Apostila de Introdução Ao Turismo 2019
Apostila de Introdução Ao Turismo 2019
Apostila de Introdução Ao Turismo 2019
INTRODUÇÃO AO TURISMO
RIO DE JANEIRO
UNIDADE I
O PROFISSIONAL TURISMÓLOGO
As melhores perspectivas vêm do crescimento do turismo interno. Entre
2005 e 2013, o número de viagens realizadas no país subiu de 139 milhões
para perto de 202 milhões. Os segmentos de turismo de intercâmbio e
eventos estão em alta. Também oferecem boas perspectivas os clubes
recreativos, onde o turismólogo é responsável pelo planejamento e gestão
da política de lazer, e a área de transportes turísticos (rodoviário,
ferroviário, aquaviário e aéreo). 'Nas transportadoras, o profissional atua
principalmente na gestão dos terminais voltados aos visitantes.
Parques nacionais e unidades de conservação cada vez mais demandam o
trabalho do profissional de turismo. Com o reconhecimento da profissão
em 2012, começam a ser oferecidas vagas em concursos públicos, que
buscam o bacharel para atuar em secretarias municipais ou estaduais e no
assessoramento a políticas públicas de incremento do turismo regional.
Também há espaço para empreendedorismo, e o número de consultorias
tem aumentado. O desafio do setor é melhorar a remuneração dos
profissionais. Em 2015, o Rio de Janeiro estabeleceu um piso salarial
estadual para turismólogos, de R$ 2.432, 72. No início da carreira, o
tecnólogo leva vantagem sobre o bacharel, devido à formação mais prática.
No entanto, a diferença salarial entre bacharéis e tecnólogos fica entre 20%
e 30%.
Agência de viagens
Organizar roteiros turísticos e ecoturisticos e apresentá-los aos clientes,
informando-os sobre meios de transporte, opções de hospedagem e atrações
dos locais que serão visitados. Emitir passagens, reservar vaga em hotéis,
restaurantes e espetáculos.
Alimentos e bebidas
Atuar em restaurantes, casas noturnas e hotéis na coordenação e
operacionalização da área.
Ecoturismo
Organizar roteiros ecológicos.
Eventos
Organizar, desenvolver e apresentar eventos tanto de negócios quanto de
entretenimento.
Hotelaria
Administrar hotéis e supervisionar os serviços oferecidos aos hóspedes.
Negociar com fornecedores de mantimentos. Auxiliar no planejamento da
montagem e na organização de novos empreendimentos hoteleiros.
Marketing
Desenvolver análises de mercado, buscando estratégias para satisfazer as
necessidades dos clientes, mantê-los féis e captar novos. Criar projetos de
divulgação de um município, um estado, uma região, uma propriedade ou
um produto, de modo a atrair visitantes e investimentos.
Planejamento
Identificar o potencial turístico e elaborar estratégias de exploração nesse
segmento em um município, estado ou região. Analisar o impacto do
turismo sobre o meio ambiente e a cultura local, estimular a preservação
ambiental e o desenvolvimento sustentável da atividade.
Transporte
Atuar na coordenação e supervisão de serviços de empresas aéreas,
marítimas, rodoviárias e ferroviárias.
Turismo de negócios
Organizar viagens e eventos para profissionais, como congressos, feiras e
convenções.
Presidência da República
Casa Civil
Subchefia para Assuntos Jurídicos
DILMA ROUSSEFF
José Eduardo Cardozo
Paulo Roberto dos Santos Pinto
Gastão Vieira
Luís Inácio Lucena Adams
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Arts. 1o, 3o e 4o
III - por aqueles que, embora não diplomados nos termos dos incisos I e II, venham
exercendo, até a data da publicação desta Lei, as atividades de Turismólogo, elencadas no
art. 2o, comprovada e ininterruptamente há, pelo menos, cinco anos.”
I - documento comprobatório da conclusão dos cursos previstos nos incisos I e II do art. 1o,
ou comprovação do exercício das atividades de Turismólogo, previsto no inciso III do art. 1o;
“A Constituição, em seu art. 5o, inciso XIII, assegura o livre exercício de qualquer trabalho,
ofício ou profissão, cabendo a imposição de restrições apenas quando houver a possibilidade
de ocorrer algum dano à sociedade.”
Essa, Senhor Presidente, a razão que me levou a vetar os dispositivos acima mencionados do
projeto em causa, a qual ora submeto à elevada apreciação dos Senhores Membros do
Congresso Nacional.
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Presidência da República
Casa Civil
Subchefia para Assuntos Jurídicos
PL 3629-A de autoria do Dep. Otávio Leite, altera o Dia Nacional do Bacharel em Turismo
para Dia Nacional do Turismólogo e Profissionais do Turismo, conforme proposta da ABBTUR.
http://www2.camara.leg.br/proposicoesWeb/prop_mostrarintegra;jsessionid=5E5599F38EAD
E1CDA76BD7D3927381E5.proposicoesWeb1?codteor=1215661&filename=Avulso+-
PL+3629/2012
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http://dtxtq4w60xqpw.cloudfront.net/sites/all/files/docpdf/gcetbrochureglobalcodees.pdf
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Em setembro de 2008, presidente Luiz Inácio Lula da Silva aprovou a Lei nº 11.771/08 - a
Lei Geral do Turismo (LGT).
