Abnt NBR 13688 2017
Abnt NBR 13688 2017
Abnt NBR 13688 2017
BRASILEIRA ISO
13688
Primeira edição
19.04.2017
Número de referência
ABNT NBR ISO 13688:2017
22 páginas
© ISO 2013
Todos os direitos reservados. A menos que especificado de outro modo, nenhuma parte desta publicação pode ser
reproduzida ou utilizada por qualquer meio, eletrônico ou mecânico, incluindo fotocópia e microfilme, sem permissão por
escrito da ABNT, único representante da ISO no território brasileiro.
© ABNT 2017
Todos os direitos reservados. A menos que especificado de outro modo, nenhuma parte desta publicação pode ser
reproduzida ou utilizada por qualquer meio, eletrônico ou mecânico, incluindo fotocópia e microfilme, sem permissão por
escrito da ABNT.
ABNT
Av.Treze de Maio, 13 - 28º andar
20031-901 - Rio de Janeiro - RJ
Tel.: + 55 21 3974-2300
Fax: + 55 21 3974-2346
[email protected]
www.abnt.org.br
Sumário Página
Prefácio Nacional.................................................................................................................................v
Introdução............................................................................................................................................vi
1 Escopo.................................................................................................................................1
2 Referências normativas......................................................................................................1
3 Termos e definições............................................................................................................1
4 Requisitos básicos de saúde e ergonomia.......................................................................3
4.1 Generalidades......................................................................................................................3
4.2 Inocuidade...........................................................................................................................3
4.3 Projeto..................................................................................................................................4
4.4 Conforto...............................................................................................................................4
5 Envelhecimento...................................................................................................................5
5.1 Generalidades......................................................................................................................5
5.2 Lavagem e lavagem a seco................................................................................................5
5.3 Alterações dimensionais devido à lavagem.....................................................................5
6 Designação geral de tamanho...........................................................................................6
7 Marcação..............................................................................................................................7
7.1 Generalidades......................................................................................................................7
7.2 Específico............................................................................................................................7
Exemplar gratuito para uso exclusivo - Heitor Ayres Norat - 378.870.842-53 Gerado: 04/04/2020)
Figuras
Figura 1 – Exemplo para vestimenta de proteção contra calor e chama (ISO 7000 2417)............8
Figura D.1 ‒ Dimensões mínimas para conjuntos, jaquetas, capas e calças...............................15
Figure D.2 – Dimensões mínimas para calças................................................................................15
Figura D.3 – Outras possibilidades..................................................................................................16
Figura D.4 – Protetor de tronco para homens.................................................................................16
Figura E.1 ‒ ISO 7000 2410: Símbolo básico para proteção..........................................................19
Figura E.2 ‒ ISO 7000 1641: Instruções de operação.....................................................................19
Tabelas
Tabela 1 – Dimensões corporais para dimensionamento de vestimentas de proteção................6
Tabela E.1 – Pictogramas...................................................................................................................17
Tabela E.2 ‒ Pictogramas que indicam a aplicação desejada da vestimenta de proteção.........19
Exemplar gratuito para uso exclusivo - Heitor Ayres Norat - 378.870.842-53 Gerado: 04/04/2020)
Prefácio Nacional
A ABNT chama a atenção para que, apesar de ter sido solicitada manifestação sobre eventuais direitos
de patentes durante a Consulta Nacional, estes podem ocorrer e devem ser comunicados à ABNT
a qualquer momento (Lei nº 9.279, de 14 de maio de 1996).
Ressalta-se que Normas Brasileiras podem ser objeto de citação em Regulamentos Técnicos. Nestes
casos, os Órgãos responsáveis pelos Regulamentos Técnicos podem determinar outras datas para
exigência dos requisitos desta Norma.
A ABNT NBR ISO 13688 foi elaborada no Comitê Brasileiro de Equipamentos de Proteção Individual
(ABNT/CB-32), pela Comissão de Estudo de Luvas e Vestimentas de Proteção - Riscos Térmicos
(CE-032:006.004). O Projeto circulou em Consulta Nacional conforme Edital nº 01, de 10.01.2017 a
08.02.2017.
