Projeto de Norma - ABNT NBR 7256
Projeto de Norma - ABNT NBR 7256
Projeto de Norma - ABNT NBR 7256
APRESENTAÇÃO
Projeto em Consulta Nacional
© ABNT 2021
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ou utilizada de outra forma que altere seu conteúdo. Esta publicação não é um documento normativo e tem
apenas a incumbência de permitir uma consulta prévia ao assunto tratado. Não é autorizado postar na internet
ou intranet sem prévia permissão por escrito. A permissão pode ser solicitada aos meios de comunicação da ABNT.
a) é previsto para cancelar e substituir a ABNT NBR 7256:2005, a qual foi tecnicamente
revisada, quando aprovado, sendo que, nesse ínterim, a referida norma continua
em vigor;
2) Aqueles que tiverem conhecimento de qualquer direito de patente devem apresentar esta
informação em seus comentários, com documentação comprobatória.
Air treatment in health care facilities — Requirements for design and construction of facilities
Projeto em Consulta Nacional
Prefácio
A ABNT chama a atenção para que, apesar de ter sido solicitada manifestação sobre eventuais direitos
de patentes durante a Consulta Nacional, estes podem ocorrer e devem ser comunicados à ABNT
a qualquer momento (Lei nº 9.279, de 14 de maio de 1996).
Os Documentos Técnicos ABNT, assim como as Normas Internacionais (ISO e IEC), são voluntários
e não incluem requisitos contratuais, legais ou estatutários. Os Documentos Técnicos ABNT não
substituem Leis, Decretos ou Regulamentos, aos quais os usuários devem atender, tendo precedência
sobre qualquer Documento Técnico ABNT.
Ressalta-se que os Documentos Técnicos ABNT podem ser objeto de citação em Regulamentos
Técnicos. Nestes casos, os órgãos responsáveis pelos Regulamentos Técnicos podem determinar
as datas para exigência dos requisitos de quaisquer Documentos Técnicos ABNT.
A ABNT NBR 7256 foi elaborada no Comitê Brasileiro de Refrigeração, Ar condicionado, Ventilação
e Aquecimento (ABNT/CB-055), pela Comissão de Estudo de Sistemas de Condicionamento de Ar
e Ventilação na Área da Saúde (CE-055:002.001). O 1º Projeto de Revisão circulou em Consulta
Nacional conforme Edital nº 03, de 22.03.2018 a 20.05.2018. O 2º Projeto de Revisão circulou
em Consulta Nacional conforme Edital nº XX, de XX.XX.XXXX a XX.XX.XXXX.
A ABNT NBR 7256:2021 cancela e substitui a ABNT NBR 7256:2005, a qual foi tecnicamente
revisada.
Scope
This Standard establishes the minimum requirements for the design and execution of air treatment
in health care facilities (EAS).
This Standard applies to health care environments with risk rating level 1 or higher, as defined in 5.2.
This Standard applies to new healthcare facilities installations and installations in areas to be modified,
modernized or expanded from existing healthcare facilities.
This Standard establishes the minimum air handling requirements according to the indoor environmental
risk classification.
This Standard does not apply to environments not directly related to assistance services, such
as administrative offices, auditoriums, libraries, which are governed by ABNT NBR 16401, all parts,
or other specific standards.
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1 Escopo
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1.1 Esta Norma estabelece os requisitos mínimos para projeto e execução de instalações
de tratamento de ar em estabelecimentos assistenciais de saúde (EAS).
1.2 Esta Norma se aplica aos ambientes assistenciais de saúde com classificação de risco nível 1
ou superior, como definido em 5.2.
1.3 Esta Norma se aplica a instalações em EAS novas e a instalações em áreas a serem modificadas,
modernizadas ou ampliadas de EAS existentes.
1.4 Esta Norma estabelece os requisitos mínimos de tratamento de ar de acordo com uma
classificação de risco do ambiente.
1.5 Esta Norma não se aplica aos ambientes não diretamente relacionados aos serviços assistenciais,
como escritórios administrativos, auditórios, bibliotecas e outros ambientes que são regidos pela
ABNT NBR 16401, todas as partes, ou outras normas específicas.
1.6 Esta Norma não se aplica aos laboratórios de segurança biológica (biocontenção).
2 Referências normativas
Os documentos a seguir são citados no texto de tal forma que seus conteúdos, totais ou parciais,
constituem requisitos para este Documento. Para referências datadas, aplicam-se somente
as edições citadas. Para referências não datadas, aplicam-se as edições mais recentes do referido
documento (incluindo emendas).
ABNT NBR 10152, Acústica – Níveis de pressão sonora em ambientes internos a edificações
ABNT NBR 10719, Informação e documentação – Relatório técnico e/ou científico – Apresentação
ABNT NBR 13534, Instalações elétricas de baixa tensão – Requisitos específicos para instalação
em estabelecimentos assistenciais de saúde
ABNT NBR 14100, Proteção contra incêndio – Símbolos gráficos para projeto
ABNT NBR ISO 14644-3, Salas limpas e ambientes controlados associados – Parte 3: Métodos
de ensaio
ABNT NBR 14880, Saídas de emergência em edifícios – Escada de segurança – Controle de fumaça
por pressurização
ABNT NBR 16101, Filtros para partículas em suspensão no ar – Determinação da eficiência para
filtros grossos, médios e finos
ABNT NBR 16401-1, Instalações de ar-condicionado – Sistemas centrais e unitários – Parte 1: Projetos
das instalações
ABNT NBR 16651, Proteção contra incêndios em estabelecimentos assistenciais de saúde (EAS) –
Requisitos
ABNT NBR ISO 16890-1, Filtros de ar para ventilação em geral – Parte 1: Especificações técnicas,
requisitos e sistema de classificação baseado na eficiência do material particulado (ePM)
ABNT NBR 17240, Sistemas de detecção e alarme de incêndio – Projeto, instalação, comissionamento
e manutenção de sistemas de detecção e alarme de incêndio – Requisitos
ABNT NBR ISO 29463-1, Filtros e meios filtrantes de alta eficiência para remoção de partículas no ar
– Parte 1: Classificação, ensaio de desempenho e identificação
BS EN-1366-10, Fire resistance tests for service installations. – Part 10: Smoke control dampers
EN-12101-8, Smoke and heat control systems – Part 8: Specification for smoke control dampers
3 Termos e definições
Para os efeitos deste documento, aplicam-se os seguintes termos e definições.
3.1
ambiente associado AA
local relacionado às atividades do EAS utilizado pelos profissionais de saúde, pacientes, acompanhantes
e visitantes, de uso comum (objetivando a qualidade do ar interior)
3.2
ambiente de isolamento de infecções por aerossóis
AII
local para o isolamento de pacientes com suspeita ou confirmação de infecções transmitidas por
aerossóis menores que 5 µm, bem como salas de processo e guarda de materiais e equipamentos
potencialmente contaminados
3.3
ambiente operacional
AO
local de processo utilizado pelos profissionais de saúde que apresenta algum tipo de risco
ou contaminação do operador, ou dos insumos médicos
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3.4
ambiente protetor
PE
local utilizado por pacientes imunocomprometidos com alto risco de adquirir e desenvolver infecção,
bem como salas de processo e guarda de materiais e equipamentos limpos e desinfectados
3.5
ar de exaustão
ar retirado do ambiente por meios mecânicos e rejeitado ao exterior, que não necessita de tratamento
3.6
ar de expurgo
ar contaminado retirado do ambiente por meios mecânicos e rejeitado ao exterior que necessita de
tratamento
3.7
ar exterior
ar externo
ar captado na parte externa da edificação
3.8
ar insuflado
quantidade de ar suprido por meios mecânicos a cada um ou a qualquer espaço do sistema
3.9
ar recirculado
parte do ar de retorno que volta à unidade de tratamento de ar para ser reprocessado
3.10
ar de retorno
ar retirado do ambiente por meios mecânicos que pode ser recirculado ou rejeitado ao exterior
3.11
área compartimentada
compartimento contra incêndio
área de uma edificação separada horizontal e verticalmente do restante desta, por meio de lajes,
paredes, portas, janelas, registros, selos e outros elementos de proteção passiva e/ou ativa,
apresentando determinado desempenho de resistência ao fogo e à fumaça
3.12
área de internação
ambiente de atenção a pacientes internados para monitoração, avaliação, diagnóstico e tratamento
3.13
área restrita
espaço designado dentro de uma área semirrestrita (antecâmara/vestiário de barreira) de um centro
cirúrgico e outros ambientes que somente podem ser acessados por meio desta área
3.14
barreiras corta-fogo e fumaça
elementos construtivos horizontais ou verticais que apresentam determinado desempenho
de resistência ao fogo e à fumaça, estabelecendo uma interface ou limite de compartimentação,
restringindo a propagação do fogo e a movimentação de gases e fumaça entre volumes adjacentes
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3.15
caixa de troca segura
bag-in bag-out
caixa de filtragem que impede o contato direto entre o operador e o meio ambiente com filtro
contaminado
3.16
centro cirúrgico
conjunto de ambientes onde são realizadas atividades cirúrgicas, bem como pré-anestésica,
recuperação pós-anestésica e ambientes de apoio
3.17
difusor não aspirativo
dispositivo de distribuição de ar com fluxo direcional para baixo, a partir do forro, com mínimo
de aspiração do ar ambiente, de forma a minimizar os vetores de ar ascendentes
3.18
estabelecimentos assistenciais de saúde EAS
edificações destinadas à prestação de assistência à saúde e à população, em regime de internação
ou não, quaisquer que sejam seus níveis de complexidade
3.19
fluxo de ar unidirecional
fluxo de ar controlado, com velocidade constante e linhas aproximadamente paralelas, resultante
da distribuição em uma seção transversal no ambiente
3.20
número de movimentação de ar por hora (air changes per hour)
quociente da vazão de ar insuflado no ambiente em metros cúbicos por hora (m3/h) e o volume da sala
em metros cúbicos (m3)
3.21
número de renovação de ar por hora (out side air changes per hour)
quociente da vazão em metros cúbicos por hora (m3/h) de ar exterior introduzido no ambiente
e o volume da sala em metros cúbicos (m3)
3.22
paciente externo
pessoa admitida no EAS que não permanece internada
3.23
procedimento invasivo
procedimento com penetração de pele, mucosas, espaços ou cavidades estéreis, tecidos subepiteliais
e sistema vascular
3.24
registro corta-fumaça
damper corta-fumaça
dispositivo com características de estanqueidade determinadas, instalado em sistemas de distribuição
de ar que cruzam barreiras corta-fumaça, com a finalidade de controlar a movimentação de fumaça
e a passagem de gases quentes em dutos, shafts ou paredes
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3.25
registro corta-fogo e fumaça
damper corta-fogo e fumaça
dispositivo com características de estanqueidade e tempo mínimo de resistência ao fogo determinados,
instalado em sistemas de distribuição de ar que cruzam barreiras corta-fumaça ou corta-fogo e fumaça,
com a finalidade de controlar a movimentação de fumaça e restringir a passagem de calor e chamas
em dutos, shafts, paredes ou entrepisos
3.26
registro de fechamento estanque
registro que garante a estanqueidade quando ensaiado com a pressão diferencial de 100 Pa apresentar
um vazamento inferior a 10 m3/h por m2 de área frontal nominal
3.27
rota de fuga
caminho devidamente sinalizado a ser percorrido pelos usuários de uma edificação para, a partir
das portas de acesso de áreas fechadas (salas, quartos e outros ambientes), alcançar com rapidez
e segurança as portas de acesso às saídas de emergência desta edificação (escadas enclausuradas
ou ambiente externo com acesso à via pública)
3.28
sala de cirurgia
ambiente dentro do centro cirúrgico de acordo com os requisitos de uma área restrita, que está
designado e equipado para a realização de procedimentos cirúrgicos e outros procedimentos invasivos
3.29
sala de procedimento
ambiente designado para executar procedimentos de baixa complexidade que não se encaixam
na definição de procedimento invasivo, podendo ser feitos fora das áreas restritas de um centro
cirúrgico, como unidade de urgência/emergência e que podem, ainda, exigir o uso de instrumentos
ou insumos estéreis
3.30
tratamento de ar
conjunto de operações que proporcionam e mantêm, em determinado ambiente, no mínimo algumas
das seguintes condições conjugadas: temperatura, umidade, velocidade, pressão e pureza do ar
3.31
vazão de ar
volume de ar por unidade de tempo
4 Requisitos gerais
4.1 Instalações de tratamento de ar
4.1.1 As instalações de tratamento de ar devem prover e controlar, nos termos desta Norma,
os seguintes parâmetros simultaneamente:
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4.1.3 O tratamento de ar, embora seja um fator importante para reduzir o risco de contaminações
nos ambientes, deve ser considerado um complemento às demais medidas de controle de infecção
hospitalar, que constem no âmbito da rotina operacional do EAS.
