Exercício de Revisao Avaliação Português
Exercício de Revisao Avaliação Português
Exercício de Revisao Avaliação Português
Você seria capaz de relacionar o pronome “Ele” a alguém? A referência é endofórica ou exofórica?
2- A coesão referencial é um mecanismo de coesão textual que colabora com a textualidade através do uso de
elementos coesivos. Ela conecta as diversas partes de um texto sejam palavras, orações e períodos. Trata-se de um
recurso coesivo que ocorre quando um termo ou expressão que já foi citado no texto é retomado por meio de outro
termo que o substitui. Observe as palavras em destaque e assinale a alternativa na qual as palavras grifadas não
indicam um exemplo de coesão por referenciação.
b) Flávio dormia muito. Ele sempre gostava de descansar antes de sair para o trabalho.
c) A mãe foi a primeira a chegar em casa. Abriu a porta, tomou banho, fez o almoço e esperou sua família chegar.
e) Os alunos do terceiro ano vivem momentos de tensão ao pensar no futuro. Eu, no meu tempo, não tinha a menor
ideia do que iria fazer quando saísse do Ensino Médio.
Na coesão textual, ocorre o que se chama catáfora quando um termo se refere a algo que ainda vai ser enunciado na
frase. Um exemplo em que o termo destacado constrói uma catáfora é:
a) Como se ela restituísse, (l. 7)
b) Pode ser que essas suposições tenham algo de utópico, (l. 17)
c) não numa partícula verbal externa a elas, (l. 22-23)
d) No seu estado de língua, no dicionário, as palavras intermedeiam (l.30)
5- (UFF) –TEXTO
Não há morte. O encontro de duas expansões, ou a expansão de duas formas, pode determinar a supressão de duas
formas, pode determinar a supressão de uma delas; mas, rigorosamente, não há morte, há vida, porque a supressão de
uma é a condição da sobrevivência da outra, e a destruição não atinge o princípio universal e comum. Daí o caráter
conservador e benéfico da guerra.
Supõe tu um campo de batatas e duas tribos famintas. As batatas apenas chegam para alimentar uma das tribos, que
assim adquire forças para transpor a montanha e ir à outra vertente, onde há batatas em abundância; mas, se as duas
tribos dividirem em paz as batatas do campo, não chegam a nutrir-se suficientemente e morrem de inanição
A paz, nesse caso, é a destruição; a guerra é a conservação. Uma das tribos extermina a outra e recolhe os despojos.
Daí a alegria da vitória, os hinos, aclamações, recompensas públicas e todos os demais efeitos das ações bélicas.
Se a guerra não fosse isso, tais demonstrações não chegariam a dar-se, pelo motivo real de que o homem só
comemora e ama o que lhe é aprazível ou vantajoso, e pelo motivo racional de que nenhuma pessoa canoniza uma
ação que virtualmente a destrói. Ao vencido, ódio ou compaixão; ao vencedor, as batatas.
(ASSIS, Machado fr. Quincas Borba. Rio de Janeiro, Civilização Brasileira/INL, 1976.)
Assinale dentre as alternativas abaixo, aquela em que o uso da vírgula marca a supressão (elipse) do verbo:
a) Ao vencido, ódio ou compaixão, ao vencedor, as batatas.
b) A paz, nesse caso, é a destruição (…)
c) Daí a alegria da vitória, os hinos, as aclamações, recompensas públicas e todos os demais efeitos das ações bélicas.
d) (…) mas, rigorosamente, não há morte (…)
e) Se a guerra não fosse isso, tais demonstrações não chegariam a dar-se (…)
6-
7-
8- Leia e responda:
A CRISE E SUAS INTERPRETAÇÕES
Quanto mal uma mídia partidarizada pode causar a um País? Que prejuízos a irresponsabilidade dos veículos de
comunicação traz à sociedade?
No Brasil, essas não são perguntas acadêmicas. Ao contrário. Em nossa história, sobram exemplos de períodos em
que a “grande imprensa", movida por suas opções políticas, jogou contra os interesses da maioria da população.
Apoiou ditaduras, avalizou políticas antipopulares, fingiu não ver os desmandos de aliados. O instituto Vox Populi
acaba de realizar uma pesquisa nacional sobre sentimentos e expectativas a respeito da economia. O levantamento
deixa claro o preço que pagamos por ter a mídia que temos. A pesquisa tratou principalmente de inflação e
desemprego e mostra que a opinião pública vive um pesadelo. Olha com desconfiança o futuro, teme a perda de renda
e emprego, prefere não consumir e não tem disposição de investir. Está com medo da “crise". Todos sabem quão
importante é o papel das expectativas na vida econômica. Quando a maioria das pessoas se convence de que as coisas
não vão bem, seu comportamento tende a produzir aquilo que teme: a desaceleração da economia e a diminuição do
investimento público. A “crise" é, em grande parte, provocada pelas expectativas. Estampada em manchetes e com
tratamento de luxo nos noticiários de tevê, a “crise econômica" estava na pauta dos meios de comunicação muito
antes de se tornar uma preocupação real da sociedade. Há ao menos dois anos, é o principal assunto.