Esta Norma é uma adoção idêntica, em conteúdo técnico, estrutura e redação, à ISO 13688:2013,
Exemplar gratuito para uso exclusivo - Heitor Ayres Norat - 378.870.842-53 Gerado: 04/04/2020)
que foi elaborada pelo Technical Committee Personal safety-Protective clothing and equipment
(ISO/TC 94), Subcommittee Protective clothing (SC 13), com colaboração do Technical Committee
Protective clothing including hand and arm protection and lifejackets (ISO/TC 162), conforme
ISO/IEC Guide 21-1:2005.
Scope
This Standard specifies general performance requirements for ergonomics, innocuousness, size
designation, ageing, compatibility and marking of protective clothing and the information to be supplied
by the manufacturer with the protective clothing.
This Standard is only intended to be used in combination with other standards containing requirements
for specific protective performance and not on a stand-alone basis.
Introdução
Esta Norma é uma norma de referência que é citada, quando necessário, por normas específicas.
Esta Norma não se destina a ser utilizada sozinha mas somente em conjunto com outras normas que
possuem requisitos para o desempenho específico de um produto que fornece proteção.
Exemplar gratuito para uso exclusivo - Heitor Ayres Norat - 378.870.842-53 Gerado: 04/04/2020)
1 Escopo
Esta Norma especifica os requisitos gerais de desempenho para ergonomia, inocuidade, designações
para tamanhos, envelhecimento, compatibilidade e marcação da vestimenta de proteção, além das
informações a serem fornecidas pelo fabricante em relação a vestimenta de proteção.
Esta Norma é aplicável somente em combinação com outras normas que contenham requisitos
específicos para o desempenho de proteção e não aplicada como uma Norma única.
2 Referências normativas
Os documentos relacionados a seguir são indispensáveis à aplicação deste documento. Para refe-
rências datadas, aplicam-se somente as edições citadas. Para referências não datadas, aplicam-se
as edições mais recentes do referido documento (incluindo emendas).
ISO 3175 1, Textiles – Professional care, drycleaning and wetcleaning of fabrics and garments –
Part 1: Assessment of performance after cleaning and finishing
Exemplar gratuito para uso exclusivo - Heitor Ayres Norat - 378.870.842-53 Gerado: 04/04/2020)
ISO 3635, Size designation of clothes – Definitions and body measurement procedure
ABNT NBR ISO 17075, Couro – Ensaios químicos – Determinação do teor de cromo (VI)
ISO 30023, Textiles – Qualification symbols for labelling workwear to be industrially laundered
EN 1811, Reference test method for release of nickel from products intended to come into direct and
prolonged contact with the skin
EN 14362-1, Textiles – Methods for determination of certain aromatic amines derived from azo colorants –
Part 1: Detection of the use of certain azo colorants accessible with and without extracting the fibres
3 Termos e definições
Para os efeitos deste documento, são aplicados os seguintes termos e definições.
3.1
envelhecimento
alterações de uma ou mais propriedades iniciais do material da vestimenta de proteção durante
o decorrer do tempo
3.2
perigo
situação que pode causar lesões ou afetar adversamente a saúde do corpo humano
NOTA Existem diferentes tipos de perigos, por exemplo, perigos mecânicos, químicos, temperatura
baixa, calor ou fogo, agentes biológicos e radiações. Certos tipos destes perigos podem, dependendo das
circunstâncias, ser gerados por mais de um perigo específico. Assim, um perigo de aquecimento pode ser
originado por calor convectivo, calor radiante etc., para cada um deles pode existir um método de ensaio
específico.
As peças de vestuário específicas são projetadas para proporcionar proteção contra o perigo encontrado
para um determinado tipo de atividade. Exemplos destas peças de vestuário são aventais que
fornecem proteção contra cortes (facas manuais), protetor de perna para utilização com motosserras,
vestimentas de proteção contra produtos químicos, roupas de proteção de alta visibilidade e roupas
de proteção para motociclistas.
3.3
risco
combinação da frequência, ou probabilidade da ocorrência, e a consequência de um evento perigoso
específico
Exemplar gratuito para uso exclusivo - Heitor Ayres Norat - 378.870.842-53 Gerado: 04/04/2020)
NOTA O conceito de risco sempre possui dois elementos: a frequência ou probabilidade com que
o evento perigoso ocorre e as suas consequências.
