Orientações Laudo Caracterizador - Min. Economia Revisado 01 de Abril

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MINISTÉRIO DA ECONOMIA

Subsecretaria de Inspeção do Trabalho


Divisão de Fiscalização para Inclusão de Pessoas com Deficiência e Combate à
Discriminação no Trabalho

CARACTERIZAÇÃO DAS DEFICIÊNCIAS


Orientações para fins de cumprimento do art. 93 da Lei nº 8.213/91

Brasília - DF
2021

Esplanada dos Ministérios, Bloco F, Anexo, Ala B,


1º Andar, Brasília/DF, CEP: 70079-900.

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SUMÁRIO

INTRODUÇÃO _____________________________________________________________ 3
ENQUADRAMENTO DAS PESSOAS COM DEFICIÊNCIA E REABILITADAS _____ 4
1. Deficiência física: _____________________________________________________________ 4
I. Alterações da força __________________________________________________________________ 4
II. Alterações Articulares ________________________________________________________________ 5
III. Ostomias __________________________________________________________________________ 7
IV. Nanismo ___________________________________________________________________________ 7
V. Paralisia Cerebral ____________________________________________________________________ 7
VI. Amputações, ausência ou deformidade de membros _______________________________________ 8
VII. Outras alterações de segmentos corporais _____________________________________________ 9
VIII. Deformidades estéticas____________________________________________________________ 10

2. Deficiência Auditiva __________________________________________________________ 10


3. Deficiência Visual ____________________________________________________________ 12
I. Visão Monocular ___________________________________________________________________ 13

4. Deficiência intelectual ________________________________________________________ 14


I. Déficits cognitivos originados após 18 anos ______________________________________________ 15

5. Deficiência Mental/Psicossocial _________________________________________________ 15


I. Transtorno do Espectro Autista: _______________________________________________________ 15
Conforme Lei nº 12.764/12, é considerada pessoa com transtorno do espectro autista aquela portadora de
síndrome clínica caracterizada por: _________________________________________________________ 15
II. Deficiência Mental (Psicossocial) ______________________________________________________ 16
III. Síndromes Epilépticas _______________________________________________________________ 16

ORIENTAÇÕES PARA PREENCHIMENTO LAUDO CARACTERIZADOR _______ 18


ANEXO – MODELO DE LAUDO CARACTERIZADOR_________________________ 20

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INTRODUÇÃO

Considerando que o Brasil é signatário da Convenção da ONU sobre os direitos das


Pessoas com Deficiência desde 2009, a avaliação da deficiência está sendo adaptada de seu
modelo muito voltado para critérios médicos, que prevalecia nos Decretos 3298/99 e 5296/2004,
para um modelo biopsicossocial, em que a pessoa deve ser avaliada no contexto em que vive, de
modo a compreender-se até que ponto o impedimento corporal se torna deficiência por limitar
suas atividades e participação na sociedade em função das barreiras existentes e da falta de
apoios. A deficiência é um reflexo da sociedade e do ambiente, não uma alteração no corpo.
Estamos em uma fase de transição entre os critérios antigos e os que serão adotados após
a regulamentação do Instrumento de Funcionalidade Brasileiro IF-Br para a Lei de Cotas.
Segundo a Lei 13.146/2015 – Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência (LBI):
Art 2°: § 1º A avaliação da deficiência, quando necessária, será
biopsicossocial, realizada por equipe multiprofissional e interdisciplinar e
considerará:
I - os impedimentos nas funções e nas estruturas do corpo;
II - os fatores socioambientais, psicológicos e pessoais;
III - a limitação no desempenho de atividades; e
IV - a restrição de participação.
Hoje, prioriza-se a avaliação de funcionalidade, com avaliação das atividades e das
barreiras, seguindo os conceitos da Classificação Internacional de Funcionalidade (CIF). No
entanto, ainda são necessários alguns balizadores objetivos presentes nos Decretos, até que se
tenha o instrumento específico.
Portanto, são descritos aqui os critérios de transição, utilizados atualmente.
O método de avaliação da deficiência será alterado quando houver regulamentação
do instrumento previsto no § 2º do artigo 2º da Lei 13.146/2015 – Lei Brasileira de Inclusão
da Pessoa com Deficiência (LBI).

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ENQUADRAMENTO DAS PESSOAS COM DEFICIÊNCIA E REABILITADAS

Critérios técnicos para o laudo


1. Deficiência física:

Alteração completa ou parcial de um ou mais segmentos do corpo humano, acarretando


o comprometimento da função física.

I.Alterações da força
Monoplegia (Mono- única, -plegia paralisia) é um termo das ciências da saúde para
a paralisia de um único braço (monoplegia de membro superior) ou perna (monoplegia de
membro inferior). Monoparesia1 é a redução da força de um só membro.