4.1.6 As instalações de tratamento de ar devem considerar a continuidade das operações dos EAS
em condições normais ou emergenciais, internas ou externas. Recomenda-se registrar as premissas
e os critérios adotados em comum acordo com o contratante no desenvolvimento do projeto.
c) propiciar condições específicas de temperatura e/ou umidade relativa para operação
de equipamentos específicos.
microbiológicos podem ser retidos em filtros de alta eficiência. Em áreas críticas, deve-se utilizar
no mínimo os filtros ISO 35H.
a) Nível 0, área onde o risco não excede aquele encontrado em ambientes de uso público e coletivo;
b) Nível 1, área onde não foi constatado risco de ocorrência de agravos à saúde relacionados
à qualidade do ar, porém órgãos regulamentadores, organizações ou investigadores sugerem
que o risco seja considerado;
c) Nível 2, área onde existem evidências de risco de ocorrência de agravos à saúde relacionados
à qualidade do ar, de seus ocupantes ou de pacientes que utilizem produtos manipulados nestas
áreas, baseadas em estudos experimentais, clínicos ou epidemiológicos;
d) Nível 3, área onde existem evidências de alto risco de ocorrência de agravos sérios à saúde
relacionados à qualidade do ar, de seus ocupantes ou pacientes que utilizem insumos manipulados
nestas áreas, baseadas em estudos experimentais, clínicos ou epidemiológicos.
NOTA O tipo e o nível de risco atribuído a cada ambiente estão estipulados nas Tabelas A.1 a A.6.
Os ambientes podem ser caracterizados considerando o uso e a função que definem as escolhas do
sistema de tratamento de ar, conforme as descrições a seguir e no Anexo A:
6.1.2 Deve-se estabelecer e seguir os procedimentos formais para a operação e a manutenção das
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a) o banheiro deve ter a pressão negativa em relação ao quarto de no mínimo 5 Pa;
b) no caso de antecâmara tipo bolha, esta deve ter a pressão positiva em relação ao corredor
e ao quarto (ver Anexo C);
c) no caso de antecâmara do tipo sumidouro, esta deve ter a pressão negativa em relação
ao corredor e ao quarto (ver Anexo C);
d) ter um dispositivo ambiente de leitura instalado no local. Caso haja supervisão remota, monitorar
constantemente o diferencial de pressão. Em ambos os casos, deve haver alarme visual
e/ou sonoro;
e) instalar na sala um indicador de temperatura e umidade em local de fácil acesso para a leitura
pelo corpo técnico. A indicação da temperatura e umidade deve ser feita pelo mesmo sensor
do sistema de controle;
f) selar adequadamente as paredes, os forros, as luminárias, o piso, as portas e as janelas para
limitar o vazamento, obtendo-se os diferenciais de pressão desejados. As portas devem ser
compatíveis com o diferencial de pressão desejado, e deve ser observado o sentido de abertura
para obter a adequada vedação periférica;
g) renovação com o ar externo deve ser feita com no mínimo filtro G4 na tomada de ar externo
e deve atender aos requisitos da ABNT NBR 16401-3, com vazão mínima correspondente a duas
renovações de ar por hora;
i) ter no mínimo três estágios de filtragem para o ar de insuflação, com as eficiências mínimas
de G4 para o primeiro estágio, F8 para o segundo estágio e ISO 35H para o terceiro estágio;
l) a distribuição do ar deve ser feita por meio de difusores não aspirativos instalados no forro, com
caixa terminal com filtro ISO 35H, de tal forma que a velocidade de difusão do ar seja inferior
a 0,2 m/s no leito. O retorno deve ser instalado preferencialmente próximo à cabeceira, atrás
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n) ter a umidade relativa máxima de 60 % limitada a um intervalo de umidade absoluta de 4,0 g/kg
a 10,6 g/kg;
o) unidade de internação de queimados (UIQ) projetada e construída para permitir as temperaturas
do ambiente de 24 ºC a 32 ºC e umidade relativa de 40 % a 60 %.
As Tabelas de A.1 a A.6 apresentam exemplos de ambiente protetor (PE) de níveis 1, 2 e 3, com
variações dos parâmetros de filtragem, renovação de ar, circulação de ar, temperatura de bulbo seco
e umidade relativa.
Outros ambientes protetores incluem ambiente cirúrgico, salas de procedimento e UTI. Para mais
informações, ver Tabelas A.1 a A.6.
a) a renovação com ar externo deve ser feita com no mínimo filtro G4 na tomada de ar externo,
e deve atender aos requisitos da ABNT NBR 16401-3, com uma vazão mínima correspondente
a três renovações de ar por hora;
b) ser pressurizado com no mínimo 5,0 Pa positivo em relação aos ambientes adjacentes, menos
limpos;
c) o ar a ser insuflado deve ser com no mínimo quinze movimentações por hora;
d) filtragem do ar insuflado deve ser de no mínimo dois estágios, sendo o primeiro estágio com filtro
G4 e o segundo estágio com filtro F8;
a) renovação com ar externo deve ser de no mínimo filtro G4 na tomada de ar externo e atender aos
requisitos da ABNT NBR 16401-3, com uma vazão mínima correspondente a cinco renovações
de ar por hora;
b) ser pressurizado com no mínimo 5,0 Pa positivo em relação aos ambientes adjacentes, menos
limpos;
c) o ar a ser insuflado deve ser com no mínimo vinte e cinco movimentações por hora;
d) filtragem do ar insuflado deve ser de no mínimo dois estágios, sendo o primeiro estágio com filtro
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a) ser pressurizado com no mínimo 5,0 Pa positivo, em relação aos ambientes adjacentes, menos
limpos;
b) ter um dispositivo ambiente de leitura instalado no local. Caso haja supervisão remota, monitorar
constantemente o diferencial de pressão. Em ambos os casos, deve haver alarme visual e/ou
sonoro;
c) selar adequadamente as paredes, os forros, luminárias, o piso, as portas e as janelas para
limitar o vazamento devido à pressurização ou penetração devido à despressurização. As portas
devem ser compatíveis com o nível de pressurização desejada, bem como observando o sentido
de abertura para obter a adequada vedação periférica;
d) instalar na sala um indicador de temperatura e umidade em local de fácil acesso para a leitura
pela enfermagem. A indicação da temperatura e umidade deve ser feita pelo mesmo sensor
do sistema de controle;
Espaço designado dentro de uma área semirrestrita de um centro cirúrgico que somente podem ser
acessado por meio de uma outra área semirrestrita. O objetivo de haver acesso restrito é principalmente
para auxiliar no controle de nível de assepsia e por questões de segurança.
A circulação de pessoas na área restrita é limitada aos profissionais autorizados e aos pacientes.
a) a renovação com ar externo deve ser feita com no mínimo filtro G4 na tomada de ar externo,
atendendo aos requisitos da ABNT NBR 16401-3 e com uma vazão mínima correspondente
a duas renovações de ar por hora;
b) o ar a ser insuflado deve ser de no mínimo seis movimentações por hora;
c) a filtragem do ar insuflado deve ser com no mínimo dois estágios, sendo o primeiro estágio com
filtro G4 e o segundo com filtro F8.
É necessário um campo asséptico para todos os procedimentos executados dentro de uma sala
de cirurgia.
A anestesia pode ser administrada em uma sala de cirurgia, desde que os dispositivos adequados para
administração de gases anestésicos estejam presentes no ambiente e que um sistema de extração
e eliminação do excesso desses gases anestésicos esteja disponível. Os requisitos mínimos para
a sala cirúrgica são:
a) o ar de renovação deve passar por processo de filtragem com no mínimo filtro G4 na tomada
do ar exterior, atendendo aos requisitos da ABNT NBR 16401-3 e com uma vazão mínima
correspondente a cinco renovações de ar por hora, conforme apresentado no Anexo A;
b) o ar a ser insuflado deve ser com no mínimo vinte e cinco movimentações por hora;
c) a filtragem do ar insuflado deve ser de no mínimo 3 estágios, sendo o primeiro estágio (pré-filtro)
com filtro G4, o segundo com filtro F8 e na insuflação filtro ISO 35H;
Em salas de cirurgia, a insuflação do ar deve ser projetada de forma a minimizar a turbulência sobre
a mesa cirúrgica, reduzindo os riscos de contaminação, por exemplo, utilizando o fluxo unidirecional,
com velocidade do ar entre 0,2 m/s e 0,3 m/s;
O ar de retorno (inclusa sala de recuperação pós-anestésica) deve ser captado por grelhas situadas
nos quatro cantos da periferia do recinto, caso não seja possível, no mínimo em cantos opostos.
A maior parte do ar retirado, aproximadamente 70 %, deve ser captada por grelhas com a sua borda
inferior a 20 cm acima do piso e o restante com a borda superior a 10 cm abaixo do forro, ou no forro
junto aos cantos.
Os requisitos de segurança contra incêndio em centros cirúrgicos devem estar em conformidade com
a Seção 9.
