Números Naturais

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Introdução

Número inteiro origem

Ao longo da história podemos observar o avanço da Matemática, a necessidade de


contar e relacionar quantidades fez com que o homem desenvolvesse símbolos no
intuito de expressar inúmeras situações. Diversos sistemas de numeração foram
criados em todo o mundo no decorrer dos tempos, sendo os mais antigos originários
do Egito, Suméria e Babilônia. Podemos também citar outros sistemas de numeração
bastante conhecidos, como o Chinês, os Maias, o Grego, o Romano, o Indiano e o
Arábico. 

O homem criava situações interessantes na contagem de seus objetos, animais e etc.,


ao levar seu rebanho para a pastagem ele relacionava uma pedra a cada animal, no
momento em que ele recolhia os animais fazia a relação inversa, no caso de sobrar
alguma pedra poderia verificar a falta de algum animal.

Mas o homem buscava algo mais concreto, que representasse de uma forma mais
simples tais situações. O surgimento dos números naturais (0, 1, 2, 3, 4...)
revolucionou o método de contagem, pois relacionava símbolos (números) a
determinadas quantidades. 

Com o início do Renascimento surgiu a expansão comercial, que aumentou a


circulação de dinheiro, obrigando os comerciantes a expressarem situações
envolvendo lucros e prejuízos. A maneira que eles encontraram de resolver tais
situações problemas consistia no uso dos símbolos + e –. Suponha que um
comerciante tenha três sacas de arroz de 10 kg cada em seu armazém. Se ele vendesse
5 Kg de arroz, escreveria o número 5 acompanhado do sinal –; se ele comprasse 7 Kg
de arroz, escreveria o numeral 7 acompanhado do sinal +. 

Utilizando essa nova simbologia, os Matemáticos da época desenvolveram técnicas


operatórias capazes de expressar qualquer situação envolvendo números positivos e
negativos. Surgia um novo conjunto numérico representado pela letra Z (significa:
Zahlen: número em alemão), sendo formado pelos números positivos (Naturais) e
seus respectivos opostos, podendo ser escrito da seguinte forma:  Z = {...,–3, –2, –1, 0,
1, 2, 3,...}

Um número inteiro é um número que pode ser escrito sem um componente fracional. Por
exemplo, 21, 4, 0, e −2048 são números inteiros, enquanto 9.75, 51 , e √2 não são. O
conjunto dos números inteiros é representado pelo símbolo , cuja letra é originada da palavra
alemã Zahlen ([ˈtsaːlən], "números").[1][2]
Os inteiros (juntamente com a operação de adição) formam o menor grupo que contém
o monoide aditivo dos números naturais. Como os números naturais, os inteiros formam um
conjunto infinito contável.
Os números inteiros podem ser simétricos, quando os números têm sinais opostos, ou pode
existir também o valor absoluto de um número inteiro, que é a distância entre a origem e o
número.

Subconjuntos de 
 Conjunto dos inteiros não-nulos 
+  Conjunto dos inteiros não negativos 

+  Conjunto dos inteiros não negativos, excluindo zero 

-  Conjunto dos inteiros não positivos 

-  Conjunto dos inteiros não positivos, excluindo zero 

Propriedades Básicas das operações  (adição) e (multiplicação):[3]


Há diversos campos numéricos verificando as propriedades abaixo. Dizemos que eles têm
uma mesma estrutura algébrica, a qual é chamada de anel de integridade. O campo dos
inteiros, , é o mais simples e conhecido dos anéis de integridade, e tem o seguinte conjunto
de propriedades básicas:
Para todos 

