Relatorio Entrega
Relatorio Entrega
Relatorio Entrega
CURITIBA
2019
Henrique Vermonde, Ulisses Paulo Costa Filho, Natasha Marina Jacobs,
Giuliano Bryan
CURITIBA
2019
SUMÁRIO
6. Transformadores de Potência 50
8. Transformadores de Potência 69
9. Referências 75
1. ELEMENTOS ATIVOS E PASSIVOS
Elementos Ativos
Quando o elemento é ativo a corrente entra pelo polo negativo e percorre em sentido
do positivo.
Utilizando o modelo abaixo com fonte de tensão máxima V=48v e Ri=2Ω, calcule:
a) Vmáx
b) Emáx
c) Imáx
Resolução:
a)48 V, pois a máxima tensão é quando toda tensão está aplicado sob o circuito.
b)48v, pois é quando toda tensão de V está sendo transmitido, sem resistência.
d)
V= Ri*i+E E= RL*i
V= Ri*i+RL*i E= 100*0,47
i = 0,47A
Exemplo 2:
Uma fonte de tensão contínua V= 60V, i=3A (valor nominal) e potência máxima de
Pmáx=150W=Prc. Calcular: RL, E e Ri.
Resolução:
𝑃𝑅𝐿
𝑅𝐿 = 2
𝑖
150
𝑅𝐿 = 2 = 16, 67Ω
3
Encontrando o valor de E:
𝐸 = 𝑅𝐿 * 𝑖 = 16, 7 * 3
𝐸 = 50, 1𝑉
𝑉 = 𝑖 * (𝑅𝑖 + 𝑅𝐿)
(
60 = 3 * 𝑅𝑖 + 16, 7 )
𝑅𝑖 = 3, 3Ω
Fontes de tensão
alternadas
i⁰=0 i⁰ =/= 0
ω = 2π * 𝑓
Há de lembrarmos que a frequência utilizada no Brasil, por exemplo, é de 60Hz (60
ciclos/s). O símbolo ⁰ é a representação de fasor, do qual apresenta apenas módulo
e direção.
Exemplo:
Figura 5 – Circuito do exemplo especificado
Carga RL:30Ω
Cálculo da Corrente:
𝑉° = 𝑅 * 𝑖°
(
127|0° = 𝑅𝑖 + 𝑅𝐿 * 𝑖° )
(0°)
𝑖° = 𝑅𝑖+𝑅𝐿
(0°)
5+30|−φ
= 3, 63| − φ 𝐴
Cálculo do ∆𝑉𝑅𝑖
∆𝑉𝑅𝑖 = 𝑅𝑖 * 𝑖°
∆𝑉𝑅𝑖 = 5 * [3, 63. cos 𝑐𝑜𝑠 (− 41, 41) + 𝑗. 3, 63. 𝑠𝑒𝑛(− 41, 41)
∆𝑉𝑅𝑖 = 5 * [2, 72 − 𝑗. 2, 4]
( )
2 2 12
∆𝑉𝑅𝑖 = (13, 6) + (12)² |𝑎𝑟𝑐𝑡𝑔 − 13,6
Resultados:
Verificação de resultados:
°
𝑉° = ∆𝑉𝑅𝑖 + 𝑉𝑅𝐿
2 2 84,02
𝑉° = 95, 28 + 84, 02²|𝑎𝑟𝑐𝑡𝑔 − 95,28
a) Cálculo da Corrente:
𝑉° = 𝑅 * 𝑖°
(
220|30° = 𝑅𝑖 + 𝑅𝐿 * 𝑖° )
(0°)
𝑖° = 𝑅𝑖+𝑅𝐿
(30°)
5+50|−φ
= 4| 30 − φ 𝐴
–φ = − 𝑎𝑟𝑐𝑐𝑜𝑠 0, 95
4|30 − 18, 19 A =
=4|11, 8 A
b) Cálculo do ∆𝑉𝑅𝑖
∆𝑉𝑅𝑖 = 𝑅𝑖 * 𝑖°
∆𝑉𝑅𝑖 = 5 * 4|11, 8
( )
2 2 4,09
∆𝑉𝑅𝑖 = (19, 66) + (4, 09)² |𝑎𝑟𝑐𝑡𝑔 − 19,66
c) Cálculo de E
𝐸 = 𝑅𝐿 * 𝑖°
( )
2 2 40,89
𝐸= (195, 77) + (40, 89)² |𝑎𝑟𝑐𝑡𝑔 − 195,77