Hemiplegia (Hemi- metade, -plegia paralisia) é a paralisia de metade sagital (esquerda


ou direita) do corpo. É mais grave que hemiparesia que se refere apenas a dificuldade de
movimentar metade do corpo.
A tetraplegia ou quadriplegia é quando uma paralisia afeta todas as quatro
extremidades, superiores e inferiores, juntamente à musculatura do tronco. A tetraparesia é uma
redução da força nos quatro membros, pode se dar em graus variáveis.
A paraplegia traduz-se na perda de controle e sensibilidade dos membros inferiores,
impossibilitando o andar e dificultando permanecer sentado. A paraparesia é a redução de força
nos membros inferiores, também podendo ocorrer em graus variados.
Na triplegia, a interpretação é a mesma só que afetando três membros.
Em todas as situações, deve ser descrito qual o grau de redução de força e as limitações
advindas da redução, como o prejuízo que existe para a marcha e para a amplitude de
movimentos, se for o caso.

1
O termo paresia é utilizado quando o movimento está apenas limitado ou fraco.

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Graus de Desempenho ou Força Muscular, conforme Literatura técnica


Grau 0 – ausência de contração muscular
Grau 1 – presença de contração muscular, sem movimento
Grau 2 – movimentos com eliminação da força da gravidade
Grau 3 – movimento vence a força da gravidade
Grau 4 – movimento contra a força da gravidade e alguma resistência
Grau 5 – normal

Na avaliação de redução da força ou da capacidade funcional é utilizada a classificação


da carta de desempenho muscular da The National Foundation for Infantile Paralysis, adotada
pelas Sociedades Internacionais de Ortopedia e Traumatologia, e a seguir transcrita:

Desempenho muscular
Grau 5 - Normal - cem por cento - Amplitude completa de movimento contra a gravidade
e contra grande resistência.
Grau 4 - Bom - setenta e cinco por cento - Amplitude completa de movimento contra a
gravidade e contra alguma resistência.
Grau 3 - Sofrível - cinquenta por cento - Amplitude completa de movimento contra a
gravidade sem opor resistência.
Grau 2 - Pobre - vinte e cinco por cento - Amplitude completa de movimento quando
eliminada a gravidade.
Grau 1 - Traços - dez por cento - Evidência de leve contração. Nenhum movimento
articular.
Grau 0 (zero) - zero por cento - Nenhuma evidência de contração.
Grau E ou EG - zero por cento - Espasmo ou espasmo grave.
Grau C ou CG - Contratura ou contratura grave.

Do Grau 3 para pior, tem-se significativa alteração da funcionalidade de membros


superiores ou inferiores, o que permite o enquadramento. Para o Grau 4, há que se avaliar outras
alterações associadas, não basta a redução de força para enquadramento.

II.Alterações Articulares
Para facilitar o enquadramento, pode-se utilizar os critérios referidos para redução
funcional na avaliação de concessão de benefício auxílio-acidente, conforme quadro abaixo.

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Alterações articulares
Situações:
a) redução em grau médio ou superior dos movimentos da mandíbula;
b) redução em grau máximo dos movimentos do segmento cervical da coluna vertebral;
c) redução em grau máximo dos movimentos do segmento lombo-sacro da coluna
vertebral;
d) redução em grau médio ou superior dos movimentos das articulações do ombro ou do
cotovelo;
e) redução em grau médio ou superior dos movimentos de pronação e/ou de supinação
do antebraço;
f) redução em grau máximo dos movimentos do primeiro e/ou do segundo quirodáctilo,
desde que atingidas as articulações metacarpo-falangeana e falange-falangeana;
g) redução em grau médio ou superior dos movimentos das articulações coxo-femural
e/ou joelho, e/ou tíbio-társica.
NOTA 1 - Os graus de redução de movimentos articulares referidos neste quadro são
avaliados de acordo com os seguintes critérios:

• Grau máximo: redução acima de dois terços da amplitude normal do movimento da


articulação;

• Grau médio: redução de mais de um terço e até dois terços da amplitude normal do
movimento da articulação;

• Grau mínimo: redução de até um terço da amplitude normal do movimento da


articulação.
NOTA 2 - A redução de movimentos do cotovelo, de pronação e supinação do antebraço,
punho, joelho e tíbio-társica, secundária a uma fratura de osso longo do membro, consolidada
em posição viciosa e com desvio de eixo, também é enquadrada dentro dos limites
estabelecidos.

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III.Ostomias
As ostomias definitivas são consideradas deficiências pelo Decreto 3298/99.
Ostomias são aberturas no corpo, produzidas artificialmente pelo cirurgião, para garantir
o trânsito de alimento, excretas ou ar quando ocorre obstrução.
Conforme a localização no corpo, apresentam nomes diferentes: traqueostomia
(respiração), colostomia, ileostomia (intestinos), urostomia (urina).

