2o Ambiente e As Doencas Do Trabalho
2o Ambiente e As Doencas Do Trabalho
2o Ambiente e As Doencas Do Trabalho
Brasília-DF.
Elaboração
Produção
APRESENTAÇÃO.................................................................................................................................. 4
INTRODUÇÃO.................................................................................................................................... 7
UNIDADE I
ASPECTOS GERAIS DA SAÚDE DO TRABALHADOR.................................................................................... 9
CAPÍTULO 1
UM POUCO DE HISTÓRIA........................................................................................................... 9
CAPÍTULO 2
MEDICINA DO TRABALHO, SAÚDE OCUPACIONAL E SAÚDE DO TRABALHADOR......................... 20
UNIDADE II
ENTRE A SAÚDE COLETIVA E A INDIVIDUAL............................................................................................. 31
CAPÍTULO 1
SAÚDE DO TRABALHADOR: O COLETIVO E O INDIVIDUAL......................................................... 31
CAPÍTULO 2
ANAMNESE OCUPACIONAL..................................................................................................... 42
CAPÍTULO 3
AGRAVOS À SAÚDE RELACIONADOS AO TRABALHO E AO AMBIENTE........................................ 45
UNIDADE III
DIRETRIZES E ATORES DA ESFERA PÚBLICO-PRIVADA DA SAÚDE DO TRABALHADOR................................. 54
CAPÍTULO 1
POLÍTICAS PÚBLICAS EM SAÚDE DO TRABALHADOR.................................................................. 54
CAPÍTULO 2
SERVIÇOS ESPECIALIZADOS E PROGRAMAS DE SAÚDE E SEGURANÇA DO TRABALHADOR........ 64
CAPÍTULO 3
GESTÃO EM SAÚDE DO TRABALHADOR.................................................................................... 75
UNIDADE IV
SOBRE ALGUNS AGRAVOS RELACIONADOS AO TRABALHO................................................................... 91
CAPÍTULO 1
DOENÇAS DO TRABALHO CAUSADAS POR FATORES DE RISCO FÍSICO, QUÍMICO E BIOLÓGICO,
PSICOERGONÔMICO E MECÂNICO – ACIDENTES................................................................... 91
CAPÍTULO 2
ACIDENTE COM EXPOSIÇÃO A MATERIAL BIOLÓGICO RELACIONADO AO TRABALHO.............. 94
CAPÍTULO 3
CÂNCER RELACIONADO AO TRABALHO (DECORRENTE DA EXPOSIÇÃO AO BENZENO).......... 100
CAPÍTULO 4
DERMATOSES OCUPACIONAIS............................................................................................... 105
CAPÍTULO 5
DISTÚRBIOS OSTEOMUSCULARES RELACIONADOS AO TRABALHO (DORT)................................ 109
CAPÍTULO 6
PERDA AUDITIVA INDUZIDA POR RUÍDO (PAIR) RELACIONADA AO TRABALHO........................... 114
CAPÍTULO 7
PNEUMOCONIOSES RELACIONADAS AO TRABALHO.............................................................. 118
CAPÍTULO 8
TRANSTORNOS MENTAIS RELACIONADOS AO TRABALHO........................................................ 121
CAPÍTULO 9
TRABALHO INFANTIL............................................................................................................... 130
CAPÍTULO 10
INTOXICAÇÃO POR AGROTÓXICOS...................................................................................... 133
REFERÊNCIAS................................................................................................................................. 153
Apresentação
Caro aluno
Conselho Editorial
5
Organização do Caderno
de Estudos e Pesquisa
A seguir, apresentamos uma breve descrição dos ícones utilizados na organização dos
Cadernos de Estudos e Pesquisa.
Provocação
Textos que buscam instigar o aluno a refletir sobre determinado assunto antes
mesmo de iniciar sua leitura ou após algum trecho pertinente para o autor
conteudista.
Para refletir
Questões inseridas no decorrer do estudo a fim de que o aluno faça uma pausa e reflita
sobre o conteúdo estudado ou temas que o ajudem em seu raciocínio. É importante
que ele verifique seus conhecimentos, suas experiências e seus sentimentos. As
reflexões são o ponto de partida para a construção de suas conclusões.
Atenção
6
Saiba mais
Sintetizando
7
Introdução
No cenário contemporâneo, as transformações ocorridas nos processos produtivos
(precarização, informalidade, globalização etc.) implicam a necessidade de
construção de conhecimento sobre agravos relacionados ao trabalho para além
do estudo de suas manifestações clínicas. Essa construção será fomentada como
categoria fundamental de reconhecimento da relação causa e efeito, resultante da
interação da tríade ambiente-saúde-trabalho. O ponto de partida será a definição
dos principais conceitos até o rol de agravos relacionados ao assunto em questão.
O assunto não se esgota porque ele faz interface direta com as demais disciplinas
do curso e com o cotidiano de profissionais da área de Segurança e Saúde do
Trabalhador, pública ou privada.
Objetivos
»» Aprofundar os aspectos conceituais e históricos do campo da Saúde
Ambiental e do Trabalhador.
8
ASPECTOS GERAIS
DA SAÚDE DO UNIDADE I
TRABALHADOR
CAPÍTULO 1
Um pouco de história...
9
UNIDADE I │ ASPECTOS GERAIS DA SAÚDE DO TRABALHADOR
Até o final do século XV, muitas pesquisas tratavam de doenças causadas por
agentes químicos, como o estudo completo De Re Metallica (George Bauer ou
Georgius Agricola, Inglaterra), que se compõe de: problemas relacionados às
atividades de extração e fundição de prata e ouro; acidentes de trabalho; doenças
comuns entre mineiros; e meios de prevenção (MATTOS; MÁSCULO, 2011).
10
ASPECTOS GERAIS DA SAÚDE DO TRABALHADOR │ UNIDADE I
11
UNIDADE I │ ASPECTOS GERAIS DA SAÚDE DO TRABALHADOR
A Factory Act tomou por base o conselho de Baker, que foi um médico
contratado por um industrial inglês, Robert Derham, em 1830, para estudar
a melhor forma de preservar a saúde dos trabalhadores de sua fábrica. Após
seu estudo, Baker sugeriu que Derham contratasse um médico que visitasse
a fábrica diariamente e estudasse a influência do trabalho na saúde dos
trabalhadores – aqui foi criado o ensaio do primeiro serviço médico industrial
do mundo. Quatro anos depois, Baker foi nomeado inspetor médico do
parlamento inglês. A criação da legislação ocupacional na Inglaterra contou
também com a contribuição de Charles Turner Thackrah, em 1830, quando
ele publicou um livro sobre doenças ocupacionais.
12
ASPECTOS GERAIS DA SAÚDE DO TRABALHADOR │ UNIDADE I
É importante ressaltar que esse movimento deu fruto a uma obra pioneira na
integração das atividades sindicais com a pesquisa em saúde e área jurídica:
“De que adoecem e morrem os trabalhadores”, organizado pelo médico Herval
Ribeiro e Francisco Lacaz. Obras como essa foram fruto de pesquisas organizadas
pelos sindicatos para melhoria de base técnica em defesa dos direitos dos
trabalhadores (MATTOS; MÁSCULO, 2011).