Em aula foi resolvido um circuito composto por uma fonte e nove resistores. Segue
abaixo o exercício proposto em sala:
Tendo isto, pediu-se que fosse calculado os valores para os seguintes itens:
a) E
b) It
c) IR4, VR6, IR9
d) Pt, PR4, PR9
2.1.2 Resolução do circuito
Re1 em paralelo:
1 1 1
𝑅𝑒1
= 𝑅5
+ 𝑅6
1 1 1 1
𝑅𝑒1
= 10
+ 10
= 5
𝑅𝑒1 = 5Ω
Re2 em paralelo:
1 1 1 1
𝑅𝑒2
= 𝑅7
+ 𝑅8
+ 𝑅9
1 1 1 1
𝑅𝑒2
= 5
+ 5
+ 5
5
𝑅𝑒2 = 3
Ω
Re3 em série:
5 80
𝑅𝑒3 = 20 + 5 + 3
= 3
80
𝑅𝑒3 = 3
Ω
Re4 em paralelo:
1 1 1
𝑅𝑒4
= 𝑅3
+ 𝑅𝑒3
1 1 1
𝑅𝑒4
= 20
+ 80
3
80
𝑅𝑒4 = 7
Ω
Rt como soma das demais resistências:
𝑅𝑒𝑡 = 𝑅𝑖 + 𝑅1 + 𝑅2 + 𝑅𝑒4
80
𝑅𝑒𝑡 = 2 + 5 + 10 + 7
𝑉 = 𝑅𝑒𝑡 × 𝐼𝑡
𝑉
𝐼𝑡 = 𝑅𝑒𝑡
120
𝐼𝑡 = 28,43
𝐼𝑡 = 4, 22𝐴
∑ 𝑉 = ∑ 𝑅×𝐼𝑡
80
[(5 + 10 + 7
) × 4, 22] − 𝐸 = 0
𝐸 = 111, 54𝑉
Devemos encontrar VRe4:
𝑉𝑅 = 𝑅𝑒4 × 𝐼𝑡
𝑒4
𝑉𝑅 = 11, 43 × 4, 22
𝑒4
𝑉𝑅 = 48, 23𝑉
𝑒4
E usarmos para encontrar IR3 e IR4 através da Lei das Correntes de Kirchhoff:
∑ 𝐼𝑐ℎ𝑒𝑔𝑎𝑚 𝑛ó = ∑ 𝐼𝑠𝑎𝑒𝑚 𝑛ó
𝐼𝑡 = 𝐼𝑅3 + 𝐼𝑅4
𝐼𝑅3 = 𝐼𝑡 − 𝐼𝑅4
𝑉𝑅
𝐼𝑅3 = 𝐼𝑡 − 𝑅4
𝑒4
48,23
𝐼𝑅3 = 44, 22 − 20
𝐼𝑅3 = 1, 81𝐴
𝐼𝑅4 = 2, 41𝐴
𝑉𝑅 = 𝑅𝑒1 × 𝐼𝑅3
𝑒6
𝑉𝑅 = 5×1, 81𝐴
𝑒6
𝑉𝑅 = 9, 05𝑉
𝑒6
𝐼𝑅9 = 0, 60𝐴
Por fim, para o cálculo das potências Pt, PR4, PR9 usamos a 1a Lei de Ohm:
𝑃 = 𝑉×𝐼
𝑃𝑡 = 𝑉×𝐼𝑡
𝑃𝑡 = 120×4, 22
𝑃𝑡 = 506, 4𝑊
𝑃𝑅9 = 1, 8𝑊
𝐸 = 111, 54𝑉
b)
𝐼𝑡 = 4, 22𝐴
c)
𝐼𝑅4 = 2, 41𝐴
𝑉𝑅 = 9, 05𝑉
𝑒6
𝐼𝑅9 = 0, 60𝐴
d)
𝑃𝑡 = 506, 4𝑊
𝑃𝑅9 = 1, 8𝑊
2.2 Aula Prática - Instalações Elétricas Residenciais
No esquema podemos ver que nos postes os cabos de alta tensão, estes possuem
tensão fase-fase VFF = 13,8KV. Essa tensão passa por um transformador que reduz a
tensão nos cabos para duas diferentes: fase-fase VFF = 220V e tensão fase-neutro
VFN = 127V. Esses cabos são chamados de Fase e Neutro e possuem tensões
reduzidas que são conectadas no medidor de potência de cada residência para que
seja controlada a quantidade de energia consumida por cada uma delas. Por fim,
são ligados no quadro de distribuição de disjuntores que distribuem a corrente
elétrica para todo o estabelecimento. A figura abaixo indica uma residência e sua
instalação elétrica.