Os parâmetros ambientais dos ambientes AII estão especificados na Tabela A.2 e conforme
o Anexo C. Em termos gerais, os ambientes de isolamento de infecções por aerossóis devem possuir
as seguintes características:
a) a vazão de ar exterior a ser adotada para o quarto e para a antecâmara deve ser calculada
de tal forma que a cascata de pressão para cada um dos ambientes seja mantida. O valor não
pode ser menor que 47 L/s (170 m3/h);
c) no caso de antecâmara do tipo cascata, esta deve ter a pressão negativa em relação ao corredor
e positiva em relação ao quarto;
d) no caso de antecâmara do tipo bolha, esta deve ter a pressão positiva em relação ao corredor
e ao quarto;
Projeto em Consulta Nacional
e) no caso de antecâmara do tipo sumidouro, esta deve ter a pressão negativa em relação
ao corredor e ao quarto;
f) ter um dispositivo ambiente de leitura instalado no local. Caso haja supervisão remota, monitorar
constantemente o diferencial de pressão. Em ambos os casos, deve haver alarme visual e/ou
sonoro;
g) instalar na sala um indicador de temperatura e umidade em local de fácil acesso para a leitura
pela enfermagem. A indicação da temperatura e umidade deve ser feita pelo mesmo sensor
do sistema de controle;
h) vedar as paredes, forros, pisos passagem de utilidades e janelas para limitar o vazamento devido
à pressurização ou penetração devido à despressurização. As portas devem ser compatíveis com
o nível de pressurização desejada, bem como observando o sentido de abertura das portas para
obter a adequada vedação periférica. As janelas além de serem estanques devem ser providas
de dispositivos de fechamento para que somente a equipe de enfermagem possa manuseá-las;
i) quando a instalação for sem recirculação, na operação com 100 % de ar exterior, com no mínimo
12 renovações por hora e ter a filtragem de ar de no mínimo, 2 estágios, sendo o primeiro estágio
(pré-filtro) com filtro G4 e o segundo estágio com filtro F8;
j) quando a instalação for com recirculação, sendo 2 renovações por hora de ar exterior e no mínimo
12 movimentações por hora, a filtragem de ar de insuflação deve ser de no mínimo 3 estágios,
sendo o primeiro estágio (pré-filtro) com filtro G4, o segundo estágio com filtro F8, e o terceiro
estágio com filtro ISO 35H;
k) ar de expurgo direto para o exterior deve estar localizado conforme 11.4.2. Se isso não for possível,
o ar de expurgo deve ser filtrado por um filtro ISO 35H, com dispositivo para troca segura (bag-in/
bag-out);
l) um mesmo sistema pode atender a mais de um ambiente e, neste caso, deve ser com 100 %
de renovação e o ar de expurgo deve ser individual para cada quarto;
o) a contaminação cruzada pode ser reduzida com a instalação de anteparos sólidos nas laterais
da cama, na altura da cabeça do paciente [16];
p) cuidados especiais devem ser tomados em relação à água de condensação nas serpentinas dos
sistemas de tratamento de ar, envolvendo contenção de patógenos, onde esta drenagem deve
ser direcionada para a estação de tratamento de efluentes (ETE), ou utilizar caixas de sanitizante
para neutralizar os contaminantes;
r) a umidade relativa máxima deve ser de 60 %, limitada a um intervalo de umidade absoluta
de 4,0 g/kg a 10,6 g/kg.
Em termos gerais, os ambientes associados são ambientes de conforto que apresentam nível de
risco 1, conforme especificados nas Tabelas A.2 e A.6, respectivamente. Os parâmetros de projeto
devem ser definidos conforme a ABNT NBR 16401, todas as Partes.
Em termos gerais, os ambientes operacionais são ambientes de processos usados pelos profissionais
de saúde que apresentam algum tipo de risco ou contaminação do operador ou dos insumos médicos.
As Tabelas de A.1 a A.6 apresentam exemplos de ambientes operacionais com variações de parâmetros
de filtragem, renovação do ar, circulação do ar, temperatura de bulbo seco e umidade relativa.
7.2 Recirculação do ar
7.2.1 Todo o ar recirculado deve ser filtrado junto com o ar exterior. As classes de filtragem
e a pré-filtragem devem seguir as recomendações desta Norma, de acordo com o ambiente e conforme
a ABNT NBR 16401-3 e as informações nas Tabelas A.1 a A.6.
7.2.3 O ar contaminado por emanações de vapores nocivos, material radioativo ou biológico não
pode ser recirculado. Nestes casos, deve ser usada a exaustão mecânica (ar de expurgo) de todo o ar
insuflado e infiltrado, que deve ser rejeitado ao exterior, passando por filtros adequados.
7.2.5 Devem ser evitados curtos-circuitos de ar entre a insuflação e a captação mecânica, para que
todo o ar insuflado atinja e percorra toda a área ocupada antes de ser retirado do recinto.
7.2.7 As premissas de projeto e condições de operação devem ser formalmente definidas pelo
contratante, desde que sejam cumpridos os parâmetros mínimos estabelecidos nesta Norma, quando
ocupado por pessoas ou processos.
7.2.8 Diferentes filtros, de diferentes eficiências, podem ser tratados com aditivos que
inibem a proliferação de micro-organismos. O principal objetivo é o de reduzir o crescimento
de micro-organismos nos componentes dos filtros, isto é, no elemento filtrante, separadores em filtros
plissados de alta eficiência e quadro estrutural.
7.2.9 Os materiais fibrosos dos elementos filtrantes não são considerados como fontes
de contaminação para o ambiente interno e o tratamento de inibição do crescimento de
micro-organismos normalmente não altera a eficiência de filtragem. Qualquer produto a ser utilizado
como inibidor de crescimento de micro-organismos deve ter seu registro na ANVISA para esta
aplicação
7.3 Exaustão do ar
O ar proveniente de áreas de medicina nuclear e de salas altamente contaminadas deve ser totalmente
exaurido, não sendo permitida a recirculação. O ar de exaustão deve ser conduzido por sistema
em separado e descarregado diretamente no exterior, como determinado por esta Norma e pelos
regulamentos de proteção radiológica e de biocontenção (ver referência bibliográfica [22]).
O sistema de tratamento de ar deve evitar fluxos de ar que possam resultar em potencial risco
de contaminação cruzada entre ambientes. Para tal, deve-se manter os diferenciais de pressão
definidos em projeto e indicados nas Tabelas A.1 a A.6 e no Anexo C. Utilizar fontes de energia
alternativa no caso de falta de energia elétrica. Na falha do equipamento, recomenda-se a aplicação
de registros de ar com atuadores de retorno por mola para evitar o fluxo de ar entre ambientes.
Um diferencial de pressão em relação aos ambientes vizinhos é obtido insuflando no ambiente uma
vazão de ar maior ou menor que a retirada por meios mecânicos, para pressão positiva ou negativa
respectivamente.
8 Níveis de ruído
Os sistemas de tratamento de ar devem ser projetados, construídos, operados e mantidos de forma
que o nível de ruído interno não seja ultrapassado nos quartos, nas enfermarias, nos berçários e nos
centros cirúrgicos, conforme ABNT NBR 10152. Devem ser tomadas as devidas precauções para
evitar a transmissão de vibrações (ruído de impacto) produzidas pelos equipamentos de tratamento
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9.1.1 Considerando que um sistema de dutos de ar tem potencial para conduzir a fumaça, os gases
tóxicos, os gases quentes e as chamas do exterior para o interior da edificação e entre as áreas
internas desta, bem como tem o potencial de fornecer oxigênio alimentando a reação de combustão
em uma área sinistrada, o sistema de tratamento de ar em EAS deve ser projetado, operado e mantido
observando rigorosamente os requisitos de segurança contra incêndio para resguardar a segurança
à vida, proteger o patrimônio e o meio ambiente.
9.1.2 Em ambientes críticos como centro cirúrgico, UTI e quartos PE e AII devem ser especialmente
resguardadas as condições de segurança contra incêndio bem como devem ser providas alternativas
de continuidade das operações. Os sistemas de tratamento de ar nestes ambientes devem ser
projetados em sistemas autônomos e independentes, conforme a mesma compartimentação contra
incêndio definida no projeto arquitetônico. Recomenda-se também a consulta à ABNT NBR 16651
e à regulamentação local de segurança contra incêndio e pânico.
9.1.4 Deve-se reduzir as possíveis fontes de ignição bem como o uso de materiais combustíveis
nestas instalações.
9.2 Requisitos
Quando houver circulação de ar forçada em áreas integrantes ou adjacentes às rotas de fuga, esta
deve ser adequadamente projetada, para que em caso de sinistro, seja minimizada a passagem
de fumaça e/ou gases tóxicos para as rotas de fuga, maximizando assim as condições seguras
de evasão.
Assim, nas áreas integrantes ou adjacentes às rotas de fuga, é vedado o uso, sem a especificação
de dispositivos de proteção específicos que comprovadamente interrompam a movimentação de ar,
fumaça e/ou gases tóxicos para as rotas de fuga de:
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a) grelhas nas portas, nas paredes, nas janelas ou em quaisquer outras aberturas de áreas
adjacentes para as rotas de fuga;
b) um único sistema de dutos de distribuição de ar que atenda simultaneamente às rotas de fuga
e às áreas adjacentes a estas.
9.2.5 Os dispositivos de proteção contra incêndio devem ser representados nos projetos dos
sistemas de tratamento de ar em conformidade com a simbologia definida na ABNT NBR 14100,
ou com a regulamentação local de segurança contra incêndio e pânico.
9.3.2 Os demais sistemas de tratamento de ar devem ser dotados de recursos que permitam
o comando de desligamento automático em caso de incêndio. O funcionamento destes sistemas deve
ser automaticamente interrompido quando uma, ou mais áreas atendidas por estes for atingida por
um incêndio, considerando que:
a) para sistemas de tratamento de ar com vazão individual inferior a 945 L/s (3 400 m3/h), que
atendam às áreas dentro de um mesmo compartimento contra incêndio, o comando
de desligamento pode ser realizado de forma individual ou ainda por meio de grupos
de equipamentos, ver referência bibliográfica [6];
b) para sistemas de tratamento de ar com vazão individual igual ou superior a 945 L/s (3 400 m3/h),
o comando de desligamento deve ser realizado exclusivamente de forma individual, por
equipamento [6].
9.3.3 Para cada sistema de tratamento de ar, deve também ser previsto um comando manual
de acionamento à distância, que permita efetivar o desligamento dos ventiladores de insuflação,
retorno e/ou exaustão em caso de emergência.
O comando manual para desligamento deve no mínimo respeitar a setorização dos sistemas
de tratamento de ar conforme a compartimentação contra incêndio definida no projeto arquitetônico,
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podendo ser realizado de forma individual ou ainda por meio de grupo(s) de equipamentos.
Os referidos comandos devem ser instalados em quadro elétrico dedicado aos sistemas
de climatização ou aos sistemas de segurança contra incêndio, instalados em local seguro e de fácil
acesso, preferencialmente com supervisão 24 h.
10 Instalações elétricas
As instalações elétricas de equipamentos associados à operação e/ou controle de sistemas
de tratamento de ar devem ser projetadas, ensaiadas e mantidas em conformidade com as
ABNT NBR 5410 e ABNT NBR 13534, considerando ainda as seguintes recomendações:
a) atenção especial deve ser dada aos circuitos ou barramentos de energia que proveem
alimentação elétrica para centro(s) cirúrgico(s), unidade(s) de tratamento intensivo, ambientes
protetores e de isolamento de infecção por aerossóis, que só podem vir a ser desligados, mediante
comando manual do profissional habilitado para tal;
b) de maneira análoga, devem-se prever circuitos ou barramentos de energia independentes para
alimentação dos grupos de sistemas de tratamento de ar que atendam de forma autônoma
e independente os diferentes compartimentos contra incêndio para centro(s) cirúrgico(s),
unidade(s) de tratamento intensivo, ambientes protetores e de isolamento de infecção por
aerossóis.
11.1.1 A classificação dos filtros e a aferição de sua eficiência adotadas nesta Norma estão estipuladas
nas ABNT NBR 16101 e ABNT NBR ISO 29463-1.
11.1.2 Somente devem ser utilizados filtros cuja eficiência tenha sido certificada pelo fabricante,
conforme ensaios recomendados nas ABNT NBR 16101 e ABNT NBR ISO 29463-1, ou outro ensaio
equivalente, desde que previamente acordado entre usuário e fornecedor.
11.1.3 Os filtros absolutos (ISO 35H) devem ser ensaiados em campo, conforme a
ABNT NBR ISO 14644-3, quando de sua instalação, substituição e por período estabelecido pelo
profissional responsável, com prazo não superior a um ano, confirmando sua estanqueidade
e integridade.
É importante assegurar a longa vida dos filtros absolutos pela correta montagem, manutenção
e funcionamento do pré-filtro (médios e finos).
a) todo ar exterior deve ser filtrado por meio de caixas de filtragem dedicadas, ou pelo filtro
do equipamento;
b) o primeiro estágio deve ser instalado antes da serpentina, de forma a pré-filtrar todo o ar a ser
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c) o segundo estágio deve ser instalado no lado pressurizado a jusante do ventilador de insuflação;
d) o terceiro estágio deve ser instalado no lado pressurizado do duto, o mais perto possível
do ambiente tratado, preferivelmente no próprio terminal de insuflação.
