CM - Aula 12

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Professora: Cláudia Moreira

Enf. Esp. em Gestão Estratégia Saúde da Família


Enf. Esp. em Urgência e Emergência
Enf. Esp. em Bloco Cirúrgico, CME e Instrumentação Cirúrgica
@[email protected]
Definição:
A insuficiência cardíaca
(insuficiência cardíaca
congestiva) é uma condição
grave na qual a quantidade de
sangue bombeada pelo
coração a cada minuto (débito
cardíaco) é insuficiente para
suprir as demandas normais de
oxigênio e de nutrientes do
organismo.
https://www.brunahenares.com.br/insuficiencia-cardiaca/
Causas:
A insuficiência cardíaca tem muitas causas, incluindo várias doenças.
Qualquer doença que afete o coração e interfira na circulação pode levar à
insuficiência cardíaca, a exemplo da hipertensão arterial, arteriosclerose,
infarto do miocárdio, miocardite, endocardite reumática, insuficiência
aórtica, hipervolemia, anemia, deficiência alimentar prolongada e
insuficiência renal.
Insuficiência cardíaca
esquerda
Ocorre uma falha do
ventrículo esquerdo
(VE) que o torna
incapaz de bombear
todo o seu conteúdo
para a rede arterial
periférica.
Insuficiência
cardíaca direita
Ocorre uma falha do
ventrículo direito
(VD) que não
consegue ejetar o
sangue para a
circulação
pulmonar.
Cuidados de enfermagem
• Monitorizar a ingesta e a excreta a cada 2 horas;
• Manter a posição de Fowler para facilitar a respiração;
• Monitorizar a resposta ao tratamento diurético;
• Avaliar a distensão venosa jugular, edema periférico;
• Administrar dieta hipossódica;
• Promover restrição hídrica.
• Proporcionar conforto ao paciente; dar apoio emocional;
• Manter o paciente em repouso, observando o grau de atividade a que ele poderá
se submeter;
• Explicar antecipadamente os esquemas de rotina e as estratégias de tratamento;
• Incentivar e permitir espaços para o cliente exprimir medos e preocupações;
• Apoiar emocionalmente o cliente e familiares;
• Promover ambiente calmo e tranquilo;
• Estimular e supervisionar a respiração profunda;
• Executar exercícios ativos e passivos com os MMII;
• Pesar o paciente diariamente;
• Realizar balanço hídrico;
• Oferecer dieta leve, fracionada, hipossódica, hipolipídias;
• Anotar alterações no funcionamento intestinal;
• Administrar medicamentos conforme prescrição médica, adotando
cuidados especiais;
• Observar o aparecimento de sinais e sintomas de intoxicação
medicamentosa;
• Transmitir segurança na execução das atividades;.
Definição:
A angina, também
denominada angina
pectoris, é uma dor
torácica transitória ou
uma sensação de
pressão que ocorre
quando o miocárdio não
recebe oxigênio
suficiente.
Causas:
Doença arterial coronariana – aterosclerose (estreitamento da luz do vaso
coronariano), arterite coronariana, espasmo arterial.
Distúrbios circulatórios - estenose aórtica, hipotensão (diminui retorno de sangue
ao coração), espasmo arterial.
Distúrbios sanguíneos: anemia, hipoxemia.
Sintomas:
A isquemia do miocárdio provoca ataques de dor de gravidade variável, desde a sensação de
pressão subesternal, até a dor agonizante com sensação de morte iminente. Tem as seguintes
características:
 Sensação: aperto, queimação, esmagamento, enforcamento, “gases”, etc.
 Intensidade: geralmente, discreta ou moderada. Raramente, forte.
 Localização: retroesternal ou discretamente para a esquerda do esterno.
 Irradiação: ombro esquerdo - braço esquerdo – cotovelo- punho - dedos. Pescoço - braço
direito - mandíbula - região epigástrica - peito.
 Duração: normalmente, dura 5 minutos (em média),
podendo durar 15 a 20 minutos, em caso de raiva
extrema.
 Alívio: repouso e nitroglicerina
 Outros sintomas: dispnéia, palidez, sudorese,
tonturas, palpitações e distúrbios digestivos
(náuseas, vômitos).
Fatores de risco: Esforço
físico, ingestão de
alimentos aumentada;
emoções; exposição a
baixas temperaturas.
Diagnóstico:
• Manifestações clínicas da
dor;
• Anamnese;
• Teste de esforço: esteira
rolante ou bicicleta;
• ECG;
• Angiografia coronariana.
Tratamento:

