NT.004.EQTL-Normas e Padrões-Fornecimento de Energia Elétrica A Edificações de Múltiplas Unidades Consumidoras
NT.004.EQTL-Normas e Padrões-Fornecimento de Energia Elétrica A Edificações de Múltiplas Unidades Consumidoras
NT.004.EQTL-Normas e Padrões-Fornecimento de Energia Elétrica A Edificações de Múltiplas Unidades Consumidoras
NORMA TÉCNICA
16/09/2019 1 de 166
Código: Revisão:
Título: Fornecimento de Energia Elétrica a Edificações de Múltiplas
Unidades Consumidoras NT.004.EQTL.Normas
03
e Padrões
SUMÁRIO
1 FINALIDADE................................................................................................................................................ 3
2 CAMPO DE APLICAÇÃO ........................................................................................................................... 3
3 RESPONSABILIDADES .............................................................................................................................. 3
4 DEFINIÇÕES ............................................................................................................................................... 4
5 REFERÊNCIAS..........................................................................................................................................15
6 ATENDIMENTO AO CLIENTE ..................................................................................................................18
6.1 Generalidades .............................................................................................................................18
6.2 Estudo de Viabilidade Técnica ..................................................................................................20
6.3 Apresentação do Projeto............................................................................................................23
6.4 Projeto ..........................................................................................................................................26
6.5 Análise do Projeto .......................................................................................................................27
6.6 Execução do Projeto ...................................................................................................................28
6.7 Solicitação de Comissionamento, Vistoria e Ligação Múltiplas Unidades Consumidoras 29
6.8 Prazos...........................................................................................................................................30
6.9 Suspensão de Fornecimento .....................................................................................................33
10 ANEXOS ....................................................................................................................................................77
10.1 Anexo I - Planilha Cálculo de Queda de Tensão ......................................................................78
10.2 Anexo II - Formulário Solicitação de Viabilidade Técnica ......................................................79
10.3 Anexo III - Formulário solicitação de Comissionamento, Vistória e Ligação .......................80
12 TABELAS ..................................................................................................................................................89
13 DESENHOS .............................................................................................................................................116
14 CONTROLE DE REVISÕES....................................................................................................................166
15 APROVAÇÃO ..........................................................................................................................................166
1 FINALIDADE
Esta norma entra em vigor no dia 02/07/2019 e estará disponível no site da CONCESSIONÁRIA.
2 CAMPO DE APLICAÇÃO
3 RESPONSABILIDADES
Estabelecer as normas e padrões técnicos para o fornecimento de energia elétrica em média e baixa
tensão, bem como coordenar todo o processo de revisão desta norma.
Realizar as atividades relacionadas aos serviços de rede de acordo com os critérios e recomendações
definidas nesta nesta norma. Participar do processo de revisão desta norma.
Verificar e validar a conformidade desta norma com a regulamentação vigente do setor elétrico. Participar
do processo de revisão desta norma.
Realizar suas atividades de acordo com os critérios, recomendações e prazos definidos nesta norma em
sua revisão vigente.
4 DEFINIÇÕES
4.1 Acessibilidade
Autarquia criada pela Lei 9.427 de 26/12/1996 com a finalidade de regular e fiscalizar a produção,
transmissão, distribuição e comercialização de energia elétrica, de acordo com a legislação e em
conformidade com as diretrizes e as políticas do governo federal.
Associação privada sem fins lucrativos responsável pela elaboração das normas técnicas no Brasil.
4.4 Aterramento
Ligação à terra de todas as partes metálicas não energizadas de uma instalação, incluindo o neutro da rede
e da referida instalação.
Parcela do território, contínua ou não, incluída no perímetro urbano pelo Plano Diretor ou por lei municipal
específica.
Área na qual uma atmosfera explosiva está presente, ou pode estar presente, em quantidades tais que
requeiram precauções especiais para o projeto, fabricação, instalação, utilização, inspeção e manutenção
de equipamentos elétricos.
Área na qual não é prevista a presença de uma atmosfera explosiva em quantidade tal que requeira
precauções especiais para o projeto, fabricação, instalação, utilização, inspeção e manutenção de
equipamentos elétricos.
Mistura com o ar, sob condições atmosféricas, de substâncias inflamáveis ou combustíveis na forma de gás,
vapor, poeira, fibras ou partículas em suspensão, as quais, após a ignição, permitem a propagação
autossustentada.
Componente da instalação constituído de condutor rígido, sustentado por isoladores e protegido por
invólucro metálico ou material com resistência equivalente.
Cabos constituídos por um, dois ou mais condutores isolados, utilizados como condutores fase, torcidos em
torno de um condutor isolado com funções de condutor neutro e de elemento de sustentação.
Compartimento destinado a abrigar medidor de energia elétrica e demais equipamentos de medição e seus
acessórios. A caixa é composta por corpo, suporte para equipamentos de medição e proteção, tampa e
dispositivo para instalar o sistema de lacre da CONCESSIONÁRIA. O conjunto, corpo, tampa e dispositivo
de lacre, quando instalado, não deve permitir o livre acesso ao interior do compartimento e/ou abertura da
tampa, sem a violação do sistema de lacre.
Compartimento composto por corpo e tampa, com finalidade de alojar os dispositivos de proteção e
seccionamento (quando for separado da caixa de medição), podendo ou não possuir dispositivo para
instalar o sistema de lacre da CONCESSIONÁRIA.
4.13 Calçada
Parte da via, normalmente segregada e em nível diferente, não destinada a circulação de veículos,
reservada ao trânsito de pedestres e, quando possível, à implantação de mobiliário, sinalização, vegetação,
placas de sinalização e outros fins.
Associação civil, regulamentada pelo Decreto nº 5.177 de 12 de agosto de 2004, integrada pelos agentes
das categorias de Geração, Distribuição e Comercialização, que viabiliza as operações de compra e venda
de energia elétrica, registrando e administrando contratos firmados entre geradores, comercializadores,
distribuidores e consumidores livres.
Soma das potências nominais dos equipamentos elétricos instalados na unidade consumidora, em
condições de entrar em funcionamento, expressa em quilowatts (kW).
Aparelhos elétricos, cujo regime de funcionamento pode causar perturbações ao suprimento normal de
energia elétricas dos demais consumidores tais como: máquinas de solda, aparelhos de raios-x, etc.
É o conjunto dos módulos de distribuição e medição de energia elétrica, das unidades de consumidoras de
prédios.
4.20 Código IK
Sistema de codificação para indicar o grau de proteção oferecido pelos invólucros (caixas, quadros, painéis,
cubículos, gabinetes) para equipamentos elétricos contra impactos mecânicos externos e verificado por
métodos de testes padronizados.
4.21 Código IP
Sistema de codificação que classifica o grau de proteção dos invólucros mecânicos e elétricos para a
proteção de pessoas contra o acesso (mãos e dedos) às partes perigosas no interior do invólucro por
contato intencional ou acidental, proteção dos equipamentos no interior do invólucro contra a penetração de
objetos sólidos estranhos (incluindo poeira e particulados sólidos) e proteção dos equipamentos no interior
do invólucro contra os efeitos prejudiciais devido à penetração de água.
4.22 Comissionamento
Procedimento realizado pela distribuidora nas obras executadas pelo interessado com o objetivo de verificar
sua adequação ao projeto aprovado e aos padrões técnicos e de segurança da distribuidora.
4.23 Concessionária
Agente titular de concessão federal para prestar o serviço público de distribuição de energia elétrica,
doravante denominada “Distribuidora”.
4.24 Consumidor
Pessoa física ou jurídica, de direito público ou privado, legalmente representada, que solicite o
fornecimento, a contratação de energia ou o uso do sistema elétrico à distribuidora, assumindo as
obrigações decorrentes deste atendimento a(s) sua(s) unidade(s) consumidora(s), segundo disposto nas
normas e nos contratos, sendo:
Agente da CCEE, da categoria de comercialização, que adquire energia elétrica no ambiente de contratação
livre para unidades consumidoras que satisfaçam, individualmente, os requisitos dispostos nos artigos 15 e
16 da Lei nº 9.074, de 1995;
Aquele cujas unidades consumidoras satisfazem, individualmente, os requisitos dispostos nos artigos 15 e
16 da Lei nº 9.074, de 1995, porém não adquirem energia elétrica no ambiente de contratação livre.
4.29 Demanda
Representa a média das potências elétricas ativas ou reativas, que são solicitadas ao sistema elétrico pela
parcela da carga instalada em operação na unidade consumidora, durante um intervalo de tempo
especificado, expressas em quilowatts (kW) e quilovolt-ampère-reativo (kVAr), respectivamente.
Demanda de potência ativa a ser obrigatória e continuamente disponibilizada pela distribuidora, no ponto de
entrega, conforme valor e período de vigência fixados em contrato, e que deve ser integralmente paga, seja
ou não utilizada durante o período de faturamento, expressa em quilowatts (kW).
Valor da demanda de potência ativa, considerada para fins de faturamento, com aplicação da respectiva
tarifa, expressa em quilowatts (kW).
Maior demanda de potência ativa, verificada por medição, integralizada em intervalos de 15 (quinze)
minutos durante o período de faturamento.
4.33 Desmembramento
Subdivisão de gleba em lotes destinados à edificação, com aproveitamento do sistema viário existente,
desde que não implique a abertura de novas vias e logradouros públicos, nem prolongamento, modificação
ou ampliação dos já existentes.
4.35 Distribuidora
Agente titular de concessão ou permissão federal para prestar o serviço público de distribuição de energia
elétrica, nas áreas de concessão da CONCESSIONÁRIA.
Todo e qualquer imóvel, reconhecido pelos poderes públicos, constituindo uma unidade consumidora.
Caracterizado pela existência de mais de uma unidade consumidora no mesmo empreendimento, local ou
edificação, estabelecidos na forma da legislação em vigor, tais como loteamentos, desmembramentos,
condomínios verticais ou horizontais, prédios, dentre outros, em que a utilização da energia elétrica ocorra
de forma independente nas unidades.
É o suporte instalado no prédio ou muro do consumidor, com a finalidade de elevar, fixar e permitir a
entrada do ramal de ligação.
Empreendimento em que a construção das edificações nos lotes ou unidades autônomas é feita pelo
responsável pela implantação do empreendimento, concomitantemente à implantação das obras de
infraestrutura/urbanização.
Aquela que pode ser convertida em outra forma de energia, expressa em quilowatts-hora (kWh).
Aquela que circula entre os diversos campos elétricos e magnéticos de um sistema de corrente alternada,
sem produzir trabalho, expressa em quilovolt-ampère-reativo-hora (kVArh).
Razão entre a demanda média e a demanda máxima da unidade consumidora ocorridas no mesmo
intervalo de tempo especificado.
Razão entre a demanda máxima num intervalo de tempo especificado e a carga instalada na unidade
consumidora.
Razão entre a energia elétrica ativa e a raiz quadrada da soma dos quadrados das energias elétricas ativa e
reativa, consumidas num mesmo período especificado.
4.46 Fatura
Documento comercial que apresenta a quantia monetária total que deve ser paga pelo consumidor à
É aquele cujo fornecimento se destina ao atendimento de eventos temporários, tais como: festividades,
circos, parques de diversões, exposições, obras ou similares, estando o atendimento condicionado à
disponibilidade de energia elétrica.
Grupamento composto de unidades consumidoras com fornecimento em tensão igual ou superior a 2,3 kV,
ou atendidas a partir de sistema subterrâneo de distribuição em baixa tensão, caracterizado pela tarifa
binômia.
Grupamento composto de Unidades Consumidoras com fornecimento em tensão inferior a 2,3 kV,
caracterizado pela tarifa monômia.
4.50 Inspeção
Fiscalização da unidade consumidora, posteriormente à ligação, com vistas a verificar sua adequação aos
padrões técnicos e de segurança da distribuidora, o funcionamento do sistema de medição e a confirmação
dos dados cadastrais.
É aquela cujo fornecimento acontece em caráter provisório, em unidades consumidoras de caráter não
permanente localizadas na área de concessão da distribuidora, sendo o atendimento condicionado a
solicitação expressa do interessado e à disponibilidade de energia elétrica. Podem ser classificadas como
ligações provisórias: festividades, circos, parques de diversões, exposições, obras ou similares.
Demarcações que separam a propriedade do consumidor da via pública e dos terrenos adjacentes de
propriedades de terceiros, no alinhamento designado pelos poderes públicos.
4.53 Lote
Terreno servido de infraestrutura básica cujas dimensões atendam aos índices urbanísticos definidos pelo
plano diretor ou lei municipal para a zona em que se situe.
4.54 Loteamento
Subdivisão de gleba de terreno em lotes destinados à edificação, com abertura de novas vias de circulação,
de logradouros públicos ou prolongamento, modificação ou ampliação das vias existentes, cujo projeto
tenha sido devidamente aprovado pela respectiva Prefeitura Municipal ou, quando for o caso, pelo Distrito
Federal.
Consiste em um conjunto de eletrodos de aterramento interligados por condutores nus, enterrados no solo.
4.56 Medição
Processo realizado por equipamento que possibilite a quantificação e o registro de grandezas elétricas
associadas à geração ou consumo de energia elétrica, assim como à potência ativa ou reativa, quando
cabível sendo:
Aquela cujos equipamentos de medição, devidamente calibrados conforme padrão do órgão metrológico,
são instalados no mesmo circuito em que estão aqueles destinados à medição de faturamento da unidade
consumidora, com características similares, e que objetiva a comparação de grandezas elétrica.
Aquela cujos equipamentos são instalados em entradas coletivas, para fins de faturamento entre o ponto de
entrega e o barramento geral, sempre que não for utilizado o sistema de medição convencional, por
conveniência do consumidor e concordância da CONCESSIONÁRIA.
Aplicada às unidades consumidoras do grupo B, caracterizada por tarifas de consumo de energia elétrica,
independentemente das horas de utilização do dia.
Aplicada às unidades consumidoras do grupo B, exceto para o subgrupo B4 e para as subclasses Baixa
Renda do subgrupo B1, caracterizada por tarifas diferenciadas de consumo de energia elétrica, de acordo
com as horas de utilização do dia.
4.59 Medidor
Aparelho fornecido e instalado pela CONCESSIONÁRIA, com o objetivo de medir e registrar o consumo de
energia elétrica de cada consumidor.
Módulo lacrável destinado a instalação do medidor. Este módulo deve conter os elementos de medição e
proteção geral da instalação de cada unidade consumidora.
Atividade desenvolvida pelo órgão metrológico ou entidade por ele delegada ou terceiro legalmente
habilitado com vistas a examinar e certificar as condições físicas em que se encontra um determinado
sistema ou equipamento de medição.
Modificação das condições que caracterizam a operação de um sistema elétrico fora da faixa de variação
permitida para seus valores nominais, definidos nos regulamentos sobre qualidade dos serviços de energia
elétrica vigentes.
Quantidade de energia elétrica solicitada por unidade de tempo, expressa em quilowatts (kW).
Potência que o sistema elétrico da CONCESSIONÁRIA deve dispor para atender aos equipamentos
elétricos da unidade consumidora, segundo os critérios estabelecidos na REN 414 da ANEEL e configurada
com base nos seguintes parâmetros:
4.65.1 Unidades consumidoras do Grupo A, será a demanda contratada, expressa em quilowatts (kW).
O ponto de entrega é a conexão do sistema elétrico da distribuidora com a unidade consumidora e situa-se
no limite da via pública com a propriedade onde esteja localizada a unidade consumidora.
Local de instalação do cubículo de medição que acomoda o equipamento de medição (medidor) e seus
acessórios.
Poste situado nas dependências da Unidade Consumidora com a finalidade de fixar, elevar e/ou desviar o
ramal de ligação e o ramal de entrada.
Instalação que compreende o transformador de distribuição e seus acessórios, tais como os dispositivos de
manobra, controle, proteção e demais materiais necessários para as obras civis e estruturas de montagem.
Conjunto de condutores e acessórios instalados pelo consumidor entre o ponto de entrega e a medição ou a
proteção de suas instalações.
Regularização fundiária quando não caracterizado o interesse social nos termos do item 4.73.
Sistema que agrega módulos eletrônicos destinados à medição agrupada de energia elétrica,
desempenhando as funções de concentração, processamento e indicação das informações de consumo de
forma centralizada.
Ato voluntário do interessado na prestação do serviço público de fornecimento de energia ou conexão e uso
do sistema elétrico da CONCESSIONÁRIA, segundo disposto nas normas e nos respectivos contratos,
efetivado pela alteração de titularidade de unidade consumidora que permanecer ligada ou ainda por sua
ligação, quer seja nova ou existente.
4.78 Subestação
Subestação cujos equipamentos são instalados inteiramente abrigados das intempéries, situados em
edificações.
Subestação cujos equipamentos são instalados ao ar livre, sujeitos à ação das intempéries.
Instalação elétrica através da qual é efetivado o fornecimento de energia elétrica em média tensão, com
funções de manobra, medição e proteção. É empregada nos casos em que mais de uma unidade
consumidora de média tensão ocupe a mesma estrutura civil em ambientes diferentes e fisicamente
segregados sem comunicação elétrica entre eles. É caracterizada por uma entrada de MT única, com os
conjuntos de manobra, medição e proteção ocupando o mesmo local físico, devendo ocorrer nos termos dos
artigos 16 e 19 da Resolução Normativa (REN) Nº 414/2010 da ANEEL.
Valor eficaz de tensão no ponto de entrega ou de conexão, obtido por meio de medição, podendo ser
classificada em adequada, precária ou crítica, de acordo com a leitura efetuada, expressa em volts (V) ou
quilovolts (kV).
Tensão fixada pela CONCESSIONÁRIA para fornecimento de energia elétrica dentro dos limites definidos
pelo poder concedente, expresso em volts(V) ou quilovolts (kV).
Valor eficaz da tensão de linha pela qual o sistema é designado, expresso em volts(V) ou quilovolts (kV).
Conjunto composto por instalações, ramal de entrada, equipamentos elétricos, condutores e acessórios,
incluída a subestação, quando do fornecimento em tensão primária, caracterizado pelo recebimento de
energia elétrica em apenas um ponto de entrega, com medição individualizada, correspondente a um único
consumidor e localizado em uma mesma propriedade ou em propriedades contíguas.
4.91 Vistoria
5 REFERÊNCIAS
NBR 13434-1 – Sinalização de segurança contra incêndio e pânico - Parte 1: Princípios de projeto.
NBR 13434-2 – Sinalização de segurança contra incêndio e pânico - Parte 2: Símbolos e suas formas,
dimensões e cores.
NBR 13434-3 – Sinalização de segurança contra incêndio e pânico - Parte 3: Requisitos e métodos de
ensaio.
NBR 15688 – Redes de Distribuição Aérea de Energia Elétrica com Condutores Nus.
NBR 10676 – Fornecimento de energia a edificações individuais em tensão secundária - Rede de distribuição
aérea.
NBR IEC 60529 – Graus de Proteção para Invólucros de Equipamentos Elétricos (código IP).
NBR IEC 60694 – Especificações Comuns para Normas de Equipamentos de Manobra de Alta-tensão e
Mecanismos de Comando.
NBR IEC 62271-200 – Conjunto de Manobra e Controle de Alta-tensão Parte 200: Conjunto de Manobra e
Controle de Alta-tensão em Invólucro Metálico para Tensões Acima de 1 kV até e inclusive 52 kV.
NT.006 – Padrão de Estruturas de Redes de Distribuição Aérea de Energia Elétrica para 15 kV.
NT.022 – Padrão de Estruturas de Redes de Distribuição Aérea de Energia Elétrica para 36,2 kV.
NT.038 – Sistema de Medição Centralizada SMC Padrão Montagem Portaria Nº 378 de 28/09/2010 do
INMETRO.
Resolução Normativa Nº 414/2010 – Condições Gerais de Fornecimento de Energia Elétrica. Atualizada até
o Despacho 018/2019, de 04 de janeiro de 2019.
6 ATENDIMENTO AO CLIENTE
6.1 Generalidades
6.1.1 Para atendimento a Grandes Clientes no estado do Pará, o cliente deve dirigir-se às sedes das
regionais nas cidades de Belém, Castanhal, Marabá, Santarém e Altamira, ou estabelecer contato com a
Central de Atendimento Corporativo através do telefone 0800 280 3216 ou
[email protected]. Para clientes do Grupo B, verificar endereços das Agências de
Atendimento no site www.celpa.com.br ou estabelecer contato com a Central de Atendimento através do
telefone 0800 091 0196.