13
UNIDADE I │ ASPECTOS GERAIS DA SAÚDE DO TRABALHADOR
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ASPECTOS GERAIS DA SAÚDE DO TRABALHADOR │ UNIDADE I
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UNIDADE I │ ASPECTOS GERAIS DA SAÚDE DO TRABALHADOR
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ASPECTOS GERAIS DA SAÚDE DO TRABALHADOR │ UNIDADE I
Período Evento
1700 Lançamento do livro De morbis articum Diatriba, pelo médico italiano Ramazzini.
1760-1820 Revolução industrial, gerando grande número de mutilados e doentes.
1884 Surgem as primeiras leis a respeito do acidente de trabalho na Alemanha.
1888 Lei Áurea - abolição da escravidão.
1919 Lançado o decreto 3724, sobre o saúde do trabalhador.
1919 Criação da OIT pelo tratado de Versalhes.
1943 Publicada a Consolidação das Leis Trabalhistas, no governo de Getúlio Vargas.
Criação da OMS.
1946 O Brasil amplia as normas de Segurança e Saúde no trabalho (SST), instituindo os SESMT (Serviço Especializado em Engenharia de
Segurança e em Medicina do Trabalho) e a CIPA (Comissão Interna de Prevenção de Acidentes).
Mudança do cap. V título II da CLT, por intermédio da Lei 6514 de 1977, para aprofundar as medidas preventivas para retirar o
1977
Brasil do topo das estatísticas de acidente de trabalho.
17
UNIDADE I │ ASPECTOS GERAIS DA SAÚDE DO TRABALHADOR
Período Evento
Publicação das NRs, pela Portaria 3214.
1978 Houve questionamento dos sindicatos sobre o adicional de remuneração para compensar a exposição aos riscos ocupacionais, que
chamaram de “adicional de suicídio”.
Publicação da Convenção da OIT 155 sobre a segurança e saúde dos trabalhadores, tratando a participação ativa deles nas
1981
questões envolvendo SST. A partir de então configura-se a saúde do trabalhador.
8a Conferência Nacional de Saúde, que trouxe em seu relatório final o texto que embasaria não apenas a Constituição Federal em
1986
seus artigos 196 a 200, como a elaboração de uma lei para o futuro SUS.
Instituição da Constituição Federal, na qual a saúde é tida como direito social com garantia aos trabalhadores da redução dos riscos
1988
inerentes ao trabalho.
Ratificação da Convenção 161, sobre a Segurança e Saúde dos trabalhadores.
1990 Criada a Lei Orgânica do SUS, Lei 8080. Aqui as vigilâncias epidemiológica e aanitária seriam responsáveis pelas ações de
promoção e proteção à saúde do trabalhador.
1998 Publicada a Portaria Ministerial do Ministério da Saúde tratando da vigilância em saúde do trabalhador.
A Rede Nacional de Atenção Integral à Saúde do Trabalhador (RENAST) é criada por meio da Portaria 1679. A RENAST constituiu-
se assim uma rede pública de os núcleos de vigilância em saúde do trabalhador estabelecida pelo Ministério da Saúde. Essa rede é
2002 explicitada nos próximos capítulos.
A Portaria 2728 estabelece as atribuições dos CERESTs, enquanto uma rede estruturada, hierarquizada e provida de ações
2009 específicas de prevenção e promoção à Saúde do trabalhador.
... ...
2011 Instituída a Política Nacional de Saúde e Segurança do trabalho, com vistas a atender a convenção 155.
2012 Institui a Política Nacional de Saúde do Trabalhador e da Trabalhadora
2014 Realização da 4a Conferência de Saúde do trabalhador
2a Jornada de Saúde do Trabalhador e Trabalhadora, além de ter publicado o Atlas do Câncer, o Conselho Nacional de Saúde ratifica
2018 as propostas apresentadas no relatório final da 4a conferência de ST, apresenta proposta de reorganização da Atenção Integral à
Saúde dos Trabalhadores no SUS a ser submetida à análise do Ministério da Saúde.
Fonte: Adaptado de Teixeira (2016), 2018.
18
ASPECTOS GERAIS DA SAÚDE DO TRABALHADOR │ UNIDADE I
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CAPÍTULO 2
Medicina do trabalho, saúde
ocupacional e saúde do trabalhador
20
ASPECTOS GERAIS DA SAÚDE DO TRABALHADOR │ UNIDADE I
Entretanto, essa onipotência começa a dar espaço a uma nova abordagem da relação
saúde versus trabalho, denominada saúde ocupacional, que visava à adequação à
nova realidade resultante das inovações tecnológicas introduzidas após a Segunda
Guerra Mundial (MATTOS; MÁSCULO, 2011). Assim, o contexto econômico e
político – como o pós-guerra, o custo provocado pela perda de vidas e as doenças do
trabalho – começou a ser também sentido pelos empregadores e pelas companhias
de seguro, às voltas com o pagamento de pesadas indenizações por incapacidade
provocada pelo trabalho (MENDES; DIAS, 1991).
Uma vez que o modelo positivista centrado na figura do médico não respondia
às inovações tecnológicas e da sociedade, repensou-se a metodologia que aliasse
médicos e engenheiros para higienizar os ambientes insalubres, ou seja, o que antes
tinha como centro das atenções o trabalhador, agora extrapola para o ambiente em
volta. Eis que surge a saúde ocupacional.
21
UNIDADE I │ ASPECTOS GERAIS DA SAÚDE DO TRABALHADOR
Saúde
Relações
Lazer
sociais
Saúde do
Economia
trabalhador Micro e
macroambiente
de trabalho
Trabalho Religião
22
ASPECTOS GERAIS DA SAÚDE DO TRABALHADOR │ UNIDADE I
23
UNIDADE I │ ASPECTOS GERAIS DA SAÚDE DO TRABALHADOR
Desigualdades entre povos, países ou até mesmo regiões fazem com que muitos
problemas ambientais atinjam populações mais pobres e marginalizadas pelo
processo de desenvolvimento de forma diferenciada. Riscos ambientais modernos
atingem com mais gravidade os “excluídos”, como aquelas pessoas que moram em
áreas de risco como encostas, áreas de enchentes ou de poluição.
24
ASPECTOS GERAIS DA SAÚDE DO TRABALHADOR │ UNIDADE I
Para saber mais sobre injustiça ambiental e o mapa de conflitos atuais no Brasil,
acesse o link a seguir.
<http://www.conflitoambiental.icict.fiocruz.br/>.
Para Rigotto (2003), reconhecer que este tema é complexo e demanda práticas
inter e transdisciplinares de produção de conhecimento torna-se essencial
à superação dos reducionismos por meio de uma ciência mais dirigida à
identificação dos problemas e reconhecimento dos seus limites. Legitimando
esse entendimento da autora, no mesmo sentido, as políticas intersetoriais e
participativas devem ter ciência dessa dimensão complexa dos problemas
ambientais. Reitera-se a necessidade de redelineamento e reorientação da função
do setor de saúde diante do tema “ambiente”, na elaboração de um modelo mais
amplo, fundamentado na promoção da saúde e na perspectiva ampliada de
vigilância em saúde – superando o modelo hegemônico assistencial-sanitarista
vigente (RADICCHI; LEMOS, 2009).
25
UNIDADE I │ ASPECTOS GERAIS DA SAÚDE DO TRABALHADOR
26
ASPECTOS GERAIS DA SAÚDE DO TRABALHADOR │ UNIDADE I
»» Elas exercem...
Para que esse estado alterado do ambiente exerça algum efeito sobre a
saúde humana, entre outros fatores, tem que haver a...