O tratamento é iniciado com medidas para


se evitar a doença arterial coronariana,
retardar sua progressão ou revertê-la através
do tratamento das causas conhecidas
(fatores de risco).
O tratamento da angina depende em parte
da gravidade e da estabilidade dos sintomas.
Quando os sintomas pioram rapidamente, a
hospitalização imediata e o tratamento
medicamentoso são usuais.
Se os sintomas não forem substancialmente
minimizados com o tratamento
medicamentoso, a dieta e a alteração do
estilo de vida, a angiografia pode ser
utilizada para determinar a possibilidade de
uma cirurgia de revascularização miocárdica
ou de uma angioplastia.
Cuidados de enfermagem
• Avaliar as características da dor no peito e sintomas associados.
• Avaliar a respiração, a pressão sanguínea e freqüência cardíaca
em cada episódio de dor torácica.
• Fazer um ECG, cada vez que a dor torácica surgir, para evidenciar
infarto posterior.
• Monitorizar a resposta ao tratamento medicamentoso.
• Avisar o médico se a dor não diminuir.
• Identificar junto ao cliente as atividades que provoquem dor.
• Oferecer assistência de maneira calma e eficiente de modo a
reconfortar o cliente até que o desconforto desapareça.
• Prover um ambiente confortável e silencioso para o
cliente/família.
Hipertensão arterial sistêmica - HAS

• É uma condição clínica multifatorial caracterizada


por níveis elevados e sustentados de pressão
arterial (PA).
• Associa-se frequentemente a alterações funcionais
e/ou estruturais dos órgãos-alvo (coração,
encéfalo, rins e vasos sanguíneos) e a alterações
metabólicas, com consequente aumento do risco
de eventos cardiovasculares fatais e não-fatais.
• A pressão se eleva por vários motivos, mas
principalmente porque os vasos nos quais o
sangue circula se contraem. Se os vasos são
estreitados a pressão sobe. (vasoconstrição)
Mantém associação
independente com
eventos como morte
súbita, acidente vascular
encefálico (AVE), infarto
agudo do miocárdio
(IAM), insuficiência
cardíaca (IC), doença
arterial periférica (DAP) e
doença renal crônica
(DRC), fatal e não fatal.

http://189.28.128.100/dab/docs/portaldab/publicacoes/caderno_37.pdf
http://publicacoes.cardiol.br/2014/diretrizes/2016/05_HIPERTENSAO_ARTERIAL.pdf
https://www.saude.gov.br/saude-de-a-z/hipertensao
FATORES DE RISCO: TRATAMENTO:
Idade, Gênero, Etnia, Excesso de peso A pressão alta não tem cura, mas tem
e obesidade, Ingestão de sal, Ingestão tratamento e pode ser controlada.
de álcool, Sedentarismo, Tabagismo. Somente o médico poderá
determinar o melhor método para
cada paciente.
Complicações:
• Angina ou infarto do miocárdio
• Insuficiência cardíaca;
• Aneurismas vasculares;
• Nefropatia;
• Doença arterial vascular periférica;
• Ataque isquêmico transitório;
• AVC hemorrágico;
• Diminuição da acuidade visual
devido a retinopatia;
• Insuficiência ventricular esquerda.
Cuidados de Enfermagem:
• Proporcionar ambiente tranquilo para favorecer o repouso e relaxamento;
• Verificação dos sinais vitais principalmente PA;
• Observar efeitos colaterais dos medicamentos: os hipotensores podem
levar à hipotensão e os diuréticos podem levar à hiponatremia (diminuição de
Na): náuseas, vômito e dor abdominal e a sinais de hipopotassemia:
hipotonia muscular, cãibras, sonolência, e alterações no ritmo cardíaco;
• Orientar o paciente sobre a importância de evitar o café, fumo, álcool,
gorduras, sal excessivo na dieta, situações de estresse e incentivar a um
programa diário de exercícios físicos.

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