Documento de 98
Documento de 98
Documento de 98
2018
2 BRIGADA MILITAR
COLETÂNEA DOS
PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS PADRÕES
(POP’s)
Durante a análise das demandas institucionais neste ano, percebeu-se a necessidade de ser
confeccionada a Coletânea dos Procedimentos Operacionais Padrões (POPs), a qual, a partir de
agora, está ao nosso alcance e será disponibilizada ao público interno para atender à população
de forma ainda mais técnica.
Para tanto, buscou-se o conhecimento já consolidado por outras Polícias Militares como
nos Estados de Santa Catarina, São Paulo e Minas Gerais, os quais serviram de referência para o
direcionamento inicial dos trabalhos.
Para adequação e implementação destes POP’s, foram convocados policiais militares com
qualificação específica na área para avaliar e atualizar, de acordo com a legislação e realidade
local, cada um dos 73 (setenta e três) POP´s elaborados.
Dessa forma, o Policial Militar que possuir alguma sugestão de melhoria deste trabalho,
poderá encaminhar para o e-mail [email protected], seguindo o canal técnico, o qual,
em temas desta natureza, deve prevalecer.
Concito a todos que utilizem os POPs, os quais têm, como escopo, disponibilizar um
checklist conciso das providências policiais militares, razão pela qual orienta-se que sejam
seguidos na íntegra pelos militares estaduais/integrantes da Instituição.
SUMÁRIO
análise pericial;
5) Descrever sucintamente os aspectos relativos ao local do crime.
OBSERVAÇÕES
1. Impedir o acesso da imprensa e de familiares no perímetro isolado;
2. Identificar os vestígios frágeis, fotografá-los e coletá-los adequadamente;
3. As fotografias realizadas no local, devem ser entregues no OPM ou em outra repartição
pública, conforme orientação do comandante da guarnição.
PRÁTICAS A SEREM EVITADAS
1. Policiais circularem ou permanecerem no perímetro isolado do local do crime;
2. Deixar de orientar os socorristas quanto à preservação do local;
3. Entreguar as fotografias para pessoas não autorizadas pelo Comando da unidade ou
divulgar em redes sociais.
PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO 23
OBSERVAÇÕES
1. Manter a ostensividade (estar em local visível);
2. Manter postura que transmita a sensação de vigilância e de segurança à população;
3. Quando estiver em dupla e for necessária a consulta a algum sistema operacional digital,
um integrante da dupla consulta e o outro permanece em atitude expectante;
4. Realizar a abordagem observando o princípio da supremacia de força.
PRÁTICAS A SEREM EVITADAS
1. Realizar atividades pessoais durante o policiamento ostensivo a pé (pagamento de contas,
serviços bancários, pesquisas de preços, compras);
2. Deixar de informar à SOp alterações como abordagens, J-4, J-8;
3. Sair de seu posto por motivo que não seja atendimento de ocorrência, sem prévia
autorização do comandante do policiamento;
4. Manusear smartphone ou assemelhado de forma a ficar desatento, comprometendo a sua
segurança e a atenção às movimentações ao seu redor.
32 BRIGADA MILITAR
emergência;
5) Oleo;
6) Caixa de ferramentas (alicates, chaves, etc);
7) Bateria;
8) Pasta com documentos operacionais;
9) Máquina fotográfica e GPS;
10) Rádio e Binóculo.
c. Para a Guarnição (Coletivo):
1) Arma longa (Carabina 556, calibre 12, CT-40);
2) Bandoleira;
3) Insumos de primeiros Socorros;
4) Água para todos;
5) Alimentos rápidos.
7. A guarnição de uma patrulha embarcada deverá ter, além do comandante da embarcação,
no mínimo mais dois patrulheiros;
8. Antes de lançar a embarcação na água conferir se os tampões estão fechados;
9. Caso seja necessário atracar durante o patrulhamento, os policiais militares irão
desembarcar na margem, atentos à segurança, devendo proceder a análise dos arredores, onde
o Comandante da embarcação permanecerá guarnecendo a embarcação;
10. Quando atracado, fazer contato com a população ribeirinha, visando à aproximação entre
polícia militar e a comunidade, com foco na atividade policial militar;
11. Realizar abordagens a outras embarcações dentro da técnica policial (ver caderno
Técnico de policiamento Embarcado).
