Aula 04 Comprimidos

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Universidade Estadual de Goiás

Curso de Farmácia
Farmacotécnica e Cosmetologia II

COMPRIMIDOS

Prof. Dr. Leonardo Luiz Borges


INTRODUÇÃO

➢É a forma farmacêutica sólida contendo uma dose única de


um ou mais princípios ativos, com ou sem excipientes, obtida
pela compressão de volumes uniformes de partículas.
VANTAGENS

➢ Elegância na apresentação, fácil uso, portáteis;


➢ Dosagem correta e alto grau de precisão;
➢ Praticidade na fabricação;
➢ Maior estabilidade do fármaco quando comparado com as formas
líquidas (soluções e suspensões);
➢ Maior facilidade de administrar fármacos insolúveis em água;
➢ Menor sensação de sabores e odores desagradáveis;
➢ Deglutido com reduzido contato com a mucosa bucal;
➢ Possibilidade de liberar o fármaco imediatamente após a sua
administração, assim como regular a liberação do fármaco de forma
gradual e programada no tempo e ainda programar a liberação do
fármaco no suco gástrico ou intestinal.
VANTAGENS

Ponto de vista farmacêutico:


➢ Acondicionadas e transportadas a um menor custo e com
menos perdas;

➢ Fármacos e demais substâncias químicas em geral são mais


estáveis na forma sólida e apresentam maior prazo de
validade.
DESVANTAGENS

➢ Baixa biodisponibilidade de fármacos pouco solúveis em


água ou de baixa taxa de absorção.

➢ Podem causar efeitos de irritação local ou, ainda causar


danos na mucosa gastrintestinal.
PARTIÇÃO DE COMPRIMIDOS

o Prática comum;
o Realizada por vários motivos: ajuste posológico, facilitar a
deglutição, reduzir custo de tratamento.

Aspectos desfavoráveis da ação:


❖ Perda de parte do comprimido
Variabilidade da dose
❖ Fragmentos não uniformes
❖ Comprometimento da estabilidade do fármaco;
❖ Destruição do mecanismo de liberação modificada.
TIPOS DE COMPRIMIDOS

Comprimidos obtidos por moldagem


o Preparados por moldagem. Pouco resistentes e muito
solúveis, sendo designados para rápida dissolução.
TIPOS DE COMPRIMIDOS

Comprimidos obtidos por compressão


o Preparados por compressão. O diâmetro e as formas dos
comprimidos são determinadas pelas matrizes e punções
usadas na compressão.
TIPOS DE COMPRIMIDOS

Comprimidos obtidos por múltiplas compressões


o Submete o material particulado a mais de uma compressão;
o Permite veiculação de fármacos incompatíveis em
compartimentos diferentes;
o Liberação de fármacos em tempos diferentes;
o Melhora a aceitação do produto (Estratégia de Marketing).
TIPOS DE COMPRIMIDOS

Comprimidos de liberação imediata


o Destinados a desintegrar e liberar o fármaco sem o controle
da velocidade.
TIPOS DE COMPRIMIDOS

Comprimidos de liberação prolongada


o Desenvolvidos para liberar a substância ativa de modo
controlado, em velocidade, tempo e local predeterminados,
para alcançar e manter os níveis sanguíneos terapêuticos
ótimos.
TIPOS DE COMPRIMIDOS

Comprimidos revestidos com açúcar (drágeas)


➢ Revestidas com uma camada de açúcar incolor ou colorido.
O revestimento é hidrossolúvel e dissolve-se rapidamente
após a ingestão.

