Uma bruxinha nasceu no reino das bruxas, mas ela não tinha aptidões para a bruxaria. Ela preferia cantar e dançar ao invés de preparar poções maléficas. Uma noite, ela decidiu fugir do reino das bruxas e seguiu um grupo de bruxas, mas acabou se perdendo delas. Cansada, ela dormiu em uma nuvem e só acordou de manhã.
Uma bruxinha nasceu no reino das bruxas, mas ela não tinha aptidões para a bruxaria. Ela preferia cantar e dançar ao invés de preparar poções maléficas. Uma noite, ela decidiu fugir do reino das bruxas e seguiu um grupo de bruxas, mas acabou se perdendo delas. Cansada, ela dormiu em uma nuvem e só acordou de manhã.
Uma bruxinha nasceu no reino das bruxas, mas ela não tinha aptidões para a bruxaria. Ela preferia cantar e dançar ao invés de preparar poções maléficas. Uma noite, ela decidiu fugir do reino das bruxas e seguiu um grupo de bruxas, mas acabou se perdendo delas. Cansada, ela dormiu em uma nuvem e só acordou de manhã.
Uma bruxinha nasceu no reino das bruxas, mas ela não tinha aptidões para a bruxaria. Ela preferia cantar e dançar ao invés de preparar poções maléficas. Uma noite, ela decidiu fugir do reino das bruxas e seguiu um grupo de bruxas, mas acabou se perdendo delas. Cansada, ela dormiu em uma nuvem e só acordou de manhã.
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História com recadinho (1.
o excerto)
Uma vez no reino das bruxas deu-se um acontecimento extraordinário: nasceu
uma bruxinha, radiosa, como o Sol, o que foi considerado de muito mau agoiro. Que fazia aquele sorriso entre vapores peçonhentos?! – perguntavam, desconfiadas, as bruxas velhas, fungando maus pressentimentos à distância. E as suspeitas confirmaram-se. A bruxinha não mostrava nenhuma das aptidões requeridas por aquele mundo de trevas, árvores mortas e aves agoirentas. Volta não vira, escapulia-se na sua vassourinha, faltava às aulas de bruxaria e ria do mau-humor das mestras a quem as suas gargalhadas, tilitantes, arrepiavam como guinchos de portas ferrugentas. Pior. Libertava os sapos e as cobras destinados aos caldeirões dos malefícios. E como se isso não bastasse para acender remoques e achaques das bruxas todo o dia, dançava e cantava como se um pássaro-borboleta ali tivesse, magicamente, surgido. Não, o seu reino não era aquele. E numa noite em que uma revoada de bruxas ia sair para o mundo dos homens a semear maldades, a bruxinha decidiu abandonar aqueles lugares insalubres e atreitos a constipações. Cautelosa e à distância, seguiu-as para aprender o caminho. Mas não foi fácil. As bruxas, por onde passavam, deixavam tudo num breu de tempestade. E a bruxinha tinha de esperar que elas se afastassem. E tanto se atrasou que a determinada altura as perdeu de vista. Deixá-lo! O importante era ter saído de uma vez para sempre daquele mundo charquento. Cansada, resolveu dormir um sono numa nuvem fofa e depois logo se veria. E só acordou, manhã alta…
Luísa Dacosta, História com recadinho, Asa, 1.ª edição, 2010 (Texto com supressões). História com recadinho LUÍSA DACOSTA