IV.Nanismo
Nanismo é o estado de um indivíduo caracterizado por uma estatura muito pequena,
decorrente de uma deficiência do crescimento provocada por insuficiência endócrina ou má
alimentação. São mais de 80 tipos e 200 subtipos de nanismo. Há nanismos com desproporção
entre tronco e membros, como o acondroplásico e diversos outros como o que ocorre por
desnutrição, em que a proporção dos segmentos corporais é preservada. No caso de nanismo
proporcional, a referência é apenas a baixa estatura.
Conforme parecer do colega José Carlos do Carmo: “A literatura médica, farta em
informações sobre o desenvolvimento pondo-estatural de crianças, é escassa quando se trata de
curvas de altura dos adultos, que não são universais e devem ser consideradas para cada país ou
região. No Brasil, a principal referência é o “Tratado de Pediatria Nelson”, endossado pela
Sociedade Brasileira de Pediatria, que estabelece que a altura dos homens que têm nanismo não
ultrapassa 1,45 metro e a das mulheres é menor que 1,40 metro”.

V.Paralisia Cerebral
A paralisia cerebral pode ocasionar variadas sequelas, desde paresias (redução da força)
bem leve até paralisias espásticas em que a pessoa quase não movimenta os membros, necessita
cadeira de rodas etc. Para esse enquadramento, é indispensável a descrição detalhada das
alterações anatômicas, reduções de força de cada segmento afetado, se há alterações na amplitude
de movimentos e em que grau, se há alteração no trofismo (hipotrofia muscular), assim como
para as paralisias decorrentes de sequelas de poliomielite e outras doenças. A avaliação de força
e alterações de movimentos devem seguir as orientações já apresentadas no início deste texto.
Pode haver alteração cognitiva associada, em menor proporção, mas que configura uma
deficiência múltipla.

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VI.Amputações, ausência ou deformidade de membros


Considera-se sempre, como ponto fundamental, a existência de limitação funcional. Para
que se tenha parâmetros objetivos para amputações ou ausências ou deformidade de
membros, utilizam-se os seguintes critérios, os quais devem evidenciados nos laudos.

Membros superiores

• perda de segmento ao nível ao acima do carpo (punho)2


• perda de segmento do primeiro quirodáctilo (polegar da mão), desde que atingida a
falange proximal3
• perda de segmento do segundo quirodáctilo (dedo indicador), desde que atingida a
falange proximal
• perda de segmentos de dois quirodáctilos (dois dedos), desde que atingida a falange
proximal em pelo menos um deles
• perda de segmento de três ou mais falanges de três ou mais quirodáctilos

2
Para membros com deformidade, considera-se que a alteração da função deve atingir os níveis informados.
Se a parte está presente, mas não é funcional, considera-se como se estivesse ausente
3
Falanges são os segmentos ósseos que formam os dedos, a proximal é a mais próxima do corpo e a distal a
extremidade do dedo (vide figura acima).
QUIROdáctilos são dedos da mão e PODOdáctilos são os dedos dos pés. O primeiro dedo é sempre o
polegar ou o hálux (dedão do pé) e a contagem é feita a partir deles.

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Membros inferiores:
• perda de segmento ao nível ou acima do tarso (tornozelo);
• perda de segmento do primeiro pododáctilo (hálux- dedo maior), desde que atingida a
falange proximal;
• perda de segmento de dois pododáctilos, desde que atingida a falange proximal em ambos;
• perda de segmento de três ou mais falanges de três ou mais pododáctilos.

VII.Outras alterações de segmentos corporais


Outras situações podem gerar limitações funcionais importantes, também podendo ser
consideradas deficiências físicas, principalmente em razão da Convenção da ONU sobre os
direitos das Pessoas com Deficiência, tais como:

• Alterações articulares ou da coluna vertebral importantes e que limitam amplitude de


movimentos e são sequelas definitivas (ver quadro no início deste texto);

• Encurtamentos de membros inferiores que alteram a marcha comunitária;

• Alterações permanentes do aparelho fonatório (da fala) com importante prejuízo na


comunicação, como aquelas advindas das fendas palatinas graus III e IV, extração de
pregas vocais;

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• A gagueira grave, as dislalias e outros transtornos que prejudicam a comunicação do dia


a dia também podem ser considerados como deficiência. Nestes casos, solicita-se um
laudo fonoaudiológico que descreva a gravidade e as limitações para a comunicação. O
código da CID para esses transtornos é da categoria F, transtornos mentais. Pode-se
enquadrar na deficiência mental ou na física, por falta de categoria mais adequada,
durante o período de transição, até o desenvolvimento do IF-Br.

VIII.Deformidades estéticas
Pelo Decreto 3298/99, as alterações estéticas eram excluídas da cota. No entanto, se a
avaliação é feita conforme a visão biopsicossocial da Convenção da ONU, não é possível excluir
as pessoas que são estigmatizadas por alguma deformidade, já que a barreira atitudinal ainda é
uma das mais significativas no país. Sendo assim, pessoas que são excluídas do trabalho e da
vida social por algum estigma estético, fazem jus à ação afirmativa das cotas de inclusão no
trabalho. Situações de lesões com deformidade de face, crânio, perda de partes da mandíbula,
queimaduras graves, tumorações em face, escalpelamentos como os que ocorrem nas correias de
motores de barco na região amazônica, por exemplo, podem ser enquadradas.