Vantagens
o Permite uma eficaz proteção do P.A. contra os agentes externos;
o Permite eliminar sabor e odor desagradáveis de comprimidos;
o Atende as exigências comerciais (aparência);
o Permite a impressão de informações sobre a identidade do fabricante.
TIPOS DE COMPRIMIDOS

Comprimidos revestidos com açúcar (drágeas)

Desvantagens
o Custo relativamente alto do produto;
o Tempo requerido;
o Necessidade de experiência para o processo de revestimento.
o Aumento do peso e volume do comprimido.
TIPOS DE COMPRIMIDOS

Comprimidos revestidos com polímeros (pectina)


o Contêm uma fina camada de um polímero capaz de formar
uma película.
o Vantajoso em relação ao revestimento de açúcar por ser
mais durável, menos volumoso e requerer menor tempo
para sua aplicação.
TIPOS DE COMPRIMIDOS

Comprimidos revestidos com gelatina (gelcap)


o Consiste em um comprimido na forma de cápsula (tamanho
menor);
o O revestimento de gelatina facilita a ingestão, e os
comprimidos revestidos com a gelatina são menos
suscetíveis à violação do que as cápsulas não-seladas.
TIPOS DE COMPRIMIDOS

Comprimidos com revestimento entérico


o Características de liberação retardada;
o Desenvolvidos para passarem intactos pelo estômago e alcançarem o
intestino;
o Os revestimentos entéricos são empregados quando a substância
ativa é destruída pelo ácido gástrico, é particularmente irritante à
mucosa gástrica ou, ainda, quando a passagem da forma
farmacêutica intacta pelo estômago aumenta de forma substancial a
absorção do fármaco.
TIPOS DE COMPRIMIDOS

Comprimidos bucais
o os ingredientes se dissolvem de forma lenta na boca e o
fármaco é absorvido pela mucosa bucal.

Comprimidos sublinguais
o são colocados embaixo da língua e o fármaco é absorvido
rapidamente.
TIPOS DE COMPRIMIDOS

Comprimidos mastigáveis
o Desintegram pela mastigação, apresentam uma base
cremosa, constituída de manitol com a adição de corantes e
flavorizantes;
o Administração de comprimidos grandes a crianças e adultos
que têm dificuldade para deglutir formas farmacêuticas.
TIPOS DE COMPRIMIDOS

Comprimidos efervescentes
o Preparados por compactação de sais efervescentes
granulados que liberam dióxido de carbono quando em
contato com a água.
COMPOSIÇÃO BÁSICA

Adjuvantes para comprimidos


Diluentes: material de enchimento inerte usado para produzir volume,
propriedades de fluxo e características de compressão desejáveis. Ex: lactose,
celulose microcristalina, amido, sacarose pulverizada e fosfato de cálcio.

Aglutinantes: promovem a adesão das partículas dos pós, permitindo a preparação


de grânulos e a manutenção da integridade do produto final. Ex: povidona,
metilcelulose, celulose microcristalina, amido pré-gelatinizado, solução de
glicose.

Desintegrantes: promovem a desagregação dos comprimidos, após a


administração, em partículas menores, para tornar o fármaco mais disponível.
Ex: croscarmelose, amido, amidoglicolato de sódio, carboximetilcelulose
sódica, polivinilpirrolidona, crospovidona, ácido algínico.
PRODUÇÃO DE COMPRIMIDOS

Adjuvantes para comprimidos


Antiaderentes, deslizantes e lubrificantes (0,1 – 2%): melhoram o fluxo dos
pós e grânulos para a matriz, minimizam o desgaste das matrizes e punções,
previnem a aderência dos materiais particulados nas matrizes e punções e
conferem brilho aos comprimidos. Ex: Estearato de magnésio, estearato de
cálcio, ácido esteárico, talco e estearil fumarato de sódio.

Adjuvantes diversos: corantes e flavorizantes.


PRODUÇÃO DE COMPRIMIDOS

➢ Granulação por via úmida;

➢ Granulação por via seca;

➢ Compressão direta.
PRODUÇÃO DE COMPRIMIDOS

➢ A granulação tem por objetivo principal a melhoria das


propriedades de fluxo e das características de
compressibilidade de uma mistura de pós, assim como a
prevenção de segregação dos constituintes, manejo (manuseio)
da densidade e da distribuição granulométrica, da forma e das
estruturas internas e superficiais.
GRANULAÇÃO POR VIA ÚMIDA

