NT 23 - Iluminacao Emergencia

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ANEPC | SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIO EM EDIFÍCIOS – NOTA TÉCNICA N.º 23

SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIO EM EDIFÍCIOS


NOTA TÉCNICA N.º 23

ILUMINAÇÃO DE EMERGÊNCIA

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ANEPC | SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIO EM EDIFÍCIOS – NOTA TÉCNICA N.º 23

INDICE GERAL

1 IN TR O DU Ç Ã O . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5
2 O BJ E TIV O . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5
3 AP LI C AÇ Ã O . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5
4 CL A S SIF I CA Ç Ã O D A IL U MI N AÇ Ã O D E E M ERG Ê N C I A . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5
5 TI P O D E IN S T AL AÇ Ã O D E I LU M IN AÇ Ã O D E EM E RG Ê N CI A . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 6
6 PO S I CI ON A M EN T O DA IL U M IN A Ç Ã O D E E M ER G ÊN CI A . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 9
6.1 Requisitos Legais 9
6.2 Requisitos Funcionais 11
7 RE G UL A M EN T AÇ Ã O E M V I G OR . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1 9
7.1 Regulamento Técnico de Segurança contra Incêndio em Edifícios (RT-SCIE) e Regras Técnicas das Instalações
Elétricas de Baixa Tensão (RTIEBT) 19
7.2 Análise da equivalência dos conceitos e reunião das prescrições do Regulamento Técnico de Segurança contra
Incêndio em Edifícios (RT-SCIE) e das Regras Técnicas das Instalações Elétricas de Baixa Tensão (RTIEBT) 23
8 PR OJ E T O D E IN S TA L AÇ Ã O . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. . . 2 4
9 T EL E C O M AN D O . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2 5
10 S I ST E M A S D E T E S T E E G E S TÃ O . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2 7
11 M AN UT EN Ç Ã O E V ER IF I C A Ç Õ ES D E R O T IN A D A S IN S T AL AÇ Õ E S D E I L U MIN A Ç Ã O D E
E M ER G ÊN CI A . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3 4
11.1 Rotina de Verificação e Manutenção 34
11.2 Documentação 36
12 AN EX O S . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3 7
12.1 Definições 37
12.2 Autonomia de funcionamento da iluminação de emergência e tempo de evacuação 38
12.3 Conceito de luz e radiação eletromagnética 38
12.4 Conceitos básicos de luminotecnia 40
12.5 Tipos de diagrama de intensidade luminosa (fotométrico) 42
13 REF E R ÊN C I A S L E GI S L AT IV A S E N OR M AT IV A S . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. . . . . 4 5
14 BI B LI O GR AF IA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4 7

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INDICE DE FIGURAS
Figura 1 - Exemplos de marcações impostas pela NP EN 60598-2-22 .............................................................................. 8
Figura 2 - Exemplos de blocos autónomos e kits de emergência ...................................................................................... 12
Figura 3 - Imagens de luminárias de emergência alimentadas por fonte central ....................................................... 13
Figura 4 - Imagens de luminárias de iluminação de emergência que asseguram também a sinalização de
segurança com pictogramas retro iluminados ..................................................................................................14
Figura 5 - Circulações horizontais de nível................................................................................................................................ 16
Figura 6 - Outras circulações e áreas .......................................................................................................................................... 16
Figura 7 - Exemplos de má prática de instalação de luminárias de emergência ......................................................... 17
Figura 8 - Exemplos de boa prática de instalação de luminárias de emergência........................................................18
Figura 9 - Exemplos de Telecomando ......................................................................................................................................... 26
Figura 10 – Bloco autónomo com 2 leds sinalizadores .......................................................................................................... 28
Figura 11 - Exemplo de um esquema de princípio de um sistema de iluminação de emergência monitorizado
............................................................................................................................................................................................ 29
Figura 12 - Exemplo de um esquema de princípio de um sistema de iluminação de emergência com
monitorização sem fios.............................................................................................................................................. 30
Figura 13 - Exemplo de um esquema de princípio de um sistema de iluminação de emergência com fonte
central (230V) ................................................................................................................................................................ 32
Figura 14 - Exemplo de um esquema de princípio de um sistema de iluminação de emergência com fonte
central (24V ou 48V) ................................................................................................................................................... 33
Figura 15 - Espectro eletromagnético ......................................................................................................................................... 39
Figura 16 - Curva de sensibilidade do olho a radiações monocromáticas...................................................................... 39
Figura 17 – Fluxo Luminoso .............................................................................................................................................................40
Figura 18 – Intensidade Luminosa.................................................................................................................................................40
Figura 19 - Iluminância......................................................................................................................................................................40
Figura 20 - Luminância......................................................................................................................................................................41
Figura 21 – Diagrama Fotogramétrico ..........................................................................................................................................41
Figura 22 – Diagrama de intensidade luminosa simétrica com distribuição dispersiva num dos planos ........... 42
Figura 23 – Diagrama de intensidade luminosa simétrica com distribuição dispersiva nos dois planos ........... 43
Figura 24 - Diagrama de intensidade luminosa assimétrica .............................................................................................. 43
Figura 25 - Diagrama de intensidade luminosa simétrica com distribuição intensiva nos dois planos ..............44
Figura 26 – Exemplo de leitura de diagrama de intensidade luminosa ...........................................................................44

INDICE DE QUADROS
Quadro 1 - Forma de marcação NP EN 60598-2-22 .................................................................................................................. 7
Quadro 2 - Escalões de tempo mínimos para proteção de circuitos elétricos ou de sinal ....................................... 13
Quadro 3 - Limites de encandeamento ........................................................................................................................................ 17
Quadro 4 - Quadro comparativo RT-SCIE e RTIEBT................................................................................................................. 22
Quadro 5 – Requisitos mínimos obtidos pela comparação do RT-SCIE com RTIEBT ................................................... 24
Quadro 6 - Significado da cor do Led (em função do fabricante) ...................................................................................... 28

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1 INTRODUÇÃO
A iluminação de emergência que, de acordo com as RTIEBT, tem a designação de iluminação
de segurança, tem como objetivo, em caso de falha da iluminação normal, evitar situações de
pânico, permitir a evacuação segura e fácil dos ocupantes e a execução das manobras
respeitantes à segurança e à intervenção dos meios de socorro.
Deverá ainda, nas zonas onde sejam efetuadas tarefas de alto risco, contribuir para a
segurança das pessoas envolvidas em situações ou processos potencialmente perigosos e
permitir que sejam executados os procedimentos adequados para fechar ou desligar os
processos necessários para a segurança de outros ocupantes dos locais.

2 OBJETIVO
Apoiar todos os elementos envolvidos no cumprimento da regulamentação sobre iluminação
de emergência nas fases de planeamento, construção, manutenção e instalação de um
edifício, enunciando e descrevendo os vários tipos de iluminação, suas caraterísticas e
especificações.

3 APLICAÇÃO
Na fase de projeto, instalação, manutenção e inspeção da iluminação de emergência, de modo
a cumprir as especificações do Regulamento Técnico de Segurança Contra Incêndio em
Edifícios, das Regras Técnicas das Instalações Elétricas de Baixa Tensão e das normas e
especificações técnicas aplicáveis.

4 CLASSIFICAÇÃO DA ILUMINAÇÃO DE EMERGÊNCIA


De acordo com o Regulamento Técnico de Segurança Contra Incêndio em Edifícios – RT-SCIE,
a iluminação de emergência compreende:
 Iluminação de ambiente: destinada a iluminar os locais de permanência habitual de
pessoas, com o objetivo de evitar situações de pânico;
 Iluminação de balizagem ou circulação: utilizada para facilitar a visibilidade no
encaminhamento seguro das pessoas até uma zona de segurança e possibilitar a
execução das manobras respeitantes à segurança e à intervenção dos meios de socorro.

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De acordo com as Regras Técnicas das Instalações Elétricas de Baixa Tensão - RTIEBT, a
iluminação de segurança inclui:
 Iluminação de ambiente (antipânico): tem como objetivo reduzir o risco de pânico e
permitir que as pessoas se dirijam, em segurança, para os caminhos de evacuação,
garantindo condições de visão e de orientação adequadas à identificação das direções
de evacuação.
 Iluminação de circulação (evacuação): que tem como objetivo permitir a evacuação das
pessoas em segurança (garantindo ao longo dos caminhos de evacuação condições de
visão e de orientação adequadas) e possibilitar a execução das manobras respeitantes
à segurança e à intervenção dos socorros.

5 TIPO DE INSTALAÇÃO DE ILUMINAÇÃO DE EMERGÊNCIA

As luminárias para iluminação de emergência/segurança classificam-se, de acordo com a NP


EN 60598-2-22, em luminárias autónomas, cuja totalidade dos elementos necessários para o
seu funcionamento estão contidos na luminária ou lhe estão adjacentes (não podendo neste
caso o cabo que liga aos equipamentos adjacentes ter um comprimento superior a 1 metro),
e luminárias alimentadas por uma fonte central não contida na luminária.
As fontes centrais para alimentação de luminárias de emergência/segurança devem
obedecer aos requisitos da EN 50171.

