Psicologia de Desenvolvimento
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Bibliografia 0.5
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(Indicação clara do 2.0
problema)
Introdução
Descrição dos objectivos 1.0
Metodologia adequada ao
2.0
objecto do trabalho
Articulação e domínio do
Conteúdo discurso académico
3.0
(expressão escrita cuidada,
Análise e coerência / coesão textual)
discussão Revisão bibliográfica
nacional e internacional 2.0
relevante na área de estudo
Exploração dos dados 2.5
Contributos teóricos
Conclusão 2.0
práticos
Paginação, tipo e tamanho
Aspectos
Formatação de letra, paragrafo, 1.0
gerais
espaçamento entre linhas
Normas APA 6ª
Rigor e coerência das
Referências edição em
citações/referências 2.0
Bibliográficas citações e
bibliográficas
bibliografia
iii
Índice
Introdução ......................................................................................................................... 5
1. Fases de desenvolvimento humano segundo as abordagens de Sigmund Freud e Eric
Erickson ............................................................................................................................ 6
1.1. Desenvolvimento humano segundo Sigmund Freud ......................................... 6
1.2. Desenvolvimento humano segundo Eric Erickson ............................................ 8
1.3. Semelhanças e diferenças das Teorias do desenvolvimento de Freud e Erikson9
Conclusão ....................................................................................................................... 13
Referências Bibliográficas .............................................................................................. 14
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Introdução
Este modelo enfatiza o desenvolvimento humano desde o nascimento até ao fim da vida,
considerando a interação do indivíduo com o seu meio (afetivo, social, cultural e histórico).
Nesta perspectiva, o desenvolvimento é orientado por um princípio epigenético, uma espécie
de panejamento básico que determina a emergência das diferentes tarefas psicossociais no
momento oportuno e de forma integrada. (SILVA, COSTA, 2005).
Cada fase é responsável por um “conflito socio emocional” do indivíduo, exigindo uma
superação dessa crise para que se chegue ao estágio seguinte.
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O homem que a criança se tornará terá traços de sua infância. Assim sendo, a educação recebida
é de suma importância para o desenvolvimento. A disciplina é factor de constituição do homem
enquanto ser social e cultural. Educar seria uma forma de disciplinar as pulsões humanas. Deve
haver um limite para a satisfação dos impulsos básicos. Freud considerava que a educação desde
sempre era repressora, sendo, então, a causa das neuroses. Portanto uma boa educação deveria
ser resultado de um equilíbrio entre a permissividade e a proibição (JOLIBERT, 2010).
O indivíduo aceita a frustração, pois traz dentro de si, uma condição de educabilidade. A
educação não impõe regras e hábitos a um indivíduo cegamente obediente. Se o homem aceita
a frustração e o adiamento da satisfação do prazer é porque vê nisto uma compensação. É porque
o seu narcisismo precisa do amor de outro.
Segundo Jolibert (2010), Freud observou que em todas as culturas, em toda a história, a
condição do homem era a mesma. O homem é um ser cultural. Há uma base biológica, natural,
instintiva, mas é a cultura, representada pelo outro que disciplina, que educa e em última
instância, civiliza o homem.
Em seu artigo “O interesse educacional da psicanálise”, Freud diz (1996, p. 190), que “Somente
alguém que possa sondar as mentes das crianças será capaz de educá-las e nós, pessoas adultas,
não podemos entender as crianças porque não mais entendemos a nossa própria infância”. Com
isso, ele sugere que os educadores necessitam, para exercerem suas funções de forma mais fácil,
se reconciliarem com certas fases do desenvolvimento infantil. Isso significa voltar à sua
própria infância, através da memória, compreendendo as origens de sua própria neurose.
Durante certo período da vida, entre o segundo e o sexto ano, a criança demonstra uma
curiosidade sexual: ela investiga como pode para entender de onde vêm as crianças. Essa
curiosidade é recalcada por volta do sexto ano. A atividade intelectual, diante do recalque das
pulsões, encontra três saídas ou soluções: a inibição do pensamento; a compulsão neurótica a
pensar; ou a sublimação.
Santiago (2005, p. 129) explica que o destino mais favorável à atividade intelectual e o mais
desejável pela cultura é a sublimação. Quando a libido não sofre o recalque, é sublimada em
avidez pelo saber.
A inibição do pensamento ou a compulsão neurótica para pensar são soluções neuróticas, que
afetarão a atividade intelectual do sujeito, pois junto com o recalque da pulsão ocorre o recalque
do desejo de saber, o que pode se agravar com a educação recebida. Daí a sua importância para
os educadores. Outro aspecto a ser levado em conta pelos educadores na sua relação com a
criança é a transferência.
É no período de latência que a criança (período das séries iniciais do Ensino Fundamental)
canaliza as energias sexuais para o desenvolvimento intelectual e social, através das
sublimações. Cunha (2002) propõe uma reflexão quando nos mostra que da Psicanálise decorre
a ideia de que os métodos, o planejamento e os conteúdos educativos são menos importantes
que a pessoa humana.