Principais etapas:
a) Pesagem e mistura dos componentes;
b) Preparação de massa úmida;
c) Transformação da massa úmida em pellets ou grânulos;
d) Secagem dos grânulos;
e) Calibração do tamanho dos grânulos por tamisação;
f) Adição de lubrificantes e
g) Obtenção dos comprimidos por compressão.
GRANULAÇÃO POR VIA ÚMIDA
GRANULAÇÃO POR VIA ÚMIDA

GRANULADOR ESTUFA

MISTURADOR
GRANULAÇÃO POR VIA ÚMIDA

Compressão

Matriz
Punções

O granulado flui do alimentador para o orifício da matriz;


Punção superior desce e comprime o granulado formando o comprimido;
Punção superior retrai-se;
Punção inferior eleva-se e ejeta o comprimido iniciando um novo ciclo.
TÉCNICA DE GRANULAÇÃO EM UMA
ÚNICA ETAPA

Os avanços da tecnologia agora permitem a obtenção de grânulos em


um processo de leito fluidizado contínuo, usando um único
equipamento, o granulador de leito fluidizado.

Esse granulador realiza as seguintes etapas:


a) Pré-mistura dos pós da formulação, incluindo substâncias ativas,
diluentes e desintegrantes, em um leito de ar fluidizado;
b) Granulação da mistura por meio da atomização de um aglutinante
líquido sobre o leito de pós;
c) Secagem dos grânulos até a obtenção do teor de umidade
necessário:
TÉCNICA DE GRANULAÇÃO
EM UMA ÚNICA ETAPA
GRANULAÇÃO POR VIA SECA

a) Pesagem e mistura de componenetes (fármaco, diluente,


desintegrante, aglutinante seco).
b) Pós são compactados ou comprimidos em peças planas;
c) Fragmentação em moinhos, formando grânulos;
d) Tamisação (malha de tamanho adequado);
e) Adição de lubrificantes;
f) Obtenção de comprimidos por compressão.
GRANULAÇÃO POR VIA SECA
GRANULAÇÃO POR VIA SECA

➢ A granulação a seco é especialmente aplicada em materiais


que se degradam na presença de umidade ou nas temperaturas
elevadas usadas para a secagem dos grânulos na técnica de
granulação por via úmida.
COMPRESSÃO DIRETA

o Algumas substâncias possuem fluxo livre e propriedades


coesivas que as tornam possíveis de serem comprimidas
diretamente em máquinas de comprimir, sem necessidade de
granulação (Cloreto de potássio).

Para substâncias desprovidas dessas características, excipientes podem ser


utilizados para a produção de comprimidos por compressão direta:
▪ Diluente: Lactose nebulizada, celulose microcristalina, maltose cristalina e
fosfato de cálcio;
▪ Desintegrantes: amido para compressão direta, carboximetilamido;
▪ Lubrificantes: Estearato de magnésio
▪ Deslizante: dióxido de silício;
COMPRESSÃO DIRETA

PESAGEM

UNIFORMIZAÇÃO

MISTURA

COMPRESSÃO
PADRÕES DE QUALIDADE E EXIGÊNCIAS
FUNDAMENTAIS

Especificações segundo a FB V edição.


➢ Aspecto;
➢ Espessura;
➢ Peso;
➢ Uniformidade de conteúdo;
➢ Dureza;
➢ Friabilidade;
➢ Tempo de desintegração;
➢ Velocidade de Dissolução;
➢ Teor.
ASPECTO VISUAL

➢ Tamanho, forma, cor, presença ou ausência de


cheiro, rugosidade da superfície, defeitos físicos.
ESPESSURA

Espessura: Determinada pelo diâmetro da matriz, pela


quantidade de material particulado que a preenche, pelas
características de compactação dos pós ou grânulos e pela
força aplicada durante a compressão.

Espessura

Intensidade da pressão

Dureza (desintegração e dissolução)

Equipamento utilizado: paquímetro.


DETERMINAÇÃO DA UNIFORMIDADE DE PESO

Peso: quantidade de material particulado que é introduzido na


matriz da máquina de comprimir.