3.4
nível de desempenho
número que designa uma categoria específica ou faixa de desempenho por meio dos quais os
resultados de ensaios podem ser graduados
3.5
vestimentas de proteção
vestimentas incluindo protetores que cobrem ou substituem roupas de utilização pessoal, e que são
projetados para proporcionar proteção contra um ou mais perigos
3.6
cintura a cintura sobre o ombro
comprimento máximo medido do plano horizontal traseiro da cintura passando pelo ombro até o plano
horizontal frontal da cintura
3.7
tronco
tórax e abdômen ou parte do corpo na qual os membros, cabeça e pescoço estão em contato
Alguns requisitos básicos de saúde e ergonomia são necessários para muitos tipos de vestimentas de
proteção estabelecidos nos parágrafos a seguir
NOTA Para princípios básicos de ergonomia a serem utilizados no projeto e especificação de equipamentos
de proteção individual, ver EN 13921.[7]
4.2 Inocuidade
Vestimentas de proteção não podem afetar adversamente a saúde ou higiene do usuário. Os materiais
não podem, nas condições previstas de utilização normal, liberar substâncias reconhecidamente
tóxicas, carcinogênicas, mutagênicas, alergênicas, tóxicas para a reprodução ou de qualquer forma
nociva.
NOTA 1 Informação sobre a classificação e identificação de substâncias tóxicas podem ser encontradas,
por exemplo, na referência [9] da Bibliografia.
A lista de documentos a seguir é fornecida para informação e como exemplos de documentos a serem
examinados:
—— informações fornecidas pelo fabricante podem incluir evidências básicas confirmando que o
produto não contém quaisquer substâncias em concentrações suspeitas ou conhecidas, capazes
de afetar adversamente a saúde ou a higiene do usuário;
—— informações relativas às pesquisas dos materiais quanto a sua ecotoxicidade ambiental e outros
riscos.
Convém que os materiais sejam selecionados para minimizar os impactos ambientais da produção e
disposição das vestimentas de proteção (ver também Anexo F).
Análises químicas devem determinar se as composições dos materiais são adequadas para utilização
em vestimentas de proteção ou equipamento de proteção. Atenção especial deve ser dada à presença
de plastificantes, componentes não reagentes, metais pesados, contaminantes e composição química
de pigmentos e corantes.
Cada camada de material das vestimentas de proteção deve atender aos seguintes requisitos:
a) o teor de cromo VI em roupas de couro não pode exceder 3 mg/kg, conforme a ABNT NBR ISO 17075.
b) todos os materiais metálicos que possam entrar em contato prolongado com a pele (por exemplo,
acessórios e botões) devem possuir uma taxa de liberação de níquel inferior a 0,5 µg/cm2 por
semana. O método de ensaio deve ser conforme a EN 1811.
c) material da vestimenta de proteção deve possuir um valor de pH compreendido entre ˃ 3,5 e <
9,5. O método de ensaio para couro deve ser conforme a ISO 4045 e para materiais têxteis em
conformidade com a ISO 3071.
d) corantes azoicos (ou azocompostos) que liberam aminas cancerígenas indicados na EN 14362-1
não podem ser detectáveis pelo método de ensaio que consta na Norma.
4.3 Projeto
4.3.1 O projeto da vestimenta de proteção deve facilitar a adequação correta ao usuário e deve
assegurar que ela permaneça estável no lugar para o período de tempo esperado de utilização, levando
em consideração fatores ambientais, em conjunto com os movimentos e posturas que o usuário possa
adotar durante o período de trabalho ou atividade. Para esta finalidade, meios adequados devem ser
fornecidos, como um sistema de ajuste ou faixas de tamanhos adequados, de modo a permitir que a
vestimenta de proteção seja adaptável à morfologia do usuário (ver Anexo C).
4.3.2 O projeto da vestimenta de proteção deve assegurar que nenhuma parte do corpo fique
descoberta por movimentos esperados do usuário (por exemplo, convém que a jaqueta não suba
acima da cintura quando os braços forem levantados), se este critério for definido na Norma específica.
Exemplar gratuito para uso exclusivo - Heitor Ayres Norat - 378.870.842-53 Gerado: 04/04/2020)
A norma específica para vestimenta de proteção deve conter critérios de ensaios (por exemplo, para
verificar que a peça de vestuário possa ser vestida e retirada rapidamente; que braços, joelhos e
movimentos de flexão são possíveis; que áreas do corpo não protegidas não sejam expostas durante
os movimentos; que exista uma sobreposição adequada entre a jaqueta e calça; que as informações
dos fabricantes sejam adequadas para explicar a utilização correta das vestimentas de proteção). (Ver
Anexo C).