27
UNIDADE I │ ASPECTOS GERAIS DA SAÚDE DO TRABALHADOR
28
ASPECTOS GERAIS DA SAÚDE DO TRABALHADOR │ UNIDADE I
29
UNIDADE I │ ASPECTOS GERAIS DA SAÚDE DO TRABALHADOR
30
ENTRE A SAÚDE
COLETIVA E A UNIDADE II
INDIVIDUAL
CAPÍTULO 1
Saúde do trabalhador: o coletivo e o
individual
Cada indivíduo tem uma resposta à exposição ambiental, que varia de acordo
com a sua suscetibilidade condicionada por fatores relacionados à idade, estado
nutricional, predisposição genética, estado geral de saúde, comportamento
e estilo de vida, entre outros. Há o fator de que algumas doenças podem ter
longo tempo de latência para se manifestar, a exemplo da silicose, que tem um
percurso insidioso e prolongado.
31
UNIDADE II │ ENTRE A SAÚDE COLETIVA E A INDIVIDUAL
Segundo Rigotto (2003), algumas doenças podem ter longo tempo de “incubação”
para se manifestar. Não obstante os avanços na produção de conhecimento nas
últimas décadas, principalmente no campo da epidemiologia, ainda tem-se muita
incerteza no bojo das relações saúde-doença-ambiente, especialmente quando
se é incisivo no estabelecimento das correlações ou na medição de impactos das
condições do ambiente sobre a saúde.
32
ENTRE A SAÚDE COLETIVA E A INDIVIDUAL │ UNIDADE II
Vigilância em saúde
A este respeito, acompanhe o seguinte trecho da revista Ciência & Saúde Coletiva:
33
UNIDADE II │ ENTRE A SAÚDE COLETIVA E A INDIVIDUAL
34
ENTRE A SAÚDE COLETIVA E A INDIVIDUAL │ UNIDADE II
35
UNIDADE II │ ENTRE A SAÚDE COLETIVA E A INDIVIDUAL
36
ENTRE A SAÚDE COLETIVA E A INDIVIDUAL │ UNIDADE II
37
UNIDADE II │ ENTRE A SAÚDE COLETIVA E A INDIVIDUAL
VISAT, isto sem contar que em muitos locais do país sequer elas
existem (VASCONCELOS; GOMEZ; MACHADO, 2014)
38
ENTRE A SAÚDE COLETIVA E A INDIVIDUAL │ UNIDADE II
39
UNIDADE II │ ENTRE A SAÚDE COLETIVA E A INDIVIDUAL
Observação: Aqueles em negrito no quadro, têm relação direta com a notificação em Saúde do
Trabalhador no SUS.
40
ENTRE A SAÚDE COLETIVA E A INDIVIDUAL │ UNIDADE II
41
CAPÍTULO 2
Anamnese ocupacional
4. Literatura atualizada.
42
ENTRE A SAÚDE COLETIVA E A INDIVIDUAL │ UNIDADE II
43
UNIDADE II │ ENTRE A SAÚDE COLETIVA E A INDIVIDUAL
Essa ficha foi criada como instrumento epidemiológico que contribui para
conhecimento, investigação, sistematização, padronização e intercâmbio
de dados e informações úteis ao planejamento em saúde, à capacitação de
recursos humanos, ao atendimento, à vigilância, à avaliação de serviços de
saúde do trabalhador e à divulgação pública mais ampliada (PINHEIRO et
al., 1993), por meio dos Sistemas de Informação em Saúde componentes do
SUS. O manual explicita todos os itens necessários na ficha de consulta e de
retorno, sendo um norteador importante para aqueles serviços que ainda não
dispõem de instrumentos validados para o atendimento em SST.
44
CAPÍTULO 3
Agravos à saúde relacionados ao
trabalho e ao ambiente
45
UNIDADE II │ ENTRE A SAÚDE COLETIVA E A INDIVIDUAL
46
ENTRE A SAÚDE COLETIVA E A INDIVIDUAL │ UNIDADE II
47
UNIDADE II │ ENTRE A SAÚDE COLETIVA E A INDIVIDUAL
»» Os dados epidemiológicos.
»» A literatura atualizada.
48
ENTRE A SAÚDE COLETIVA E A INDIVIDUAL │ UNIDADE II
1o Atendimento
História ocupacional: há
História clínica é
fatores ou situação de
compatível com
risco identificados e
DP/DRT?
caracterizados?
História Ocupacional: há
Evidência de história
fatores ou situação de
clínica compatível com
risco identificados e
DP/DRT?
caracterizados?
Dados epidemiológicos e
ou procedimentos
complementares
excluem e ou confirmam
a hipótese de exposição
e ou de dano compatível
com DP DRT?
SIM NÃO
Conclusão
49
UNIDADE II │ ENTRE A SAÚDE COLETIVA E A INDIVIDUAL
50
ENTRE A SAÚDE COLETIVA E A INDIVIDUAL │ UNIDADE II
51
UNIDADE II │ ENTRE A SAÚDE COLETIVA E A INDIVIDUAL
Principais protocolos em ST
1. Trabalho infantil. 7. Pneumoconioses.
2. Anamnese ocupacional. 8. Risco químico.
3. Acidentes de trabalho graves, fatais. 9. Câncer relacionado ao trabalho.
4. Exposição a material biológico. 10. Dermatoses ocupacionais.
5. Exposição ao chumbo metálico. 11. Doenças osteomusculares.
6. Perda Auditiva Induzida pelo Ruído (PAIR).
Fonte: Próprio autor.
52
ENTRE A SAÚDE COLETIVA E A INDIVIDUAL │ UNIDADE II
53
DIRETRIZES E
ATORES DA ESFERA
PÚBLICO-PRIVADA UNIDADE III
DA SAÚDE DO
TRABALHADOR
CAPÍTULO 1
Políticas públicas em saúde do
trabalhador
54
DIRETRIZES E ATORES DA ESFERA PÚBLICO-PRIVADA DA SAÚDE DO TRABALHADOR │ UNIDADE III
»» Ter autonomia.
55
UNIDADE III │ DIRETRIZES E ATORES DA ESFERA PÚBLICO-PRIVADA DA SAÚDE DO TRABALHADOR
Convenção no 155
Quando houver a construção de uma política de SST, o país membro deve levar
em consideração no mínimo 5 (cinco) eixos principais:
56
DIRETRIZES E ATORES DA ESFERA PÚBLICO-PRIVADA DA SAÚDE DO TRABALHADOR │ UNIDADE III
A sua inserção no campo da saúde pública teve como marco a VIII Conferência
Nacional de Saúde, em 1986, e contribuiu para reafirmar a saúde como direito
social e dever do Estado. A I Conferência Nacional de Saúde do Trabalhador,
realizada no mesmo ano, consagrou a institucionalização política desse
movimento, cuja luta favoreceu a incorporação das questões da saúde do
trabalhador na Constituição Federal de 1988, ao enunciar o conceito ampliado
de saúde e ao atribuir ao Sistema Único de Saúde (SUS) a responsabilidade de
coordenar as ações no país.
57
UNIDADE III │ DIRETRIZES E ATORES DA ESFERA PÚBLICO-PRIVADA DA SAÚDE DO TRABALHADOR
58
DIRETRIZES E ATORES DA ESFERA PÚBLICO-PRIVADA DA SAÚDE DO TRABALHADOR │ UNIDADE III
1. Princípios e diretrizes:
›› Universalidade.
›› Integralidade.
›› Descentralização.
›› Hierarquização.
›› Equidade.
›› Precaução.
