NT 23 - Iluminacao Emergencia
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ILUMINAÇÃO DE EMERGÊNCIA
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ANEPC | SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIO EM EDIFÍCIOS – NOTA TÉCNICA N.º 23
INDICE GERAL
1 IN TR O DU Ç Ã O . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5
2 O BJ E TIV O . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5
3 AP LI C AÇ Ã O . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5
4 CL A S SIF I CA Ç Ã O D A IL U MI N AÇ Ã O D E E M ERG Ê N C I A . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5
5 TI P O D E IN S T AL AÇ Ã O D E I LU M IN AÇ Ã O D E EM E RG Ê N CI A . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 6
6 PO S I CI ON A M EN T O DA IL U M IN A Ç Ã O D E E M ER G ÊN CI A . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 9
6.1 Requisitos Legais 9
6.2 Requisitos Funcionais 11
7 RE G UL A M EN T AÇ Ã O E M V I G OR . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1 9
7.1 Regulamento Técnico de Segurança contra Incêndio em Edifícios (RT-SCIE) e Regras Técnicas das Instalações
Elétricas de Baixa Tensão (RTIEBT) 19
7.2 Análise da equivalência dos conceitos e reunião das prescrições do Regulamento Técnico de Segurança contra
Incêndio em Edifícios (RT-SCIE) e das Regras Técnicas das Instalações Elétricas de Baixa Tensão (RTIEBT) 23
8 PR OJ E T O D E IN S TA L AÇ Ã O . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. . . 2 4
9 T EL E C O M AN D O . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2 5
10 S I ST E M A S D E T E S T E E G E S TÃ O . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2 7
11 M AN UT EN Ç Ã O E V ER IF I C A Ç Õ ES D E R O T IN A D A S IN S T AL AÇ Õ E S D E I L U MIN A Ç Ã O D E
E M ER G ÊN CI A . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3 4
11.1 Rotina de Verificação e Manutenção 34
11.2 Documentação 36
12 AN EX O S . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3 7
12.1 Definições 37
12.2 Autonomia de funcionamento da iluminação de emergência e tempo de evacuação 38
12.3 Conceito de luz e radiação eletromagnética 38
12.4 Conceitos básicos de luminotecnia 40
12.5 Tipos de diagrama de intensidade luminosa (fotométrico) 42
13 REF E R ÊN C I A S L E GI S L AT IV A S E N OR M AT IV A S . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. . . . . 4 5
14 BI B LI O GR AF IA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4 7
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INDICE DE FIGURAS
Figura 1 - Exemplos de marcações impostas pela NP EN 60598-2-22 .............................................................................. 8
Figura 2 - Exemplos de blocos autónomos e kits de emergência ...................................................................................... 12
Figura 3 - Imagens de luminárias de emergência alimentadas por fonte central ....................................................... 13
Figura 4 - Imagens de luminárias de iluminação de emergência que asseguram também a sinalização de
segurança com pictogramas retro iluminados ..................................................................................................14
Figura 5 - Circulações horizontais de nível................................................................................................................................ 16
Figura 6 - Outras circulações e áreas .......................................................................................................................................... 16
Figura 7 - Exemplos de má prática de instalação de luminárias de emergência ......................................................... 17
Figura 8 - Exemplos de boa prática de instalação de luminárias de emergência........................................................18
Figura 9 - Exemplos de Telecomando ......................................................................................................................................... 26
Figura 10 – Bloco autónomo com 2 leds sinalizadores .......................................................................................................... 28
Figura 11 - Exemplo de um esquema de princípio de um sistema de iluminação de emergência monitorizado
............................................................................................................................................................................................ 29
Figura 12 - Exemplo de um esquema de princípio de um sistema de iluminação de emergência com
monitorização sem fios.............................................................................................................................................. 30
Figura 13 - Exemplo de um esquema de princípio de um sistema de iluminação de emergência com fonte
central (230V) ................................................................................................................................................................ 32
Figura 14 - Exemplo de um esquema de princípio de um sistema de iluminação de emergência com fonte
central (24V ou 48V) ................................................................................................................................................... 33
Figura 15 - Espectro eletromagnético ......................................................................................................................................... 39
Figura 16 - Curva de sensibilidade do olho a radiações monocromáticas...................................................................... 39