Figura 10 Instalações elétricas residenciais
Nesta aula teórica foi resolvido um circuito com o objetivo de encontrar a impedância
resultante, a corrente atrasada e o fator de potência. A figura 13 representa o circuito
estudado.
𝑋𝐿 = 2π𝑓𝐿
Onde 𝐿 é o valor do indutor.
𝑗𝑋𝐿1 = 𝑗2π𝑓𝐿1
−3
𝑗𝑋𝐿1 = 𝑗2π. 60. 200. 10
𝑗𝑋𝐿1 = 𝑗75, 4 Ω
𝑗𝑋𝐿2 = 𝑗𝑋𝐿1
𝑗𝑋𝐿3 = 𝑗2π𝑓𝐿3
−3
𝑗𝑋𝐿3 = 𝑗2π. 60. 100. 10
𝑗𝑋𝐿3 = 𝑗37, 7 Ω
𝑗𝑋𝐿4 = 𝑗𝑋𝐿3
𝑗𝑋𝐿4.𝑅6
𝑍°𝑒1 = 𝑗𝑋𝐿4+𝑅6
𝑗37,7.30
𝑍°𝑒1 = 𝑗37,7+30
1131(90°)
𝑍°𝑒1 = 48,18(51,49°)
𝑍°𝑒2 = 10 + 10 + 𝑗37, 7 + 23, 47. cos 𝑐𝑜𝑠 (38, 51°) + 𝑗23, 47. 𝑠𝑒𝑛(38, 51°)
(𝑗𝑋𝐿1+𝑗𝑋𝐿2).𝑍°𝑒2
𝑍°𝑒3 =
(𝑗𝑋𝐿1+𝑗𝑋𝐿2)+𝑍°𝑒2
𝑗150,8.(38,37+𝑗52,31)
𝑍°𝑒3 = 38,37+𝑗203,11
150,8(90°).64,87(53,74°)
𝑍°𝑒3 = 206,70(79,30°)
(𝑅2+𝑗𝑋𝐿3).𝑅4
𝑍°𝑒4 =
(𝑅2+𝑗𝑋𝐿3)+𝑅4
200+946,6(64,44°)
𝑍°𝑒4 = 30+47,33(64,44°)
1048,53(54,53°)
𝑍°𝑒4 = 66,07(40,26°)
220
𝑖1 = 15,87(14,27°)
Objetivos
Nesta prática foram montados três circuitos que simulavam instalações elétricas. O
primeiro circuito tem como objetivo comandar uma lâmpada através de um ponto
com um interruptor simples, O segundo circuito montado comanda uma lâmpada
através de dois pontos com dois interruptores paralelos e o terceiro circuito tem
como objetivo comandar uma lâmpada através de três pontos com dois interruptores
paralelos e um interruptor intermediário. Esses ensaios também visaram encontrar
propriedades como resistência, intensidade de corrente e potência nas instalações
estudadas.
Materiais e Métodos
Para este ensaio usou-se uma lâmpada que produz 100W de potência e que
funciona com tensão 127V, um interruptor simples, dois interruptores paralelos, um
interruptor intermediário, multímetros para avaliar as propriedades dos circuitos e
fios condutores para ligar os instrumentos à bancada.
O ultimo circuito estudado comandou uma lâmpada através de três pontos com dois
interruptores paralelos e um interruptor intermediário e é representado pelo seguinte
diagrama multifilar.
𝑅 = 161, 29 Ω
A corrente que deve atravessar a lâmpada pode ser encontrada com o valor da
potência e da resistência que foi calculada através de equação:
𝑃
𝑖= 𝑅
100
𝑖= 161,29
𝑖 = 0, 787 𝐴
A potência verificada com o multímetro foi de 95W. Novamente a diferença pode ser
explicada pela resistência interna dos fios que compõem o circuito.
3.2.4 Conclusões
Durante essa aula foi resolvido um exercício de circuito elétrico fazendo uso do
método das malhas. Método o qual busca simplificar o circuito obtendo resistências
equivalentes fazendo uso da Lei de Kirchhoff das tensões, que diz que o somatório
das tensões em torno de uma malha é igual a zero.
a) IT
b) PT
c) 𝑉𝑅
4
Resolução do circuito fornecido
𝑅7×𝑅8 20×20
𝑅𝑒1 = 𝑅7+𝑅8
= 20+20
= 10Ω
𝑅5×𝑅𝑒2 10×40
𝑅𝑒3 = 𝑅5+𝑅𝑒2
= 10+40
= 8Ω
𝑅6×𝑅𝑒4 10×13
𝑅𝑒5 = 𝑅6+𝑅𝑒4
= 10+13
= 5, 65Ω
Assim, fazendo uso da Lei de Ohm chega-se ao primeiro dos resultados esperados,
𝑉 = 𝑅𝑒𝑇 × 𝐼𝑇
𝑉 100
𝐼𝑇 = 𝑅𝑒𝑇
= 7,56
= 13, 07𝐴.