Procedimento
Comprimidos não revestidos ou revestidos com filme
➢ Pesar, individualmente, 20 comprimidos e determinar o peso médio. Pode-se
tolerar não mais que duas unidades fora dos limites especificados na Tabela 1, em
relação ao peso médio, porém, nenhuma poderá estar acima ou abaixo do dobro
das porcentagens indicadas.

Equipamento utilizado: balança.


DETERMINAÇÃO DA UNIFORMIDADE DE PESO

Equipamento utilizado: balança.


DETERMINAÇÃO DA UNIFORMIDADE DE
CONTEÚDO

• O método de Uniformidade de Conteúdo baseia-se no


doseamento do conteúdo individual do componente ativo de
um número de doses unitárias para determinar se o conteúdo
individual está dentro dos limites especificados.

Procedimento: Analisar individualmente 10 unidades quanto ao


teor de fármaco, conforme o método descrito na monografia.
o Limites especificados: 85-115% do valor rotulado.
DETERMINAÇÃO DA UNIFORMIDADE DE
CONTEÚDO

Métodos de doseamento: Análise volumétrica, espectrofotométrica e cromatográfica.


DETERMINAÇÃO DA UNIFORMIDADE DE
CONTEÚDO

➢ Verifica-se a importância do teste de teor uma vez que, através do


mesmo, pode-se identificar se as formas farmacêuticas apresentam a
mesma concentração de princípio ativo indicada na fórmula. A
administração de um medicamento com concentração de princípio
ativo acima da concentração declarada na fórmula pode representar
um sério risco de intoxicação para o paciente. Por outro lado, o
medicamento com um teor de princípio ativo abaixo da
concentração indicada na fórmula do produto resultará em falha
terapêutica, comprometendo o quadro clínico do usuário do
medicamento.
TESTE DE DUREZA

Força de Compressão (1.400 a 18.000 kg)


Dureza
Características dos grânulos

Permite determinar a resistência do comprimido ao esmagamento ou à


ruptura sob pressão radial. O teste consiste em submeter o comprimido à
ação de um aparelho que meça a força, aplicada diametralmente,
necessária para esmagá-lo.

Procedimento: realizado com 10 comprimidos.


oA força é medida em Newtons (N).
oNenhuma unidade apresenta dureza inferior a 30 N.
Equipamento utilizado: durômetro
TESTE DE DUREZA
TESTE DE DUREZA

➢ Verificar se os comprimidos analisados apresentam uma resistência


adequada às abrasões e aos choques mecânicos durante a produção,
transporte, armazenamento, distribuição e o manuseio.

➢ Em geral os comprimidos devem ser suficientemente duros para


resistir à ruptura durante o manuseio e frágeis o bastante para
desintegrar-se após a ingestão.
TESTE DE FRIABILIDADE

Permite determinar a resistência dos comprimidos à abrasão,


quando submetidos à ação mecânica de aparelhagem
específica.

Procedimento: Pesar os comprimidos, introduzi-los no aparelho. Ajustar a


velocidade para 25 RPM e o tempo de teste 4 minutos. Peso médio ≤ 0,65 g (20
comprimidos); Peso médio > 0,65 g (10 comprimidos).

o Nenhum comprimido pode apresentar-se , ao final do teste, quebrado,


lascado, rachado ou partido. São considerados aceitáveis os comprimidos
com perda igual ou inferior a 1,5% do seu peso.

Equipamento utilizado: friabilômetro e balança.


TESTE DE FRIABILIDADE

➢ A importância do teste de friabilidade é a verificação da resistência


dos comprimidos à perda de peso, quando submetidos aos choques
mecânicos decorrentes de processos industriais e ações do cotidiano,
tais como a produção, embalagem, armazenamento, transporte e
distribuição e o próprio manuseio pelo paciente.
➢ A alta friabilidade pode ocasionar a perda do princípio ativo,
comprometendo a eficácia terapêutica do medicamento, tendo como
consequência a inaceitabilidade pelo paciente e a interrupção do
tratamento, devido ao mau aspecto provocado por quebras e
rachaduras.
TESTES DE DESINTEGRAÇÃO

➢ Desintegração: estado no qual nenhum resíduo das unidades


testadas permanece na tela metálica do aparelho de
desintegração, salvo fragmentos insolúveis de revestimento de
comprimidos ou invólucros de cápsulas.

