UNED SERRA Instrumentação Módulo Vazão
UNED SERRA Instrumentação Módulo Vazão
UNED SERRA Instrumentação Módulo Vazão
INSTRUMENTAÇÃO INDUSTRIAL
MÓDULO: VAZÃO
1ª EDIÇÃO
Janeiro 2006
SUMÁRIO
EXERCÍCIOS ............................................................................................................ 45
São aqueles que, a qualquer instante permitem saber que quantidade de fluxo passou
mas não vazão do fluxo que está passando. Exemplo: bombas de gasolina, hidrômetros, balanças
industriais, etc.
Tipo de Engrenagem
Tipo Pás Giratórias
Uma vantagem primordial dos medidores de vazão por ΔP, é que os mesmos podem ser
aplicados numa grande variedade de medições, envolvendo a maioria dos gases e líquidos,
inclusive fluidos com sólidos em suspensão, bem como fluidos viscosos, em uma faixa de
temperatura e pressão bastante ampla. Um inconveniente deste tipo de medidor é a perda de
carga que o mesmo causa ao processo, sendo a placa de orifício, o qual provoca a maior perda de
carga "irrecuperável" ( de 40 a 80% do ΔP gerado)
1- Elementos deprimogênios
.placas de orifício concêntrico
flange taps s s s s O >8000
coner taps s s s s O >5000
radius taps s s s s O >8000
vena contracta taps s s s s O >6000
pipe taps s s s s O >14000
. Placas de orifício excêntrico O s s s s >10000
placas de orifício segmental O s s s s >10000
placas de orifício de 1/4 s s O s O s O >250
circulo
placas de orifício de entrada s s O s s O >25
cônica
. bocal de vazão
ISA s s O O O >20000
ASME s s O O O >6000
.Tubo venturi
clássico fundido s O O O O >40000
clássico usinado s s O O O O >50000(d)
clássico soldado s s O O O >40000
truncado s s O O O >80000
venturi bocal s s O O O >80000
em dutos retangulares O O s O O >200000
. Tubo de Pitot s s s O >2000
.Micro venturi s O O >10000
.Aerofólio s O >80000
LEGENDA
s Recomendado d: O valor indicado se refere a Rd e não Rp, como nos outros casos
O : Aplicável : Aplicável quando a condição adversa é moderada e usando acessórios adequados
A1 ⋅ v1 = A2 ⋅ v 2 [m².m/s = m³/s]
Então, A1 ⋅ v1 = A2 ⋅ v 2 = cons tan te que é denominado de fluxo volumétrico ou
simplesmente de vazão volumétrica. A unidade de medição é dada em volume/tempo, por exemplo,
l/h, m³/h, m³/s.
Supondo um fluido perfeito (ideal), que não possui viscosidade, ele desloca-se sem atritos
e portanto sem perdas de energia.
O trabalho realizado pela resultante das forças que atuam em um sistema é igual à
variação da energia cinética – teorema trabalho-energia.
Dados:
F1 = força aplicada à superfície A1
P1 = razão entre F1 e A1;
ΔL1 = distância que o fluido deslocou;
v1 = velocidade de deslocamento;
h1 = altura relativa à referência gravitacional
Para o plano 2 basta atualizar os sub-índices.