2. Deficiência Auditiva

É a perda bilateral da audição, parcial ou total, de quarenta e um decibéis (dB) ou mais,


aferida por audiograma nas frequências de 500HZ, 1.000HZ, 2.000Hz e 3.000Hz.
Para compreensão desse critério é necessário saber como o ouvido humano funciona.

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Conforme Marco Aurélio da Silva4:


“As ondas sonoras, após atingir a orelha, são encaminhadas para o interior do
canal auditivo, local onde está localizada uma fina membrana que é chamada
de tímpano. O tímpano é muito delicado e sensível, de modo que pequenas
variações de pressão são capazes de colocá-lo em estado de vibração. Essas
vibrações são transmitidas a um conjunto de três pequenos ossos denominados
de martelo, bigorna e estribo. As vibrações passam primeiro pelo martelo, que
ao entrar em vibração aciona a bigorna e este finalmente faz o estribo vibrar.
Durante esse processo as vibrações são ampliadas de forma que o ouvido passa
a ter capacidade de perceber sons de intensidades muito baixas.

Após serem ampliadas, as vibrações alcançam o ouvido interno, o qual possui


forma de um caracol. Dentro dessa pequena estrutura existem pequenos pelos
e um líquido que facilita a propagação do som. Após passar por essa estrutura,
as ondas sonoras estimulam células nervosas que enviam, através de um nervo
auditivo, os sinais ao cérebro humano. Já no cérebro esses sinais sofrem
inúmeras modificações, que no final faz com que o ser humano tenha a
percepção do som.”

Audiometria é o exame realizado por um fonoaudiólogo ou médico, que busca determinar


o grau de perda auditiva de alguém. Os exames audiométricos se dividem em audiometria tonal
e audiometria vocal (vide quadro abaixo).

Audiometria tonal
Avalia as respostas do paciente a tons puros, emitidos em diversas frequências,
detectando assim o grau e o tipo de perda auditiva. É considerado um teste subjetivo porque
depende da resposta do examinando aos estímulos auditivos fornecidos pelo examinador. Pode
ser feito por via aérea comum, que vai demonstrar a captação da onda sonora do ouvido externo
e sua passagem pelo tímpano e ossinhos do ouvido médio (Nos gráficos de audiogramas as
marcações aparecem como "O" e "X") ou por via óssea, que mostra a captação do som pela
cóclea, parte neurossensorial do ouvido (as marcações aparecem como "<" e">").
O paciente é colocado em cabine acústica que o isola dos sons ambientais e usa um
fone de ouvido acoplado a um pequeno microfone, através do qual ouvirá certos sons emitidos
pelo examinador e deverá responder a eles mediante sinais gestuais previamente combinados
(levantar uma das mãos, por exemplo). Nos exames de audiometria tonal, por via óssea, um

4
SANTOS, Marco Aurélio da Silva. "A audição humana"; Brasil Escola. Disponível em
<https://brasilescola.uol.com.br/fisica/a-audicao-humana.htm>. Acesso em 05 de setembro de 2018.

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vibrador é colocado sobre osso mastoide do examinando, que acusa as percepções das
vibrações do mesmo.
A escala de medida da audição é feita em decibéis e o teste normalmente varia entre
zero e 120 decibéis, sendo que a audição normal ocorre até um mínimo de 25 decibéis.
Audiometria vocal
Avalia a capacidade de percepção e compreensão da voz humana. Em uma parte do
exame, o paciente deverá repetir palavras emitidas pelo examinador.
As avaliações são feitas sem a correção, quando a pessoa utiliza o aparelho de
amplificação sonora.

Há Parecer Conselho Federal de Fonoaudiologia – CS nº 31, de 1º de março de 2008 que


conclui pela adequação técnica de se considerar pessoa com deficiência auditiva, o indivíduo que
possua perda auditiva bilateral, parcial ou total, de quarenta e um decibéis (dB) ou mais, aferida
por audiograma, na média das frequências de 500HZ, 1.000HZ, 2.000Hz e 3.000Hz. A média
aritmética simples é a soma dos resultados das quatro frequências e divisão por quatro, que deve
ser feita em cada ouvido separadamente, atingindo o limiar exigido em cada ouvido.
Em casos limítrofes, a discriminação vocal pode auxiliar na constatação da limitação da
compreensão. Quando uma ou outra frequência não atinge o limiar de 41 dB, mas há prejuízo na
comunicação, pode-se verificar a possibilidade de enquadramento por uma audiometria mais
completa (vocal), com avaliação do IRF (Índice de Reconhecimento da Fala), que avalia a
maneira pela qual o indivíduo reconhece os sons da fala e SRT (Limiar de Recepção da Fala),
definido como a menor intensidade na qual o indivíduo consegue identificar 50% das palavras
que lhe são apresentadas.
A empresa deverá sempre anexar o Audiograma, sem o qual não há como o auditor fazer
a análise.
Em casos de exames com mais de uma página, o nome do paciente deverá constar em
todas as folhas.

