Projeto de Ensino RRC
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RESUMO
1 INTRODUÇÃO
O vocábulo lúdico tem sua raiz do latim “ludus” que tem o sentido de
brincar ou jogar, e segundo o dicionário brasileiro da Língua Portuguesa, a
palavra „lúdico‟, vem com os seguintes significados: relativo a jogos, brinquedos
ou divertimentos, qualquer atividade que distrai ou diverte (AURÉLIO, 2004).
Neste processo é necessário lembrar que desde muito cedo o jogo na vida
da criança é de fundamental importância, pois quando ela brinca, explora e
manuseia tudo aquilo que está a sua volta, através de esforços físicos e
mentais e sem se sentir coagida pelo adulto, começa a ter sentimentos de
liberdade e satisfação pelo que faz, dando, portanto, real valor e atenção às
atividades vivenciadas naquele instante. Nas pesquisas de Pinto e Lima (2003,
p. 5) verifica-se que:
Quanto à utilização do jogo, este pode ser direcionado a uma clientela bem
diversificada e com diferentes idades, as pesquisas de Brougère (2004, p. 13)
evidenciam que: “O jogo pode ser destinado tanto à criança quanto ao adulto:
ele não é restrito a uma faixa etária. Os objetos lúdicos dos adultos são
chamados exclusivamente de jogos, definindo-se, assim, pela sua função
lúdica.” Portanto, os jogos podem ser utilizados por qualquer pessoa.
4 RESULTADOS E DISCUSSÃO
ANEXO - A
QUESTIONÁRIO
1. O lúdico esteve presente na sua formação acadêmica?
Professor 1: Sim, durante os estudos do magistério tínhamos aulas de
recreação e brincávamos muito durante os estágios e as aulas.
Professor 2: Na verdade digamos que sim, eu sou estudante do curso
de Pedagogia e é um assunto bastante abordado.
Professor 3: Eu tive sim e inclusive achava bem interessante pois via
no lúdico possiblidades para melhorar e aprimorar o meu método de
ensino.
2. O que você entende por lúdico?
Professor 1: Pra mim é a arte de brincar.
Professor 2: Eu entendo como que fosse estratégias e metodologias
de dinamizar o trabalho de sala de aula.
Professor 3: Entendo como estratégias que quando alinhadas ao
trabalho do professor pode melhor o processo de aprendizagem dos
nossos alunos.
3. Você aplica o lúdico em sala de aula? De que forma?
Professor 1: Às vezes. Quando acontece eu brincar faço por meio de
dinâmicas e brincadeiras de roda.
Professor 2: Sim. Minhas atividades são previamente planejadas e eu
articulo de maneira com que os meus alunos possam opinar, não uso
apenas durante o recreio e sim sempre que pretendo iniciar um
conteúdo.
Professor 3: Sim. Aplico quase sempre que há possibilidades de
articular e flexibilizar os meus planos.
4. Você acha que o lúdico interfere na aprendizagem das crianças? Por
quê?
Professor 1: Sem dúvidas acredito que sim, por causa das
brincadeiras.
Professor 2: Sim com certeza. Porque quando estamos realizando
atividades com estratégias lúdicas as crianças ficam mais atentas e
desejosas a aprenderem e dessa forma possibilita melhor aquisição dos
conteúdos.
Professor 3: Claro que sim, o trabalho torna-se mais leve e prazeroso
para ambos.
5. Quais as limitações encontradas na aplicabilidade do lúdico em sala de
aula?
Professor 1: O comportamento dos alunos as vezes me deixa nervosa
e ai logo desisto.
Professor: Pra mim as limitações se dão mais por conta da falta de
recursos e ou espaço da escola no mais eu sempre me viro com o que
posso e acaba dando certo.
Professor 3: Na grande maioria a falta de apoio e de recursos
impossibilita o uso destas propostas.
6. Como são utilizadas as estratégias de ludicidade nas aulas de
Ciências?
Professor 1: Depende muito, eu ainda tenho dificuldade de elaborar
propostas.
Professor: Gosto de debates e seminários.
Professor 3: Busco contextualizar as minhas aulas e oferecer aos
alunos oportunidades de aprimorarem seus conhecimentos a partir de
jogos didáticos, debates, júri simulado e outras propostas quando
encontro.
5 CONCLUSÃO
REFERÊNCIAS
ALMEIDA, Paulo Nunes de. Educação lúdica: técnicas e jogos pedagógicos. São
Paulo: Loyola, 2008.
GUARIDO, R; Voltolini, R. O que não tem remédio, remediado está? Belo Horizonte:
Educação em Revista, 2009.
KISHIMOTO, Tizuco Morchida. O brincar e suas teorias. São Paulo: Pioneira Thomson
Learning, 2002.
MALUF, Angela Cristina Munhoz. Brincar: prazer e aprendizado. 1.ed. Petrópolis, RJ:
Vozes, 2003.
MEYER, Ivanise Corrêa Rezende. Brincar e Viver: Projetos em Educação Infantil. 4ª.
Ed. Rio de Janeiro: WAK, 2008.
RIZZI, Leonor; Haydt, Regina Célia. Atividades lúdicas na educação da criança. 7. ed.
São Paulo: Ática, 2002.