m
é de conhecimento, V = m
ρ . Então, A1 ⋅ ΔL1 = . E, substituindo na equação do trabalho resultante
ρ
tem-se:
WT =
m
(P1 − P 2) − m ⋅ g ⋅ (h2 − h1 )
ρ
A variação da energia cinética neste sistema é a diferença da energia final menos a
inicial, ou:
1 1
ΔEc = ⋅ m ⋅ v 22 − ⋅ m ⋅ v12
2 2
Igualando o trabalho resultante com a variação da energia cinética, tem-se:
WT = ΔEc
m
(P1 − P 2) − m ⋅ g ⋅ (h2 − h1 ) = 1 ⋅ m ⋅ v22 − 1 ⋅ m ⋅ v12
ρ 2 2
simplificando,
m
(P1 − P 2) − m ⋅ g ⋅ (h2 − h1 ) = 1 ⋅ m ⋅ v22 − 1 ⋅ m ⋅ v12
ρ 2 2
reagrupando e separando os termos,
1 1
P1 + ρ ⋅ v12 + ρ ⋅ g ⋅ h1 = P 2 + ρ ⋅ v 22 + ρ ⋅ g ⋅ h2
2 2
Esta é a equação de Bernoulli que comprova que o somatório das pressões ao longo de um tubo é
sempre constante para um sistema ideal. Nesta equação pode-se reconhecer as seguintes
pressões:
A2 ⋅ v 2
A1 ⋅ v1 = A2 ⋅ v 2 ====> v1 =
A1
CEFETES – UNED SERRA – Página: 10
d
Fazendo: β = , onde d é o diâmetro relativo a A2 e D a A1 , tem-se:
D
A2
β2 =
A1
ou seja: v1 = β 2 ⋅ v 2
Substituindo na equação de Bernoulli e considerando h1 igual a h2:
1 1
P1 + ρ ⋅ v12 + ρ ⋅ g ⋅ h1 = P 2 + ρ ⋅ v 22 + ρ ⋅ g ⋅ h2
2 2
P1 1 P2 1
+ ⋅ v12 + h1 = + ⋅ v 22 + h2
ρ ⋅ g 2⋅ g ρ ⋅ g 2⋅ g
P1 − P 2 1 1
= ⋅ v 22 − ⋅ v12
ρ⋅g 2⋅ g 2⋅ g
Onde γ = ρ ⋅ g que é denominado por peso específico, assim:
P1 − P 2 v 22 − v12
=
γ 2⋅ g
P1 − P 2
= 2
(
v 2 − β 2 ⋅ v2 )
2
γ 2⋅ g
Isolando v2 , temos
P1 − P 2
=
(
v 22 − β 2 ⋅ v 2 )
2
=
v 22 − β 4 ⋅ v 2
2
(
v2 1− β 4
= 2
)
γ 2⋅ g 2⋅ g 2⋅ g
P1 − P 2 2 ⋅ g
v 22 = ⋅
γ (
1− β 4 )
P1 − P 2 2⋅ g
v2 = ⋅
γ ( 1− β 4 )
1
e, denominando E =
(
1− β 4 )
, reescremos v2 como:
P1 − P 2
v2 = E ⋅ ⋅2⋅ g
γ
Logo, v1 será:
P1 − P 2
v1 = β 2 ⋅ E ⋅ ⋅2⋅ g
γ
A equação anterior é puramente teórica, principalmente pelo fato de considerar que, nas seções 1
e 2, as velocidades são uniformemente distribuídas e respectivamente iguais a v1 e v2. Esta
equação pode ser transformada adequadamente para uso prático, se incluirmos um coeficiente de
CEFETES – UNED SERRA – Página: 11
correção que leve em consideração todos elementos de um escoamento real. Este coeficiente,
chama-se coeficiente de descarga C:
vazãoreal
C=
vazãoteórica
vazãoreal = C ⋅ vazãoteórica
A2
do N° de Reynolds (Rd) e da relação dos diâmetros referentes a seção A1 e A2 ( β = ).
A1
C = f(D,Rd,β)
Daí:
Q = A1 ⋅ v1
P1 − P 2
Qreal = A1 ⋅ C ⋅ β 2 ⋅ E ⋅ ⋅2⋅ g
γ
Da equação alcançada no item anterior pode-se concluir que a vazão só irá variar em função de
Q = K ⋅ ΔP
onde:
K = Constante que depende de fatores como:
. Relação entre orifício e tubulação
. Características do fluido
É importante observar, que o ΔP varia quadraticamente em função da vazão Q.
vazão ΔP
0,0 0,0
50,0 25,0
70,7 50,00
50 25 25 25 50
0 0 0 0 0
Supondo o fluxograma abaixo, sabe-se que esta malha possui como características: Vazão máxima
de 10 m3/H e o ΔP produzido com esta vazão é de 2500 mmH2O. Como saber a pressão de saída
do transmissor ( FT ), quando a vazão for 8 m3/H ?
