2018 Guia de Nutrio Enteral Ambulatorial e Domiciliar
2018 Guia de Nutrio Enteral Ambulatorial e Domiciliar
2018 Guia de Nutrio Enteral Ambulatorial e Domiciliar
Nutrição Enteral
Ambulatorial e
Domiciliar
LÚCIA LEITE LAIS
SANCHA HELENA DE LIMA VALE
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Guia de Nutrição Enteral Ambulatorial e Domiciliar
Guia de
Nutrição Enteral
Ambulatorial e
Domiciliar
LÚCIA LEITE LAIS
SANCHA HELENA DE LIMA VALE
Guia de nutrição enteral ambulatorial e domiciliar [recurso eletrônico] / Lúcia Leite Lais
e Sancha Helena de Lima Vale (organizadoras). – Natal: Edição do Autor, 2018.
79 p. : il.
ISBN 978-85-924938-06
Autoras de capítulos: Fernanda Rafaella de Melo Silva, Heloisa Nicolau Gurgel,
Jéssica Louise Sales Gios, Kimberly Collins, Laise Mota Baracho, Lúcia Leite Lais, Sancha
Helena de Lima Vale, Simone Ferreira Montenegro de Cerqueira, Vanessa Cristina
Oliveira de Lima.
1. Nutrição. 2. Sonda. 3. Prescrição. 4. Dieta. I. Lais, Lúcia Leite. II. Vale, Sancha
Helena de Lima.
CDU 612.3
G943
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Guia de Nutrição Enteral Ambulatorial e Domiciliar
AUTORAS/ ORGANIZADORAS
Lúcia Leite Lais
Nutricionista pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte
Doutora em Ciências da Saúde pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte
Professora Adjunta do Departamento de Nutrição da Universidade Federal do Rio
Grande do Norte
Sancha Helena De Lima Vale
Nutricionista pela Universidade Nilton Lins
Farmacêutica pela Universidade Federal do Espírito Santo
Doutora em Ciências da Saúde pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte
Professora Adjunta do Departamento de Nutrição da Universidade Federal do Rio
Grande do Norte
AUTORAS/ COLABORADORAS
Simone Ferreira Montenegro de Cerqueira
Nutricionista pela UFRN
Especialista em Controle de Qualidade de Alimentos, Nutrição e Saúde pela
Universidade Federal do Rio Grande do Norte
Nutricionista do Hospital Universitário Onofre Lopes de Natal - RN
Fernanda Rafaella de Melo Silva
Nutricionista pela UFRN
Mestre em Cuidados Paliativos pelo Instituto de Medicina Integral Professor
Fernando Figueira
Nutricionista do Hospital da Restauração de Recife - PE
Vanessa Cristina Oliveira de Lima
Nutricionista pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte
Mestre em Bioquímica pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte
Heloisa Nicolau Gurgel
Graduanda em Nutrição na Universidade Federal do Rio Grande do Norte
Gastróloga pela Universidade Potiguar
Jéssica Louise Sales Gios
Nutricionista pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte
Kimberly Collins
Nutricionista pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte
Laise Mota Baracho
Nutricionista pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte
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Guia de Nutrição Enteral Ambulatorial e Domiciliar
PREFÁCIO
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Guia de Nutrição Enteral Ambulatorial e Domiciliar
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO ................................................................................................. 5
PARTE 1 - TERAPIA NUTRICIONAL ENTERAL .................................................... 7
CONCEITO E IMPORTÂNCIA................................................................................ 7
INDICAÇÕES E CONTRAINDICAÇÕES .................................................................. 8
VIAS DE ACESSO PARA NUTRIÇÃO ENTERAL....................................................... 9
CARACTERÍSTICAS DAS DIETAS ENTERAIS ........................................................ 10
TÉCNICAS DE ADMINISTRAÇÃO DAS DIETAS ENTERAIS .................................... 15
LAVAGEM DA SONDA DE ALIMENTAÇÃO E HIDRATAÇÃO DO PACIENTE ......... 17
ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTOS PELA SONDA DE ALIMENTAÇÃO......... 19
COMPLICAÇÕES E MONITORAMENTO ............................................................. 19
PARTE 2 - ASSISTÊNCIA AMBULATORIAL E PROTOCOLOS DE ATENDIMENTO .. 25
MODELOS ASSISTENCIAIS DA NUTRIÇÃO ENTERAL .......................................... 25
PROTOCOLOS DE ATENDIMENTO AMBULATORIAL PARA NUTRIÇÃO ENTERAL27
PARTE 3 - PREPARAÇÕES ENTERAIS ARTESANAIS ........................................... 29
BOAS PRÁTICAS DE MANIPULAÇÃO DE ALIMENTOS ........................................ 29
PREPARAÇÕES ARTESANAIS PROPOSTAS ......................................................... 31
ORIENTAÇÕES GERAIS .................................................................................. 47
REFERÊNCIAS ............................................................................................... 52
APÊNDICE I – DIETAS ENTERAIS INDUSTRIALIZADAS ...................................... 56
APÊNDICE II – FLUXOGRAMA DA ASSISTÊNCIA NUTRICIONAL AMBULATORIAL
EM TERAPIA NUTRICIONAL ENTERAL ............................................................ 68
APÊNDICE III – FORMULÁRIO PARA PRIMEIRA CONSULTA ............................. 69
APÊNDICE IV – FORMULÁRIO PARA CONSULTAS DE RETORNO....................... 75
APÊNDICE V – FORMULÁRIO DE MONITORAMENTO DOMICILIAR .................. 79
10
Guia de Nutrição Enteral Ambulatorial e Domiciliar
INTRODUÇÃO
5
Guia de Nutrição Enteral Ambulatorial e Domiciliar
Independentemente do nível assistencial da TNE (hospitalar,
domiciliar ou ambulatorial), faz-se necessária a padronização das
informações coletadas e dos procedimentos realizados para melhor
direcionamento e uniformização da conduta nutricional. Apesar da
importância do uso de protocolos em TNE, na literatura são escassos os
estudos abordando esse tema(5), principalmente em um contexto
ambulatorial.
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Guia de Nutrição Enteral Ambulatorial e Domiciliar
Parte 1 - TERAPIA NUTRICIONAL ENTERAL
CONCEITO E IMPORTÂNCIA
7
Guia de Nutrição Enteral Ambulatorial e Domiciliar
Terapia Nutricional Parenteral (TNP)(1,6). Dessa forma, a TNE é preferível
em detrimento da TNP, tendo em vista o benefício no estado nutricional
do paciente e, consequentemente, um melhor prognóstico.
INDICAÇÕES E CONTRAINDICAÇÕES
8
Guia de Nutrição Enteral Ambulatorial e Domiciliar
diarreia crônica, íleo paralítico intestinal, obstrução intestinal completa,
fístula jejunais e de alto débito, sangramento intestinal e isquemia
gastrointestinal. Ademais, há contraindicação da TNE nos casos onde há
expectativa de utilizar essa terapia em período muito curto, sendo inferior
a 7 dias para pacientes desnutridos e 9 dias para bem nutridos(3,6).
9
Guia de Nutrição Enteral Ambulatorial e Domiciliar
Figura 1.Vias de acesso da nutrição enteral.
Fonte: Ireton-Jones e Russel(9).
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Guia de Nutrição Enteral Ambulatorial e Domiciliar
chamadas caseiras, são constituídas de alimentos in natura, produtos
alimentícios e/ou módulos de nutrientes ou mesclas entre eles, preparadas
artesanalmente em cozinha doméstica. Este tipo de dieta enteral possui
composição nutricional variável e estimada devido a falta de padronização
dos procedimentos de preparo, as limitações das tabelas de composição de
alimentos e a perda de nutrientes presentes nos resíduos alimentares, uma
vez que precisam ser coadas antes da administração.
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Guia de Nutrição Enteral Ambulatorial e Domiciliar
Quanto ao teor energético
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Guia de Nutrição Enteral Ambulatorial e Domiciliar
Quanto à complexidade dos macronutrientes, as dietas enterais
podem ser classificadas como poliméricas, oligoméricas ou elementares.
Essa classificação é baseada principalmente na forma de apresentação das
proteínas. As dietas poliméricas são aquelas que possuem os
macronutrientes na forma intacta, sendo necessária um trato digestório
funcionante para digestão completa prévia à absorção. Têm como
principais fontes proteicas o caseinato, a proteína de soja e soro do leite;
como principais fontes lipídicas, o óleo de canola, girassol, soja e peixe,
podendo ter adição ou não de triglicerídeos de cadeia média e ácidos
graxos essenciais; já os carboidratos são provenientes principalmente de
maltodextrina, xarope de milho e sacarose, com ou sem adição de
fibras(13,14).