6.1.2 Para atendimento a Grandes Clientes no estado do Maranhão, o cliente deve dirigir-se às sedes das
regionais nas cidades de São Luís, Bacabal, Balsas, Timon e Imperatriz, ou estabelecer contato com a
Central de Atendimento Corporativo através do telefone 0800 280 2800 ou corporativo@cemar-
ma.com.br. Para clientes do Grupo B, verificar endereços das Agências de Atendimento no site
www.cemar116.com.br ou estabelecer contato com a Central de Atendimento através do telefone 116.
6.1.3 Para atendimento a Grandes Clientes no estado do Piauí, o cliente deve dirigir-se às sedes das
regionais nas cidades de Teresina, Parnaíba, Picos, Bom Jesus e Floriano, ou estabelecer contato com a
Central de Atendimento Corporativo através do número de telefone gratuito 0800 086 8500 ou ainda via e-
mail pelo endereço [email protected].
6.1.4 Para atendimento a Grandes Clientes no estado do Alagoas, o cliente deve dirigir-se às sedes da
Equatorial em Maceió, Arapiraca, Matriz de Camaragibe e Santana do Ipanema, ou entrar em contato por
telefone através do número de telefone gratuito 0800 082 8500 ou ainda por e-mail através do endereço
[email protected].
6.1.5 Para efetuar as solicitações relacionadas ao fornecimento de energia elétrica, bem como
esclarecimentos de ordem comercial, legal e econômico-financeira que envolvam informações confidencias
do cliente, o consumidor, ou representante legal munido de procuração assinada e reconhecida em cartório,
deve entrar em contato com um dos canais de comunicação, conforme itens 6.1.1 ou 6.1.2.
6.1.6 Esclarecimentos de ordem técnica referentes a projeto de fornecimento em média tensão poderão
ser solicitados pelo cliente ou por responsável técnico pelo projeto cujo nome conste na documentação de
posse da CONCESSIONÁRIA, sem a necessidade de procuração legal para tal, através dos canais de
comunicação mencionados nos itens 6.1.1 a 6.1.4.
6.1.7 Na fase de análise subsequente, sob a coordenação da área responsável pelo Atendimento, caso
julgue necessário, o interessado deve discutir, junto com os demais órgãos envolvidos com o projeto, os
aspectos técnicos e comerciais do mesmo.
6.1.10 A CONCESSIONÁRIA, atende de forma gratuita, as ligações novas de unidades consumidoras com
carga instalada até 50 kW, enquadradas no grupo B, conforme REN 414 art. 40, e as solicitações de
aumento de carga de unidades consumidoras do grupo B, desde que a carga instalada após o aumento não
ultrapasse 50 kW e não seja necessário realizar acréscimo de fases da rede em tensão igual ou superior a
2,3 kV, conforme REN 414 art. 41.
6.1.11 Empreendimentos de múltiplas unidades em baixa tensão, não é aplicado o item 6.1.7, considera-se
os critérios de responsabilidade e participação financeira conforme REN 414 art. 48.
6.1.14 Para os limites de fornecimento em baixa tensão com ligações monofásicas, bifásicas e trifásicas
ver o item 7.3 desta Norma.
6.1.15 Em empreendimento com múltiplas unidades, cuja utilização da energia elétrica ocorra de forma
independente, cada fração caracterizada por uso individualizado constitui uma unidade consumidora ou
conta contrato (REN 414 art. 17).
6.1.16 O empreendimento com múltiplas unidades consumidoras, cuja atividade predominante seja
comercial, industrial ou de prestação de serviços, pode ser considerado uma única unidade consumidora,
observado as seguintes condições (REN 414 art. 18):
6.1.16.1 A propriedade de todos os compartimentos do imóvel, prédio ou conjunto de edificações deve ser
de apenas uma pessoa física ou jurídica; ou
6.1.16.2 As unidades consumidoras devem pertencer ao mesmo condomínio edilício, devendo, neste caso,
todos os condôminos subscreverem a solicitação de que trata o item c) abaixo.
b) O valor da fatura relativa ao fornecimento ou conexão e uso do sistema elétrico deve ser rateado entre
todos os integrantes, sem qualquer acréscimo.
c) A administração deve manifestar-se, por escrito, sobre a opção pelo fornecimento de energia elétrica nas
condições previstas no item 6.1.13.
d) Para efeito do que trata o item 6.1.13, é vedada a utilização de vias públicas, de passagem aérea ou
subterrânea e de propriedades de terceiros.
f) Em caso de necessidade de implantação de instalações pelos interessados em local onde já exista rede
de distribuição, o fornecimento de que trata o item 6.1.13 fica condicionado à avaliação técnica e de
segurança pela distribuidora, que terá o prazo de até 30 (trinta) dias para informar o resultado da análise a
partir da solicitação.
g) Nos casos de que trata o parágrafo anterior, a distribuidora pode determinar que os interessados adotem
padrões construtivos que não interfiram com a rede existente, tais como a adoção de sistemas
subterrâneos.
6.1.17 Em conformidade com a resolução normativa nº 823 de julho de 2018, desde o dia 01 de Janeiro
de 2019 a distribuidora não é mais responsável pelos investimentos necessários para a construção das
obras de infraestrutura básica das redes de distribuição de energia elétrica destinadas à regularização
fundiária e ao atendimento dos empreendimentos de múltiplas unidades consumidoras.
6.2.1 Deve ser solicitado, pelo proprietário ou representante legal, visando obter informações e a
disponibilidade de atendimento técnico à ligação solicitada, quando tratar-se de ligações novas ou
provisórias e aumento de carga. No estudo de viabilidade técnica serão avaliadas as reais condições e
necessidades para o atendimento de unidades consumidoras ou edificações de múltiplas unidades
consumidoras e informado à mesma.
6.2.2 A Solicitação de Estudo de Viabilidade Técnica é exigida para todas as unidades atendidas em
múltiplas unidades consumidoras, em qualquer faixa de potência, para atendimento na rede de distribuição
da CONCESSIONÁRIA, exceto para os casos previsto no item 6.4.
6.2.3 Para obtenção do estudo de viabilidade técnica o consumidor deve apresentar eletronicamente à
CONCESSIONÁRIA o anteprojeto, contendo os seguintes elementos:
a) Localização e delimitação da propriedade e/ou edificação em relação à via pública, rodovias, vias de
acesso (adjacentes, paralelas e transversais), incluindo o nome das ruas, áreas de passeios, acidentes
geográficos e as respectivas cotas de distâncias;
e) A planta de situação deve ser desenhada em escala que permita uma boa visualização em caso de
impressão, identificando a localização da obra e o ponto de entrega pretendido.
Quando pessoa física, nome completo do cliente, RG, CPF, e quando pessoa jurídica, razão social, CNPJ e
contrato social, última alteração cadastral, se houver sócios, RG e CPF do responsável legal e dos sócios.
É indispensável informar o número da Conta Contrato (CC) quando se tratar de alteração de potência
instalada ou se já existir ligação em baixa tensão, no mesmo endereço do posto de transformação.
A CONCESSIONÁRIA tem prazo máximo de 30 (trinta) dias para comunicar do atendimento a esta
solicitação de viabilidade técnica, através da Carta de Viabilidade Técnica, onde deverá constar as obras
necessárias e, se houver, a participação financeira do interessado.
40 m
Colégio
(NOME)
Avenida (NOME)
N1
300/11
38 m
Residência
Localização SE
em recuo
Loja
N3
300/11
Loja
(NOME)
Avenida (NOME)
Legenda
3#CABO ALUMÍNIO CA 1/0 AWG
Rede Existente
Poste Projetado
Chave Fusível
Transformador
Para-raios
Aterramento
698
124
Número Poste
(a) No Brasil
6.3.1.1 A execução das instalações deve ser precedida de projeto elétrico, que atenda às
regulamentações técnicas oficiais estabelecidas e as normas/especificações da CONCESSIONÁRIA, todos
os documentos técnicos devem ter a assinatura eletrônica do responsável técnico legalmente habilitado com
a indicação de seu registro ativo no CREA (Conselho Regional de Engenharia e Agronomia – CREA).
6.3.1.2 O projeto deve atender também ao que dispõe a Norma Regulamentadora N°10 - Segurança em
Instalações e Serviços em Eletricidade (NR-10).
6.3.1.3 Antes da elaboração do projeto, o projetista deve consultar a CONCESSIONÁRIA, através de seus
canais de comunicação, para obtenção dos valores de ajustes de projeção de retaguarda e das correntes
de curto-circuito monofásico e trifásico do alimentador que suprirá suas instalações para dimensionamento e
cálculo dos ajustes de proteção.
6.3.1.4 Os projetos de edificações que, ao todo, ou em parte, possuam locais de afluência de público,
devem atender aos requisitos da NBR 5410 e da NBR 13570, em suas revisões vigentes.
6.3.1.5 Recomenda-se que o projeto da instalação elétrica interna da unidade consumidora atenda às
prescrições da NBR 5410 para baixa tensão e NBR 14039 para média tensão, em suas revisões vigentes.
6.3.3 Caso o empreendimento tenha geração própria, geração distribuída ou características técnicas
específicas, o projeto deve obrigatoriamente atender aos critérios das normas pertinentes.
6.3.4.1 Os arquivos dos desenhos de plantas, cortes, detalhes, vistas, diagramas, etc., devem ser
apresentados em AutoCAD® versão 2004 em escala e formatos (A0, A1, A2, A3 e A4) apropriados, com
boa visualização na impressão para o procedimento de vistoria, os arquivos em Word e Excel em PDF
formato A4.
6.3.4.2 Todos os documentos necessários para a análise e aprovação do projeto, devem ser assinados
eletronicamente, pelo responsável técnico legalmente habilitado, enviados em e-mails com tamanho
máximo de 5 MB, para os canais de comunicação citados nesta norma, exceto para projetos apresentados
no Piauí e Alagoas, que devem ser apresentados em meio eletrônico (CD), nas agências de atendimento
corporativo nas sedes das regionais nas cidades de Teresina, Parnaíba, Picos, Bom Jesus e Floriano.
6.3.4.3 Os arquivos podem ser agrupados e compactados em pacotes de documentos, tais como,
desenhos de projeto elétrico (5 MB), desenhos da subestação (5 MB), memorial técnico descritivo contendo
cálculos e dimensionamentos (5 MB), planilha de cargas/demanda (5 MB), anexos (5 MB) e enviados
separadamente para os e-mails anteriormente informados, com as devidas assinaturas eletrônicas.
6.4.1 O Estudo de Viabilidade Técnica, bem como a Apresentação de Projeto da instalação, só serão
dispensados caso o EMUC possua as seguintes características:
A área individual de cada unidade consumidora deve ser menor ou igual a 40 m²;
6.4.2 Para estes casos o projetista deve referir-se aos DESENHOS 8 a 16.
6.4.3 Será dispensada a utilização de barramento no padrão de entrada caso a EMUC pussua as
seguintes características:
6.4.4 Para estes casos, o padrão de entrada ser individualizado para cada unidade consumidora, caso
contrário a medição deve ser agrupada com apresentação de projeto.
6.5 Projeto
6.5.1.1 Carta de Viabilidade Técnica, emitida pela CONCESSIONÁRIA, exceto projeto de extensão de
rede interna.
6.5.1.2 Carta de Apresentação do Projeto, conforme item 11.3, devidamente assinada pelo Responsável
Técnico ou Proprietário, ou algum representante legal, exceto projeto de extensão de rede interna.
6.5.1.3 Anotação de Responsabilidade Télcnica (ART) referente ao projeto, devidamente assinada pelo
responsável técnico legalmente habilitado com registro ativo no CREA e pelo cliente, com comprovação de
pagamento. A comprovação de pagamento é dispensada quando o CREA local só permite a emissão da
ART após o pagamento do boleto, como é o caso do CREA-PA.
Além dos documentos do item 6.5.1, o interessado deve apresentar os seguintes documentos.
a) Dados do empreendimento;
b) Cálculo da queda de tensão, da carga instalada e da demanda, por centro de medição, para o centro
de proteção geral e total do empreendimento;
c) Dimensionamento dos condutores e das proteções por centro de medição, para o centro de proteção
geral, do ramal de ligação e do ramal de entrada;
a) Planta de Situação, com os mesmos requisitos solicitados na viabilidade técnica, ver item 6.2.3.2,
incluindo o traçado das redes internas, a localização da subestação ou postos de transformação, a
localização dos centros de medição (CMs), do centro de proteção geral (CPG) e dos grupos geradores,
neste último caso quando forem previstos;
e) Projeto da Malha de Aterramento com plantas, cortes e detalhes, em conformidade com a NBR 5410 e
5419;
g) Planta baixa e vistas frontal e lateral do centro de proteção geral e dos centros de medição;
i) Diagrama Unifilar, conforme item 6.4.3.2, com os componentes que forem aplicáveis as múltiplas
unidades consumidoras, incluindo a rede de distribuição, o centro de proteção geral, os centros de medição
e os geradores;
k) No caso de condomínio caracterizado como cliente atendido em média tensão, apresentar juntamente
o projeto da subestação do condomínio, conforme item 6.5.2;
6.5.2.3 A Construtora deve apresentar declaração da prefeitura, informando assumir a iluminação das vias
públicas internas, caracterizadas como iluminação pública (sem necessidade de circuito exclusivo com
medição). Para iluminação de vias internas do condomínio, não caracterizado como vias públicas, a
construtora deverá instalar circuito exclusivo com medição, sendo de responsabilidade do condomínio,
administração e manutenção.
6.5.2.4 Empreendimentos habitacionais destinados exclusivamente as famílias baixa renda, desde o dia
01/01/2019, atendendo a resolução Normativa nº 823, de 10 julho de 2018, para efetuar as solicitações
relacionadas ao fornecimento de energia elétrica, devem atender a todos os requisitos informados nos itens
6.2 e 6.4. O dimensionamento do padrão de rede de distribuição para esses empreendimentos, devem ser
calculados a partir da TABELA 27, tendo seus padrões de entrada de energia, de casas térrea e/ou
apartamentos, implantandos com sistema de medição centralizada (SMC), conforme informado no item
8.1.1.9.
6.6.1 Só serão analisados os projetos em que estejam com a assinatura eletrônica do projetista
responsável com o respectivo registro ativo no CREA e os documentos estejam em conformidade com os
6.6.2 Para aprovação pela CONCESSIONÁRIA o projeto deve, obrigatoriamente, estar de acordo com suas
normas e padrões, com as normas da ABNT e com as normas expedidas pelos órgãos oficiais competentes.
6.6.3 Uma vez aprovado o projeto, a CONCESSIONÁRIA informará ao cliente através do Atendimento
Corporativo, por carta de aprovação, que será encaminhada no e-mail cadastrado na solicitação do cliente.
6.6.4 Toda e qualquer alteração no projeto já aprovado, somente pode ser feita através do responsável por
este, mediante consulta à CONCESSIONÁRIA. Se durante a execução for alterado o projeto da subestação,
o cliente deverá se dirigir à CONCESSIONÁRIA e apresentar projeto complementar com as mudanças
realizadas.
6.6.5 Após aprovação do projeto e execução das obras, o responsável pelo empreendimento deve
formalizar a solicitação de comissionamento, vistoria e ligação junto à CONCESSIONÁRIA. A partir desta
data são contados os prazos segundo a legislação vigente.
6.6.6 As partes do projeto não sujeitas à análise da CONCESSIONÁRIA são de inteira responsabilidade do
projetista, devendo atender às recomendações das Normas Técnicas Brasileiras.
6.6.7 A CONCESSIONÁRIA dará um prazo máximo, conforme informado no item 6.8, a partir da data de
aprovação do projeto, para que o responsável pelo empreendimento formalize a solicitação de
comissionamento, vistoria e ligação de sua unidade consumidora. Expirado este prazo, a aprovação do
projeto tornar-se-á sem efeito, podendo ser revalidado ou não, ficando a critério da CONCESSIONÁRIA.
6.6.8 Projetos que perderam a validade ou que foram reprovados, quando forem novamente apresentados
para análise, serão analisados mediante os critérios e padrões estabelecidos na revisão vigente desta
norma e somente serão aprovados quando em conformidade com a norma vigente na data de sua
reapresentação.
6.7.1 A aquisição de materiais e a execução da instalação elétrica somente devem ser iniciadas após a
aprovação formal do projeto elétrico pela CONCESSIONÁRIA, para os casos em que é exigido projeto.
6.7.2 Caso a aquisição e a execução da instalação se antecipem à aceitação do projeto elétrico, são de
inteira responsabilidade do interessado os problemas decorrentes de eventual necessidade de modificações
na obra ou substituição de equipamentos.
6.7.3 Se durante a execução das obras houver necessidade de modificações no projeto já aprovado pela
CONCESSIONÁRIA, o cliente deve informar a necessidade de modificações e apresentar projeto
complementar, encaminhando eletronicamente à CONCESSIONÁRIA incluindo as pranchas modificadas
para análise e aprovação, aguardando o parecer (favorável ou não as modificações) da CONCESSIONÁRIA
para poder dar continuidade às obras.
6.8.1 A solicitação de vistoria e ligação deve ser feita por meio eletrônico através dos canais do
atendimento corporativo, informados no item 6.1 desta norma.
o 02 (duas) fotos coloridas, uma frontal e uma lateral, do posto de transformação, cabine de proteção
e/ou cabine de transformação, com ênfase para a unidade de transformação e os dispositivos de
proteção;
o 02 (duas) fotos coloridas do padrão de medição, sendo uma afastada contemplando a estrutura da
qual faz parte e a outra próxima;
6.8.5 Cabe à CONCESSIONÁRIA alertar de forma explícita que as não-conformidades, implicam em não
recebimento das instalações e a recusa de ligação da Unidade Consumidora até que sejam atendidos os
requisitos estabelecidos no projeto aprovado;
6.8.6 Caso a solicitação de fornecimento seja feita por meio de ofício/carta, as fotos deverão ser
impressas, coloridas como anexo da solicitação.
Nº CNPJ ou CPF;
Local onde está o ponto de conexão entre o sistema elétrico da CONCESSIONÁRIA e a rede de
responsabilidade do cliente;
Identificação dos números dos apartamentos ou salas comerciais por fase em cada centro de
medição, informando o número do transformador fornecido pela CONCESSIONÁRIA, conforme
TABELA 26.
6.8.6.2 O fornecimento somente será efetuado após aprovação da solicitação de fornecimento, conforme
prazos estabelecidos nesta Norma.
6.9 Prazos
Os prazos estabelecidos pela CONCESSIONÁRIA para cada item abaixo são regidos pela regulamentação
estabelecida pela ANEEL, especificamente a REN 414.
a) 30 (trinta) dias, a partir da data da solicitação de fornecimento de ligação nova, de alteração de carga,
de alteração do nível de tensão de fornecimento, para elaborar os estudos, orçamentos, projetos e informar
ao interessado, por escrito, as obras e serviços necessários no sistema de distribuição, prazos de conclusão
das obras, características do sistema de distribuição e do ponto de entrega, condições e opções do
interessado, bem como a eventual necessidade de participação financeira (REN 414 Art. 32);
b) 90 (noventa) dias de validade para demandas acima de 500 kW, e 365 (Trezentos e sessenta e cinco)
dias para demandas abaixo de 500 kW, contados a partir da data de da carta de resposta da solicitação do
estudo de viabilidade técnica.