A LGT reuniu várias normas relativas ao setor que se encontravam dispersas dentro da
legislação brasileira, submetidas a interpretações diversas, e traçou os parâmetros para o
desenvolvimento do setor.
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2007-2010/2008/lei/l11771.htm
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LEI QUE ESTABELECE PISO SALARIAL PARA TURISMÓLOGOS, ALÉM DE OUTRAS
CATEGORIAS PROFISSIONAIS NO RIO DE JANEIRO
http://www.rj.gov.br/web/setrab/exibeconteudo?article-id=244747
VIII - R$ 2.432,72 (dois mil, quatrocentos e trinta e dois reais e setenta e dois centavos) -
Para administradores de empresas; arquivistas de nível superior; advogados; contadores;
psicólogos; V E T A D O ; fonoaudiólogos; fisioterapeutas; terapeutas ocupacionais;
arquitetos; engenheiros; estatísticos; profissionais de educação física; sociólogo; assistentes
sociais; biólogos; nutricionistas; biomédicos; bibliotecários de nível superior; farmacêuticos;
enfermeiros; bombeiro civil mestre, formado em engenharia com especialização em
prevenção e combate a incêndio, turismólogo, secretários executivos bilíngües e
empregados em empresas prestadoras de serviços de brigada de incêndio (nível superior);
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http://www2.camara.leg.br/proposicoesWeb/fichadetramitacao?idProposicao=540209
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http://www2.camara.leg.br/proposicoesWeb/fichadetramitacao?idProposicao=410370
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http://www2.camara.leg.br/proposicoesWeb/fichadetramitacao?idProposicao=1594768
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http://alerjln1.alerj.rj.gov.br/contlei.nsf/c8aa0900025feef6032564ec0060dfff/9a8c63522249
e25083257fa2006043c8?OpenDocument
Art. 1º No Estado do Rio de Janeiro, o piso salarial dos empregados, integrantes das
categorias profissionais abaixo enunciadas, que não o tenham definido em lei federal,
convenção ou acordo coletivo de trabalho que o fixe a maior, será de:
I - R$ 1.052,34 (Um mil, cinquenta e dois reais e trinta e quatro centavos) - para os
trabalhadores agropecuários e florestais; empregados domésticos; serventes; trabalhadores
de serviços de conservação; manutenção; empresas comerciais; industriais; áreas verdes e
logradouros públicos, não especializados; contínuo e mensageiro; auxiliar de serviços gerais
e de escritório; auxiliares de garçom, barboy, lavadores e guardadores de carro e
trabalhadores de pet shops;
III - R$ 1.168,70 (Um mil, cento e sessenta e oito reais e setenta centavos) - para
administradores; capatazes de explorações agropecuárias, florestais; trabalhadores de
usinagem de metais; encanadores; soldadores; chapeadores; caldeireiros; montadores de
estruturas metálicas; trabalhadores de artes gráficas; condutores de veículos de transportes;
trabalhadores de confecção de instrumentos musicais, produtos de vime e similares;
trabalhadores de derivados de minerais não metálicos; trabalhadores de movimentação e
manipulação de mercadorias e materiais; operadores de máquinas da construção civil e
mineração; telegrafistas; barman; porteiros, porteiros noturnos e zeladores de edifícios e
condomínios; trabalhadores em podologia; atendentes de consultório, clínica médica e
serviço hospitalar; técnicos em reabilitação de dependentes químicos, trabalhadores de
serviços de contabilidade e caixas; operadores de máquinas de processamento automático
de dados; secretários; datilógrafos e estenógrafos; chefes de serviços de transportes e
comunicações; telefonistas e operadores de telefone e de telemarketing; teleatendentes;
teleoperadores nível 1 a 10; operadores de call center; atendentes de cadastro;
representantes de serviços empresariais; agentes de marketing; agentes de cobrança;
agentes de venda; atendentes de call center; auxiliares técnicos de telecom nível 1 a 3;
operadores de suporte CNS; representantes de serviços 103; atendentes de retenção;
operadores de atendimento nível 1 a 3; representantes de serviços; assistentes de serviços
nível 1 a 3; telemarketing ativos e receptivos; trabalhadores da rede de energia e
telecomunicações; supervisores de compras e de vendas; compradores; agentes técnicos de
venda e representantes comerciais; mordomos e governantas; trabalhadores de serventia e
comissários (nos serviços de transporte de passageiros); agentes de mestria; mestre;
contramestres; supervisor de produção e manutenção industrial; trabalhadores metalúrgicos
e siderúrgicos; operadores de instalações de processamento químico; trabalhadores de
tratamentos de fumo e de fabricação de charutos e cigarros; operadores de estação de rádio,
televisão e de equipamentos de sonorização e de projeção cinematográfica; operadores de
máquinas fixas e de equipamentos similares; sommeliers e maitres de hotel; músicos,
ajustadores mecânicos; montadores e mecânicos de máquinas, veículos e instrumentos de
precisão; eletricistas; eletrônicos; joalheiros e ourives; marceneiros e operadores de
máquinas de lavrar madeira; supervisores de produção e manutenção industrial; frentistas e
lubrificadores; bombeiros civis nível básico, combatente direto ou não do fogo; técnicos de
administração; técnicos de elevadores; técnicos estatísticos; terapeutas holísticos; doulas,