Um número natural é um número inteiro não negativo  Em alguns contextos, número


natural é definido como um número inteiro positivo, não sendo o zero considerado como
um número natural [1]
O conjunto dos números naturais é, comumente, denotado pelo símbolo  O símbolo  é usado
para explicitar que o zero não está sendo incluso, i.e. [2][3][4]
O uso mais comum de um número natural é a contagem ou a ordenação. Propriedades dos
números naturais como, por exemplo, divisibilidade e a distribuição dos números primos,
são estudadas na teoria dos números. Propriedades que dizem respeito a contagens
e combinações são estudadas pela combinatória.
Uma construção do conjunto dos números naturais que não depende do conjunto dos
números inteiros foi desenvolvida por Giuseppe Peano no século XIX e costuma ser chamada
de Axiomática de Peano.
Notação
A origem dos números naturais
Ver também: Zero
Os números naturais tiveram suas origens nas palavras utilizadas para a contagem de objetos,
começando com o número dois, e daí por diante. Uma abstração seguinte foi identificar o
número um.[6]
O avanço seguinte na abstração foi o uso de numerais para representar os números. Isto
permitiu o desenvolvimento de sistemas para o armazenamento de grandes números. Por
exemplo, os babilônicos desenvolveram um sistema de atribuição de valor baseado
essencialmente nos numerais de 1 a 10. Os egípcios antigos possuíam um sistema de
numerais com hieróglifos distintos para 1, 10, e todas as potências de 10 até um milhão.
Uma gravação em pedra encontrada em Karnak, datando de cerca de 1500 a.C. e atualmente
no Louvre, em Paris, representa 276 como 2 centenas, 7 dezenas e 6 unidades; e uma
representação similar para o número 4 622.[3][7]
Um avanço muito posterior na abstração foi o desenvolvimento da ideia do zero como um
número com seu próprio numeral.[8] Um dígitozero tem sido utilizado como notação de
posição desde cerca de 700 a.C. pelos babilônicos, porém ele nunca foi utilizado como
elemento final.[9] Os olmecas e a civilização maia utilizaram o zero como um número
separado desde o século I a. C., aparentemente desenvolvido independentemente, porém seu
uso não se difundiu na Mesoamérica. O conceito da forma como ele é utilizado atualmente
se originou com o matemático indianoBrahmagupta em 628. Contudo, o zero foi utilizado
como um número por todos os computus (calculadoras da Idade Média) começando
com Dionysius Exiguus em 525, porém no geral nenhum numeral romano foi utilizado para
escrevê-lo. Ao invés disto, a palavra latina para "nenhum", "nullae", foi empregada.
O primeiro estudo esquemático dos números como abstração (ou seja,
como entidadesabstratas) é comumente atribuído
aos filósofos gregos Pitágoras e Arquimedes. Entretanto, estudos independentes também
ocorreram por volta do mesmo período na Índia, China, e Mesoamérica.
No século XIX, uma definição do conjunto teórico dos números naturais foi desenvolvida.
Com esta definição, era mais conveniente incluir o zero (correspondente ao conjunto vazio)
como um número natural. Esta convenção é seguida pelos teorizadores de
conjuntos, logicistas, e cientistas da computação. Outros matemáticos, principalmente
os teorizadores dos números, comumente preferem seguir a tradição antiga e excluir o zero
dos números naturais.
Uma construção consistente do Conjunto dos Números Naturais foi desenvolvida no século
XIX por Giuseppe Peano. Essa construção, comumente chamada de Axiomas de Peano, é
uma estrutura simples e elegante, servindo como um bom exemplo, de construção de
conjuntos numéricos.
Propriedades algébricas
Referências
1. ↑ Seymour Lipschutz; Marc Lipson(2004). Matemática Discreta: Coleção Schaum.
[S.l.]: Bookman. ISBN 978-85-363-0361-1
2. ↑ Números Naturais
3. ↑ a b c Os números naturais
4. ↑ «O que são Números Naturais?». Toda Matéria
5. ↑ Antonio González Carlomán, Didáctica del número natural, Universidad de
Oviedo, 1984 ISBN 8-474-68094-8 (em castelhano)
6. ↑ Russell, Bertrand (2007), «1. A série dos números naturais», Introdução à
filosofia matemática, ISBN 8-571-10970-2  (Livro), Zahar.
7. ↑ Ifrah, Georges (1997)
8. ↑ Célia Maria Carolino Pires, Números Naturais e Operações , Editora
Melhoramentos, 2013 ISBN 8-506-07233-6
9. ↑ «Zero», MCS, UK: ST-And, ...uma tábua encontrada em Kish... com uma data
estimada em cerca de 700 a.C., utiliza três ganchos para representar um espaço vazio na notação
posicional. Outras tábuas datadas da mesma época utilizam um único gancho para representar um
espaço 

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