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UNIDADE III │ DIRETRIZES E ATORES DA ESFERA PÚBLICO-PRIVADA DA SAÚDE DO TRABALHADOR
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DIRETRIZES E ATORES DA ESFERA PÚBLICO-PRIVADA DA SAÚDE DO TRABALHADOR │ UNIDADE III
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UNIDADE III │ DIRETRIZES E ATORES DA ESFERA PÚBLICO-PRIVADA DA SAÚDE DO TRABALHADOR
Machado et al. (2013) aglutinam uma série de estudos de outros autores que
indicam os pontos positivos dos CERESTs porque (1) representam um avanço
na incorporação nas instituições das ações de saúde do trabalhador, ainda que
tenham definições pouco claras dos critérios de regionalização, do papel dos
CERESTs, das estruturas componentes da RENAST, entre outros pontos; (2) sua
potencialidade delas está na formação de redes intra e interinstitucionais em
torno de projetos de ação ditos prioritários; (3) têm possibilidade de transcender
a abordagem do processo saúde e doença, pautada no modelo tradicionalmente
médico assistencialista com foco no indivíduo para a perspectiva de ações que
visem à prevenção, à promoção e à vigilância em saúde do trabalhador.
62
DIRETRIZES E ATORES DA ESFERA PÚBLICO-PRIVADA DA SAÚDE DO TRABALHADOR │ UNIDADE III
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CAPÍTULO 2
Serviços especializados e programas
de saúde e segurança do trabalhador
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DIRETRIZES E ATORES DA ESFERA PÚBLICO-PRIVADA DA SAÚDE DO TRABALHADOR │ UNIDADE III
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UNIDADE III │ DIRETRIZES E ATORES DA ESFERA PÚBLICO-PRIVADA DA SAÚDE DO TRABALHADOR
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DIRETRIZES E ATORES DA ESFERA PÚBLICO-PRIVADA DA SAÚDE DO TRABALHADOR │ UNIDADE III
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UNIDADE III │ DIRETRIZES E ATORES DA ESFERA PÚBLICO-PRIVADA DA SAÚDE DO TRABALHADOR
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DIRETRIZES E ATORES DA ESFERA PÚBLICO-PRIVADA DA SAÚDE DO TRABALHADOR │ UNIDADE III
Atribuições da CIPA:
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UNIDADE III │ DIRETRIZES E ATORES DA ESFERA PÚBLICO-PRIVADA DA SAÚDE DO TRABALHADOR
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DIRETRIZES E ATORES DA ESFERA PÚBLICO-PRIVADA DA SAÚDE DO TRABALHADOR │ UNIDADE III
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UNIDADE III │ DIRETRIZES E ATORES DA ESFERA PÚBLICO-PRIVADA DA SAÚDE DO TRABALHADOR
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DIRETRIZES E ATORES DA ESFERA PÚBLICO-PRIVADA DA SAÚDE DO TRABALHADOR │ UNIDADE III
Fiscalização do trabalho
Cabe ressaltar que a estrutura foi recentemente alterada pelo atual governo do
país, passando a integrar uma Secretaria Especial vinculada ao Ministério da
Economia. Para melhor demonstração, veja o organograma abaixo:
Ministério da
Economia
Secretaria Especial de
Previdência e Trabalho
Secretaria de
Secretaria do Trabalho
Previdência
Subsecretaria de Subsecretaria de
Inspeção do Políticas Públicas
Trabalho e Relações do
Trabalho
Coor. Geral de
Coord. Geral de
Segurança e Saúde no
Inspeção do Trabalho
Trabalho
73
UNIDADE III │ DIRETRIZES E ATORES DA ESFERA PÚBLICO-PRIVADA DA SAÚDE DO TRABALHADOR
»» Promover a fiscalização.
*Cabe ressaltar que o decreto citado acima foi alterado em anos anteriores e
mais recentemente pelo Decreto n o 9.679, de 2 de janeiro de 2019, que altera a
estrutura do Ministério do Trabalho após a sua incorporação pelo Ministério da
Economia.
74
CAPÍTULO 3
Gestão em saúde do trabalhador
75
UNIDADE III │ DIRETRIZES E ATORES DA ESFERA PÚBLICO-PRIVADA DA SAÚDE DO TRABALHADOR
Gestão em saúde
76
DIRETRIZES E ATORES DA ESFERA PÚBLICO-PRIVADA DA SAÚDE DO TRABALHADOR │ UNIDADE III
Nos dias atuais, a ideia central está voltada para a ampliação e democratização
da gestão em saúde, onde as teorias administrativas são coadjuvantes ao
controle social e gestão participativa de toda sociedade civil, gestores de
saúde e entidades envolvidas. (CAMPOS e CAMPOS, 2009). Mas, e qual
relação guarda a gestão em saúde com a gestão em Saúde do Trabalhador?
77
UNIDADE III │ DIRETRIZES E ATORES DA ESFERA PÚBLICO-PRIVADA DA SAÚDE DO TRABALHADOR
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DIRETRIZES E ATORES DA ESFERA PÚBLICO-PRIVADA DA SAÚDE DO TRABALHADOR │ UNIDADE III
todas as partes envolvidas em um negócio, que têm interesse nele, podendo ser
desde os acionistas até mesmo os trabalhadores.
Impactos sobre
Produtos Riscos à saúde
o ambiente e
indesejáveis e segurança
sociedade
Qualidade
Responsabil
idade
79
UNIDADE III │ DIRETRIZES E ATORES DA ESFERA PÚBLICO-PRIVADA DA SAÚDE DO TRABALHADOR
Você já conheceu as normas que foram citadas neste capítulo. Por isso,
pesquise os seguintes modelos de SGI adotados para a gestão de Saúde e
Segurança nas instituições. O primeiro é BS 8800, passando pelo OHSAS.
A gestão estratégica tem como ponto central a análise dos riscos envolvidos nos
mais variados processos. O foco nesse tipo de gerenciamento é a identificação dos
riscos e o tratamento deles, demandando da organização uma avaliação sistemática e
aprofundada dos riscos inerentes às atividades e inserção do espírito prevencionista
na cultura organizacional.
80
DIRETRIZES E ATORES DA ESFERA PÚBLICO-PRIVADA DA SAÚDE DO TRABALHADOR │ UNIDADE III
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UNIDADE III │ DIRETRIZES E ATORES DA ESFERA PÚBLICO-PRIVADA DA SAÚDE DO TRABALHADOR
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DIRETRIZES E ATORES DA ESFERA PÚBLICO-PRIVADA DA SAÚDE DO TRABALHADOR │ UNIDADE III
Gestão do PCMSO
Criada junto com a Portaria 3214 do MT (8/6/1978), sofre modificação por meio
da Portaria n o 24, 29/12/1994, passando a ser intitulada Programa de Controle
Médico de Saúde Ocupacional.
Sumário
7.1. Do objeto
7.6. Quadros
»» É obrigatório ao empregador.
83
UNIDADE III │ DIRETRIZES E ATORES DA ESFERA PÚBLICO-PRIVADA DA SAÚDE DO TRABALHADOR
Compete ao empregador:
O PCMSO deve incluir, entre outros, a realização obrigatória dos exames médicos:
a. admissional.
b. periódico.
O exame médico periódico deve ser feito de acordo com os intervalos mínimos de
tempo abaixo discriminados:
84
DIRETRIZES E ATORES DA ESFERA PÚBLICO-PRIVADA DA SAÚDE DO TRABALHADOR │ UNIDADE III
d. de mudança de função.
e. demissional.