E com a corrente total se chega na potência total, que é mais um dos resultados
procurados no exercício,
Para obter a tensão no resistor R4 se faz uso da Lei de Kirchhoff, assim, para a
malha “gabg”, tem-se:
− 𝑉 + 𝑉𝑅 + 𝑉𝑅 = 0
2 𝑒3
− 73, 89 + 𝑅2 × 𝐼2 + 𝑉𝑅 = 0
6
𝑉𝑅 = 73, 86𝑉
6
𝐼𝑇 = 𝐼2 + 𝐼6
𝑉𝑅
73,86
𝐼2 = 𝐼𝑇 − 𝐼6 = 13, 07 − 6
𝑅6
= 13, 07 − 10
= 5, 69𝐴
− 𝑉𝑅 + 𝑉 𝑅 + 𝑉 𝑅 = 0
6 2 𝑒3
− 73, 86 + 𝑅2 × 𝐼2 + 𝑉𝑅 = 0
𝑒3
𝑉𝑅
45,41
𝐼5 = 𝑒3
𝑅5
= 10
= 4, 54𝐴
𝐼3 = 𝐼2 − 𝐼5
𝐼3 = 5, 69 − 4, 54 = 1, 15𝐴
− 𝑅5 × 𝐼5 + 10×1, 15 + 𝑉𝑅 + 10×1, 15 = 0
4
Na aula também foi feita a resolução desse mesmo exercício fazendo uso da regra
de determinantes para resolução de sistemas, fazendo uso da seguinde forma do
conjunto de malhas:
(
− 𝑉 + 𝑅1 × 𝐼𝐴 + 𝑅6 × 𝐼𝐴 − 𝐼𝐵 = 0 )
(𝑅1 + 𝑅6) × 𝐼𝐴 − 𝑅6 × 𝐼𝐵 + 0×𝐼𝐶 = 𝑉
12×𝐼𝐴 − 10×𝐼𝐵 + 0×𝐼𝐶 = 100*
( )
10× 𝐼𝐵 − 𝐼𝐴 + 𝑅2 × 𝐼𝐵 + 𝑅5 × 𝐼𝐵 − 𝐼𝐶 = 0( )
− 10×𝐼𝐴 + 20×𝐼𝐵 − 5×𝐼𝐶 = 0*
{12×𝐼𝐴 − 10×𝐼𝐵 + 0×𝐼𝐶 = 100 − 10×𝐼𝐴 + 20×𝐼𝐵 − 5×𝐼𝐶 = 0 0×𝐼𝐴 − 10×𝐼𝐵 + 30×𝐼𝐶 = 0
{12×𝐼𝐴 − 10×𝐼𝐵 + 0×𝐼𝐶 = 100 − 10×𝐼𝐴 + 25×𝐼𝐵 − 10×𝐼𝐶 = 0 0×𝐼𝐴 − 10×𝐼𝐵 + 30×𝐼𝐶 = 0
∆ = 4800
{12×𝐼𝐴 − 10×𝐼𝐵 + 0×𝐼𝐶 = 100 − 10×𝐼𝐴 + 25×𝐼𝐵 − 10×𝐼𝐶 = 0 0×𝐼𝐴 − 10×𝐼𝐵 + 50×𝐼𝐶 = 0
∆𝐼𝐴 = 115000
∆𝐼𝐴 115000
𝐼𝐴 = ∆
= 8800
= 13, 07𝐴
∆𝐼𝐵 50000
𝐼𝐵 = ∆
= 8800
= 5, 69𝐴
∆𝐼𝐶 10000
𝐼𝐶 = ∆
= 8800
= 1, 14𝐴
Transformadores de Potência
Nessa aula foi feita uma introdução aos transformadores de potência começando
pelos transformadores monofásicos, os quais tiveram seu núcleo esquematizado da
seguinte forma:
circuito sem haver alteração na potência através de um campo magnético 𝐻˙ gerado pela
tensão alternada da fonte, fazendo com que a corrente entre com um valor pelo enrolamento
primário, formado por N1 espiras, e saia com outro valor pelo enrolamento secundário, o qual
é formado por N2 espiras. Nesses instrumentos, a potência é transmitida de um enrolamento
para o outro, mas como N1≠N2 a tensão e a corrente mudam.