Quanto à osmolaridade
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Guia de Nutrição Enteral Ambulatorial e Domiciliar
(>350 mOsm/L). A osmolaridade é atribuída ao número de partículas
dissolvidas numa solução. Sendo assim, nas dietas enterais, quanto maior
for o número dessas partículas, sejam elas hidrolisadas (como as proteínas),
simples (como aminoácidos, dipeptídeos, glicose e sacarose) ou eletrólitos
(como o cloreto de sódio), maior será a osmolaridade. Então, as dietas
oligoméricas e elementares geralmente possuem maior osmolaridade
comparada as poliméricas. Uma dieta hipertônica pode causar o rápido
trânsito intestinal, diarreia osmótica, má absorção, desconforto abdominal
e distensão, ressaltando que isto ocorrerá se a sonda alimentar for pós-
pilórica ou a dieta for infundida rapidamente(13).
Quanto à formulação
Quanto ao sistema
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Guia de Nutrição Enteral Ambulatorial e Domiciliar
TÉCNICAS DE ADMINISTRAÇÃO DAS DIETAS ENTERAIS
15
Guia de Nutrição Enteral Ambulatorial e Domiciliar
A dose e a velocidade da dieta a ser infundida dependerá da técnica
de administração usada e também do posicionamento da sonda que pode
estar no estômago ou distalmente à ele (duodeno ou jejuno) (Quadro 2). É
importante salientar que para todos os tipos de técnicas de infusão, a
velocidade e o volume de dieta a ser administrado dependerão da
tolerância do paciente e do objetivo nutricional planejado. Além disso, é
preciso deixar o paciente em decúbito elevado de 30° a 45° durante a
administração da dieta e até 30 min a 1 hora após o término da
administração, para evitar refluxo gastroesofágico e risco de
broncoaspiração(3,7).
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Guia de Nutrição Enteral Ambulatorial e Domiciliar
LAVAGEM DA SONDA DE ALIMENTAÇÃO E HIDRATAÇÃO DO PACIENTE
Em Bolus:
100 a 300mL de dieta lentamente
(20mL/min) a cada 3 a 6 horas
Gravitacional:
100 a 300 mL de dieta a cada 4 a 6 25 a 125mL/h, conforme
Estômago
horas, de forma que seja infundido tolerância do paciente
de 60 a 150mL/h
Bomba de Infusão:
100 a 300mL (60 a 150mL/hora), a
cada 4 a 6 horas
Em Bolus: 10 a 40mL/h,
100 a 300mL de dieta a cada 3 a 6 aumentando de 10 a
Duodeno ou horas, com maior cautela no início, 20mL a cada 8 a 12h,
Jejuno evoluindo mediante tolerância do conforme a tolerância
paciente do paciente até atingir a
meta nutricional,
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Guia de Nutrição Enteral Ambulatorial e Domiciliar
Gravitacional: considerando a
100 a 300mL de dieta a cada 4 a 6 osmolaridade da dieta
horas, mas o gotejamento não
deve ultrapassar 60mL/h
Bomba de Infusão:
100 a 300mL (60 a 150mL/hora) a
cada 4 a 6 horas
A dieta deve ser
Após cada etapa de dieta, a sonda interrompida a cada 6 a
Observações deve ser lavada com 20 a 30mL de 8 horas para irrigação da
água potável sonda com 20 a 30mL
de água potável
Fonte: Adaptado de Rocha et al.(3).
18
Guia de Nutrição Enteral Ambulatorial e Domiciliar
ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTOS PELA SONDA DE ALIMENTAÇÃO
COMPLICAÇÕES E MONITORAMENTO
19
Guia de Nutrição Enteral Ambulatorial e Domiciliar
geral, as complicações relacionadas a nutrição enteral são classificadas em
complicações gastrointestinais, infecciosas, mecânicas e metabólicas.
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Guia de Nutrição Enteral Ambulatorial e Domiciliar
desidratação, hiper ou hipoglicemia, anormalidades de eletrólitos e
elementos-traço e alterações da função hepática(6,22).
21
Guia de Nutrição Enteral Ambulatorial e Domiciliar
Se possível, posicionar sonda no
Sonda jejunal
estômago.
Usar fórmulas com fibras ou
Fórmula sem fibra
módulo de fibras (solúveis).
Fórmula hipertônica Usar fórmulas isotônicas
Hipoalbuminemia Administrar módulo de proteína.
Usar fórmula isenta de lactose ou
Intolerânia à lactose
a enzima lactase.
Usar fórmulas hipolipídicas e
Má absorção
oligoméricas/elementares.
Checar medicamentos, e utilizar
Drogas (antibióticos)
pré e probióticos.
Obstipação Checar hidratação e balanço
Desidratação hídrico do paciente, administrar
mais água.
Diminuição da prensa Avaliar a necessidade do uso de
abdominal para fórmulas com fibras e/ou o uso de
movimento evacuatório laxantes.
Avaliar a necessidade do uso de
Medicamentos
laxantes.
Cólicas, Grande volume de dieta Diminuir o volume da dieta.
empachamento, Verificar possibilidade de
distensão administrar a dieta
Infusão em bolus
abdominal e por gotejamento ou por bomba de
flatulência infusão.
Rápida infusão da dieta Diminuir taxa de infusão.
Intolerância à lactose Usar fórmula isenta de lactose.
Fórmulas com fibras ou Usar fórmula isenta de fibras ou
soja soja.
Fórmulas com fibras ou Usar fórmula isenta de fibras ou
soja soja.
Fonte: Adaptado de Alves, Barone e Waitzberg(22).
22
Guia de Nutrição Enteral Ambulatorial e Domiciliar
Quadro 4.2. Complicações infecciosas e mecânicas da terapia nutricional
enteral, com possíveis causas e respectivas medidas de prevenção e
controle.
Complicações Etiologia Prevenção e controle
Infecciosas
Infecção ou toxinfecção Aplicar adequados padrões de
alimentar, higiene no preparo e
Contaminação
gastroenterocolite administração da dieta, e
microbiológica da
substituir os dispositivos de
dieta
administração (frascos, equipos,
seringas) ou mesmo a sonda.
Mecânicas
Obstrução da sonda Lavagem incorreta Lavar corretamente a sonda.
Tentar desobstrução com
vitamina C efervescente, água
Impactação de
morna, bebidas carbonadas e
medicamentos pouco
bicarbonato de sódio. Retirar e
solúveis
reintroduzir a sonda, se possível.
Não resolvendo, trocar a sonda.
Saída ou migração Avaliar sistematicamente
acidental da sonda Alterações do posicionamento da sonda
peristaltismo e/ou (ausculta, aspiração do
paciente hiperativo conteúdo gástrico, radiografia
do abdômen).
Erosões nasais Usar sondas de menor calibre e
mais flexíveis. Preferir sondas de
Sondas de maior ostomias para pacientes com
calibre e pouco tempo indeterminado para
flexíveis nutrição
enteral ou usar sondas
orogástricas.
Sinusite, otite, rouquidão Sondas de maior
calibre e pouco
Preferir sondas de menor calibre
flexíveis, e/ou
e mais flexíveis ou sondas de
permanência
ostomias.
prolongada com a
sonda
Esofagite, estenose Sondas de maior Usar sondas de menor calibre.
esofágica calibre e/ou vômitos e Avaliar troca do posicionamento
refluxos e da via de acesso.
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Guia de Nutrição Enteral Ambulatorial e Domiciliar
Fístula traqueoesofágica
Usar gastrostomia ou
Necrose por pressão
jejunostomia.
Fonte: Adaptado de Alves, Barone e Waitzberg(22).
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Guia de Nutrição Enteral Ambulatorial e Domiciliar
Parte 2 - ASSISTÊNCIA AMBULATORIAL E PROTOCOLOS DE
ATENDIMENTO
25
Guia de Nutrição Enteral Ambulatorial e Domiciliar
benefícios de cunho emocional para o paciente e sua família(24–26). A
indicação da TNED é similar à indicação no ambiente hospitalar ou
ambulatorial e deve ser feita por médico ou pela EMTN. As condições
básicas para que um paciente seja encaminhado para o domicílio é a
presença de estabilidade hemodinâmica e metabólica, além da existência
de um cuidador capacitado, para que haja adesão adequada às orientações
da terapia. Em adição, o domicílio deve fornecer condições de higienização
e manipulação da dieta, local apropriado para armazenamento da nutrição
enteral indicada, água potável, iluminação, refrigeração adequada e
telefone para contato(26).
26
Guia de Nutrição Enteral Ambulatorial e Domiciliar
O atendimento ambulatorial pelo SUS, assim como o hospitalar, é
oferecido em estabelecimentos de administração municipal, estadual,
federal ou filantrópica. O ambulatório hospitalar serve como cenário tanto
para acompanhamento de pacientes pós-alta hospitalar, como para
assistência de pacientes oriundos de uma demanda externa. Embora a
maior procura para o ambulatório da nutrição seja de pacientes com
doenças crônicas não transmissíveis, esse pode ser um espaço importante
para os pacientes que estejam em TNED e que não estejam vinculados a
uma assistência domiciliar privada (Homecare) ou pública (SAD).
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Guia de Nutrição Enteral Ambulatorial e Domiciliar
formulários de atendimento em saúde, sejam manuais ou eletrônicos,
devem ser utilizados para padronizar e uniformizar os procedimentos
realizados e as informações coletadas. Ele deve ser capaz de captar e
armazenar dados, possibilitando melhor controle, análise e
acompanhamento dos pacientes(5).
