R - e - Willian Lucrecio
R - e - Willian Lucrecio
R - e - Willian Lucrecio
WILLIAN LUCRECIO
CURITIBA
2015
WILLIAN LUCRECIO
CURITBA
2015
AGRADECIMENTOS
1. INTRODUÇÃO .................................................................................................................. 12
2. MATERIAIS E MÉTODOS ............................................................................................... 14
2.1 Local de estudo ........................................................................................................ 14
2.2 Incidência solar ........................................................................................................ 15
2.3 Eficiência das células e dos painéis .................................................................... 16
2.4 Escolha dos equipamentos ................................................................................... 17
2.5 Quantificação da redução das emissões de gases efeito estufa ................... 20
2.6 Economia de energia .............................................................................................. 21
2.7 Período de retorno................................................................................................... 22
3. RESULTADOS E DISCUSSÕES .................................................................................... 23
3.1 Dimensionamento do sistema ............................................................................... 23
3.1.1 Dados de Irradiação Solar Mensal ................................................................... 23
3.1.2 Energia Elétrica Consumida Por Mês............................................................... 24
3.1.3 Seleção de Equipamento .................................................................................. 24
3.1.4 Energia elétrica gerada pelo sistema ............................................................... 25
3.2 Comparativo entre energia consumida e energia gerada ................................ 28
3.3 Reduções das emissões de gases efeito estufa................................................ 30
3.4 Viabilidade do sistema ............................................................................................ 31
4. CONCLUSÕES ................................................................................................................. 33
5. REFERÊNCIAS ................................................................................................................. 34
LISTA DE TABELAS
1
Engenheiro Agrônomo, [email protected]
Universidade do Estado de Santa Catarina – CAV/UDESC, Av. Luiz de Camões, 2090, CEP: 88520-000, www.cav.udesc.br, (49) 2101-
9100.
RESUMO
ABSTRACT
1. INTRODUÇÃO
tecnologias renováveis mais recentes e que vem sendo cada vez mais utilizada
nos países desenvolvidos é a energia solar fotovoltaica (RUTHER et al, 2004).
Além disso, para esta geração de energia, o Brasil tem a vantagem de estar
localizado na zona inter-tropical, registrando altos índices de irradiação solar
durante todo o ano, quando comparado seu potencial com outros países do
mundo, que já fazem usa desta tecnologia (TORRES, 2012).
No Brasil, desde 17 de abril de 2012, a Resolução Normativa n°482 está em
vigor, a qual estabelece as condições gerais para o acesso da microgeração e da
minigeração, sendo fornecido para os sistemas de distribuição de energia elétrica,
o sistema de compensação, e dá outras providências. Trata-se da geração
distribuída, ou micro-geração, no qual o sistema vai estar interligado com a rede
elétrica, e no momento em que houver uma maior quantidade de energia gerada,
vai ocasionar o acúmulo de créditos para os meses seguintes, podendo ser
utilizado no prazo de até 36 meses (ANEEL, 2012).
Até 2024, o país prevê que cerca de 700 mil consumidores residenciais e
comerciais deverão ter instalado painéis fotovoltaicos em seus telhados e
coberturas, que transformarão a luz solar em energia elétrica (MME, 2015). Tudo
isto faz parte de um novo esforço do governo brasileiro, que busca através de
novas medidas, incentivar a geração de energia solar no país.
Dentre as medidas incentivadoras pelo Ministério de Minas e Energia, estão: a
simplificação nas regras para a geração em casas e prédios comerciais; mudança
na tributação da energia produzida; e fomento ao investimento industrial no setor
(MME, 2015). Outro exemplo de incentivo está no recente convênio levado ao
Conselho Nacional de Política Fazendária (CONFAZ), e já firmado pelos estados
de São Paulo, Goiás e Pernambuco, no qual prevê que o consumidor não pagará
o tributo estadual (ICMS) sobre a energia que ele próprio gerar, mas apenas
sobre o excedente que ele consumir da rede de distribuidoras. Por exemplo, uma
família que consome 200 kWh ao mês e que produza 120 kWh, recolherá ICMS
apenas sobre 80 kWh (MME, 2015).