Determinação do K:
Q
K=
ΔP
10 10
Para vazão máxima: K = = = 0,200 (m3/H , mmH2O)
2500 50
Daí:
ΔP = (Q/K)2 = (8/0,2)2 = 1600 ====> ΔP = 1600 mmH2O
Então:
Pressão de Saída do FT = PFT
PFT = ΔP/Span de ΔP x 12 + 3 = 1600/2500 x 12 = 3
PFT = 10,68 PSI
Então:
8 m3/H equivale a 80% da vazão
portanto:
Q = K x √ΔP ====> ΔP = (Q/K)2 = ( 80/10)2 = 64
ΔP = 64 %
PFT = (ΔP % /100 x 12)+3 ====> PFT = 0,64 x 12 +3
PFT = 10,68 PSI
O sinal de saída de um transmissor de vazão por pressão diferencial variável, varia
linearmente em função do ΔP é quadraticamente em função da vazão, portanto quando é acoplado
um indicador para fazer a leitura de vazão vinda do transmissor, sua escala deve ser quadrática
para termos leitura direta. Para linearizar o sinal de saída do transmissor em função de vazão, faz-
se necessário o uso de um EXTRATOR DE RAIZ QUADRADA, conforme mostrado no fluxograma
abaixo.
Supondo que na entrada do extrator a pressão seja 10,68 PSI, qual a pressão em sua saída?
EFY = 10,68PSI
Dos muitos dispositivos inseridos numa tubulação para se criar uma pressão diferencial, o
mais simples e mais comum empregado é o da placa de orifício.
Consiste em uma placa precisamente perfurada, a qual é instalada perpendicularmente ao
eixo da tubulação.
Tipos de Orifícios
A. Orifício concêntrico
Este tipo de placa é utilizado para líquidos, gases e vapor que não contenham sólidos em
suspensão.
B. Orifíco excêntrico
Utilizada quando tivermos fluido com sólidos em suspensão, os quais possam ser retidos e
acumulados na base da placa, sendo o orifício posicionado na parte de baixo do tubo.
C. Orifício segmental
Esta placa tem a abertura para passagem de fluido, disposta em forma de segmento de
círculo. É destinada para uso em fluidos laminados e com alta porcentagem de sólidos em
suspensão.
Tipos de Borda
A. Borda Quadrada (Aresta viva):
Usado em tubulações normalmente maiores que 6".
Não usada em fluxo com baixos N° de RD.
Tomadas
Flange em 1” 1”
taps flanges
Tomadas
Radius à D e 1/2D 1D 1/2D
taps
Tomadas
Pipe taps à2½De 2½D 8D
8D
As. tomadas em flange: São as mais populares, onde os furos das tomadas já são feitos
no próprio flange.
C. Tomadas D e D/2: Usada em tubulações de 2" a 30" com Reynolds entre 8000 e
400000 para β ‹ entre 0,15 e 0,75
D. Tomadas em canto: São construídas no próprio flange e seu uso principal é em
tubulações menores que 2", tendo como desvantagem a grande possibilidade de entupimento.
E. Tomadas de tubulação: Possui o menor diferencial de pressão entre todas tomadas e
perdem muita precisão devido a rugosidade do tubo.
O tubo Venturi, combina dentro de uma unidade simples, uma curta garganta estreitada
entre duas seções cônicas e está usualmente instalado entre duas flanges, numa tubulações. Seu
propósito é acelerar o fluido e temporariamente baixar sua pressão estática.
A recuperação de pressão em um tubo Venturi é bastante eficiente, como podemos ver na
figura a seguir, sendo seu uso recomendado quando se deseja um maior restabelecimento de
pressão e quando o fluido medido carrega sólidos em suspensão. O Venturi produz um diferencial
menor que uma placa de orifício para uma mesma vazão e diâmetro igual à sua garganta.
Tipos
B. Bocal ASME
Neste bocal as tomadas são do tipo D e D/2 com as seguintes limitações:
0,2 < β< 0,8
2.2.1.6 ANNUBAR
A parte de alta pressão do sinal de ΔP é produzido pelo impacto do fluido nos furos do
sensor , sendo então separado e fluindo em volta do annubar . Precisamente localizados , os furos
sensores na parte fontal sentem a pressão de impacto causada pelo fluido .