Figura 17 – Fluxo Luminoso .............................................................................................................................................................40
Figura 18 – Intensidade Luminosa.................................................................................................................................................40
Figura 19 - Iluminância......................................................................................................................................................................40
Figura 20 - Luminância......................................................................................................................................................................41
Figura 21 – Diagrama Fotogramétrico ..........................................................................................................................................41
Figura 22 – Diagrama de intensidade luminosa simétrica com distribuição dispersiva num dos planos ........... 42
Figura 23 – Diagrama de intensidade luminosa simétrica com distribuição dispersiva nos dois planos ........... 43
Figura 24 - Diagrama de intensidade luminosa assimétrica .............................................................................................. 43
Figura 25 - Diagrama de intensidade luminosa simétrica com distribuição intensiva nos dois planos ..............44
Figura 26 – Exemplo de leitura de diagrama de intensidade luminosa ...........................................................................44
INDICE DE QUADROS
Quadro 1 - Forma de marcação NP EN 60598-2-22 .................................................................................................................. 7
Quadro 2 - Escalões de tempo mínimos para proteção de circuitos elétricos ou de sinal ....................................... 13
Quadro 3 - Limites de encandeamento ........................................................................................................................................ 17
Quadro 4 - Quadro comparativo RT-SCIE e RTIEBT................................................................................................................. 22
Quadro 5 – Requisitos mínimos obtidos pela comparação do RT-SCIE com RTIEBT ................................................... 24
Quadro 6 - Significado da cor do Led (em função do fabricante) ...................................................................................... 28
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1 INTRODUÇÃO
A iluminação de emergência que, de acordo com as RTIEBT, tem a designação de iluminação
de segurança, tem como objetivo, em caso de falha da iluminação normal, evitar situações de
pânico, permitir a evacuação segura e fácil dos ocupantes e a execução das manobras
respeitantes à segurança e à intervenção dos meios de socorro.
Deverá ainda, nas zonas onde sejam efetuadas tarefas de alto risco, contribuir para a
segurança das pessoas envolvidas em situações ou processos potencialmente perigosos e
permitir que sejam executados os procedimentos adequados para fechar ou desligar os
processos necessários para a segurança de outros ocupantes dos locais.
2 OBJETIVO
Apoiar todos os elementos envolvidos no cumprimento da regulamentação sobre iluminação
de emergência nas fases de planeamento, construção, manutenção e instalação de um
edifício, enunciando e descrevendo os vários tipos de iluminação, suas caraterísticas e
especificações.
3 APLICAÇÃO
Na fase de projeto, instalação, manutenção e inspeção da iluminação de emergência, de modo
a cumprir as especificações do Regulamento Técnico de Segurança Contra Incêndio em
Edifícios, das Regras Técnicas das Instalações Elétricas de Baixa Tensão e das normas e
especificações técnicas aplicáveis.
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De acordo com as Regras Técnicas das Instalações Elétricas de Baixa Tensão - RTIEBT, a
iluminação de segurança inclui:
Iluminação de ambiente (antipânico): tem como objetivo reduzir o risco de pânico e
permitir que as pessoas se dirijam, em segurança, para os caminhos de evacuação,
garantindo condições de visão e de orientação adequadas à identificação das direções
de evacuação.
Iluminação de circulação (evacuação): que tem como objetivo permitir a evacuação das
pessoas em segurança (garantindo ao longo dos caminhos de evacuação condições de
visão e de orientação adequadas) e possibilitar a execução das manobras respeitantes
à segurança e à intervenção dos socorros.
Quer as luminárias autónomas quer as luminárias alimentadas por fonte central podem ter
funcionamento mantido ou não mantido, também designado de permanente ou não
permanente, podendo também esse funcionamento ser ajustável por programação, devendo
possuir obrigatoriamente uma marcação, que identifique claramente o seu tipo, modo de
funcionamento, funções e autonomia (quando aplicável), correspondendo o primeiro campo
ao tipo de luminária, sendo utilizada a letra X para luminárias autónomas e a letra Z para
luminárias alimentadas por fonte central.
Esta marcação, imposta pela NP EN 60598-2-22, consiste num retângulo dividido em três ou
quatro campos, contendo cada um uma ou mais posições e sendo cada posição constituída
por uma letra, um número ou um ponto/asterisco se não houver indicações a dar.
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* * ******* ***
a. b. c.c.c.c.c.c.c. d.d.d.
Os campos e posições devem ser completados com letras e números de acordo com a lista
que a seguir se indica.