4.3.3 Quando aplicável, o projeto da vestimenta de proteção deve levar em consideração outros
itens das vestimentas ou equipamentos de proteção do mesmo fabricante, que devem ser utilizados
para formar um conjunto completo de proteção. Quando dois ou mais itens forem utilizados juntos,
convém que eles sejam compatíveis e cada um deve estar em conformidade com sua própria Norma.
Estes itens não podem reduzir o desempenho do(s) outro(s) item(s) e, convém que um nível de
proteção adequado seja fornecido para as áreas de interface entre estes produtos, por exemplo nas
combinações de mangas com luvas, de calças com calçados e de capuz com conjunto respirador.
Podem existir outras combinações.
4.3.4 A propriedade mecânica mínima para assegurar a resistência da peça de vestuário deve estar
definida em cada Norma especifica.
4.4 Conforto
4.4.1 Vestimentas de proteção devem fornecer ao usuário um nível de conforto adequado com o
nível requerido de proteção contra o perigo que pode estar presente, as condições ambientais, o nível
das atividades dos usuários e a duração prevista de utilização da vestimenta de proteção.
Vestimentas de proteção não podem
—— possuir superfícies ásperas, pontiagudas ou rígidas, que possam irritar ou ferir o usuário;
—— ser tão justo, largo ou pesado que possa restringir os movimentos normais (ver Anexo C).
4.4.2 Vestimenta de proteção que imponha um esforço ergonômico significativo, tal como estresse
por calor, ou que seja inerentemente desconfortável por causa da necessidade de fornecer uma
proteção adequada, deve ser acompanhada por orientações, avisos e advertências específicas junto
às informações fornecidas pelo fabricante. Orientações específicas devem ser fornecidas sobre a
duração adequada para utilização contínua da vestimenta nas aplicações desejadas.
5 Envelhecimento
5.1 Generalidades
Esta Norma aborda apenas as alterações dimensionais causadas pelas lavagens e limpezas a seco
sobre o desempenho das vestimentas e legibilidade da marcação (ver 5.3)
As lavagens devem ser realizadas de acordo com as instruções dos fabricantes, com base em processos
padronizados. Se o número de ciclos de lavagens não for especificado, devem ser realizados cinco
ciclos de lavagens. Estas informações devem ser fornecidas pelo fabricante.
Quando os processos de lavagens causam uma rápida deterioração no desempenho das vestimentas,
o fabricante, na marcação ou nas informações, deve indicar o número máximo de ciclos de lavagens
que podem ser realizadas antes que a vestimenta de proteção seja descartada.
Exemplar gratuito para uso exclusivo - Heitor Ayres Norat - 378.870.842-53 Gerado: 04/04/2020)
Convém que os fabricantes indiquem um ou vários dos diversos métodos e processos da ISO 6330,
[5] ISO 15797, [8] ISO 3175 (partes 2 a 4) [2-3-4] ou processos normalizados equivalentes de lavagens.
NOTA A utilização de etiquetas de cuidados domésticos infere que seus símbolos sejam conforme o
Anexo A da ABNT NBR NM ISO 3758 e que os ensaios sejam conforme as partes apropriadas da ISO 6330
e ISO 3175.
Se as instruções do fabricante indicam que as peças de vestuário podem ser lavadas ou lavadas a
seco, os procedimentos de ensaio para alterações dimensionais por lavagem do material da vestimenta
de proteção devem ser realizados em conformidade com 5.2. Medidas das alterações dimensionais
devem ser realizadas em conformidade com a ISO 5077 e para as lavagens a seco em conformidade
com a ISO 3175-1.
Alterações nas dimensões devido a lavagens do material da vestimenta de proteção não pode exceder
a ± 3 % para tecido plano e ± 5 % para tecido de malha e nãotecidos, em comprimento ou largura,
salvo indicação em contrário em uma norma específica.