Nos sistemas fotovoltaicos algumas tecnologias, tipos de células fotovoltaicas
estão disponíveis, que segundo ALMEIDA (2013) podem ser classificadas como
de primeira geração (silício mono e policristalino), segunda geração (silício amorfo
e filme fino) ou terceira geração (concentrador fotovoltaico). O silício cristalino
14
2. MATERIAIS E MÉTODOS
𝑃𝑚𝑝𝑝
á𝑟𝑒𝑎 𝑑𝑜 𝑚 ó𝑑𝑢𝑙𝑜
𝐸𝑓𝑖𝑐𝑖ê𝑛𝑐𝑖𝑎 = 1000 𝑊 (1)
𝑚2
𝑊
𝑚2
𝐸𝑔𝑒𝑟𝑎𝑑𝑎 = 𝑖𝑛𝑠𝑜𝑙𝑎çã𝑜 𝑥 á𝑟𝑒𝑎 𝑑𝑜 𝑚ó𝑑𝑢𝑙𝑜 𝑚2 𝑥
𝑑𝑖𝑎
Para a escolha da quantidade dos módulos solares, foi feita uma relação
entre o consumo médio de energia elétrica dividido pela energia produzida pelo
módulo. O consumo médio foi obtido a partir das contas de energia elétrica da
residência durante o período de um ano, em seguida, realizou-se uma média
simples mais um acréscimo de 15%.
Para efeito de comparação, dois módulos foram testados, modelo A com
250 W e modelo B com 245 W, calculou-se a eficiência e energia gerada por
ambos os modelos, com finalidade de obter aquele de maior eficiência e energia
gerada para assim dimensionarmos o sistema. Conforme segue especificações
abaixo:
Entrada
Onde:
EFOM,y = fator de emissão da margem de operação (MCT, 2015);
EFBM,y = fator de emissão da margem de construção (MCT, 2015);
wOM = peso do fator de emissão da margem de operação igual a 0,75 (AMS-ID,
2007);
wBM = fator de emissão da margem de construção igual a 0,25 (AMS-ID, 2007).
𝑁
𝐵𝑗
𝑃𝐷 = 𝑚í𝑛𝑖𝑚𝑜 𝑗 , 𝑡𝑎𝑙 𝑞𝑢𝑒 ≥ −𝐹𝐶0
(1 + 𝑇𝑀𝐴) 𝑗
𝑗 =1
Onde:
PD = payback descontado;
j = período;
B = investimento inicial;
N = número de períodos;
FC0 = fluxo de caixa inicial;
TMA = taxa mínima de atratividade.
3. RESULTADOS E DISCUSSÕES
5
kWh
4
6,70
3 6,06 6,10
5,26
4,80 4,47 4,80 4,59
2 4,39
3,78
3,33
2,80 2,60
1
0
Jul
Abri
Mar
Jun
Maio
Fev
Agos
Out
Jan
Média
Dez
Set
Nov
Energia Consumida
600
500
400
kWh
300
546
0
Média
Mar
Abri
Jun
Jan
Fev
Maio
Agos
Out
Jul
Nov
Set
Dez
kWh
Para o sistema solar deste estudo, em que apresentou uma maior energia
produzida, possibilitou uma maior economia para o consumidor, quando
comparado com o total de energia consumida pela residência. Observou-se que
nos meses mais frios, compreendidos entre junho, julho e início de agosto, a
energia consumida pela residência foi maior que aquela gerada pelo sistema.
Podendo ser colocado práticas, alternativas de educação de consumo, buscando
29
uma redução para esse período. Como nesse período a irradiação solar foi muito
menor quando comparada com os demais meses mais quentes, em que a energia
gerada foi maior, teve nesse período um acúmulo de créditos para o consumidor
que poderá utilizar nos próximos 36 meses, segundo consta na Instrução
Normativa n°482.
Com a implementação da Resolução n°482, o conceito de Net Metering foi
implantado, no qual um medidor eletrônico registra a energia consumida na
residência e a energia injetada na rede da distribuidora. Durante o dia, quando
normalmente o consumo residencial de energia elétrica é menor, pode ocorrer o
excedente de energia, uma vez que o sistema fotovoltaico produz mais energia do
que a unidade consumidora demanda. Nesse caso, o consumidor residencial
pode exportar energia para a rede de distribuição, tornando-se parte da geração
distribuída. Como compensação pela exportação de energia, o proprietário do
sistema fotovoltaico pagará apenas a diferença entre o que consumiu e o que
gerou, ou receberá créditos pela energia exportada excedente, conforme
(MARQUES et al, 2013).
30
kWh
4. CONCLUSÕES
5. REFERÊNCIAS
PEREIRA et al. Atlas Brasileiro de Energia Solar. São José dos Campos: INPE,
2006.