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Na primeira imagem não existe nenhuma indicação no segundo campo porque a luminária
tem um modo de funcionamento programável e na segunda imagem o fabricante optou por
realçar que a luminária possui dois modos de funcionamento.
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No caso particular dos estacionamentos, o RT-SCIE estabelece que sempre que os caminhos
horizontais de evacuação forem exclusivamente assinalados através de passadeiras pintadas
nos pavimentos, os dispositivos de iluminação de emergência devem ser distribuídos de modo
a garantir um nível médio de iluminância de 10 lux, medido num plano situado a 1 m do
pavimento.
Para um melhor esclarecimento sobre as diversas utilizações-tipo,
categorias de risco e locais de risco, consultar as Notas Técnicas 01, 05 e 06
da ANEPC.
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De acordo com as RTIEBT deve ainda existir iluminação de segurança, de comando manual
(local), constituída por blocos autónomos, nos locais afetos a serviços elétricos e nos locais
onde forem instalados grupos geradores acionados por motores de combustão e os restantes
locais afetos a serviços técnicos devem ser dotados de instalação de iluminação de
segurança, desde que integrados em locais em que a mesma seja exigível.
Atendendo a que a grande maioria dos blocos autónomos não dispõe desta funcionalidade,
uma solução possível poderá ser utilizar, para além das luminárias de emergência
necessárias, uma luminária de emergência autónoma portátil com comando incorporado.
Esta luminária deverá também estar de acordo com a EN 60598-2-22.
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Em estabelecimentos industriais onde trabalhem mais de 200 pessoas deve ser prevista
iluminação de segurança de circulação. Na determinação do número de pessoas deve
considerar-se o que pode existir, simultaneamente, num edifício, e não na totalidade dos
edifícios que podem constituir o estabelecimento industrial.
Nos locais onde sejam efetuadas tarefas de alto risco a EN 1838 indica que o nível de
iluminância no plano de trabalho não deve ser inferior a 10% do valor necessário para a essa
tarefa, com o mínimo de 15 lux.
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B l o co s au t ó n om o s c om
B l o co s au t ó n om o s K i t s de e me rg ê nci a
f o c o s orie n tá ve i s
Os sistemas com luminárias alimentadas por fonte central podem igualmente ser concebidos
através de luminárias exclusivas para a iluminação de emergência, ou através de luminárias
utilizadas para a iluminação normal, desde que certificadas e classificadas pelo fabricante
das luminárias de acordo com a EN 60598-2-22. Conforme a própria designação o indica,
neste tipo de sistemas não existem acumuladores nas luminárias, sendo assim essencial
assegurar a alimentação de energia elétrica, mesmo numa situação de emergência, como
seja o caso de um incêndio, o que se traduz na necessidade de proteger com resistência ao
fogo esses circuitos de alimentação de energia elétrica, respeitando os critérios definidos no
ponto 3 do Artigo 77.º do RT-SCIE, nomeadamente:
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Quadro XXXIV
Situações com instalação de energia ou Maior categoria de risco da Escalão de
de sinal (referência às alíneas do n.º 4 utilização-tipo por onde tempo
do artigo 72.º passa a instalação «minutos»
Iluminação de emergência e sinalização
1.ª ou 2.ª 30
de segurança e comandos e meios
auxiliares de sistemas de extinção
3.ª ou 4.ª 60
automática [a) e l)]
Em vias de evacuação e nos locais da 1.ª categoria de risco das utilizações-tipo III a XI é
permitida a utilização de luminárias de iluminação de emergência que assegurem também a
sinalização de segurança com pictogramas retro iluminados.
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A utilização destes tipos de luminárias é particularmente aconselhada nos locais onde não
exista a garantia de que a iluminação normal está permanentemente ligada e, portanto, que
a sinalização fotoluminescente possa estar adequadamente estimulada.
As canalizações das instalações de iluminação de emergência são constituídas pelos
condutores, pelos dispositivos de derivação, pelos dispositivos de junção e pelos dispositivos
de estabelecimento (caleiras, dutos, etc.).
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A iluminação de emergência pode ser assegurada quer com luminárias autónomas quer com
luminárias alimentadas por fonte central, com exceção dos seguintes estabelecimentos onde,
de acordo com as RTIEBT, é obrigatória a utilização de sistemas de iluminação de emergência
com fonte central:
Para garantir uma boa uniformidade da iluminação, a relação entre a iluminância máxima e
a mínima não deve, de acordo com a EN 1838, ser superior a 40, quer para a iluminação
ambiente quer para a iluminação de circulação.