A partir do recebimento das informações referentes ao orçamento, de que trata o item 6.8.1, o interessado
pode optar entre aceitar os prazos e condições estipulados pela CONCESSIONÁRIA, solicitar antecipação
no atendimento mediante aporte de recursos ou executar a obra diretamente, observados os critérios de
execução de obra pelo Interessado, manifestando sua opção nos prazos a seguir estabelecidos:
a) 10 (dez) dias, para atendimento sem ônus, nas unidades consumidoras individuais em tensão
secundária com carga instalada até 50 kW enquadrados, em ligação nova ou aumento de carga, neste
último caso quando não for necessário acréscimo de fase na tensão primária. A não manifestação neste
prazo caracteriza concordância com o cronograma informado pela CONCESSIONÁRIA;
6.9.3.1 A CONCESSIONÁRIA tem os prazos máximos a seguir estabelecidos para conclusão das obras
de atendimento da solicitação do interessado, contados a partir da opção do interessado:
a) 60 (sessenta) dias, quando tratar-se exclusivamente de obras na rede de distribuição aérea de tensão
secundária, incluindo a instalação ou substituição de posto de transformação;
b) 120 (cento e vinte) dias, quando tratar-se de obras com dimensão de até 1 (um) quilômetro na rede de
distribuição aérea de tensão primária, incluindo nesta distância a complementação de fases na rede
existente e, se for o caso, as obras do item acima;
c) Demais situações não abrangidas nos itens acima, bem como as obras de responsabilidade do
Interessado, as obras de atendimento aos empreendimentos de múltiplas unidades consumidoras e os
serviços cobráveis realizados conforme solicitação do consumidor, descritos na REN 414 Art. 102, devem
ser executadas de acordo com o cronograma da CONCESSIONÁRIA, observados, quando houver, prazos
específicos estabelecidos na legislação vigente.
6.9.3.2 Os prazos estabelecidos ou pactuados, para início e conclusão das obras a cargo da distribuidora,
devem ser suspensos, quando:
a) O interessado não apresentar as informações ou não tiver executado as obras sob sua
responsabilidade, desde que tais obras inviabilizem a execução das obras pela CONCESSIONÁRIA;
b) Cumpridas todas as exigências legais, não for obtida licença, autorização ou aprovação de autoridade
competente;
c) Não for obtida a servidão de passagem ou via de acesso necessária à execução dos trabalhos;
6.9.4 Comissionamento de Obras Executadas pelo Interessado (REN 414 Art. 37)
a) 30 (trinta) dias para informar ao interessado o resultado do comissionamento das obras executadas
após a solicitação do por parte do interessado, indicando as eventuais ressalvas e, ocorrendo reprovação,
os respectivos motivos e as providências corretivas necessárias para aprovação da obra;
Os prazos abaixo estabelecidos são contados a partir da data de solicitação, quando tratar-se de análise de
projeto, as validades são contadas a partir da data da aprovação do projeto.
a) 30 (trinta) dias, para análise ou reanálise do projeto, com eventuais ressalvas e, ocorrendo reprovação,
os respectivos motivos e as providências corretivas necessárias (REN 414 Art. 27-B);
b) 10 (dez) dias, para reanálise do projeto quando ficar caracterizado que o interessado não tenha sido
informado previamente dos motivos de reprovação existentes na análise anterior (REN 414 Art. 27-B);
e) 12 (doze) meses de validade para projetos aprovados de subestação para atendimento a iluminação
pública;
f) 36 (trinta e seis) meses de validade para projetos aprovados de empreendimento de múltiplas unidades
consumidoras.
Os prazos de vistorias de unidade consumidora, são contados a partir da data de solicitação do interessado
para ligação nova, alteração de carga, alteração de nível de tensão de fornecimento ou pedido de nova
vistoria, nos casos onde for necessária a execução de obras para o atendimento da solicitação, o prazo de
vistoria começa a ser contado a partir do primeiro dia útil subsequente ao da conclusão da obra pela
CONCESSIONÁRIA ou do recebimento da obra executada pelo Interessado.
c) Quando a vistoria for reprovada, a CONCESSIONÁRIA tem até 3 (três) dias úteis, para informar ao
d) Nos casos onde for necessário a execução de obras para o atendimento da solicitação, o prazo da
vistoria começa a ser contado a partir do primeiro dia útil subsequente ao da conclusão da obra pela
CONCESSIONÁRIA ou do recebimento da obra executada pelo interessado.
Os prazos fixados neste item devem ser contados a partir da data da aprovação das instalações e do
cumprimento das demais condições regulamentares pertinentes.
a) 2 (dois) dias úteis para unidade consumidora do grupo B, localizada em área urbana;
b) 5 (cinco) dias úteis para unidade consumidora do grupo B, localizada em área rural;
c) 7 (sete) dias úteis para unidade consumidora do grupo A, localizada em área urbana ou rural.
6.10.1 A REN 414 da ANEEL, CAPÍTULO XIV – DA SUSPENSÃO DO FORNECIMENTO, permite que a
CONCESSIONÁRIA suspenda o fornecimento de energia elétrica de unidade consumidora nas seguintes
situações:
a) De forma imediata, quando constatada ligação clandestina que permita a utilização de energia elétrica,
sem que haja relação de consumo;
b) Quando constatado o fornecimento de energia elétrica a terceiros por aquele que não possua outorga
federal para distribuição de energia elétrica, a distribuidora deve interromper, de forma imediata, a
interligação correspondente, ou, havendo impossibilidade técnica, suspender o fornecimento da unidade
consumidora da qual provenha a interligação;
e) Pela inexecução das correções indicadas no prazo informado pela distribuidora, quando da
constatação de deficiência não emergencial na unidade consumidora, em especial no padrão de entrada de
energia elétrica;
f) Pela inexecução das adequações indicadas no prazo informado pela distribuidora, quando, à sua
revelia, o consumidor utilizar na unidade consumidora carga que provoque distúrbios ou danos ao sistema
elétrico de distribuição, ou ainda às instalações e equipamentos elétricos de outros consumidores.
6.10.2 A CONCESSIONÁRIA solicitará ao consumidor que a sua instalação elétrica seja reformada total ou
parcialmente, dentro de um prazo de 30 (trinta) dias, quando esta não oferecer segurança e/ou não
apresentar condições técnicas satisfatórias, após o qual terá suspenso seu fornecimento ou solicitação de
fornecimento, caso não atenda às exigências. Dependendo da gravidade do problema (ramal energizado), o
prazo estabelecido acima poderá ser reduzido.
7.1 Generalidades
7.1.2 O fornecimento de energia elétrica em média tensão e de baixa tensão serão tratados, de forma
específica, nas normas NT.002 - Fornecimento de Energia Média Tensão e NT.001 - Fornecimento de
Energia Baixa Tensão, respectivamente, em suas revisões vigentes.
7.1.3 Para novas unidade do Grupo A, a ser instaladas em empreendimentos de Múltiplas Unidades
Consumidoras novos ou já existentes, a subestação deve ser parte integrante da EMUC e atender aos
critérios desta norma, bem como aos critérios da norma NT.002 - Fornecimento de Energia Média Tensão,
em sua revisão vigente.
7.1.4 Caso o empreendimento possua mais de uma instalação com carga instalada superior à 75 kW (a
exemplo de shoppings, centros comerciais, etc.), configurando-se assim um empreendimento de múltiplas
unidades consumidoras com clientes Grupo A, que compartilham um mesmo espaço físico, para
alimentação da edificação será permitido apenas um ponto de derivação da rede da concessionária.
7.1.5 Somente serão ligadas à rede de distribuição da CONCESSIONÁRIA, as instalações elétricas das
unidades consumidoras devidamente identificadas e regularizadas pelos poderes públicos, com as
comprovações cabíveis, quando necessário, e que foram executadas de acordo com as regras e
recomendações estabelecidas por esta norma.
7.1.6 Qualquer ligação à rede da CONCESSIONÁRIA só poderá ser efetuada por seus colaboradores
diretos ou terceirizados devidamente autorizados e depois de observadas todas as exigências
regulamentares estabelecidas nesta norma.
7.1.8 O consumidor é responsável pelo zelo de todos os equipamentos do padrão de entrada, mantidos
sob lacre, sendo que, o acesso aos mesmos somente será permitido por colaboradores autorizados da
CONCESSIONÁRIA.
7.1.9 É proibido ao consumidor, sob quaisquer pretextos, apoderar-se dos direitos da CONCESSIONÁRIA
estendendo instalações que se interliguem com instalações de outrem, para o fornecimento de energia
elétrica, ainda que forma gratuita.
7.1.10 O consumidor deve assegurar livre acesso aos colaboradores da CONCESSIONÁRIA devidamente
credenciados, aos locais em que estejam instalados os equipamentos de medição, a fim de efetuar a leitura
de medidores, inspecionar e verificar as instalações ou equipamentos.
7.1.14 Para efeito de estudo de viabilidade técnica a entrada de energia elétrica de empreendimentos de
múltiplas unidades consumidoras deve ser considerada única (incluindo o condomínio). O estudo de
viabilidade técnica deverá apontar a eventual necessidade de mais de uma entrada de fornecimento de
energia elétrica.
7.1.15 Instalações que apresentam condições diferentes das estabelecidas nesta norma serão tratadas
como casos especiais ou omissos, devendo ser apresentado o projeto completo para análise e aprovação
da CONCESSIONÁRIA, sendo que para os casos omissos relativos às condições de fornecimento,
prevalecerão as condições gerais, estipuladas em legislação pertinente, que estiverem em vigor.
7.1.16 Qualquer aumento ou redução da carga instalada em transformação deverá ser precedido da
aprovação do projeto elétrico pela CONCESSIONÁRIA, sem a qual a unidade consumidora estará sujeita às
sanções legais, previstas pela lei, por operar irregularmente, exceto quando especificado o critério nesta
norma.
7.1.17 Com relação ao fornecimento de energia elétrica nas áreas de concessão não será permitido:
7.1.17.2 Consumidor com mais de um ponto de fornecimento de energia elétrica no mesmo espaço físico,
salvo em casos especiais, para os quais a CONCESSIONÁRIA procederá a estudos, ou prescritas no item
7.1.14.
7.1.17.3 Cruzamento dos condutores do ramal de ligação ou ramal de entrada sobre áreas construídas ou
imóveis de terceiros.
7.1.17.5 A utilização dos secundários dos transformadores do conjunto de medição para acionamento de
dispositivos de proteção ou para outra finalidade qualquer.
7.1.17.7 Passagem de condutores subterrâneos pela via pública ou por área de terceiros.
7.1.18 Para fins de cálculo de demanda e carga instalada em projetos, exceto iluminação especial para
lojas e shoppings center, dimensionar os circuitos de iluminação com lâmpadas fluorescentes compactas
com potência mínima de 50 VA. Para os casos de iluminação especial, deve ser considerada a carga real.
7.1.19.1 No traçado das redes de distribuição, deverão ser observados os critérios das normas técnicas
NT.008, NT.005, NT.006, NT.018 e NT.022, bem como os seguintes critérios:
a) As ruas ou avenidas escolhidas para o trajeto devem estar topograficamente definidas e seus traçados
aprovados pela Prefeitura Municipal;
d) O traçado da rede deve ser tal que evite a proximidade de sacadas e marquises, observando-se as
distâncias recomendadas na FIGURA 4.
7.1.19.2 A largura de calçadas deve ser dividida no mínimo em duas faixas de uso, conforme definido
abaixo e apresentada pela FIGURA 2a e 2b:
a) Faixa de serviço: Serve para acomodar o mobiliário, os canteiros, as árvores e os postes. Nas calçadas
a serem construídas, recomenda-se reservar uma faixa de serviço com largura mínima de 0,70 metros;
b) Faixa livre ou passeio: destina-se exclusivamente à circulação de pedestres, deve ser livre de qualquer
obstáculo, ter inclinação transversal até 3%, ser continua entre lotes e ter no mínimo 1,2 metros de largura.
7.1.19.3 Os loteamentos devem dispor de infraestrutura básica, com vias adjacentes oficiais, existentes ou
projetadas, e harmonizar-se com a topografia local.
7.1.19.4 A rede de distribuição construídas em loteamentos, deve dispor de calçada com faixa de serviço e
livre para implantação de postes e área destinada à circulação de pedestres, podendo ser demarcada com
piquetes ou marcos de concreto.
7.1.19.5 A faixa livre ou de passeio de 1,20 m deve ser sempre garantida em projeto, ainda que resulte em
recuo da própria edificação, quando da instalação de postes na calçada (ver FIGURA 2b).
7.1.20.1 As instalações elétricas devem obedecer às normas técnicas brasileiras e se enquadrarem nos
padrões técnicos da CONCESSIONÁRIA.
7.1.20.2 A ligação de qualquer instalação nova deverá somente ser efetuada depois de cumpridas as
exigências técnicas e legais estabelecidas pela CONCESSIONÁRIA.
7.1.20.3 Depois de atendida a solicitação de ligação, e durante o período em que a unidade consumidora
permanecer ligada, somente os funcionários da CONCESSIONÁRIA terão acesso aos equipamentos de
medição, sendo vetado ao consumidor, sob qualquer pretexto a violação dos lacres dos medidores, caixas e
cubículos e modificações dos ajustes da proteção geral.
7.1.20.4 Constatado o rompimento ou violação de selos e/ou lacres instalados pela CONCESSIONÁRIA,
com alterações nas características da instalação de entrada de energia originariamente aprovadas, mesmo
não provocando redução no faturamento, poderá ser cobrado o custo administrativo de inspeção conforme
valores estabelecidos em resolução especifica cuja atual é a Resolução ANEEL nº 2.438/2018 para o
estado do Maranhão, Resolução ANEEL nº 2.433/2018 para o estado do Pará, Resolução ANEEL nº
2.490/2018 para o estado do Piauí e Resolução ANEEL nº 2.448/2018 para o estado do Alagoas.
Os órgãos técnicos da CONCESSIONÁRIA estão à disposição dos interessados para prestar quaisquer
esclarecimentos de ordem técnica, julgados necessários para o fornecimento de energia elétrica.
(a)
(b)
FIGURA 2 – FAIXAS DE USO DA CALÇADA
Nota 1: Nota: no raio de ação dos postes da rede elétrica interna ou externa ao empreendimento deve ser
respeitada a dimensão da faixa livre de calçada cuja largura mínima deve ser de 1200 mm, conforme Figura 2b.
7.2.1 Os materiais e equipamentos empregados na construção e montagem das instalações devem ser
boa qualidade, atendendo os requisitos mínimos de segurança, meio ambiente, em conformidade com as
especificações técnicas da ABNT e da CONCESSIONÁRIA (divulgadas no site da concessionária), com
características mínimas de acordo com a TABELA 20.
7.2.2 Para os empreendimentos sujeitos a incorporação, todos os materiais devem ser adquiridos de
fornecedores homologados e devem ser apresentadas as notas fiscais de todos os materiais utilizados nas
instalações que serão incorporadas.
7.2.4 Os postes de concreto armado Duplo T e as cruzetas de concreto armado devem estar em
conformidade com as normas técnicas da ABNT e com as especificações técnicas da CONCESSIONÁRIA
ET.140 e ET.152, em suas revisões vigentes.
7.2.5 Com relação aos transformadores de distribuição em líquido isolante até 300 kVA trifásico e até 25
kVA monofásico adquiridos pelas unidades consumidoras, devem:
7.2.5.1 Seguir a NBR 5440 e ET.001, em suas revisões vigentes, ter comutador de TAP externo (localizado
na lateral do transformador) e dispositivo de alívio de pressão, conforme desenho construtivo da NBR 5440.
7.2.5.3 Para ligações definitivas de empreendimentos sujeitos a incorporação, devem ser novos e
adquiridos de fornecedores homologados pelo INMETRO e pela Concessionária.
7.2.6 Os transformadores de força (potência de 500 kVA), isolados à óleo ou à seco adquiridos pelas
unidades consumidoras, devem seguir a NBR 5356, ET.300 e ET.008, em suas revisões vigentes.
7.2.7 Nos casos em que a subestação de transformação for parte integrante da edificação residencial
e/ou comercial, é permitido somente o emprego de transformadores a seco, mesmo que haja paredes de
alvenaria e portas corta-fogo;
7.2.8 Somente serão utilizados transformadores com óleo isolante em subestação abrigada em EMUC se
a estrutura física da subestação for em edificação fisicamente separada de qualquer edificação comercial
e/ou residencial, sem paredes em comum entre a subestação e qualquer outra edificação.
7.2.10 Os fornecedores homologados pelo INMETRO podem ser consultados no endereço a seguir:
INMETRO: http://www.inmetro.gov.br/consumidor/pbe/transformadores_novos.pdf
7.2.11.1 Os condutores devem ser contínuos, sem emendas e ter comprimento suficiente, de modo a
permitir sua conexão aos equipamentos de medição e proteção, devem ter isolamento com proteção anti-
UV, se forem utilizados também ao tempo, não é permitido o uso de isolamento composto sem tratamento
anti-UV.
7.2.11.2 Os condutores isolados de fase em média tensão devem ser identificados com fitas coloridas nas
extremidades do condutor, nas cores conforme NBR 14039, e em alto relevo, pelos números 1, 2 e 3 ou
pelas letras A, B e C.
7.2.11.3 Os condutores de fase em redes de baixa tensão devem ser em cabo do tipo multiplexado
(isolado), nas cores preta (Fase A), cinza (Fase B) e vermelha (Fase C) e condutor de neutro nu ou neutro
isolado para o ramal de ligação da unidade consumidora.
7.2.11.4 Os condutores do ramal de ligação em cabos isolados devem ser de cobre, singelos, flexíveis com
tensão de isolamento de 0,6/1kV para 380/220 V e 220/127V, 8,7/15 kV para 13,8 kV e 20/35 kV para 34,5
kV, próprios para instalação em locais não abrigados e sujeitos a umidade. Devem ter isolação em XLPE
90º ou EPR 90º ou HEPR 90º, com proteção anti-UV se também forem utilizados ao tempo.
7.3.1 O fornecimento de energia elétrica deve ser em baixa tensão (tensão secundária) em rede aérea
quando a carga instalada na unidade consumidora for igual ou inferior a 75 kW (REN 414 Art. 12), conforme
níveis de tensão abaixo.
A unidade consumidora será atendida por ligação monofásica através de 2 (dois) condutores, sendo 1(um)
fase e 1(um) neutro, no Pará em 127 V até o limite de 10 kW de carga instalada, no Maranhão e no Piauí
em 220 V até o limite de 12 kW de carga instalada e no Alagoas em 220V até o limite de 15 kW de carga
instalada, desde que não possua:
d) Aparelho de Raios-X com potência superior a 4 kVA, quando não for conectado à rede através de
transformador isolador e estabilizador de tensão.
Nota 2: Se houver um motor ou qualquer aparelho trifásico a ser ligado na unidade consumidora, o
fornecimento será a 04 (quatro) fios, isto é, 03 (três) fases e 01 (um) neutro, independentemente da carga
instalada.
A unidade consumidora será atendida por ligação bifásica através de 3 (três) condutores, sendo 2 (dois)
fases e 1(um) neutro, no Pará em 220V de 10 kW até o limite de 15 kW de carga instalada, desde que não
possua:
c) Aparelho de Raios-X com potência superior a 7 kVA, quando não for conectado à rede através de
transformador isolador e estabilizador de tensão.
Nota 3: Se houver um motor ou qualquer aparelho trifásico a ser ligado, o fornecimento será a 04 (quatro) fios,
isto é, 03 (três) fases e 01 (um) neutro, independentemente da carga instalada.
7.3.1.3 Ligação Trifásica (220/127 V no Pará e 380/220 V no Maranhão, Piuaí e Alagoas)
A unidade consumidora será atendida por ligação trifásica através de 4 (quatro) condutores, sendo 3 (três)
fases 1 (um) neutro, no Pará em 220/127 V e no Maranhão, Piauí e Alagoas em 380/220 V, até o limite de
75 kW de carga instalada, desde que não possua:
d) Máquina de solda trifásica com ponte retificadora, com potência superior a 50 kW;
e) Aparelho de Raios-X trifásico com potência superior a 50 kW, quando não for conectado à rede através
de transformador isolador e estabilizador de tensão.
7.3.2 O fornecimento de energia elétrica deve ser feito em média tensão (tensão primária de distribuição
inferior a 69 kV), nas classes de tensão de 15 kV ou 36,2 kV quando a carga instalada na unidade
consumidora for superior a 75 kW e a demanda a ser contratada pelo interessado, para o fornecimento, for
igual ou inferior a 2.500 kW (REN 414 Art. 12).