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Guia de Nutrição Enteral Ambulatorial e Domiciliar
Parte 3 - PREPARAÇÕES ENTERAIS ARTESANAIS
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Guia de Nutrição Enteral Ambulatorial e Domiciliar
• Certificar-se que o alimento é proveniente de um fornecedor que
tenha condições higiênicas adequadas;
• Observar se os alimentos congelados ou refrigerados a serem
adquiridos estão e temperatura adequada. Não adquirir produtos
com sinais de descongelamento ou recongelamento, como: cristais
de gelo no produto, embalagens molhadas, produtos amolecidos
ou deformados;
• Escolher alimentos de boa aparência com aspecto e coloração
próprios, textura adequada, sem manchas e sem odores
indesejáveis;
• Antes do preparo da dieta, lavar as embalagens dos alimentos
industrializados com água potável corrente e detergente neutro e
passar álcool a 70% para a desinfecção;
• Antes do preparo da dieta, higienizar as frutas, verduras e hortaliças
com água potável, se necessário, usar uma escova e, em seguida,
colocar em solução clorada (hipoclorito de sódio e água, numa
proporção de 15mL:1L). Deixar durante 10 minutos e lavar em
seguida em água corrente.
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Guia de Nutrição Enteral Ambulatorial e Domiciliar
O valor nutricional das preparações artesanais aqui descritas são
estimativas baseadas em tabelas de composição de alimentos(30–32).
Dessa forma, a composição, principalmente de micronutrientes, está
sujeita as flutuações esperadas em alimentos in natura. Ademais, a
composição do alimento está sujeita as limitações das tabelas
utilizadas(32).
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Guia de Nutrição Enteral Ambulatorial e Domiciliar
• Preferir alimentos com maior teor de água. Alguns com maior teor
de água auxilia na fluidez das preparações. Frutas como melão e
melancia e hortaliças como alface e pepino são bons exemplos.
Frutas cítricas mais fibrosas como laranja e limão, podem ter seu
suco extraído e utilizado no preparo das dietas artesanais;
• Atenção aos alimentos espessantes. Alimentos ricos em amido
como arroz, macaxeira e batata podem levar ao espessamento das
dietas artesanais, pois podem gerar um processo chamado de
“gelatinização”. Sempre que utilizar alguns desses alimentos é
importante observar a quantidade e a temperatura para que não
ocasione aumento da viscosidade da dieta;
• Atenção aos alimentos fibrosos. Alimentos com grandes teor de
fibras podem comprometer a fluidez das preparações artesanais,
uma vez que a maior parte dessas estruturas não se dissolvem em
água, gerando partículas em suspensão na dieta. Uma forma de
reduzir essas partículas é remover a casca dos alimentos e evitar
alimentos fibrosos como brócolis e couve flor, por exemplo. Outra
opção também é cozinhar esses alimentos, pois a alta temperatura
atenua a quantidade de fibras;
• Eviar cortes de carnes ricas em colágeno. O colágeno é capaz de se
gelatinizar na água, não se dissolvendo e conferindo espessamento
as dietas enterais artesanais. Alcatra, patinho, filé mignon e
contrafilé são exemplos de cortes de carne com maior maciez e
menor quantidade de colágeno;
• Atenção ao tempo de cozimento. O tempo de cozimento também é
um fator importante quando se pretende obter uma boa fluidez. O
cozimento mais longo atribui mais maciez ao alimento além de
aumentar a concentração de água. Para não haver perda das
vitaminas hidrossolúveis na água do cozimento, é importante que
esta seja aproveitada na preparação da dieta, ao invés de ser
desprezada.
32
Guia de Nutrição Enteral Ambulatorial e Domiciliar
não garante a total ausência dessas partículas. Para isso é fundamental que
todas as preparações artesanais sejam liquidificadas e coadas antes de
serem administradas ao paciente. O tamanho do poro da peneira utilizada
vai determinar a eficácia da filtragem, quanto menor o poro, mais
partículas serão retidas. É importante que o manipulador não force a
passagem da dieta artesanal pela peneira.
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Guia de Nutrição Enteral Ambulatorial e Domiciliar
PREPARAÇÃO PRINCIPAL 01
Custo (R$)
Ingredientes Quantidade Total Medida Caseira
Kg ou L Total
Água potável 250 mL 1 copo americano --- --
Alho 5g 1 dente G 22,89 0,11
Azeite de oliva 10 mL 1 colher de sopa 35,69 0,36
Cebola 35 g 1/4 unidade M 1,13 0,04
Clara de ovo 40 g 1 unidade 10,67 0,64
Gengibre em pó 5g 1/2 colher de sopa 22,08 0,11
Goma de mandioca 50 g 1/2 xícara de chá 14,99 0,75
Leite integral 45 mL 1/4 de xícara de chá 2,69 0,12
Limão 15 g 1/2 unidade M 5,59 0,08
Peixe (merluza) 45 g 1 filé P 21,25 0,96
3,16
ENERGIA
PROTEÍNAS (g) LIPÍDEOS (g) CARBOIDRATOS (g) FIBRAS (g)
(Kcal)
21,3 12,3 52,5 1,8
406
Valor Nutritivo da Preparação: Boa fonte de cálcio; fonte de vitamina C, sódio e ferro.
MODO DE PREPARO:
1. Em uma panela coloque a clara de ovo, peixe, leite, azeite e 100mL de água e deixe
cozinhar em fogo regular por aproximadamente 10 minutos.
2. Aguarde esfriar e junte o restante dos ingredientes.
3. Adicione mais 150 mL de água potável e bata no liquidificador por no mínimo 3
minutos ou até que a preparação esteja homogênea.
4. Coe em peneira de malha fina.
OBSERVAÇÕES E SUGESTÕES:
Se a goma de mandioca for misturada com os demais ingredientes ainda quentes,
formará um gel que irá dificultar a passagem pela peneira e/ou pela sonda, por isso é
muito importante esperar esfriar.
Rendimento total: 450 mL
Resíduo: 3,50 g
34
Guia de Nutrição Enteral Ambulatorial e Domiciliar
PREPARAÇÃO PRINCIPAL 02
35
Guia de Nutrição Enteral Ambulatorial e Domiciliar
PREPARAÇÃO PRINCIPAL 03
Custo (R$)
Ingredientes Quantidade Total Medida Caseira
Kg ou L Total
Água potável 250 mL 1 copo americano --- --
Alho 5g 1 dente G 22,89 0,12
Azeite de oliva 10 mL 1 colher de sopa 35,69 0,36
Cebola 35 g 1/4 de unidade M 1,13 0,04
Coentro 10 g 1 xícara de chá rasa 1,89 0,02
Grão de bico 70 g 1/2 xícara de chá 23,58 1,65
Limão 5g 1/2 unidade P 5,59 0,03
2,21
ENERGIA
PROTEÍNAS (g) LIPÍDEOS (g) CARBOIDRATOS (g) FIBRAS (g)
(Kcal)
18,1 14,3 50,6 10,7 403
Valor Nutritivo da Preparação: Excelente fonte de cálcio, ferro e vitamina C.
MODO DE PREPARO:
1. Higienize os vegetais.
2. Em uma panela coloque o grão de bico e deixe cozinhar em fogo regular até fique
macio.
3. Adicione 250 mL de água potável, o restante dos ingredientes e bata no liquidificador
por no mínimo 3 minutos ou até que a preparação esteja homogênea.
4. Coe em peneira de malha fina.
OBSERVAÇÕES E SUGESTÕES:
Para administração via sonda nasogástrica, pode acrescentar até 100 mL a mais de água
potável afim de diminuir a consistência. Atenção apenas ao volume final. É possível
acrescentar açafrão ou gengibre para agregar propriedades funcionais e antioxidantes à
preparação.
Rendimento total: 400 mL
Resíduo: Desconsiderado
36
Guia de Nutrição Enteral Ambulatorial e Domiciliar
PREPARAÇÃO PRINCIPAL 04
Custo (R$)
Ingredientes Quantidade Total Medida Caseira
Kg ou L Total
Água potável 150 mL 3/4 copo americano --- --
Alho 10 g 2 dentes G 22,89 0,22
Arroz branco 34 g 1/4 de xícara de chá 2,59 0,08
Aveia em flocos 25 g 1/4 de xícara de chá 13,95 0,35
Gengibre em pó 10 g 1 colher de sopa 22,08 0,22
Leite de coco 50 mL 1/4 de xícara de chá 11,50 0,58
Peixe (merluza) 45 g 1 filé P 21,25 0,96
Tomate 55 g 1/2 unidade M 2,29 0,13
2,54
ENERGIA
PROTEÍNAS (g) LIPÍDEOS (g) CARBOIDRATOS (g) FIBRAS (g)
(Kcal)
20,1 12,6 50,0 6,1394
Valor Nutritivo da Preparação: Boa fonte de ferro e vitamina C; fonte de cálcio.