O encandeamento deve ser mantido baixo limitando a intensidade luminosa das luminárias
no campo de visão. Esta questão, que é muitas vezes subestimada, reveste-se de particular
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Para todas as outras circulações e áreas, os valores limite não deverão ser excedidos em
todos os ângulos (ver Figura seguinte).
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Atendendo a que o ângulo de emissão de luz dos leds é normalmente da ordem dos 80 a 140°,
quase não emitindo luz fora deste ângulo, enquanto que as lâmpadas fluorescentes
anteriormente utilizadas emitiam luz a 360° no plano transversal à lâmpada, resulta que as
atuais luminárias de emergência emitem muito pouca ou nenhuma luz para os lados e,
portanto, tornam essa prática pouco eficiente.
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Complementarmente aos requisitos legais e dado que a legislação nacional não define
critérios de cálculo, existem referenciais técnicos que fornecem indicações sobre a
distribuição das luminárias, em função do objetivo da iluminação de emergência, como é o
caso da EN 1838, pelo que se sugere a adoção dos seguintes critérios:
A conceção deve ser feita considerando as piores condições expectáveis, isto é, o menor
fluxo luminoso mantido (normalmente obtido próximo do fim da autonomia e após
aplicação dos fatores de manutenção da instalação) para cálculo dos níveis de iluminação
e a maior intensidade luminosa (para uma instalação nova e no início da autonomia) para
verificação das condições de encandeamento;
O cálculo da iluminação deverá ser feito considerando apenas a contribuição direta das
luminárias, ignorando as reflexões nas superfícies dos espaços;
Efetuar o cálculo da iluminação ambiente excluindo dessa verificação uma faixa periférica
de 0,5 metros no perímetro do espaço em análise;
Para a iluminação de circulação em circulações com larguras não superiores a 2 m deverá
ser considerada uma banda central de largura não inferior a metade da largura da
circulação, sendo os cálculos efetuados nessa banda. No caso de circulações de larguras
superiores a 2 m, estas devem ser tratadas como várias faixas de 2 m de largura.
7 REGULAMENTAÇÃO EM VIGOR
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Esta é uma situação que cria dificuldades de aplicação aos intervenientes, isto é, projetistas
e instaladores, pois os diplomas citados apresentam critérios diferentes para um tema que
lhes é transversal.
O quadro seguinte representa um resumo das diferenças entre as duas Portarias.
RT-SCIE RTIEBT
Para complemento ver ponto 4º do art.º 114º. Para complemento ver 801.2.1.5.3.1.4 e 801.2.1.5.3.3.5
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Iluminação de Emergência por Blocos Autónomos Iluminação de Segurança por Blocos Autónomos
Os blocos autónomos, quando instalados nas Fluxo luminoso ≥ 60 lm, para complemento ver
UT’s IV, V, VI, VIII, X e XI (com exceção dos 801.2.1.5.3.1.6;
espaços destinados a dormida em locais de Aparelhos de iluminação fixos, que não
risco D e E), devem ser do tipo permanente. provoquem encadeamento diretamente ou
através da luz refletida, para complemento ver
Para complemento ver ponto 1º do art.º 115º. 801.2.1.5.3.1.7;
Devem dispor de dispositivo que os coloque em
estado de repouso, localizado num ponto central,
na proximidade do dispositivo de comando geral
da alimentação da iluminação do edifício;
Devem ser colocados no estado de vigilância,
sempre que o estabelecimento esteja franqueado
ao público;
Devem ser colocados no estado de repouso, findo
o período de atividade do estabelecimento.
Para complemento ver ponto 2º do art.º 114º; Para complemento ver 801.2.1.5.3.2.1.1
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menos, o tempo exigido para a maior resistência segurança de locais não acessíveis ao público e
ao fogo padrão dos elementos de construção do iluminação de socorro;
edifício ou recinto onde se inserem, com o mínimo
de uma hora. Grupos geradores acionados por motores de
combustão: todos os que podem ser alimentados por
Para complemento ver ponto 3º do art.º 72º. baterias de acumuladores, bombas supressoras de
incêndio, compressores dos sistemas de extinção de
incêndio, instalações necessárias ao envio dos
elevadores para o piso principal do
estabelecimento, equipamentos de desenfumagem.