Quer as luminárias autónomas quer as luminárias alimentadas por fonte central podem ter
funcionamento mantido ou não mantido, também designado de permanente ou não
permanente, podendo também esse funcionamento ser ajustável por programação, devendo
possuir obrigatoriamente uma marcação, que identifique claramente o seu tipo, modo de
funcionamento, funções e autonomia (quando aplicável), correspondendo o primeiro campo
ao tipo de luminária, sendo utilizada a letra X para luminárias autónomas e a letra Z para
luminárias alimentadas por fonte central.

Esta marcação, imposta pela NP EN 60598-2-22, consiste num retângulo dividido em três ou
quatro campos, contendo cada um uma ou mais posições e sendo cada posição constituída
por uma letra, um número ou um ponto/asterisco se não houver indicações a dar.

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A forma desta marcação é a seguinte:

* * ******* ***
a. b. c.c.c.c.c.c.c. d.d.d.

Quadro 1 - Forma de marcação NP EN 60598-2-22

Os campos e posições devem ser completados com letras e números de acordo com a lista
que a seguir se indica.

a. Primeiro campo contém uma letra: TIPO


X luminária autónoma
Z luminária alimentada por fonte central

b. Segundo campo contém um número: MODO DE FUNCIONAMENTO


0. não mantido
1. mantido
2. combinado não mantido
3. combinado mantido
4. composto não mantido
5. composto mantido
6. satélite

c. Terceiro campo podendo conter até sete letras: INSTALAÇÕES.


Deverá ser adequadamente completado no momento da instalação.
A dispositivo de teste incorporado
B com colocação em estado de repouso à distância
C incluindo modo de inibição
D luminária para zona de tarefas de alto risco
E com lâmpada(s) e/ou baterias não substituíveis
F com dispositivo de teste automático conforme com a marcação EL-T da IEC 61347-
2-7
G sinal de segurança internamente iluminado

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d. Quarto campo contendo até três números: AUTONOMIA.


Para luminárias autónomas indicando a duração mínima do modo de emergência
expresso em minutos:
10 para indicar uma duração de 10 minutos
60 para indicar uma duração de 1 hora
120 para indicar uma duração de 2 horas
180 para indicar uma duração de 3 horas

Apresentam-se de seguida algumas fotografias que evidenciam estas marcações


obrigatórias:

Figura 1 - Exemplos de marcações impostas pela NP EN 60598-2-22

Na primeira imagem não existe nenhuma indicação no segundo campo porque a luminária
tem um modo de funcionamento programável e na segunda imagem o fabricante optou por
realçar que a luminária possui dois modos de funcionamento.

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6 POSICIONAMENTO DA ILUMINAÇÃO DE EMERGÊNCIA

6.1 Requisitos Legais


De acordo com o RT-SCIE, existe a obrigatoriedade de dotar de iluminação de emergência
todos os espaços dos edifícios e recintos, com exceção da utilização-tipo I da 1ª categoria de
risco e os fogos habitacionais, nomeadamente:

a) Iluminação de ambiente garantindo níveis de iluminância tão uniformes quanto possível,


com um valor mínimo de 1 lux medido no pavimento, a aplicar em:
 Locais de risco B, C, D e F;
 Locais de risco E, com exceção de quartos;
 Zonas de vestuários ou sanitários públicos com área superior a 10 m2;
 Sanitários destinados a utentes com mobilidade condicionada.

b) Iluminação de balizagem ou de circulação garantindo 5 lux, medidos a 1 m do pavimento


ou obstáculo a identificar, cujos aparelhos devem distar em planta a menos de 2 m de:
 Interseção de corredores;
 Mudanças de direção de vias de comunicação;
 Patamares de acesso e intermédios de vias verticais;
 Câmaras corta-fogo;
 Botões de alarme;
 Comandos de equipamentos de segurança;
 Meios de primeira intervenção;
 Saídas.

No caso particular dos estacionamentos, o RT-SCIE estabelece que sempre que os caminhos
horizontais de evacuação forem exclusivamente assinalados através de passadeiras pintadas
nos pavimentos, os dispositivos de iluminação de emergência devem ser distribuídos de modo
a garantir um nível médio de iluminância de 10 lux, medido num plano situado a 1 m do
pavimento.
Para um melhor esclarecimento sobre as diversas utilizações-tipo,
categorias de risco e locais de risco, consultar as Notas Técnicas 01, 05 e 06
da ANEPC.

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As RTIEBT indicam que:


a) A iluminação de ambiente é obrigatória para os locais dos estabelecimentos recebendo
público onde possam permanecer mais do que:
 100 pessoas, acima do solo (rés-do-chão e pisos superiores);
 50 pessoas, no subsolo.
 A iluminação de ambiente, que deve ser o mais uniforme possível sobre toda a
superfície do local, deve garantir, por cada metro quadrado dessa superfície, um
fluxo luminoso não inferior a 5 lm por forma a permitir uma boa visibilidade. Para
esse efeito, a distância entre luminárias de segurança consecutivas não deve ser
superior a 4 vezes a sua altura de colocação.

b) A iluminação de circulação é obrigatória nos estabelecimentos recebendo público:


 Nos locais onde possam permanecer mais do que 50 pessoas;
 Nos corredores e nos caminhos de evacuação.
 Nos corredores e nos caminhos de evacuação a distância entre luminárias de
segurança consecutivas não deve ser superior a 15 m.

De acordo com as RTIEBT, consideram-se como sendo estabelecimentos recebendo público


os locais que não sejam classificáveis como locais de habitação, como estabelecimentos
industriais ou como estabelecimentos agrícolas ou pecuários e em que neles seja exercida
qualquer atividade destinada ao público em geral ou a determinados grupos de pessoas.

De acordo com as RTIEBT deve ainda existir iluminação de segurança, de comando manual
(local), constituída por blocos autónomos, nos locais afetos a serviços elétricos e nos locais
onde forem instalados grupos geradores acionados por motores de combustão e os restantes
locais afetos a serviços técnicos devem ser dotados de instalação de iluminação de
segurança, desde que integrados em locais em que a mesma seja exigível.

Atendendo a que a grande maioria dos blocos autónomos não dispõe desta funcionalidade,
uma solução possível poderá ser utilizar, para além das luminárias de emergência
necessárias, uma luminária de emergência autónoma portátil com comando incorporado.
Esta luminária deverá também estar de acordo com a EN 60598-2-22.

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Em estabelecimentos industriais onde trabalhem mais de 200 pessoas deve ser prevista
iluminação de segurança de circulação. Na determinação do número de pessoas deve
considerar-se o que pode existir, simultaneamente, num edifício, e não na totalidade dos
edifícios que podem constituir o estabelecimento industrial.

Em edifícios de habitação de altura superior a 28 m devem ser instalados aparelhos de


iluminação de segurança nos caminhos de evacuação nas zonas comuns, independentemente
do número de pessoas que no mesmo possam permanecer ou circular.

Nos locais onde sejam efetuadas tarefas de alto risco a EN 1838 indica que o nível de
iluminância no plano de trabalho não deve ser inferior a 10% do valor necessário para a essa
tarefa, com o mínimo de 15 lux.

6.2 Requisitos Funcionais


Para a garantia do cumprimento dos requisitos legais, existe a necessidade de desenvolver
cálculos luminotécnicos adequados, em fase de projeto de execução, podendo optar-se pela
adoção de sistemas com luminárias autónomas, sistemas com luminárias alimentadas por
fonte central, ou sistemas mistos, que resultam da conjugação dos dois tipos de luminárias.

Os sistemas com luminárias autónomas, podem ser conseguidos através de aparelhos


exclusivos para iluminação de emergência, também conhecidos como blocos autónomos, com
ou sem focos orientáveis, ou através de luminárias utilizadas para a iluminação normal
dotadas de acumulador local conhecidos como kit’s de emergência, devendo o conjunto ser
certificado e classificado pelo fabricante da luminária de acordo com a EN 60598-2-22. Neste
tipo de sistemas não existe a necessidade de proteção com resistência ao fogo dos circuitos
de alimentação de energia elétrica destes aparelhos, desde que garanta uma autonomia
mínima de uma hora, conforme definido no ponto 4 do Artigo 77.º do RT-SCIE.