7.3.3.1 A unidade consumidora, com carga acima de 50 kW, tiver equipamento que, pelas características
de funcionamento ou potência, possa prejudicar a qualidade do fornecimento a outros consumidores (REN
414 Art. 13 Inciso I).
7.3.3.2 Houver conveniência técnica e econômica para o subsistema elétrico da distribuidora, desde que
7.3.3.3 A unidade consumidora for atendível, em princípio, em tensão primária de distribuição, mas situar-
se em edificação de múltiplas unidades consumidoras predominantemente passíveis de inclusão no critério
de fornecimento em tensão secundária de distribuição, desde que haja solicitação ou anuência do
interessado (REN 414 Art. 13 III).
7.3.4.1 Através da rede baixa tensão, em 220/127 V (no Pará) e 380/220 V (no Maranhão, Piauí e
Alagoas), aérea ou subterrânea da CONCESSIONÁRIA, quando a carga instalada do Empreendimento não
ultrapassar 75 kW, a partir deste valor o atendimento ao empreendimento é feito pela rede de média tensão
em 13.8 kV ou 34.5 kV, conforme configuração do sistema.
7.3.4.2 As unidades consumidoras pertencentes ao EMUC, com carga instalada até 75 kW,
caracterizadas como consumidores do grupo B, devem ser atendidas na rede de baixa tensão do
empreendimento, conforme itens 7.3.1.1, 7.3.1.2 e 7.3.1.3.
7.3.4.3 Cada unidade consumidora pertencente ao EMUC, com carga instalada superior a 75kW,
caracterizada como consumidor do grupo A, deve ser atendida pela rede de média tensão do
empreendimento ou da CONCESSIONÁRIA, com alimentação devidamente separada das demais unidades
e suprida por subestação própria individual, cujos investimentos, projeto, construção, manutenção e
operação serão de responsabilidade do interessado. A CONCESSIONÁRIA determinará, durante consulta
prévia, a maneira conveniente de alimentar a unidade consumidora, aplicando-se os critérios constantes
nesta Norma, para atendimento em média tensão.
7.3.5 O fornecimento de energia elétrica deve ser feito em alta tensão (tensão primária de distribuição
igual ou superior a 69 kV), nas classes de tensão de 72,5 kV ou 145 kV quando a demanda, para o
fornecimento, for superior a 2.500 kW (REN 414 Art. 13 Inciso III). Estes níveis de tensão são tratados na
forma específica na NT.003 - Fornecimento de Energia Elétrica em Alta Tensão (72,5 e 145kV), em sua
revisão vigente.
7.3.6 O interessado pode optar por tensão diferente das estabelecidas nos itens 7.3.1, 7.3.2 e 7.3.5,
desde que haja viabilidade técnica do subsistema elétrico, conforme (REN 414 Art. 13 § 1° da ANEEL).
7.3.7 É vedado ao consumidor, fazer qualquer aumento de carga, além do limite correspondente à sua
categoria de atendimento, sem prévio comunicado a CONCESSIONÁRIA, a qual estabelecerá as exigências
técnicas necessárias para atender ao acréscimo do fornecimento.
7.3.8 O aumento de carga ou presença de geração que prejudica o atendimento a outras unidades
consumidoras está sujeita à suspensão imediata do fornecimento (REN 414 Art.170 §1ª I ).
7.3.9 Em caso de inobservância por parte dos consumidores do disposto no item 7.3.8, a
7.4.1 Cada unidade consumidora deve ser suprida por ramal de ligação exclusivo.
7.4.2 A CONCESSIONÁRIA, por ocasião da consulta prévia, indicará o ponto do seu sistema no qual há
condições técnicas para derivar o ramal de ligação.
7.4.3 Os condutores do ramal de ligação devem ser instalados de forma a permitir as seguintes
distâncias mínimas em relação ao solo (a 50 graus Celsius), medidas na vertical, observadas as exigências
dos poderes públicos, conforme a tabela B.
Tensão U (kV)
Nota 4: De acordo com a NBR 14165, em ferrovias eletrificadas ou eletrificáveis, a distância mínima do
condutor ao boleto dos trilhos deve ser de 12 metros para tensões até 36,2 kV.
7.4.4 Não deve ser acessível a janelas, sacadas, telhados, escadas, terraços, lugares congêneres ou
quaisquer outros elementos fixos não pertencentes à rede, etc. Os afastamentos mínimos dos condutores
aos elementos mencionados, devem ser de acordo com a FIGURA 3.
7.4.5 Não pode haver edificações, definitivas ou provisórias, plantações de médio ou grande porte sob o
mesmo, ou qualquer obstáculo que lhe possa oferecer dano, seja em domínio público ou privado.
7.4.6 No caso de travessia de cerca ou grade metálica deve haver aterramento no trecho sob o ramal,
bem como, ser seccionada a cerca ou grade metálica que tiver extensão superior a 30 metros.
7.5.1.1 É permitido que o empreendimento tenha ramal de ligação subterrâneo em baixa tensão derivado
diretamente do poste da rede de distribuição da CONCESSIONÁRIA. Neste caso, a derivação se dará a
partir do poste mais próximo que esteja em frente à propriedade e do mesmo lado da via. Caso o poste mais
o próximo, do mesmo lado da via, esteja em frente à propriedade de terceiros, não será permitido ramal de
ligação subterrâneo. Este ramal pode ainda ser subterrâneo a partir da rede subterrânea existente dentro do
empreendimento.
7.5.1.2 O ramal de ligação deve ser projetado, construído, operado e mantido pela CONCESSIONÁRIA,
de acordo com a legislação em vigor.
7.5.1.3 Deve-se utilizar condutores multiplexados, isolados em XLPE, com sustentação pelo neutro. O
isolamento mínimo requerido é de 0,6/ 1kV.
7.5.1.4 Os condutores devem ser instalados de forma que, no ponto mais baixo, sua altura em relação ao
solo ou piso seja no mínimo de 5,5m quando for previsto trânsito de veículos ou de 3,5m para trânsito
apenas de pedestres.
7.5.1.5 O ramal de ligação deve entrar preferencialmente pela frente do terreno, ficando livre de qualquer
obstáculo e ser perfeitamente visível.
7.5.1.7 Não serão admitidas emendas nos condutores do ramal de ligação. Somente por ocasião de
manutenção e quando absolutamente necessário, as emendas poderão ser feitas, desde que os condutores
não estejam submetidos a esforços mecânicos.
Nota 5: Utilizar tubo de aço zincado até uma altura mínima de 5.000 mm.
Nota 6: Toda ferragem utilizada (curvas, armação secundária, parafusos, porcas e abraçadeiras), deve ser
zincada por imersão a quente.
Nota 7: Os condutores não podem conter emendas entre os suportes de fixação do ramal de ligação.
Nota 8: A conexão com a rede da CONCESSIONÁRIA deve ser feita por meio de conector.
Nota 9: A altura do ramal de ligação deve estar de acordo com esta Norma.
Nota 10: O ramal de entrada não pode exceder a 30 metros de comprimento.
1 DUTO EM PEAD
2 DUTOS EM PEAD
MODELOS DE DRENAGEM
Nota 11: Dutos, com diâmetros variáveis devem ser compatíveis com os condutores a serem instalados.
Nota 12: Cada eletroduto de aço zincado deve conter um circuito completo (condutores fase e neutro).
Nota 13: Dimensões em milímetros.
7.5.2.1 Os condutores do ramal de ligação devem ser de alumínio cobertos (rede compacta) nas áreas
urbanas não sujeitas a agressividade atmosférica (salina ou industrial) e nas áreas rurais de cabos nus de
alumínio ou cobre. Em áreas com agressividade ambiental os condutores, obrigatoriamente, devem ser de
cobre.
7.5.2.2 A bitola mínima deve ser de 35 mm² em 15 kV ou 70 mm² em 36,2 kV para cabos cobertos, em
cabos nus de 50 mm² para condutor de cobre e 1/0 CA para condutor de alumínio.
7.5.2.3 Em condições normais, o vão livre do ramal de ligação não deve exceder a 40 metros.
7.5.3 Não serão admitidas emendas nos condutores do ramal de ligação, somente por ocasião de
manutenção e quando absolutamente necessário as emendas poderão ser feitas, desde que os condutores
não estejam submetidos a esforços mecânicos.
7.5.3.2 Quando a subestação for construída separada dos empreendimentos de múltiplas unidades
consumidoras, o ramal de ligação pode ser fixado na sua própria fachada. Neste caso a subestação deve
ter altura suficiente para fixação do ramal de acordo com a FIGURA 6.
Nota 14: Os eletrodutos em PVC devem ser todos instalados de forma aparente.
7.5.4 Ramal de Ligação Rede de Baixa Tensão Fixado na Sua Própria Fachada ou eletroduto.
Quando o ramal de ligação for fixado na sua própria fachada ou eletroduto. Neste caso deve dispor de
parafuso Olhal para chumbar em parede, em conformidade com a FIGURA 7 e a Norma de fornecimento
em baixa tensão, NT.001, em sua última revisão.
Nota 17: A medida “A” que corresponde à distância entre a parede da subestação e o limite da propriedade
deve ser de no máximo 5,0 m e as distâncias “B” e “C” são variáveis.
7.5.5.2 Para o trecho aéreo do ramal de ligação deve ser obedecida as prescrições estabelecidas no item
7.5.2.
7.5.5.3 A distância máxima entre a parede da subestação e o limite da propriedade é de 5 metros
(Conforme Nota 16 da Figura 8)
4 DUTOS
4 DUTOS EM EM PEAD
PEAD ESPAÇADORES SUPORTES
ESPAÇADORES SUPORTES
MODELOS DE DRENAGEM
4 DUTOS EM PEAD MODELOS DE DRENAGEM ESPAÇADORES SUPORTES
MODELOS DE DRENAGEM
Nota 18: (*) Dutos, com diâmetros variáveis devem ser compatíveis com os condutores a serem
instalados.
Nota 19: Dimensões em milímetros.
7.6.1 Deve ser dimensionado, instalado e mantido pelo consumidor, com condutores e acessórios de sua
propriedade.
7.6.2 Ramal de Entrada Aéreo Derivado da Rede de Baixa Tensão com Poste Auxiliar
7.6.2.1 Quando o ramal for derivado de um poste auxiliar, este poste deve ser instalado dentro do terreno
do consumidor, em local não sujeito a abalroamento e que preencha os requisitos técnicos da
CONCESSIONÁRIA, conforme FIGURA 4.
7.6.2.2 O eletroduto de descida do poste deve ser de aço zincado por imersão a quente, a uma altura
mínima de 5,0 m do piso, firmemente fixado através de fitas ou abraçadeiras metálicas. A extremidade
superior deve ficar abaixo da armação secundária, conforme FIGURA 4.
7.6.2.3 Será permitida a instalação de uma caixa de passagem localizada a 700 mm da base do poste, com
dispositivo para lacre, construída de acordo com o DESENHO 3.
a) No trecho embutido, a tubulação pode ter, no máximo, três curvas de 90 graus. Em nenhum caso deve
existir curva com deflexão maior do que 90 graus;
b) As curvas devem ser feitas de forma que o diâmetro interno não seja reduzido.
7.6.2.5 Os eletrodutos da parte subterrânea podem ser de PVC rígido ou de polietileno de alta densidade -
PEAD (dutos corrugados).
7.6.2.6 Os eletrodutos devem ser enterrados a uma profundidade mínima de 300 mm sendo que quando
cruzar locais destinados a trânsito de veículos, nas vias internas do empreendimento, devem ser protegidos
por uma das formas sugeridas pela FIGURA 5.
a) Deve derivar de um poste auxiliar fixado no terreno da EMUC com acesso para eventuais manutenções
ou mesmo substituição do poste;
c) Não são permitidas emendas nos condutores, nem ao tempo e nem dentro dos eletrodutos.
d) Os dutos (corrugados ou aço zincado por imersão a quente, envelopados em concreto) devem estar
situados a uma profundidade mínima de 650 mm, e quando cruzar locais destinados a trânsito de veículos
f) No trecho fora do solo (poste) o ramal de entrada deve ser protegido mecanicamente até a uma altura
de 5 m, através de eletroduto de aço zincado por imersão à quente de diâmetro interno mínimo igual a 100
mm. Nas extremidades do eletroduto deve ser prevista proteção mecânica contra danificação do isolamento
dos condutores;
g) Deve ser construída uma caixa de passagem a 700 mm do poste auxiliar do ramal;
h) O comprimento máximo entre o limite do empreendimento até poste auxiliar deve ser no máximo 3 m e
do poste auxiliar;
i) Em todo ponto onde haja mudança de direção do ramal, com ângulo igual ou superior 45 graus, deve
ser construída uma caixa de passagem;
j) As caixas de passagem devem ter dimensões internas mínimas de 500x500x500mm, com uma
camada de 100 mm de brita no fundo da mesma. A tampa de entrada da caixa deve permitir a inscrição de
um círculo de 600 mm de diâmetro;
l) Quando for utilizada curva longa de 90 graus para permitir a descida ou subida dos condutores do
ramal subterrâneo, esta deve ter um raio de curvatura superior a 20 vezes o diâmetro do cabo;
m) Todo ramal subterrâneo deve ser composto de quatro cabos unipolares, sendo um desses cabos para
reserva e da mesma natureza dos cabos energizados;
n) As extremidades dos dutos, nas caixas de passagens, devem ser impermeabilizadas com materiais
que permitam posterior remoção, sem danos aos dutos e ao isolamento dos cabos;
o) Os dutos devem ser instalados de modo a permitir uma declividade de 2% no sentido das caixas de
passagens, conforme mostra no FIGURA 9.
7.6.4.1 O ramal de Entrada misto sem poste auxiliar, com trecho de rede aérea de média tensão até a
subestação aérea, e trecho em baixa tensão aérea e subterrânea da bucha do transformador até o
barramento do centro de medição.
7.6.4.2 O ramal de entrada para unidades consumidoras atendidas em média tensão poderá ter as
seguintes configurações
a) Subestações ao tempo em poste com trecho em média tensão com cabo nu ou compacta (spacer) que
vai do ponto de derivação até buchas do primário do transformador e o trecho em baixa tensão com cabo
isolado que vai das buchas do secundário do transformador até o barramento do centro de medição.
a) Os condutores do ramal de entrada em cabos isolados devem ser de cobre, singelos, flexíveis, têmpera
mole com tensão de isolamento de 0,6/1kV para 380/220 V e 220/127V, 8,7/15 kV para 13,8 kV e 20/35 kV
para 34,5 kV, próprios para instalação em locais não abrigados e sujeitos a umidade. Devem ter isolação
em XLPE 90º ou EPR 90º ou HEPR 90º, com proteção anti-UV.
b) A bitola do condutor do ramal de entrada deve ser dimensionada em função da corrente nominal, da
corrente de curto circuito (10 kA) e das características da proteção a ser utilizada.
c) Somente nos casos de manutenção, serão permitidas emendas nos condutores, as quais devem
localizar-se em caixas de passagem.
d) Para o ramal de entrada em média tensão deve ser previsto um condutor de reserva, para os casos de
avaria em um dos condutores de alimentação. Este condutor permacerá desconectado do ponto de
derivação da rede da concessionária até o posto de transformação.
e) Deve ser prevista para os condutores, uma reserva instalada mínima de 2 metros no interior das caixas
de passagem situadas no ponto de derivação da rede, próximo à subestação;
f) Todos os condutores devem ser protegidos ao longo de paredes, postes, etc., por meio de um único
eletroduto rígido metálico com zincagem por imersão a quente, para energia não medida no trecho aéreo,
para energia não medida em trecho subterrâneo e energia medida (após o medidor), pode ser utilizado
eletroduto rígido de PVC ou Polietileno de Alta-Densidade – PEAD corrugados. No poste da derivação o
eletroduto rígido metálico com zincagem por imersão a quente deve ter altura de 6 metros. Os eletrodutos
deverão ter diâmetro interno mínimo de 100 mm. Na zona de corrosão atmosférica muito alta (tipo C5), até 2
km da orla marítima deve ser utilizado eletroduto em PVC rígido.
g) Devem ser atendidas as recomendações da ABNT com relação a taxa de ocupação do eletroduto (40%
da área).
h) Na aplicação dos cabos, deve ser observado o raio de curvatura recomendado pelo fabricante. Curvas
maiores do que 45º, somente devem ser realizadas dentro de caixas de passagem com dimensões mínimas
de 500 x 500 x 500 mm, com uma camada de brita de 100 mm no fundo da mesma, ver DESENHO 3.
i) Para subestações de 300 kVA em poste as dimensões mínimas internas da caixa de passagem
deverão ser de 560 x 560 x 600 milímetros, com uma camada de brita de 100 milímetros no fundo desta.
Instalados a uma profundidade de 500 mm, em dutos de PVC rígido ou Polietileno de Alta-Densidade –
PEAD corrugados, outros tipos de dutos estarão sujeitos a análise e aprovação por parte da
CONCESSIONÁRIA;
Identificados e protegidos para que não sejam danificados por ocasião de escavações e passagem de
carga sobre a superfície do terreno.
k) Os dutos devem apresentar o fundo em desnível de modo a permitir o escoamento de água para as
caixas de passagem contíguas.
a) Os dutos (corrugados ou aço zincado por imersão a quente, envelopados em concreto) devem estar
situados a uma profundidade mínima de 650 mm, e quando cruzar locais destinados a trânsito de veículos
devem ser protegidos por banco de dutos sugerido no FIGURA 5;
c) No trecho fora do solo (poste) o ramal de entrada deve ser protegido mecanicamente até a uma altura
de 5 m, através de eletroduto de aço zincado por imersão à quente de diâmetro interno conforme bitola e
quantidade de cabos. Nas extremidades do eletroduto deve ser prevista proteção mecânica contra
danificação do isolamento dos condutores;
d) Deve ser construída uma caixa de passagem a 700 mm do poste, e uma na entrada do centro de
medição, e caso necessário, caixas de passagens no trecho até os medidores atendendo o item a seguir;
f) Em todo ponto onde haja mudança de direção do ramal, com ângulo igual ou superior 45 graus, deve
g) As caixas de passagem devem ter dimensões internas mínimas de 500 x 500 x 500mm, com uma
camada de 100 mm de brita no fundo da mesma e serem identificadas;
i) Quando for utilizada curva longa de 90 graus para permitir a descida ou subida dos condutores do
ramal subterrâneo, esta deve ter um raio de curvatura superior a 20 vezes o diâmetro do cabo;
j) Todo ramal subterrâneo deve ser composto de quatro cabos unipolares, sendo um desses cabos para
reserva e da mesma natureza dos cabos energizados;
k) As extremidades dos dutos, nas caixas de passagens, devem ser impermeabilizadas com materiais
que permitam posterior remoção, sem causar danos aos dutos e ao isolamento dos cabos;
l) Os dutos devem ser instalados de modo a permitir uma declividade de 2% no sentido das caixas de
passagens.
7.7.1.1 Existir propriedade de terceiros, em área urbana, entre a via pública e a propriedade onde esteja
localizada a unidade consumidora, caso em que o ponto de entrega se situará no limite da via pública com a
primeira propriedade (inciso I do art. 14 da REN 414).
7.7.1.2 A unidade consumidora, em área rural, for atendida em tensão secundária de distribuição, caso
em que o ponto de entrega se situará no local de consumo, ainda que dentro da propriedade do
consumidor, observadas as normas e padrões a que se referem a alínea “a” do inciso I do art. 27 da REN
414 (inciso II do art. 14 da REN 414).
7.7.1.3 A unidade consumidora, em área rural, for atendida em tensão primária de distribuição e a rede
elétrica da CONCESSIONÁRIA não atravessar a propriedade do consumidor, caso em que o ponto de
entrega se situará na primeira estrutura na propriedade do consumidor (inciso III do art. 14 da REN 414).
7.7.1.4 A unidade consumidora, em área rural, for atendida em tensão primária de distribuição e a rede
elétrica da CONCESSIONÁRIA atravessar a propriedade do consumidor, caso em que o ponto de entrega
se situará na primeira estrutura de derivação da rede nessa propriedade (inciso IV do art. 14 da REN 414).
7.7.1.5 Tratar-se de rede de propriedade do consumidor, com ato autorizativo do Poder Concedente, caso
em que o ponto de entrega se situará na primeira estrutura dessa rede (inciso V do art. 14 da REN 414).