Nota:
A fonte central que alimenta a iluminação de emergência deve ser constituída exclusivamente por
baterias de acumuladores, conforme EN 50171 :2001. Os grupos geradores, neste âmbito, apenas podem
ser aplicados se constituírem uma segunda fonte central.
Manutenção Manutenção da Iluminação de Segurança
De acordo com o definido nas medidas de Deve ser verificado o funcionamento da
autoproteção. iluminação de segurança em todos os dias em que
o estabelecimento esteja franqueado ao público e
Para complemento ver art.º 201º. antes da sua admissão;
Manutenção de acordo com as secções 62 e 63;
Sujeita a verificações e ensaios periódicos.
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7.2 Análise da equivalência dos conceitos e reunião das prescrições do Regulamento Técnico
de Segurança contra Incêndio em Edifícios (RT-SCIE) e das Regras Técnicas das Instalações
Elétricas de Baixa Tensão (RTIEBT)
O quadro seguinte tem por base a união do prescrito nas duas legislações vigentes, RTSCIE e
RTIEBT, visando o esclarecimento dos intervenientes, indicando os requisitos mínimos a observar
na implementação da iluminação de emergência:
LOCAIS DE RISCO
Utilização-Tipo
A B C / C+ D E F
NOTAS
- A iluminação de balizagem ou circulação deve ser constituída no mínimo por duas luminárias de
emergência, em vias de evacuação com mais de 15m;
- A iluminação de ambiente deve ser constituída no mínimo por duas luminárias de emergência.
LEGENDA
F - Iluminação de segurança alimentada por uma fonte central, engloba a iluminação de ambiente e de
balizagem ou circulação.
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8 PROJETO DE INSTALAÇÃO
Descreve-se neste ponto uma abordagem possível para o desenvolvimento e definição da
iluminação de emergência, tendo em consideração os requisitos regulamentares e funcionais
anteriormente descritos.
A metodologia e sequência propostas são as seguintes:
I. Levantamento das necessidades de projeto, com base nos requisitos legais estipulados no
RT-SCIE e RTIEBT, definindo os espaços para os quais existe necessidade de iluminação
de emergência;
II. Definição do tipo de iluminação de emergência para cada um dos espaços identificados,
permitindo assim definir quais os níveis de iluminância mínimos necessários;
III. Verificação da imposição de solução de iluminação de emergência com fonte central (ver
pontos 6.2 e 7.2);
IV. Número mínimo de aparelhos de iluminação de emergência necessários para garantir a
distância máxima admissível entre essas luminárias – 15 m para as vias de evacuação e
4 vezes o pé-direito para os locais de risco, de acordo com o indicado nas RTIEBT;
V. Compatibilização com os obstáculos e equipamentos a iluminar, bem como com a eventual
sinalização de segurança não fotoluminescente;
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9 TELECOMANDO
De acordo com as RTIEBT, a iluminação de emergência, quer seja do tipo com fonte central ou
do tipo com luminárias autónomas, deve possuir um dispositivo que permita, com uma única
manobra, comutar do estado de «repouso» para o estado de «vigilância»; sempre que o
estabelecimento esteja franqueado ao público, a iluminação de emergência deve ser colocada
no estado de «vigilância», passando ao estado de «repouso» no final do período de atividade
do estabelecimento.
No caso da iluminação de emergência com fonte central este dispositivo está ligado
diretamente à fonte central e, no caso das luminárias autónomas, este dispositivo é designado
por telecomando e está fisicamente ligado a todas as luminárias autónomas por meio de uma
rede própria de telecomando.
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Na maioria dos casos, os funcionários dos estabelecimentos, no final da atividade não vão ao
quadro elétrico desligar o circuito de iluminação para que os blocos autónomos sejam
colocados em modo de repouso. Desta forma existem soluções a serem adotadas:
Outra solução adotada será através da central de intrusão. A Comutação ON/OFF de tensão
na entrada é feita por uma placa de relés que, ao ser colocada dentro da central de
intrusão, irá atuar consoante se ligue ou desligue o alarme. Com este sistema de intrusão
os blocos são sempre telecomandados, evitando que as baterias sejam descarregadas e
aumentando o seu tempo de vida útil.
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Luminárias Autónomas
De acordo com a NP EN 60598-2-22, as luminárias autónomas de emergência deverão ser
equipadas com um dispositivo de teste automático que obedeça à EN 62034, ou um dispositivo
de teste integrado manual, ou um dispositivo para ligação a um sistema de teste remoto, para
simular falha da alimentação normal.