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B l o co s au t ó n om o s c om
B l o co s au t ó n om o s K i t s de e me rg ê nci a
f o c o s orie n tá ve i s

Figura 2 - Exemplos de blocos autónomos e kits de emergência

Os sistemas com luminárias alimentadas por fonte central podem igualmente ser concebidos
através de luminárias exclusivas para a iluminação de emergência, ou através de luminárias
utilizadas para a iluminação normal, desde que certificadas e classificadas pelo fabricante
das luminárias de acordo com a EN 60598-2-22. Conforme a própria designação o indica,
neste tipo de sistemas não existem acumuladores nas luminárias, sendo assim essencial
assegurar a alimentação de energia elétrica, mesmo numa situação de emergência, como
seja o caso de um incêndio, o que se traduz na necessidade de proteger com resistência ao
fogo esses circuitos de alimentação de energia elétrica, respeitando os critérios definidos no
ponto 3 do Artigo 77.º do RT-SCIE, nomeadamente:

3 — Os circuitos elétricos ou de sinal das instalações de segurança, incluindo condutores,


cabos, canalizações e acessórios e aparelhagem de ligação, devem ser constituídos, ou
protegidos, por elementos que assegurem em caso de incêndio, a sua integridade
durante o tempo necessário à operacionalidade das referidas instalações,
nomeadamente respeitando as disposições do artigo 16.º com os escalões de tempo
mínimos constantes do quadro XXXIV abaixo:

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Quadro XXXIV
Situações com instalação de energia ou Maior categoria de risco da Escalão de
de sinal (referência às alíneas do n.º 4 utilização-tipo por onde tempo
do artigo 72.º passa a instalação «minutos»
Iluminação de emergência e sinalização
1.ª ou 2.ª 30
de segurança e comandos e meios
auxiliares de sistemas de extinção
3.ª ou 4.ª 60
automática [a) e l)]

Quadro 2 - Escalões de tempo mínimos para proteção de circuitos elétricos ou de sinal

A autonomia da iluminação de emergência, para respeitar os critérios definidos nos diplomas


aplicáveis, RT-SCIE, RTIEBT e EN 1838, nunca pode ser inferior a uma hora. Esta exigência
pode resultar num agravar do escalão de tempo indicado para a proteção de circuitos, ou
seja, no caso de sistemas de iluminação de emergência com aparelhos alimentados por fonte
central, independentemente da categoria de risco, não deve ser inferior a 60 minutos.

Figura 3 - Imagens de luminárias de emergência alimentadas por fonte central

Em vias de evacuação e nos locais da 1.ª categoria de risco das utilizações-tipo III a XI é
permitida a utilização de luminárias de iluminação de emergência que assegurem também a
sinalização de segurança com pictogramas retro iluminados.

Neste caso, atendendo a que o RT-SCIE é omisso em relação às luminâncias mínimas,


contrastes e dimensionamento das distâncias de visibilidade de pictogramas retro
iluminados, sugere-se que sejam seguidas as indicações da EN 1838 que indica que a
distância máxima de visionamento não deverá ser superior à que resulta da aplicação da
fórmula L = Z x H, sendo L a distância de observação, H a altura do pictograma e Z uma
constante que é igual a 200 para pictogramas retro iluminados, devendo as unidades de L e
H serem as mesmas.

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Figura 4 - Imagens de luminárias de iluminação de emergência que asseguram também a sinalização


de segurança com pictogramas retro iluminados

A utilização destes tipos de luminárias é particularmente aconselhada nos locais onde não
exista a garantia de que a iluminação normal está permanentemente ligada e, portanto, que
a sinalização fotoluminescente possa estar adequadamente estimulada.
As canalizações das instalações de iluminação de emergência são constituídas pelos
condutores, pelos dispositivos de derivação, pelos dispositivos de junção e pelos dispositivos
de estabelecimento (caleiras, dutos, etc.).

A resistência ao fogo, das canalizações das instalações de iluminação de emergência,


considera-se satisfeita se cumprirem os ensaios indicados nas normas NP EN 50200 e EN IEC
60331.

As canalizações das instalações de iluminação de emergência/segurança com fonte central,


quanto às condições de estabelecimento, devem cumprir o disposto na seção 482 e seção
801.2.1.2.2 das RTIEBT e as fontes centrais devem cumprir o disposto nas secções 561.1 e 562
das RTIEBT.

A iluminação de emergência, quando utiliza blocos autónomos, pode ser alimentada


diretamente a partir das canalizações da iluminação normal do espaço onde serão colocados
os blocos autónomos, devendo as derivações para os blocos autónomos serem feitas a
jusante do dispositivo de proteção e a montante do dispositivo de comando dessa iluminação
normal.

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As canalizações de telecomando, relativamente à resistência ao fogo e ao seu


estabelecimento, devem cumprir as mesmas disposições que as aplicáveis às canalizações
das instalações de iluminação de emergência/segurança que comandam, quer estas sejam
alimentadas por uma fonte central quer sejam constituídas por blocos autónomos.

A iluminação de emergência pode ser assegurada quer com luminárias autónomas quer com
luminárias alimentadas por fonte central, com exceção dos seguintes estabelecimentos onde,
de acordo com as RTIEBT, é obrigatória a utilização de sistemas de iluminação de emergência
com fonte central:

 Estabelecimentos de restauração e de bebidas com lotação superior a 1000


pessoas;
 Estabelecimentos comerciais com lotação superior a 500 pessoas;
 Salas de espetáculos com lotação superior a 500 pessoas;
 Salas de diversão com lotação superior a 500 pessoas;
 Parques de estacionamento com capacidade superior a 400 veículos ou que tenham
quatro ou mais pisos abaixo ou acima do nível de referência.

NOTA: as luminárias utilizadas em qualquer um dos sistemas referidos,


devem cumprir com a NP EN 60598-2-22 e possuir obrigatoriamente a
marcação indicada nessa norma, anteriormente mencionada, a que
corresponde a letra X para luminárias autónomas e a letra Z para luminárias
alimentadas por fonte central.

Os sistemas de iluminação de emergência devem ser concebidos de forma a garantir uma


boa uniformidade da iluminação, não devendo as luminárias de emergência provocar
encandeamento.

Para garantir uma boa uniformidade da iluminação, a relação entre a iluminância máxima e
a mínima não deve, de acordo com a EN 1838, ser superior a 40, quer para a iluminação
ambiente quer para a iluminação de circulação.

O encandeamento deve ser mantido baixo limitando a intensidade luminosa das luminárias
no campo de visão. Esta questão, que é muitas vezes subestimada, reveste-se de particular

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importância na iluminação de circulação na medida em que pode impedir o reconhecimento


de obstáculos ou de indicações de saída.

A EN 1838 estabelece que, em circulações horizontais de nível, a intensidade luminosa das


luminárias não deve exceder os valores da Quadro 3 (transcrição da Tabela 1 da EN1838) na
zona de 60º a 90º a partir da vertical.

Legenda: 1 - Área onde a intensidade


luminosa máxima não
deve ultrapassar os
valores do Quadro 3

Figura 5 - Circulações horizontais de nível

Para todas as outras circulações e áreas, os valores limite não deverão ser excedidos em
todos os ângulos (ver Figura seguinte).

Legenda: 1 - Área onde a intensidade


luminosa máxima não
deve ultrapassar os
valores do Quadro 3

Figura 6 - Outras circulações e áreas

O Quadro 3 apresenta os valores da intensidade luminosa máxima em circulações e áreas


abertas e em áreas onde se realizem tarefas de alto risco.

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I lum i na ç ão de cir cu la ç õe s I lum i na ç ão de áre a s de


A l tur a de m o n ta ge m e áre a s a be r ta s t a re fa s de a lt o r i sc o
a ci m a d o c h ã o ( h) i n te n si da de l umi n o sa i n te n si da de l umi n o sa
m áxim a ( Ima x) m áxim a ( Ima x)
m cd cd
h < 2,5 500 1 000
2,5 ≤ h < 3,0 900 1 800
3,0 ≤ h < 3,5 1 600 3 200
3,5 ≤ h < 4,0 2 500 5 000
4,0 ≤ h < 4,5 3 500 7 000
h ≥ 4,5 5 000 10 000

Quadro 3 - Limites de encandeamento

A utilização dos leds na iluminação e, em particular, na iluminação de emergência, em que a


sua aplicação abrange a quase totalidade das luminárias atualmente comercializadas, veio
transformar numa má prática de iluminação a solução anteriormente habitual de colocar uma
luminária de emergência na parede junto de uma placa de sinalização fotoluminescente
fixada paralelamente sobre essa parede, como se mostra nas seguintes imagens.

Figura 7 - Exemplos de má prática de instalação de luminárias de emergência

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Atendendo a que o ângulo de emissão de luz dos leds é normalmente da ordem dos 80 a 140°,
quase não emitindo luz fora deste ângulo, enquanto que as lâmpadas fluorescentes
anteriormente utilizadas emitiam luz a 360° no plano transversal à lâmpada, resulta que as
atuais luminárias de emergência emitem muito pouca ou nenhuma luz para os lados e,
portanto, tornam essa prática pouco eficiente.

Essa solução, ainda que possa cumprir os critérios de limitação de encandeamento da EN


1838 atrás referidos (intensidade máxima não superior a 500 candelas em todos os ângulos),
não permite uma boa visibilidade da placa de sinalização porque o brilho da luminária é muito
superior ao da placa de sinalização (tipicamente da ordem de algumas centenas de vezes
superior) e porque a placa não recebe qualquer iluminação adicional da luminária que
compense o baixo brilho do elemento fotoluminescente.

As imagens seguintes pretendem representar boas práticas de instalação de aparelhos de


iluminação de emergência e a sua adequada compatibilização com a sinalização de
segurança, uma vez que permite a o objetivo principal que é assegurar a iluminação das
saídas, minimizando em simultâneo o risco de encadeamento dos ocupantes durante a
evacuação e permitindo uma leitura adequada da sinalização de segurança.

Figura 8 - Exemplos de boa prática de instalação de luminárias de emergência

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NOTA: a utilização de sinalização fotoluminescente, imagem da esquerda,


não impõe que lhe esteja associado aparelho de iluminação de emergência,
uma vez que, pelas propriedades físicas deste tipo de material, o contraste
da simbologia está assegurado.