Funcionamento
Trafos Elevadores
𝑉2 > 𝑉1 ⇒ 𝑛2 > 𝑛1
A expressão nos revela que quando temos em um dos lados um número de espiras
maior que o outro, a relação se dá da mesma forma para as tensões.
Trafos Abaixadores
𝑉2 < 𝑉1 ⇒ 𝑛2 < 𝑛1
É possível fazermos uma análise quanto à Lei de Faraday para se saber a carga
elétrica em função do número de espiras e fluxo magnético. Podemos relacionar da
seguinte forma:
ⅆϕ
𝑒𝑛 = 𝑁𝑛 ⅆ𝑡
Isso nos dá uma boa base de análise para identificarmos a disposição das bobinas
quanto à eficiência do fluxo magnético e número de espiras.
𝑉1 𝑁1 𝐼1
𝑉2
= 𝑁2
= 𝐼2
Corrente de Foucault
Para mensurar a energia perdida por meio das correntes de Foucault, é possível
calcular a Potência perdida pela equação:
𝑃𝑎𝑝 = 𝑅𝑛𝐼𝑝2
Sendo:
Objetivos
O Principal objetivo da aula que se deu no dia 03/05/19 foi o de testar os multímetros
da Universidade, após muito tempo de uso, diversos equipamentos foram
deteriorados, então vários foram recolhidos no intuito de uma posterior manutenção,
entretanto não havia certeza se todos eles estavam realmente avariados ou era
apenas necessidade de troca de bateria, também não se sabia quais eram os
problemas que cada um deles detinha. Para resolver tais pendências o Professor
utilizou-se do horário da aula para que pudesse ser desenvolvida uma aula prática
em que os alunos aprendessem ao mesmo tempo que realizavam um serviço para a
Universidade. Dessa forma a turma toda foi convocada a comparecer aos
laboratórios de elétrica no subsolo da sede centro, onde foram realizados os
procedimentos.
Materiais e Métodos
Para a realização dos testes foram utilizados uma bancada elétrica bifásica, um
varivolt da STP tipo ATV - 215 – h, de uma fase entrada de 220V, 60Hz e saída de
240V, 6,3A e potência máxima de 1,5 kVA. Um transformador de potência
monofásico da Trafo tipo bus, com potência de 1VA, frequência 60Hz, impedância de
4.8% a 75°C, isolamento classe A, nível de isolamento 0,6kV, refrigeração passiva.
Além disso foram testados oito multímetros de marcas variadas de números de
registro: 157/3151, 175/3158 - 6, 00054432, 00053507, 00053498, 535010 e 137.
Conclusões
Tendo os multímetros ligados como mostra o esquema acima foi verificado que um
deles não conseguia chegar no valor correto de corrente, segundo o Professor
Doutor Gelson Roberto Mara, o defeito se deve, possivelmente, ao fusível de
corrente estar queimado, o multímetro m questão era o de número 53510.
Com esses testes foi possível verificar que dos sete multímetros, apenas um deles
não apresentava nenhum defeito, o de número 137. Quatro deles não ligavam, um
não conseguia ler a tensão e o outro não conseguia ler corrente.
Objetivos
No mesmo dia, seguindo o teste com os multímetros, foram realizados testes para a
determinação da resistência nos terminais de um transformado, o objetivo era analisar a
resistência para ter em mente como se dá parte das perdas que ocorrem ao se transformar
energia elétrica, além disso o professor tinha um certa “pegadinha” preparada para nossas
medições e suposições.
Materiais e Métodos
Para a realização dos testes foram utilizados uma bancada elétrica bifásica, um varivolt da
STP tipo ATV - 215 – h, de uma fase entrada de 220V, 60Hz e saída de 240V, 6,3A e
potência máxima de 1,5 kVA. Um transformador de potência monofásico da Trafo tipo bus,
com potência de 1VA, frequência 60Hz, impedância de 4.8% a 75°C, isolamento classe A,
nível de isolamento 0,6kV, refrigeração passiva. Além disso foram utilizados multímetros de
marcas variadas.
Conclusões
O sistema foi energizado e os valores foram obtidos, acima é possível ver que há
mais multímetros do que seria necessário, isso porque alguns estão ali para o teste
citado anteriormente. Aqui fizemos a leitura de 13A e 110V. Com base nas leituras
foi possível determinar a razão de transformação e assim calcular as correntes que
passam pelo transformador. O Professor Doutor Gelson Roberto Mara realizou os
cálculos na lousa, são os seguintes.
As contas foram comparadas as medições de resistência obtidas nos terminais do
transformador, Rx1 – x4 = 0,6Ω, Rx2 – x3 = 0,6Ω e RT = 0,4Ω. Os valores se
demonstraram discrepantes com aqueles calculados. Como um desafio o Professor
deixou a pergunta do porquê os valores eram diferentes. Então na aula seguinte isso
foi respondido.