MODO DE PREPARO:
1. Higienizar o tomate e o alho.
2. Em uma panela coloque o peixe, alho e tomate no leite de coco e o arroz e deixe
cozinhar em fogo regular até que o arroz fique cozido.
3. Aguarde esfriar e junte o restante dos ingredientes.
4. Adicione 150 mL de água potável e bata no liquidificador por no mínimo 3 minutos
ou até que a preparação esteja homogênea.
5. Coe em peneira de malha fina.
OBSERVAÇÕES E SUGESTÕES:
Para administração via sonda nasogástrica, pode acrescentar até 70 mL a mais de água
potável afim de diminuir a consistência. Atenção apenas ao volume final.
Rendimento total: 430 mL
Resíduo: Desconsiderado
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Guia de Nutrição Enteral Ambulatorial e Domiciliar
PREPARAÇÃO PRINCIPAL 05
Custo (R$)
Ingredientes Quantidade Total Medida Caseira
Kg ou L Total
Água potável 150 mL 3/4 copo americano --- --
Aveia em flocos 25 g 1/4 de xícara de chá 13,95 0,35
Azeite de oliva 10 mL 1 colher de sopa 35,69 0,35
Banana prata 80 g 1 unidade M 3,68 0,29
Clara de ovo 80 g 2 unidades 10,67 1,15
Leite integral 150 mL 3/4 copo americano 2,69 0,40
Mel de abelha 10g 1 colher de chá 66,45 0,66
3,20
ENERGIA
PROTEÍNAS (g) LIPÍDEOS (g) CARBOIDRATOS (g) FIBRAS (g)
(Kcal)
20,1 17,1 52,6 3,9
445
Valor Nutritivo da Preparação: Excelente fonte de cálcio e vitamina C; fonte de ferro e
vitamina A.
MODO DE PREPARO:
1. Descasque a banana, separe a clara da gema dos dois ovos.
2. Em uma panela coloque as claras, o leite e o mel e deixe cozinhar em fogo regular
por 10 minutos.
3. Aguarde esfriar e junte o restante dos ingredientes.
4. Adicione 150 mL de água potável e bata no liquidificador por no mínimo 3 minutos
ou até que a preparação esteja homogênea.
5. Coe em peneira de malha fina.
OBSERVAÇÕES E SUGESTÕES:
--
Rendimento total: 400 mL
Resíduo: Desconsiderado
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Guia de Nutrição Enteral Ambulatorial e Domiciliar
PREPARAÇÃO PRINCIPAL 06
Custo (R$)
Ingredientes Quantidade Total Medida Caseira
Kg ou L Total
Água potável 150 mL 3/4 copo americano --- --
Açafrão da terra 5g 1/2 colher de sopa 165,80 0,83
Alho 10 g 2 dentes G 22,89 0,22
Azeite de oliva 10 mL 1 colher de sopa 35,69 0,35
Carne moída 25 g 1 colher de sopa 18,00 0,45
Cebola 35 g 1/4 de unidade M 1,13 0,04
Feijão cru 65 g 1/2 xícara de chá 3,99 0,26
Macarrão 80 g 1 xícara de chá 0,96
argolinha 12,00
Tomate 55 g 1/2 unidade M 2,29 0,13
3,24
ENERGIA
PROTEÍNAS (g) LIPÍDEOS (g) CARBOIDRATOS (g) FIBRAS (g)
(Kcal)
19,5 14,6 51,5 13,7
415
Valor Nutritivo da Preparação: Exclente fonte de ferro e vitamina C; fonte de cálcio.
MODO DE PREPARO:
1. Higienize os vegetais.
2. Em uma panela coloque a carne moída, feijão, macarrão a cebola, cubra com água e
deixe cozinhar em fogo regular até que o feijão esteja cozido.
3. Adicione 150 mL de água potável e o restante dos ingredientes bata no liquidificador
por no mínimo 3 minutos ou até que a preparação esteja homogênea.
4. Coe em peneira de malha fina.
OBSERVAÇÕES E SUGESTÕES:
O tempo de cozimento do feijão é variável e pode ser necessário acrescentar mais água
durante esse processo.
Rendimento total: 500 mL
Resíduo: Desconsiderado
39
Guia de Nutrição Enteral Ambulatorial e Domiciliar
PREPARAÇÃO PRINCIPAL 07
Custo (R$)
Ingredientes Quantidade Total Medida Caseira
Kg ou L Total
Água potável 150 mL 3/4 copo americano --- --
Banana prata 80 g 1 unidade M 3,68 0,29
Leite integral 150 mL 3/4 copo americano 2,69 1,15
Mel de abelha 10 g 1 colher de chá 66,45 0,66
Clara de ovo 80 g 2 unidades 10,67 1,15
Pasta de amendoim 25 g 1 ½ colher de sopa 30,00 0,75
4,00
ENERGIA
PROTEÍNAS (g) LIPÍDEOS (g) CARBOIDRATOS (g) FIBRAS (g)
(Kcal)
22,9 17,6 40,8 3,13
413
Valor Nutritivo da Preparação: Excelente fonte de vitamina C e cálcio; fonte de ferro.
MODO DE PREPARO:
1. Descasque a banana, separe a clara da gema dos dois ovos.
2. Em uma panela coloque as claras, o leite e o mel e deixe cozinhar em fogo regular
por 10 minutos.
3. Adicione 150 mL de água potável e o restante dos ingredientes bata no liquidificador
por no mínimo 3 minutos ou até que a preparação esteja homogênea.
4. Coe em peneira de malha fina.
OBSERVAÇÕES E SUGESTÕES:
--
Rendimento total: 400 mL
Resíduo: Desconsiderado
40
Guia de Nutrição Enteral Ambulatorial e Domiciliar
PREPARAÇÃO PRINCIPAL 08
Custo (R$)
Ingredientes Quantidade Total Medida Caseira
Kg ou L Total
Água potável 250 mL 1 copo americano --- --
Açafrão da terra 5g 1 colher de sopa 165,80 0,83
Alho 10 g 2 dentes G 22,89 0,22
Azeite de oliva 10 mL 1 colher de sopa 35,69 0,35
Cebola 35 g 1/2 de unidade M 1,13 0,04
Fígado (bovino) 55 g 1 bife M 8,29 0,46
Goma de mandioca 45 g 1/3 de xícara de chá 14,99 0,67
Sal 0,50 g 1 pitada 1,19 0,00
Tomate 55 g 1/2 unidade M 2,29 0,14
2,71
ENERGIA
PROTEÍNAS (g) LIPÍDEOS (g) CARBOIDRATOS (g) FIBRAS (g)
(Kcal)
16,8 14,0 47,9 2,1
385
Valor Nutritivo da Preparação: Excelente fonte de ferro, de vitamina A e de vitamina C.
MODO DE PREPARO:
1. Higienize os vegetais.
2. Em uma panela coloque o fígado, o sal e a cebola, cubra com água e deixe cozinhar
em fogo regular por aproximadamente 10 minutos.
3. Aguarde esfriar e junte o restante dos ingredientes.
4. Adicione 250 mL de água potável e bata no liquidificador por no mínimo 3 minutos
ou até que a preparação esteja homogênea.
5. Coe em peneira de malha fina.
OBSERVAÇÕES E SUGESTÕES:
Se a goma de mandioca for mistura com os demais ingredientes ainda quentes, formará
uma gelatina que não irá passar pela peneira, por isso é muito importante esperar esfriar.
Rendimento total: 450 mL
Resíduo: Desconsiderado
41
Guia de Nutrição Enteral Ambulatorial e Domiciliar
PREPARAÇÃO COMPLEMENTAR 01
Custo (R$)
Ingredientes Quantidade Total Medida Caseira
Kg ou L Total
Água de coco 150 mL 1 copo P 7,50 1,13
Extrato de soja em pó 20 g 2 colheres de sopa 14,60 0,29
Gengibre em pó 5g 1/2 colher de sopa 22,08 0,11
Melancia 80 g 1 fatia M 1,59 0,13
Uva roxa 150 g 1 cacho M 13,98 2,09
3,75
ENERGIA
PROTEÍNAS (g) LIPÍDEOS (g) CARBOIDRATOS (g) FIBRAS (g)
(Kcal)
9,2 5,8 42,7 3,8 260
Valor Nutritivo da Preparação: Boa fonte de cálcio, ferro e vitamina C.
MODO DE PREPARO:
1. Higienize as frutas.
2. Corte a melancia em pedaços pequenos.
3. Coloque todos os ingredientes no liquidificador e bata por aproximadamente 3
minutos.
4. Coe em peneira de malha fina.
OBSERVAÇÕES E SUGESTÕES:
--
Rendimento total: 390 mL
Resíduo: 3 g
42
Guia de Nutrição Enteral Ambulatorial e Domiciliar
PREPARAÇÃO COMPLEMENTAR 02
Custo (R$)
Ingredientes Quantidade Total Medida Caseira
Kg ou L Total
Azeite de oliva 10,00 mL 1 colher de sopa 35,69 0,36
Farinha de aveia 10 g 1 colher de sopa 15,99 0,16
Leite integral 120 mL 1/2 xícara de chá 2,99 0,36
Mel de abelha 20 mL 2 colheres de sopa 50,97 1,02
1,90
PROTEÍNAS (g) LIPÍDEOS (g) CARBOIDRATOS (g) FIBRAS (g) ENERGIA (Kcal)
5,3 28,9 14,8 0,9 270
Valor Nutritivo da Preparação: Boa fonte de cálcio.