Uma amostra deve ser submetida a cinco ciclos de lavagens em conformidade com 5.2. Se tanto a
lavagem industrial quanto a lavagem doméstica forem permitidas, então somente a lavagem industrial
deve ser executada. Se o fabricante incluir instruções para lavagem ou lavagem e lavagem a seco, a
vestimenta deve ser ensaiada somente se estiver lavada. Se somente lavagem a seco for permitida,
a peça de vestuário deve ser lavada a seco
Convém que o intervalo da numeração indicado no Anexo D não seja padronizado (abordagem flexível)
Jaqueta, casaco,
1 Tórax ou circunferência de busto e altura
colete
2 Calça Circunferência da cintura e altura
Exemplar gratuito para uso exclusivo - Heitor Ayres Norat - 378.870.842-53 Gerado: 04/04/2020)
O fabricante pode também definir medidas adicionais, por exemplo, comprimento do braço,
comprimento interno da perna ou a circunferência do quadril para peças de vestuário femininas.
O valor deve corresponder ao valor real, em centímetros, das dimensões do corpo do usuário.
De acordo com a ISO 3635 e Anexo D, convém que as figuras de designações de tamanho para séries
de vestimentas sejam utilizadas para indicar o tamanho. Exemplos de designação de tamanhos são
indicadas no Anexo D.
—— se existir um requisito para uma área ou áreas de proteção, deve existir uma relação numérica
específica entre as dimensões dos materiais ou construções de proteção específicas dos produto,
e o tamanho do usuário.
—— isto deve possibilitar a otimização da adaptação do EPI à morfologia do usuário por todos os
meios apropriados, como ajustes adequados e sistema de fixação ou a previsão de faixa de
tamanhos adequados.
—— as proporções e as dimensões da vestimenta de proteção devem refletir as necessidades dos
usuários no ambiente onde ela será utilizada, com a roupa a ser utilizada em conjunto com a
vestimenta, e o desempenho para tarefas normais para as quais ela se destina.
7 Marcação
7.1 Generalidades
Cada parte das vestimentas de proteção devem ser marcadas.
A marcação deve ser:
—— na língua oficial do país de destino para os textos informativos (por exemplo, advertências);
—— no produto propriamente dito ou nas etiquetas fixadas no produto;
—— afixada de modo a ser visível e legível;
—— durável para o número adequado de processos de lavagens.
A marcação e os pictogramas necessitam ser suficientemente grandes para propiciar entendimento
imediato e permitir a utilização de numeração legível.
Exemplar gratuito para uso exclusivo - Heitor Ayres Norat - 378.870.842-53 Gerado: 04/04/2020)
7.2 Específico
A marcação deve incluir as informações a seguir:
a) nome, marca ou outros meios de identificações do fabricante ou do seu representante autorizado;
b) designação do tipo de produto, nome comercial ou identificação;
c) designação de tamanho de acordo com a Seção 6;
d) identificação das normas específicas do produto;
e) pictogramas e níveis de desempenho, somente se forem exigidos pela norma do produto.
Consequentemente, os pictogramas do Anexo E devem ser incluídos na marcação acompanhados
da identificação da norma específica do produto;
Nenhum dos pictogramas do Anexo E deve ser incluído na marcação, a menos que exigido pela
norma do produto.
O pictograma deve ser utilizado como indicado nos requisitos de marcação da norma específica (ver
Tabelas E.1 e E.2 com os símbolos de pictogramas) para designar um tipo de perigo ou aplicação.
A Figura 1 mostra um exemplo de vestimenta para proteção contra calor e chama.
Figura 1 – Exemplo para vestimenta de proteção contra calor e chama (ISO 7000 2417)
Para requisitos que possuam graduação, o número que indica o nível de desempenho deve ser
mostrado abaixo ou ao lado do pictograma. Estes números devem sempre estar em uma sequência
padronizada como exigido na norma específica.
Se estes números necessitam ser mostrados ao lado do pictograma, iniciar no lado da mão direita e
prosseguir no sentido horário.
Se o fabricante deseja indicar na marcação que as suas instruções necessitam ser consultadas, então
a Figura E.2 deve ser utilizada.
Etiquetas de cuidados ou utilização devem ser fornecidas conforme ISO 3758 ou ISO 30023, quando
aplicável.
Se existir um requisito específico para marcação em relação ao número máximo de ciclos de lavagens
Exemplar gratuito para uso exclusivo - Heitor Ayres Norat - 378.870.842-53 Gerado: 04/04/2020)
recomendado, então este número deve ser iniciado após “máx.”, na etiqueta.