7.7.1.6 Tratar-se de condomínio horizontal, onde a rede elétrica interna não seja de propriedade da
CONCESSIONÁRIA, caso em que o ponto de entrega se situará no limite da via pública com o condomínio
7.7.1.7 Tratar-se de condomínio horizontal, onde a rede elétrica interna seja de propriedade da
CONCESSIONÁRIA, caso em que o ponto de entrega se situará no limite da via interna com a propriedade
onde esteja localizada a unidade consumidora (inciso VII do art. 14 da REN 414).
7.7.1.9 Tratar-se de ativos de iluminação pública, pertencentes ao Poder Público Municipal, caso em que
o ponto de entrega se situará na conexão da rede elétrica da CONCESSIONÁRIA com as instalações
elétricas da iluminação pública (inciso IX do art. 14 da REN 414).
7.7.2 No caso de ramais de ligação subterrâneos derivando de rede subterrânea, o ponto de entrega
está situado na caixa de inspeção construída junto ao limite de propriedade. É representado pela conexão
entre os condutores do ramal de entrada e de ligação subterrâneos.
7.7.4 Por conveniência técnica, o ponto de entrega pode se situar dentro da propriedade do consumidor,
desde que observados os padrões e normas disponibilizados pela CONCESSIONÁRIA, assim como as
normas e padrões dos órgãos oficiais competentes, naquilo que couber e não dispuser contrariamente à
regulamentação da ANEEL (§ 4º art. 14 e alíneas “a” do inciso I do art.27 da REN 414).
7.7.5 A título precário, em áreas tombadas pelo IPHAN, através de autorização e acordo firmado com a
CONCESSIONÁRIA, o consumidor poderá utilizar o poste da CONCESSIONÁRIA, para instalação do seu
ramal de entrada, sendo que o mesmo deverá retirar todos os equipamentos e materiais quando solicitado
pela CONCESSIONÁRIA, assumindo os custos da instalação e retirada de materiais e equipamentos.
7.8.1 Deve estar situada dentro da propriedade particular, respeitando os afastamentos mínimos de
segurança, conforme FIGURA 3.
7.8.2 A subestação deve permitir fácil acesso às pessoas e aos equipamentos e estar livre de
obstáculos.
7.8.3 A área da subestação é de uso exclusivo da CONCESSIONÁRIA e não deve ser utilizada como
depósito ou outros fins pelo condomínio ou administração.
7.8.4 As paredes que limitam a área da subestação devem ser construídas em alvenaria e permitir o seu
isolamento com relação à área interna da edificação.
7.8.6 Quando a subestação não fizer parte integrante da edificação podem ser utilizados
transformadores a óleo.
7.8.7 Quando a subestação fizer parte integrante da edificação, somente será permitido o emprego de
transformadores a seco e disjuntores a vácuo ou a gás SF6.
7.8.8 A subestação para ser objeto de incorporação pela CONCESSIONÁRIA deve atender os
seguintes requisitos:
b) A potência máxima de cada transformador a óleo para subestações abrigadas deve ser de 500 kVA, o
mesmo se aplica aos transformadores à seco;
c) A potência dos transformadores de distribuição trifásicos à óleo isolante instalados em poste deve ser
preferencialmente 75 kVA e 112,5 kVA ou até 300 kVA, sendo este último caso conforme item 8.1.1.6 e item
8.1.1.7 da norma.
7.8.9 Para opção de instalação de unidade de transformação na via pública para emprendimentos
verticais, em caso de disponibilidade, deve-se solicitar aprovação prévia da CONCESSIONÁRIA junto ao
atendimento corporativo e posteriormente aprovar o projeto do empreendimento de acordo com item 6.4.
Caso haja necessidade de adequação da infraestrutura de rede de distribuição existente, que já atendam
consumidores, deve-se primeiramente solicitar a adequação, sendo que os custos para a adequação são de
responsabilidade do cliente.
7.8.10 A unidade de transformação em via pública, deve atender a todos os requisitos dos padrões
técnicos da CONCESSIONÁRIA, da legislação vigente e instrumentos normativos, como acessibilidade,
afastamentos mínimos de segurança, etc.
7.9.2 A ligação de qualquer instalação nova deverá somente ser efetuada depois de cumpridas as
exigências técnicas e legais estabelecidas pela CONCESSIONÁRIA.
7.9.4 O local do padrão de entrada, bem como o acesso ao mesmo, devem ser mantidos limpos e
desimpedidos pelo consumidor, no intuito de agilizar a leitura do medidor e a vistoria/inspeção das
instalações pela CONCESSIONÁRIA.
7.9.5 A falta de execução pelo consumidor de correções indicadas pela CONCESSIONÁRIA quando da
constatação de deficiência não emergencial na unidade consumidora, em especial no padrão de entrada ou
o impedimento de acesso para fins de leitura, substituição do medidor e inspeções faculta a suspensão do
fornecimento de energia três dias após notificação à unidade consumidora, conforme artigos 171 e 173 da
Resolução n° 414/2010.
7.9.6 Os eletrodutos e caixas de inspeção dos ramais não podem ser utilizados para outros fins que não
os elétricos.
7.9.7 Devem ser obedecidas rigorosamente as recomendações das Normas de Segurança e de Meio
Ambiente, bem como o Código de Posturas Municipais pertinentes.
7.9.8 Cada unidade consumidora deve ser suprida por intermédio de circuito independente, bem como
terá medição em separado.
7.9.9 Qualquer alteração, reforma ou ampliação na Edificação que exija a substituição dos
equipamentos auxiliares de medição e/ou medidor (se for o caso) é de responsabilidade da
CONCESSIONÁRIA.
7.9.10 Não é permitido, em hipótese alguma, paralelismo permanente entre geradores particulares e o
sistema da CONCESSIONÁRIA. No caso de a instalação possuir gerador ele deve ser provido de chave
reversora com intertravamento mecânico ou eletromecânico visível que garanta o não paralelismo entre os
sistemas. A reversão é de inteira responsabilidade do projetista. Para maiores informações consultar a
NT.009, na sua última versão.
7.9.11 O aumento de carga que venha a caracterizar uma unidade consumidora suprida em tensão
secundária de distribuição, em uma unidade consumidora suprida em tensão primária de distribuição,
deverá a Unidade Consumidora providenciar a adequação de suas instalações às exigências desta Norma.
7.9.12 Qualquer aumento de carga deve ser precedido da aceitação da CONCESSIONÁRIA, sem a qual
a unidade consumidora fica sujeita às sanções legais por operar irregularmente.
7.9.13 Para os casos omissos relativos às condições de fornecimento, prevalecerão as condições gerais,
estipuladas em legislação pertinente, que estiverem em vigor.
7.9.14 Qualquer desligamento programado para manutenção que envolver a desenergização dos
equipamentos de medição é executado pela CONCESSIONÁRIA. Para tanto, deve ser feita uma solicitação
à CONCESSIONÁRIA com antecedência mínima de três dias úteis, informando os seguintes dados:
7.9.15 Depois de atendida a solicitação de ligação, e durante o período em que a unidade consumidora
permanecer ligada, somente os funcionários da CONCESSIONÁRIA terão acesso aos equipamentos de
medição, sendo vetado ao consumidor, sob qualquer pretexto a violação dos lacres dos medidores, caixas
de medidores, barramentos, cubículos, caixas de passagem e modificações nos ajustes da proteção geral.
7.10.1 Apenas o pessoal da CONCESSIONÁRIA deve ter acesso aos equipamentos de medição que
sempre devem ser de propriedade da CONCESSIONÁRIA e incluem medidores, transformadores de
corrente, de potencial e dispositivos complementares.
7.10.2 O consumidor deve assegurar o livre acesso dos funcionários da CONCESSIONÁRIA aos
equipamentos de medição, pois apenas estes têm acesso aos equipamentos de medição que, sempre,
devem ser de propriedade da CONCESSIONÁRIA, e incluem medidores, transformadores de corrente e de
potencial, e dispositivos complementares.
7.10.3 O consumidor deve sempre propiciar as condições para que, sem impedimentos, atrasos ou
transtornos, e a qualquer época, o pessoal autorizado da CONCESSIONÁRIA tenha acesso às instalações
de sua propriedade; bem como deverá fornecer, em qualquer tempo, os dados e as informações solicitadas,
referentes ao funcionamento dos equipamentos e instalações ligados à rede elétrica da
CONCESSIONÁRIA.
7.10.4 Nos empreendimentos de múltiplas unidades consumidoras, a administração ou sindico (a) deve
sempre propiciar as condições para que, sem impedimentos, atrasos ou transtornos, e a qualquer época, o
pessoal autorizado da CONCESSIONÁRIA tenha acesso às instalações. O acesso as instalações até o
Centro de Medição deve ser mantido limpo e desimpedido pela Administração ou sindico (a), no intuito de
agilizar a leitura do medidor e a inspeção das instalações pela CONCESSIONÁRIA.
Os casos omissos nesta Norma Técnica, ou aqueles que pelas características excepcionais exijam estudos
especiais serão objeto de análise prévia e decisão por parte da CONCESSIONÁRIA, que tem o direito de
rejeitar toda e qualquer solução que não atenda às condições técnicas exigidas pela mesma.
Os casos omissos ou excepcionais deverão ser analisados conjuntamente pelas áreas de análise de
projetos e relacionamento com cliente, com apoio da Gerência Corporativa de Normas e Padrões.
7.12 Responsabilidades
7.12.1 O empreendedor é responsável pelos investimentos necessários para a construção das obras de
infraestrutura básica das redes de distribuição de energia elétrica destinadas à regularização fundiária de
interesse específico e ao atendimento dos empreendimentos de múltiplas unidades consumidoras, com
exceção dos empreendimentos habitacionais para fins urbanos de interesse social ou de regularização
fundiária de interesse social (REN 414 art. 48), os investimentos mencionados contemplam os itens a
seguir.
7.12.1.1 Obras do sistema de iluminação pública ou de iluminação das vias internas, conforme o caso,
observando-se a legislação específica.
7.12.1.2 Obras necessárias, em quaisquer níveis de tensão, para a conexão à rede de propriedade da
distribuidora, observadas as condições estabelecidas sobre participação financeira conforme Resolução nº
414/2010 da ANEEL.
7.12.1.3 Postos de transformação necessários para o atendimento, ainda que em via pública, abrangendo
todos os materiais necessários e a mão de obra.
7.12.2 Para empreendimentos construídos em etapas, a infraestrutura interna é delimitada pela área total
do terreno do empreendimento, e não somente pela área da etapa que está sendo construída.
7.13.1.2 Construção das subestações ou postos de transformação com fornecimento e instalação de todos
os materiais e equipamentos, incluindo as obras civis e os serviços de alvenaria, a instalação de portas,
janelas de ventilação, telas metálicas internas e externas, iluminação artificial. Na impossibilidade de
ventilação natural, deve ser utilizada, ventilação forçada. As dimensões mínimas devem estar de acordo
com os DESENHOS 1 e 2.
7.13.1.3 Construção de canalizações e caixas de passagens necessárias aos condutores de média e baixa
tensão.
7.13.1.4 Sistema de drenagem do óleo para transformadores que contenham 100 litros ou mais de líquido
isolante. Nas instalações abrigadas, quando não houver condições técnicas para construção do tanque de
contenção do líquido isolante, pisos impermeáveis com soleira apropriada podem ser utilizados como
depósito se não existirem mais que três transformadores ou outros equipamentos instalados, e se cada um
deles contiver menos de 100 litros.
7.13.1.5 Construção da malha de terra e interligação desta com as partes metálicas não energizadas.
7.13.1.6 Instalação de extintor de incêndio para uso em eletricidade localizada nas imediações da porta de
acesso a pessoas. O meio extintor deve ser gás carbônico (CO2) e o aparelho deve estar de acordo com a
NBR 15808.
7.13.1.8 A CONCESSIONÁRIA terá acesso livre ao ramal de ligação e à subestação sempre que achar
necessário e conveniente.
7.13.2.2 Incorporação das instalações elétricas de empreendimentos, com exceção da iluminação pública e
das instalações do condomínio, de acordo com o padrão da CONCESSIONÁRIA, no momento de sua
conexão à sua rede, quando do recebimento e energização do empreendimento.
7.13.2.3 Operação e manutenção das instalações, até o ponto de entrega de acordo com a legislação
vigente, após incorporação e energização pela CONCESSIONÁRIA das instalações elétricas implantadas
pelo Empreendedor.
8.1.1 As subestações devem ser construídas com base nos padrões apresentados nesta norma e os
postos de transformação com base nas normas NT.002 e NT.018 (redes compactas) ou na impossibilidade
de utilizar redes compactas devido a corrosividade atmosférica (industrial ou salina), utilizar NT.005, NT.006
e NT.022.
8.1.2 Em empreendimentos de múltiplas unidades consumidoras do tipo vertical, não deve ser instalado
mais do que 1 (um) transformador de distribuição para alimentação de energia elétrica. No caso do
condomínio, quando este for atendido em média tensão, sua alimentação de energia elétrica deve ser
através de um transformador exclusivo para seu atendimento.
8.1.5 Nos empreendimentos verticais de múltiplas unidades consumidoras, do tipo conjunto de prédios,
ou seja, com mais de um prédio vertical, a subestação pode ser com apenas um transformador de potência
em cabine de proteção e transformação ou com mais de um transformador de distribuição, observando o
item 7.1.11, instalados individualmente em seus respectivos postes, na rede de distribuição interna do
empreendimento, onde cada transformador de distribuição alimenta um ou mais prédio verticais.
8.1.10 O sistema SMC, agrega módulos eletrônicos destinados à medição agrupada de energia elétrica,
desempenhando as funções de concentração, processamento e indicação das informações de consumo de
forma centralizada, com corrente máxima por fase até 100A.
8.1.12 As medições são instaladas na caixa concentradora secundária (CS), fixadas no poste com
disponibilidade de arranjos de medição para até 12 medidores monofásicos em cada CS.
8.1.13 Para múltiplas unidades de casas destinados às famílias baixa renda, as caixas de disjuntores e
terminal de consulta ao consumo individual (TCCI) devem ser instaladas em postes auxiliares, muro ou
paredes, conforme padrões construtivos para caixa de medidores apresentados na NT.001, Norma de
Fornecimento de Baixa Tensão.
8.1.14 Para apartamentos de múltiplas unidades destinados as famílias baixa renda, as caixas de
disjuntores e terminal de consulta ao consumo individual (TCCI), devem ser construídas agrupadas a partir
de circuitos individualizados saindo das caixas concentradoras secundárias, conforme DESENHO 19A.
8.1.15 Para instalação de rede de distribuição interna com sistema de medição centralizada, os ramais
que derivam das caixa concentradora secundária, podem ser aéreos ou subterrâneos, conforme DESENHO
19. Para trechos subterrâneos, as caixas de passagens devem contar com dispositivos para lacre,
construído de acordo com o DESENHO 3.
8.2 Medição
8.2.1 Generalidades
8.2.1.1 A energia fornecida a cada unidade consumidora deve ser medida em um só ponto, não sendo
permitida medição única a mais de uma unidade consumidora.
8.2.1.2 A edificação utilizada por um único consumidor que a qualquer tempo, venha a ser subdividida
ou transformada em edificação de múltiplas unidades consumidoras, deve ter suas instalações elétricas
internas adaptadas pelos interessados para permitir a medição e a proteção individualizada de cada
unidade consumidora.
8.2.1.3 O consumidor será responsável, na qualidade de depositário a título gratuito pela custódia dos
equipamentos de medição e responderá por danos ocasionais neles verificados, resultantes de defeitos
inerentes à sua instalação particular, tais como:
b) Precariedade da instalação do ramal de entrada, devido ao envelhecimento dos condutores, ataque por
insetos e consequente incêndio;
8.2.1.6 A CONCESSIONÁRIA substitui sem ônus para o usuário, o equipamento de medição que
apresentar defeitos ou falhas que não sejam decorrentes do mau uso do mesmo.
8.2.2.1 As caixas de medição para empreendimentos de múltiplas unidades consumidoras devem ser do
tipo modular, onde os módulos que alojarão os medidores com a proteção individual, os barramentos, a
proteção geral, o barramento de equipotencialização principal (BEP) e o dispositivo de proteção contra
surtos (DPS), todos com dispositivo para lacre, podem ser fabricados em chapa de aço ou em
policarbonato.
8.2.2.2 O interior das caixas modulares deve prover total separação entre os cabos de energia não
medida (antes do medidor) e os cabos energia medida (após o medidor), proporcionando ao cliente acesso
ao compartimento do disjuntor sem qualquer tipo de acesso ao compartimento do medidor.
8.2.3.1 Os centros de medição devem ter no máximo 32 caixas de medição monofásicas e/ou polifásicas
(medição direta), caso o número de unidades consumidoras ultrapasse esse valor ou por questão de layout
interno das instalações ou distribuição de carga, devem ser feitos arranjos que dividam e mantenham o
número máximo de caixas de medição em 32 unidades.
8.2.3.2 Os padrões de caixas modulares de medição devem ser conforme a estrutura a seguir:
a) Módulo Tipo I – Caixa de Medição Monofásica, medição direta, com instalação de medidor monofásico,
incluindo a proteção individual através de disjuntor monopolar padrão DIN;
b) Módulo Tipo II – Caixa de Medição Polifásica, para medição direta, com instalação de medidor
monofásico ou polifásico incluindo a proteção individual através de disjuntor bipolar ou tripolar padrão DIN;
c) Módulo Tipo III – Caixa de Distribuição, para instalação do barramento que fará a distribuição dos
circuitos das unidades consumidoras;
g) Módulo Tipo VII – Proteção Geral, para disjuntor geral acima de 100 A e inferior a 200 A;
h) Módulo Tipo VIII – Proteção Geral, para disjuntor geral igual ou acima de 200 A.
8.2.3.3 Para cada centro de medição devem ser previstos os módulos tipo I, tipo II, tipo IV e tipo V, a
utilização dos demais módulos dependerá da corrente máxima do disjuntor geral.
8.2.3.4 Os módulos de medição padronizados para as EMUC’s são de acordo com o DESENHO 20.
8.2.3.5 O disjuntor geral do centro de medição deve ser instalado em um módulo exclusivo para proteção,
podendo ser do tipo II, tipo VI ou tipo VII, conforme corrente máxima do disjuntor.
8.2.3.6 Os módulos de medição devem ser marcados externamente e internamente com o número do
apartamento ou sala comercial, de forma a identificá-los com os respectivos consumidores. A marcação
externa do número de identificação nos módulos de medição e centro de proteção geral deve ser efetuada
através de plaquetas com rebites e a interna através de pintura com tinta indelével executada em gabarito.
Na marcação interna deve ser informado também a fase onde está sendo instalada a unidade.
8.2.3.7 Os centros de medição e os postes dos transformadores devem ser marcados externamente com
o número do transformador fornecido pela CONCESSIONÁRIA, de forma a identificá-los. A marcação
externa do número do transformador deve ser efetuada através de plaquetas com rebites nos centros de
medição conforme DESENHO 27 e com fita e fecho de aço, instalada nos postes conforme DESENHO 22.
O padrão das placas de identificação para instalação no poste deve ser conforme DESENHO 28.
8.2.3.8 Será exigido no ramal de ligação, no ponto de acesso ao quadro de medição, a colocação de
anilhas (fitas plásticas com as cores padronizadas pela ABNT) nos condutores, a fim de identificar as fases,
correlacionadas com o faseamento da rede de distribuição da CONCESSIONÁRIA, em que são ligadas as
unidades consumidoras. É exigida também identificação dos condutores fase até a instalação de cada
medidor do módulo de medição.
8.2.3.9 A cota da base do centro de medição em relação ao piso é de no mínimo 100 mm e de no máximo
200 mm. A cota superior não deve ser maior que 1,70m.
8.2.3.10 A seção dos condutores instalados entre o barramento e o disjuntor da medição deve ser
compatível com a capacidade de corrente da proteção geral da Unidade Consumidora, sendo no mínimo de
4 mm² para a área de concessão no Maranhão, Piauí ou Alagoas e de 6 mm² para área de concessão no
Pará.
8.2.3.11 A seção dos condutores instalados entre o módulo de medição e o centro de distribuição da
unidade deve respeitar os critérios de capacidade de corrente e queda de tensão, sendo no mínimo de 4
mm² para área de concessão no Maranhão, Piauí ou Alagoas e de 6 mm² para área de concessão no Pará.