Após o fluido separar-se em torno do sensor annubar , uma zona de baixa pressão
(abaixo da pressão estática no tubo) é criada devido ao formato do sensor . O lado de baixa
PA ⋅ ΔP
Q=K . Q = Nm3/h
TA
onde:
Q = vazão
K = constante
PA = pressão absoluta, bar
TA = temperatura absoluta, Kelvin
ΔP= pressão diferencial, bar
A seguir mostraremos a malha de controle que faz esta correção.
Vapor
PT FT TT
801 802 803
Qmáx=100m3/h Tmáx=1000C
Pmáx: 4Kgf/cm2 ΔPmáx=1000mmH2O
FY
804
(Área Variável)
Os dispositivos de pressão diferencial até agora considerados têm por base restrições
de dimensão fixa, e a pressão diferencial criada através deles modifica-se com a vazão. Existem,
contudo, dispositivos nos quais a área da restrição pode ser modificada para manter constante o
diferencial de pressão enquanto muda a vazão; como por exemplo deste princípio utilizaremos o
rotâmetro.
2.2.2.1 - ROTÂMETROS
Rotâmetros são medidores de vazão por área variável, nos quais um flutuador varia
sua posição dentro de um tubo cônico, proporcionalmente à vazão do fluido.
Basicamente, um rotâmetro consiste de duas partes.
1) Um tubo de vidro de formato cônico, o qual é colocado verticalmente na tubulação em que
passará o fluido que queremos medir. A extremidade maior do tubo cônico ficará voltada para cima.
2) No interior do tubo cônico teremos um flutuador que se moverá verticalmente, em função da
vazão medida.
- PRINCÍPIO BÁSICOS
O fluido passa através do tubo da base para o topo. Quando não há vazão, o flutuador
permanece na base do tubo e seu diâmetro maior é usualmente selecionado de tal maneira que
bloqueie a pequena extremidade do tubo, quase que completamente. Quando a vazão começa e o
- CONDIÇÕES DE EQUILÍBRIO
As forças que atuam no flutuador estão representadas na figura a seguir.
Para as condições de equilíbrio empregamos as seguintes equações:
W=vf . yf
E=vf . y1
F=Cd . y1 . Af . V^2
2g
em que:
W = peso do flutuador
vf = volume do flutuador
yf = peso específico do flutuador
yl = peso específico do fluido
F = força de arraste do fluido sobre o flutuador
E = força de empuxo do fluido sobre o flutuador
Cd = coeficientes de arraste do fluido sobre o flutuador
V = velocidade do fluido
Af = área da seção do flutuador
Aw = seção interior do tubo ( livre )
Resolvendo as equações anteriores temos :
Como todos os dados dentro da raiz são constantes ( temperatura e viscosidade constantes
) podemos concluir que a vazão varia linearmente com a área de passagem , assim , teremos uma
escala de leitura também linear.
- Tipos de Flutuadores
Os Flutuadores podem ter vários perfis de construção . Na figura a seguir , podemos
ver os tipos mais utilizados :
1. Esférico - Para baixas vazões e pouca precisão ; sofre uma influência considerável da
viscosidade do fluido .
2. Cilindro com Borda Plana - Para vazões médias e elevadas ; sofre uma influência média da
viscosidade do fluido .
3. Cilindro com Borda Saliente de Face Inclinada para o Fluxo - Sofre menor influência da
viscosidade do fluido .
4. Cilindro com Borda Saliente contra o Fluxo - Sofre a mínima influência da viscosidade do fluido
.
- Material do flutuador
O material
mais empregado nos
flutuadores é o aço inox
316 , no entanto , na
indústria , para satisfazer
outras exigências tais
como resistência à
corrosão , abrasão e
outras utilizam-se outros
tipos de materiais . As
tabelas a seguir , mostram
- Fatores de Correção
Se variarmos as condições de trabalho de um rotâmetro já calibrado , é necessário
aplicarmos fatores para corrigir a vazão lida .Estes fatores são peso específico do flutuador , peso
específico do líquido e temperatura do líquido . Podemos achar o fator de correção através da
fórmula abaixo :
sendo que :
yf2 = peso específico do flutuador 2
yf1 = peso específico do flutuador 1
yl1 = peso específico do líquido 1 ou na temperatura 1
yl2 = peso específico do liquido 2 ou na temperatura 2
- Influência da viscosidade
Sua magnitude dependerá da forma do flutuador , da viscosidade do fluido e do
espaço anular compreendido entre a superfície do flutuador e a parede interna do tubo , sendo este
- Instalação
Os rotâmetros são montados verticalmente na tubulação do fluido , cuja vazão se quer
medir , de maneira que o fluido seja dirigido de baixo para cima.