Complementarmente aos requisitos legais e dado que a legislação nacional não define
critérios de cálculo, existem referenciais técnicos que fornecem indicações sobre a
distribuição das luminárias, em função do objetivo da iluminação de emergência, como é o
caso da EN 1838, pelo que se sugere a adoção dos seguintes critérios:

 A conceção deve ser feita considerando as piores condições expectáveis, isto é, o menor
fluxo luminoso mantido (normalmente obtido próximo do fim da autonomia e após
aplicação dos fatores de manutenção da instalação) para cálculo dos níveis de iluminação
e a maior intensidade luminosa (para uma instalação nova e no início da autonomia) para
verificação das condições de encandeamento;
 O cálculo da iluminação deverá ser feito considerando apenas a contribuição direta das
luminárias, ignorando as reflexões nas superfícies dos espaços;
 Efetuar o cálculo da iluminação ambiente excluindo dessa verificação uma faixa periférica
de 0,5 metros no perímetro do espaço em análise;
 Para a iluminação de circulação em circulações com larguras não superiores a 2 m deverá
ser considerada uma banda central de largura não inferior a metade da largura da
circulação, sendo os cálculos efetuados nessa banda. No caso de circulações de larguras
superiores a 2 m, estas devem ser tratadas como várias faixas de 2 m de largura.

7 REGULAMENTAÇÃO EM VIGOR

7.1 Regulamento Técnico de Segurança contra Incêndio em Edifícios (RT-SCIE) e Regras


Técnicas das Instalações Elétricas de Baixa Tensão (RTIEBT)
Como já mencionado anteriormente a iluminação de emergência é regulamentada por dois
diplomas distintos, a Portaria nº 1532/2008 de 29 de dezembro alterada e republicada pela
Portaria nº 135/2020 de 2 de junho (RTSCIE) e a Portaria n.º 949-A/2006 de 11 de setembro
(RTIEBT).

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Esta é uma situação que cria dificuldades de aplicação aos intervenientes, isto é, projetistas
e instaladores, pois os diplomas citados apresentam critérios diferentes para um tema que
lhes é transversal.
O quadro seguinte representa um resumo das diferenças entre as duas Portarias.

ILUMINAÇÃO DE EMERGÊNCIA - QUADRO COMPARATIVO DO RT-SCIE E RTIEBT

RT-SCIE RTIEBT

Classificação dos Estabelecimentos Classificação dos Estabelecimentos


 Em 12 Utilizações-Tipo;  Em 9 estabelecimentos recebendo público;
 Em categorias de risco (1ª, 2ª, 3ª 4ª), sendo a 1ª  Em categorias (1ª, 2ª, 3ª, 4ª e 5ª), sendo a 1ª a
a menos gravosa e a 4ª a mais gravosa; mais gravosa e a 5ª a menos gravosa.
 Em locais de risco (A, B, C, D, E F).

Classificação da Iluminação de Emergência Classificação da Iluminação de Segurança


 Iluminação de ambiente;  Iluminação de ambiente;
 Iluminação de balizagem ou circulação.  Iluminação de circulação.

Iluminação de Ambiente Iluminação de Ambiente (antipânico)


 Em locais de risco B, C, D e F;  Locais com mais de 100 pessoas, acima do solo
 Em locais de risco E, com exceção dos quartos; (rés do chão e pisos superiores);
 Nas zonas de vestiários e sanitários públicos  Locais com mais de 50 pessoas, no subsolo;
com área superior a 10 m2 e os destinados a  Fluxo luminoso: 5 lm/m2;
utentes de mobilidade condicionada, para  Distância entre aparelhos ≤ 4 x altura de
complemento ver ponto 3º do art.º 114º; colocação dos aparelhos;
 Níveis de iluminância uniformes com um  Deve ser garantido que cada local é iluminado,
mínimo de 1 lux, medido no pavimento, pelo menos, por dois blocos autónomos.

Para complemento ver ponto 4º do art.º 114º. Para complemento ver 801.2.1.5.3.1.4 e 801.2.1.5.3.3.5

Iluminação de Balizagem ou Circulação Iluminação de Circulação (evacuação)


 Os dispositivos devem garantir 5 lux, medidos  Locais com mais de 50 pessoas
a 1m do pavimento ou obstáculo a identificar e  Corredores e caminhos de evacuação
devem ser colocados a menos de 2m em  No caso de caminhos de evacuação de
projeção horizontal da intersecção de comprimento superior a 15m, a iluminação deve
corredores, de meios de primeira intervenção, ser feita pelo menos por dois blocos autónomos.
de saídas.
Para complemento ver ponto 5º do art.º 114º. Para complemento ver 801.2.1.5.3.1.3 e 801.2.1.5.3.3.5.

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Tempo de Arranque da Iluminação de emergência Tempo de Arranque da Iluminação de segurança


 As lâmpadas de descarga, quando existentes,  A iluminação de segurança não deve ser
devem possuir tempos de arranque não garantida por lâmpadas de descarga, que
superiores a 5s para atingir 50% da necessitem de um tempo superior a 15s para o
intensidade de iluminação e 60 s para atingir seu arranque ou rearranque.
100% da intensidade de iluminação.
Para complemento ver 801.2.1.5.3.1.5.
Para complemento ver ponto 1º do art.º 114º.

Iluminação de Emergência por Blocos Autónomos Iluminação de Segurança por Blocos Autónomos
 Os blocos autónomos, quando instalados nas  Fluxo luminoso ≥ 60 lm, para complemento ver
UT’s IV, V, VI, VIII, X e XI (com exceção dos 801.2.1.5.3.1.6;
espaços destinados a dormida em locais de  Aparelhos de iluminação fixos, que não
risco D e E), devem ser do tipo permanente. provoquem encadeamento diretamente ou
através da luz refletida, para complemento ver
Para complemento ver ponto 1º do art.º 115º. 801.2.1.5.3.1.7;
 Devem dispor de dispositivo que os coloque em
estado de repouso, localizado num ponto central,
na proximidade do dispositivo de comando geral
da alimentação da iluminação do edifício;
 Devem ser colocados no estado de vigilância,
sempre que o estabelecimento esteja franqueado
ao público;
 Devem ser colocados no estado de repouso, findo
o período de atividade do estabelecimento.

Para complemento ver 801.2.1.5.3.3.1;

 Devem ser instalados de forma a não ficarem


expostos, em permanência, a temperaturas
ambientes suscetíveis de prejudicar o seu
funcionamento.

Para complemento ver 801.2.1.5.3.3.4.

Autonomia Autonomia [Fontes de Alimentação (fontes centrais


 Iluminação de emergência deve ser adequada de segurança)]
ao tempo de evacuação dos espaços, com um
mínimo de 15 minutos.  Autonomia mínima de 1h.

Para complemento ver ponto 2º do art.º 114º; Para complemento ver 801.2.1.5.3.2.1.1

Fontes centrais de energia de emergência, que  Baterias de acumuladores: alimentação das


podem ser grupos geradores ou baterias de lâmpadas nas condições mais desfavoráveis e
acumuladores, devem apresentar autonomia alimentação de sistemas de alarme e alerta,
suficiente para assegurar o fornecimento de SADI, circuitos elétricos de instalações fixas de
energia às instalações que alimentam, nas extinção de incêndio, telecomunicações e
condições mais desfavoráveis, durante, pelo sinalizações de segurança, iluminação de

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menos, o tempo exigido para a maior resistência segurança de locais não acessíveis ao público e
ao fogo padrão dos elementos de construção do iluminação de socorro;
edifício ou recinto onde se inserem, com o mínimo
de uma hora. Grupos geradores acionados por motores de
combustão: todos os que podem ser alimentados por
Para complemento ver ponto 3º do art.º 72º. baterias de acumuladores, bombas supressoras de
incêndio, compressores dos sistemas de extinção de
incêndio, instalações necessárias ao envio dos
elevadores para o piso principal do
estabelecimento, equipamentos de desenfumagem.

Nota:
A fonte central que alimenta a iluminação de emergência deve ser constituída exclusivamente por
baterias de acumuladores, conforme EN 50171 :2001. Os grupos geradores, neste âmbito, apenas podem
ser aplicados se constituírem uma segunda fonte central.
Manutenção Manutenção da Iluminação de Segurança
De acordo com o definido nas medidas de  Deve ser verificado o funcionamento da
autoproteção. iluminação de segurança em todos os dias em que
o estabelecimento esteja franqueado ao público e
Para complemento ver art.º 201º. antes da sua admissão;
 Manutenção de acordo com as secções 62 e 63;
 Sujeita a verificações e ensaios periódicos.

Para complemento ver 801.2.1.5.3.5.