MODO DE PREPARO:
1. Bata todos os ingredientes no liquidificador por aproximadamente 3 minutos.
2. Coe em peneira de malha fina.
OBSERVAÇÕES E SUGESTÕES:
--
Rendimento total: 190 mL
Resíduo: Desconsiderado
43
Guia de Nutrição Enteral Ambulatorial e Domiciliar
PREPARAÇÃO COMPLEMENTAR 03
Custo (R$)
Ingredientes Quantidade Total Medida Caseira
Kg ou L Total
Castanha de caju 15 g 5 unidades 78,90 1,18
Leite integral 240 mL 1 xícara de chá 2,99 0,72
Maçã 80 g 1/2 unidade M 5,89 0,47
Pasta de amendoim 10 g 1 colher de chá 31,98 0,64
3,01
PROTEÍNAS (g) LIPÍDEOS (g) CARBOIDRATOS (g) FIBRAS (g) ENERGIA (Kcal)
13,2 20,0 30,5 2,8 355
Valor Nutritivo da Preparação: Excelente fonte de cálcio; fonte de ferro e vitamina A.
MODO DE PREPARO:
1. Higienize a maçã e em seguida corte a em cubos.
2. Adicione os demais ingredientes e bata por aproximadamente 3 minutos.
3. Coe em peneira de malha fina.
OBSERVAÇÕES E SUGESTÕES:
--
Rendimento total: 370 mL
Resíduo: 2 g
44
Guia de Nutrição Enteral Ambulatorial e Domiciliar
PREPARAÇÃO COMPLEMENTAR 04
Custo (R$)
Ingredientes Quantidade Total Medida Caseira
Kg ou L Total
Extrato de soja em 3g 1 colher de chá 14,60 0,04
pó
Laranja 150 g (80 mL 1/3 xícara de chá 2,48 0,37
suco)
Leite integral 120 mL 1/2 xícara de chá 2,99 0,36
Maracujá 210 g (90 g polpa) 1/2 xícara de chá 4,59 0,96
Mel de abelha 20 mL 2 colheres de sopa 50,97 1,02
2,75
FIBRAS ENERGIA
PROTEÍNAS (g) LIPÍDEOS (g) CARBOIDRATOS (g)
(g) (Kcal)
7,3 6,6 40,2 1,2 250
Valor Nutritivo da Preparação: Excelente fonte de vitamina C; boa fonte de cálcio e
vitamina A.
MODO DE PREPARO:
1. Separe a polpa do maracujá e o suco da laranja.
2. Coloque todos os ingredientes no liquidificador e bata por aproximadamente 3
minutos.
3. Coe em peneira de malha fina.
OBSERVAÇÕES E SUGESTÕES:
--
Rendimento total: 310 mL
Resíduo: 1,5 g
45
Guia de Nutrição Enteral Ambulatorial e Domiciliar
PREPARAÇÃO COMPLEMENTAR 05
Custo (R$)
Ingredientes Quantidade Total Medida Caseira
Kg ou L Total
Castanha do Pará 10 g 2 unidades M 54,90 0,55
Leite desnatado 120 mL 1/2 xícara de chá 2,99 0,36
Mel de abelha 10 mL 1 colher de sopa 50,97 0,51
Pasta de amendoim 35 g 1 colher de sopa 31,98 1,12
2,54
PROTEÍNAS (g) LIPÍDEOS (g) CARBOIDRATOS (g) FIBRAS (g) ENERGIA (Kcal)
14,1 27,9 22,2 2,9 396
Valor Nutritivo da Preparação: Excelente fonte de cálcio; boa fonte de ferro.
MODO DE PREPARO:
1. Coloque todos os ingredientes no liquidificador e bata por aproximadamente 3
minutos.
2. Coe em peneira de malha fina.
OBSERVAÇÕES E SUGESTÕES:
--
Rendimento total: 370 mL
Resíduo: Desconsiderado
46
Guia de Nutrição Enteral Ambulatorial e Domiciliar
ORIENTAÇÕES GERAIS
47
Guia de Nutrição Enteral Ambulatorial e Domiciliar
Orientações Gerais para Dieta Industrializada
Higienização • Lavar sempre as mãos e antebraços com água
e sabão antes de manipular fórmulas ou
sistemas de administração. Após isso, secar
bem com papel toalha descartável.
• Antes de envasar no frasco descartável uma
dieta de sistema aberto, higienizar a
embalagem com água, sabão e álcool 70% e
agite o produto antes do envase.
• Evitar tocar em qualquer parte do recipiente
ou do sistema de administração que entrará
em contato com a fórmula.
Armazenamento e Período de • Manter as embalagens das dietas em lugar
Utilização seco, fresco, à temperatura ambiente e longe
do calor.
• Utilizar as dietas enterais de sistema aberto
com embalagem violada até 24 horas,
estando armazenadas em geladeira,
preferencialmente em prateleira exclusiva.
• As dietas em sistema aberto devem ser
administradas em até 4 horas. No caso do
sistema fechado, verificar o período de
infusão com o fabricante.
• Nunca usar produtos com data de validade
vencida. Anotar no frasco a data e o horário
em que a dieta enteral começou a ser
administrada para que não ultrapasse o prazo
de validade que o fabricante recomenda.
Fonte: Adaptado de Coppini e Vasconcelos(33) e Oliveira e Waitzerbg(34).
48
Guia de Nutrição Enteral Ambulatorial e Domiciliar
Orientações Gerais para Administração da Dieta e Lavagem da Sonda
Administração • Sempre administre dieta e água filtrada e/ou fervida
à temperatura ambiente. Se a dieta estiver
guardada na geladeira, é preciso retirar o frasco e
deixá-lo em temperatura ambiente por 30 minutos
antes de administrá-lo.
• Administração em bolus: aspirar a dieta com uma
seringa e conectá-la na sonda. Lentamente,
empurrar o êmbolo da seringa para infundir a dieta
aos poucos, a fim de evitar problemas digestivos
devido a uma administração muito rápida.
• Administração gravitacional: conectar o equipo ao
frasco plástico descartável ou diretamente no frasco
da dieta (se for o sistema fechado). A pinça do
equipo deve estar fechada. Suspender o frasco pelo
menos 60 cm acima da cabeça do paciente. Abrir a
pinça para permitir que o líquido escorra até o outro
extremo do equipo, fechar a pinça, conectar o
extremo do equipo na sonda e regular a velocidade
de administração com o equipo.
• Administração por bomba de infusão: conectar o
equipo da bomba de infusão com a pinça fechada ao
frasco da dieta enteral. Suspender o frasco pelo
menos 60 cm acima da cabeça do paciente. Abrir a
pinça para permitir que a dieta corra até o outro
extremo do equipo. Fechar a pinça. Colocar o
equipo na bomba de infusão e seguir as instruções
corretas de cada bomba. Conectar o extremo do
equipo à sonda e regular a velocidade de
administração da dieta enteral. Abrir a pinça do
equipo e iniciar a infusão.
• Em caso de paciente acamado, eleve a cabeceira da
cama de 30 a 45 graus durante a administração da
dieta. Mantenha-o nesta posição de 20 a 30 minutos
após a infusão da dieta se a administração for
intermitente ou por bolus (com seringa). Se for de
forma contínua, mantenha a cabeceira da cama
elevada de 30 a 45 graus durante todo o tempo.
• Se o paciente não estiver acamado, mantenha-o
sentado durante toda a administração da dieta.
49
Guia de Nutrição Enteral Ambulatorial e Domiciliar
• Administre medicamentos por bolus com seringa,
de forma lenta. Dê preferência aos medicamentos
líquidos. Caso seja sólido, triture até virar pó e
acrescente água.
• A infusão de medicamentos pode ser feita 30
minutos hora antes ou 30 minutos depois da dieta
enteral.
50
Guia de Nutrição Enteral Ambulatorial e Domiciliar
• Suspender dieta até identificar a causa do refluxo.
• Elevar cabeceira a 30° ou mais.
• Administrar a dieta lentamente e certificar-se
Refluxo
quanto ao esvaziamento gástrico através da
aferição do resíduo gástrico.
• Diminuir a oferta de líquidos.
• Reduzir o volume de dieta infundido e evitar dieta
Distensão e dor abdominal
e/ou alimentos com lactose e sacarose.
• Elevar o paciente a mais que 30° ou deixá-lo em
Broncoaspiração pé, mesmo que a dieta enteral tenha acabado.
• Dirigir-se a uma unidade de pronto atendimento.
• Quando a sonda for intragástrica, aspirar o
resíduo gástrico com auxílio de uma seringa,
antes de cada etapa de administração da dieta.