11.1.6 O segundo e o terceiro estágios de filtragem devem ser monitorados individualmente, por
manômetro diferencial, medindo a perda de pressão do ar que passa pelo filtro. O manômetro deve
ser instalado permanentemente.
11.1.7 Uma placa deve ser afixada junto a cada estágio de filtragem, contendo, de forma clara,
as seguintes informações:
NOTA Recomenda-se que a data da última substituição do filtro seja anotada em etiqueta própria.
11.2 Condicionadores de ar
11.2.1 Gabinetes
A classe de pressão (construção) do gabinete deve ser definida de acordo com a pressão máxima
do ventilador e sua estanqueidade compatível com a rede de dutos.
Os painéis removíveis, os visores e a iluminação interna devem ser providos para o acesso total aos
componentes internos e a sua observação em operação.
11.2.2 Ventiladores
Os ventiladores de insuflação devem ser instalados de forma a evitar que partículas geradas
no mecanismo de acionamento do moto ventilador sejam carreadas pelo duto.
Não é recomendado para o dimensionamento do ventilador, o valor da soma das perdas de pressão
máximas de cada estágio de filtragem. Neste caso, deve ser avaliada a necessidade de um dispositivo
de controle da vazão do ventilador em decorrência da sujidade dos filtros e sua respectiva variação
da perda de pressão.
A voluta do ventilador deve ter preferivelmente, uma porta de inspeção e um dreno, permitindo assim,
a limpeza interna e adequada.
Os resfriadores e aquecedores aletados devem ser fabricados de acordo com a ABNT NBR 16401-3.
Outros métodos disponíveis para redução de patógenos são utilizados em instalações de climatização.
Vários métodos estão acessíveis, como por exemplo, lâmpadas ultravioleta (Uvc), ionização, oxidação
fotocatalítica e ozônio, ver referências bibliográficas [25], [26], [27].
A decisão pelo método para redução de patógenos mais adequado deve ser fundamentada pela
aplicação pretendida, com base em evidências de sua eficácia, viabilidade de implementação, tempo
de processo, investimento e restrições, ver referência bibliográfica [25]. Atenção deve ser dada
na escolha de um método que preserve a saúde dos ocupantes dos ambientes, bem como a integridade
e as propriedades dos materiais aplicados nas instalações.
Somado a estes critérios, é fundamental que estes métodos e tecnologias de desinfecção sejam
elaborados por profissional habilitado, acompanhados por documentação quanto ao seu desempenho
em relação à inativação potencial de micro-organismos, sempre baseados em padrões técnicos
estabelecidos por órgãos reguladores e comprovados cientificamente.
11.2.3.3 Umidificadores
Em princípio, deve-se evitar o uso de umidificadores, visto que estes podem se tornar fontes
de contaminação, bem como propiciar a amplificação destes micro-organismos, e somente devem ser
usados por exigência técnica específica.
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Os umidificadores a água de qualquer tipo somente podem ser instalados se for comprovado o grau
adequado de assepsia da água, não sendo admissível uma concentração de mais de 1 000 UFC/L.
Caso a água seja tratada por meios químicos, a não toxicidade do ar umidificado deve ser
permanentemente comprovada.
Os umidificadores do tipo de bandeja aberta aquecida não são admissíveis por permitir a permanência
de água morna estagnada, potencial meio de cultura de micro-organismos, quando a umidificação
é desativada.
No caso de umidificadores a vapor, este não pode conter hidrazina ou outras substâncias
anticorrosivas, nocivas à saúde.
c) pressão suficientemente alta a montante da válvula de controle de vapor (preferivelmente superior
a 101 kPa manométrico) e drenagem suficiente da tubulação de vapor;
d) fechamento automático das válvulas de controle da umidificação quando o ventilador é desligado;
Os sistemas de exaustão das salas de isolamento infecciosos transportados pelo ar que sirvam
a todas as salas ou salas combinadas AII/PE não podem ser utilizados para a recuperação de energia.
EXCEÇÃO: Os sistemas de exaustão que servem aos quartos AII ou combinações de salas AII / PE
podem ser servidos com sistema de recuperação de energia onde os componentes de fornecimento de ar
e componentes de exaustão de ar são totalmente separados por uma barreira de ar de distância adequada
para evitar a contaminação cruzada.
Os sistemas de recuperação de energia com potencial de risco de vazamento devem ser dispostos
de forma a evitar o risco de transferência do ar de exaustão diretamente ao retorno para a corrente
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de ar insuflado.
Os sistemas de recuperação de energia com potencial de risco de vazamento não podem ser utilizados
em áreas críticas de estabelecimentos assistenciais de saúde. Somente podem ser utilizados nas
áreas regidas pela ABNT NBR 16401.
11.3.1 As salas de máquinas devem ser acessíveis para manutenção, sem que seja necessário
penetrar em ambientes de níveis de risco 2 ou 3. Recomenda-se que sua localização seja em piso
técnico separado.
11.3.2 As salas de máquinas devem ter acabamento liso, higienizável, em cor clara. Devem ser
mantidas limpas, não sendo admissível o seu uso como depósito, ou outras finalidades.
11.3.3 Todos os componentes devem ser projetados e instalados de forma a facilitar ao máximo
o acesso para limpeza e manutenção, inclusive a substituição dos filtros.
11.3.4 As salas de máquinas para equipamentos não podem servir de plenum de mistura de ar exterior
e de retorno, que devem ser conduzidos por dutos até a caixa de mistura do condicionador, ver 11.4.
11.4.1.1 As tomadas de ar externas para as AHU (UTA/FC) devem estar localizadas em local externo
à edificação, a uma distância mínima de 8 m das torres de arrefecimento e das descargas de exaustão
e ventilação.
11.4.1.2 As tomadas de ar exterior devem estar localizadas de modo que a parte inferior da entrada
de ar estejam a pelo menos 2 m acima do nível do piso.
11.4.1.3 Novas instalações com risco moderado a alto de ocorrências naturais ou incidentes
extraordinários provocados pelo homem devem posicionar as tomadas de ar exterior longe do acesso
público.
11.4.1.4 Todas as tomadas de ar devem ser projetadas com características para evitar o arrastamento
da chuva causada pelo vento, para drenar a precipitação e com tela de proteção de malha no máximo
de 13 mm para pássaros.
11.4.1.5 As tomadas na parte superior das edificações devem estar localizadas com a parte inferior
da entrada de ar a um mínimo de 1 m acima do nível do telhado.
11.4.1.6 As tomadas de ar exterior devem ser equipadas com registro corta-fogo e fumaça. Estes
registros devem ser atuados automaticamente pelo comando de um detector pontual de fumaça
instalado adequadamente no fluxo de ar exterior, quer seja como parte do sistema de detecção
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automática de fumaça em conformidade com a ABNT NBR 17240, ou como detecção autônoma.
Em uma situação de incêndio, a climatização do ambiente pode ser mantida em sistemas com
recirculação do ar. Nos sistemas sem recirculação do ar, a climatização deve ser interrompida.
Em ambos os casos, os registros corta-fogo e fumaça na tomada de ar exterior e da exaustão (quando
houver) devem ser automaticamente interrompidos.
a) projetadas de modo que todos os dutos internos na edificação estejam sob pressão negativa;
b) a rede de dutos de exaustão com pressão positiva, localizada dentro das casas de máquinas,
deve ser vedada de acordo com a classe de vazamento, conforme ABNT NBR 16401-1;
c) localizadas de tal modo que reduzam o potencial de recirculação do ar para dentro da edificação;
d) projetadas as saídas da descarga do exaustor nas capelas químicas da área de laboratório com
uma velocidade de no mínimo 12,5 m/s;
e) projetadas as saídas de exaustão dos ambientes AII, broncoscopia e exaustão da coleta
de escarro e exaustores químicos das áreas laboratoriais localizadas a uma distância mínima
radial de 8 m das tomadas de ar externas, janelas/portas abertas e áreas normalmente
acessíveis ao público, mantendo pelo menos 3 m acima do nível do telhado adjacente
(sem qualquer dispositivo que impeça o movimento vertical);
f) quando necessário o uso de métodos para redução de patógenos, além da utilização de filtros
indicados nas Tabelas do Anexo A, podem ser utilizadas soluções complementares, conforme
11.2.3.2.
11.5 Distribuição de ar
O equipamento de tratamento de ar deve ser instalado o mais próximo possível dos locais
condicionados, a fim de se evitar longos trechos de dutos de insuflação e de retorno.
Vãos da estrutura, como entre forros ou poços (shafts) de alvenaria ou concreto, não podem ser
utilizados como dutos de insuflação ou de retorno.
O uso de dutos flexíveis deve ser limitado ao acoplamento de componentes da rede de dutos, com
comprimento máximo de 1,5 m.
Estes registros somente são necessários se os dutos não forem providos de caixas de filtro terminal
ISO 35H.
Dutos de exaustão não podem atravessar ambientes ou forros de ambientes de níveis de risco 2 ou 3.
O registro automático de sobrepressão deve ser instalado após o exaustor, para impedir o refluxo
do ar no duto, quando da sua parada.
11.5.3 Construção
11.5.3.3 Os dutos devem apresentar superfície interna com rugosidade absoluta máxima de 0,15 mm.
Revestimentos internos são admissíveis a montante do segundo estágio de filtragem, sendo vetado
o uso de revestimento que impossibilite ou prejudique a limpeza ou libere partículas, conforme
a ABNT NBR 16235.
11.5.3.4 As curvas, derivações e outras conexões devem ter desenho aerodinâmico, a fim de minimizar
a possibilidade de acumulação de partículas e evitar a aspiração de ar em dutos de insuflação, devido
à existência de pressões negativas localizadas.
11.5.3.5 A jusante do terceiro estágio de filtragem, os dutos devem ser construídos de material
de elevada resistência à corrosão, como o alumínio ou o aço inoxidável, e ter suas superfícies internas
acessíveis para limpeza.
11.5.3.6 O máximo cuidado deve ser tomado durante a montagem para manter limpa a superfície
interna dos dutos. Os dutos devem ser fabricados em ambiente higienizado sendo cuidadosamente
limpos internamente, tampados dos dois lados e levados ao local da montagem, onde são abertos
de um lado e conectados ao trecho já instalado, e assim por diante. Deve-se assegurar que seja
mantida a limpeza interna dos dutos instalados.
11.5.3.7 Os materiais isolantes aplicados sobre dutos de ar, ou ainda sobre tubulações, não podem
penetrar as barreiras corta-fogo. Nestes casos, o isolamento deve ser interrompido antes da barreira,
sendo a penetração protegida adequadamente com o emprego de sistemas certificados de proteção
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passiva contra o fogo (compostos, por exemplo, por calafetadores, mantas, massas etc.) com
resistência ao fogo igual ou superior à da respectiva barreira, apresentando condutividade térmica
similar ao isolamento especificado em projeto.
11.5.4.1 Devem ser instaladas portas de inspeção que permitam o acesso para a manutenção
e limpeza do sistema de distribuição de ar e seus componentes, como a base de trechos verticais,
o registro corta-fogo e fumaça, o detector automático de fumaça, o registro de regulagem, a serpentina,
no mínimo a cada 15 m de duto reto.
11.5.4.2 As portas devem ter dimensões suficientes para manutenção, ajuste ou rearme dos citados
dispositivos e devem ser providas de juntas de vedação compatíveis com a classe de estanqueidade
do duto e, se necessário, de isolamento térmico com barreira de vapor, de forma a garantir
a continuidade do isolamento do duto.