técnicos de imobilização ortopédica; agentes de transporte e trânsito; guardiões de piscina;
guias de turismo, práticos de farmácia; auxiliares de enfermagem, auxiliares ou assistentes
de biblioteca e empregados em empresas prestadoras de serviços de brigada de incêndio
(nível básico);
IV - R$ 1.415,98 (Um mil, quatrocentos e quinze reais e noventa e oito centavos) - para
trabalhadores de serviço de contabilidade de nível técnico; técnicos em enfermagem;
trabalhadores de nível técnico devidamente registrados nos conselhos de suas áreas;
técnicos de transações imobiliárias; técnicos em secretariado; técnicos em farmácia; técnicos
em laboratório; bombeiro civil líder, formado como técnico em prevenção e combate a
incêndio, em nível de ensino médio; técnicos em higiene dental, técnicos de biblioteca e
empregados em empresas prestadoras de serviços de brigada de incêndio (nível médio);
V - R$ 2.135,60 (Dois mil, cento e trinta e cinco reais e sessenta centavos) - para os
professores de Ensino Fundamental (1° ao 5° ano), com regime de 40 (quarenta) horas
semanais, técnicos de eletrônica, técnico de eletrotécnica e telecomunicações; técnicos em
mecatrônica; tradutor e intérprete da Língua Brasileira de Sinais - LIBRAS; técnicos de
segurança do trabalho; motoristas de ambulância, técnico de instrumentalização cirúrgica e
taxistas profissionais reconhecidos pela Lei Federal nº 12.468, de 26 de agosto de 2011,
bem como, aqueles que se encontrem em contrato celebrado com empresas de locação de
veículos, excetuando-se os permissionários autônomos que possuem motorista auxiliar;
VI - R$ 2.684,99 (Dois mil, seiscentos e oitenta e quatro reais e noventa e nove centavos) -
para administradores de empresas; arquivistas de nível superior; advogados; contadores;
psicólogos; fonoaudiólogos; fisioterapeutas; terapeutas ocupacionais; arquitetos;
estatísticos; profissionais de educação física; sociólogo; assistentes sociais; biólogos;
nutricionistas; biomédicos; bibliotecários de nível superior; farmacêuticos; enfermeiros;
bombeiro civil mestre, formado em engenharia com especialização em prevenção e combate
a incêndio, turismólogo, secretários executivos e empregados em empresas prestadoras de
serviços de brigada de incêndio (nível superior);
§ 1º. O disposto no inciso III deste artigo aplica-se a telefonistas e operadores de telefone e
de telemarketing; teleoperadores nível 1 a 10; operadores de call center; atendentes de
cadastro; representantes de serviços empresariais; agentes de marketing; agentes de
cobrança; agentes de venda; atendentes de call center; auxiliares técnicos de telecom nível
1 a 3; operadores de suporte CNS; representantes de serviços 103; atendentes de retenção;
operadores de atendimento nível 1 a 3; representantes de serviços; assistentes de serviços
nível 1 a 3; telemarketing ativos e receptivos, cuja jornada de trabalho seja de 06 (seis)
horas diárias ou 180 (cento e oitenta) horas mensais.
§ 2º Ficam obrigados os Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário à observação dos pisos
previstos nesta Lei em todos os editais de licitação para a contratação de empresa
prestadora de serviços, Organizações Sociais, e demais modalidades de terceirização de mão
de obra.”
Art. 2º O Estado enviará projeto de lei definindo os pisos salariais regionais no âmbito do
Estado do Rio de Janeiro até o dia 30 de dezembro do ano anterior.
Parágrafo único. O disposto no caput deste artigo aplica-se também a toda a administração
indireta, inclusive às Organizações Sociais contratadas pelo poder público.
Art. 4º Esta Lei entrará em vigor na data de sua publicação, produzindo os seus efeitos a
partir de 1º de janeiro de 2016, revogadas as disposições da Lei nº 6.983, de 31 de março
de 2015.
FRANCISCO DORNELLES
Governador em exercício
1.HISTÓRIA DO TURISMO
1.1 ANTIGÜIDADE
Deslocamentos efetuados por homens livres, por vontade própria e com fins pacíficos.
- Fenícios (1.000 a C.): por serem de uma região inóspita para a agricultura, foram os
pioneiros no desenvolvimento do comércio internacional, como instrumento de
sobrevivência. Realizaram grandes viagens a China e Índia. Foi o primeiro povo a
desenvolver o conceito moderno de viagens.
1.3 INÍCIO
A Grécia antiga apresentou inúmeros pólos de atração, oferecendo várias formas de
lazer, tais como: atividades culturais e artísticas, cursos, conferência, festivais
públicos, competições esportivas e muitas outras solenidades, que constituíram
centros de grande interesse, justificando as viagens empreendidas.
776 a.C. a 393 (mil anos)
Jogos Olímpicos Gregos - atraíam gregos e romanos
Zeus - tomaria forma humana
ROMA
construção de estradas em melhores condições – rede de estradas de aproximada-
mente 80.000 Km (Via Apia 312 a C. – Roma/Brindisi, Via Aurélia 144 a C. -
Roma/Marselha)
construção de teatros, casas de diversões, circos e etc.
calendário de festas, de acontecimentos sociais, esportivos e religiosos
Os Romanos de classe alta saem para veranear. Nesse período eram usuais
viagens dos romanos para as cidades litorâneas para banhos medicinais. A
talassoterapia, portanto, data de cerca de quinhentos anos antes de Cristo. Foram
os primeiros SPAS registrados na história da humanidade.