Se uma vestimenta de segurança pode ser lavada industrialmente, então esta deve ser indicada na
etiqueta de cuidados ou de utilização
g) EPI descartável (utilização única) deve ser marcado com a seguinte advertência “Não reutilize” ou
o pictograma conforme ISO 7000 1051;
h) como a ISO 13688 não se destina a ser utilizada sozinha, o número desta Norma, com ou sem o
escudo do pictograma (o símbolo básico de proteção), não pode aparecer como única marcação
em qualquer vestimenta de proteção.
a) Todas as informações exigidas em 7.2 a), b), e), f), e g).
NOTA Um endereço eletrônico ou outro endereço para onde podem ser enviadas as sugestões e
reclamações sobre o produto.
e) Todos os principais materiais que constituem todas as camadas da vestimenta de segurança.
—— detalhes de itens adicionais das vestimentas de proteção que necessitam ser utilizadas para
Exemplar gratuito para uso exclusivo - Heitor Ayres Norat - 378.870.842-53 Gerado: 04/04/2020)
—— se for necessário, para maiores esclarecimentos, devem ser adicionados ilustrações, número
de série etc;
i) instruções para reciclagem, descarte seguro e disposição, se aplicável (por exemplo, destruição
mecânica ou incineração do produto).
Anexo A
(informativo)
Nível de desempenho
Os dados obtidos nos vários ensaios são utilizados para classificar as vestimentas em determinados
níveis de desempenho. Tem que ser lembrado que em muitos acidentes podem existir forças aplicadas
ao corpo que nenhuma vestimenta conhecida pode evitar, causando ferimentos graves ou morte.
Como os níveis de desempenho são com base em ensaios laboratoriais, estes não necessariamente
reproduzem as condições reais do ambiente de trabalho. Então, convém que as vestimentas de
proteção sejam selecionadas com total compreensão destas condições e as tarefas executadas
nos processos pelo usuário final, considerando o risco envolvido e as informações fornecidas pelo
fabricante em relação ao desempenho da vestimenta de proteção contra o(s) perigo(s) identificado(s).
Normas de produtos específicos definem categorias de nível de desempenho nas quais o número
mais elevado corresponde ao nível mais elevado de desempenho.
O número de níveis de desempenho necessita ser o mais baixo quanto possível, considerando a
reprodutibilidade dos métodos de ensaios e o(s) perigo(s) ao(s) qual(is) os usuários estão expostos.
Diferentes níveis de desempenho somente podem ser justificados pela existência de diferentes níveis
de risco e fatores ergonômicos, que podem não ser adequadamente abrangidos por um único nível
Exemplar gratuito para uso exclusivo - Heitor Ayres Norat - 378.870.842-53 Gerado: 04/04/2020)
de desempenho.
Anexo B
(informativo)
Fluxograma
Fluxograma para aceitabilidade dos materiais nas vestimentas de
proteção
Item da vestimenta de proteção. Examinar e comparar com a lista de materiais dos componentes no Documento Técnico
(Ficha Técnica). Esta lista necessita conter todos os materiais inertes “mecânicos” > 5% por peso do produto, e todos os
materiais químicos ou biológicos de reatividade menor, tal como corantes e retardador de chama. Considerar cada material.
Este material possui contato com a pele, libera ou degrada em componentes particulados?
Anexo C
(informativo)
C.1 Generalidades
Este Anexo especifica como algumas características ergonômicas básicas das vestimentas de proteção
devem ser verificadas utilizando ensaios práticos simples caso não estejam melhor especificadas nas
normas relativas ao produto. Avaliações ergonômicas possuem como objetivo reduzir o risco dos
perigos para o usuário gerados pelas características ergonômicas, por exemplo, modelagem, ajuste
ou compatibilidade inadequada para utilização com outros EPI ou peças de vestuário.
C.2 Fundamentos
Convém que a verificação das vestimentas de proteção seja realizada por um ou mais técnicos
experientes que primeiramente leiam as informações fornecidas pelo fabricante, e posteriormente
Exemplar gratuito para uso exclusivo - Heitor Ayres Norat - 378.870.842-53 Gerado: 04/04/2020)
examinem a vestimenta de proteção. O(s) técnico(s) ou o(s) responsável(is) pelos ensaios vestem
então as amostra(s) da vestimenta de tamanho(s) adequado(s). Convém que as vestimentas de
proteção sejam utilizadas da mesma forma que roupas comuns. Ensaios práticos simples são então
realizados. Uma lista de perguntas é fornecida a seguir. O produto é considerado satisfatório se todas
as respostas forem positivas.
