Arte Paleocrista
Arte Paleocrista
Arte Paleocrista
PALEOCRISTÃ
Lenta maturação
A consagração do tabernáculo e
sacerdotes, sala de reunião da
sinagoga de Dura-Europos, c.250
A.C
313 d.c.
A
2 2
C
1
B
BASÍLICA DE MAXÊNCIO
E CONSTANTINO, ROMA, 306-312
A - Projecção axonométrica da basílica
B - Corte transversal
C - Planta do conjunto
1 - Nave central
2 - Naves laterais
3 - Ábside
ESQUEMA DE BASÍLICA
PALEOCRISTÃ
Legenda
Novo Testamento
Nascimento de Cristo
Adoração dos Magos
Virgem e o Menino
Baptismo de Cristo
Bodas de Caná
Cristo e a Samaritana
Cura do paralítico
Cura do cego
Ressurreição de Lázaro
Entrada em Jerusalém
Última Ceia
Negação de Pedro
Cristo perante Pilatos
Crucificação
Ressurreição
Representações
de
Cristo
A imagem cristológica
mais frequente é a do
Bom Pastor
O pastor
transportando aos
ombros uma ovelha
refere-se a uma
parábola
fundamental em que
Cristo se compara a
um pastor que
procura a ovelha
tresmalhada e se
alegra quando a
encontra e regressa
com ela aos ombros
(Lc. 15).
A imagem cristã
recupera a figura do
Moscóforo presente
na arte grega.
Figuras do AT
(Abraão, Moisés,
David, etc.,) também
eram pastores.
A figura do Bom Pastor é reutilizada a partir
da lenda do pastor Endimion por quem
Selene, a deusa da lua, se apaixonou (Selene
= Grega / Luna = Romana).
Moscóforo, c. 560 a. C
Outras representações
O Bom Pastor.
Figura gravada numa pedra tumular
Bom Pastor
Catacumbas de Priscila, Roma, séc. III.
Esta alegoria bíblica foi colher a forma gráfica
no Moscóforo grego e segue a técnica da pintura
mural romana
Nesta lâmpada de óleo (azeite) há,
além do Bom Pastor, uma bordadura
com folhas de videira e uvas, símbolos
bíblicos referentes à cepa de que os
cristãos são o fruto (Jo. 15).
Cristo é também caracterizado como
“a luz do mundo” (Jo. 8, 12; 9, 5)
Bom Pastor,
na
Catacumba
de Calisto.
(Início do século
III)
O pote evoca
Cristo como
fonte de água
viva (Jo. 4, 10)
Bom Pastor
entre
duas árvores,
um salgueiro
e uma oliveira.
Outro símbolo frequente
nos três primeiros séculos é o
CRISMON
Crismón rodeado
por uma coroa
de palma, que
evoca a salvação
e por dois rios
que evocam a
água viva (Jo. 4,
10; 7, 38; Ap. 21,
5).
Nesta cena, inscrita num túmulo de
finais do séc. IV, surge uma cruz sob o
crismón, rodeado por uma coroa de
palma, cursos de água viva e pombas.
Os soldados evocam os romanos
adormecidos na ressurreição de Cristo.
O ORANTE
(Homem de pé, a orar com as mãos levantadas)
é outra referência a Cristo
Ichtus, (ιχθος
ιχθος)
ιχθος
o que permitiu
criar a sigla:
I - Iesus(Jesus)
ch - Christo
t - Theo (Deus)
u - Uios (filho)
s - Soter (salvador).
A ÂNCORA
BASÍLICA
CRISTÃ
A partir de 313
com o Édito de Milão
começa a construção de edifícios
basilicais, sobretudo em Roma e
na Palestina.
O culto era praticado,
anteriormente, em locais discretos
ou, eventualmente, em zonas de
sepultamento, como as
catacumbas, onde existem
testemunhos de decoração com
simbologia cristã.
BASÍLICAS CONSTANTINIANAS
(séc. IV)
túmulo