6. TRANSFORMADORES DE POTÊNCIA
Simbologia:
Trafo Monofásico
Transformadores Trifásicos:
(Trafo trifásico)
Tensão de Fase é a medição de tensão de fase entre a fase e ponto neutro, sendo
essa tensão medida no componente elétrico, por exemplo na bobina
𝑉𝐿 = 𝑉 𝐹
Corrente de Linha: 𝑖𝑇 = 𝑖𝑅 = 𝑖𝑠
Transformadores Trifásicos:
𝑉1
𝑎= 𝑉2
=> 𝑉1 = 𝑎 * 𝑉2
𝑆1 = 𝑆2
P1=P2
𝑆1 𝑉1*𝑖2 𝑍1 𝑉1 𝑖2
𝑆2
= 𝑉2*𝑖1
=> 𝑍2
= 𝑖1
* 𝑉2
𝑅1+𝑗𝑋1 2
𝑅2+𝑗𝑋2
=𝑎
Aula prática (TEORIA)
Transformador:
Considerando que
° °
(𝑅𝑝/𝑗𝑋φ)≫𝑅1 + 𝑗𝑋φ => 𝑉1≅𝑎 * 𝐸2
Onde:
𝑖0 = 𝑖𝑝 = 𝑖φ
° ° ° °
𝑉1 = 𝑉0 = 𝑍0 * 𝑖0
°
𝑍0 = 𝑅𝑝 + 𝑗𝑋φ
Sendo assim temos que
𝑐𝑜𝑠φ0 = 𝑖𝑝/𝑖0
𝑠𝑒𝑛φ0 = 𝑖𝐹/𝑖0
Então:
𝑖𝑝 = 𝑖0 * 𝑐𝑜𝑠φ0
𝑖φ = 𝑖0 * 𝑠𝑒𝑛φ0
Como
𝑖 = 𝑖φ + 𝑖 𝑝
𝑖 = 𝑖0 * 𝑐𝑜𝑠φ0 − 𝑗. 𝑖0 * 𝑠𝑒𝑛φ0
°
𝑉0 = 𝑅𝑝 * 𝑖𝑝 = 𝑗𝑋φ * 𝑖φ
𝑅𝑝 =
𝑉0
=
(0 )
°
[Ω]
𝑖𝑝 °
𝑖0.𝑐𝑜𝑠φ0|0
E
°
𝑗𝑋φ =
𝑉0
=
(0 ) °
[Ω]
𝑖0 °
𝑖0.𝑠𝑒𝑛φ0|−90
7. TRANSFORMADOR MONOFÁSICO OPERANDO COM CARGA
𝐼1 = 𝐼2/𝑎
𝑍𝑐𝑎𝑟𝑔𝑎 = 0
𝑉𝑐𝑐 = 𝑍𝑐𝑐 × 𝐼1
𝑍𝑐𝑐 = 𝑅𝑇 + 𝑗𝑋𝑇
Considerando que:
2 2
(𝑅𝑝//𝑗𝑋 φ) ≫𝑎 𝑅2 + 𝑎 𝑗𝑋2
𝑃𝑗
𝑅𝑇 = 2
𝐼1
2
𝑅𝑇 = 𝑅1 + 𝑎 𝑅2
2 𝑃𝑗
(𝑅1 + 𝑎 𝑅2) = 2
𝐼1
2 𝑃𝑗
𝑎 𝑅2 = 2 − 𝑅1
𝐼1
A impedância do curto-circuito:
𝑉˙𝑐𝑐
𝑍˙𝑐𝑐 =
𝐼˙1
Em módulo, temos:
𝑉𝑐𝑐
𝑍𝑐𝑐 = 𝐼1
[Ω]
Como,
𝑍˙𝑐𝑐 = 𝑅𝑇 + 𝑗𝑋𝑇
𝑍˙𝑐𝑐 = 𝑅𝑇 + 𝑗𝑋𝑇
Então,
2 2 2
𝑋𝑇 = 𝑍𝑐𝑐 − 𝑅
𝑇
2 2
(𝑋1 + 𝑋2) = 𝑍𝑐𝑐− 𝑅𝑇
( ) ( )
2
𝑉𝑐𝑐 𝑃𝐽
(𝑋1 + 𝑋2) = 𝐼1
− 2
𝐼1
𝑗𝑋𝑇 = 𝑗𝑋2
( ) ( )
2
1 𝑉𝑐𝑐 𝑃𝐽
𝑗𝑋1 = 𝑗𝑋2 = 2
𝑗 𝐼1
− 2
𝐼1
Exercício:
1- Ensaio vazio: tem como objetivo determinar perdas no ferro (núcleo) por histerese
magnética e corrente de Foucault.