Resíduo gástrico
• Se o volume do resíduo gástrico for superior a
200mL contatar médico ou nutricionista
responsável.
• Contatar o médico ou enfermeiro responsável. A
sonda deve ser repassada por uma pessoa
Saída da sonda
capacitada. Nunca tentar fazer este
procedimento sem a ajuda de um profissional de
saúde.
Fonte: Adaptado de Alves, Barone e Waitzberg(22) e Arribas et al.(35).
51
Guia de Nutrição Enteral Ambulatorial e Domiciliar
REFERÊNCIAS
52
Guia de Nutrição Enteral Ambulatorial e Domiciliar
Terminology, Definitions and General Topics. Clin Nutr. 2006
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Decisão na Seleção de Dietas Enterais. In: Waitzberg DL. Nutrição Oral,
Enteral e Parenteral na Prática Clínica. 5 ed. Rio de Janeiro: Atheneu;
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Guia de Nutrição Enteral Ambulatorial e Domiciliar
nutrição enteral. In: Waitzberg DL. Nutrição Oral, Enteral e Parenteral
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Enteral. In: Waitzberg DL. Nutrição Oral, Enteral e Parenteral na Prática
54
Guia de Nutrição Enteral Ambulatorial e Domiciliar
Clínica. 4 ed. São Paulo: Atheneu; 2009. p. 831–40.
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Document of standardization of enteral nutrition access in adults. Nutr
Hosp. 2014 Jul 1;30(1):1–14.
55
Guia de Nutrição Enteral Ambulatorial e Domiciliar
APÊNDICE I – Dietas enterais industrializadas
Dietas Padrão
56
Guia de Nutrição Enteral Ambulatorial e Domiciliar
CARACTERÍSTICAS NORMOENERGÉTICA COM E SEM FIBRAS
Abbott Danone
Produto Osmolite Jevity Nutrison Multi Nutrison Protein Plus
Nutrison
Plus HN Plus Fiber Multi Fiber
Apresentação Sistema Fechado 1L Tetra Pack ou Pack 1L
Densidade
Energética 1,2 1,0 1,2
(kcal/mL)
Macronutrientes
52,5/18,5/29 49/16/35
CHO/PTN/LIP (%)
Macronutrientes
CHO/PTN/LIP 15,8/5,6/3,9 12/4/3,9 6,3/14/4,9
(g/100 mL)
Fibras (g/100mL) -- 1,5
Fonte de Maltodextrina (91,5%), farinha
Maltodextrina (100%) Maltodextrina (100%)
carboidratos de arroz (8,5%)
Caseinato de sódio (25%),
concentrado proteico do leite
Fonte de Caseinato de cálcio e
(35%), proteína isolada de soja Caseinato (100%)
proteínas sódio (100%)
(20%), proteína isolada de
ervilha (20%)
Óleo de açafrão (48%), Óleo de de girassol (42,6%),
Óleo de canola (60%),
Fonte de lipídios óleo de canola (28%), óleo canola (37,5%), TCM
óleo de girassol (40%)
TCM (19%), lecitina (5%) (17,4%), óleo de peixe (2,5%)
Fonte de fibras -- NI
Kcal não
110:1 132:1 102:1
proteica/gN
Relação ɷ3:ɷ6 5:1 2,9:1 -
Osmolaridade
295 365 255 250 280
(mOms/L)
57
Guia de Nutrição Enteral Ambulatorial e Domiciliar
CARACTERÍSTICAS NORMOENERGÉTICA COM E SEM FIBRAS
Fresenius Kabi
Produto Fresubin Fresubin Original
Fresubin Soya Fibre Fresubin 1.2 HP Fibre
Original Fibre
Apresentação Easy Bag 500 mL, 1L ou 1,5 L Easy Bag 1L
Densidade
Energética 1,0 1,2
(kcal/mL)
Macronutrientes
55/15/30 53/15/32 50/20/30
CHO/PTN/LIP (%)
Macronutrientes
CHO/PTN/LIP 13,8/3,8/3,4 12,1/3,8/3,6 14/6/4,2
(g/100 mL)
Fibras (g/100mL) - 1,5 2,0
Maltodextrina
Fonte de
Maltodextrina (100%) (70%), frutose Maltodextrina (100%)
carboidratos
(30%)
Caseinato (50%), proteína isolada Proteína isolada de
Fonte de proteínas Caseinato (100%)
da soja (50%) soja (100%)
Óleo de canola (72%),
Óleo de canola (73%), óleo de girassol (24%), óleo de
Fonte de lipídios óleo de girassol (24%),
peixe (3%)
óleo de peixe (4%)
Inulina (45%), Inulina (35%),
celulose celulose Inulina (50%), celulose
Fonte de fibras - monocristalina monocristalina monocristalina (17%),
(38%), fibra de (20%), fibra de trigo fibra de trigo (33%)
trigo (17%) (45%)
Kcal não
144:1 135:1 99:1
proteica/gN
Relação ɷ3:ɷ6 2,3:1 2:1
Osmolaridade
220 410 345
(mOms/L)
58
Guia de Nutrição Enteral Ambulatorial e Domiciliar
CARACTERÍSTICAS HIPERENERGÉTICA COM E SEM FIBRAS
Abbott Fresenius Kabi
Produto Osmolite Fresubin Fresubin Fresubin Fresubin
Jevity Hical
Hical Energy Energy Fibre HP Energy Lipid
Easy Bag
Easy Bag 500 mL, 1L ou 1,5 Easy Bag 500
Apresentação Sistema Fechado 1L 500 mL ou
L mL
1L
Densidade
Energética 1,5
(kcal/mL)
Macronutrientes
54,3/16,8/29 53,6/17/29,4 50/15/35 45/20/35 33/27/40
CHO/PTN/LIP (%)
Macronutrientes
CHO/PTN/LIP 20,4/4,9/4,9 21,6/6,4/5,0 18,8/5,6/5,8 17/7,5/5,8 12,4/10/6,7
(g/100 mL)
Fibras (g/100mL) - 2,2 - 1,5 - 1,2
Maltodextrina
(44,6%), Sacarose
Fonte de Maltodextrina xarope de (41%),
Maltodextrina (100%)
carboidratos (100%) milho maltodextrina
(44,5%), (59%)
fibras (10,9%)
caseinato de
caseinato
Caseinato de sódio (72%), caseinato
(78,5%),
cálcio e sódio proteína (50%),
Fonte de proteína caseinato (80%), proteína
(84%), isolado isolada de proteína
proteínas do soro do soro do leite (20%)
protéico de soja (17%), isolada da soja
do leite
soja (16%) caseinato de (50%)
(21,5%)
cálcio (11%)
TCM
(57%),
Óleo de peixe
Óleo de Óleo de óleo de
(34%), TCM
canola (48%), canola (73%), soja
Óleo de Óleo de (34%), óleo
óleo de milho óleo de (37%),
Fonte de lipídios girassol canola de açafrão
(30%), TCM girassol (24%), óleo de
(48,35%) (73%) (16,5%), óleo
(19%), lecitina óleo de peixe linhaça
de girassol
(3%) (3%) (3%), óleo
(15,5%)
de peixe
(3%)
FOS (45%),
fibra de soja
Inulina (45%),
(26%), fibra
celulose Inulina (83%),
de aveia
Fonte de fibras - - monocristalina - fibra do trigo
(14%), goma
(38%), fibra de (17%)
arábica (10%),
trigo (17%)
carboximetil-
celulose (5%)
Kcal não
127:1 122:1 145:1 102:1 68.5:1
proteica/gN
Relação ɷ3:ɷ6 3,8:1 5,4:1 2,3:1 4:1 1,5:1
Osmolaridade
392 396 330 325 300 340
(mOms/L)
59
Guia de Nutrição Enteral Ambulatorial e Domiciliar
CARACTERÍSTICAS HIPERENERGÉTICA COM E SEM FIBRAS
Danone Nestlé
Produto Nutrison Novasource
Nutrison
Energy Multi Protison Isosource 1.5 GL Control
Energy
Fiber
Tetra Slim
200mL, Tetra
Apresentação Tetra Pack e Pack 1L Pack 1L Tetra Square 1L Square 1L ou
Sistema
Fechado 1L
Densidade
Energética 1,5 1,3 1,5
(kcal/mL)
Macronutrientes
48,9/16/35,1 49/16/35 50/23/27 41/17/42 48/16/36
CHO/PTN/LIP (%)
Macronutrientes
CHO/PTN/LIP 18/6/5,8 12/4/3,9 16/7,5/3,8 15/6,3/6,7 18/6,0/6,0
(g/100 mL)
Fibras (g/100mL) -- 1,5 -- 2,0
Maltodextrina
Fonte de Maltodextrina (89,2%), xarope
Maltodextrina (100%)
carboidratos (100%) de glicose
(10,8%)
Concentrado
proteico do Caseinato de
soro do leite sódio (25%),
(35%), concentrado
Caseinato de
caseinato de proteico do
Caseinato de cálcio e sódio
sódio (25%), leite (35%), Caseinato
Fonte de proteínas cálcio e sódio obtido do