3. Deficiência Visual

Considera-se deficiência visual:


a) cegueira, na qual a acuidade visual é igual ou menor que 0,05 (20/400) no melhor
olho, com a melhor correção óptica;

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b) baixa visão, que significa acuidade visual entre 0,3 (20/60) e 0,05 (20/400) no melhor
olho, com a melhor correção óptica;
c) somatória da medida do campo visual em ambos os olhos for igual ou menor que 60°;
d) ocorrência simultânea de quaisquer das condições anteriores
O termo cegueira não é absoluto, pois reúne indivíduos com vários graus de visão
residual. Ela não significa, necessariamente, total incapacidade para ver, mas, isso sim, prejuízo
dessa aptidão a níveis incapacitantes para o exercício de tarefas rotineiras.
Indivíduos apenas capazes de CONTAR DEDOS a curta distância e os que só PERCEBEM
VULTOS, também apresentam cegueira legal.
Mais próximos da cegueira total, estão os indivíduos que só têm PERCEPÇÃO e
PROJEÇÃO LUMINOSAS. No primeiro caso, há apenas a distinção entre claro e escuro; no
segundo (projeção) o indivíduo é capaz de identificar também a direção de onde provém a luz.
A cegueira total ou simplesmente AMAUROSE, pressupõe completa perda de visão. A
visão é nula, isto é, nem a percepção luminosa está presente. No jargão oftalmológico, usa-se a
expressão 'visão zero'.5
Portanto, para ter deficiência visual, a pessoa deve ter acuidade visual com correção de
20/60 ou pior nos dois olhos.
Quanto ao campo visual, que é a área de visão lateral, superior e inferior que se pode
enxergar ao olhar em frente, a referência legal é de que seja menor ou igual a 60°. Não é um
percentual, mas uma medida de ângulos de visão.
Sendo assim, o exame complementar denominado Campimetria é necessário, assim como
o laudo do oftalmologista declarando qual é o somatório do campo visual em graus, já que é um
exame de difícil interpretação por outros profissionais.
A empresa deve anexar laudo oftalmológico, utilizar tabela Snellen para avaliar acuidade
visual, que é esta representação 20/..., obtida pela leitura de letras em escala ou o laudo com a
campimetria em graus, se for o caso.

I. Visão Monocular
Conforme parecer CONJUR 444/11, ratificado pela Coordenação-Geral de Análise
Preventiva e Sistematização do Departamento de Coordenação e Orientação de Órgãos Jurídicos

5
Adaptado de Antônio João Menescal Conde - Professor do Instituto Benjamin Constant

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da Consultoria-Geral da União da Advocacia-Geral da União, por meio do DESPACHO Nº


013/2013/MAC/CGAPS/DECOR/CGU/AGU, a visão monocular está sendo considerada para
fins de cumprimento da cota, mesmo com parecer contrário do CONADE.
Em 22/03/2021 foi sancionada a Lei 14.126 que classifica a visão monocular como
deficiência sensorial, do tipo visual. Deixa como ressalva em seu art. 1°, § único que: “O previsto
no § 2º do art. 2º da Lei nº 13.146, de 6 de julho de 2015 (Estatuto da Pessoa com Deficiência),
aplica-se à visão monocular, conforme o disposto no caput deste artigo”.
No mesmo dia, publica-se ainda o Decreto Nº 10.654, que determina em seu Art. 2º que
“A visão monocular, classificada como deficiência sensorial, do tipo visual, pelo art. 1º da Lei nº
14.126, de 22 de março de 2021, será avaliada na forma prevista nos § 1º e § 2º do art. 2º da Lei
nº 13.146, de 6 de julho de 2015, para fins de reconhecimento da condição de pessoa com
deficiência.”
A visão monocular ocorre quando há cegueira, na qual a acuidade visual com melhor
correção óptica é igual ou menor que 0,05 (20/400), visão de vultos, conta-dedos em um olho,
ou cegueira legal declarada pelo oftalmologista, ou uso de prótese, ou olho enucleado ou Phthisis
bulbi.
Há casos de acuidade 20/200 ou melhor, mas que, pela existência de comorbidades, como
estrabismo (desvio do eixo de um dos olhos), o olho não é funcional, caso o oftalmologista
informe visão monocular explicitamente no laudo, pode-se aceitar.

4. Deficiência intelectual

Funcionamento intelectual significativamente inferior à média, com manifestação antes dos


18 anos e limitações associadas a duas ou mais habilidades adaptativas, tais como:
a) Comunicação;
b) Cuidado pessoal;
c) Habilidades sociais;
d) Utilização de recursos da comunidade;
e) Saúde e segurança;
f) Habilidades acadêmicas;
g) Lazer;

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h) Trabalho.
São aquelas pessoas com diagnósticos de “retardo mental” pela Classificação
Internacional de Doenças (CID). Também as síndromes como a Síndrome de Down e outras que
cursam com rebaixamento intelectual podem entrar neste enquadramento.
No laudo caracterizador, devem ser assinaladas as alterações para habilidades adaptativas,
sempre duas ou mais. Tais limitações devem ser descritas no laudo do especialista.