As respostas para as questões podem ser “SIM”, “NÃO” ou “TALVEZ”. Todas as respostas do tipo
“TALVEZ” necessitam, quando possível, ser resolvidas pela utilização de questionamentos adicionais.
A decisão final é do responsável técnico pelo ensaio.
O responsável técnico pode ter dificuldades ao decidir se um produto é aceitável ou não aceitável.
Nestes casos é recomendado que o produto seja comparado com itens similares do mercado. Se
este for significativamente pior ergonomicamente, porém com características que compensam, como
melhorias dos níveis de proteção, então este não necessita ser considerado desconfortável. Cuidados
necessitam ser adotados se não existir nenhum produto diretamente comparável. Cuidados também
necessitam ser adotados quando é prevista proteção contra riscos à vida e o “estado da arte” não
permite condições confortáveis para os usuários, não necessariamente livre da possibilidade de
ferimentos causados pela vestimenta de proteção.
C.3 Avaliação
—— a facilidade de vestir e remover a vestimenta com ou sem assistência, conforme apropriado para
o tipo de vestimenta;
—— a vestimenta não pode ser tão justa que cause desconforto, não pode dificultar respirações
profundas e não pode restringir qualquer fluxo sanguíneo;
—— a modelagem das vestimentas, por exemplo, cava e gancho, são verificados em relação à
proporcionalidade e posicionamento;
—— utilizando ensaios práticos simples, o avaliador pode avaliar se a informação fornecida pelo
fabricante é suficientemente clara, completa e precisa. Desta forma, o usuário pode utilizar a
vestimenta de proteção corretamente e evitar qualquer possibilidade de erros perigosos na sua
utilização.
C.3.4 Área coberta prevista para ser protegida e mantida durante os movimentos
—— esta cobertura é mantida durante os movimentos tão extremos quanto seja possível antecipar
que um usuário possa realizar.
Convém que o usuário da vestimenta de proteção esteja apto a realizar os seguintes movimentos:
—— os braços e pernas da vestimenta não podem ser tão longos que interfiram com os movimentos
das mãos e dos pés;
—— as vestimentas não podem ser tão folgadas que pendam ou movam independentemente e
inconvenientemente;
—— não podem possuir pontos nos quais de forma inesperada e não intencional abram espaços entre
ou dentro dos componentes da vestimenta;
—— não pode existir qualquer restrição não justificável aos movimentos de qualquer articulação.
—— vestimenta de proteção normalmente utilizada como parte de um conjunto necessita ser compatível
com exemplares representativos do restante do conjunto;
—— é necessário vestir e remover outros itens de EPI sem dificuldade, por exemplo, como luvas e
botas.
As seguintes justificativas são razões evidentes para concluir que a vestimenta de proteção é “não
aceitável” e não adequada para utilização:
a) o avaliador para a qual foi designada a vestimenta não pôde vesti-la;
Exemplar gratuito para uso exclusivo - Heitor Ayres Norat - 378.870.842-53 Gerado: 04/04/2020)
Anexo D
(informativo)
92 - 96
164 - 170
Exemplar gratuito para uso exclusivo - Heitor Ayres Norat - 378.870.842-53 Gerado: 04/04/2020)
84 - 88
170 - 176
92 - 96
84 - 96 72 - 76
88 - 92
60 - 64 68 - 72
57
74 78
Exemplar gratuito para uso exclusivo - Heitor Ayres Norat - 378.870.842-53 Gerado: 04/04/2020)
98 - 106
102 - 110
86 - 94
NOTA Para designação básica para mulheres, é utilizado a medida da circunferência do busto (e sob a
circunferência do busto) em vez da circunferência do tronco.
Anexo E
(normativo)
PICTOGRAMAS
ISO 7000-2618
Anexo F
(informativo)
Aspectos ambientais
Cada produto possui um impacto no meio ambiente durante todos os estágios de seu ciclo de vida,
por exemplo, extração de recursos, aquisição de matérias-primas, produção, ensaios, distribuição,
utilização (aplicação), reutilização, tratamento para final de vida útil e disposição final. Estes impactos
podem ser classificados de leve a significativos; eles podem ser de curto prazo ou longo prazo, e
podem ocorrer a nível global, regional ou local. Requisitos nas normas de produto têm influência nos
impactos ao meio ambiente gerados pelo produto.