12. Toda e qualquer manobra em meio aquático é de responsablidade do Comandante da
embarcação, que não necessariamente será o mais antigo e sim o que conduz a embarcação;
13. Ao término do serviço:
a. Repassar às próximas guarnições alterações de serviço (ocorrências, atividades
extraordinárias e outras informações relevantes);
b. Repassar ao comandante e à próxima guarnição alterações relativas à viatura,
embarcação, equipamento e armamento;
c. Confecionar o relatório final da operação e remeter via canal de comando.
OBSERVAÇÕES
1. Obedecer às normas de navegação em águas brasileiras;
2. Realizar patrulhamento embarcado;
3. Manter a ostensividade da embarcação.
PRÁTICAS A SEREM EVITADAS
1. Conduzir a embarcação desatento;
2. Atracar a embarcação em locais impróprios;
3. Realizar roteiro além do tempo e da distância estabelecida;
4. Descumprir regras de segurança no manuseio do armamento;
5. Perder o contato visual com a outra embarcação policial.
PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO 41
OBSERVAÇÕES
1. A aproximação de um objeto suspeito, explosivo ou bomba deve ser realizada poucas
vezes, preferencialmente, uma única vez para obter informações a respeito.
2. Evacuar o local, nos casos de ameaça de bomba, prejudica a efetividade da busca, a
varredura do possível artefato e alcança o objetivo do autor da ameaça, quando ela é falsa;
3. Em locais de pós-explosão, o GATE realiza a varredura, pois pode haver outros artefatos
explosivos secundários.
PRÁTICAS A SEREM EVITADAS
1. Deixar de informar ao Oficial de Serviço;
2. Evacuar o local desnecessariamente, onde existe apenas a ameaça da bomba;
3. Tocar, mexer, abrir, manusear, transportar o objeto suspeito, explosivo ou bomba
localizados;
4. Não acionar o GATE quando o objeto suspeito, explosivo ou bomba estiver localizados;
5. Não acionar Bombeiros e Ambulância;
6. Não informar à Agência de Inteligência;
7. Não isolar, estabelecer e manter o perímetro de segurança no caso de objeto suspeito,
explosivo ou bomba localizado.
PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO 71
e) Isolar o local;
f) Solicitar o comparecimento da PC no local;
k. Preencher a documentação operacional pertinente, conforme POP específico.
OBSERVAÇÕES
1. Informar ao Oficial de Serviço, para que este solicite , via canal de comando o GATE;
2. Estabelecer os perímetros interno e externo de isolamento, não permitindo o acesso de
pessoas não autorizadas no ponto crítico;
PRÁTICAS A SEREM EVITADAS
1. Deixar de informar ao Oficial de Serviço;
2. Deixar de solicitar o GATE;
3. Agir, a guarnição, de forma isolada e/ou precipitada;
4. Conceder meios para a fuga dos criminosos, alastrando a crise;
5. Fornecer proteção balística, troca de reféns, comida, água, medicamentos, bebidas
alcoólicas, drogas ilícitas, aos causadores da crise;
6. Não estabelecer os perímetros interno e externo de isolamento, permitindo o acesso de
pessoas não autorizadas no ponto crítico;
7. Permitir que pessoas não policiais estabeleçam contato verbal com o causador da crise;
8. Responder a disparos de arma de fogo, expondo a risco os reféns
9. Não informar à Agência de Inteligência;
10. Não isolar, não estabelecer os perímetros internos e externos e não manter o controle de
acesso de pessoas.
PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO 73
OBSERVAÇÕES
1. Informar ao Oficial de Serviço;
2. Solicitar apoio do GATE;
3. Estabelecer os perímetros interno e externo de isolamento, evitando o acesso de pessoas
não autorizadas no ponto crítico.
PRÁTICAS A SEREM EVITADAS
1. Deixar de informar ao Oficial de Serviço;
2. Deixar de solicitar o GATE;
3. Não estabelecer os perímetros interno e externo de isolamento, permitindo o acesso de
pessoas não autorizadas no ponto crítico;
4. Permitir que pessoas não policiais estabeleçam contato verbal com o causador da crise;
5. Não informar à Agência de Inteligência;
6. Não isolar, não estabelecer os perímetros internos e externos e não manter o controle de
acesso de pessoas;
7. Não solicitar o comparecimento de Bombeiros e de Ambulância.
PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO 75
reféns;
2) Não expor a vida dos reféns ao responder aos disparos.
b. Fuga dos Criminosos:
1) Obter informações precisas da direção da fuga;
2) Confirmar sobre reféns levados na fuga;
3) Informar a SOP para coordenação de barreiras e cercos;
4) Manter guarnição no local;
5) Providenciar o socorro a possíveis vítimas;
6) Isolar o local;
7) Tendo ocorrido explosão (ação com explosivos), adotar procedimentos de pós-
explosão, orientados em Nota de Instrução e POP referentes a ocorrências com bomba;
8) Solicitar o comparecimento da Polícia Civil;
9) Isolar veículos utilizados na ação criminosa quando forem abandonados e localizados,
solicitando o comparecimento da Polícia Civil;
10) Confeccionar documentação operacional conforme POP específico.