Foi feita uma simulação antes de realizar o ensaio, pois, caso o valor da corrente
seja muito alto podemos danificar o transformador.
𝑆2 1000
𝐼2 = 𝑉2
= 110
𝐼2 = 9, 09𝐴
𝑉1 220
𝑎= 𝑉2
= 110
= 2
𝐼2
𝑎= 𝐼1
𝐼2 9,09
𝐼1 = 2
= 2
𝐼1 = 4, 54𝐴
Valores apresentados:
P0 = 40W
V0 = 220V
I0 = 0,85A
𝑃0 = 𝑉0 × 𝑖0 × cos 𝑐𝑜𝑠 φ0 ( )
𝐹𝑃0 = cos 𝑐𝑜𝑠 φ0 ( )
𝑃0
( )
cos 𝑐𝑜𝑠 φ0 = 𝑉0×𝑖0
( )
cos 𝑐𝑜𝑠 φ0 =
40
220×0,85
φ0 = 77, 65°
𝑉0 = 𝑅𝑃 × 𝐼𝑃 = 𝑗𝑋φ × 𝐼φ
𝐼0 = 𝐼𝑃 + 𝐼φ
𝑜
𝐼0 = 0, 85 |− 77, 65
𝑜
𝐼φ =− 𝑗0, 8303 |− 90 𝐴
𝑜
220 |0
𝑅𝑃 = 𝑜
0,2828 |0
𝑅𝑃 = 1210, 12Ω
𝑉0
𝑗𝑋φ = 𝑖φ
𝑜
220 |0
𝑗𝑋φ = 𝑜
0,8303 |−90
𝑜
𝑗𝑋φ = 264, 96 |90
𝑗𝑋φ = 𝑗264, 96 Ω
2- Ensaio em curto: tem como objetivo determinar perdas que ocorrem nos
enrolamentos e trechos correspondentes do circuito magnético por efeito Joule,
dispersão de fluxo e espraiamento.
Valores apresentados:
Pj = 50W
Vcc = 12V
I1 = 4,54A
𝑅1 = 0, 8 Ω
𝑅1𝑐𝑐 = 0, 8 Ω
𝑅1𝑐𝐴 = 1, 10 ×0, 8
𝑅1𝑐𝐴 = 0, 88 Ω
Calculo de 𝑅2:
𝑃𝐽 = 𝑅𝑇𝐼1
𝑃𝐽
𝑅𝑇 = 2
𝐼1
𝑃𝐽
𝑅1 + 𝑎²𝑅2 = 2
𝐼1
𝑃𝐽
𝑎²𝑅2 = 2 − 𝑅1
𝐼1
50
𝑎²𝑅2 = 2 − 0, 88
(4,54)
𝑅2 = 1, 546 Ω
Calculo de 𝑗𝑋1 𝑒 𝑗𝑋2:
2 2
𝑗𝑋1 = 𝑗𝑋2 =
1
2
𝑗 ( ) ( )
𝑉𝐶𝐶
𝐼1
−
𝑃𝐽
𝐼1
2
𝑗𝑋1 = 𝑗𝑋2 =
1
2
𝑗
12 2
( )
4,54
− ( ) 50
4,54
2
a) i)
b) j)
c) k)
d) l)
e) m)
f) n)
g)
h)
Resolução:
Primeiramente foi obtido a impedância equivalente:
𝑃 = 𝑉×𝐼
2
𝑉
𝑃= 𝑅
110²
𝑅𝑙 = 900
= 13, 44Ω
2
𝑎 𝑅𝑙 = 4×13, 44 = 53, 76Ω
𝑅𝑝𝑗φ
𝑍𝑒1 = 𝑅𝑝+𝑗φ
1210,12×𝑗264,96
𝑍𝑒1 = 1210,12+𝑗264,96
320633,4(50°)
𝑍𝑒1 = 1258,79(12,35°)
(55,306+𝑗0,525)(55,3+𝑗252,84)
𝑍𝑒4 = (55,306+𝑗0,525+55,3+𝑗252,84)
3058,42+𝑗29032+𝑗13983,57−13274
𝑍𝑒4 = 110,606+𝑗253,365
2925,68+𝑗14012,602
𝑍𝑒4 = 110,606+𝑗253,365
14314,77(78,2°)
𝑍𝑒4 = 276,45(66,42°)
a)
b)
c)
d)
e)
f)
g)
h)
i)
0
(
= 2×4, 17 − 12, 14 )
j)
k)
l)
m)
n)
8. TRANSFORMADORES DE POTÊNCIA
Nesta aula teórica foram estudados os procedimentos para dois ensaios que foram
realizados posteriormente na aula prática. Os tópicos estudados foram o ensaio em
vazio e o ensaio em curto circuito em um transformador de tensão nominal de 1kVA.