Centro Turístico: Pompéia tavernas, banhos públicos, salas de dados (atuais
cassinos), espetáculos na sua arena com capacidade para 20.000 espectadores,
vários bordéis e dois teatros.
Hostellum espécie de palacetes em que rei e nobres se hospedavam em suas
viagens.
SÉC. X / SÉC. XI
Ressurgimento:
Antigos núcleos comerciais (Veneza)
Centros culturais tradicionais: Roma, Paris, Bolonha, Coimbra. Iniciou-se o
intercâmbio de professores e alunos entre as universidades européias.
Cruzadas organizadas para recuperar o Santo Sepulcro e expulsar os turcos
otomanos da terra santa, colocaram nos caminhos da Europa muitos viajantes,
entre peregrinos, soldados e mercadores, que se hospedavam gratuitamente em
abadias/conventos, propiciando também, a transformação das pousadas (antes
caridosas) em atividades lucrativas.
Havia muitas discussões entre os filósofos, porque alguns diziam que as viagens não
educavam, só traziam vícios. Os defensores das viagens entendiam que as escolas
jamais conseguiriam o mesmo resultado pedagógico permitido pela observação direta
dos usos e costumes, da política, do governo, da religião, da arte de outras nações.
Eles entendiam que os jovens voltariam enriquecidos para exercer cargos políticos e
que poderiam transformar a Inglaterra, país conhecido como terra do comércio, em
terra das artes e das letras.
1552/França publicação do guia de estradas, de autoria de Charles Estienne,
intitulado “O guia fiel dos estrangeiros em viagem pela França para considerar as
belezas, para aprender a língua e fazer seus exercícios”;
1561/França regulamenta as tarifas das pousadas;
1612/Inglaterra Francis Bacon escreve o guia “Of Travel”, publicação com o
objetivo de orientar os turistas;
1638/Veneza-Itália regulamenta-se os jogos dos cassinos;
As cidades, a partir, do século XVII, passaram a se constituir num “atrativo
turístico”, devido: arquitetura, beleza natural, patrimônio cultural e centro de
negócios.
Viagem programada
Benefícios das Viagens Coletivas
Redução dos custos
- Transporte
- Hospedagem OPERAÇÃO
- Alimentação
1858 - Thomas Cook funda a agência THOMAS COOK & SON
Filial no Brasil - Carlson Wagons Lits Turismo
1841 - EUA
Henry Wells funda uma Transportadora de Carga se associando mais tarde a John
Fargo, fundando assim, a WELLS FARGO (Diligências para o Oeste).
Com a necessidade de transportar dinheiro, eles fundaram uma CASA BANCÁRIA em
1850, gerando mais tarde a AMERICAN EXPRESS COMPANY (Agência).
1840 - PORTUGAL
Cidade do Porto
JOÃO ABREU (Profissão Armador) - responsável pela venda de passagens para os
portugueses que queriam imigrar para o Brasil e também obtinha e legalizava
documentos necessários para esta vinda.
PARÂMETRO
THOMAS COOK inicia pela OPERAÇÃO.
HENRY WELLS e JOHN FARGO pela TRANSPORTADORA.
JOÃO ABREU pela AGÊNCIA DE VIAGENS
1870 - FRANÇA
Paris
CESAR RITZ – suíço, filho de camponeses, construiu em 1870 o primeiro
estabelecimento hoteleiro em Paris, considerado um marco inicial da hotelaria
planejada. As inovações foram o banheiro privativo em cada quarto e a uniformização
dos empregados.
O turismo do século XIX esteve marcado pelo trem no turismo doméstico, e pelo navio
no turismo internacional. A sociedade toda esteve marcada pelas conseqüências desta
melhoria nos transportes nas áreas de comércio, indústria, serviços e na realocação de
mão-de-obra. As pessoas deixaram de trabalhar na terra e passaram a fazê-lo nas
indústrias de manufatura, depois nos transportes, especialmente na ferrovia e,
finalmente, no setor terciário ligado à navegação.
Surgiu uma classe média que passou a ter cada vez melhores salários, podendo pagar
entretenimentos como corrida de cavalos.
Outros fatores que contribuíram para o desenvolvimento do turismo no século XIX
foram: segurança, salubridade e alfabetização crescente. A segurança foi propiciada
pelo estabelecimento de polícia regular; a salubridade, pelo tratamento das águas e a
instalação de esgoto em várias cidades européias, diminuindo o risco de cólera e tifo.
O maior índice de alfabetização do povo levou à maior leitura dos jornais que,
informando, estimularam o desejo de viajar.
SÉCULO XX
O século XX vem encontrar o Fenômeno Turístico em pleno desenvolvimento,
movimentando grandes massas humanas. A modificação das estruturas econômicas e
sociais, provocada pela Revolução Industrial e meios de comunicação que atingiu os
transportes, o desenvolvimento das estradas e o conceito da prática do lazer em geral
fortaleceram, sobremodo, o setor turístico.