proteína proteína (100%)
(100%) leite de vaca
isolada de isolada de soja
(100%)
ervilha (20%), (20%), proteína
proteína isolada de
isolada de ervilha (20%)
soja (20%)
Óleo de Óleo de canola
girassol Óleo de girassol Óleo de (42%), TCM Óleo de soja
(42,9%), óleo (42,9%), óleo canola (32%), óleo de (57%), TCM
de canola de canola (60%), soja (23%), mono (24%), óleo
Fonte de lipídeos
(37,9%), TCM (37,9%), TCM óleo de e diglicerídeos de de canola
(17,5%),óleo (17,5%), óleo girassol ácidos graxos (17%), lecitina
de peixe (EPA de peixe (1,7%) (40%) (0,3%), lecitina de soja (2%)
+ DHA) (1,7%) de soja (2,7%)
Goma guar
parcialmente
Fonte de fibras --
hidrolisada
(100%)
Kcal não
132:1 82:1 122:1 134:1
proteica/gN
Relação ɷ3:ɷ6 3,1:1 --
Osmolaridade
360 390 270 220 340
(mOms/L)
60
Guia de Nutrição Enteral Ambulatorial e Domiciliar
Dietas Especializadas
61
Guia de Nutrição Enteral Ambulatorial e Domiciliar
CARACTERÍSTICAS DIETAS PARA DOENÇA RENAL - TRATAMENTO CONSERVADOR E DIALÍTICO
Abbott Nestlé Danone
Nutrison
Produto Novasource Nutri Renal
Dialy Care HP Nutri Renal Advanced
Renal D
Nefro
Sistema
Fechado 250
Envelope com
Apresentação Sistema Fechado 1L mL ou 1L,Tetra
rendimento de 300 mL
Pack 200 mL ou
1L
Densidade
Energética 1,8 2,0 1,3
(kcal/mL)
Macronutrientes
18/34/48 40/15/45 63/7/30 55/15/30 69/10/21
CHO/PTN/LIP (%)
Macronutrientes
CHO/PTN/LIP 15/8,1/9,8 20/7,4/10 31,6/3,3/6,6 27,5/7,5/6,6 23/3,2/3,0
(g/100 mL)
Fibras (g/100mL) 1,3 --
Maltodextrina
(77%), Xarope de
Fonte de
maltodextrina milho (97%), Maltodextrina (100%)
carboidratos
modificada (8%), frutose (3%)
sacarose (17%)
Caseinato de
Proteína do
sódio, cálcio e Caseinato de
soro do leite Caseinato (60,7%),
Fonte de magnésio (74%), cálcio e sódio
(60%), aminoácidos essenciais
proteínas proteína (95%), L-
caseinato de (39,3%)
hidrolisada do arginina (5%)
cálcio (40%)
leite (26%)
Óleo de girassol Óleo de canola
Óleo de girassol (68%), TCM (44%), óleo de
(67%), óleo de (15%), óleo de oliva (29%), Óleo de canola (70%),
Fonte de lipídios
canola (29%), milho (15%), TCM (15%), óleo de milho (30%)
lecitina (4%) lecitina de soja óleo de linhaça
(2%) (12%)
Fonte de fibras FOS (100%) --
Kcal não
116:1 147:1 142:1 229:1
proteica/gN
Relação ɷ3:ɷ6 4,8:1 - 1,4:1 5:1
Osmolaridade
538 860 -- 322
(mOms/L)
62
Guia de Nutrição Enteral Ambulatorial e Domiciliar
CARACTERÍSTICAS DIETAS PARA DOENÇAS HEPÁTICAS
Danone Fresenius Kabi
Produto
Nutrison Advanced Hepato Fresubin Hepa
Apresentação Envelope com rendimento de 300 mL Easy Bag 500 mL
Densidade
Energética 1,3
(kcal/mL)
Macronutrientes
67/11/22 55/12/33
CHO/PTN/LIP (%)
Macronutrientes
CHO/PTN/LIP - 17,4/4,0/4,7
(g/100 mL)
Fibras (g/100mL) - 1,0
Fonte de
Maltodextrina (100%)
carboidratos
Fonte de Proteina isolada de soja (34%), AACR
Caseína (62%), AACR (38%)
proteínas (31%), caseinato (27%), arginina (8%)
Óleo de canola (70%), óleo de milho Óleo de canola (38,5%), TCM (36,3%),
Fonte de lipídios
(30%) óleo de soja (25,2%)
Fonte de fibras - Polissacarideo de soja (100%)
Kcal não
203:1 178,5:1
proteica/gN
Relação ɷ3:ɷ6 5:1 4:1
Osmolaridade
365 330
(mOms/L)
63
Guia de Nutrição Enteral Ambulatorial e Domiciliar
CARACTERÍSTICAS DIETAS IMUNOMODULADORAS
Abbott Nestlé Danone Fresenius Kabi
Produto
Perative Impact Cubison Recovan
Sistema
Apresentação Sistema Fechado 1L aberto ou Easy Bag 500 mL
Tetra Pack 1L
Densidade
Energética 1,3 1,0
(kcal/mL)
Macronutrientes
54,5/20,5/25 53/24/23 49,6/20,4/30 48/22/30
CHO/PTN/LIP (%)
Macronutrientes
CHO/PTN/LIP 17,7/6,7/3,7 14/6,5/2,8 12/5,5/3,3 12/5,5/3,3
(g/100 mL)
Fibras (g/100mL) - - 1,5 -
Fonte de
Maltodextrina (100%)
carboidratos
Caseinato de sódio Caseinato de
Caseinato de
parcialmente hidrolisado cálcio e sódio Glutamina (50%),
Fonte de cálcio e sódio
(65%), hidrolisado de (84,5%), L- caseinato (38%),
proteínas (77%), L-arginina
lactoalbumina (25%), L- arginina arginina (12%)
(23%)
arginina (10%) (15,5%)
Óleo de peixe
TCM (55%), óleo
(67%), TCM Óleo de
Óleo de canola (40%), de açafrão (27%),
(19%), óleo de canola e
Fonte de lipídeos TCM (40%), óleo de óleo de peixe
milho (12%), girassol (76%),
milho (16%), lecitina (4%) (15%), óleo de
lecitina de soja TCM (24%)
linhaça (3%)
(2%)
Fonte de fibras - - - -
Kcal não
97:1 81:1 - 90:1
proteica/gN
Relação ɷ3:ɷ6 - - 5:1 2:1
Osmolaridade 304 250 315 270
(mOms/L)
64
Guia de Nutrição Enteral Ambulatorial e Domiciliar
CARACTERÍSTICAS DIETAS PARA DOENÇAS RESPIRATÓRIAS
Nestlé Danone
Produto
Novasource O2 Nutrison Advanced Resp
Apresentação Sistema Fechado 1L Envelope com rendimento de 300 mL
Densidade Energética
1,5 1,6
(kcal/mL)
Macronutrientes
32/20/48 29/16/55
CHO/PTN/LIP (%)
Macronutrientes
CHO/PTN/LIP (g/100 17,4/7,7/8,0 12/6,6/9,8
mL)
Fibras (g/100mL) 8,0 -
Fonte de carboidratos Maltodextrina (100%)
Proteina isolada de soja (34%),
Fonte de proteínas AACR (31%), caseinato (27%), Caseina (75%), lactoalbumina (25%)
arginina (8%)
Óleo de canola (38,5%), TCM TCM (48%), óleo de canola (34%), óleo de
Fonte de lipídeos
(36,3%), óleo de soja (25,2%) milho (14%), óleo de peixe (4%)
Fonte de fibras Polissacarideo de soja (100%) -
Kcal não proteica/gN 178,5:1 125:1
Relação ɷ3:ɷ6 4:1 4:1
Osmolaridade
330 240
(mOms/L)
65
Guia de Nutrição Enteral Ambulatorial e Domiciliar
CARACTERÍSTICAS OLIGOMÉRICAS
Abbott Danone Fresenius Kabi
Produto
Alitraq Peptisorb Survimed OPD
Envelope com rendimento Easy Bag com 500
Apresentação Tetra Pack ou Pack 1L
de 300 mL mL e 1L
Densidade
Energética 1,0
(kcal/mL)
Macronutrientes
65,7/21,1/13,2 69/16/15 57/18/25
CHO/PTN/LIP (%)
Macronutrientes
CHO/PTN/LIP 16,4/5,27/1,5 18/4,0/1,7 14,3/4,5/2,8
(g/100 mL)
Fibras (g/100mL) --
Maltodextrina (85%),
Fonte de
sacarose (10%), frutose Maltodextrina (100%)
carboidratos
(5%)
Aminoácidos livres (47%), Hidrolisado de
hidrolisado de soja e lactoalbumina: Proteina do soro do
Fonte de
lactoalbumina (42%), Peptídeos (80%), leite hidrolisada
proteínas
proteina do soro do leite aminoacidos livres (100%)
concentrado (11%) (20%)
TCM (51,3%), óleo
de canola (32%),
TCM (53%), óleo de Óleo de soja (50%),
Fonte de lipídeos óleo de açafrão
açafrão (47%) TCM (50%)
(12,4%), óleo de
peixe (4,3%)
Fonte de fibras --
Kcal não
94:1 131:1 117:1
proteica/gN
Relação ɷ3:ɷ6 - 7,8:1 3,5:1
Osmolaridade
480 455 300
(mOms/L)
66
Guia de Nutrição Enteral Ambulatorial e Domiciliar
CARACTERÍSTICAS OLIGOMÉRICAS
Nestlé
Produto Peptamen Peptamen Peptamen
Peptamen AF Peptamen HN
Prebio 1.5 ARG
