A identidade brasileira foi decorrente de um processo de construção histórica, como em diversos outros países. Apesar de ter se iniciado após a Independência, em 1822, o processo de constituição da identidade nacional ganhou um impulso maior após a década de 1930, quando Getúlio Vargas chegou ao poder. A partir disso, pôde-se perceber que a construção da identidade, estava além de um processo cultural, era também um processo político.
A identidade brasileira foi decorrente de um processo de construção histórica, como em diversos outros países. Apesar de ter se iniciado após a Independência, em 1822, o processo de constituição da identidade nacional ganhou um impulso maior após a década de 1930, quando Getúlio Vargas chegou ao poder. A partir disso, pôde-se perceber que a construção da identidade, estava além de um processo cultural, era também um processo político.
A identidade brasileira foi decorrente de um processo de construção histórica, como em diversos outros países. Apesar de ter se iniciado após a Independência, em 1822, o processo de constituição da identidade nacional ganhou um impulso maior após a década de 1930, quando Getúlio Vargas chegou ao poder. A partir disso, pôde-se perceber que a construção da identidade, estava além de um processo cultural, era também um processo político.
A identidade brasileira foi decorrente de um processo de construção histórica, como em diversos outros países. Apesar de ter se iniciado após a Independência, em 1822, o processo de constituição da identidade nacional ganhou um impulso maior após a década de 1930, quando Getúlio Vargas chegou ao poder. A partir disso, pôde-se perceber que a construção da identidade, estava além de um processo cultural, era também um processo político.
Baixe no formato PDF, TXT ou leia online no Scribd
Fazer download em pdf ou txt
Você está na página 1de 2
JOSÉ LUIZ FIORIN
A construção da identidade nacional brasileira BAKHTINIANA, São Paulo, v. 1, n. 1,
p. 115-126, 1º sem. 2009
Mario Pereira Neves
Licenciatura Plena História – UESPI Compus – Heróis do Jenipapo
A identidade brasileira foi decorrente de um processo de construção histórica,
como em diversos outros países. Apesar de ter se iniciado após a Independência, em 1822, o processo de constituição da identidade nacional ganhou um impulso maior após a década de 1930, quando Getúlio Vargas chegou ao poder. A partir disso, pôde-se perceber que a construção da identidade, estava além de um processo cultural, era também um processo político.
Durante o Primeiro Reinado e o Período Regencial, não houve grandes avanços
na construção da identidade nacional, a não ser a formação de forças repressivas militares para garantir a ordem latifundiária e escravocrata em todo o território nacional. Os conflitos separatistas provinciais das décadas de 1830 e 1840 eram um obstáculo à integralidade territorial e também à coesão social do país recém-independente. A forma com que esses conflitos foram reprimidos permite perceber que a violência repressiva do Estado contra conflitos sociais que pretendiam alterar a ordem vigente passou também a ser constitutiva da identidade nacional. A cultura da violência estatal permeou desde o início a formação da identidade nacional.
Na construção da identidade brasileira teria que ser levada em conta a herança
portuguesa e, ao mesmo tempo, apresentar o brasileiro como alguém diferente do lusitano. É isso que explica o modelo adotado para descrever a cultura brasileira, dois mecanismos a regê-las o princípio de exclusão e o princípio da participação. Quando o processo de relação entre valores atinge seu termo leva à confrontação do exclusivo e do excluído. Existem vários aspectos que geram a identidade de um povo a partir de dois caminhos o primeiro é buscando o que nos diferencia enquanto brasileiros dos povos de outras nações. Podemos verificar como são nossos hábitos, valores, folclore, manifestações artísticas, nosso esporte, crenças. O sincretismo religioso, por exemplo, é marcante no Brasil, basta lembrar das fusões de elementos ritualísticos africanos com outros cristãos católicos e indígenas brasileiros, como a umbanda.
Quando os europeus aqui chegaram, já encontraram povos com suas tradições,
seus costumes, sua arte, ainda que essencialmente ritualística e utilitária, mas carregada de informações valorosas para a compreensão da importância das diversas etnias indígenas para a formação de nossa cultura e identidade.
O Brasil teve uma colonização nos moldes do Barroco, buscando reafirmar
dogmas e doutrinas católicas. As Missões Jesuíticas exerceram um papel crucial para a implantação do Cristianismo em nosso país. O uso de imagens sacras decorre do próprio apelo visual/emotivo da arte barroca.
A outra maneira de encontrarmos nossa identidade é buscando o que nos une.
Observe nossas regiões, estados, cidades, vilarejos... Em cada lugar um costume, um sotaque, um folclore, um prato típico. Um conjunto de ritmos, danças, conversas, símbolos.
O Brasil representou uma das primeiras experiências bem-sucedidas de criar uma
nação fora da Europa. A nação é vista como uma comunidade de destino, acima das classes, acima das regiões, acima das raças. A identidade auto descrita do brasileiro é sempre a que é criada pelo princípio da participação, da mistura.
2023-11-28 05-03-05 YtEgrRykE0HvJS2bs4YiSgauM2fRyiQbEDZzF1VVjQxmewjaUXpYvQhAo6WLpm9iYf3IrHjXbOTRoGeOvDlkDHyc04dqEh32fGNoIXAOLl92Jw3d ATIVIDADE I ANTROPOLOGIA E CULTURA BRASILEIRA