I- Déficits cognitivos originados após 18 anos


A deficiência intelectual traz como critério o início do rebaixamento intelectual antes dos
18 anos. No entanto, pessoas sofrem traumatismos cranianos, acidentes vasculares cerebrais ou
outros transtornos que produzem sequelas cognitivas após 18 anos. Em função da Convenção da
ONU, também devem ser acolhidas para a Inclusão no Trabalho via ação afirmativa da Lei
8213/91.

5. Deficiência Mental/Psicossocial

I. Transtorno do Espectro Autista:

Conforme Lei nº 12.764/12, é considerada pessoa com transtorno do espectro autista


aquela portadora de síndrome clínica caracterizada por:
a) deficiência persistente e clinicamente significativa da comunicação e da interação
sociais, manifestada por deficiência marcada de comunicação verbal e não verbal
usada para interação social; ausência de reciprocidade social; falência em desenvolver
e manter relações apropriadas ao seu nível de desenvolvimento;
b) padrões restritivos e repetitivos de comportamentos, interesses e atividades,
manifestados por comportamentos motores ou verbais estereotipados ou por
comportamentos sensoriais incomuns; excessiva aderência a rotinas e padrões de
comportamento ritualizados; interesses restritos e fixos.
Antes da Convenção da ONU, somente pelo Decreto 3298/99, não entravam para a cota,
pois não havia um dos requisitos: “funcionamento intelectual significativamente inferior à
média”, definido no decreto. Foi importante haver lei específica. Autismo de alto débito,
Síndrome de Asperger e outros diagnósticos entram neste item.

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II.Deficiência Mental (Psicossocial)


Conforme Convenção ONU, que faz a separação entre deficiência Mental e Intelectual e
trata das deficiências “Psicossociais”, podemos enquadrar situações como a Esquizofrenia e
outros transtornos psicóticos, excluindo aqueles de curta duração, como o Transtorno Psicótico
Breve, e as que não trazem alterações duradouras nas relações sociais e ocupacionais.
Um conceito do DSM pode ser útil para avaliar quais os casos entram aqui, já que não há
clareza na legislação: Deve existir disfunção social/ocupacional por uma porção significativa do
tempo desde o início da perturbação. Uma ou mais áreas importantes do funcionamento, tais
como trabalho, relações interpessoais ou cuidados pessoais, estão acentuadamente abaixo do
nível alcançado antes do início do transtorno. E deve ser incurável ou crônica, dentro dos
conhecimentos atuais, mesmo que haja controle dos sintomas.
Importante observar que certas doenças mentais, como depressão leve/moderada,
ansiedades, síndrome do pânico, podem até trazer limitações, mas como são curáveis/reversíveis,
a partir dos conhecimentos de saúde atuais, não podem ser enquadradas como deficiência, pelo
menos até que se tenha um instrumento de avaliação.
O laudo deverá informar se há outras doenças associadas (comorbidades) e data de início
de manifestação da doença, para que seja possível verificar o impacto de um conjunto de
impedimentos na funcionalidade da pessoa.
Também assinalar as habilidades adaptativas afetadas, como para deficiência intelectual.

III.Síndromes Epilépticas
Englobadas no código CID G40.0 temos a epilepsia em suas diversas apresentações. Um
percentual significativo, conhecido como Epilepsia Refratária, não pode ser controlada mesmo
com uso massivo de medicamentos e cirurgias neurológicas. Casos desse tipo cursam com
rebaixamento cognitivo, limitações significativas de funcionalidade, efeitos colaterais
importantes dos medicamentos, assim como ocorre nos transtornos psicóticos. Também o
estigma social é importante. Está sendo desenvolvido um questionário de avaliação da
funcionalidade na tentativa de incluir tais casos. Por enquanto, na presença de rebaixamento
cognitivo, comorbidades com alterações motoras, é possível realizar o enquadramento como
deficiência mental, física ou até múltipla. Importante reforçar que não há enquadramento pelo
simples diagnóstico. Necessário avaliar se há comorbidades enquadráveis nos demais itens até
que se tenha um instrumento de avaliação.

6. Deficiência Múltipla

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Associação de duas ou mais deficiências. A empresa deve marcar quais deficiências a


pessoa apresenta e comprovar cada uma delas com os documentos descritos anteriormente.

7. Reabilitado
Pessoa que passou por processo de reabilitação junto ao Instituto Nacional de Seguro
Social (INSS) e recebeu um Certificado de Reabilitação Profissional.
Seja qual for a doença de base e limitações funcionais a época de reabilitação, mesmo
que em outra empresa ou para função diversa da que vai exercer, a reabilitação é válida.
Importante que a lei prevê a possibilidade de exercer qualquer função para a qual a pessoa se
encontre habilitada, não somente aquela desenvolvida durante a Reabilitação.
Nenhum laudo de adoecimento é necessário.