A nova pesquisa mostra que a quase totalidade dos brasileiros, depois de ser bombardeada durante tanto tempo com a
noção de “crise", perdeu a capacidade de enxergar com realismo a situação da economia.
A respeito da quantia imaginada para comprar, daqui a um mês, o que compram atualmente com 100 reais, apenas
2% dos entrevistados estimaram um valor próximo àquele. Os demais 98% desconfiam de que vão precisar de mais
ou de muito mais. Desse total, 73% temem uma alta dos preços superior a 10%. Quase a metade, 47%, estima uma
inflação acima de 20%. E não menos de 35% receiam que os preços subirão mais de 30% em um mês. Os números
são semelhantes nas análises do desemprego. Apenas 7% dos entrevistados sabem que hoje menos de dez indivíduos
em cada cem estão desempregados. Cerca de um quarto acredita que o desemprego varie de 10% a 30% da força de
trabalho e 38% imaginam que a proporção de brasileiros sem emprego ultrapassa os 40%.
Por esse raciocínio, o cenário até o fim do ano seria dantesco: quase 40% acreditam que o desemprego em dezembro
punirá mais da metade da população ativa.
Para tanta desinformação e medo do futuro, muitos fatores contribuem. Nossa cultura explica parte desses temores.
Os erros do governo, especialmente de comunicação, são responsáveis por outra. Mas a maior responsável é a mídia
hegemônica. Ninguém defende que a população seja mantida na ignorância em relação aos problemas reais
enfrentados pela economia. Mas vemos outra coisa. A mídia deseduca ao deformar a realidade e por nada fazer para
seus leitores e espectadores desenvolverem uma visão realista e informada do País. Fabrica assustados para produzir
insatisfeitos. Com isso, torna-se agente do agravamento de uma crise que estimulou e continua a estimular, apesar de
seu custo para as famílias e para o Brasil.
(COIMBRA, Marcos. Revista Carta Capital. Disponível em: http://www.cartacapital.com.br/revista/852/acrise-e-suas-interpretacoes-4986.html.
Acesso em: 26/01/2016. Adaptado.)
De acordo com a Nova Ortografia da Língua Portuguesa, no trecho “Apoiou ditaduras, avalizou
políticas antipopulares, fingiu não ver os desmandos de aliados (...)" o termo destacado
I.deveria ter sido grafado com hífen, como em anti-higiênico e anti-inflacionário.
II.está adequadamente grafado, obedecendo à regra em que prefixo terminado em vogal se
junta com a palavra iniciada por consoante.
III.está adequadamente grafado, assim como em antiaéreo e antiprofissional.
IV.obedece à mesma regra que palavras formadas por prefixos como super-, ultra- e sub-.
10- Anteponha às frases H ou P, conforme as palavras entre parênteses forem homônimas ou parônimas. Depois
complete as frases corretamente.
a) ( ) (cela-sela) O preso saiu da ______________________.
b) ( ) (comprido-cumprido) Vitor usa cabelo ____________________.
c) ( ) (delata-dilata) O calor _________________ o ferro.
d) ( ) (acento-assento) ) O __________ é um sinal gráfico.
Gostaria de retificar minha presença à festa de hoje à noite. Mau posso esperar pela mesa de doces! Achei por bem
avisar você que mamãe não vai estar conosco – ela passou mau na parte da manhã, muita, muita dor, e foi preciso
levá-la ao ortopedista. Mamãe chorou muito. Ela me parece bem constrangida por conta de agora estar cocha. Ela
cisma que todos a veem mancar. Você sabe o quanto mamãe é vaidosa e o quanto age com descrição, mas dessa vez
ela chorou muito mesmo, a ponto de a secretária, a Martinha, lembra-se?, perceber. Felizmente, tudo acabou bem, a
Martinha ofereceu à mamãe um ingresso para o conserto de piano do Nelson Freire. Ia me esquecendo de dizer:
desconfiei que os medicamentos da mamãe não estavam sortindo efeito; então eu disse isso ao médico, e ele
prescreveu outros. Vamos aguardar. Agora mesmo estive no quarto dela. Dorme como um anjo, mas soa um pouco.
Temo pela nossa viajem de férias. Talvez seja melhor fazer o destrato com a agência, enquanto ainda há tempo. O
que você acha?
Maria da Glória