2.3.1 - Vertedor
O vertedor mede a altura estática do fluxo em reservatório que verte o fluido de uma
abertura de forma variável.
- Aplicação
O medidor eletromagnético é um elemento primário de vazão volumétrica,
independente da densidade e das propriedades reológicas do fluido (newtoniano ou não-
newtoniano). Este medidor não possui obstrução, e portanto, apresenta uma perda de carga
equivalente a um trecho reto de tubulação. Para medição de líquidos limpos com baixa viscosidade
o medidor eletromagnético é uma opção. Se o líquido de medição tiver partículas sólidas e
abrasivas, como polpa de mineração ou papel, ele é praticamente a única alternativa. Como o
mesmo possui como partes úmidas apenas os eletrodos e o revestimento, é possível através de
Fazendo uso das equações (1) e (2), podemos determinar que a fem induzida é
proporcional à vazão.
S= pi.d2 (3)
4
E=B.d.V (4)
- Eletrodo
Eletrodos são dois condutores instalados na parede do tubo , para receber a tensão
induzida no fluido . Existem vários materiais de fabricação tais como : aço inox , monel , hastelloy ,
platina e outros que dependem do tipo de fluido a ser medido .
- Tubo detetor
O material de fabricação do tubo do medidor não pode ser de substâncias
ferromagnéticas, tais como aço ou níquel, pois as mesmas causam distúrbios no campo
eletromagnético, desta forma é geralmente usado para fabricação do detetor. Na prática o aço inox
é o mais usado.
Rf = 1
E.de
es = 1 - ___1___
e (1+Rs.E.de)
ou seja, 99%. Se a condutividade do fluido fosse aumentada de um fator 10, a relação acima
passaria a 99,9%, ou seja: um aumento de 100% na condutividade só provocaria uma mudança
inferior a 1% na relação. Todavia, se a condutividade tivesse diminuído 10 vezes, a relação es/e
teria passado a 90% ou seja, 10% de variação.
Observamos, então, que, a partir de um certo limite de condutividade, que
depende de determinadas combinações entre o elemento primário e o secundário, não há
problema de influência de condutividade do fluido sobre a precisão da medição, desde que seja
superior aos limites recomendados.
- Formas de Excitação
- Excitação em corrente contínua
A excitação em corrente contínua tem a vantagem de permitir uma rápida detecção da
variação de velocidade do fluido, e só é aplicada para casos muitos especiais, como por exemplo,
metais líquido. Entre as desvantagens deste método, citamos: dificuldade de amplificação do sinal
obtido, influência do potencial eletroquímico, fenômeno de eletrólise entre os eletrodos e outros
ruídos.
- Aterramento
Por razões de segurança do pessoal e para obter uma medição de vazão satisfatória,
é muito importante atender todos os requerimentos dos fabricantes quanto ao aterramento. Uma
interligação elétrica permanente entre o fluido, o medidor, a tubulação adjacente e um ponto de
terra comum é especialmente importante quando a condutividade do líquido é baixa.
A forma de efetuar o aterramento depende do tipo de medidor (revestimento interno,
etc.). Quando o medidor é instalado entre tubulações não-metálicas ou revestidas internamente, é
normal instalar anéis metálicos entre os flanges do medidor e a tubulação. Assim é obtido o contato
elétrico com o fluido para posterior aterramento. Estes anéis devem ser de diâmetro interno igual
ao medidor e de diâmetro externo menor que a circunferência de furos dos flanges do medidor
- Escolha do diâmetro
Os medidores magnéticos industriais apresentam um melhor desempenho relativo à
precisão, quando a vazão medida corresponde a uma velocidade apreciável. Devem ser levadas
em conta considerações relativas ao compromisso entre a decantação/incrustação e abrasão.