Os interruptores de teste manual devem ser de reinicialização automática ou manobrados
por chave.
Estes dispositivos devem permitir a execução dos testes de simulação de falha da
alimentação normal previstos na EN 50172:
Mensais - Teste funcional, também chamado de teste curto, em que é feita a verificação
do funcionamento da fonte de luz em modo de emergência e, após retorno ao modo normal,
é verificado se o indicador sinaliza a presença da alimentação normal.
Anuais - Teste de duração também chamado de teste longo, em que é feita a verificação
do funcionamento da fonte de luz em modo de emergência durante todo o tempo
correspondente à autonomia nominal da luminária.
Para garantir estas exigências e funcionalidades, existem as seguintes soluções:
- Blocos autónomos com teste manual, esta solução consiste num bloco autónomo com um
botão que, ao ser pressionado, executa o teste do aparelho. Neste tipo de solução será
necessária a atuação em todos os blocos autónomos existentes na instalação, com as
periodicidades atrás indicadas, situação que se torna bastante demorada, especialmente
no caso dos testes anuais. O resultado destes testes deve ser inserido num livro de
registos próprio;
- Blocos autónomos com Autoteste, esta solução consiste num bloco autónomo com
funcionalidade de testes automáticos, o mesmo possui um LED indicador, ou mais, que
muda de cor conforme o estado operacional do aparelho. Normalmente é fornecido
juntamente com o aparelho um folheto com a explicação de cada sinal emitido pelo LED
indicador.
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- endereço de forma a que possa ser identificado e que possam ser definidas as suas
configurações de operação. É também possível com estes sistemas, definir o estado de
cada luminária (mantido / não mantido), registo de todos os eventos num ficheiro log
na memória interna da central, colocação do sistema em modo repouso à semelhança
da ação por telecomando, acesso remoto ao sistema através da web/IP e agendamento
de testes funcionais e de autonomia de acordo com a norma EN 50172, cujos resultados
deverão ser inseridos no livro de registos.
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Muito embora sejam aceitáveis sistemas de fonte central sem monitorização das luminárias
de emergência que a ela estão ligadas, o que implica que os testes mensais obriguem a
percorrer a totalidade das instalações para verificar o bom funcionamento dessas luminárias,
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os sistemas existentes são, na sua maioria, sistemas com supervisão como os que a seguir
se descrevem.
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Luminárias com Fonte Central de Baterias de tensão reduzida de segurança (24V ou 48V)
Com princípio de funcionamento idêntico ao do sistema anterior, as baterias estão localizadas
junto da fonte central, composta por um armário, um controlador configurável com ecrã TFT,
um carregador e uma placa eletrónica normalmente disponibilizando diversos circuitos
protegidos com fusível.
Todos os circuitos de Iluminação de emergência têm origem na Fonte Central, as luminárias
possuem endereço único possibilitando a sua monitorização e parametrização individual,
assim como a definição de estado mantido ou não mantido.
Em Modo Emergência todo o sistema é socorrido pelas baterias durante a autonomia nominal
do sistema, com o mínimo de 1h.
Com este sistema é possível o registo de todos os eventos num ficheiro log na memória
interna da central, colocação do sistema em modo repouso à semelhança da ação por
telecomando, acesso remoto ao sistema via web/IP e agendamento de testes funcionais e de
autonomia.
À semelhança das Luminárias com Fonte Central de Baterias (230V), os testes são efetuados
a partir do controlador da central, podendo ser efetuados os testes funcionais e os testes de
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duração em concordância com a norma EN 50172, cujos resultados deverão ser inseridos no
livro de registos.
NOTA: neste tipo de sistema a comunicação entre a central e as luminárias é
feita pelo cabo de energia, não carecendo de cabo de comunicação BUS. As
luminárias deverão ser para a mesma tensão de alimentação que a fornecida
pela central (24V ou 48V).
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Verificação diária
Diariamente deve ser verificado por elemento designado pelo responsável de segurança, o
seguinte:
garantir a passagem da instalação do estado de “repouso” ao estado de “vigilância”,
sempre que o estabelecimento esteja franqueado ao público e a passagem do estado de
“vigilância” ao estado de “repouso” no final do período de atividade do estabelecimento;
efetuar uma inspeção visual do bom funcionamento dos indicadores da fonte central nos
casos de sistemas com fonte central.
Qualquer anomalia observada e respetiva ação corretiva deve ser incluída
nos registos de segurança das Medidas de Autoproteção.