Prontuário
85
UNIDADE III │ DIRETRIZES E ATORES DA ESFERA PÚBLICO-PRIVADA DA SAÚDE DO TRABALHADOR
Primeiros socorros
Ele ainda contempla todo o rol de ações típicas da equipe de saúde, sem
desconsiderar as outras normas que estabelecem parâmetros mínimos
necessários ao acompanhamento dos trabalhadores. Preconiza o planejamento
anual, a execução do programa onde conta com a definição dos tipos de exames,
o que cada um deles representa, o tipo do resultado, a forma e a periodicidade
de realização de exame dos empregados. Além disso, exige que sejam apurados
TODOS os resultados alcançados com essa sistemática, estabelecendo um quadro
resumo mínimo de informações para o próximo ciclo de gestão.
86
DIRETRIZES E ATORES DA ESFERA PÚBLICO-PRIVADA DA SAÚDE DO TRABALHADOR │ UNIDADE III
Observando que parte das empresas não tinham essa preocupação para com seu
corpo de funcionários que os órgãos responsáveis pela proteção ao trabalhador
decidiram criar um sistema de monitoramento eletrônico chamado e-Social.
Aqui, uma vez já definida a estrutura disponível e o escopo geral dos problemas,
é chegado o momento de executar. Cabe o treinamento do método escolhido, a
execução, realização dos devidos ajustes da fase inicial de execução e medição e
registro dos resultados. O médico coordenador treinará o médico encarregado
pelos exames (examinador) para a realização da anamneses clínico ocupacionais
e exame físico, por exemplo.
88
DIRETRIZES E ATORES DA ESFERA PÚBLICO-PRIVADA DA SAÚDE DO TRABALHADOR │ UNIDADE III
Importa que saibam que o PDCA é uma ferramenta simples de ser aplicada
à gestão do PCMSO, mas que exige empenho da equipe, respeitando-se cada
etapa, sem atropelos. E quais são os erros mais comuns na sua aplicação? Falta
de embasamento para responder aos porquês, análise incompleta do cenário,
treinamento ineficiente, dados e registros incompletos, medições imprecisas
e padronização (qualidade) pouco detalhada (TEIXEIRA, 2016). Para melhor
visualizar o ciclo, vide a Figura 7.
Act Plan
Agir Planejar
Check Do
Checar Fazer
• Verificar alcance de • Execução do plano
metas • Colocar plano em
• Acompanhar prática
indicadores
89
UNIDADE III │ DIRETRIZES E ATORES DA ESFERA PÚBLICO-PRIVADA DA SAÚDE DO TRABALHADOR
90
SOBRE ALGUNS
AGRAVOS UNIDADE IV
RELACIONADOS
AO TRABALHO
CAPÍTULO 1
Doenças do trabalho causadas
por fatores de risco físico, químico
e biológico, psicoergonômico e
mecânico – acidentes
91
UNIDADE IV │ SOBRE ALGUNS AGRAVOS RELACIONADOS AO TRABALHO
92
SOBRE ALGUNS AGRAVOS RELACIONADOS AO TRABALHO │ UNIDADE IV
93
CAPÍTULO 2
Acidente com exposição a material
biológico relacionado ao trabalho
94
SOBRE ALGUNS AGRAVOS RELACIONADOS AO TRABALHO │ UNIDADE IV
b. Avaliação do acidente:
› Fonte desconhecida.
95
UNIDADE IV │ SOBRE ALGUNS AGRAVOS RELACIONADOS AO TRABALHO
d. Notificação do acidente
96
SOBRE ALGUNS AGRAVOS RELACIONADOS AO TRABALHO │ UNIDADE IV
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UNIDADE IV │ SOBRE ALGUNS AGRAVOS RELACIONADOS AO TRABALHO
PCR(RNA-HCV) Realizar *.
Nota: *Em caso de positivo, encaminhar para tratamento da hepatite C aguda em centro de referência. Se negativo, um
novo Anti-HCV deverá ser feito em 180 dias.
Fonte: Adaptada de Brasil (2006b).
98
SOBRE ALGUNS AGRAVOS RELACIONADOS AO TRABALHO │ UNIDADE IV
99
CAPÍTULO 3
Câncer relacionado ao trabalho
(decorrente da exposição ao benzeno)
100
SOBRE ALGUNS AGRAVOS RELACIONADOS AO TRABALHO │ UNIDADE IV
Segundo Militão et al. (2000 apud FERREIRA et al., 2015), os principais efeitos
nocivos provocados são a mielotoxicidade, a imunotoxicidade e a carcinogênese.
Suspeita diagnóstica:
»» Hematoscopia.
101
UNIDADE IV │ SOBRE ALGUNS AGRAVOS RELACIONADOS AO TRABALHO
Confirmação diagnóstica:
Vigilância e notificação
102
SOBRE ALGUNS AGRAVOS RELACIONADOS AO TRABALHO │ UNIDADE IV
103
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104
CAPÍTULO 4
Dermatoses ocupacionais
105
UNIDADE IV │ SOBRE ALGUNS AGRAVOS RELACIONADOS AO TRABALHO
Diagnóstico
Para um diagnóstico preciso, é importante observar:
b. Exame físico.
c. Diagnóstico diferencial**.
106
SOBRE ALGUNS AGRAVOS RELACIONADOS AO TRABALHO │ UNIDADE IV
após a primeira (BRASIL, 2001). Não se deve coçar, molhar a área do teste, e
devem ser evitados movimentos bruscos (MENDES, 2013).
Tratamento
107
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Prevenção
Conceito de prevenção – avaliar previamente o ambiente de trabalho e propor medidas que evitem danos à
integridade física dos trabalhadores
Prevenção primária Prevenção secundária Prevenção terciária
Ambiente de trabalho com instalações Detecção precoce de agravos à pele. »» Diagnóstico clínico, exame de laboratório,
adequadas e seguras. testes epicutâneos.
Neutralização/minimização de riscos.
Estrutura sanitária de fácil acesso para boa »» Tratamento: cura, cura com sequelas ou
Inspeção periódica dos locais de trabalho.
higiene pessoal. cronificação.
Exames médicos periódicos.
Refeitório ou restaurante com ambientação »» Reabilitação para a mesma atividade.
adequada. »» Tratamento precoce
»» Reabilitação para outra atividade, em caso
»» Treinamento sobre riscos e a sua prevenção. de alergia severa.
»» Orientação sobre doenças de modo geral.
»» Males sociais, como álcool e outras drogas.
Normas de higiene, imunização, campanhas
etc..
Fonte: Adaptado de Ali (2009).
108
CAPÍTULO 5
Distúrbios Osteomusculares
Relacionados ao Trabalho (DORT)
Sinais e sintomas
Segundo o Ministério da Saúde (2001), os sinais e sintomas de LER/DORT são
múltiplos e diversificados, destacando-se:
109
UNIDADE IV │ SOBRE ALGUNS AGRAVOS RELACIONADOS AO TRABALHO
como a sua intensidade, são cruciais para o diagnóstico. Além disso, devem ser
especificados os fatores que contribuem para a melhora ou o agravamento do
quadro.
Outros sintomas desse grupo podem ser confirmados por testes específicos, mas
isso nem sempre é um processo direto, porque a ausência de sinais conclusivos
não permite descartar a presença da doença se o paciente continua a queixar-se
de dor intensa. A dor é subjetiva, podendo decorrer de situações de conflito no
trabalho ou um sofrimento maior.