Tipicamente, eles têm uma precisão de 1% da escala quando a velocidade que corresponde ao fim
da escala de vazão, é superior a 1m/s e 2% quando compreendido entre 0,3 e 1m/s (os valores
numéricos citados variam dependendo do fabricante). Os fabricantes apresentam ábacos de
escolha para seus medidores onde, conhecendo a velocidade ou a vazão máxima a medir, pode
ser determinado o diâmetro do medidor magnético para efetuar a medição.
1-Corpo do Medidor
2- Suporte Traseiro
3- Anel de Retenção do Manual
4- Mancal
5- Espaçador central
6- Espaçador externo
7- Rotor
8- Suporte Frontal
9- Anel de Retenção
10 Porca de Travamento do sensor
11- Sensor Eletrônico de proximidade
- Influência da viscosidade
Como visto acima a freqüência de saída do sensor é proporcional à vazão , de forma
que é possível , para cada turbina , fazer o levantamento do coeficiente de vazão K , que é o
parâmetro de calibração da turbina , expresso em ciclos(pulsos) por unidade de volume .
Numa turbina ideal este valor K seria uma constante independente da viscosidade do fluido medido
. Observa-se , entretanto , que à medida que a viscosidade aumenta , o fator K deixa de ser uma
CEFETES – UNED SERRA – Página: 37
constante e passa a ser uma função da viscosidade e da freqüência de saída da turbina . Abaixo
de 2 cSt de viscosidade , o coeficiente K é aproximadamente constante para freqüências de saída
acima de 50 Hz .
- Performance
Cada turbina sofre uma calibração na fábrica , usando água como fluido . Os dados
obtidos são documentados e fornecidos junto com a turbina . Usando estes dados obtêm-se o fator
médio de calibração K relativo à faixa de vazão específica .
O fator é representado pela seguinte expressão:
K = 60.f
Q
OBS.: Relutância: é a dificuldade que um material magnético oferece as linhas magnéticas, o
contrário é permeância.
As forças geradas pelos tubos criam uma certa oposição à passagem do fluido na sua
região de entrada (região da bobina1) , e em oposição auxiliam o fluido na região de saída dos
tubos
Podemos encontrar o modelo com tubo reto , neste modelo , um tubo de medição
oscila sobre o eixo neutro A-B sendo percorrido por um fluido com velocidade “v”.
Entre os pontos A-C as partículas do fluido são aceleradas de uma baixa para uma alta velocidade
rotacional . A massa destas partículas aceleradas geram as forças de Coriólis (Fc) oposta a direção
de rotação .Entre os pontos C-B as partículas do fluido são desaceleradas o que leva a força de
Coriólis no mesmo sentido da rotação . A força de Coriólis (Fc) , a qual atua sobre as duas metades
do tubo com direções opostas , é diretamente proporcional á vazão mássica . O método de
detecção é o mesmo do sistema anterior .
Para uma ampla faixa de número de Reynolds que define o regime de escoamento,
temos que St é constante, conforme pode ser verificado no gráfico abaixo. Logo, para a imensa
maioria das aplicações industriais, que estão situadas na faixa de número de Reynolds entre 2 x
104 e 7 x 106, todas as expressões anteriores são totalmente válidas.
Adicionalmente, nesta faixa, a freqüência “f” de geração de vórtices não é afetada por
variações na viscosidade, densidade, temperatura ou pressão do fluido
EXERCÍCIOS
b) 69 GPM = _______________________Pé3/h
c) 78 l/min = _______________________m3/min
d) 57 m3/h = _______________________BPH
e) 47 BPD = _______________________Pé3/min
f) 4 m3/h = _______________________l/h
g) 6 GPM = _______________________l/h
FT
FY
FI
23 - Um FT é instalado em uma linha de processo para medir vazão, o ΔP máximo é de 80” H2O.
Qual é a vazão quando o ΔP for de 30” H2O e qual será a indicação na escala do FR em %. Dado:
Qmax = 500 m3/h.
FT
FY
MULTIPLICADOR POR
O VALOR EXPRESSO EM
MULTIPLICADOR POR
O VALOR EXPRESSO EM