11.5.4.3 Grelhas removíveis de saída ou entrada de ar, de tamanho adequado, podem ser consideradas
tampas de inspeção.
11.5.4.4 As portas devem ser visivelmente identificadas, por meio de marcações apropriadas,
indicando a correta localização dos dispositivos de acionamento e/ou proteção.
11.5.4.5 As aberturas em paredes ou forros devem ser coordenadas com a instalação das portas
de inspeção de modo a permitir o acesso a estas.
11.5.5.1 Os atenuadores de ruído devem apresentar superfícies em contato com o ar, altamente
resistentes à abrasão. O material acústico absorvente deve ser revestido por película plástica
resistente, limpável e protegido por chapa metálica perfurada ou tela metálica. A perda de atenuação,
por banda de oitava, decorrente, deve ser considerada.
11.5.6 Terminais de ar
11.5.7.2 Os registros corta-fogo e fumaça devem ser instalados conforme as recomendações a seguir:
a) nas interseções ou terminações entre dutos de ar e nas aberturas em barreiras verticais ou
horizontais (entrepisos, paredes ou divisões) solicitadas à resistência contra fogo e/ou fumaça
(compartimentação);
b) em todas as aberturas diretas ou dutadas, entrando ou saindo de poços (shafts) que enclausurem
dutos de ar, configurando quebra de compartimentação vertical ou horizontal contra incêndio;
11.5.7.3 Os registros corta-fumaça devem ser instalados nas intersecções ou terminações entre dutos
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11.5.7.4 Os registros devem ser instalados de acordo com as instruções do fabricante e recomendações
da referência bibliográfica [17], devidamente suportados e ancorados à barreira de compartimentação
contra incêndio, considerando a dilatação esperada, quando estes forem submetidos aos gases
quentes de um incêndio, bem como devidamente acabados com adequada selagem corta-fogo
e fumaça em torno das respectivas aberturas.
11.5.7.5 A aplicação do material de selagem corta-fogo e fumaça não pode interferir no funcionamento
do equipamento. Em nenhuma hipótese, os registros devem ser instalados a mais de 0,5 m da barreira
corta-fogo e fumaça, ou após a primeira grelha de tomada ou descarga de ar. Quando não instalados
na própria barreira de compartimentação ou adjacente a esta, a resistência corta-fogo do registro,
de sua moldura, do trecho de duto de conexão entre o registro e a barreira, bem como a sua
suportação/fixação, deve ser igual ou superior à solicitação de resistência corta-fogo da respectiva
barreira.
11.5.7.6 A conexão dos registros corta-fogo e fumaça aos dutos de distribuição de ar deve considerar
a flexibilidade necessária para evitar o comprometimento da barreira de compartimentação onde
se encontra instalada, assim como prever a utilização de juntas (conectores) de dilatação, quando
exposto ao incêndio e/ou aos gases quentes.
11.5.7.7 Em sistemas de tratamento de ar, os registros corta-fogo e fumaça devem ser dotados
de um sistema de fechamento automático. Para sistemas que incluem o controle de fumaça e calor
em incêndio, ver BS EN-12101-8.
11.5.7.9 Os registros corta-fogo e fumaça devem ser providos de indicação à distância de seu estado
fechado. Esta indicação deve ser fornecida original do fabricante do registro corta-fogo e fumaça.
11.5.8 Atuadores
11.5.8.2 Os atuadores dos registros corta-fumaça e dos registros corta-fogo e fumaça devem ser
comandados e supervisionados por sistema de detecção automática de fumaça do EAS, se existente.
NOTA Recomenda-se a utilização de atuadores elétricos com retorno automático por mola permitindo
o funcionamento em modo de falha segura, ao mesmo tempo que viabilizando a realização de rotinas
de ensaio de abertura e fechamento sem intervenções manuais nos registros (normalmente instalados
em locais de difícil acesso) a fim de assegurar seu correto funcionamento.
11.5.8.4 Os atuadores de registro corta-fogo e fumaça devem ser adicionalmente acionados por
dispositivos termossensíveis, incorporados ou não, que atuem em função da elevação de temperatura
no interior do respectivo duto. A temperatura de acionamento do atuador deve atender aos procedimentos
programados na estratégia de proteção contra incêndio do EAS.
12.1.2 Os serviços de TAB devem ser executados sob supervisão e responsabilidade de entidade
de especialização reconhecida, independente da instaladora dos sistemas, e sob supervisão
da fiscalização do proprietário.
12.1.3 O instalador deve fornecer ao responsável pela supervisão do TAB a documentação completa
dos sistemas, incluindo os critérios de projeto, os desenhos executivos das instalações
e as especificações dos equipamentos e dos componentes principais, inclusive os certificados
determinados nesta Norma.
12.1.4 O responsável pela supervisão dos serviços de TAB deve examinar a documentação
e proceder a uma vistoria das instalações físicas, a fim de se certificar de que o projeto das instalações
e os equipamentos e componentes instalados estão em conformidade com o projeto e com os requisitos
desta Norma. Em casos de não conformidade, devem ser submetidos à avaliação do projetista
e/ou instalador e do proprietário, acompanhados de recomendação para sua correção.
12.1.6 Antes de operar as instalações para os ensaios, deve ser feita uma limpeza e higienização final
dos equipamentos e verificação do estado de limpeza dos dutos, especialmente a jusante do segundo
e do terceiro estágios de filtragem, conforme ABNT NBR 14679.
12.1.7 Os ajustes e balanceamento finais devem ser executados com todos os filtros instalados
e os ambientes prontos, em condições normais de funcionamento e higienizados, com as portas
fechadas, porém, não ocupados.
12.2.3 Verificação da correta operação dos registros corta-fogo e fumaça e demais dispositivos
de proteção contra incêndio com interferência com os sistemas de tratamento de ar.
Projeto em Consulta Nacional
12.2.4 ensaio do ISO 35H deve ser realizado no local, para comprovar a integridade e a correta
instalação dos filtros, e detectar pequenos furos e outras falhas ou defeitos do meio filtrante e nos
elementos de vedação, vazamentos nos quadros de fixação e “by-pass” entre estes. O ensaio deve
se constituir essencialmente da introdução, a montante dos filtros, de um aerossol, para desafiar
a instalação, e da varredura da superfície limpa dos filtros, efetuada com a sonda do instrumento
utilizado.
Os procedimentos detalhados do ensaio devem ser previamente acordados entre usuário e fornecedor.
A conclusão satisfatória, a juízo da fiscalização, dos ensaios e verificações estipulados em 14.2, deve
liberar a aceitação provisória da instalação e de sua colocação em serviço efetivo para os ensaios
e os ajustes finais em condições de carga e ocupação normal.
Durante a operação para ensaios, além dos ajustes operacionais finais, deve-se prever a medição das
condições termo-higrométricas de cada ambiente, conforme a seguir:
b) as técnicas de amostragem e os instrumentos de medição devem estar de acordo com as Normas
e legislações vigentes.
O relatório deve certificar que as instalações foram projetadas e executadas de acordo com
os requisitos desta Norma e aprovadas pela supervisão dos serviços de TAB e pela fiscalização.
Deve ser elaborado pela instaladora um manual de instruções de operação e manutenção dos
sistemas, contendo essencialmente:
a) cópia dos documentos de projeto e dos desenhos de execução, certificados “como construído”;
b) lista com os equipamentos e os componentes instalados, bem como os certificados de calibração
dos instrumentos, com as especificações, fabricante, modelo e outros dados pertinentes;
e) instruções de operação e manutenção dos sistemas, com recomendações referentes ao tipo
e à periodicidade das verificações e operações necessárias;
f) cópia do manual deve ser mantida à disposição do responsável pela manutenção dos sistemas.
Projeto em Consulta Nacional
Parâmetros de projeto
Recepção da
emergência / Sala de AO 2 AgB Negativa 12 12 Sim G4 + F8 20-24 Máx.60
espera
Sala de triagem
médica e/ou de AO 2 AgB Negativa 12 12 Sim G4 + F8 20-24 Máx.60
enfermagem
Sala para
atendimento de AO 2 AgB Positiva 2 6 Não G4 + F8 20-24 Máx.60
emergências
MAR 2021
Sala de observação
ABNT/CB-055
e diagnóstico de
AII 2 AgB Negativa 2 6 Não G4 + F8 20-24 Máx.60
risco de infecção com
Sala de
procedimentos PE 2 AgB +AgQ Positiva 3 15 Não G4 + F8 20-24 Máx.60
2º PROJETO DE REVISÃO ABNT NBR 7256
invasivos
Sala de atendimento
de emergência (sala PE 2 AgB Positiva 5 25 Não G4 + F8 20-24 Máx.60
vermelha)
Sala de higienização /
AO 2 AgB+ AgQ Negativa 12 12 Sim G4 + F8 20-24 Máx.60
descontaminação
29/63
Projeto em Consulta Nacional Tabela A.1 (continuação)
30/63
Situação Vazão mínima Vazão mínima de ar Classe
Tipo de Exaustão
Nível de a controlar Nível de de ar exterior insuflado [Número de filtragem T UR
Ambientes ambiente (AII, total do ar
risco (AgB; AgQ;AgR; Pressão [Renovações de movimentações do ar ºC %
AA, AO, PE) ambiente
TE; EQ) por hora] por hora] insuflado
Internação
Corredor de acesso
aos quartos PE como AO 3 AgB Positivo 2 12 Não G4 + F8 20-24 Máx.60
antecâmara a
Quarto (PE)
com antecâmara
para pacientes
imunocomprometidos
de alto risco/ G4 + F8
PE 3 AgB Positivo 2 12 Não 20-24 Máx.60
Isolamento + ISO 35H
para pacientes
transplantados
(alogênicos e
autólogos/TMO) a,b
Quarto (PE)
sem antecâmara
para pacientes
MAR 2021
imunocomprometidos
ABNT/CB-055
Unidades de
tratamento intensivo
PE 2 AgB/TE Positiva 2 6 Não G4 + F8 20-24 Máx.60
(não limitada a UCO,
UTI e UTI Neonatal) c
Projeto em Consulta Nacional
Tabela A.1 (continuação)
Situação Vazão mínima Vazão mínima de ar Classe
Tipo de Exaustão
Nível de a controlar Nível de de ar exterior insuflado [Número de filtragem T UR
Ambientes ambiente (AII, total do ar
risco (AgB; AgQ;AgR; Pressão [Renovações de movimentações do ar ºC %
AA, AO, PE) ambiente
TE; EQ) por hora] por hora] insuflado
Internação
Unidades de
tratamento intensivo
AII 3 AgB/TE Negativa 6 6 Sim G4 + F8 20-24 Máx.60
AII, com antecâmara
a, b
Enfermaria neonatal/
Lactente de cuidados PE 2 AgB/TE Positiva 2 6 Não G4 + F8 22-26 Máx.60
intermediários c
Internação – quarto
AO 2 AgB Positiva 2 6 Não M5 22-26 Máx.60
individual
Enfermaria/ área
coletiva de tratamento AO 2 AgB Positiva 2 6 Não G4 + F8 22-26 Máx.60
(exceto neonatologia)
Unidade de queimados
Corredor de
MAR 2021
Quarto ou
enfermaria
para pacientes
G4 + F8
queimados PE 3 AgB/TE Positiva 6 6 Sim 24-32 40-60
2º PROJETO DE REVISÃO ABNT NBR 7256
+ ISO 35H
expostos e UTQ
- com ou sem
antecâmara a
Quarto ou
enfermaria para
pacientes AO 2 AgB/TE Positiva 2 6 Sim G4 + F8 22-26 40-60
queimados não
expostos
31/63
Projeto em Consulta Nacional Tabela A.1 (conclusão)
32/63
Situação Vazão mínima Vazão mínima de ar Classe
Tipo de Exaustão
Nível de a controlar Nível de de ar exterior insuflado [Número de filtragem T UR
Ambientes ambiente (AII, total do ar
risco (AgB; AgQ;AgR; Pressão [Renovações de movimentações do ar ºC %
AA, AO, PE) ambiente
TE; EQ) por hora] por hora] insuflado
Unidade de queimados
Sala para
tratamento de AO 2 AgB Negativa 2 6 Não G4 + F8 22-27 Máx.60
balneoterapia
Sala de exames e
AO 2 AgB Positiva 2 6 Não G4 + F8 22-26 40-60
curativos
a Ver Anexo C.
b Ver Seção 6.3.
c As condições indicadas na Tabela são referentes ao ambiente e não consideram as necessidades específicas do paciente prematuro neonatal
NOTA 1 Recomenda-se que o posto de enfermagem atenda aos mesmos parâmetros do ambiente no qual este estiver inserido.