2. HISTÓRICO DO TURISMO NO BRASIL
2.1 No Brasil, o marco principal do início da atividade turística, nos moldes do século
presente, aconteceu em 1922 motivada pela festividade do Centenário da
Independência.
no início do século XIX, a corte portuguesa se transfere para o Brasil e com isso há
um grande desenvolvimento urbano, notadamente no Rio de Janeiro. Cresce a
demanda por hospedagem na cidade em função da visita de diplomatas e de
comerciantes, iniciando-se assim, a hotelaria brasileira. Nesses período se
desenvolve Petrópolis como primeira estância climática brasileira, local escolhido
pela realeza para fugir do calor do Rio de Janeiro;
na segunda metade do século XIX, principalmente pela ação do Visconde de Mauá,
se desenvolvem os transportes movidos a vapor. Em 1852 é fundada a Companhia
de Navegação a Vapor do Amazonas e em 1858 é inaugurado o primeiro trecho
ferroviário no Rio de Janeiro. Essa evolução dos transportes, evidentemente,
propiciou um grande incremento de deslocamentos, notadamente de e para o Rio
de Janeiro;
na metade do século XIX, existiam no Rio de Janeiro entre hotéis, hospedarias e
restaurantes cerca de 200 estabelecimentos;
São Paulo hotéis com algum padrão de qualidade em torno do ano de 1870;
1885 inauguração do trem para subir ao Corcovado;
1908 inauguração do Hotel Avenida no Rio de Janeiro, com 220 quartos, o maior
do Brasil, marcando o início da hotelaria moderna do país;
1922 inauguração do Hotel Glória, com 180 apartamentos;
1923 inauguração do Copacabana Palace e criação da Sociedade Brasileira de
Turismo (Touring Clube);
1927 a empresa aérea Lufthansa cria no Brasil a Confor Syndicat que mais tarde
daria origem à VARIG. Esta empresa e posteriormente a Panair do Brasil dão
impulso para o turismo interno e externo;
Década de 40 momento de grande desenvolvimento da hotelaria brasileira,
graças ao incentivo dos governos estaduais. Foram construídos os hotéis-cassinos:
Hotel Quitandinha em Petrópolis, Parque Balneário, em Santos; Grande Hotel de
Poços de Caldas; Grande Hotel Lambari; Grande Hotel Araxá e o Grande Hotel São
Pedro, em Águas de São Pedro. Todos marcaram época pelas suntuosas edificações
e pela animação;
1968 o governo brasileiro criou os primeiros instrumentos de regulamentação da
atividade com a criação do CNTUR – Conselho Nacional de Turismo, o FUNGETUR –
Fundo Geral de Turismo e a EMBRATUR – Empresa Brasileira de Turismo. Incentivo
a hotelaria 5* e cadeias hoteleiras nacionais (Rede Othon, Vila Rica e Luxor);
1972 Rede Hilton inaugura o São Paulo Hilton, marcando a virada na
administração hoteleira profissional no Brasil.
PRINCIPAIS CAUSAS DA EXPANSÃO DO TURISMO
Hoje, as viagens turísticas ocupam lugar de destaque nas relações econômicas, sociais
e políticas das sociedades. O turismo, sendo caracterizado por um tipo de serviço à
disposição dos homens da sociedade industrial moderna, passou a integrar a vida de
todas as nações e a contribuir de maneira significativa em todos os setores, tornando-
se imprescindível para as atividades econômicas do século XX.
Unidade II
CONCEITOS DE TURISMO
Conhecendo o Turismo
Turismo que negócio é este? Como podemos entender desta atividade para que
possamos desenvolver trabalhos nesta área?. Seguem aqui alguns conceitos básicos
desta atividade.
Definição de turista
A definição de turista não tem sido tarefa fácil em virtude da dificuldade em enquadrar
no mesmo conceito realidades, por vezes, muito distintas mas com pontos comuns
inseparáveis e gerando fenómenos semelhantes, mas nem sempre produzindo
resultados iguais.
Definições de turistas
1937 – Comissão Económica da Sociedade das Nações (SDN) – necessidade de tornar
mais comparáveis as estatísticas internacionais e de encontrar variáveis semelhantes.
Turista – toda a pessoa que viaja por uma duração de 24 horas, ou mais, para um país
diferente do da sua residência.
Sendo imprecisa e não contemplando a remuneração a Comissão enumerou as
categorias de pessoas que deveriam ser consideradas turistas.
1950 – União Internacional dos Organismos Oficiais de Turismo (UIOOT), mais tarde
Organização Mundial de Turismo (OMT) – entende que não se justifica a exclusão dos
estudantes da definição anterior e passou a incluir no conceito de turista os
excursionistas.
1963 – Conferência das Nações Unidas sobre o Turismo e as Viagens Internacionais –
adotou, para fins estatísticos, a definição de visitante.
Visitante – toda a pessoa que se desloca a um país, diferente daquele onde tem a sua
residência habitual, desde que aí não exerça uma profissão remunerada.
Visitante nacional – toda a pessoa, qualquer que seja a sua nacionalidade, que reside
num país e que se desloca a um lugar situado nesse país e cujo motivo principal da
visita é diferente do de aí exercer uma atividade remunerada.
Turistas nacionais – visitantes com uma permanência no local visitado, pelo menos
de 24 horas mas não superior a um ano e cujos motivos de viagem podem ser
agrupados em prazer, férias, desportos ou negócios, visita a parentes e amigos,
missão, reunião, conferência, saúde, estudos, religião.