Plano de tratamento
110
SOBRE ALGUNS AGRAVOS RELACIONADOS AO TRABALHO │ UNIDADE IV
›› Reduzir o edema.
111
UNIDADE IV │ SOBRE ALGUNS AGRAVOS RELACIONADOS AO TRABALHO
112
SOBRE ALGUNS AGRAVOS RELACIONADOS AO TRABALHO │ UNIDADE IV
Algumas LER/DORT
A tenossinovite é uma inflamação provocada por algum problema mecânico, que em suma é decorrente do atrito entre os tendões e os ossos,
lesando a bainha que fica entre essas estruturas. Isso acaba gerando sintomas inflamatórios. Este quadro pode ocasionar ainda a compressão
dos nervos periféricos localizados na região do punho. Temos como exemplo a tenossinovite estenosante (“dedo em gatilho”) quando um
espessamento nos tendões flexores superficiais dos dedos o leva a ficar encarcerado em flexão.
A síndrome de impacto exemplifica a evolução de LER/DORT: é consequência de uma disfunção do manguito rotatório (ombro) por atrofia ou
por lesão degenerativa dos tendões dos músculos – muito solicitados nas tarefas que o trabalhador desempenhava – que o compõem, devido
a gestos e movimentos estereotipados e certas exigências do posto de trabalho. A dor denominada síndrome do impacto é resultante de uma
alteração mecânica, ou seja, o aumento do atrito na região subacromial quando o braço é elevado.
Epicondilite lateral “cotovelo de tenista” decorre do envolvimento da origem dos tendões extensores do carpo; já a epicondilite medial denominada
“cotovelo de golfista” tem sua origem nos tendões flexores do carpo. Em geral, são desencadeadas por movimentos repetitivos de punho e dedos,
com flexão brusca ou frequente, esforço estático e preensão prolongada de objetos, por exemplo, preensão de chaves de fenda, condução de
veículos cujos volantes exigem esforço e transporte de cargas pesadas.
Fonte: Próprio autor.
Notificação
1. Ainda que o ramo de atividade não seja de conhecido risco para tal
agravo, com quadro clínico sugestivo e anamnese pouco elucidativa
dos riscos para LER e ocupação, deve-se encaminhar o paciente para
tratamento clínico e acompanhamento.
113
CAPÍTULO 6
Perda Auditiva Induzida Por Ruído (PAIR)
relacionada ao trabalho
Segundo Mendes (2013), o sistema auditivo pode ser atingido de diversas formas
na atividade laboral por meio da exposição a ruído intenso, produtos químicos
e outros, podendo sofrer até traumas acústicos. Entre esses agentes, o ruído
aparece como o maior causador de perda auditiva, expondo maior número de
trabalhadores. Este agravo é conhecido como PAIR. A Perda Auditiva Induzida
Pelo Ruído (PAIR) consiste na diminuição gradual da acuidade auditiva,
decorrente da exposição continuada a níveis elevados de ruído no ambiente
de trabalho. Ela é neurossensorial, irreversível e passível de não progressão
uma vez cessada a exposição ao ruído. A NR 7 estabelece que, inicialmente, o
acometimento dos limiares auditivos acontece em uma ou mais frequências da
faixa de 3.000 a 6.000 Hz e, nas mais altas e mais baixas, poderão levar mais
tempo para que esses limiares sejam afetados.
Diagnóstico
Para o diagnóstico, existem uma série de procedimentos que envolvem a anamnese
clínica e ocupacional com exame físico, a avaliação fonoaudiológica e, caso
necessário, testes complementares – todos esses exames são fundamentais para
o diagnótico de PAIR ocupacional (BRASIL, 2001). Distinguem-se em estágios de
evolução clínica os seguintes:
114
SOBRE ALGUNS AGRAVOS RELACIONADOS AO TRABALHO │ UNIDADE IV
Avaliação audiológica
»» Logoaudiometria.
»» Imitanciometria.
115
UNIDADE IV │ SOBRE ALGUNS AGRAVOS RELACIONADOS AO TRABALHO
Essa avaliação visa à verificação do impacto que a perda auditiva está gerando
na vida do trabalhador, possibilitando o real dimensionamento do problema,
assim como direcionando possíveis ações de reabilitação (BRASIL, 2006e). Pode
ser feita utilizando-se a própria anamnese ocupacional para caracterização dos
sintomas não auditivos da PAIR assim como outros instrumentos padronizados
específicos para o levantamento de dificuldades de vida diária (principalmente
comunicação), como questionários de autoavaliação e/ou a CIF.
Tratamento
Medidas de prevenção
116
SOBRE ALGUNS AGRAVOS RELACIONADOS AO TRABALHO │ UNIDADE IV
1994), considerando-se a carga horária de 8 horas por dia. Caso essa medida
não possa ser tomada, a recomendação de uso de EPIs se faz obrigatória, com o
acompanhamento da sua utilização, guarda e higiene pelo empregador, além do
comprometimento dos trabalhadores na prevenção da perda auditiva.
Programa Preventivo
Exames audiométricos.
Afastamento do risco..
Com o trabalhador
Instrução e treinamento
Participação ativa e comprometimento com o uso do EPI.
Identificação das causas.
Avaliação ambiental.
Com o ambiente Controle do risco.
Novos projetos (previsão de regras de Engenharia).
Vigilância ambiental.
Checklist.
Avaliação do Programa Resultados.
Acompanhamento permanente.
Fonte: Adaptado de Ali (2009).
117
CAPÍTULO 7
Pneumoconioses relacionadas ao
trabalho
As pneumoconioses
De acordo com Ribeiro et al. (2008), sobre a saúde do trabalhador nas fábricas
de cimento, pouco se conhece sobre a realidade das indústrias brasileiras,
pois é pequeno o número de estudos disponível na literatura, mas há uma
alta correlação entre o nível de exposição ao material particulado e doenças
respiratórias dos trabalhadores em alguns estudos internacionais. Trabalhar
com material sólido, em que a possibilidade de geração de poeiras é elevada,
expõe o trabalhador a riscos, sem contar que a exposição de trabalhadores a
material particulado na indústria de produção de cimento é potencialmente
uma das mais preocupantes.
118
SOBRE ALGUNS AGRAVOS RELACIONADOS AO TRABALHO │ UNIDADE IV
Tipo Descrição
Ausência de fibrose, não se excluindo a presença desta. Na dependência do conhecimento
do tipo de poeira inalada, a pneumoconiose leva denominação específica como siderose
(Fe), baritose (Ba), estanose (Sn) etc. Usualmente, aparecem após exposições ocupacionais
de longa duração. Em geral, os sintomas respiratórios são escassos, sendo a dispneia aos
1 Pneumoconioses não fibrogênicas
esforços o principal deles. A disfunção respiratória é quase ausente e a evolução clínica
é considerada benigna quando comparada à evolução possível das pneumoconioses
fibrogênicas. O padrão de alteração radiológica é bem parecido à silicose, ainda que a fibrose
esteja ausente nos exames.
Reações pulmonares à inalação de material particulado que leva à fibrose intersticial do
2 Pneumoconioses fibrogênicas
parênquima pulmonar.