NOTA 2 Quando for citada UR máxima de 60 %, um intervalo de umidade absoluta de 4,0 kg a 10,6 g/kg é recomendado.
NOTA 3 As temperaturas são referenciais, podendo ser alteradas, em função da necessidade da equipe médica ou do processo.
Sala, área de
AO 1 AgB/AgQ Neutra 2 6 Não G4 + F8 20-24 Máx.60
indução anestésica
2º PROJETO DE REVISÃO ABNT NBR 7256
G4 + F8
Antecâmara acesso
AO 3 AgB Positiva 5 25 Não 20-24 Máx.60
à sala cirúrgica) a, c
+ ISO 35H
G4 + F8
Sala de cirurgia d, e PE 3 AgB/AgQ/AgR Positiva 5 25 Não 20-24 Máx.60
+ ISO 35H
Sala de
PE 2 AgB/AgQ Positiva 3 15 Não G4 + F8 20-24 Máx.60
procedimento
Projeto em Consulta Nacional
Tabela A.2 (conclusão)
Situação Vazão mínima Vazão mínima de ar Classe
Tipo de Nível de Exaustão
Nível de a controlar de ar exterior insuflado [Número de filtragem T UR
Ambientes ambiente (AII, total do ar
risco (AgB; AgQ; pressão [Renovações de movimentações do ar ºC %
AA, AO, PE) ambiente
AgR; TE; EQ) por hora] por hora] insuflado
Sala de apoio G4 + F8
às cirurgias PE 3 AgB Neutra 5 25 Não 20-24 Máx.60
especializadas + ISO 35H
Sala/ área de
recuperação AO 1 AgB/AgQ Neutra 2 6 Não G4 + F8 20-24 Máx.60
anestésica
Sala de guarda
e preparo de
AO 1 AgQ Negativa 8 8 Sim G4 + F8 20-24 Máx.60
anestésicos
(centro cirúrgico)
a Ver Anexo C.
b A pressão do corredor do centro cirúrgico deve ser positiva em relação aos ambientes adjacentes, desde que não sejam as salas cirúrgicas.
c A pressão da antecâmara (tipo bolha) deve ser sempre positiva em relação à sala de cirurgia como também em relação ao corredor.
d Em salas cirúrgicas sem antecâmara, a pressão da sala deve ser positiva em relação ao corredor.
e A anestesia pode ser administrada em uma sala de cirurgia, desde que os dispositivos adequados para administração de gases anestésicos estejam presentes no ambiente e que um sistema de extração e
eliminação do excesso desses gases anestésicos esteja disponível.
NOTA 1 Recomenda-se que o posto de enfermagem atenda aos mesmos parâmetros do ambiente no qual este estiver inserido.
MAR 2021
NOTA 2 Quando for citado UR máxima de 60 %, recomenda-se considerar um intervalo de umidade absoluta de 4,0 g/kg a 10,6 g/kg.
ABNT/CB-055
NOTA 3 As temperaturas são referenciais, podendo ser alteradas em função da necessidade da equipe médica ou do processo.
Área de
desinfecção AO 2 AgB/AgQ Negativa 2 10 Sim G4 + F8 18-22 N/R
química líquida a
33/63
Projeto em Consulta Nacional Tabela A.3 (conclusão)
34/63
Situação Vazão mínima Vazão mínima de ar Classe
Tipo de Nível de Exaustão
Nível de a controlar de ar exterior insuflado [Número de filtragem T UR
Ambientes ambiente (AII, total do ar
risco (AgB; AgQ; pressão [Renovações de movimentações do ar ºC %
AA, AO, PE) ambiente
AgR; TE; EQ) por hora] por hora] insuflado
esterilização física
Sala de esterilização
química gasosa e
sala de aeração AO 3 AgB/AgQ Negativa 25 25 Sim G4 + F8 20-24 N/R
para ETO
Sala de
armazenagem e
distribuição de PE 2 AgB Positiva 2 12 Não G4 + F8 20-24 Máx.60
materiais e roupas
esterilizados
a Para ambientes com exaustão total e que possuam vazão de ar exterior menor que a vazão de insuflação, considerar a complementação da vazão exaurida, proveniente de área circunvizinha, desde que esta
apresente risco igual ou inferior.
NOTA 1 N/R Não requerido
NOTA 2 Recomenda-se que os vestiários de barreira do CME sejam verificados na Tabela A7 de ambientes comuns a diversos setores.
NOTA 3 Quando for citado UR máxima de 60 %, recomenda-se considerar um intervalo de umidade absoluta de 4,0 g/kg a 10,6 g/kg.
NOTA 4 As temperaturas são referenciais, podendo ser alteradas em função da necessidade da equipe médica ou do processo.
MAR 2021
ABNT/CB-055
HEMODINÂMICA
Sala de exame G4 + F8
e procedimento PE 3 AgB/AgQ/EQ Positiva 4 20 Não 20-24 Máx.60
hemodinâmico + ISO 35H
Área de indução e
recuperação pós- AO 1 AgB/AgQ Positiva 2 6 Não G4 + F8 20-24 Máx.60
anestésica
Projeto em Consulta Nacional
Tabela A.4 (continuação)
Situação a Vazão mínima Vazão mínima de ar Exaustão
Tipo de total Classe de
Nível de controlar (AgB; Nível de de ar exterior insuflado [Número T UR
Ambientes ambiente (AII, filtragem do ar
risco AgQ; AgR; TE; pressão [Renovações de movimentações do ar ºC %
AA, AO, PE) insuflado
EQ) por hora] por hora] ambiente
ENDOSCOPIA
Sala de exame de
broncoscopia, coleta
de escarro e área AO 2 AgB Negativa 2 12 Sim G4 + F8 20-24 Máx.60
de administração de
pentamidina c
Sala de recuperação
pós-anestésica
AO 1 AgB/AgQ Neutra 2 6 Não G4 + F8 20-24 Máx.60
(endoscopia e
colonoscopia)
Anatomia patológica
e de macroscopia/
Sala de necropsia
(área de exames e
AO 1 AgB/AgQ Negativa 12 12 Sim G4 + M5 20-24 Máx.60
guarda temporária de
cadáveres)
Sala de banco de
tecidos com cabines G4 + F8
PE 3 AgB Positiva 2 6 Não 20-24 Máx.60
de segurança + SO 35H
biológica b
35/63
Projeto em Consulta Nacional Tabela A.4 (continuação)
36/63
Situação a Vazão mínima Vazão mínima de ar Exaustão
Tipo de total Classe de
Nível de controlar (AgB; Nível de de ar exterior insuflado [Número T UR
Ambientes ambiente (AII, filtragem do ar
risco AgQ; AgR; TE; pressão [Renovações de movimentações do ar ºC %
AA, AO, PE) insuflado
EQ) por hora] por hora] ambiente
Sala de banco de G4 + F8
tecidos (músculos e PE 3 AgB Positiva 5 15 Não 20-24 Máx.60
ossos) + ISO 35H
PATOLOGIA CLÍNICA
Laboratório de
biologia molecular
com cabines de PE 3 AgB/AgQ Negativa 2 12 Não G4 + F8 20-24 Máx.60
segurança biológica
b, c
HEMOTERAPIA E HEMATOLOGIA
Sala de
processamento
de sangue e sala AO 1 TE Positiva 2 6 Não G4 + F8 22-26 Máx.60
para procedimentos
especiais
DIÁLISE
MAR 2021
MEDICINA NUCLEAR
2º PROJETO DE REVISÃO ABNT NBR 7256
Laboratório de
manipulação e
AO 1 AgR Negativa 2 6 Sim G4 + F8 20-24 Máx.60
estoque de ] fontes
em uso a, d
Laboratório de
AO 1 AgR Negativa 2 6 Sim G4 + F8 20-24 Máx.60
radioimunoensaio a, d
Projeto em Consulta Nacional
Tabela A.4 (continuação)
Situação a Vazão mínima Vazão mínima de ar Exaustão
Tipo de total Classe de
Nível de controlar (AgB; Nível de de ar exterior insuflado [Número T UR
Ambientes ambiente (AII, filtragem do ar
risco AgQ; AgR; TE; pressão [Renovações de movimentações do ar ºC %
AA, AO, PE) insuflado
EQ) por hora] por hora] ambiente
MEDICINA NUCLEAR
Sala de exame/
tratamento (gama
AO 1 AgR/EQ Negativa 2 6 Sim G4 + F8 20-24 Máx.60
– câmara de
cintilografia) a
RADIOTERAPIA
Sala de simulação
/ Sala de terapia
AO 2 EQ Positiva 2 6 Não G4 + F8 22-26 Máx.60
(braquiterapia não
invasive)
Sala de terapia
AgB/AgR G4 + F8
(braquiterapia PE 3 Positiva 4 20 Não 22-26 Máx.60
/EQ + ISO 35H
invasiva)
Sala de terapia
(bomba de cobalto,
acelerador linear AO 1 EQ Positiva 2 6 Não G4 + F8 20-24 Máx.60
e ortovoltagem)
MAR 2021
RADIOLOGIA
ABNT/CB-055
Sala de raio X
(cirurgia, cuidados PE 2 AgB/AgR Positiva 3 15 Não G4 + F8 22-26 Máx.60
2º PROJETO DE REVISÃO ABNT NBR 7256
críticos e cateterismo)
37/63
Projeto em Consulta Nacional Tabela A.4 (conclusão)
a
38/63
Para ambientes com exaustão total e que possuam vazão de ar exterior menor que a vazão de insuflação, considerar a complementação da vazão exaurida, proveniente de área
circunvizinha, desde que esta apresente risco igual ou inferior.
b A renovação de ar exterior, recirculação e exaustão do ar ambiente devem ser função da operação e da classe da cabine de segurança biológica.
c Laboratórios de biologia molecular podem apresentar características diferentes das listadas na Tabela, neste caso, consultar documentos específicos.
d A renovação do ar exterior, a recirculação e o nível de filtragem do ambiente devem ser alterados em função das exigências determinadas pelo tipo de laboratório e ambiente
e Utilizar exaustão total em salas de espera e salas de raio X de pacientes contaminados ou com risco de transmitir infecções por aerossóis.
NOTA 1 O “Posto de enfermagem” os mesmos parâmetros do ambiente no qual este estiver inserido;
NOTA 2 Para as salas com equipamentos de fontes de radiação, as recomendações dos fabricantes destes equipamentos.