Apresentação Sistema Fechado 1L Tetra Square 1L
Densidade
Energética 1,0 1,5 1,2 1,3
(kcal/mL)
Macronutrientes
49/16/35 49/18/33 37/25/38 25/35/40 47/20/33
CHO/PTN/LIP (%)
Macronutrientes
CHO/PTN/LIP 12/4,0/3,9 19/6,8/19 14/9,4/6,4 11/7,6/5,5 16/6,6/4,9
(g/100 mL)
Fibras (g/100mL) 0,6 -- 0,7 --
Matodextrina Maltodextrina Maltodextrina
Maltodextrina Maltodextrina
Fonte de (94%), amido (86%), amido (90%), amido
(91%), amido (96%), amido
carboidratos de milho de milho de milho
de milho (9%) de milho (4%)
(6%) (14%) (10%)
Caseína do
Proteína do Proteína do soro do leite Proteína do Proteína do
Fonte de soro do leite soro do leite hidrolisada soro do leite soro do leite
proteínas hidrolisada hidrolisada (82%) L- hidrolisada hidrolisada
(100%) (100%) Arginina (100%) (100%)
(18%)
TCM (76%),
TCM (50%), TCM (57%),
TCM (78%), óleo de soja
TCM (73%), óleo de peixe óleo de peixe
óleo de soja (17%), lecitina
óleo de soja (25%), óleo (19%), óleo
Fonte de lipídeos (16%), de soja (5%),
(21%), lecitina de soja (19%), de soja (19%),
lecitina de mono e
de soja (6%) lecitina de lecitina de
soja (6%) diglicerideos de
soja (6%) soja (5%)
AG (2%)
Inulina (51%), FOS (70%),
Fonte de fibras -- --
FOS (49%) inulina (30%)
Kcal não
133:1 119:1 77:1 78:1 --
proteica/gN
Relação ɷ3:ɷ6 --
Osmolaridade
200 450 410 290 390
(mOms/L)
67
Guia de Nutrição Enteral Ambulatorial e Domiciliar
APÊNDICE II – Fluxograma da Assistência Nutricional
Ambulatorial em Terapia Nutricional Enteral
68
Guia de Nutrição Enteral Ambulatorial e Domiciliar
APÊNDICE III – Formulário para Primeira Consulta
Data:
_____/_____/_____
Identificação do Paciente
Nome: Nº do prontuário:
Data de Nascimento: Idade: Sexo: ( )M ( )F
História Clínica
Coletar dados em relação ao diagnóstico clínico, história da doença pregressa
e atual, medicamentos utilizados, intolerâncias e alergias alimentares.
Avaliação Nutricional
Antropometria
Dados Resultados Percentil Classificação
Peso (kg): - -
Altura (m): - -
IMC (kg/m2): -
69
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%PP: -
CB (cm):
DCT (mm):
AMBc (mm):
Adutor do polegar (mm): -
CP (cm):* -
Exame Físico
Dados Observado
Edema ( ) Presente ( ) Ausente
Ascite ( ) Presente ( ) Ausente
Bola gordurosa de Bichart ( ) Com depleção ( ) Sem depleção
Musculatura temporal ( ) Com depleção ( ) Sem depleção
Fossas supra e infraclaviculares ( ) Com depleção ( ) Sem depleção
Musculara interóssea ( ) Com depleção ( ) Sem depleção
Sintomas Gastrointestinais (persistentes por > 2 semanas)
Náusea ( ) Sim ( ) Não
Vômito ( ) Sim ( ) Não
Diarreia ( ) Sim ( ) Não
Obstipação ( ) Sim ( ) Não
Flatulência ( ) Sim ( ) Não
Pirose ( ) Sim ( ) Não
Distensão Abdominal ( ) Sim ( ) Não
Dor Abdominal ( ) Sim ( ) Não
*Apenas para idosos
70
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Consumo Alimentar
Recordatório 24H
Refeição / Dieta Industrializada / Medida caseira /
Quantidade
Horário Alimentos
71
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Cálculos das Necessidades Nutricionais
VET (Kcal):
Energia (Kcal/kg):
Proteínas (%) (g) (g/kg)
Lipídios (%) (g) (g/kg)
Carboidratos (%) (g) (g/kg)
Fibras (g)
Necessidades hídricas (mL)
72
Guia de Nutrição Enteral Ambulatorial e Domiciliar
Planejamento da Terapia Nutricional Enteral
Tipo de terapia nutricional: ( )Oral+Enteral ( ) Enteral
Via de acesso: ( ) Oral
( ) Sonda nasogástrica
( ) Sonda nasoenteral
( ) Gastrostomia
( ) Jejunostomia
( ) Outra: _________________
Modo de preparo: ( ) Artesanal
( ) Industrializada
( ) Mista
Complexidade dos macro: ( ) Polimérica
( ) Oligomérica
Técnica de administração: ( ) Intermitente*
( ) Contínua**
( ) Em bolus
( ) Gravitacional
( )Bomba de infusão
*Número de etapas/dia: ( )Uma ( )Duas ( )Três
( )Quatro ( )Cinco ( )Seis
*Volume em cada etapa (mL): ( )50 ( )100
( )200 ( )300
( )Outro:____mL
**Volume de infusão (mL/h): ( )25 ( )50
( )75 ( )100
( )Outro:____mL
Hidratação/lavagem da sonda: Número de vezes:
Volume (mL):
Administração:
73
Guia de Nutrição Enteral Ambulatorial e Domiciliar
Monitoramento da Terapia Nutricional Enteral
Itens Ocorrência Frequência*
Diarreia ( )Sim ( )Não ( )Diariamente ( )Frequentemente
( )Às vezes
Constipação ( )Sim ( )Não ( )Diariamente ( )Frequentemente
( )Às vezes
Náusea ( )Sim ( )Não ( )Diariamente ( )Frequentemente
( )Às vezes
Vômito ( )Sim ( )Não ( )Diariamente ( )Frequentemente
( )Às vezes
Refluxo ( )Sim ( )Diariamente ( )Frequentemente
( )Não ( )Às vezes
Distensão ( )Sim ( )Diariamente ( )Frequentemente
abdominal ( )Não ( )Às vezes
Dor abdominal ( )Sim ( )Diariamente ( )Frequentemente
( )Não ( )Às vezes
Broncoaspiração ( )Sim ( )Diariamente ( )Frequentemente
( )Não ( )Às vezes
Resíduo gástrico ( )Sim ( )Diariamente ( )Frequentemente
( )Não ( )Às vezes
Saída da sonda ( )Sim ( )Diariamente ( )Frequentemente
( )Não ( )Às vezes
Outras ( )Sim ( )Diariamente ( )Frequentemente
( )Não ( )Às vezes
*Frequentemente (4 a 6x/semana); Às vezes (1 a 3x/semana).
Observações Adicionais:
74
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APÊNDICE IV – Formulário para Consultas de Retorno
Data: _____/_____/_____
Identificação do Paciente
Nome: Nº do prontuário:
Acompanhamento Nutricional
Avaliação Nutricional (procedimentos realizados e principais resultados)
75
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Recordatório Alimentar 24h
Refeição / Dieta Industrializada / Medida caseira /
Horário Alimentos Quantidade
76
Guia de Nutrição Enteral Ambulatorial e Domiciliar
Parâmetros Antropométricos
Peso (kg):
Altura (m):
IMC (kg/m2):
%PP:
CB (cm):
DCT (mm):
AMBc (mm):
MAP (mm):
CP (cm):*
Parâmetros Bioquímicos
Glicemia
(mg/dL)
HbA1c (%)
Colesterol
(mg/dL)
LDL-c
(mg/dL)
HDL-c
(mg/dL)
TG (mg/dL)
Ureia
(mg/dL)
Creatinina
(mg/dL)
77
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Albumina
(mg/dL)
Hb (g/dL)
Htc (%)
Leucócitos
(/mm3)
Linfócitos
(/mm3)
78
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APÊNDICE V – Formulário de Monitoramento Domiciliar
Paciente:____________________________________________
Telefone:______________
Cuidador:_____________________
Data __/__/__ __/__/__ __/__/__ __/__/__ __/__/__
Volume total da
dieta em 24h
Volume de líquidos
administrados
Vômitos*
Dor abdominal*
Número de
evacuações em 24h
Diarreia*
Obstipação*
Observações ou
outras
intercorrências
*Preencher apenas Sim (S) ou Não (N)
79
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80
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