Verificação mensal
Mensalmente deve ser verificado por elemento designado pelo responsável de segurança, o
seguinte:
teste local de todas as luminárias autónomas com teste manual, simulando a falha de
alimentação da corrente elétrica com a duração suficiente para a verificação do
funcionamento da fonte de luz em modo de emergência e, após retorno ao modo normal,
verificar se o sinalizador sinaliza a presença de alimentação normal;
inspeção local de todas as luminárias autónomas com autoteste incorporado, verificando
se as sinalizações luminosas incorporadas nas luminárias indicam algum defeito ou
anomalia;
verificação no sistema central, no caso de luminárias autónomas ligadas a central de
monitorização, do correto funcionamento das luminárias em situação de teste funcional
de emergência (teste curto);
verificação no sistema de monitorização, no caso de luminárias com fonte central ligadas
a centrais com monitorização, ou localmente nos outros casos, o correto funcionamento
das luminárias em situação de teste funcional de emergência (teste curto) à fonte central
Qualquer anomalia observada e respetiva ação corretiva deve ser incluída
nos registos de segurança das Medidas de Autoproteção.
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Manutenção anual
Uma vez por ano o responsável de segurança deve assegurar que empresa registada na
ANEPC, efetue o seguinte:
teste local de duração da bateria em todas as luminárias autónomas com teste manual,
simulando a falha de alimentação da corrente elétrica durante todo o tempo
correspondente à autonomia nominal da luminária e, após retorno ao modo normal,
verificar se o sinalizador sinaliza a presença de alimentação normal;
no caso de luminárias autónomas com autoteste incorporado, deverá ser feita uma
inspeção local verificando se as sinalizações luminosas incorporadas nas luminárias
indicam algum defeito ou anomalia;
verificação no sistema central, no caso de luminárias autónomas ligadas a central de
monitorização, do correto funcionamento das luminárias em situação de teste de duração
de emergência (teste longo);
no caso de sistemas de iluminação de emergência com fonte central deverá ser feito um
teste de duração das baterias da fonte central, simulando a falha de alimentação da
corrente elétrica durante todo o tempo correspondente à autonomia nominal da fonte
central verificando o correto funcionamento de todas as luminárias, centralmente no caso
de sistemas com monitorização e localmente nos outros casos, e, após retorno ao modo
normal, verificar o bom funcionamento do sistema de carregamento.
Qualquer anomalia observada e respetiva ação corretiva deve ser incluída
nos registos de segurança das Medidas de Autoproteção e elaborado um
relatório técnico e termo de responsabilidade de manutenção, subscritos
pelo responsável técnico da empresa de manutenção.
11.2 Documentação
Todos os trabalhos executados devem ser registados nos registos de segurança. Quaisquer
pormenores do trabalho devem ser igualmente registados no livro de registo de ocorrências
para ser incluído no registo de segurança, que é uma das partes das Medidas de Autoproteção
(ver NT 21).
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12 ANEXOS
12.1 Definições
Autonomia da luminária de emergência - Tempo indicado pelo fabricante durante o qual a
luminária autónoma de emergência garante o fluxo mínimo estimado durante uma
emergência.
Falha de alimentação normal - Condição onde a iluminação normal não pode fornecer uma
iluminação mínima para evacuação de emergência e quando a iluminação de emergência
deve entrar em funcionamento, por falha de alimentação elétrica.
Iluminação de segurança mantida - Luminária cuja fonte de luz que garante a iluminação de
emergência está sempre ligada quer esteja presente ou não a alimentação da rede normal
de energia.
Iluminação de segurança não-mantida - Luminária cuja fonte de luz que garante a iluminação
de emergência é ligada apenas quando falha a alimentação da rede normal de energia.
Saída de emergência - Saída para um caminho de evacuação protegido ou para uma zona de
segurança, que não está normalmente disponível para outra utilização pelo público.
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Após ter sido efetuada uma pesquisa de métodos de cálculo do tempo de evacuação e
determinado o referido tempo, com base nesses métodos, conclui-se que o tempo de
evacuação é, nos casos analisados, bastante inferior ao tempo mínimo de 60 minutos de
autonomia de funcionamento da iluminação de emergência, prevista nos critérios
aplicáveis, definidos no RT-SCIE, no RTIEBT e na EN 1838.