8.2.3.13 Todos os módulos do centro de medição devem ser homologados pela CONCESSIONÁRIA.
8.2.3.14 Deve ser estampado de forma legível e indelével o nome ou marca do fabricante em local bem
visível.
8.2.3.15 A localização destas estampas não deve comprometer a visualização da medição por parte dos
leituristas, logo, recomenda-se que não sejam efetuadas estampas no centro das tampas das caixas de
medição.
A CONCESSIONÁRIA reserva-se ao direito de, em qualquer caso, indicar o local mais adequado para
instalação da medição, observadas as seguintes disposições:
8.2.4.1 Em prédios residenciais ou comerciais os centros de medição devem situar-se no andar térreo ou
subsolo que não esteja sujeito a inundações, cada centro de medição deve ter no máximo 32 unidades
consumidoras (monofásicas ou polifásica), quando esta quantidade for ultrapassada, deve ser feito divisão
em dois os mais centros de medição.
8.2.4.2 Todos os centros de medição devem ser instalados em áreas de uso comum, de livre e fácil
acesso as pessoas credenciadas pela CONCESSIONÁRIA, devendo sempre que possível, ter acesso direto
para a via pública. Por exemplo: locais como pilotis, paredes externas do prédio ou muro, o mais próximo
possível da entrada do prédio.
8.2.4.3 Em frente ao centro de proteção geral e ao centro de medição deve existir o espaço livre de no
mínimo 1 metro para permitir as atividades de leitura e instalação dos medidores, vedada a utilização como
estacionamento ou circulação de veículos ou utilização como depósito.
8.2.4.4 Não são aceitos locais de difícil acesso, que tenham dimensões insuficientes, mal iluminados e
sem condições de segurança tais como: locais sujeitos a gases corrosivos, inundações, poeiras, trepidações
excessivas ou sujeitas a abalroamento de veículos.
8.2.4.5 Os lacres dos medidores, caixas e cubículos, somente poderão ser instalados ou rompidos pela
CONCESSIONÁRIA.
8.2.4.6 No prédio onde a subestação está integrada ao mesmo, o centro de medição deve localizar-se
fora do recinto da subestação e no mesmo pavimento desta.
8.2.5.1 Quando for prevista a instalação de conjunto moto-bomba de incêndio, deve ser instalada medição
e a sua alimentação deve ser derivada antes da proteção geral de baixa tensão, conforme DESENHO 7 –
LIGAÇÃO DE BOMBA DE INCÊNDIO.
8.2.5.2 O circuito alimentador da bomba de incêndio deve ter dispositivo de proteção independente,
conforme DESENHO 7 – LIGAÇÃO DE BOMBA DE INCÊNDIO.
8.2.5.3 Para identificar a proteção do conjunto moto-bomba, deve ser instalada plaqueta metálica gravada
ou esmaltada a fogo com os dizeres: “BOMBA DE INCÊNDIO”.
8.2.6.1 O empreendimento deve disponibilizar espaço físico adequado, em caixa de medição, após a
saída do secundário da unidade de transformação (ou unidades de transformações) para instalação de
medição fiscal, o conjunto de medição pode ser instalado no poste ou na entrada do centro de proteção
geral.
8.2.6.2 A medição fiscal é do tipo indireta, ou seja, com utilização de transformador de corrente (TC).
8.2.6.3 A medição fiscal é obrigatória e será exigida para empreendimentos verticais com mais de 32
(trinta e duas) unidades consumidoras.
independentemente do número de unidades consumidoras, neste caso o conjunto de medição fiscal deve
ser instalado no poste, conforme DESENHO 22.
8.2.7.1 A medição trifásica de unidades na área de concessão no Maranhão, Piauí ou Alagoas para
correntes até 120 A é do tipo direta (sem utilização de TC) e acima de 120 A é do tipo indireta (com
utilização de TC).
8.2.7.2 A medição trifásica de unidades na área de concessão no Pará para correntes até 200 A é do tipo
direta (sem a utilização de TC).
8.3.1.1 O CPG deve ser em caixa metálica ou em policarbonato com dispositivo de lacre com dimensões
apropriadas e ter aprovação prévia da CONCESSIONÁRIA.
8.3.1.2 No CPG deve ser instalada a proteção geral e as proteções dos circuitos alimentadores dos
centros de medição.
8.3.1.3 A instalação do CPG deve ser abrigada, em local de fácil acesso, livre de inundações e não sujeito
às intempéries ocasionais.
8.3.1.4 O CPG de edificação com alimentação derivada da rede primária da CONCESSIONÁRIA deve ser
localizado na subestação, quando a mesma for abrigada.
8.3.2.1 A proteção do ramal de ligação deve ser feita através de disjuntores tripolares termomagnéticos,
dimensionados de acordo com a corrente nominal da carga demandada, instalados no Centro de Proteção
Geral (CPG), sendo um disjuntor geral localizado antes do barramento e um disjuntor em cada saída de
ramal de alimentação para cada centro de medição (DESENHO 21). O Centro de Proteção Geral (CPG)
deve estar, no máximo, a 30 metros do ponto de entrega, medidos ao longo do circuito do ramal de entrada.
8.3.2.2 A proteção de cada Centro de Medição (CM) deve ser feita através de disjuntor tripolar
termomagnético instalado no módulo de distribuição do respectivo centro de medição. O referido disjuntor é
dispensado quando os centros de medição forem instalados no mesmo local (sala ou recinto) do Centro de
Proteção Geral (CPG) e a uma distância de até 15m do CPG e, neste caso a proteção do CM será feita no
CPG pelo disjuntor na saída do ramal de alimentação do respectivo CM.
8.3.2.3 Quando houver somente um Centro de Medição (CM), fica dispensada a instalação de CPG, a
proteção do ramal é a mesma proteção geral do centro de medição e se localizará no módulo de distribuição
do referido CM (DESENHO 20).
8.3.2.4 Quando a demanda for inferior ou igual a 75kVA o disjuntor deve ter capacidade de Interrupção
Simétrica mínima de 5kA.
8.3.2.5 Quando a demanda for superior a 75kVA até 300kVA, o disjuntor deve ter capacidade de
Interrupção Simétrica mínima de 10kA.
a) A proteção deve ser feita por um disjuntor tripolar termomagnético instalado no CPG e por outro
localizado no módulo de proteção do centro de medição;
c) A capacidade de interrupção simétrica mínima dos disjuntores, referidos nas alíneas anteriores, é em
função da potência do transformador e da distância do CPG ao centro de medição.
8.3.3.2 Subestação com 1 (um) transformador e 2 (dois) ou mais centros de medição (DESENHO 21).
a) Deve ser dimensionado um Centro de Proteção Geral (CPG) por transformador, haja vista que os
transformadores em empreendimentos de múltiplas unidades consumidoras não devem ser ligados em
paralelo;
b) A proteção geral deve ser feita por um disjuntor tripolar termomagnético instalado no CPG antes do
barramento e disjuntores tripolares termomagnéticos instalados em cada saída de ramal que vai para os
centros de medição;
c) As proteções nos centros de medição devem ser feitas por disjuntores tripolares termomagnéticos
instalados nos módulos de proteção dos respectivos centros;
8.3.4.1 A rede de alimentação de baixa de tensão deve ser provida de para-raios de baixa tensão,
instalados em cada fase.
8.3.4.2 Cada centro de medição deve ser provido de dispositivo de proteção contra surtos (DPS),
instalado nos módulos destinados ao DPS.
8.4 Aterramento
8.4.1 Nas Edificações de Múltiplas Unidades Consumidoras com alimentação da rede primária ou
secundária, deve existir malha de terra, com dimensões convenientes, destinada ao aterramento de todas
as partes metálicas não destinadas a conduzir corrente elétricas.
8.4.2 Cada CM deve ser provido de barramento de equipotencialização principal (BEP), instalado no
módulo de BEP. No BEP são conectados todos os condutores de proteção (PE ou PEN) relacionados ao
respectivo CM, o BEP de cada CM deve ser conectado a malha de aterramento.
8.4.3 O condutor de ligação à terra deve ser de cobre nu e retilíneo, quanto possível, sem emendas,
chaves ou dispositivos que possam causar sua interrupção.
8.4.4 O ponto de conexão do condutor de terra com a haste de terra deve ser feito através de
conectores apropriados ou solda exotérmica e acessível à inspeção, através de caixa individual para cada
haste.
8.4.5 A bitola mínima do condutor de terra deve estar de acordo com as prescrições da norma ABNT -
5410.
8.4.6 Para prédios com alimentação pela rede secundária da CONCESSIONÁRIA exige-se que a malha
de terra contenha um número mínimo de 3 hastes devendo, em qualquer caso, a resistência máxima em
qualquer época do ano, ser de 10 ohms.
8.4.7 Para prédios com alimentação derivada da rede primária da CONCESSIONÁRIA, exige-se que a
malha de terra das subestações abrangidas por esta Norma contenha um número mínimo de 5 hastes
devendo, em qualquer caso, a resistência máxima, em qualquer época do ano, ser de no máximo 10 ohms.
Em caso de resistência superior a 10 ohms com 5 hastes, deve ser realizado estudar e adequação de
aterramento.
8.4.8 As interligações entre as hastes devem ser feitas com condutores de cobre nu de seção mínima
igual a 50 mm². Todas as ferragens, tais como tanque de transformadores e disjuntores, portas metálicas,
telas, etc., devem ser ligadas ao sistema de terra com condutor de cobre nu de bitola mínima de 25 mm². Os
equipamentos da subestação devem estar sobre a área da malha de terra.
8.4.9 No caso de posto de transformação aéreo, as hastes de terra devem ser de aço cobreado e ter
dimensões mínimas de 2,40m de comprimento x 16 mm de diâmetro e com distância entre eles igual ao
comprimento da haste.
8.4.10 Nas transições de linha aérea para subterrânea, as blindagens dos condutores subterrâneos
também deverão ser aterradas, sendo ligadas ao condutor de aterramento dos para-raios.
8.4.11 A extremidade superior dos eletrodos deverá ficar aproximadamente a 0,10 metros abaixo da
superfície do solo e protegida com caixa de alvenaria ou concreto com dimensões mínimas de 0,30 x 0,30 x
0,30 metros e com drenagem e tampa adequada, permitindo o acesso para fins de inspeção e de medição
do valor da resistência de aterramento.
8.4.12 O aterramento de para-raios tipo Franklin deve ficar independente do aterramento do prédio
quando a distância entre malhas for superior a 15m. Quando a distância for inferior a 15m, as malhas
devem ser interligadas e a resistência deve se, no máximo, de 10 ohms.
8.5.2 Consumidores de média tensão que possuam gerador de emergência devem seguir o que
determina a norma NT.009 - CONEXÃO DE GERADORES PARTICULARES AO SISTEMA ELÉTRICO,
específica para estes casos, em sua revisão vigente.
Nota 20: O gerador deve ficar localizado em área separada, fisicamente, do recinto onde estão instalados os
equipamentos destinados à subestação.
9 DETERMINAÇÃO DA DEMANDA
9.1 Generalidades
9.1.2 Na determinação da demanda, o engenheiro responsável pelo projeto elétrico, deve adotar os
critérios estabelecidos nesta norma, conforme o subitem 9.2 e 9.3, o projeto será reprovado caso seja
adotado critério diferente dos estabelecidos nesta norma.
9.1.3 A seguir serão apresentamos os dois critérios (carga instalada e área útil) mais usuais para o
cálculo das demandas e que são utilizados pela CONCESSIONÁRIA, na análise dos projetos de EMUC.
9.2.2 Este critério é utilizado para o cálculo da demanda de EMUC comercial e para a demanda do
condomínio, este método leva em consideração a quantidade e tipos de carga da instalação, e a demanda é
calculada pela expressão abaixo: (É aplicável tanto para a demanda total de edificações, quanto para
demanda de cada unidade).
D = (a+b+c+d+e+f+g) (1)
Onde:
c = demanda dos aparelhos condicionadores de ar, dada pelas TABELAS 7 e 8. Para central de
condicionamento de ar, considerar o fator de demanda igual a 100%.
d = demanda relativa a motores elétricos (Tabela 12).
e = demanda de máquinas de solda a transformador, determinado por:
100% da potência do maior aparelho.
70% da potência do segundo maior aparelho.
40% da potência do terceiro maior aparelho e 30% da potência dos demais aparelhos.
f = demanda dos aparelhos de raio X, determinado por:
100 % da potência do maior aparelho.
10 % da potência do segundo maior aparelho.
g = Moto-bomba de hidromassagem (Tabela 9).
a) Este método baseia-se na área útil dos apartamentos e é aplicável apenas a edificações residenciais e
para o cálculo das demandas totais e parciais da edificação. Não se aplica as unidades individuais. Para o
cálculo da demanda de cada apartamento deve ser usado o critério da carga instalada.
b) Neste critério, para obter-se o valor total da demanda deve-se tratar independentemente a demanda
correspondente aos apartamentos e a demanda do condomínio. A demanda total será determinada pela
formula abaixo:
D1 = S x f (3)
D2 = (a + b + c + d + e + f + g) (4)
Onde:
D3 = S x f + (a + b) (6)
Onde:
Onde:
D1 = S x f
A TABELA 22 é aplicável na determinação da demanda de apartamentos com área útil até 1000 m 2. Para
apartamentos com área superior, deverá ser feito o cálculo através da fórmula:
Para os edifícios cujos apartamentos não tenham a mesma área, o critério poderá ser adotado
determinando-se a área útil a ser aplicada na TABELA 22 pela média ponderada das áreas envolvidas.
Por exemplo, edifício com 20 apartamentos com área útil de 100m2 e 20 com área útil de 50m², deve ser
tratado como um edifício com 40 apartamentos de 75m 2.
A demanda total dos edifícios residenciais deve ser calculada pelo método de cálculo de demanda em
função da área útil descrito no subitem 9.2.3. Este método é mais aconselhável que o critério baseado na
carga instalada, pois evita o superdimensionamento dos ramais de serviço e do transformador.
A demanda individual das unidades consumidoras (cada apartamento) deve ser calculada conforme o
critério da carga instalada descrito no subitem 9.2.1.
Para edificações de uso coletivo não residenciais deve ser utilizado o critério da carga instalada descrito no
subitem 9.2.1, tanto para o cálculo da demanda total da edificação, como para o cálculo das demandas de
Para calcular a demanda total de edificações mistas (comercial e residencial), a parte comercial será tratada
separadamente da residencial. Para a parte comercial deve ser utilizado o critério da carga instalada e para
a parte residencial deve ser utilizado o critério em função da área útil. A demanda total será uma somatória
destas duas demandas.
Ressalvamos que a demanda de cada unidade deverá ser calculada conforme subitem 9.2.1.
Para o cálculo de demanda de apart-hotéis deverá ser utilizado o critério da carga instalada considerando-
os como residenciais. Não utilizar o critério da área útil, pois subdimensionaria a demanda.
Da = Dc + Dr (9)
Para o cálculo da demanda de loteamentos deve ser utilizada, a planilha do ANEXO I, conforme disponível
no site da CONCESSIONÁRIA, com as demandas diversificadas da TABELA 21, esta metodologia une o
critério da máxima queda de tensão admissível e a demanda diversificada, sendo que em qualquer ponto da
rede secundária a queda de tensão máxima admissível é de 5%.
Para o cálculo da demanda de conjuntos habitacionais de casas deve ser utilizada, a planilha do ANEXO I,
conforme disponível no site da CONCESSIONÁRIA, com as demandas calculada pelo método da carga
instalada, conforme descrito no subitem 9.2.1, esta metodologia une o critério da máxima queda de tensão
admissível e a demanda calculada, sendo que em qualquer ponto da rede secundária a queda de tensão
máxima admissível é de 5%.
Para o cálculo da demanda deve ser utilizada, a planilha do ANEXO I, conforme disponível no site da
CONCESSIONÁRIA, com as demandas diversificadas da TABELA 27, esta metodologia une o critério da
máxima queda de tensão admissível e a demanda diversificada, sendo que em qualquer ponto da rede
10 ANEXOS
------------- ------------- ------------- ------------- ------------- ------------- ------------- ------------- --------------- --------------- --------------- --------------- ----------------
Saída
Lado B
Nota 21: Arquivo disponível no site da CONCESSIONÁRIA em arquivo anexo junto a Norma.
2. Dados Cadastrais do Responsável Técnico - PREENCHER, OBRIGATORIAMENTE, TODOS OS CAMPOS COM (*)
3. Dados Técnicos e de Localização do Posto de Transformação - PREENCHER, OBRIGATORIAMENTE, TODOS OS CAMPOS COM (*)
X= Y=
X= Y=
Previsão de Conclusão da Obra (Mês/Ano) (*) Previsão de Ligação Carga (Mês/Ano) (*)
Descrição
1) Planta de Situação, contendo a localização e delimitação da propriedade e/ou edificação em relação à via pública, rodovias, vias de acesso (adjascentes, paralelas e transversais), incluindo o nome das
ruas, áreas de passeios, acidentes geográficos e respectivas cotas de distância; indicação das propriedades vizinhas, indicação do norte geográfico; indicação da rede elétrica existente mais proxima e
localização do posto de transformação da unidade consumidora, bem como a indicação dos postes existentes até a unidade, com indicação dos números dos postes, caso existente , e suas
respectivas coordenadas geo-referenciadas conforme localidade de atendimento (ALAGOAS, MARANHÃO, PARÁ ou PIAUÍ). Indicar legendas e Utilizar papel A4 e escala adequada;
2) Relação das Cargas e Equipamentos, discriminando quantidade e respectivas potências nominais, que correspondam ao total de carga declarada a ser instalada, observando os critérios de cálculo de
demanda previstos na norma técnica (ANEXO I - Subestações Abrigadas ou ANEXO II - Subestações Aéreas);
3) Procuração, caso o solicitante não seja o interessado, representante legal, ou titular do posto de transformação, de forma a representá-lo perante a CONCESSIONÁRIA contendo, de forma clara e
específica, os poderes e o prazo de vigência, necessitando, obrigatoriamente, que a mesma esteja em via original e reconhecida em cartório;
4) Documentos:
NOTAS:
• É indispensável informar o número da Conta Contrato (CC) quando se tratar de alteração de potência instalada ou se já existir ligação em baixa tensão (BT), no mesmo endereço do posto de
transformação;
• Se as potências instaladas em transformadores e as demandas, previstas, forem escalonadas, deverão ser apresentados, à parte, os respectivos cronogramas contemplando, no mínimo, os primeiros
12(doze) meses;
• A análise de projeto elétrico somente será considerada após o resultado do estudo de viabilidade técnica;
• Para subestações em poste (aérea) unitária de até 300 kVA não será necessária a apresentação do projeto à Concessionária. Após a aprovação da Viabilidade Técnica já poderá ser solicitada a
Ligação Nova;
• Deverá ser considerado fator de potência de referência mínimo de 0,92;
• A CONCESSIONÁRIA tem prazo máximo de 30 (trinta) dias para comunicar do atendimento a esta solicitação de viabilidade técnica;
• 1(uma) Cópia Autenticada do CNPJ, Contrato Social e último aditivo da Empresa para pessoa juridica ou 1 (uma) Cópia do RG e CPF pessoa física;
• CPF e RG dos (as) Representantes Legais da Empresa (Pessoa Juridica) ou Procuração com firma reconhecida, se não for o titular, juntamente com copia do RG e CPF.
5. Este formulário deve ser preenchido e encaminhado aos canais de atendimento Corporativo da Concessionária
Nota 22: Formulário disponível no site da CONCESSIONÁRIA em arquivo anexo junto a Norma.
Endereço Contatos
Telefone: Fax:
Dados da Subestação
Subestação Aérea: até 300 kVA Cubículo Blindado ao tempo em Pedestal Rede de Iluminação Pública
Subestação Abrigada: Cabine Medição Cabine Medição/Proteção Cabine Medição/Transformação Cabine Medição/Proteção/Transf.
Descrição Observações
9. Documentações Exigidos:
• 1(uma) Cópia Autenticada do CNPJ, Contrato Social e último aditivo da Empresa para pessoa juridica ou 1(uma) Cópia do RG e CPF pessoa física;
• CPF e RG dos (as) Representantes Legais da Empresa (Pessoa Juridica);
• Última fatura de energia paga (se houver);
• Registro do Imóvel e Contrato de Locação (se locado);
• Procuração com firma reconhecida, se não for o titular, juntamente com copia do RG e CPF.