c. Nos casos de fuga dos criminosos em áreas de mata:
1) Coletar um mapa da área a ser vasculhada nas ações de busca;
2) Organizar área de cerco e pontos de barreira, evitando possíveis fugas e resgates dos
criminosos;
3) Gerenciar para que as tropas ordinárias não realizem buscas em área de mata, o que
deverá ser procedido preferencialmente pelo BOPE;
4) Nos períodos noturnos, manter as barreiras e patrulhamentos motorizados em áreas
residenciais e propriedades rurais, próximas da área de busca estabelecida;
5) Avaliar as ações a serem desencadeadas de acordo com os recursos e dados
disponíveis.
4. O OPM deverá providenciar os materiais e equipamentos necessários para as ações de
isolamento, cerco e barreiras tais como fitas de isolamento, cones devidamente sinalizados,
entre outros que se verificar necessário;
5. O OPM deverá interagir com as comunidades locais a fim de trocar informações referente a
ocorrência auxiliando na execução do Plano de Barreiras;
6. Em caso de alguém se ferir durante qualquer procedimento policial, a prestação de socorro
ao ferido será prioridade e, caso o desmembramento do efetivo para o referido socorro não seja
suficiente para a continuidade das diligências, as guarnições deverão retrair e priorizar o apoio
aos feridos;
PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO 77
OBSERVAÇÕES
1. Verificar se o Município possui legislação que regula dias, horários e locais, para o
exercício de determinadas atividades (obra, festas, espetáculos), devendo esta norma servir de
consulta nos casos mais específicos para adoção da ação policial;
2. A contravenção penal de perturbação da tranquilidade (Ofendido determinado que seja
molestado ou perturbado em sua tranquilidade por acinte ou por motivo reprovável), pode ser
denunciada por apenas um ofendido e necessita da caracterização do tipo de conduta adotada
pelo autor;
3. A contravenção penal de perturbação do trabalho ou do sossego alheios (Ofendidos
perturbados em seu sossego ou trabalho por gritaria ou algazarra; por exercício de profissão
incômoda ou ruidosa; por abuso de instrumentos sonoros ou sinais acústicos; por barulho
produzido por animal de que o agente tem a guarda), necessita de três ou mais ofendidos,
identificados, não necessariamente qualificados no registro de ocorrência policial;
4. Se, na contravenção de perturbação do trabalho e sossego alheio, os ofendidos não são
identificados, pode-se confirmar a existência da solicitação de atendimento junto à SOp;
5. A identificação dos ofendidos, para as contravenções do sossego alheio e do trabalho, não
precisam (obrigatoriamente) ser qualificados e arrolados como comunicantes nos boletins de
ocorrência. Os dados de identificação dos ofendidos devem ser colocados na versão policial;
6. Distinguir perturbação do sossego alheio do crime de poluição sonora previsto na Lei de
Crimes Ambientais (Lei n° 9.605/98, Art. 54), e regulado pela Resolução n° 001/90 do
CONAMA, referente à NBR 10.151/2000;
7. Distinguir a situação de apreensão de veículo como objeto de delito, daquela realizada em
infrações de trânsito;
8. Interar-se das condutas acordadas pelo MP e/ou judiciário local.
PRÁTICAS A SEREM EVITADAS
1. Deixar de apreender os objetos usados na prática do delito;
2. Apreender o veículo usado na prática da contravenção penal como medida administrativa
de trânsito;
3. Exigir a qualificação dos ofendidos para atender a ocorrência.
PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO 99
1. Permitir que pessoas não habilitadas se envolvam no recolhimento de animais em via pública.
PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO 113
adquirir, reunir, manter sob a sua guarda e conservar PCE e colaborar para a preservação e a
valorização do patrimônio histórico nacional.
e. CR: Certificado de Registro (CR) é o documento comprobatório do ato administrativo que
efetiva o registro da pessoa física ou jurídica no Exército para autorização do exercício de atividades
com PCE.
f. PCE: Produtos Controlados pelo Exército brasileiro.
g. CRAF: Certificado de Registro de Arma de Fogo.
PRÁTICAS A SEREM EVITADAS
1. Permitir que caçador conduza arma de longa municiada.
PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO 121