NOTA 3 Para as unidades e ambientes de Diagnósticos/Terapias que não foram citados nesta tabela, como tomografia, ultrassonografia, ressonância magnética e Pet-CT, recomenda-se
utilizar os parâmetros de projeto definidos pelos fabricantes dos equipamentos, com base nas condições operacionais destes equipamentos bem como considerar as condições de conforto e
saúde dos usuários.
NOTA 4 Quando for citado UR máxima de 60 %, recomenda-se considerar um intervalo de umidade absoluta de 4,0 g/kg a 10,6 g/kg.
NOTA 5 As temperaturas são referenciais, podendo ser indicados, em função da necessidade da equipe médica ou do processo.
FARMÁCIA / FARMACOTÉCNICA
ABNT/CB-055
Sala de manipulação
Sala de preparo de
quimioterápicos com
2º PROJETO DE REVISÃO ABNT NBR 7256
Área para
dispensação AO 1 AgB N/R 2 4 Não G4 + F8 20-24 Máx.60
(farmácia satélite)
Projeto em Consulta Nacional
Tabela A.5 (continuação)
Situação a Vazão Classe
controlar Vazão mínima de ar Exaustão
Tipo de mínima de de
Nível de (AgB;AgQ; Nível de insuflado [Número total T UR
Ambientes ambiente (AII, ar exterior filtragem
risco pressão de movimentações do ar ºC %
AA, AO, PE) AgR; TE; [Renovações do ar
por hora] ambiente
EQ) por hora] insuflado
FARMÁCIA / FARMACOTÉCNICA
Sala de preparo
fracionamento de
doses e reconstituição PE 2 AgB/AgQ Negativa 2 6 Sim G4 + F8 20-24 Máx.60
de medicamento com
antecâmara b, c
Sala de limpeza
e higienização G4 + F8
de insumos para PE 1 AgB/AgQ Positiva 2 20 Não 20-24 Máx.60
manipulação + ISO 35H
parenteral
Área para
armazenagem e AO 2 AgB Positiva 2 12 Não G4 + F8 20-24 Máx.60
controle
LACTÁRIO
Sala de manipulação e
AO 1 AgB Positiva 2 6 Não G4 + M5 22-26 Máx.60
de envase
MAR 2021
ABNT/CB-055
LAVANDERIA
mecânica
e lavagem (área suja)
Sala de
processamento Ventilação
AO 1 AgB/AgQ Negativa 10 10 Sim G4 N/R
(centrifugação, mecânica
secagem)
Área de preparo de
roupa limpa, costura, Ventilação
AO 1 AgQ Neutra 20 20 Sim G4 N/R
passagem, separação mecânica
e dobragem d, e
39/63
Projeto em Consulta Nacional Tabela A.5 (conclusão)
40/63
Situação a Vazão Classe
controlar Vazão mínima de ar Exaustão
Tipo de mínima de de
Nível de (AgB;AgQ; Nível de insuflado [Número total T UR
Ambientes ambiente (AII, ar exterior filtragem
risco pressão de movimentações do ar ºC %
AA, AO, PE) AgR; TE; [Renovações do ar
por hora] ambiente
EQ) por hora] insuflado
LAVANDERIA
Área de
armazenagem e Ventilação
AO 1 AgB Positiva 2 2 Não G4 N/R
distribuição de roupa mecânica
limpa
LIMPEZA E ZELADORIA
Armazenagem
de resíduos
contaminados / Exaustão
AO 3 AgB/AgQ Negativa 10 10 Sim G4 + F8 N/ R
Armazenagem mecânica
de substâncias
perigosas/tóxicas f
a A renovação de ar exterior, recirculação e exaustão do ar ambiente devem ser função da operação e da classe da cabine de segurança biológica.
b Para ambientes com exaustão total e que possuam vazão de ar exterior menor que a vazão de insuflação, considerar a complementação da vazão exaurida, proveniente de área
circunvizinha, desde de que esta apresente risco igual ou inferior.
MAR 2021
c
ABNT/CB-055
NOTA 3 As temperaturas são referenciais, podendo ser alteradas em função da necessidade da equipe médica ou do processo.
Projeto em Consulta Nacional
Tabela A.6 – Ambientes diversos (continua)
Vazão
Situação a Nível Vazão mínima de ar Classe de
Tipo de mínima de Exaustão
Nível de controlar (AgB; insuflado [Número filtragem T UR
Ambientes ambiente (AII, de ar exterior total do
risco AgQ; AgR; TE; de movimentações do ar ºC %
AA, AO, PE) pressão [Renovações ambiente
EQ) por hora] insuflado
por hora]
Sala de exames
(Unidades de
AO 1 EQ Neutra 2 6 Não G4 + F8 20-24 Máx.60
diagnósticos e
terapia)
Sala de simulação/
AO 1 EQ Positiva 2 6 Não G4 + F8 20-24 Máx.60
salas de terapia
Área de exercícios
AO 1 AgB Negativa 2 6 Não M5 22-27 Máx.60
para fisioterapia
Sala de exame/
AO 1 AgB Positiva 2 6 Não G4 + F8 20-24 Máx.60
consultório
MAR 2021
ABNT/CB-055
Sala de utilidades/
AO 2 AgB/AgQ Negativa 10 10 Sim N/R N/R N/R
Depósito de material
AO 1 AgB/AgQ Negativa 10 10 Sim N/R N/R N/R
de limpeza
AMBIENTES ODONTOLÓGICOS
2º PROJETO DE REVISÃO ABNT NBR 7256
Sala de lavagem
/ esterilização de AO 3 AgB/AgQ Negativa 2 6 Sim G4 20 - 24 N/R
materiais
41/63
Projeto em Consulta Nacional Tabela A.6 (conclusão)
a Os vestiários de barreira podem ser utilizados com ventilação e exaustão mecânica, mantendo-se sempre a pressão negativa em relação aos ambientes adjacentes.
42/63
b A vazão de ar de renovação não necessariamente é proveniente do exterior, podendo ser admitido de ambientes contíguos, desde que o nível de risco seja inferior ao do banheiro.
c Para banheiros em áreas controladas, deve ser utilizado como referência o Anexo C.
d Para sanitários, consultar a ABNT NBR 16401-3.
e O ambiente cirúrgico, como por exemplo buco-maxilo facial, deve ter os mesmos parâmetros de projeto que a sala cirúrgica (ver Tabela 3).
NOTA 1 N/R Não requerido
NOTA 2 Quando for citada UR máxima de 60 %, recomenda-se considerar um intervalo de umidade absoluta de 4,0 g/kg a 10,6 g/kg.
NOTA 3 As temperaturas são referenciais, podendo ser alteradas em função da necessidade da equipe médica ou do processo.
NOTA 4 Para os ambientes que não foram citados nesta Tabela, como escaneamento intraoral odontológico, sala de fotografia odontológica e raio X, recomenda-se utilizar os parâmetros de projeto definidos pelos
fabricantes dos equipamentos, com base nas condições operacionais destes equipamentos bem como considerar as condições de conforto e saúde dos usuários.
MAR 2021
ABNT/CB-055
Anexo B
(informativo)
Cada norma citada anteriormente estabelece uma metodologia para definir a eficiência do filtro
e as Tabelas B.1, B.2 e B.4 foram retiradas das normas correspondentes.
NOTA No caso de atualização das Normas mencionadas, recomenda-se a escolha do filtro de ar que
proporcione um resultado equivalente em termos de eficiência de filtragem do ar.
Os critérios de classificação dos filtros grossos, médios e finos são apresentados na Tabela B.1
e consideram a eficiência da filtragem para o tamanho de partícula de 0,4 µm.
Os critérios de classificação dos filtros grossos, médios e finos são apresentados na Tabela B.2
e diferentemente da ABNT NBR 16101 consideram a eficiência da filtragem para as faixas de tamanho
de material particulado PM1; PM2,5 e PM10.
Projeto em Consulta Nacional
Denominação Requisitos
Eficiência obtida
do grupo ePM1min ePM2,5, min ePM10, min
ISO grosso - - <50 % Arrestância inicial
ISO ePM10 - - ≥ 50 % ePM10
ISO ePM2,5 - ≥ 50 % - ePM2,5
ISO e PM1 ≥ 50 % - - ePM1
Um determinado filtro só pode ser classificado como ePMx quando apresentar a eficiência maior
do que 50 % para o PMx correspondente. Contudo pode apresentar alguma eficiência para o PM
menor que pode ser útil para o cálculo e aplicação.
EXEMPLO Um filtro classificado como ePM10 85 %, pode apresentar uma eficiência de 45 % para PM2,5
(cada fabricante tem condições de informar este dado adicionalmente à classe). Embora não possa ser
classificado como ePM2,5, pode ser útil em sistemas com recirculação.
Não existe relação ou equivalência direta entre as classes de eficiência definidas por estas normas.
Ou seja, não se pode afirmar que a classe de um filtro ensaiado segundo a ABNT NBR 16101 equivale
a uma determinada eficiência da ABNT NBR ISO 16890-1. Os filtros devem ser classificados pelos
ensaios conforme os procedimentos de cada uma delas.
Como a ABNT NBR ISO 16890-1 é recente, nem todos os fabricantes já ensaiaram os seus filtros para
sua classificação.
Porém, com os dados obtidos de ensaios feitos para os mesmos filtros nos dois métodos, podemos ter
uma correlação média que pode ajudar na escolha da classe do filtro, durante o período de transição
na adaptação do mercado, demonstradas na Tabela B.3.
A Tabela B.3 não pode ser utilizada quando o fabricante informar a eficiência do filtro ensaiado por
ambos os métodos.
20 a 35 % M5
35 a 45 % M6
45 a 65 % F7
65 a 85 % F8
85 a 95 % F9
NOTA 1 As classes de filtros apresentadas são meramente informativas, cabendo ao fabricante do filtro
a informação do melhor arranjo da associação dos filtros para atingir a eficiência para material particulado.
NOTA 2 Os valores de faixas de eficiência em porcentagem são resultados finais da associação
de um ou mais filtros em série.
B.1.4 Classificação dos filtros de alta eficiência conforme a ABNT NBR ISO 29463-1
A Tabela B.4 (parcial), apresenta a classificação para os filtros de alta eficiência. A eficiência indicada
se refere ao tamanho de partícula de maior penetração (MPPS).
Anexo C
(informativo)
Figuras
Projeto em Consulta Nacional
As figuras com diferentes soluções para controle de pressão em ambientes PE, AII e sala de cirurgia
são apresentadas a seguir.
C.1 Ambiente PE
Para os quartos PE, com e sem recirculação, deve ser dada atenção aos estágios de filtragem,
conforme parâmetros de projeto definidos na Tabela A.2, especificados a seguir:
a) quarto (PE) com ou sem antecâmara para pacientes imunocomprometidos de alto
risco/isolamento para pacientes transplantados (alogênicos e autólogos/TMO) – com no mínimo
filtragem G4 + F8 + ISO 35H;
b) quarto (PE) com ou sem antecâmara para pacientes imunocomprometidos de alto
risco/isolamento para pacientes transplantados (autólogos) – com no mínimo filtragem
G4 + F8.
A Figura C.1 é um exemplo de utilização em ambiente protetor com pressão positiva, sem antecâmara,
com recirculação de ar para tratamento de pacientes imunocomprometidos.
O diferencial de pressão deve ser definido no projeto em relação ao corredor que é a referência.
A Figura C.2 ilustra um exemplo de utilização em ambiente protetor, sem antecâmara, sem recirculação
de ar para de tratamento de pacientes imunocomprometidos ou para cirurgias e outros ambientes,
conforme Tabelas A.1 a A.6.
O diferencial de pressão deve ser definido no projeto em relação ao corredor que é a referência.