Face ao exposto, conclui-se que não há quaisquer efeitos práticos em calcular o tempo de
evacuação. Se se pretender adequar o tempo de autonomia de funcionamento da
iluminação de emergência às características do edifício, do ponto de vista da segurança
contra incêndio, propõe-se, a título facultativo, considerar o tempo de resistência ao fogo
da estrutura estabelecido com o mínimo de 60 minutos.
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A luz visível emitida por exemplo pelo Sol ou por outra fonte de luz, situa-se numa gama bem
definida de comprimentos de onda, entre aproximadamente os 380 nm (cor violeta) e os 780
nm (cor vermelha), onde o olho humano consegue ver.
Toda a radiação que se situa fora deste intervalo não é útil do ponto de vista da iluminação.
A curva de sensibilidade do olho humano demonstra que radiações de menor comprimento
de onda geram maior intensidade de sensação luminosa quando há pouca luz (ex. crepúsculo,
noite, etc.), enquanto as radiações de maior comprimento de onda se comportam ao contrário
– ver Figura seguinte:
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Fluxo Luminoso
Quantidade total de luz emitida, por segundo, em todas as direções por uma fonte de luz, e
percebida pelo olho humano.
A unidade do fluxo luminoso é o lúmen (lm).
Intensidade luminosa
Fluxo luminoso irradiado através de um ângulo sólido, dividido pela magnitude do referido
ângulo.
A unidade da intensidade luminosa é a candela (cd).
A distribuição do fluxo luminoso no espaço, é representada pelos conhecidos diagramas
polar.
Figura 19 - Iluminância
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Luminância
Sensação de claridade ou brilho que o olho recebe de uma superfície (vulgarmente designada
por encandeamento), e está diretamente ligada com a intensidade luminosa que atinge essa
superfície e com o seu coeficiente de reflexão.
A unidade da luminância é a candela por m2 (cd/m2).
O encandeamento é um fenómeno que altera a perceção visual, e verifica-se sempre que
valores elevados de luminância estejam presentes no campo visual.
A análise do fenómeno é feita através dos valores UGR.
Figura 20 - Luminância
Diagrama Fotométrico
O diagrama fotométrico, também conhecido por diagrama de intensidade luminosa,
corresponde à representação num diagrama de coordenadas polares da distribuição da
intensidade luminosa total, proveniente de uma dada luminária. Geralmente os valores da
intensidade luminosa são apresentados nestes diagramas em cd/1000lm.
Geralmente nestes diagramas são apresentados 2 planos de distribuição de intensidade
luminosa: o plano transversal da luminária (C0-C180) e o respetivo plano longitudinal (C90-
C270). O centro do diagrama polar corresponde ao centro fotométrico da luminária.
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Cada luminária tem uma curva de distribuição particular, por este motivo, deve-se escolher
a mais adequada de acordo com a aplicação pretendida.
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Diagramas de intensidade luminosa simétrica, com distribuição dispersiva nos dois planos
da luminária. Luminárias que apresentem diagramas deste tipo são adequadas para a
iluminação de segurança ambiente, em áreas abertas (antipânico).
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Diagramas de intensidade luminosa simétrica, com distribuição intensiva nos dois planos
da luminária. As luminárias que apresentem distribuição luminosa deste tipo são
adequadas para a iluminação de grande alcance.
Figura 25 - Diagrama de intensidade luminosa simétrica com distribuição intensiva nos dois planos
O diagrama de intensidade luminosa permite ainda analisar se a luminária a que lhe diz
respeito cumpre com os requisitos de encandeamento impostos pela EN 1838. Como já
referido atrás, esta norma estabelece que a intensidade luminosa das luminárias, em
circulações horizontais de nível, não deve exceder os valores da Quadro 3. Limites de
encandeamento na zona de 60º a 90º a partir da vertical.
Vejamos por exemplo o seguinte diagrama de intensidade luminosa, de uma luminária com
uma fonte de luz de 250 lumen.
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14 BIBLIOGRAFIA
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Autoria:
Liliana Ferreira - ANEPC
Filipe Mariquito - ANEPC
Francelino Silva - ANEPC
Ana Antunes - ANEPC
Fernando António - Direção Geral de Energia e Geologia
Lacerda Moreira
Cláudio Martins
Peres Ramos
Igor Pinto
Marinela Fernandes
Marco Miguel
Fernando Palma
Revisão:
Direção de Serviços de Segurança Contra Incêndio em Edifícios
Divisão de Regulamentação, Normalização e Credenciação
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