Quadro 4 - Quadro comparativo RT-SCIE e RTIEBT

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7.2 Análise da equivalência dos conceitos e reunião das prescrições do Regulamento Técnico
de Segurança contra Incêndio em Edifícios (RT-SCIE) e das Regras Técnicas das Instalações
Elétricas de Baixa Tensão (RTIEBT)

O quadro seguinte tem por base a união do prescrito nas duas legislações vigentes, RTSCIE e
RTIEBT, visando o esclarecimento dos intervenientes, indicando os requisitos mínimos a observar
na implementação da iluminação de emergência:

LOCAIS DE RISCO
Utilização-Tipo
A B C / C+ D E F

I - HABITACIONAIS A/F - NAS ZONAS COMUNS

II - ESTACIONAMENTOS A/F (1)

III - ADMINISTRATIVOS (7) A/F A/F A/F

IV - ESCOLARES (7) A/F A/F A/F(3) A/F(2) A/F

V - HOSPITALARES E LARES DE IDOSOS (7) A/F A/F A/F(3) A/F

VI - ESPETÁCULOS E REUNIÕES PÚBLICAS (7) A/F(4) A/F(4) A/F(4)

VII - HOTELEIROS E RESTAURAÇÃO (7) A/F(5) A/F A/F(3) A/F(2) A/F

VIII - COMERCIAIS E GARES DE TRANSPORTES (7) A/F(6) A/F A/F

IX - DESPORTIVOS E DE LAZER (7) A/F A/F A/F

X - MUSEUS E GALERIAS DE ARTE (7) A/F A/F A/F

XI - BIBLIOTECAS E ARQUIVOS (7) A/F A/F A/F

XII - INDUSTRIAIS, OFICINAS E ARMAZÉNS (7) A/F A/F A/F

NOTAS
- A iluminação de balizagem ou circulação deve ser constituída no mínimo por duas luminárias de
emergência, em vias de evacuação com mais de 15m;
- A iluminação de ambiente deve ser constituída no mínimo por duas luminárias de emergência.
LEGENDA
F - Iluminação de segurança alimentada por uma fonte central, engloba a iluminação de ambiente e de
balizagem ou circulação.

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A - Iluminação de segurança constituída por blocos autónomos, engloba a iluminação de ambiente e de


balizagem ou circulação.
(1) - Para parques de estacionamento com capacidade superior a 400 veículos ou com 4 ou mais pisos
abaixo ou acima do plano de referência a iluminação de emergência deve ser alimentada por uma
fonte central.
(2) - Com exceção dos quartos, mas se instalados devem ser do tipo não permanente.
(3) - Nos locais de dormida devem ser do tipo não permanente.
(4) - Para sala de espetáculos e de diversão com lotação superior a 500 pessoas a iluminação de
emergência deve ser alimentada por uma fonte central.
(5) - Para estabelecimento de restauração e bebidas com capacidade superior a 1000 pessoas a
iluminação de emergência deve ser alimentada por uma fonte central.
(6) - Para Estabelecimentos comerciais com lotação superior a 500 pessoas a iluminação de
emergência deve ser alimentada por uma fonte central.
(7) - Para os compartimentos com lotação inferior a 100 pessoas, a iluminação de segurança pode ser
limitada à de balizagem ou circulação.

Quadro 5 – Requisitos mínimos obtidos pela comparação do RT-SCIE com RTIEBT

8 PROJETO DE INSTALAÇÃO
Descreve-se neste ponto uma abordagem possível para o desenvolvimento e definição da
iluminação de emergência, tendo em consideração os requisitos regulamentares e funcionais
anteriormente descritos.
A metodologia e sequência propostas são as seguintes:

I. Levantamento das necessidades de projeto, com base nos requisitos legais estipulados no
RT-SCIE e RTIEBT, definindo os espaços para os quais existe necessidade de iluminação
de emergência;
II. Definição do tipo de iluminação de emergência para cada um dos espaços identificados,
permitindo assim definir quais os níveis de iluminância mínimos necessários;
III. Verificação da imposição de solução de iluminação de emergência com fonte central (ver
pontos 6.2 e 7.2);
IV. Número mínimo de aparelhos de iluminação de emergência necessários para garantir a
distância máxima admissível entre essas luminárias – 15 m para as vias de evacuação e
4 vezes o pé-direito para os locais de risco, de acordo com o indicado nas RTIEBT;
V. Compatibilização com os obstáculos e equipamentos a iluminar, bem como com a eventual
sinalização de segurança não fotoluminescente;

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VI. Verificação de níveis de iluminação obtidos, de modo a garantir o mínimo de 1 lux no


pavimento na iluminação ambiente e de 5 lux a 1 m do pavimento na iluminação de
circulação;
VII. Ajuste da quantidade e tipo de luminárias e sua localização, para garantir os níveis do
ponto anterior, a compatibilização com outros equipamentos instalados nos tetos e as
condicionantes estéticas dos locais;

9 TELECOMANDO
De acordo com as RTIEBT, a iluminação de emergência, quer seja do tipo com fonte central ou
do tipo com luminárias autónomas, deve possuir um dispositivo que permita, com uma única
manobra, comutar do estado de «repouso» para o estado de «vigilância»; sempre que o
estabelecimento esteja franqueado ao público, a iluminação de emergência deve ser colocada
no estado de «vigilância», passando ao estado de «repouso» no final do período de atividade
do estabelecimento.

No caso da iluminação de emergência com fonte central este dispositivo está ligado
diretamente à fonte central e, no caso das luminárias autónomas, este dispositivo é designado
por telecomando e está fisicamente ligado a todas as luminárias autónomas por meio de uma
rede própria de telecomando.

O estado de “repouso” é um estado no qual a iluminação de emergência é colocada fora de


serviço sempre que a alimentação da iluminação normal seja colocada fora de serviço.

O estado de “vigilância” é um estado no qual a iluminação de emergência está pronta para a


entrada em serviço, em caso de falha da alimentação da iluminação normal.

O modo de funcionamento do telecomando consiste no seguinte:


1º - desliga-se a alimentação da iluminação normal;
2º - premindo-se o botão respetivo colocam-se os blocos em repouso;
3º - ligando a alimentação da iluminação normal, no recomeço da exploração do
estabelecimento, os blocos entram automaticamente no estado de vigilância.

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A utilização de um telecomando é aconselhada por dois motivos:


 Durabilidade: o tempo de vida médio dos acumuladores é de horas, sob tensão, ou
seja: 24 horas / dia (4 anos) e 12 horas / dia (8 anos).
 Segurança: o telecomando garante que os acumuladores só descarregam quando
realmente é necessário.

Na maioria dos casos, os funcionários dos estabelecimentos, no final da atividade não vão ao
quadro elétrico desligar o circuito de iluminação para que os blocos autónomos sejam
colocados em modo de repouso. Desta forma existem soluções a serem adotadas:

 Colocação junto à porta do estabelecimento de um equipamento com chave que permite


comandar à distância simultaneamente o corte de iluminação normal e posicionar no
estado de repouso a iluminação de segurança.

Figura 9 - Exemplos de Telecomando

 Outra solução adotada será através da central de intrusão. A Comutação ON/OFF de tensão
na entrada é feita por uma placa de relés que, ao ser colocada dentro da central de
intrusão, irá atuar consoante se ligue ou desligue o alarme. Com este sistema de intrusão
os blocos são sempre telecomandados, evitando que as baterias sejam descarregadas e
aumentando o seu tempo de vida útil.

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10 SISTEMAS DE TESTE E GESTÃO

Luminárias Autónomas
De acordo com a NP EN 60598-2-22, as luminárias autónomas de emergência deverão ser
equipadas com um dispositivo de teste automático que obedeça à EN 62034, ou um dispositivo
de teste integrado manual, ou um dispositivo para ligação a um sistema de teste remoto, para
simular falha da alimentação normal.
Os interruptores de teste manual devem ser de reinicialização automática ou manobrados
por chave.
Estes dispositivos devem permitir a execução dos testes de simulação de falha da
alimentação normal previstos na EN 50172:

 Mensais - Teste funcional, também chamado de teste curto, em que é feita a verificação
do funcionamento da fonte de luz em modo de emergência e, após retorno ao modo normal,
é verificado se o indicador sinaliza a presença da alimentação normal.

 Anuais - Teste de duração também chamado de teste longo, em que é feita a verificação
do funcionamento da fonte de luz em modo de emergência durante todo o tempo
correspondente à autonomia nominal da luminária.
Para garantir estas exigências e funcionalidades, existem as seguintes soluções:

- Blocos autónomos com teste manual, esta solução consiste num bloco autónomo com um
botão que, ao ser pressionado, executa o teste do aparelho. Neste tipo de solução será
necessária a atuação em todos os blocos autónomos existentes na instalação, com as
periodicidades atrás indicadas, situação que se torna bastante demorada, especialmente
no caso dos testes anuais. O resultado destes testes deve ser inserido num livro de
registos próprio;

- Blocos autónomos com Autoteste, esta solução consiste num bloco autónomo com
funcionalidade de testes automáticos, o mesmo possui um LED indicador, ou mais, que
muda de cor conforme o estado operacional do aparelho. Normalmente é fornecido
juntamente com o aparelho um folheto com a explicação de cada sinal emitido pelo LED
indicador.

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A cor do led indicador, ou leds indicadores, e a sua intermitência ou não, terá um


determinado significado, de acordo com o manual de manutenção fornecido pelo
fabricante. Esta sinalética varia de fabricante para fabricante.