Professores e alunos são pessoas com um vasto e complexo mundo subjetivo oculto. Ambos
são dotados de desejos, muitos dos quais atingidos pela repressão. Cunha (2002, p. 17), afirma
que “O professor que aceita o paradigma psicanalítico está sempre interessado em ir além de
ministrar uma boa aula – no sentido técnico da expressão”.
Não há neutralidade na escolha profissional, assim como não há nas formas como nos
relacionamos com os alunos também. Somos motivados por nosso mundo interior. Fenômenos
inconscientes comandam nossas escolhas, nossas formas de relação com o outro, nossa
curiosidade intelectual. Somos mesclados de intelectualidade e afetividade. Isso não pode
escapar ao educador.
O professor deve ser o modelo para o aluno e orientar para vida em sociedade, lembrando que
esta exige regras para a convivência harmoniosa. Isso não significa que a escola deva ser
repressora. Pelo contrário, ela deve favorecer o diálogo, a convivência e a ordem social. Como
bem nos lembra Cunha (2002), a amizade, fraternidade e amor ao próximo devem ser
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empregados para contrabalançar a agressividade inata do ser humano. E essa é uma das funções
da escola: guiar o indivíduo de forma que ele possa canalizar seus impulsos agressivos para
objetivos nobres, como por exemplo, o fortalecimento de instintos gregários.
A criança sempre passa por inúmeras mudanças. Tudo nela é aprendizado, distraindo de si
mesma e interessando-se em novos fatos e atividades. Observamos assim que o aparato
biológico do recém-nascido gradativamente se desenvolve e também seu lado emocional.
Como Freud, Erikson acredita que a personalidade se desenvolve em uma série de etapas
predeterminadas. Ao contrário de teoria dos estágios psicossexuais de Freud, a teoria de Erikson
descreve o impacto da experiência social ao longo de toda a vida.
Vamos comparar e contrastar essas duas teorias, olhando para algumas das principais
semelhanças e diferenças em cada fase.
Neste ponto do desenvolvimento, a fonte primária do prazer de uma criança é pela boca,
através de sucção, alimentação e degustação.
Problemas com esta fase podem resultar no que Freud chamava de fixação oral.
Desenvolvimento psicossexual:
Aquelas que têm problemas nesta fase podem desenvolver uma fixação
anal. Quando adultos elas podem ser excessivamente ordenadas ou confusas.
Desenvolvimento psicossocial:
Teoria de Freud:
Teoria de Erikson:
Desenvolvimento psicossexual:
Desenvolvimento psicossocial:
As crianças que têm sucesso neste estágio desenvolvem orgulho em suas realizações,
enquanto aquelas que fracassam podem ficar se sentindo incompetentes.
Idade: Adolescência
Teoria de Freud:
O objetivo desta etapa é desenvolver um senso de equilíbrio entre todas as áreas da vida.
Aqueles que tenham concluído com êxito as etapas anteriores estão agora carinhosos e
bem ajustados.
Teoria de Erikson:
Aqueles que recebem apoio e encorajamento vão surgir com um forte senso de quem
eles são e o que eles querem realizar.
Aqueles que lutam para forjar uma identidade forte permanecerão confusos sobre quem
eles são e o que eles querem fazer com sua vida.
De acordo com Freud, o estágio genital dura toda a vida adulta. Ele acreditava que o
objetivo é desenvolver um equilíbrio entre todas as áreas da vida.
Teoria de Erikson inclui mais três etapas que abrangem a idade adulta. Estas três etapas são:
Integridade vs Desespero: Idosos refletem sobre suas vidas, olhando para trás com um
sentimento de satisfação ou amargura.
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Conclusão
Estas transições implicam a pessoa globalmente nas respostas que irá dar nas suas mudanças
internas vivenciadas, quer seja criança, adolescente, adulto ou idoso. Por exemplo: será inútil
ensinar um bebê de seis meses a andar ou a falar.
As teorias partem de uma ideia de homem como um conjunto de peças que somam, formando
uma totalidade. Outras afirmam ser o todo o que resulta da organização de suas partes. A
continuidade particular do processo de desenvolvimento humano coloca dificuldades a ensaios
de subdivisão cronológica
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Referências Bibliográficas
Freud, S. 1984. Resumo das Obras Completas. Rio de Janeiro. São Paulo. Livraria Atheneu.
https://siteantigo.portaleducacao.com.br/conteudo/artigos/farmacia/teoria-de-erik-erikson-
sobre-o-desenvolvimento-humano/26802 Acesso no dia 30 de abril de 2021
https://psicoativo.com/2016/08/comparando-as-teorias-do-desenvolvimento-de-freud-e-
erikson.html Acesso no dia 30 de abril de 2021
https://siteantigo.portaleducacao.com.br/conteudo/artigos/direito/teoria-de desenvolvimento-
de-sigmund-freud/42372 Acesso no dia 29 de abril de 21