Durante o ciclo de vida de um dado produto, diferentes aspectos ambientais podem ser determinados.
O objetivo é promover a redução dos potenciais impactos ambientais negativos causados pelos
produtos.
Exemplar gratuito para uso exclusivo - Heitor Ayres Norat - 378.870.842-53 Gerado: 04/04/2020)
(Para informação, uma lista de verificação é fornecida a seguir. O objetivo da lista de verificação
ambiental é esclarecer se as normas atendem aos aspectos ambientais necessários do produto e,
então, como eles são tratados dentro do projeto básico.)
Estes aspectos ambientais não podem interferir de nenhuma maneira com os requisitos básicos de
saúde e segurança desta Norma. De qualquer modo, os requisitos desta Norma prevalecem sobre
qualquer aspecto ambiental que possa estar relacionado com este produto.
a) convém que os materiais sejam selecionados para aumentar a durabilidade do produto e seu
tempo de vida útil e necessitam ser consideradas para evitar a seleção de materiais escassos ou
perigosos;
b) convém que seja considerado sobre a possibilidade da utilização de materiais reciclados ou
reutilizados, e sobre a seleção de materiais que podem posteriormente serem reciclados;
c) convém que seja também avaliada a possibilidade de marcação de componentes para ajudar na
sua classificação para descarte ou reciclagem no final do seu ciclo de vida útil;
d) convém que o projeto das embalagens utilize materiais reciclados e que consumam pouca energia
para a sua fabricação, de modo a minimizar os resíduos e desperdícios;
e) convém que o projeto das embalagens considere a possibilidade de reutilização e reciclagem;
f) convém que o tamanho e peso das embalagens sejam minimizados e ao mesmo tempo protejam
os produtos minimizando desperdício por danos. Convém que as embalagens sejam projetadas
para melhorar a capacidade de transporte por veículos, facilitando operações seguras de carga
e descarga;
g) convém que os materiais de ensaios sejam utilizados e dispostos apropriadamente, de acordo
com as instruções do fabricante e com as leis ambientais;
h) convém que as instalações, equipamentos de ensaios e ferramentas sejam projetados para
minimizar o risco de liberação para o meio ambiente;
i) convém que o máximo aproveitamento energético seja alcançado por meio de motores de alta
eficiência, iluminação e mostradores;
j) convém que o projeto considere a utilização de ferramentas que minimizem a geração de ruído e
vibração durante a fabricação do produto e das embalagens.
Exemplar gratuito para uso exclusivo - Heitor Ayres Norat - 378.870.842-53 Gerado: 04/04/2020)
Bibliografia
[1] ABNT NBR ISO 105, Têxteis – Ensaio de solidez da cor (todas as partes)
[2] ISO 3175-2:2010, Textiles – Professional care, drycleaning and wetcleaning of fabrics and garments –
Part 2: Procedure for testing performance when cleaning and finishing using tetrachloroethene
[3] ISO 3175-3:2003, Textiles – Professional care, drycleaning and wetcleaning of fabrics and
garments – Part 3: Procedure for testing performance when cleaning and finishing using
hydrocarbon solvents
[4] ISO 3175-4:2003, Textiles – Professional care, drycleaning and wetcleaning of fabrics and
garments – Part 4: Procedure for testing performance when cleaning and finishing using simulated
wetcleaning
[5] ISO 6330, Textiles – Domestic washing and drying procedures for textile testing
[8] ISO 15797, Textiles – Industrial washing and finishing procedures for testing of workwear
[9] Regulation (EC) No 1907/2006 of the European Parliament and of the Council of 18 December
2006 concerning the Registration, Evaluation, Authorisation and Restriction of Chemicals
(REACH), establishing a European Chemicals Agency, amending Directive 1999/45/EC and
repealing Council Regulation (EEC) No 793/93 and Commission Regulation (EC) No 1488/94
as well as Council Directive 76/769/EEC and Commission Directives 91/155/EEC, 93/67/EEC,
93/105/EC and 2000/21/EC