CLASSIFICAÇÕES DE TURISMO
OFERTA TURÍSTICA
EQUIPAMENTOS E SERVIÇOS
ATRATIVOS TURÍSTICOS TURÍSTICOS
1. Meios de Hospedagem
1. Atrativos Naturais 2. Alimentação
2. Atrativos Históricos-Culturais 3. Agenciamento e Transportes
3. Manifestações e Usos 4. Instalações para Eventos
Tradicionais e Populares 5. Entretenimentos
4. Realizações Técnicas e 6. Outros Serviços
Científicas Contemporâneas
5. Eventos/Acontecimentos
Programados
INFRA-ESTRUTURA DE APOIO
TURÍSTICO
1. Informações Básicas do Município
SUPRA-ESTRUTURA TURÍSTICA 2. Sistemas de Transportes
1. Órgãos e entidades públicas 3. Sistemas de Comunicação
2. Associações de classe 4. Sistemas de Segurança
5. Sistemas Médico Hospitalar
3. Entidades civis - ONGs
6. Sistema Educacional
Atrativo Turístico
1. Definição
O Prof. Mário Beni define atrativo turístico como “todo lugar, objeto ou acontecimento
de interesse turístico que motiva o deslocamento de grupos humanos para conhecê-
los”.
O atrativo turístico possui, em regra, tanto maior valor quanto mais acentuado e
desenvolvido for o seu caráter diferencial. Sabe-se que, normalmente, o turista procura
sempre conhecer aquilo que mostra-se diferente dos aspectos de sua vida cotidiana.
Assim, aquele atrativo que é único, sem outros semelhantes, certamente terá maior valor
para o turista.
2. Classificação
Para uma melhor sistematização e análise, os atrativos turísticos podem ser divididos
em cinco grandes grupos:
2.1. Naturais
Picos/cumes
Serras
Montes/morros/colinas
Chapadas/tabuleiros
Patamares
Matacões/pedras
Vales
Rochedos
Praias
Restingas
Mangues
Baías/enseadas
Sacos
Cabos e pontas
Falésias/barreiras
Dunas
Ilhas
Arquipélagos
Recifes/atóis
Rios
Lagos/lagoas/represas
Praias fluviais/deltas
2.2. Histórico-culturais
São manifestações sustentadas por elementos materiais que se apresentam sob a forma
de bens móveis ou imóveis. Para os bens imóveis são considerados apenas aqueles ditos
fixos, ou seja, aqueles pertencentes ou não a coleções ou acervos, que estejam em
exposições permanentes no mesmo local.
Históricos: são áreas que, por motivos históricos e/ou artísticos, representam
importantes testemunhos para a cultura nacional, regional ou local.
Científicos: são áreas que, por motivos científicos, representam importantes
testemunhos da atividade humana, prestando-se para pesquisas arqueológicas
e/ou paleontológicas.
São todas as práticas culturais que são tidas como específicas do próprio local ou da
região, ou ainda idênticas em nível nacional como: atividades cotidianas e festivas de
cunho sagrado ou profano, de caráter popular e folclórico, consideradas objeto de
apreciação e/ou participação turística.
São obras e complexos científicos e/ou tecnológicos próprios para a exploração nas
áreas de mineração, agricultura, pecuária ou da indústria e outras instalações que, por
suas características de elaboração técnica, estimulam o seu aproveitamento como
recurso de atração turística, permitindo, pois, a visitação pública.
a) Exploração de minério: são locais de extração mineral (minas, jazidas e
outros) que, por seus métodos e técnicas, apresentem interesses e condições
para a visitação turística.
b) Exploração agrícola e/ou pastoril: áreas rurais, como fazendas, sítios ou
chácaras, públicas ou privadas, onde sejam desenvolvidas atividades e
pesquisas agrícolas e/ou pastoris com técnicas ou métodos que despertem
interesse e condições para a visitação turística. Podem ser:
c) Realizações diversas:
Mesocêntricos
Semi-psicocêntrico Semi-alocêntrico
Psicocêntricos Alocêntricos
1. FATORES ECONÔMICOS
Nível de renda disponível
De acordo com o aumento da renda há uma probabilidade do
aumento do consumo de produtos turísticos.
Nível dos preços
O aumento dos preços em um determinado destino turístico implica
a diminuição de sua demanda, que tenderá a continuar gastando
com o turismo, mas em outro destino.
Política fiscal e controle dos gastos de turismo
O aumento da pressão fiscal nos centros emissores provoca a
diminuição da renda disponível para viagens de turismo, produzindo
a diminuição da demanda por produtos turísticos.
Financiamento
A possibilidade de financiar as viagens a longo prazo permite ao
viajante realizar mais gastos com o turismo e com maior freqüência.
Taxas de Câmbio
Quando a moeda do centro emissor está fortalecida em relação ao
dólar, gera uma demanda deste para os centros receptores onde a
moeda local está enfraquecida em relação á moeda americana.