A Figura C.3 indica o fluxo do ar para o arranjo de antecâmara e quarto para isolamento de pacientes
imunocomprometidos. A antecâmara é positiva em relação ao quarto e positiva em relação ao corredor.
O diferencial de pressão deve ser definido no projeto em relação ao corredor que é a referência.
Os diferenciais de pressão são os seguintes:
Figura C.3 – Ambiente PE, com antecâmara – Tipo bolha, com recirculação
O diferencial de pressão deve ser definido no projeto em relação ao corredor que é a referência.
Os diferenciais de pressão são os seguintes:
Figura C.4 – Ambiente PE, com antecâmara – Tipo bolha, sem recirculação
A Figura C.5 indica o fluxo do ar para o arranjo de antecâmara e quarto para pacientes
imunocomprometidos. O quarto deve ser pressurizado em relação à antecâmara.
O diferencial de pressão deve ser definido no projeto em relação ao corredor que é a referência.
Figura C.5 – Ambiente PE, com antecâmara – Tipo sumidouro, com recirculação
A Figura C.6 indica o fluxo do ar para o arranjo de antecâmara e quarto PE, de pacientes
imunocomprometidos. O quarto deve ser pressurizado em relação à antecâmara.
O diferencial de pressão deve ser definido no projeto em relação ao corredor que é a referência.
Figura C.6 – Ambiente PE, com antecâmara – Tipo sumidouro, sem recirculação
A Figura C.7 indica o fluxo do ar para o arranjo de antecâmara pressurizada em relação ao quarto AII,
para isolamento de pacientes com infecções transmitidas pelo ar. A antecâmara é positiva em relação
ao quarto e negativa em relação ao corredor.
O ar exterior insuflado na antecâmara e no ambiente AII deve ser proveniente de unidade de tratamento
de ar exterior com filtragem no mínimo G4 + F8.
O diferencial de pressão deve ser definido no projeto em relação ao corredor que é a referência.
Figura C.7 – Ambiente AII – com antecâmara – Tipo cascata – com recirculação
A Figura C.8 indica o fluxo do ar de antecâmara pressurizada em relação ao quarto AII, para isolamento
de pacientes com infecções transmitidas pelo ar. A antecâmara é positiva em relação ao quarto
e negativa em relação ao corredor.
O ar exterior insuflado na antecâmara e no ambiente AII deve ser proveniente de unidade de tratamento
de ar com filtragem no mínimo G4 + F8.
O diferencial de pressão deve ser definido no projeto em relação ao corredor que é a referência.
Figura C.8 ‒ Ambiente AII, com antecâmara ‒ Tipo cascata, sem recirculação
A Figura C.9 indica o fluxo do ar para o arranjo de antecâmara e quarto AII, para isolamento
de pacientes com infecções transmitidas pelo ar. A antecâmara é positiva em relação ao quarto
e positiva em relação ao corredor.
O ar exterior insuflado na antecâmara e no ambiente AII deve ser proveniente de unidade de tratamento
de ar exterior com filtragem G4 + F8.
O diferencial de pressão deve ser definido no projeto em relação ao corredor que é a referência.
Figura C.9 ‒ Ambiente AII, com antecâmara ‒ Tipo bolha, com recirculação
A Figura C.10 indica o fluxo do ar para o arranjo de antecâmara e quarto AII, para isolamento
de pacientes com infecções transmitidas pelo ar. A antecâmara é positiva em relação ao quarto
e positiva em relação ao corredor.
O ar exterior insuflado na antecâmara e no ambiente AII deve ser proveniente de unidade de tratamento
de ar com filtragem G4 + F8.
O diferencial de pressão deve ser definido no projeto em relação ao corredor que é a referência.
Figura C.10 ‒ Ambiente AII, com antecâmara ‒ Tipo bolha, sem recirculação
A Figura C.11 indica o fluxo do ar para o arranjo de antecâmara e quarto AII, para isolamento
de pacientes com infecções transmitidas pelo ar. O quarto deve ser pressurizado em relação
à antecâmara.
O ar exterior quando insuflado diretamente no ambiente AII deve ser proveniente de unidade
de tratamento de ar exterior com no mínimo filtragem G4 + F8.
O ar exterior quando insuflado diretamente no equipamento de recirculação do ambiente AII deve ser
com filtragem G4. O ar recirculado deve ser filtrado com filtro ISO 35H.
O diferencial de pressão deve ser definido no projeto em relação ao corredor que é a referência.
Figura C.11 ─ Ambiente AII, com antecâmara ─ Tipo sumidouro, com recirculação
A Figura C.12 indica o fluxo do ar para o arranjo de antecâmara e quarto AII, para isolamento
de pacientes com infecções transmitidas pelo ar. O quarto deve ser pressurizado em relação
à antecâmara.
O ar exterior insuflado no ambiente AII deve ser proveniente de unidade de tratamento de ar com
no mínimo filtragem G4 + F8.
O diferencial de pressão deve ser definido no projeto em relação ao corredor que é a referência.
Figura C.12 – Ambiente AII, com antecâmara – Tipo sumidouro, sem recirculação
A Figura C.13 indica o fluxo do ar para o arranjo de antecâmara, sala de cirurgia e ambiente de apoio
a esta. A antecâmara é positiva em relação à sala de cirurgia e positiva em relação ao corredor.
O diferencial de pressão deve ser definido no projeto em relação ao corredor que é a referência.
Figura C.13 ‒ Sala de cirurgia, com antecâmara ‒ Tipo bolha, sem recirculação
Anexo D
(normativo)
Reformas em EAS
Projeto em Consulta Nacional
Quando as obras forem realizadas em locais que possam afetar ambientes de Níveis de risco 1, 2 e 3.
É necessário o uso de métodos de desinfecção, como por exemplo, a ionização, devem ser atendidas
as recomendações estabelecidas em 11.2.3.2.
Obras que gerem grande quantidade de detritos, poeira e fungos devem ser isoladas por barreiras
herméticas impedindo qualquer exfiltração de ar para as áreas vizinhas.
Dutos de ar existentes devem ser retirados ou redirecionados para fora do local da obra. Trechos
de dutos que permaneçam devem ter todas as juntas e emendas seladas e as bocas de ar existentes
hermeticamente tampadas e seladas.
Os operários, técnicos e engenheiros responsáveis pela obra não podem circular pelo EAS, bem
como médicos, enfermeiros, pacientes e visitantes não podem circular pela obra, para minimizar
o risco de contaminação. Caso necessário, devem ser criadas rotas especiais de acesso.
Em obras externas nas proximidades do EAS, devem ser tomadas as seguintes medidas:
cercar o canteiro de obra com tapumes eficientes e molhar a área com frequência para minimizar
a dispersão da poeira;
sempre que possível, desativar e vedar as tomadas de ar exterior vizinhas à obra, ou deslocá-las para
locais limpos afastados da obra;
verificar com maior frequência a saturação dos filtros e substituí-los quando necessário, para evitar
a despressurização dos locais devido à redução de vazão por entupimento dos filtros, ver referência
bibliográfica [15].
Deve ser criada uma equipe multidisciplinar, para a elaboração do procedimento de reforma
e as tomadas de decisões necessárias.
b) um mapa de risco, incluindo a descrição das atividades que forem realizadas, bem como
a caracterização do grupo exposto, e com essas informações definir a classe de risco;
c) atividades realizadas devem ser registradas em um diário de obra, incluindo comentários
necessários em função dos eventos ocorridos ao longo do dia.
NOTA Este procedimento é muito importante para o caso de algum acidente de obra ou contaminação.
Bibliografia
[1] ASHRAE – Applications Handbook 2003 – Cap. 7 – Health Care Facilities, Atlanta, 2003
Projeto em Consulta Nacional
[2] CDC – Guidelines for Environmemtal Infection Control in Health Care Facilities, Atlanta, 2003
(Center for Diseases Control and Prevention, Healthcare Infection Control Practices Advisory
Comittee (HICPAC).
[3] DIN-1946, Ventilation and Air Conditioning – Part 4 – Ventilation in Hospitals (VDI Ventilation
rules).
[4] 27ª Annual Educational Conference, Washington, DC. The Association for Professionals in
Infection Control and Epidemiology, Inc. (APIC); 2000 (Frederick B. Williams P. Infection Control
during Hospital Renovation).
[5] Guideline for Prevention of Surgical Site Infection. American Journal of Infection Control 1999; 27 (2):97-132
(Mangram AJ, Horan TC, Pearson ML, Silver LC, Jarvis WR).
[6] NFPA 90-A, Standard for the Installation of Air Conditioning and Ventilating Systems, Quincy
[7] Resolução RDC 50, de 21 de fevereiro de 2002. (I) (Dispõe sobre o Regulamento Técnico para
planejamento, programação, elaboração e avaliação de projetos físicos de estabelecimentos
assistenciais de saúde)
[8] Resolução ANVISA, RE-09, Orientação Técnica sobre Padrões Referenciais de Qualidade do Ar
Interior, em ambientes climatizados artificialmente de uso público e coletivo.
[9] Portaria 3523 do Ministério da Saúde (estabelece uma rotina de procedimentos de limpeza em
sistemas de refrigeração de grande porte).
[10] Handbook – HVAC Systems and Equipment (SI) Chapter 29 Air Cleaners for Particulate
Contaminants – ASHRAE.
[11] Handbook Applications (SI) Chapter 60 – Ultraviolet Air and Surf ace treatment – ASHRAE.
[12] Handbook – HVAC Systems and Equipment (SI) Chapter 17 Ultra violet lamp systems – ASHRAE.
[13] Manual SMACNA – HAVC Duct Construction Standards, Metal and Flexible.
[15] Design Manual for Hospitals and Clinics, ASHRAE Second Edition, Technical Committee 9.6
Health Care Facilities, 2013.
[16] Revista SBCC, Artigo técnico sobre redução da exposição do ar contaminado expelido através
do uso de um novo método de ventilação para quartos de pacientes, Jan/Fev - 2014.
[17] SMACNA - Fire, Smoke and Radiation Dampers Installation Guide for HVAC Systems’.
[18] Biocontenção – Gerenciamento do risco em ambientes de alta contenção biológica NB3 e NBA3
(Ministério da Saúde);
[21] Guideline Infection Control Health – Care Facilities - 2003. U.S. Department of Health and Human
Services Centers for Disease Control and Prevention (CDC) - Atlanta, GA 30333
[22] BS EN 12128, Biotechnology – laboratories for research, development and analysis – Containment
levels of microbiology laboratories are as of risk, localities and physical safety requirements.
[24] Dancer, S.J., 2014. Decontamination in hospitals and healthcare - Cleaning and decontamination
of the healthcare environment. Woodhead Publishing Series in Biomaterials: Number 62, Chapter
15, Cambridge - UK. Edited by J.T. Walker. Disponível em: https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/
articles/PMC7152018/pdf/main.pdf
[25] B- ASHRAE EPIDEMIC TASK FORCE FILTRATION & DISINFECTION, 2020. Disponível em:
https://www.ashrae.org/file%20library/technical%20resources/covid-19/ashrae-filtration_
disinfection-c19- guidance.pdf.
[26] ASHRAE Position Document on Filtration and Air Cleaning. Disponível em: https://www.ashrae.
org/file%20library/about/position%20documents/filtration-and-air-cleaning-pd.pdf
[27] Otter, J.A., Yezli, S.,Perl, T.M., Barbut, F. and French, G.L., 2014. Decontamination in hospitals
and healthcare - A guide to no-touch automated room disinfection (NTD) systems. Woodhead
Publishing Series in Biomaterials: Number 62, Chapter 17, Cambridge - UK. Edited by J.T. Walker.
Disponível em: https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC7152068/