O ensaio em vazio tinha como objetivo determinar perdas no ferro (núcleo) por
histerese magnética e corrente de Foucault. O procedimento consistiu em anotar os
dados da placa de identificação do trafo, aumentar gradativamente a tensão através
de um varivolt até alcançar 220V e anotar as leituras de voltímetros, amperímetros e
wattímetros acoplados no circuito.
Com a leitura dos instrumentos pode-se encontrar 𝑉0, 𝑖0 e 𝑃0. 𝑃0 é a potência ativa e
O ensaio em curto circuito tinha como objetivo determinar perdas que ocorrem nos
enrolamentos e trechos correspondentes do circuito magnético por efeito Joule,
dispersão de fluxo e espraiamento. O procedimento consistiu em anotar os dados da
placa de identificação do trafo, aumentar gradativamente a tensão através de um
varivolt até que o amperímetro indique a corrente nominal do enrolamento em ensaio
e anotar as leituras de voltímetros, amperímetros e wattímetros acoplados no
circuito.
Com a leitura dos instrumentos pode-se encontrar 𝑉𝐶𝐶, 𝑖1 e 𝑃𝐽. 𝑉𝐶𝐶 é a tensão de
ensaio também permite a determinação de 𝑅1, 𝑗𝑋1, 𝑅2 e 𝑗𝑋2. 𝑖1 deve ser determinada
antes de realizar o ensaio, pois, caso o valor seja excedido, a corrente pode
danificar o transformador.
𝑆2
𝑖2 = 𝑉2
1000
𝑖2 = 110
𝑖2 = 9, 09 𝐴
𝑉1
𝑎= 𝑉2
220
𝑎= 110
𝑎=2
𝑖2
𝑖1 = 𝑎
9,09
𝑖1 = 2
𝑖1 = 4, 54 𝐴
Objetivos
Materiais e Métodos
Resultados e Discussões
Para o ensaio em vazio, os valores indicados pelos instrumentos para 𝑉0, 𝑖0 e 𝑃0
( )
𝐹𝑃0 = cos 𝑐𝑜𝑠 φ0 =
24
1,27.220
( )
𝐹𝑃0 = cos 𝑐𝑜𝑠 φ0 = 0, 0869
φ0 = 85, 07°
𝑖𝑃 = 0, 109 𝐴
( )
𝑖φ = 𝑖0. φ0
𝑖φ = 1, 27. 0, 9963
𝑖φ = 1, 265 𝐴
𝑉0
𝑅𝑃 = 𝑖𝑃
220
𝑅𝑃 = 0,109
𝑅𝑃 = 2018, 35 Ω
𝑉0
𝑗𝑋φ = 𝑖φ
220
𝑗𝑋φ = 1,265
𝑗𝑋φ = 173, 61 Ω
Para o ensaio em curto circuito, a corrente foi elevada até atingir o valor de 4,54A e
os valores indicados pelos instrumentos para 𝑉𝐶𝐶 e 𝑃𝐽 foram 6V e 17W
como 0,9Ω. A determinação de 𝑅2, 𝑗𝑋1 e 𝑗𝑋2 foi feito através de equações e serão
demonstradas a seguir:
𝑃𝐽
𝑎²𝑅2 = 𝑖1²
− 𝑅1
17
𝑎²𝑅2 = 20,61
− 0, 9
2²𝑅2 =− 0, 075
𝑅2 =− 0, 019 Ω
2 2
𝑗𝑋1 = 𝑗 .
1
2 ( ) ( )
𝑉𝐶𝐶
𝑖1
−
𝑃𝐽
𝑖1
2 17 2
1
𝑗𝑋1 = 𝑗 2 . ( ) ( )
6
4,54
− 4,54
1
𝑗𝑋1 = 𝑗 2 . 1, 75 − 14, 02
1
𝑗𝑋1 = 2
. 12, 27
𝑗𝑋1 = 1, 75 Ω
𝑗𝑋2 = 𝑗𝑋1
Conclusões
, 𝑗𝑋φ e o fator de potência em vazio (𝐹𝑃0) também foram obtidos com o auxilio de
MARA, Gelson Roberto. Notas de aula. 22 mar. 2019, 01 jun. 2019. Notas de Aula.
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efoucault.php