FATORES DETERMINANTES DA DEMANDA
Motivação
A decisão pelo consumo de um produto turístico é subjetiva do
ponto de vista do consumidor, estando diretamente
relacionada à:
Sua atitude ao valorizar, positiva ou negativamente,
determinados fatores ou objetos
Suas percepções
Sua personalidade
Suas experiências anteriores
Condicionantes socioculturais
Faixa etária
Profissão
Tipo de ocupação / emprego
Nível de escolaridade
Status
Tempo de lazer
Costumes de épocas de viagens = sazonalidade
Crenças ideológicas, religiosas ou políticas
Fatores políticos
Fatores demográficos
Grau de urbanização das áreas emissoras
Nível de desemprego
Índice de natalidade
Índice de envelhecimento
FATORES DETERMINANTES DA DEMANDA
Crises políticas
Guerras
Cataclismos: terremotos, tsunamis, vulcões, etc.
PRODUTO TURÍSTICO
Conjunto de bens e serviços que são utilizados para o consumo
turístico por determinados grupos de usuários (OMT, 2001, p. 290).
NÚCLEO DO PRODUTO
• Base do produto; é o serviço entendido como benefício principal, que
é expresso no produto para satisfazer às necessidades do segmento
alvo.
PRODUTO TANGÍVEL
• Produto físico ou serviço oferecido num determinado tempo e
a um determinado preço.
VALOR AGREGADO
• Serviços periféricos; elemento tangíveis e intangíveis
adicionados ao núcleo do produto, os quais irão compor o
diferencial do produto no mercado.
bem de consumo abstrato; os consumidores
não podem vê-lo antes da compra, nem testá-lo
coincidência espacial e temporal da venda e da
prestação do serviço turístico
impossibilidade de estocagem
concentração das atividades turísticas no tempo
e no espaço: sazonalidade
instabilidade da demanda
acentuada concorrência
Características:
1. Fatores estruturais
são provocados por fatores que se mantêm por períodos longos e que
só se alteram muito lentamente.
2. Fatores conjunturais
A influência destes fatores pode exercer-se não só na redução aa
procura mas também no desvio das correntes turísticas.
a) Econômico;
b) Social e institucional;
c) Político e militar.
OBJETIVO ESPECÍFICO
CONHECER OS SEGMENTOS DO TURISMO
CONTEÚDO ESPECÍFICO
1.1 A segmentação é entendida como uma forma de organizar o turismo para fins de
planejamento, gestão e mercado. Os segmentos turísticos podem ser estabelecidos a
partir dos elementos de identidade da oferta e também das características e variáveis
da demanda.
A partir da oferta, a segmentação define tipos de turismo cuja identidade pode ser
conferida pela existência, em um território, de:
• atividades, práticas e tradições (agropecuária, pesca, esporte, manifestações
culturais, manifestações de fé)
• aspectos e características (geográficas, históricas, arquitetônicas, urbanísticas,
sociais)
• determinados serviços e infra-estrutura (de saúde, de educação, de eventos, de
hospedagem, de lazer)
Com enfoque na demanda, a segmentação é definida pela identificação de certos
grupos de consumidores caracterizados a partir das suas especificidades em relação a
alguns fatores que determinam suas decisões, preferências e motivações, ou seja, a
partir das características e das variáveis da demanda.
Os produtos e roteiros turísticos, de modo geral, são definidos com base na oferta (em
relação à demanda), de modo a caracterizar segmentos ou tipos de turismo
específicos. Assim, as características dos segmentos da oferta é que determinam a
imagem do roteiro, ou seja, a sua identidade, e embasam a estruturação de produtos,
sempre em função da demanda. Esta identidade, no entanto, não significa que o
produto só pode apresentar e oferecer atividades relacionadas a apenas um segmento
- de oferta ou de demanda. Ao adotar a segmentação como estratégia, procurou-se
organizar, primeiramente, os segmentos da oferta, sabendo-se que neste documento
não se abarca o universo de que se constitui o turismo. Ainda porque novas
denominações surgem a cada tempo, em decorrência da incessante e dinâmica busca
de novas experiências, aliada às inovações tecnológicas e à criatividade dos
operadores de mercado.
As definições ora apresentadas fundamentam-se no conceito de turismo estabelecido
pela Organização Mundial de Turismo - OMT, adotado oficialmente pelo Brasil, que
compreende “as atividades que as pessoas realizam durante viagens e estadas em
lugares diferentes do seu entorno habitual, por um período inferior a um ano, com
finalidade de lazer, negócios ou outras”
Nesse processo de organização, o Turismo Social vem sendo tratado pelo Ministério do
Turismo sob uma nova visão, como uma forma de se conduzir e praticar a atividade
turística, visando promover a igualdade de oportunidades, sem discriminação, acessível
a todos, de maneira solidária, em condições de respeito e sob os princípios da
sustentabilidade e da ética. Portanto, as premissas, estratégias e ações definidas para
o Turismo Social perpassam transversalmente todos os segmentos ou tipos de turismo,
como forma de se promover a inclusão pela atividade turística.
A partir dessa concepção, é importante entender que, sob a ótica do turista, o
interesse social concentra-se no turista em si, como sujeito pertencente a
determinados grupos de consumidores com renda insuficiente para usufruir da
experiência turística, ou a grupos que, por motivos diversos, têm suas possibilidades
de lazer limitadas. Essa constitui a abordagem clássica de Turismo Social, que trata
das viagens de lazer para segmentos populares e da parcela da população em situação
de vulnerabilidade.