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ORIENTAÇÕES PARA PREENCHIMENTO LAUDO CARACTERIZADOR

O Laudo deve ser legível e preferencialmente digitado.


1. Cabeçalho: É fundamental o preenchimento dos dados que identifiquem o trabalhador, tais como
o nome e CPF.
2. Origem da deficiência: Assinalar a opção correspondente e anotar CID. Quando decorrente de
acidente de trabalho, ocorrido na vigência do presente contrato, anexar a CAT.
3. Descrições e documentos adicionais:
Fundamental a descrição de quais as dificuldades que a pessoa apresenta para as atividades da
vida diária, como alterações de marcha, perda de força ou mobilidade doméstica e urbana,
dificuldades de comunicação, dificuldades no cuidado pessoal, dificuldades de leitura, escrita e
compreensão, dificuldades nas interações sociais, dentre outras.
Não podem ser descrições genéricas como “carregar peso excessivo”, “caminhar distâncias
excessivas”, afinal, ninguém deve carregar peso excessivo ou realizar qualquer excesso de
esforço. Se a pessoa não consegue carregar 5Kg, por exemplo, pode-se constatar que realmente
existe limitação.
Informar quando a pessoa necessita de apoios para as atividades da vida diária (órteses, próteses,
aparelho auditivo, lentes especiais, bengalas, muletas, softwares de adaptação, tecnologias
assistivas etc.)

Em seguida, o avaliador deverá marcar o tipo de deficiência. Observar que, em caso de


deficiência múltipla, deve-se assinalar, descrever e apresentar os documentos comprobatórios de
cada uma das deficiências que a compõem:
a. DEFICIÊNCIA FÍSICA: preencher o laudo de caracterização de deficiência. Qualquer
profissional de saúde de nível superior habilitado na área da deficiência pode preencher,
não somente o Médico do Trabalho. Fisioterapeutas são profissionais altamente
capacitados para descrever alterações motoras. Detalhar bem a descrição dos
impedimentos (alterações nas funções e anatomia do corpo) e as limitações no
desempenho de atividades da vida diária e restrições de participação social que a pessoa
apresenta. Lembrar que não são limitações para o trabalho, pois pressupõe-se que seu
posto de trabalho está adaptado e acessível, mas para as funções do dia a dia, em
comparação com uma pessoa que não tem o impedimento.
b. DEFICIÊNCIA AUDITIVA: além do laudo, deve ser apresentado o exame audiométrico.
É importante destacar que os parâmetros balizadores da perda auditiva foram

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significativamente alterados pelo Decreto nº 5.296, de 02 de dezembro de 2004. Desta


forma, as pessoas que estavam empregadas na empresa e se enquadram nos critérios
anteriores (perdas auditivas leves ou em frequências elevadas), cuja deficiência for
comprovada por meio de exames audiométricos, registro em CAGED e RAIS,
prontuários médicos ou outros documentos produzidos até aquelas datas, podem ser
consideradas para o cumprimento da cota. Para tanto a empresa tem que fazer prova do
início do contrato de trabalho e da condição de enquadramento anteriores ao Decreto
(vide IN 98/2012 da Secretaria de Inspeção do Trabalho – SIT).
c. DEFICIÊNCIA VISUAL: além do laudo, deve ser apresentada acuidade visual com
correção em ambos os olhos ou exame de campimetria com o laudo declarando o
somatório, se o caso for de redução de campo visual. Somente não é necessária acuidade
para os casos de visão monocular com uso de prótese ou perda do olho visível ao exame
físico, quando o médico deve declarar no laudo tal condição.
d. TRANSTORNO DO ESPECTRO AUTISTA, DEFICIÊNCIA MENTAL
(PSICOSSOCIAL), DEFICIÊNCIA INTELECTUAL: deve ser anexado laudo do
especialista em saúde mental, com a conclusão sobre o diagnóstico e alterações das
habilidades adaptativas existentes. Pode ser de psiquiatra, neurologista, psicólogo,
psicopedagogo especializado ou outros profissionais de nível superior da área da saúde
afetos.
e. DEFICIÊNCIA MÚLTIPLA: cada uma deve ser comprovada conforme descrito, com
marcação dos itens correspondentes no laudo.
f. REABILITADO PELO INSS basta apresentar o certificado de reabilitação emitido pelo
INSS/Previdência Social e a concordância do trabalhador em ser considerado para a cota
da Lei 8213/91.
4. Ao final, há a conclusão de que a pessoa avaliada está enquadrada legalmente nos critérios
para o enquadramento na reserva legal, o local para assinatura do examinador e carimbo.

5. O trabalhador deverá concordar expressamente com sua inclusão na cota da empresa e com o
fornecimento dos documentos à fiscalização. Para tanto, deverá assinar o termo de
consentimento ao final do laudo caracterizador. Caso seja trabalhador reabilitado pelo INSS,
essa concordância também deverá ser registrada por escrito (§2º do artigo 4º da LBI).