Vejamos por exemplo, o caso de um bloco autónomo com 2 leds sinalizadores:

Figura 10 – Bloco autónomo com 2 leds sinalizadores

Verde aceso Luminária ok

Verde intermitente Luminária em teste

Vermelho aceso Falha na autonomia da bateria

Vermelho intermitente Falha na lâmpada ou leds

Leds apagados Falha na luminária ou sem alimentação

Quadro 6 - Significado da cor do Led (em função do fabricante)

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- Blocos autónomos ligados a Centrais de Monitorização, esta solução tem como


principal função monitorizar o estado de todas as luminárias de emergência do sistema
num só ponto, recorrendo a um cabo de comunicação BUS ligado entre a central de
monitorização e os blocos autónomos. Cada bloco autónomo dispõe de um único

Figura 11 - Exemplo de um esquema de princípio de um sistema de iluminação de emergência monitorizado

- endereço de forma a que possa ser identificado e que possam ser definidas as suas
configurações de operação. É também possível com estes sistemas, definir o estado de
cada luminária (mantido / não mantido), registo de todos os eventos num ficheiro log
na memória interna da central, colocação do sistema em modo repouso à semelhança
da ação por telecomando, acesso remoto ao sistema através da web/IP e agendamento
de testes funcionais e de autonomia de acordo com a norma EN 50172, cujos resultados
deverão ser inseridos no livro de registos.

Estão também disponíveis no mercado estas mesmas centrais de monitorização com a


opção de conexão sem fios com as luminárias. No entanto, são apenas aconselhadas para
instalação em áreas amplas e não muito extensas de modo a não existirem obstáculos na
propagação do sinal.

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Figura 12 - Exemplo de um esquema de princípio de um sistema de iluminação de emergência com


monitorização sem fios

Luminárias com Fonte Central


À semelhança dos sistemas de iluminação de emergência com blocos autónomos, também os
sistemas de iluminação de emergência com fonte central deverão permitir o teste das
luminárias e da fonte central com a mesma periodicidade que a atrás indicada para os blocos
autónomos. Como o teste anual de duração é feito à fonte central, deverão ser tomadas
medidas apropriadas para minimizar os riscos para os utentes das instalações durante o
teste e até à recarga das baterias, tal como referido na EN 50171. Se esse teste não puder ser
efetuado durante a ausência de pessoas no edifício, alguns exemplos de medidas possíveis
poderão ser o sistema ser equipado com fontes de baterias duplas em paralelo ou previsão
de fontes adicionais para o sistema poder ser testado em duas fases, testar o sistema apenas
durante dois terços da sua autonomia nominal e verificar se a sua tensão não é inferior à
indicada pelo fabricante para uma descarga de dois terços da sua capacidade nominal, ou
outra medida adequada.
Para os sistemas com fonte central a EN 50172 indica ainda que deverá ser considerada uma
inspeção visual diária do bom funcionamento dos indicadores da fonte central.

Muito embora sejam aceitáveis sistemas de fonte central sem monitorização das luminárias
de emergência que a ela estão ligadas, o que implica que os testes mensais obriguem a
percorrer a totalidade das instalações para verificar o bom funcionamento dessas luminárias,

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os sistemas existentes são, na sua maioria, sistemas com supervisão como os que a seguir
se descrevem.

Luminárias com Fonte Central de Baterias (230V)


As baterias estão localizadas junto da fonte central, composta por um armário, um
controlador configurável, um carregador e um ou mais módulos de circuitos protegidos com
fusível.
Todos os circuitos de Iluminação de emergência têm origem na Fonte Central, existindo
também a possibilidade de as luminárias serem endereçáveis, possibilitando assim a sua
monitorização e parametrização individual, bem como a definição de estado mantido ou não
mantido.
Em Modo Emergência todo o sistema é socorrido pelas baterias durante a autonomia nominal
do sistema, com o mínimo de 1h.
Com este sistema é possível o registo de todos os eventos num ficheiro log na memória
interna da central, colocação do sistema em modo repouso à semelhança da ação por
telecomando, acesso remoto ao sistema via web/IP e agendamento de testes funcionais e de
autonomia.
No caso das Luminárias com Fonte Central de Baterias, os testes são efetuados a partir do
controlador da central, podendo ser efetuados os testes funcionais e os testes de duração em
concordância com a norma EN 50172, cujos resultados deverão ser inseridos no livro de
registos.

NOTA: neste tipo de sistema a comunicação entre a central e as luminárias é


feita pelo cabo de energia, não carecendo de cabo de comunicação BUS.

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Figura 13 - Exemplo de um esquema de princípio de um sistema de iluminação de emergência com


fonte central (230V)

Luminárias com Fonte Central de Baterias de tensão reduzida de segurança (24V ou 48V)
Com princípio de funcionamento idêntico ao do sistema anterior, as baterias estão localizadas
junto da fonte central, composta por um armário, um controlador configurável com ecrã TFT,
um carregador e uma placa eletrónica normalmente disponibilizando diversos circuitos
protegidos com fusível.
Todos os circuitos de Iluminação de emergência têm origem na Fonte Central, as luminárias
possuem endereço único possibilitando a sua monitorização e parametrização individual,
assim como a definição de estado mantido ou não mantido.
Em Modo Emergência todo o sistema é socorrido pelas baterias durante a autonomia nominal
do sistema, com o mínimo de 1h.
Com este sistema é possível o registo de todos os eventos num ficheiro log na memória
interna da central, colocação do sistema em modo repouso à semelhança da ação por
telecomando, acesso remoto ao sistema via web/IP e agendamento de testes funcionais e de
autonomia.
À semelhança das Luminárias com Fonte Central de Baterias (230V), os testes são efetuados
a partir do controlador da central, podendo ser efetuados os testes funcionais e os testes de

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duração em concordância com a norma EN 50172, cujos resultados deverão ser inseridos no
livro de registos.
NOTA: neste tipo de sistema a comunicação entre a central e as luminárias é
feita pelo cabo de energia, não carecendo de cabo de comunicação BUS. As
luminárias deverão ser para a mesma tensão de alimentação que a fornecida
pela central (24V ou 48V).

Figura 14 - Exemplo de um esquema de princípio de um sistema de iluminação de emergência com


fonte central (24V ou 48V)

Software de Gestão e Visualização


Alguns fabricantes disponibilizam, quer para as centrais de monitorização de blocos
autónomos quer para as fontes centrais com monitorização, um Software de gestão e
visualização dos sistemas de Iluminação de Emergência.
Com este é possível parametrizar, efetuar testes, visualizar o estado do sistema e em alguns
casos visualizar em planta o estado de cada luminária, possibilitando assim uma rápida
identificação de uma possível anomalia e apoiar os serviços de manutenção.
Poderá ser instalado num computador localizado noutro ponto do edifício que não seja a
localização do sistema, possibilitando o acesso remoto ao sistema de Iluminação de
Emergência.

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11 MANUTENÇÃO E VERIFICAÇÕES DE ROTINA DAS INSTALAÇÕES DE ILUMINAÇÃO DE


EMERGÊNCIA

Durante o ciclo de vida dos edifícios ou recintos é responsabilidade do responsável de


segurança zelar pela operacionalidade dos equipamentos de segurança contra incêndios,
devendo, para o efeito, criar equipas de manutenção para verificações e recorrer a entidades
externas de manutenção certificadas pela a ANEPC para as ações de manutenção periódicas.

É recomendável que o nome e o número de telefone da empresa de


manutenção sejam afixados no posto de segurança ou, caso não exista, em
local de fácil acesso.

11.1 Rotina de Verificação e Manutenção


Deve ser implementada uma rotina de manutenção e assistência técnica. Esta rotina destina-
se a assegurar o funcionamento correto e continuado das luminárias de iluminação de
emergência, em condições normais.

Segundo a EN 50172 são definidos procedimentos de manutenção periódica e de relatórios de


testes de modo a garantir o funcionamento eficiente da iluminação de emergência, pelo que
deve ser adotada uma rotina de verificação e manutenção, e criados registos com os
relatórios das verificações e manutenção, conforme n.º 1 do art.º 201 do RTSCIE e termos de
responsabilidade pela manutenção, conforme minutas constantes da Nota Técnica 02 da
ANEPC.

No capítulo da regulamentação das instalações elétricas encontram-se as Regras Técnicas


das Instalações Elétricas de Baixa Tensão (RTIEBT), aprovadas pela Portaria nº 949-A/2006,
de 11 de setembro, e alteradas pela Portaria n.º 252/2015, de 19 de agosto, que também aborda
a manutenção das instalações de iluminação de emergência, sendo as mesmas alvo de
verificações e de ensaios periódicos.

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Verificação diária
Diariamente deve ser verificado por elemento designado pelo responsável de segurança, o
seguinte:
 garantir a passagem da instalação do estado de “repouso” ao estado de “vigilância”,
sempre que o estabelecimento esteja franqueado ao público e a passagem do estado de
“vigilância” ao estado de “repouso” no final do período de atividade do estabelecimento;
 efetuar uma inspeção visual do bom funcionamento dos indicadores da fonte central nos
casos de sistemas com fonte central.
Qualquer anomalia observada e respetiva ação corretiva deve ser incluída
nos registos de segurança das Medidas de Autoproteção.