Procedimento (Comprimidos não revestidos): Colocar um comprimido em


cada um dos seis tubos da cesta; Líquido de imersão é água a 37°C (a
menos que outro líquido seja especificado). Os movimentos ascendentes e
descendentes deverão ter a mesma velocidade.

o Tempo de desintegração é de 30 minutos.

Equipamento utilizado: Desintegrador.


TESTES DE DESINTEGRAÇÃO

➢ A desintegração de comprimidos afeta diretamente a absorção, a


biodisponibilidade e a ação terapêutica do fármaco. Dessa forma,
para que o princípio ativo fique disponível para ser absorvido e
exerça a sua ação farmacológica, é necessário que ocorra a
desintegração do comprimido em pequenas partículas,
aumentando-se a superfície de contato com o meio de dissolução,
favorecendo, portanto, a absorção e a biodisponibilidade do fármaco
no organismo.
DESINTEGRAÇÃO E DISSOLUÇÃO

DESINTEGRAÇÃO DISSOLUÇÃO ABSORÇÃO

FÁRMACO NO FÁRMACO
PRODUTO FÁRMACO
NO
FARMACÊUTICO NASOLUÇÃO
ORGANISMO
Cápsula ou comprimido
Partículas
Excipiente +Fármaco

Fatores que afetam a desintegração e dissolução de um comprimido


➢ Tamanho de partícula da substância ativa;
➢ Solubilidade e higroscopicidade da formulação;
➢ O tipo e a concentração do desintegrante, aglutinante e lubrificante;
➢Método de produção, em especial as características de compactação dos grânulos e a força
aplicada.
DISSOLUÇÃO DO COMPRIMIDO

Possibilita determinar a quantidade de substância ativa


dissolvida no meio de dissolução quando o produto é
submetido à ação de aparelhagem específica, sob condições
experimentais descritas.

Equipamento utilizado: Dissolutor.


DISSOLUÇÃO DO COMPRIMIDO

Estudos de dissolução são realizados por várias razões:

o Orienta a formulação e o desenvolvimento do produto em


direção a sua otimização;
o A fabricação pode ser monitorada pelo teste de dissolução;
o Teste consistente de dissolução in vitro assegura a
bioequivalência em cada lote;
o É uma exigência para a aprovação da comercialização de
produtos registrados na FDA e outras agências regulatórias
de outros países.
DISSOLUÇÃO DO COMPRIMIDO

❖O objetivo do teste de dissolução in vitro é fornecer, tão


próximo quanto possível, a previsão da biodisponibilidade do
produto.
TESTE DE DISSOLUÇÃO

Procedimento: Em cada teste, um volume do meio de dissolução é colocado


na cuba e mantido em repouso até alcançar a temperatura de 37 ± 0,5°C.
Então o agitador é acionado e ajustado na velocidade especificada e, em
intervalos determinados, amostras do meio são coletadas para análise da
concentração de fármaco dissolvido.

o O comprimido ou cápsula devem satisfazer os critérios estabelecidos na


monografia quanto à velocidade de dissolução; por exemplo, “não menos
que 85% da quantidade rotulada é dissolvida em 30 minutos”.

oVários modelos de aparelhos de dissolução:


Equipamento USP 1 (cesto): agitação 50 a 100 RPM
Equipamento USP 2 (pá): agitação 50 a 75 RPM
TESTE DE DISSOLUÇÃO
BIBLIOGRAFIA
ANSEL, H. C.; POPOVICH, N. G.; ALLEN Jr., L. V. Formas Farmacêuticas e Sistema
de Liberação de Fármacos. 8a ed. São Paulo: Artmed Editora SA, 2007. 776p.

AULTON, M. E. Delineamento de Formas Farmacêuticas. 2.ed. Porto Alegre: Artmed,


2005.
BRASIL, FARMACOPÉIA BRASILEIRA, v. 1, 5. ed., Brasília: ANVISA, 2010.

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