5. Este formulário deve ser preenchido e encaminhado aos canais de atendimento Corporativo da Concessionária
Em caso de dúvidas sobre o processo de Ligação Nova e sobre o locais Eu, solicitante identificado neste formulário, venho por meio deste instrumento, solicitar a vistória e
onde há Consultores do At. Coporativo através dos seguintes canais: ligação para fornecimento de energia elétrica, fornecendo meus dados cadastrais assim como as
documentações necessárias.
PARÁ - Sede de regionais (Belém, Castanhal, Marabá, Santarém e
Altamira)
E-mail - [email protected] Local Data Assinatura do Responsável Legal - 1
MARANHÃO - Sede de regionais (São Luís, Imperatriz, Timon, Balsas e
Bacabal)
E-mail - [email protected]
PIAUÍ - Sede de regionais (Teresina, Parnaíba, Picos, Bom Jesus e
Floriano). E-mail - [email protected]
ALAGOAS - Sede da Equatorial Alagoas, Maceió. E-mail:
[email protected] Assinatura do Responsável Legal - 2 Assinatura do Responsável Legal - 3
GERÊNCIA CORPORATIVA DE NORMAS E PADRÕES. ANEXO III - FORMULÁRIO DE SOLICITAÇÃO DE VISTÓRIA E LIGAÇÃO.
EMISSÃO INICIAL 16/06/2019
Nota 23: Formulário disponível no site da CONCESSIONÁRIA em arquivo anexo junto a Norma.
11 DOCUMENTO TÉCNICOS
1. DADOS DA INSTALAÇÃO:
O presente memorial técnico descritivo trata das instalações elétricas da subestação transformadora
para um edifício .................... com ...... (............) pavimentos, sendo ......... (............) níveis de garagem,
............. (....................) pavimento típicos e ....... (...........) apartamentos duplex, situado (a) no (a)
.............................................................. Bairro do (a) ....................................... cidade (estado).
Foram seguidas as normas brasileiras (ABNT – NBR’S 5356 e 5410) e a normas técnicas de
fornecimento de energia elétrica a edificações de uso coletivo da CONCESSIONÁRIA.
O ramal de ligação será aéreo em cabo de alumínio de ...... x # ................. AWG-CA até os isoladores da
cruzeta de concreto ........x.......x........mm. Aos condutores do ramal de entrada, serão conectados para-
raios (um para cada fase) e chaves fusíveis (uma para cada fase) através de fio de cobre nu de ......mm²
e destas até o transformador também em fio de cobre de nu de ............mm², instalados no mesmo poste
................. da subestação, conforme padrão estabelecido pela CONCESSIONÁRIA.
Será instalado um transformador de ..... kVA no poste acima especificado. A medição será direta para os
apartamentos e condomínio, a saber:
3. CARACTERÍSTICAS ELÉTRICAS:
4. PROTEÇÕES:
4.1 - Para-raios:
Para proteção geral de BT, utilizaremos uma chave tipo faca, com acionamento sob carga, de
corrente nominal ......................A, com .......................... fusíveis tipo NH de ................A.
5. CONDUTORES:
6. TUBULAÇÃO:
Será de ferro galvanizado .....” da saída do transformador até a caixa de passagem no pé do poste, e
desta até a última caixa de passagem será com eletroduto de PVC ........” , envelopado em concreto
magro.
7. ATERRAMENTO:
– Nº de pavimentos: 28
– Nº de apartamentos típicos: 44
– Nº de apartamentos duplex: 02
– Nº de níveis de garagem: 04
– Área útil do apartamento típico: 115,95m2
– Área útil do apartamento duplex: 219,31mm 2
8.2.1 - Apartamento-tipo:
8.2.1 - Condomínio:
QUANT DESCRIÇÃO CARGA UNITÁRIA (W) CARGA TOTAL (kW)
17 Tomada simples (TUG) 100 1,70
01 Tomada força (TUE) 300 0,30
68 Lâmpada 50 3,40
220 Lâmpada 60 13,20
34 Lâmpada 100 3,40
19 Lâmpada mista 160 3,04
03 Lâmpada HQI 150 0,45
01 Motor 1/2cv –220V(Filt) 570 0,57
01 Motor 3cv –220V(B.incend) 2.208 2,21
02 Motor 7.5cv – 220V(elevad) 6900 13,80
01 Motor 10cv – 220V(Recalque) 7360 7,36
TOTAL 49,43
8.3.1 - Edificação:
*Demanda de iluminação:
13,49 kVA
Padrão = 3P - 120 A
O tipo de fornecimento será definido pela carga instalada calculada (DT = 30,40 kVA)
8.5 - Condomínio:
O tipo de fornecimento será definido pela demanda calculada (D2 = 43,32 kVA)
O tipo de fornecimento será definido pela demanda calculada (DD = 18,54 kVA)
A demanda dos painéis de medidores será calculada pelo critério de área útil
8.7.1 - Painel I e II (16 caixas padrão polifásicas cada) ou Painel I, apenas um painel com 32
DP I e II = (DI) x 1,4
a = 12 medidores típicos
Db = 18,54
O atendimento será através da rede primária, com SE construída pelo empreendedor, conforme os
padrões estabelecidos na NT.002 e nesta norma.
9. RAMO DE ATIVIDADE:
....................... de ..................
.....................................................................................
todos os efeitos legais, que transfere à CONCESSIONÁRIA a área utilizada pelo ramal de ligação e pelos
O Responsável pela Transferência, através do presente instrumento, se compromete a permitir a qualquer hora o
A presente Transferência é feita, sem qualquer restrição e reconheço que nenhum direito há em reclamar sobre a
propriedade ou domínio dos bens ora transferidos, ficando a critério da donativa, a utilização dos mesmos, para
E por estar dispondo de livre e espontânea vontade, assino este Termo na presença de duas testemunhas, que
também o assinam.
_______________________________________________________
Assinatura do Proprietário ou Representante Legal
Nome:
CPF:
______________________________________
Assinatura da Testemunha 1
Nome:
CPF:
______________________________________
Assinatura da Testemunha 2
Nome:
CPF:
______________________________________________________
Assinatura do Colaborador da CONCESSIONÁRIA
Nome:
Matrícula:
À
CONCESSIONÁRIA
_________________________________________________
Assinatura do Responsável Técnico
12 TABELAS
POTÊNCIA POTÊNCIA
APARELHOS APARELHOS
(WATTS) (WATTS)
Aquec. de água passagem: 4000 a 8000 Máquina de lavar roupa 500 a 1000
Nota 25: Os valores acima estabelecidos são estimados, devido às diferenças entre fabricantes, modelos,
estado de conservação, etc. Havendo disponibilidade dos dados de placa do equipamento, recomenda-se a
utilização dos mesmos no cálculo da carga instalada e/ou demanda.
Nota 26: O fator de potência deve ser superior ou igual a 0,92, conforme Resolução Nº 414/2010 da ANEEL.
Caso o fator de potência seja inferior a 0,92 a CONCESSIONÁRIA recomenda que o consumidor providencie a
correção conforme legislação em vigor.
Elaborado em: Página:
NORMA TÉCNICA
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Código: Revisão:
Título: Fornecimento de Energia Elétrica a Edificações de Múltiplas
Unidades Consumidoras NT.004.EQTL.Normas
02
e Padrões
Nota 27: Para equipamentos que não estejam listados nesta tabela, utilizar catálogos e manuais de fabricantes
ou normas específicas dos equipamentos.
Nota 28: As potências informadas são aproximadas e apresentam diferentes valores conforme fabricante.
Nota 29: As potências de Ar Condicionadas são valores médios e podem variar de acordo com o seu tipo
(Cassete, Janela, Piso-Teto e Split HI-WALL) e sua faixa de classificação, conforme capacidade de refrigeração
nominal, definidas pelos índices de eficiência energética do programa brasileiro de etiquetagem (PBE) do
INMETRO.
Elaborado em: Página:
NORMA TÉCNICA
____/____/_______ 93 de 166
Código: Revisão:
Título: Fornecimento de Energia Elétrica a Edificações de Múltiplas
Unidades Consumidoras NT.004.EQTL.Normas
02
e Padrões
FATOR DE DEMANDA
D E S C R I ÇÃO
(%)
Auditório, Salões para Exposição e
100
Semelhantes
40 para os primeiros 50 kW
Hospitais e Semelhantes
20 para o que exceder de 50 kW
50 para os primeiros 20 kW
Hoteis e Semelhantes 40 para os seguintes 80 kW
30 para o que exceder de l00 kW
Nota 30: A tabela se refere à carga mínima das instalações de iluminação e tomadas de força em função da
área do Edifício, com os respectivos fatores de demanda.
Nota 31: S<6M², pelo menos 1 ponto de 100VA. S> 6M², 100VA para os primeiros 6 m² e acrescenta-se 60 VA
para cada 4m² de acréscimo de área. Método do W/m²: P(W)= s(m²)x Fator, conforme tabela 3.
Nota 32: Os alimentadores do recinto em que, por sua natureza, toda a carga seja utilizada simultaneamente
(Sala de Operações, Salões de Baile, Recepções e Semelhantes) deverão ser considerados com o fator de
demanda de 100%.
Nota 33: Caso seja utilizado lâmpada econômica deve ser utilizada para a demanda a potência desta lâmpada e
não a potência do projeto.
Nota 34: É recomendável que a previsão de cargas de iluminação e tomada feita pelo consumidor atenda as
prescrições da NBR-5410.
Nota 35: Para lâmpadas incandescentes e halógenas, considerar kVA = kW (fator de potência unitária).
Elaborado em: Página:
NORMA TÉCNICA
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Código: Revisão:
Título: Fornecimento de Energia Elétrica a Edificações de Múltiplas
Unidades Consumidoras NT.004.EQTL.Normas
02
e Padrões
Nota 36: Para lâmpadas de descarga (fluorescente, vapor de mercúrio/sódio metálico) considerar kVA =
kW/0,92.
Nota 37: Tomadas específicas (aparelhos especiais) devem ser consideradas a parte, utilizando outros fatores
de demanda.
Nota 38: Em qualquer dos casos constantes desta tabela, nas áreas destinadas a corredores e passagens, bem
como almoxarifados, rouparias a depósito de material em geral, deve ser considerada a demanda de 100 %.
Nota 39: Os alimentadores do recinto em que, por sua natureza, toda a carga seja utilizada simultaneamente
(Sala de Operações, Salões de Baile, Recepções e Semelhantes) deverão ser considerados com o fator de
demanda de 100%.
TABELA 4– FATORES DE DEMANDA PARA ILUMINAÇÃO E TOMADAS DE USO GERAL PARA
UNIDADES CONSUMIDORAS RESIDENCIAIS
5<P(kW) 6 (64)
Nota 40: É recomendável que a previsão de cargas de iluminação e tomada feita pelo consumidor atenda as
prescrições da NBR 5410.
Nota 41: Para lâmpadas halógenas, considerar kVA=kW (fator de potência unitária).
Nota 42: Para lâmpadas de descarga (fluorescente, vapor de mercúrio/sódio metálico) considerar
kVA=kW/0,92.
Nota 43: Tomadas específicas (aparelhos especiais) devem ser consideradas a parte, utilizando outros fatores
de demanda.
Elaborado em: Página:
NORMA TÉCNICA
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Código: Revisão:
Título: Fornecimento de Energia Elétrica a Edificações de Múltiplas
Unidades Consumidoras NT.004.EQTL.Normas
02
e Padrões
Fator de Demanda
Número de
Aparelhos Chuveiro Torneira Elétrica, Aquecedor, Fogão Máq. Sec. Roupa, Máq.Lav. Louça,
Elétrico Ferro Elétrico Elétrico Forno Elét., Microondas
Nota 44: Esta tabela só deve ser utilizada quando não existir, nesta norma, tabelas padronizadas de demanda
para um determinado equipamento.
Elaborado em: Página:
NORMA TÉCNICA
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Código: Revisão:
Título: Fornecimento de Energia Elétrica a Edificações de Múltiplas
Unidades Consumidoras NT.004.EQTL.Normas
02
e Padrões
FATOR DE DEMANDA %
NÚMEROS DE APARELHOS
EDIFÍCIOS RESIDENCIAIS EDIFÍCIOS COMERCIAIS
1 a 05 1,00 1,00
06 a 10 0,90 1,00
11 a 15 0,85 1,00
16 a 20 0,80 1,00
21 a 25 0,70 1,00
26 a 30 0,65 1,00
31 a 40 0,60 0,80
41 a 50 0,52 0,80
51 a 75 0,45 0,80
NÚMERO DE
FD
APARELHOS
01
1,00
02
03 0,88
04 0,82
05 0,78
06 0,76
07 0,74
08 0,72
09 0,71
10 0,70
Elaborado em: Página:
NORMA TÉCNICA
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Código: Revisão:
Título: Fornecimento de Energia Elétrica a Edificações de Múltiplas
Unidades Consumidoras NT.004.EQTL.Normas
02
e Padrões
2 56
3 47
4 39
5 35
6 A 10 25
11 A 20 20
21 A 30 18
ACIMA DE 30 15
NÚMERO DE ELEVADORES FD %
1 100
2 80
3 70
4 65
5 60
Acima de 5 50
CAPACIDADE (TR) 20 30 40 60
Nota 45: Capacidade térmica do condicionador de ar pode ser expressa em tonelada de refrigeração (TR), que
tem referência de 1 TR equivale a 12.000 btu/h.
Elaborado em: Página:
NORMA TÉCNICA
____/____/_______ 99 de 166
Código: Revisão:
Título: Fornecimento de Energia Elétrica a Edificações de Múltiplas
Unidades Consumidoras NT.004.EQTL.Normas
02
e Padrões
MOTORES FD
Maior motor 100%
Soma dos Restantes 70%
EQUIPAMENTOS ESPECIAIS FD
Maior Aparelho 1,00
Restantes 0,60
Nota 46: Esta tabela só deve ser utilizada quando não existir, nesta norma, tabelas padronizadas de demanda
para um determinado equipamento considerado especial.
1º maior 100
Solda a arco
2º maior 70
e aparelhos
3º maior 70
de galvanização
Soma dos demais 30
Nota 47: As máquinas de solda tipo motor gerador deverão ser consideradas como motores.
Potência Potência
Corrente Nominal (A) Corrente de Partida (A) COS
Nominal Absorvida da Rede
Médio
(CV ou HP) KW KVA 110 V 220 V 110 V 220 V
¼ 0,42 0,66 5,90 3,00 27 14 0,63
1/3 0,51 0,77 7,10 3,50 31 16 0,66
½ 0,79 1,18 11,60 5,40 47 24 0,67
¾ 0,90 1,34 12,2 6,1 63 33 0,67
1 1,14 1,56 14,2 7,1 68 35 0,73
1½ 1,67 2,35 21,4 10,7 96 48 0,71
2 2,17 2,97 27,0 13,5 132 68 0,73
3 3,22 4,07 37,0 18,5 220 110 0,79
5 5,11 6,16 - 28,0 - 145 0,83
7½ 7,07 8,84 - 40,2 - 210 0,80
10 9,31 11,64 - 52,9 - 260 0,80
12 ½ 11,58 14,94 - 67,9 - 330 0,78
15 13,72 16,94 - 77,0 - 408 0,81
Nota 48: As correntes de partida citadas na tabela acima podem ser utilizadas quando não se dispuser das
mesmas nas placas dos motores.
Elaborado em: Página:
NORMA TÉCNICA 101 de
____/____/_______ 166
Código: Revisão:
Título: Fornecimento de Energia Elétrica a Edificações de Múltiplas
Unidades Consumidoras NT.004.EQTL.Normas
02
e Padrões
Nota 49: Os valores da tabela foram obtidos pela média de dados fornecidos pelos fabricantes.
Nota 50: As correntes de partida citadas na tabela acima podem ser utilizadas quando não dispuser das
mesmas placas dos motores.
Elaborado em: Página:
NORMA TÉCNICA 102 de
____/____/_______ 166
Código: Revisão:
Título: Fornecimento de Energia Elétrica a Edificações de Múltiplas
Unidades Consumidoras NT.004.EQTL.Normas
02
e Padrões
FUSÍVEIS
CORRENTE CONDUTORES
POTÊNCIA PARTIDA COM
PARTIDA APROXIMADAMETE DE COBRE
(HP) TENSÃO
DIRETA A PLENA CARGA (A) (mm2)
REDUZIDA
0, 373 4 - 1,20 1,5
Classe de Tensão 15 kV 15 kV
Classe de Tensão 15 kV 15 kV
Classe de Tensão 15 kV 15 kV
Classe de Tensão 15 kV 15 kV
Para-raios
Classe de Tensão 12 kV 12 kV
Seção mínima
Isolação Mínima 12 / 20 kV 12 / 20 kV
Conforme Potência
Seção (mínimo 25 mm²) Conforme Potência Instalada
Instalada
Isolador de Pino
Transformador de Distribuição
Classe de Tensão 15 kV 15 kV
Classe de Tensão 38 kV 38 kV
Classe de Tensão 38 kV 38 kV
Classe de Tensão 38 kV 38 kV
Para-raios
Classe de Tensão 27 kV 27 kV
Seção mínima
Isolação Mínima 20 / 35 kV 20 / 35 kV
Conforme Potência
Seção (mínimo 25 mm²) Conforme Potência Instalada
Instalada
Isolador de Pino
Transformador de Distribuição
Nota 60: Nas áreas poluídas localizadas em regiões consideradas de atmosfera de corrosividade alta e muito
alta – regiões situadas em até 5 km de distância da orla marítima e/ou de áreas industriais – são aplicados
materiais e equipamentos diferenciados, conforme exposto na tabela.
Elaborado em: Página:
NORMA TÉCNICA 108 de
____/____/_______ 166
Código: Revisão:
Título: Fornecimento de Energia Elétrica a Edificações de Múltiplas
Unidades Consumidoras NT.004.EQTL.Normas
02
e Padrões
ÁREA ÚTIL m² DEMANDA (S) kVA ÁREA ÚTIL m² DEMANDA (S) kVA
N.º APTº F. DIV. (F) N.º APTº F. DIV. (F) N.º APTº F. DIV. (F)
1 1 28 22,27 55 38,14
N.º APTº F. DIV. (F) N.º APTº F. DIV. (F) N.º APTº F. DIV. (F)
Barramento
Corrente
Seção transversal Seção transversal
(A)
(mm) (polegadas)
208 19,00 X 3,18 3/4" X 1/8”
250 25,40 X 3,18 1.” X 1/8”
370 38,10 X 3,18 1.1/2” X 1/8”
340 25,40 X 4,77 1.” X 3/16”
460 38,10 X 4,77 1.1/2” X 3/16”
595 50,80 X4 ,77 2” X 3/16”
400 25,40 X 6,35 1” X 1/4”
544 38,10 X 6,35 1.1/2” X 1/4”
700 50,80 X 6,35 2” X 1/4”
850 63,50 X 6,35 2.1/2” X 1/4”
1000 70,20 X 6,35 2.3/4” X 1/4”
1130 88,90 X 6,35 3.1/2” X 1/4”
1250 101,60 X 6,35 4” X 1/4”
600 25,40 X 12,70 1” X 1/2”
1010 50,80 X 12,70 2” X 1/2”
1425 76,20 X 12,70 3” X 1/2”
1810 101,60 X 10,70 4” X 1/2”
Elaborado em: Página:
NORMA TÉCNICA 113 de
____/____/_______ 166
Código: Revisão:
Título: Fornecimento de Energia Elétrica a Edificações de Múltiplas
Unidades Consumidoras NT.004.EQTL.Normas
02
e Padrões
DIÂMETRO NOMINAL Ø
DIÂMETRO NOMINAL Ø
ELETRODUTO DE AÇO
da orla marítima km da orla marítima
GALVANIZADO (pol)
COBREADO (mm²)
CABO DE ALUMÍNIO
MULTIPLEXADO (mm²)
MULTIPLEXADO
CONCENTRICO OU
CARGA
CABO DE COBRE
CABO DE COBRE
(A)
DUPLEX (mm²)
kW (mm²)
DRUPLEX
CONCEN-
DUPLEX/
TRIPLEX
TRICO
QUA-
MONOFASICO
4,1 até
63 ou 70 - - 10 - - 10(10) 1” 10 1/2”
10
40 - - - 10 - 10(10) 10
10,1 até
60 - - - 16 - 10(10) 1 1/2" 10 1/2”
15
≤ 15 40 - - - - 16 10(10) 2” 10 1/2”
15,1 até
70 - - - - 25 16(16) 2” 16 1”
27
27,1 até
100 - - - - 35 25(25) 2” 25 1”
38
TRIFASICO
38,1 até
125 - - - - 50 35(25) 3” 25 1”
47
47,1 até
150 - - - - 70 50(25) 3” 25 1”
57
57,1 até
175 - - - - 95 70(35) 3” 35 1”
66
66,1 até
200 - - - - 95 70(35) 3” 35 1”
75
Nota 61: Bitola mínima do condutor de cobre, deve ser considerado o cálculo de queda de tensão para o
dimensionamento real do condutor, obedecido os critérios de projeto.