Pela ótica do prestador de serviços turísticos o foco está nos pequenos e micro
empreendedores e nos trabalhadores que têm a possibilidade de inclusão social
viabilizada pelas oportunidades advindas da atividade turística. O incentivo às
iniciativas de tais empreendedores e a integração com outras atividades econômicas do
arranjo produtivo do turismo e às atividades produtivas tradicionais são alguns dos
temas relevantes nesta abordagem.
Pela ótica dos grupos e comunidades de interesse turístico, a ênfase está nas
condições sociais e culturais de um determinado grupo ou comunidade que integra o
ativo turístico local. A conservação do patrimônio cultural, natural e social da
população local é um dos temas desenvolvidos sob esta abordagem.
SEGMENTAÇÃO DA ATIVIDADE:
-TURISMO SOCIAL OU DE LAZER;
-TURISMO RELIGIOSO;
-TURISMO DE SAÚDE;
-TURISMO DE EDUCAÇÃO;
-TURISMO DE AVENTURA;
-TURISMO DE NEGÓCIOS;
-TURISMO DE OBSERVAÇÃO;
-TURISMO ESPORTIVO;
-TURISMO CULTURAL;
-ETC.
UNIDADE IV
OBJETIVO ESPECÍFICO
Entender a importância da sustentabilidade no turismo
CONTEÚDO ESPECÍFICO
Custos de oportunidades
Avaliar os custos de aplicação de recursos naturais, sociais e culturais
no turismo no lugar de outros setores
Impactos socioculturais:
Diretos: contatos diretos, efeito demonstração
Indiretos: mudanças geradas pelas novas formas de
comunicação
transportes, e infra-estrutura local;
Induzidos: mudanças geradas no local em conseqüência do
turismo
IMPACTOS SOCIOCULTURAIS
POSITIVOS
– Melhorias nas comodidades e nas instalações das localidades
turísticas;
– Recuperação e conservação de valores culturais;
• Preservação e reabilitação de monumentos, edifícios e
lugares históricos
• Revitalização dos costumes locais: artesanato, folclore,
festivais, gastronomia, etc.
– Efeito demonstração: mudanças sociais positivas na
comunidade;
– Aumento da tolerância social.
NEGATIVOS
– Surgimentos dos “Guetos” turísticos;
– Importação de mão de obra para ocupar os melhores cargos;
– Dependência de divisas estrangeiras;
– Aumento da prostituição, do jogo, do consumo de drogas, do
terrorismo
– Descaracterização da cultura local – mercantilização das
tradições locais;
– Difusão e permanência de imagens estereotipadas.
– Negativos
- poluição arquitetônica
- privatização de áreas naturais
- segregação dos moradores locais
- problemas com tratamento do lixo produzido
- problemas com tratamento e purificação das águas
- congestionamento = poluição sonora e do ar
- erosão dos solos
- desequilíbrio hídrico (escassez de água)
- desmatamentos de áreas naturais
- Positivos
- Aprovação de medidas de conservação e melhoria
da qualidade ambiental
- Criação de unidades de conservação ambiental
- Preservação e recuperação de sítios arqueológicos
- Restauração e preservação de edifícios e lugares
Históricos
- Estabelecimento de modelos de qualidade de serviços
- Introdução de iniciativas de planejamento
PLANEJAMENTO TURÍSTICO
definir os objetivos do desenvolvimento da atividade, indicando meios
para executá-lo, tentando elevar ao máximo os benefícios econômicos,
sociais e culturais, buscando alcançar um equilíbrio entre a oferta e a
demanda turística.
ETAPAS DO PLANEJAMENTO
= Formulação de um modelo de priorização dos objetivos
= Avaliação das estratégias
= Escolha dos procedimentos
TURISMO SUSTENTÁVEL
Turismo:
setor/atividade econômica multisetorial, composto por uma
rede de produtores independentes que, juntos compõem o
produto turístico;
Vulnerável às mudanças do entorno natural, cultural e
econômico, assim como à qualquer variação e incidentes que
ocorram nos limites de uma região receptora;
Atividade que, pela sua própria natureza, sempre gera impactos
– positivos e negativos – tanto para a comunidade receptora
quanto para os visitantes.
Conceitos:
Desenvolvimento sustentável: aquele que atende às
necessidades do presente sem comprometer a possibilidade das
gerações futuras atenderem às suas próprias necessidades
(Relatório Brundtland, 1987).
Turismo Sustentável: modelo de desenvolvimento econômico
projetado para:
Melhorar a qualidade de vida da população local
Prover experiências de melhor qualidade para os
visitantes
Manter a qualidade do meio ambiente da qual dependem
a população local e os visitantes
A efetivação de aumento dos níveis de rentabilidade
econômica da atividade turística para os residentes
locais
Assegurar a obtenção de lucros pelos empresários
turísticos (trade turístico)
TURISMO SUSTENTÁVEL
Governos
Trabalhar junto com os empresários para o estabelecimento de
políticas sustentáveis
Proporcionar uma política de incentivo que favoreça o
crescimento equilibrado
Avaliar os impactos sobre os destinos turísticos
Controlar a capacidade de carga
Incluir o turismo nos planos de governo
Comunidades Locais
Proporcionar interações culturais entre a comunidade local e os
visitantes
Proporcionar serviços aos visitantes
Tomar decisões e ter iniciativas sobre as ações locais
Participar dos custos dos projetos e ações
Proteger as normas culturais