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ANEXO – MODELO DE LAUDO CARACTERIZADOR

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LAUDO CARACTERIZADOR DE DEFICIÊNCIA
De acordo com os dispositivos da Convenção sobre os Direitos das Pessoas com deficiência, Lei Brasileira de Inclusão
– Estatuto da Pessoa com Deficiência - Lei 13.146/2015, Lei 12764/12, Decreto 3.298/1999 e da Instrução Normativa SIT/
MTE n.º 98 de 15/08/2012.
Nome: CPF:

CID: Origem da deficiência:


Congênita Acidente/Doença do. trabalho Acidente comum Doença comum Adquirida pós operatório

Descrição detalhada dos impedimentos (alterações) nas funções e estruturas do corpo (física, auditiva, visual, intelectual
e mental - psicossocial). Utilizar folhas adicionais, se necessário. Adicionar as informações e exames complementares
solicitados abaixo para cada tipo de deficiência

Descrição das limitações no desempenho de atividades da vida diária e restrições de participação social, (informar se
necessita de apoios – órteses, próteses, softwares, ajudas técnicas, cuidador etc.). Utilizar folhas adicionais, se necessário.

I- Deficiência Física - alteração completa ou parcial de um III a- Visão Monocular- conforme parecer CONJUR/MTE
ou mais segmentos do corpo humano, acarretando o 444/11, Lei 14126/21: cegueira legal em um olho, na qual a
comprometimento da função física, apresentando-se sob a acuidade visual com a melhor correção óptica é igual ou menor
forma de: que 0,05 (20/400) (ou cegueira declarada por oftalmologista).
paraplegia paraparesia Obs: Anexar laudo oftalmológico
monoplegia monoparesia
tetraplegia tetraparesia IV- Deficiência Intelectual- funcionamento intelectual
triplegia triparesia significativamente inferior à média e limitações associadas a
hemiplegia hemiparesia duas ou mais habilidades adaptativas, tais como:
ostomia amputação ou ausência de membro a) - Comunicação;
paralisia cerebral b) - Cuidado pessoal;
membros com deformidade congênita ou adquirida c) - Habilidades sociais;
nanismo (altura: _______) d) - Utilização de recursos da comunidade;
outras - especificar: _______________________________ e) - Saúde e segurança;
_________________________________________________ f) - Habilidades acadêmicas;
_________________________________________________ g) - Lazer;
_________________________________________________ h) - Trabalho.
_________________________________________________ Obs: Anexar laudo do especialista.

II- Deficiência Auditiva - perda bilateral, parcial ou total, de IV a- Deficiência Mental – Psicossocial – conforme
41 decibéis (dB) ou mais, aferida por audiograma nas Convenção ONU – Esquizofrenia, Transtornos psicóticos e
frequências de 500HZ, 1.000HZ, 2.000Hz e 3.000Hz outras limitações psicossociais que impedem a plena e efetiva
Obs: Anexar audiograma participação na sociedade em igualdade de oportunidades com
as demais pessoas. (Informar no campo descritivo se há outras
doenças, data de início das manifestações e citar as limitações
III- Deficiência Visual para habilidades adaptativas).
( ) cegueira - acuidade visual ≤ 0,05 (20/400) no melhor olho, Obs: Anexar laudo do especialista
com a melhor correção óptica;
( ) baixa visão - acuidade visual entre 0,3 (20/60) e 0,05
(20/400) no melhor olho, com a melhor correção óptica; IV b- Deficiência Mental – Lei 12764/2012 – Espectro Autista
( ) somatória da medida do campo visual em ambos os olhos Obs: Anexar laudo do especialista.
igual ou menor que 60o
Obs: Anexar laudo oftalmológico, com acuidade visual,
pela tabela de Snellen, com a melhor correção óptica ou V- Deficiência Múltipla - associação de duas ou mais
somatório do campo visual em graus. deficiências. (Assinalar cada uma acima)

Conclusão: A pessoa está enquadrada nas definições do artigo 2º, da Lei nº 13.146/2015-Lei Brasileira de Inclusão-Estatuto da
Pessoa com Deficiência; dos artigos 3º e 4º do Decreto nº 3.298/1999, com as alterações do Dec. 5296/2004; do artigo 1º, §2º,
da Lei nº 12.764/2012, Parecer CONJUR 444/11, das recomendações da IN 98/SIT/2012, de acordo com dispositivos da
Convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência e seu protocolo facultativo, promulgada pelo Decreto n°. 6.949/2009.
Assinatura e carimbo do Data:
Profissional de nível superior da
área da saúde / Especialidade

Estou ciente de que estou sendo enquadrado na cota de pessoas com Assinatura do empregado
Deficiência /reabilitados da empresa. Autorizo a apresentação deste Laudo e
exames à Auditoria Fiscal do Trabalho.

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