Valores admitidos nos cabos:
a) Ligação Monofásica – FP= 1; FD= 80% e ΔV= 2% na medição;
b) Ligação Bifásica e Trifásica – FP= 0,85; FD= 80% e ΔV= 2% na medição.
Onde: FP- Fator de Potência, FD- Fator de Demanda e ΔV- Queda de Tensão.
Elaborado em: Página:
NORMA TÉCNICA 114 de
____/____/_______ 166
Código: Revisão:
Título: Fornecimento de Energia Elétrica a Edificações de Múltiplas
Unidades Consumidoras NT.004.EQTL.Normas
02
e Padrões
RAMAL DE LIGAÇÃO
Distância a partir
Distância até 2 km da orla
TIPOS DE FORNECIMENTO
de 2 km da orla
marítima
DIÂMETRO NOMINAL Ø
DIÂMETRO NOMINAL Ø
marítima
(Neutro) (mm²)
CABO DE
CARGA ALUMÍNIO
(mm²)
(pol.)
MULTIPLEXADO (mm2)
(A)
MULTIPLEXADO
PROTEÇÃO ANTI-UV
kW
CABO DE COBRE
CABO DE COBRE
(mm²)
(mm²)
CONCENTRICO
QUADRUPLEX
DUPLEX/
Até 4 25 4 - 10 - 4 1” 6 1/2”
MONOFÁSICO
-
De 4 a 8 50 6 10 - 6 1” 6 1/2”
-
De 8 a 12 63 10 16 - 10 1” 6 1/2”
40
De 12 a 20 - 6 - 10 6 2” 6 1/2”
(TRI)
63
De 20 a 30 - 10 - 16 10 2” 16 1”
TRIFASICO
(TRI)
80
De 30 a 40 - 16 - 25 16 2” 25 1”
(TRI)
100
De 40 a 50 - 25 - 35 25 2” 35 1”
(TRI)
125
De 50 a 75 - 35 - 50 35 2.1/2” 35 1”
(TRI)
Elaborado em: Página:
NORMA TÉCNICA 115 de
____/____/_______ 166
Código: Revisão:
Título: Fornecimento de Energia Elétrica a Edificações de Múltiplas
Unidades Consumidoras NT.004.EQTL.Normas
02
e Padrões
13 DESENHOS
A A
CARGA
CORTE - AA
B
DETALHE
PLACA DE ADVERTÊNCIA
CORTE - BB
LEGENDA – DESENHO 1
ITEM MATERIAL
2 Isoladores Suspensão
4 Conector Cunha
5 Bucha de Passagem – 15 kV
Suporte Para Para-raios/Isoladores Suporte em Cantoneira de Aço Galvanizado 1.1/2” x 1.1/2” x 3/16” com
7
1.200 mm de Comprimento
15 Transformador Distribuição
18 Iluminação Artificial
Veneziana Para Ventilação Permanente com Grade de Proteção com Armação de Cantoneira e Tela de
19
Arame Galvanizado nº 18 BWG com Malha Máxima de 13mm Sistema de Palhetas Metálicas
Grade de Proteção Removível com Armação de Cantoneira e Tela de Arame Galvanizado nº 12BWG, com
20
Malha Mínima de 13mm e Máxima de 20mm
23 Tapete Isolante
24 Malha de Terra
Elaborado em: Página:
NORMA TÉCNICA 118 de
____/____/_______ 166
Código: Revisão:
Título: Fornecimento de Energia Elétrica a Edificações de Múltiplas
Unidades Consumidoras NT.004.EQTL.Normas
02
e Padrões
A A
CARGA FONTE
CORTE - AA
B
DETALHE
PLACA DE ADVERTÊNCIA
CORTE - BB
Elaborado em: Página:
NORMA TÉCNICA 119 de
____/____/_______ 166
Código: Revisão:
Título: Fornecimento de Energia Elétrica a Edificações de Múltiplas
Unidades Consumidoras NT.004.EQTL.Normas
02
e Padrões
LEGENDA – DESENHO 2
ITEM MATERIAL
Suporte Para Para-raios/Isoladores Suporte em Cantoneira de Aço Galvanizado 1.1/2” x 1.1/2” x 3/16” com
2
1.200 mm de Comprimento
9 Transformador Distribuição
12 Iluminação Artificial
Veneziana Para Ventilação Permanente com Grade de Proteção com Armação de Cantoneira e Tela de
13
Arame Galvanizado nº 18 BWG com Malha Máxima de 13mm Sistema de Palhetas Metálicas
Grade de Proteção Removível com Armação de Cantoneira e Tela de Arame Galvanizado nº 12BWG, com
14
Malha Mínima de 13mm e Máxima de 20mm
17 Tapete Isolante
18 Malha de Terra
19 Mufla Monofásica – 15 kV
Elaborado em: Página:
NORMA TÉCNICA 120 de
____/____/_______ 166
Código: Revisão:
Título: Fornecimento de Energia Elétrica a Edificações de Múltiplas
Unidades Consumidoras NT.004.EQTL.Normas
02
e Padrões
CAIXA DE PASSAGEM
TAMPA DE CONCRETO/FERRAGEM
TAMPA DE CONCRETO
Nota 69: A caixa de 300 x 300 x 500 só deve ser usada em circuitos monofásicos cujos condutores tenham
seção inferior ou igual a 16 mm².
Nota 70: A tampa de concreto armado deve apresentar uma resistência mínima à compressão de 150 kgf/cm.
Nota 71: Usar chapa de aço nº 14 USSG, zincada por imersão a quente.
Nota 72: Dimensões em milímetros.
Elaborado em: Página:
NORMA TÉCNICA 121 de
____/____/_______ 166
Código: Revisão:
Título: Fornecimento de Energia Elétrica a Edificações de Múltiplas
Unidades Consumidoras NT.004.EQTL.Normas
02
e Padrões
SEÇÃO LONGITUDINAL
DIMENSÕES DA
PLACA DE CONCRETO
SEÇÃO LATERAL
VISTA TRIDIMENSIONAL
Nota 73: Aplica-se nas unidades consumidoras individuais, apenas em áreas tombadas pelo Instituto do
Patrimônio Histórico e Artístico Nacional – IPHAN, nestas áreas a Rede da CONCESSIONÁRIA é subterrânea.
Elaborado em: Página:
NORMA TÉCNICA 122 de
____/____/_______ 166
Código: Revisão:
Título: Fornecimento de Energia Elétrica a Edificações de Múltiplas
Unidades Consumidoras NT.004.EQTL.Normas
02
e Padrões
Nota 74: D1, D2, D3 – Disjuntores tripolares termomagnéticos com capacidade de interrupção simétrica mínima
de acordo com esta Norma.
Nota 75: Na Figura 2 do desenho 5 o CPG é dispensável e o disjuntor geral do CM assume a função de CPG.
Elaborado em: Página:
NORMA TÉCNICA 123 de
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Código: Revisão:
Título: Fornecimento de Energia Elétrica a Edificações de Múltiplas
Unidades Consumidoras NT.004.EQTL.Normas
02
e Padrões
Nota 76: Disjuntores termomagnéticos com capacidade de interrupção simétrica mínima de acordo com esta
Norma.
Nota 77: No caso de apenas um centro de medição instalado no mesmo local (recinto, sala) do centro de
proteção geral e distanciado até 15 m deste, é dispensado a utilização de disjuntor geral no CM, neste caso a
proteção geral do CM fica no próprio CPG, ou no caso de apenas um centro de medição é dispensada a
instalação de um CPG, neste caso a proteção geral do centro de medição exerce a função de CPG.
Nota 78: Com a instalação de grupo gerador, mesmo sendo instalado apenas um CM é obrigatória a instalação
de um CPG.
Elaborado em: Página:
NORMA TÉCNICA 124 de
____/____/_______ 166
Código: Revisão:
Título: Fornecimento de Energia Elétrica a Edificações de Múltiplas
Unidades Consumidoras NT.004.EQTL.Normas
02
e Padrões
ENTRADA
LEGENDA – DESENHO 8
Alça Pré- Formada de Serviço Para Cabo Multiplexado 16 mm2 (PARÁ) ou 10 mm2 (MARANHÃO) (Nota
03 2 und
78)
ENTRADA
DESLIGA LIGA
MEDIDOR MEDIDOR
DISJUNTOR DISJUNTOR
LEGENDA – DESENHO 9
03 Alça Pré- Formada de Serviço Para Cabo Multiplexado 10mm2 (MARANHÃO) (Nota 78) 2 und
Nota 79: O eletroduto de aço zincado terá comprimento de 2.400 mm para unidades consumidoras com a
interligação do ramal de ligação do mesmo lado da posteação e 4.000mm para o lado oposto da posteação.
Elaborado em: Página:
NORMA TÉCNICA 131 de
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Código: Revisão:
Título: Fornecimento de Energia Elétrica a Edificações de Múltiplas
Unidades Consumidoras NT.004.EQTL.Normas
02
e Padrões
ENTRADA
LEGENDA – DESENHO 10
03 Alça Pré- Formada de Serviço Para Cabo Multiplexado 16mm2 (PARÁ) ou 10 mm2 (MARANHÃO) (Nota 78) 2 und
Nota 79: O eletroduto de aço zincado terá comprimento de 2.400 mm para unidades consumidoras com a
interligação do ramal de ligação do mesmo lado da posteação e 4.000mm para o lado oposto da posteação.
Elaborado em: Página:
NORMA TÉCNICA 134 de
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Código: Revisão:
Título: Fornecimento de Energia Elétrica a Edificações de Múltiplas
Unidades Consumidoras NT.004.EQTL.Normas
02
e Padrões
LEGENDA – DESENHO 11
03 Alça Pré- Formada de Serviço Para Cabo Multiplexado 10 mm2 (MARANHÃO) (Nota 78) 2 und
Nota 79: O eletroduto de aço zincado terá comprimento de 2.400 mm para unidades consumidoras com a
interligação do ramal de ligação do mesmo lado da posteação e 4.000mm para o lado oposto da posteação.
Elaborado em: Página:
NORMA TÉCNICA 137 de
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Código: Revisão:
Título: Fornecimento de Energia Elétrica a Edificações de Múltiplas
Unidades Consumidoras NT.004.EQTL.Normas
02
e Padrões
ENTRADA
LEGENDA – DESENHO 12
01 Abraçadeira Tipo “D”, com cunha, para eletroduto de 2” (PARÁ) ou 1” (MARANHÃO) 1 und
02 Alça Pré- Formada de Serviço Para Cabo Multiplexado 16 mm2 (PARÁ) ou 10 mm2 (MARANHÃO) (Nota 78) 2 und
Nota 79: O eletroduto de aço zincado terá comprimento de 2.400 mm para unidades consumidoras com a
interligação do ramal de ligação do mesmo lado da posteação e 4.000mm para o lado oposto da posteação.
Elaborado em: Página:
NORMA TÉCNICA 140 de
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Código: Revisão:
Título: Fornecimento de Energia Elétrica a Edificações de Múltiplas
Unidades Consumidoras NT.004.EQTL.Normas
02
e Padrões
ENTRADA
0
DESLIGA LIGA
MEDIDOR MEDIDOR
DISJUNTOR DISJUNTOR
LEGENDA – DESENHO 13
02 Alça Pré- Formada de Serviço Para Cabo Multiplexado 10 mm2 (MARANHÃO) (Nota 78) 2 und
Nota 79: O eletroduto de aço zincado terá comprimento de 2.400 mm para unidades consumidoras com a
interligação do ramal de ligação do mesmo lado da posteação e 4.000mm para o lado oposto da posteação.
Elaborado em: Página:
NORMA TÉCNICA 143 de
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Código: Revisão:
Título: Fornecimento de Energia Elétrica a Edificações de Múltiplas
Unidades Consumidoras NT.004.EQTL.Normas
02
e Padrões
ENTRADA
LEGENDA – DESENHO 14
01 Abraçadeira Tipo “D”, com cunha, para eletroduto de 2” (PARÁ) ou 1” (MARANHÃO) 1 und
02 Alça Pré- Formada de Serviço Para Cabo Multiplexado 16 mm2 (PARÁ) ou 10 mm2 (MARANHÃO) (Nota 78) 2 und
Nota 79: O eletroduto de aço zincado terá comprimento de 2.400 mm para unidades consumidoras com a
interligação do ramal de ligação do mesmo lado da posteação e 4.000mm para o lado oposto da posteação.
Elaborado em: Página:
NORMA TÉCNICA 146 de
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Código: Revisão:
Título: Fornecimento de Energia Elétrica a Edificações de Múltiplas
Unidades Consumidoras NT.004.EQTL.Normas
02
e Padrões
ENTRADA
0
DESLIGA LIGA
LEGENDA – DESENHO 15
02 Alça Pré- Formada de Serviço Para Cabo Multiplexado 10 mm2 (MARANHÃO) (Nota 78) 2 und
Nota 79: O eletroduto de aço zincado terá comprimento de 2.400 mm para unidades consumidoras com a
interligação do ramal de ligação do mesmo lado da posteação e 4.000mm para o lado oposto da posteação.
Elaborado em: Página:
NORMA TÉCNICA 149 de
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Código: Revisão:
Título: Fornecimento de Energia Elétrica a Edificações de Múltiplas
Unidades Consumidoras NT.004.EQTL.Normas
02
e Padrões
Nota 82: Os ramais para atendimento aos clientes da saída do SMC até as unidades, devem ser exclusivos para
cada cliente.
Elaborado em: Página:
NORMA TÉCNICA 153 de
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Código: Revisão:
Título: Fornecimento de Energia Elétrica a Edificações de Múltiplas
Unidades Consumidoras NT.004.EQTL.Normas
02
e Padrões
Nota 84: Modelo de caixa de disjuntores e terminais de consulta ao consumo individual (mostradores), com
dimensões mínimas, que podem ser agrupados ou individuais.
Elaborado em: Página:
NORMA TÉCNICA 154 de
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Código: Revisão:
Título: Fornecimento de Energia Elétrica a Edificações de Múltiplas
Unidades Consumidoras NT.004.EQTL.Normas
02
e Padrões
O Centro de medição deve ter todos os requisitos informados no item. 8.2, como barramentos, proteção
geral, barramento de equipotencialização principal (BEP) e o dispositivo de proteção contra surtos (DPS),
etc.
MÓDULO DISTRIBUIÇÃO
DISJ
DPS
Figura 2 – Centro de Medição Polifásico para até 32 unidades consumidoras – Disjuntor Geral de 125 até
200 A – Entrada pela parte inferior do CM.
Elaborado em: Página:
NORMA TÉCNICA 156 de
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Código: Revisão:
Título: Fornecimento de Energia Elétrica a Edificações de Múltiplas
Unidades Consumidoras NT.004.EQTL.Normas
02
e Padrões
Figura 3 – Centro de Medição Polifásico para até 32 unidades consumidoras – Disjuntor Geral até 225 A –
Entrada pela parte inferior do CM.
Elaborado em: Página:
NORMA TÉCNICA 157 de
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Código: Revisão:
Título: Fornecimento de Energia Elétrica a Edificações de Múltiplas
Unidades Consumidoras NT.004.EQTL.Normas
02
e Padrões
Centro de Proteção Geral com derivação para 2(dois) Centros de Medição Polifásico.
Nota 95: As especificações das caixas podem ser encontradas na NT.030, em sua última revisão, e devem ser
fixadas com suportes, fecho fita aço inoxidável 0,5 x 19 mm, largura 19 mm x 25 m.
Elaborado em: Página:
NORMA TÉCNICA 159 de
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Código: Revisão:
Título: Fornecimento de Energia Elétrica a Edificações de Múltiplas
Unidades Consumidoras NT.004.EQTL.Normas
02
e Padrões
E-29
F-52
C-02 F-40
O-01 R-02
M-01
200
FONTE CARGA
F-13 F-22
A-21 I-04 O-03
O-02 O-02 C-06
O-06
C-04 O-04
1.200
C-04
F-51 C-02
F-30
A-02
CHAVE BY-PASS
E-13
E-09 R-03
O-08 O-05
O-07
C-02
1.400
C-04
C-04
O-07
O-05
O-05
C-04
E-16
E-15
F-56
F-39
P-02
C-08
F-39
A-02
C-07(ATERRAMENTO DE MT(PÁRA-RAIO)
NÃO CONECTAR NA CAIXA DE CONTROLE)
C-09
(ATERRAMENTO DO RELIGADOR
E CAIXA DE CONTROLE)
C-09
Elaborado em: Página:
NORMA TÉCNICA 160 de
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Código: Revisão:
Título: Fornecimento de Energia Elétrica a Edificações de Múltiplas
Unidades Consumidoras NT.004.EQTL.Normas
02
e Padrões
2
FIO DE AÇO COBREADO 16 mm
ATERRAMENTO DO PARA-RAIO
HASTE
Rua
Condomínio
Rede do condomínio
R
Legenda
Poste concessionária
Poste condomínio
R Religador
alimentação do CS
ramal de consumidor,
medido
VISTA FRONTAL
O-03
O-02
300
rede de BT
M-04 multiplexada
M-04
M-05
VISTA POSTERIOR
VISTA SUPERIOR
alimentação do CS
rede de BT
multiplexada
300
M-04
M-04
M-05
ramal de consumidor,
VISTA POSTERIOR
medido
VISTA SUPERIOR
8
8 8 8
8
8
8
8
8-
8
Nota 98: A placa deve ser fixada com fita de aço inox e fecho e numerada disposição do desenho acima.
Nota 99: Pintada sobre o acabamento na cor amarela, a numeração deverá ser feita na cor preta, em alto
relevo, com um gabarito de números tamanho 39 mm x 27 mm, com tinta altamente refletiva, indelével e de
elevada resistência às intempéries.
Elaborado em: Página:
NORMA TÉCNICA 166 de
____/____/_______ 166
Código: Revisão:
Título: Fornecimento de Energia Elétrica a Edificações de Múltiplas
Unidades Consumidoras NT.004.EQTL.Normas
02
e Padrões
14 CONTROLE DE REVISÕES
DESCRIÇÃO DA
VER DATA ITEM RESPONSÁVEL
MODIFICAÇÃO
Emissão inicial para novo
padrão de documentos
Equatorial Energia. Porém
dá continuidade à revisão
3 do antigo padrão. Gabriel José Alves dos Santos
00 13/11/2017 -
Gilberto Teixeira Carrera
Capítulo de atendimento
ao cliente e Formulários de
Ligação e Viabilidade
Técnica.
Atualizado Formulário II –
6.4.1, 7.1.3 e Solicitação de Viabilidade, Gabriel José Alves dos Santos
01 11/04/2018
6.4.2.3 Planta de localização e Gilberto Teixeira Carrera
dados de Projeto.
Inclusão CEPISA,
Atualizado Formulário II –
6.1, 6.4, 7.1.3, Solicitação de Viabilidade,
7.1.18, 7.6.4, Planta de localização, Gabriel José Alves dos Santos
02 02/01/2019
7.8.9, 8.1.1, 12 dados de projeto, critérios Gilberto Teixeira Carrera
e 13. gerais de fornecimento e
adequação resolução
823/2018 ANEEL.
Elton Amorim Chagas
03 02/01/2019 Todos Inclusão Alagoas.
Gabriel José Alves dos Santos
15 APROVAÇÃO
APROVADOR (ES)