Verificação mensal
Mensalmente deve ser verificado por elemento designado pelo responsável de segurança, o
seguinte:
 teste local de todas as luminárias autónomas com teste manual, simulando a falha de
alimentação da corrente elétrica com a duração suficiente para a verificação do
funcionamento da fonte de luz em modo de emergência e, após retorno ao modo normal,
verificar se o sinalizador sinaliza a presença de alimentação normal;
 inspeção local de todas as luminárias autónomas com autoteste incorporado, verificando
se as sinalizações luminosas incorporadas nas luminárias indicam algum defeito ou
anomalia;
 verificação no sistema central, no caso de luminárias autónomas ligadas a central de
monitorização, do correto funcionamento das luminárias em situação de teste funcional
de emergência (teste curto);
 verificação no sistema de monitorização, no caso de luminárias com fonte central ligadas
a centrais com monitorização, ou localmente nos outros casos, o correto funcionamento
das luminárias em situação de teste funcional de emergência (teste curto) à fonte central
Qualquer anomalia observada e respetiva ação corretiva deve ser incluída
nos registos de segurança das Medidas de Autoproteção.

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Manutenção anual
Uma vez por ano o responsável de segurança deve assegurar que empresa registada na
ANEPC, efetue o seguinte:

 teste local de duração da bateria em todas as luminárias autónomas com teste manual,
simulando a falha de alimentação da corrente elétrica durante todo o tempo
correspondente à autonomia nominal da luminária e, após retorno ao modo normal,
verificar se o sinalizador sinaliza a presença de alimentação normal;
 no caso de luminárias autónomas com autoteste incorporado, deverá ser feita uma
inspeção local verificando se as sinalizações luminosas incorporadas nas luminárias
indicam algum defeito ou anomalia;
 verificação no sistema central, no caso de luminárias autónomas ligadas a central de
monitorização, do correto funcionamento das luminárias em situação de teste de duração
de emergência (teste longo);
 no caso de sistemas de iluminação de emergência com fonte central deverá ser feito um
teste de duração das baterias da fonte central, simulando a falha de alimentação da
corrente elétrica durante todo o tempo correspondente à autonomia nominal da fonte
central verificando o correto funcionamento de todas as luminárias, centralmente no caso
de sistemas com monitorização e localmente nos outros casos, e, após retorno ao modo
normal, verificar o bom funcionamento do sistema de carregamento.
Qualquer anomalia observada e respetiva ação corretiva deve ser incluída
nos registos de segurança das Medidas de Autoproteção e elaborado um
relatório técnico e termo de responsabilidade de manutenção, subscritos
pelo responsável técnico da empresa de manutenção.

11.2 Documentação
Todos os trabalhos executados devem ser registados nos registos de segurança. Quaisquer
pormenores do trabalho devem ser igualmente registados no livro de registo de ocorrências
para ser incluído no registo de segurança, que é uma das partes das Medidas de Autoproteção
(ver NT 21).

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12 ANEXOS
12.1 Definições
Autonomia da luminária de emergência - Tempo indicado pelo fabricante durante o qual a
luminária autónoma de emergência garante o fluxo mínimo estimado durante uma
emergência.

Caminho de evacuação ou caminho de fuga - Percurso entre qualquer ponto, suscetível de


ocupação, num recinto ou num edifício até uma zona de segurança exterior, compreendendo,
em geral, um percurso inicial no local de permanência e outro nas vias de evacuação.

Falha de alimentação normal - Condição onde a iluminação normal não pode fornecer uma
iluminação mínima para evacuação de emergência e quando a iluminação de emergência
deve entrar em funcionamento, por falha de alimentação elétrica.

Iluminação de segurança mantida - Luminária cuja fonte de luz que garante a iluminação de
emergência está sempre ligada quer esteja presente ou não a alimentação da rede normal
de energia.

Iluminação de segurança não-mantida - Luminária cuja fonte de luz que garante a iluminação
de emergência é ligada apenas quando falha a alimentação da rede normal de energia.

Modo de emergência - É o estado da luminária de emergência quando a rede normal de


energia falhou.

Modo normal - Estado em que a luminária de emergência se encontra quando a rede de


alimentação normal de energia está em funcionamento. Em caso de falha desta alimentação,
a luminária muda automaticamente para o modo de emergência.

Saída de emergência - Saída para um caminho de evacuação protegido ou para uma zona de
segurança, que não está normalmente disponível para outra utilização pelo público.

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Sinalização de segurança - Sinalização que fornece uma mensagem geral de segurança,


obtida por sinalética, com combinação de cores e fundos geométricos no qual, através de
símbolos gráficos, dá uma mensagem particular de segurança.

12.2 Autonomia de funcionamento da iluminação de emergência e tempo de evacuação


O número 2 do artigo 114.º do RT-SCIE estabelece, acerca da iluminação de ambiente e de
balizagem ou circulação:

“2 — A autonomia de funcionamento da iluminação de ambiente e de balizagem ou circulação


deve ser a adequada ao tempo de evacuação dos espaços que serve, com um mínimo de 15
minutos.”

 Após ter sido efetuada uma pesquisa de métodos de cálculo do tempo de evacuação e
determinado o referido tempo, com base nesses métodos, conclui-se que o tempo de
evacuação é, nos casos analisados, bastante inferior ao tempo mínimo de 60 minutos de
autonomia de funcionamento da iluminação de emergência, prevista nos critérios
aplicáveis, definidos no RT-SCIE, no RTIEBT e na EN 1838.

 Face ao exposto, conclui-se que não há quaisquer efeitos práticos em calcular o tempo de
evacuação. Se se pretender adequar o tempo de autonomia de funcionamento da
iluminação de emergência às características do edifício, do ponto de vista da segurança
contra incêndio, propõe-se, a título facultativo, considerar o tempo de resistência ao fogo
da estrutura estabelecido com o mínimo de 60 minutos.

12.3 Conceito de luz e radiação eletromagnética


A radiação eletromagnética é um conjunto de ondas que se propagam no espaço, sendo que
algumas são identificadas pelo olho humano como luz visível.
O tipo de radiação eletromagnética depende da frequência da onda e pode ir desde as ondas
de rádio (baixa frequência) aos raios gama (alta frequência). Estas gamas estão
representadas no espetro eletromagnético – ver Figura seguinte:

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Figura 15 - Espectro eletromagnético

A luz visível emitida por exemplo pelo Sol ou por outra fonte de luz, situa-se numa gama bem
definida de comprimentos de onda, entre aproximadamente os 380 nm (cor violeta) e os 780
nm (cor vermelha), onde o olho humano consegue ver.
Toda a radiação que se situa fora deste intervalo não é útil do ponto de vista da iluminação.
A curva de sensibilidade do olho humano demonstra que radiações de menor comprimento
de onda geram maior intensidade de sensação luminosa quando há pouca luz (ex. crepúsculo,
noite, etc.), enquanto as radiações de maior comprimento de onda se comportam ao contrário
– ver Figura seguinte:

Figura 16 - Curva de sensibilidade do olho a radiações monocromáticas

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12.4 Conceitos básicos de luminotecnia

Fluxo Luminoso
Quantidade total de luz emitida, por segundo, em todas as direções por uma fonte de luz, e
percebida pelo olho humano.
A unidade do fluxo luminoso é o lúmen (lm).

Figura 17 – Fluxo Luminoso

Intensidade luminosa
Fluxo luminoso irradiado através de um ângulo sólido, dividido pela magnitude do referido
ângulo.
A unidade da intensidade luminosa é a candela (cd).
A distribuição do fluxo luminoso no espaço, é representada pelos conhecidos diagramas
polar.

Figura 18 – Intensidade Luminosa


Iluminância
Quantidade de fluxo luminoso que incide numa superfície, dividido pelo valor da área da
superfície iluminada.
A unidade da iluminância é o lux (lux).

Figura 19 - Iluminância

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Luminância
Sensação de claridade ou brilho que o olho recebe de uma superfície (vulgarmente designada
por encandeamento), e está diretamente ligada com a intensidade luminosa que atinge essa
superfície e com o seu coeficiente de reflexão.
A unidade da luminância é a candela por m2 (cd/m2).
O encandeamento é um fenómeno que altera a perceção visual, e verifica-se sempre que
valores elevados de luminância estejam presentes no campo visual.
A análise do fenómeno é feita através dos valores UGR.

Figura 20 - Luminância

Diagrama Fotométrico
O diagrama fotométrico, também conhecido por diagrama de intensidade luminosa,
corresponde à representação num diagrama de coordenadas polares da distribuição da
intensidade luminosa total, proveniente de uma dada luminária. Geralmente os valores da
intensidade luminosa são apresentados nestes diagramas em cd/1000lm.
Geralmente nestes diagramas são apresentados 2 planos de distribuição de intensidade
luminosa: o plano transversal da luminária (C0-C180) e o respetivo plano longitudinal (C90-
C270). O centro do diagrama polar corresponde ao centro fotométrico da luminária.

Figura 21 – Diagrama Fotogramétrico

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Cada luminária tem uma curva de distribuição particular, por este motivo, deve-se escolher
a mais adequada de acordo com a aplicação pretendida.