Os processos de evolução patológica da silicose e da asbestose são semelhantes, ainda
que a primeira dê origem a uma fibrose intersticial focal, que se inicia com a formação
de granulomas de deposição concêntrica de colágeno. Já a segunda tem a proliferação
a. Silicose e asbestose de colágeno no interstício, sem a presença importante de células inflamatórias de defesa,
diferença não bem compreendida até o momento. Se a exposição (inalação) tiver sido grande
ou por longo período, o processo inflamatório com dano celular persiste instalando-se a
fibrose difusa e progressiva do parênquima pulmonar.
Ocorre a passagem de partículas para o pulmão e tem início a formação de acúmulos de
carvão e de células de defesa macrófagos ao redor dos bronquíolos respiratórios, com
presença de fibras de reticulina e deposição de pequena quantidade de colágeno (máculas
de carvão). Essas lesões são intralobulares, pouco ou nada visíveis à radiografia e usualmente
acompanhadas de enfisema focal adjacente às áreas das máculas. Com a progressão da
doença, decorrente da constante inalação ou mesmo após o afastamento da exposição, pode
b. Pneumoconiose dos trabalhadores
ocorrer a formação de nódulos maiores. A exposição crônica pode dar origem à forma de
de carvão fibrose maciça progressiva (FMP), que costuma ser bilateral e predomina nos lobos superiores,
lobo médio e segmentos superiores dos lobos inferiores do pulmão. Geralmente são
assimétricas, apresentando às vezes características de lesão maligna, podendo cavitar, com o
paciente expectorando material enegrecido, conhecido como melanoptise. Nesse estágio, o
trabalhador pode cursar mais com dispneia (dificuldade em respirar), distúrbio ventilatório misto
(oscilações no ritmo da respiração), hipertensão pulmonar e cor pulmonale.
Poeiras mistas são aerossóis minerais com baixo conteúdo de sílica, como a exemplo da mica,
c. Pneumoconiose por poeira mista sericita, caulim e outros. Podem produzir quadros de fibrose nodular, diferentes da silicose
clássica. Ocasionalmente, essas pneumoconioses cursam com FMP (ver item b).
d. Doenças relacionadas ao asbesto Ver item a.
É causada pela exposição inalatória a poeiras de abrasivos: alumina ou corindo (Al2O3) e o
carbeto de silício ou carborundum (SiC). Ocupações de risco: trabalhadores em operações
e. Pneumoconiose por abrasivos
de acabamento em fundições, metalúrgicas em geral, na produção de abrasivos, afiação de
ferramentas e moagem de sucatas de rebolos.
Envolve reação inflamatória desencadeada por liga metálica que se manifesta por meio de
mecanismos imunológicos, apresentando quadros subagudos de alveolite ou evoluindo
f. Pneumoconiose por metais duros
insidiosamente para fibrose intersticial, convivendo com as fases de pneumonia intersticial
descamativa e de fibrose crônica.
Apresenta três características importantes: 1) pode ser desencadeada por baixas doses ou
curta exposição (< 1 ano); 2), manifesta-se após longo período de latência (geralmente >
10 anos após início da exposição), mesmo com o indivíduo afastado da exposição há vários
g. Pneumopatia por berílio
anos; e 3) menos de 5% dos indivíduos expostos têm a doença, provavelmente devido a
maior suscetibilidade genética. É indistinguível da sarcoidose e, diferentemente das demais
pneumoconioses, pode ser tratada com uso de corticosteroide.
É caracterizada por episódios agudos de acúmulo de líquidos nos espaços aéreos e no
interstício, poucas horas após o contato com antígeno (alergia). Clinicamente pode se
manifestar com febre, tosse, dispneia, cefaleia, mialgia, sintomas de curta duração (1 a 3
dias) e que se resolvem espontaneamente. A exposição repetida leva a quadros recorrentes
h. Pneumonite por hipersensibilidade
de pneumonia exsudativa, podendo evoluir para a forma crônica da doença com presença
de granuloma não necrotizante, bronquiolite obliterante e fibrose intersticial difusa. Pelos
mecanismos implicados em sua fase de atividade, geralmente responde ao tratamento com
corticosteroides.
Fonte: Brasil (2006f) e Ribeiro et al. (2008).
119
UNIDADE IV │ SOBRE ALGUNS AGRAVOS RELACIONADOS AO TRABALHO
Diagnóstico
Qual a conduta diagnóstica para as pneumoconioses? - De modo geral, deve
contemplar a história ocupacional de exposição a poeiras, história clínica com
ou sem a presença de sinais e sintomas anteriores às alterações radiológicas,
radiografia simples de tórax interpretada de acordo com os critérios da OIT
(2000). Alguns agravos requerem exames complementares mais específicos,
como a tomografia computadorizada de alta resolução ou lavado brônquio
alveolar.
Tratamento
Prevenção
120
CAPÍTULO 8
Transtornos mentais relacionados ao
trabalho
121
UNIDADE IV │ SOBRE ALGUNS AGRAVOS RELACIONADOS AO TRABALHO
122
SOBRE ALGUNS AGRAVOS RELACIONADOS AO TRABALHO │ UNIDADE IV
Tratamento
1. Psicoterapia.
123
UNIDADE IV │ SOBRE ALGUNS AGRAVOS RELACIONADOS AO TRABALHO
Além disso, as recaídas fazem parte da evolução prognóstica e devem ser entendidas
como oportunidades de melhoria (MENDES, 2013).
Prevenção
Episódios depressivos
124
SOBRE ALGUNS AGRAVOS RELACIONADOS AO TRABALHO │ UNIDADE IV
»» Brometo de metila.
»» Sulfeto de carbono.
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UNIDADE IV │ SOBRE ALGUNS AGRAVOS RELACIONADOS AO TRABALHO
»» Perda de apetite.
Tratamento
1. Psicoterapia.
126
SOBRE ALGUNS AGRAVOS RELACIONADOS AO TRABALHO │ UNIDADE IV
Prevenção
127
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»» Perturbações do sono.
128
SOBRE ALGUNS AGRAVOS RELACIONADOS AO TRABALHO │ UNIDADE IV
Prevenção
129
CAPÍTULO 9
Trabalho infantil
Dados publicados pela OIT (2013) indicam que 168 milhões de crianças em todo
o mundo são trabalhadoras, número que representa cerca de 11% da totalidade
da população infantil. No Brasil, das crianças que trabalham, cerca de 36,5%
estão em granjas, sítios e fazendas, e 24,5% em lojas e fábricas. No Nordeste,
46,5% aparecem trabalhando em fazendas e sítios (ZEVALLOS, 2013).
130
SOBRE ALGUNS AGRAVOS RELACIONADOS AO TRABALHO │ UNIDADE IV
A Convenção n o 182 da OIT, que trata das Piores Formas de Trabalho Infantil,
ratificada pelo Brasil, preconiza como ação prioritária absoluta a eliminação
imediata dos trabalhos que prejudicam a saúde, a segurança e a moral da criança.
Essas legislações foram norteadoras para o Plano Nacional de Erradicação do
Trabalho Infantil em nosso país, estabelecido entre vários órgãos do Governo.
Veja a notícia abaixo, escrita por Hyuri Potter para o jornal eletrônico Carta
Capital, em junho de 2018:
131
UNIDADE IV │ SOBRE ALGUNS AGRAVOS RELACIONADOS AO TRABALHO
Penalização de empregadores
Além dos agravos aqui detalhados, outros tantos merecem atenção, pois geram
problemas para aos trabalhadores bem como para a população geral, como nos
casos de intoxicação por agrotóxicos (Videoaula 11 – Agravos relacionados ao
trabalho V).