12.5 Tipos de diagrama de intensidade luminosa (fotométrico)


Devido à especificidade da iluminação de emergência, as luminárias utilizadas devem ter
diagramas de intensidade luminosa adequados à distribuição de iluminação pretendida, de
modo a garantir os níveis de iluminância mínimos requeridos (EN1838) e não sejam excedidos
os valores de uniformidade estabelecidos.
Como tal, os diagramas de intensidade luminosa mais comuns são os seguintes:

 Diagramas de intensidade luminosa simétrica, com distribuição bastante dispersiva num


dos planos da luminária. As luminárias que apresentem este tipo de distribuição são
adequadas para a iluminação de segurança de vias de evacuação, por permitirem melhor
uniformidade da iluminação ao nível do solo.

Figura 22 – Diagrama de intensidade luminosa simétrica com distribuição dispersiva num


dos planos

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 Diagramas de intensidade luminosa simétrica, com distribuição dispersiva nos dois planos
da luminária. Luminárias que apresentem diagramas deste tipo são adequadas para a
iluminação de segurança ambiente, em áreas abertas (antipânico).

Figura 23 – Diagrama de intensidade luminosa simétrica com distribuição


dispersiva nos dois planos

 Diagramas de intensidade luminosa assimétrica. Luminárias com este tipo de diagrama


são adequadas para aplicação em parede, ou se aplicadas no teto podem ser utilizadas
para a iluminação de locais com riscos específicos e para destacar equipamentos e sinais
de segurança.

Figura 24 - Diagrama de intensidade luminosa assimétrica

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 Diagramas de intensidade luminosa simétrica, com distribuição intensiva nos dois planos
da luminária. As luminárias que apresentem distribuição luminosa deste tipo são
adequadas para a iluminação de grande alcance.

Figura 25 - Diagrama de intensidade luminosa simétrica com distribuição intensiva nos dois planos

O diagrama de intensidade luminosa permite ainda analisar se a luminária a que lhe diz
respeito cumpre com os requisitos de encandeamento impostos pela EN 1838. Como já
referido atrás, esta norma estabelece que a intensidade luminosa das luminárias, em
circulações horizontais de nível, não deve exceder os valores da Quadro 3. Limites de
encandeamento na zona de 60º a 90º a partir da vertical.
Vejamos por exemplo o seguinte diagrama de intensidade luminosa, de uma luminária com
uma fonte de luz de 250 lumen.

Figura 26 – Exemplo de leitura de diagrama de intensidade luminosa

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O valor de intensidade luminosa máximo encontra-se entre 60º e 90º, e é de aproximadamente


de 1400 candelas por 1000 lumen, no sentido transversal à luminária (ver ponto assinalado a
verde).
Como a fonte de luz tem um fluxo de 250 lumen, então o valor de intensidade luminosa
máximo é de 350 cd. Neste caso, a luminária cumpre com os valores de encandeamento
impostos pela EN 1838, pois não ultrapassa o valor de intensidade luminosa exigido, e
apresentado na tabela 1.

13 REFERÊNCIAS LEGISLATIVAS E NORMATIVAS

 Regulamento Técnico de Segurança Contra Incêndio em Edifícios - Portaria n.º 1532/2008,


de 29 de dezembro, na redação dada pela Portaria n.º 135/2020, de 2 de junho (RT-SCIE);
 Regras Técnicas das Instalações Elétricas de Baixa Tensão - Portaria n.º 949-A/2006, de
11 de setembro, alterada pela Portaria nº 252/2015 de 19 de agosto (RTIEBT);
 EN 1838 :2013 - Lighting applications - Emergency lighting – Adotada como norma
portuguesa em 25/10/2013;
 ISO 30061 :2007 – Emergency lighting;
 EN 50172 :2004 - Emergency escape lighting systems – A que corresponde a norma
portuguesa NP EN 50172 :2015 - Sistemas de iluminação de evacuação de emergência;
 EN 50171 :2001 – Central safety power supply systems (Sistemas de alimentação de
segurança central);
 NP EN 12665 :2018 - Light and lighting - Basic terms and criteria for specifying lighting
requirements - Adotada como norma portuguesa em 27/08/2018;
 EN 13032-3 :2007 - Light and lighting - Measurement and presentation of photometric data
of lamps and luminaires - Part 3: Presentation of data for emergency lighting of
workplaces;
 EN 60598-1 :2015 - Luminaires - Part 1: General requirements and tests – A que
corresponde a norma portuguesa NP EN 60598-1 :2017 - Luminárias - Parte 1: Requisitos
gerais e ensaios;
 NP EN 60598-2-22 :2014 - Luminaires - Part 2-22: Particular requirements - Luminaires
for emergency lighting – A que corresponde a norma portuguesa NP EN 60598-2-22 :2018

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- Luminárias - Parte 2-22: Requisitos particulares - Luminárias para iluminação de


emergência;
 EN 62034 :2012 - Automatic test systems for battery powered emergency escape lighting
– A que corresponde a norma portuguesa NP EN 62034 :2012 - Sistemas automáticos de
ensaios para a iluminação de emergência a baterias;
 ISO 7010 :2019 - Graphical symbols — Safety colours and safety signs — Registered safety
signs – Correspondendo a anterior versão à norma portuguesa NP EN ISO 7010 :2013 -
Símbolos Gráficos; Cores de segurança e sinais de segurança; Sinais de segurança
registados;
 ISO 3864-1 :2011 - Graphical symbols — Safety colours and safety signs — Part 1: Design
principles for safety signs and safety markings – A que corresponde a norma portuguesa
NP ISO 3864-1 :2013 - Símbolos gráficos; Cores de segurança e sinais de segurança; Parte
1: Critérios de desenho para sinais e marcações de segurança;
 ISO 3864-4 :2011 - Graphical symbols — Safety colours and safety signs — Part 4:
Colorimetric and photometric properties of safety sign materials – A que corresponde a
norma portuguesa NP ISO 3864-4 :2015 - Símbolos Gráficos; Cores de segurança e sinais
de segurança; Parte 4: Propriedades colorimétricas e fotométricas dos materiais para
sinais de segurança;
 NP EN 61347-2-7 :2012 - Aparelhagem de comando para lâmpadas - Parte 2-7: Requisitos
particulares para as aparelhagens eletrónicas alimentadas por bateria para iluminação
de emergência;
 NP EN 50200 :2015 - Método de ensaio de resistência ao fogo dos cabos de pequenas
dimensões sem proteção para utilização em circuitos de emergência;
 EN IEC 60331-1 :2019 - Ensaios dos cabos elétricos submetidos ao fogo - Integridade do
circuito - Parte 1: Métodos de ensaio ao fogo com impacto a uma temperatura mínima de
830 °C para cabos com tensão estipulada até 0,6/1,0 kV inclusive e com diâmetro exterior
superior a 20 mm.

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14 BIBLIOGRAFIA

 Guia Técnico de Iluminação de Emergência e Sinalização de Segurança - APSEI -


Associação Portuguesa de Segurança;
 IET – Electrician's Guide to Emergency Lighting – 3rd Edition;
 Projeto de Iluminação - 2ª Edição, PeterTrezenga e David Loe;
 Certiel – Fichas técnicas;
 licht.wissen 10 – Emergency Lighting, Safety Lighting – disponível no site da associação
de fabricantes alemães licht.de - www.licht.de/en;
 Guidance signs, Emergency lighting and General – disponível no site da Confederation of
Fire Protection Associations Europe – www.cfpa-e.eu;
 Directive 17-15 Signalisation des voies d’évacuation Éclairage de sécurité Alimentation de
sécurité – disponível no site da VKF / AEAI - Vereinigung Kantonaler
Feuerversicherungen / Association des établissements cantonaux d’assurance incendie -
www.praever.ch/fr/bs/vs;
 Emergency Lighting Planned Preventative Maintenance – disponível no site da University
College London - www.ucl.ac.uk;
 ICEL 1006: EMERGENCY LIGHTING DESIGN GUIDE - da ICEL – Industry Committee for
Emergency Lighting;
 Guideline On Security Lighting For People, Property, And Public Spaces – da IESNA -
Illuminating Engineering Society of North America;
 LG12: Emergency lighting – publicado pelo CIBSE – Chartered Institution of Building
Services Engineers.

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Autoria:
Liliana Ferreira - ANEPC
Filipe Mariquito - ANEPC
Francelino Silva - ANEPC
Ana Antunes - ANEPC
Fernando António - Direção Geral de Energia e Geologia
Lacerda Moreira
Cláudio Martins
Peres Ramos
Igor Pinto
Marinela Fernandes
Marco Miguel
Fernando Palma

Revisão:
Direção de Serviços de Segurança Contra Incêndio em Edifícios
Divisão de Regulamentação, Normalização e Credenciação

Data de publicação: abril de 2021


Disponível: em formato PDF no sitio web da ANEPC (www.prociv.pt)

AUTORIDADE NACIONAL DE EMERGÊNCIA E PROTEÇÃO CIVIL


Av. do Forte – 2794-112 Carnaxide | Portugal Tel.: +351 800 203 203 | [email protected] | www.prociv.pt

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