132
CAPÍTULO 10
Intoxicação por agrotóxicos
133
UNIDADE IV │ SOBRE ALGUNS AGRAVOS RELACIONADOS AO TRABALHO
População-alvo
A população considerada exposta pelos especialistas veio desde os trabalhadores
das indústrias que lidam com esse tipo de químico, até a população geral. Porém,
o foco deste material será na população trabalhadora, que entra em contato com
os agrotóxicos em razão de suas atividades laborais, através do meio ambiente.
Em quaisquer situações podem ou não ser notadas alterações (sub)clínicas e
laboratoriais compatíveis com o diagnóstico de intoxicação por esses produtos.
Logo a seguir, estão demonstradas as categorias profissionais potencialmente
expostas a agrotóxicos, mapeadas pelo Ministério da Saúde (2018):
a. Agropecuário.
b. Silvicultura.
c. Madeireiro.
g. Extensionistas rurais.
Utilização
Dentre as inúmeras formas de utilização, os agrotóxicos são empregados para
combater pragas. Também são chamados de praguicidas, pesticidas, defensivos
agrícolas, agroquímicos ou biocidas.
134
SOBRE ALGUNS AGRAVOS RELACIONADOS AO TRABALHO │ UNIDADE IV
Quadro 18. Classe toxicológica dos agrotóxicos segundo a DL 50, a dose capaz de matar um adulto e a cor da
faixa do rótulo.
135
UNIDADE IV │ SOBRE ALGUNS AGRAVOS RELACIONADOS AO TRABALHO
b. Fumigantes.
c. Moluscicidas.
d. Nematicidas.
e. Raticidas etc.
Os herbicidas são usados para combater as ervas daninhas que proliferam nos
lares e plantações, tendo, nesta última, uma utilização crescente nas últimas duas
décadas no Brasil e no mundo. É crucial esclarecer que os compostos mais comuns
constantes deste grupo de agrotóxico têm princípios ativos presentes em muitos
produtos comerciais com diversos fabricantes e nomes de marcas. Dentre esses
compostos, os que têm maior destaque são Paraquat (Gramoxone) e derivados do
ácido fenoxiacético - 2,4 diclorofenoxiacético (2,4 D), Glifosato (Round-up); e o
2,4,5 triclorofenoxiacético (2,4,5 T) (BRASIL 2018).
Formas de intoxicação:
136
SOBRE ALGUNS AGRAVOS RELACIONADOS AO TRABALHO │ UNIDADE IV
Assim, de forma resumida, os venenos entram no corpo por meio de contato com a
pele, mucosa, bem como pela respiração e ingestão, como na figura abaixo:
137
UNIDADE IV │ SOBRE ALGUNS AGRAVOS RELACIONADOS AO TRABALHO
Sintomas
Intoxicação aguda
138
SOBRE ALGUNS AGRAVOS RELACIONADOS AO TRABALHO │ UNIDADE IV
139
UNIDADE IV │ SOBRE ALGUNS AGRAVOS RELACIONADOS AO TRABALHO
Intoxicação crônica
140
SOBRE ALGUNS AGRAVOS RELACIONADOS AO TRABALHO │ UNIDADE IV
Quadro 20. CIDs referentes aos quadros de intoxicação crônica por agrotóxicos.
141
UNIDADE IV │ SOBRE ALGUNS AGRAVOS RELACIONADOS AO TRABALHO
Seria até redundante falar novamente sobre os efeitos nocivos dos agrotóxicos
à saúde humana, porém, neste item, trouxemos um quadro demonstrativo dos
principais impactos aos sistemas ou órgãos do corpo humano na exposição de longa
duração a esses produtos químicos. Além do quadro com o descritivo das doenças,
logo a seguir, temos figuras de doenças em crianças e recém-nascidos.
142
SOBRE ALGUNS AGRAVOS RELACIONADOS AO TRABALHO │ UNIDADE IV
143
UNIDADE IV │ SOBRE ALGUNS AGRAVOS RELACIONADOS AO TRABALHO
Diagnóstico
Dor de cabeça com irrritação da pele e das mucosas, enjoos e discreta tontura. Geralmente
o trabalhador acredita serem sintomas comuns e não procura os serviços médicos. Mesmo
Leve
procurando, por serem sinais genéricos, os profissionais de saúde não investigam a possibilidade
de intoxicação.
Dor de cabeça intensa, enjoo, vômito, dores abdominais, tontura intensa, mal estar e fraqueza
Moderada gerais, formigamento nas pernas, salivação e sudorese maiores que o normal, formigamento nos
MMII.
Pressão arterial muito baixa, arritmia cardíaca, insuficiência respiratória, edema agudo pulmonar,
Grave pneumonite química, convulsões, alterações e até perda da consciência, choque, coma podendo
chegar à morte.
Diagnóstico laboratorial
144
SOBRE ALGUNS AGRAVOS RELACIONADOS AO TRABALHO │ UNIDADE IV
»» Raio X de tórax.
Atendimento
145
UNIDADE IV │ SOBRE ALGUNS AGRAVOS RELACIONADOS AO TRABALHO
Houve contato com o agrotóxico e não sabe o que fazer? – Veja quais são os
procedimentos de Primeiros Socorros aos intoxicados:
›› Lavar a pele contaminada com água corrente e sabão por, pelo menos,
dez minutos.
›› Lavar bem com água corrente por 15 (quinze) minutos, quando for
contaminação nos olhos.
›› Afrouxar as roupas.
146
SOBRE ALGUNS AGRAVOS RELACIONADOS AO TRABALHO │ UNIDADE IV
Tratamento
Acompanhamento
147
UNIDADE IV │ SOBRE ALGUNS AGRAVOS RELACIONADOS AO TRABALHO
Figura 12. Manejo dos casos de intoxicação na rede pública de saúde, 2018.
Atendimento no serviço
de saúde
Não
Suspeita de exposição
ocupacional
Exposição aguda?
Não
Sintomatolo
Seguir as etapas da Avaliação clínica - Inicial
gia aguda?
Exposição aguda
Sim
Não
Suporte Básico/Avançado
Descontaminação/
Eliminação
148
SOBRE ALGUNS AGRAVOS RELACIONADOS AO TRABALHO │ UNIDADE IV
149
UNIDADE IV │ SOBRE ALGUNS AGRAVOS RELACIONADOS AO TRABALHO
150
Para (não) Finalizar
Na Constituição Federal de 1988, Capítulo II – Dos direitos sociais, art 7o, incisos
XXII e XXVIII, descreve-se:
151
PARA (NÃO) FINALIZAR
152
Referências
153
REFERÊNCIAS
154
REFERÊNCIAS
155
REFERÊNCIAS
156
REFERÊNCIAS
157
REFERÊNCIAS
FERREIRA, H.; JORGE, M.S. Plantas tóxicas, 2016. Disponível em: <http://
toxicologiainta.blogspot.com/2016/06/plantas-toxicas.html>. Acesso fev 2019.
158
REFERÊNCIAS
159
REFERÊNCIAS
160
REFERÊNCIAS
em: <https://www.paho.org/bra/index.php?option=com_content&view=article&id=
378:saude-do-trabalhador&Itemid=685>. Acesso em: 12 dez 2018.
161
REFERÊNCIAS
162
REFERÊNCIAS
VASCONCELOS, L.C.F., Gomez, C.M., Machado, J.M. Entre o definido e o por fazer
na Vigilância em Saúde do Trabalhador. Ciência & Saúde Coletiva, no 19, v. 12, pp.
4617-4626, 2014.
163