Disjuntor
Disjuntor
Disjuntor
Uma das principais características dos disjuntores é a sua capacidade em poderem ser rearmados
manualmente, depois de interromperem a corrente em virtude da ocorrência de uma falha. Diferem assim
dos fusíveis, que têm a mesma função, mas que ficam inutilizados quando realizam a interrupção. Por
outro lado, além de dispositivos de proteção, os disjuntores servem também de dispositivos de manobra,
funcionando como interruptores normais que permitem interromper manualmente a passagem de corrente
elétrica.
Existem diversos tipos de disjuntores, que podem ser desde pequenos dispositivos que protegem a
instalação elétrica de uma única habitação até grandes dispositivos que protegem os circuitos de alta
tensão que alimentam uma cidade inteira.
Índice
[esconder]
• 1 Disjuntores térmicos
• 2 Disjuntores magnéticos
• 3 Disjuntor termomagnético
• 4 Disjuntores de Alta Tensão
Por princípio os disjuntores são ligados em série com uma fase e nunca com o neutro. Teoricamente, num
circuito monofásico, a mesma corrente que passa pela fase, também retorna pelo neutro. Então eu poderia
perfeitamente ligar o neutro num disjuntor e continuar protegendo o meu circuito da mesma forma.
Negativo. Eu poderia até proteger o circuito, pois se houvesse uma sobrecorrente o disjuntor iria atuar
normalmente, porém é totalmente indesejável interromper o neutro e deixar passar uma fase para o
circuito. Como é então que eu vou manobrar este circuito para manutenção com uma fase presente ali o
tempo todo. É como chavear uma lâmpada pelo neutro. Embora a lâmpada possa acender e apagar
normalmente, a fase sempre fica no bocal colocando em risco uma operação de substituição da lâmpada
com o risco de choques elétricos.
Então a fase entra por este terminal e percorre este circuito, que é composto por esta bobina/solenóide e
atravessa esta placa bimetálica. Quando uma sobrecarga de corrente atravessa essa bobina, há um
aquecimento por efeito de Joule, causando a deformação do bi metálico, que é uma lâmina composta por
dois tipos de metais, de dilatação diferente. Assim, com o aumento da temperatura (devido ao aumento da
passagem da corrente elétrica), a lâmina tende para o lado do metal de menor dilatação, até um limite onde
o bi metálico desencadeia mecanicamente a interrupção de um contacto que abre o circuito elétrico
interrompendo, portanto a passagem desta fase.
A proteção térmica tem como função principal a de proteger os condutores contra os sobreaquecimentos
provocados pelas sobrecargas prolongadas na instalação elétrica. Tradicionalmente, esta é uma das
funções também desempenhadas pelos fusíveis gG.
A interrupção é instantânea no caso de uma bobina rápida ou controlada por um fluido no caso de uma
bobina que permite disparos controlados. Geralmente, está associado a um interruptor de alta qualidade
projetado para efetuar milhares de manobras.
O tipo de funcionamento dos disjuntores magnéticos permite-lhes substituir os fusíveis em relação aos
curto-circuitos. Segundo o modelo, o valor de intensidade da corrente com um setpoint de três a 15 vezes
a intensidade nominal. Existem numerosas outras possibilidades, que incluem o disparo por tensão na
bobine (com setpoint proveniente de sensores), interruptor/disjuntor para montagem em painel,
compatibilidade com dupla tensão 100/200 volts, bobina sob tensão (disjuntor mantido a partir de um
setpoint de tensão), disparo à distância e rearme à distância. Existem numerosas curvas de disparo para
corrente contínua, corrente alterna, 50/60 Hz e 400 Hz. Normalmente, está disponível uma opção total ou
parcialmente estanque.
A proteção magnética tem como fim principal o de proteger os equipamentos contra as anomalias como as
sobrecargas, os curto-circuitos e outras avarias. Normalmente, é escolhida para os casos onde existe a
preocupação de proteger o equipamento com muito grande precisão.
As características de disparo do disjuntor são fornecidas pelos fabricantes através de duas informações
principais: corrente nominal e curva de disparo. Outras características são importantes para o
dimensionamento, tais como: tensão nominal, corrente máxima de interrupção do disjuntor e número de
pólos (unipolar, bipolar ou tripolar).
Após a interrupção, o disjuntor deve isolar e resistir às tensões do sistema. Por fim, o disjuntor deve atuar
quando comandado, ou seja, deve haver um alto grau de confiabilidade.
1. Atuator - utilizada para desligar ou resetar manualmente o disjuntor. Também indica o estado do
disjuntor (Ligado/Desligado ou desarmado). A maioria dos disjuntores são projetados de forma
que o disjuntor desarme mesmo que o atuador seja segurado ou travado na posição "liga".
2. Mecanismo atuator- une os contatos juntos ou independentes.
3. Contatos - Permitem que a corrente flua quando o disjuntor está ligado e seja interrompida quando
desligado.
4. Terminais
5. Trip bimetálico
6. Parafuso calibrador - permite que o fabricante ajuste precisamente a corrente de trip do dispositivo
após montagem.
7. Solenóide
8. Extintor de arco
Apesar dos disjuntores bi, tri e tetra polares serem montados numa estrutura
única de baquelite, que é uma resina sintética, quimicamente estável e super
resistente ao calor.... Internamente eles funcionam de forma independe, ou seja,
eles monitoram fase por fase e, dessa forma, se qualquer uma das fases exceder
o limite operacional de corrente todo o conjunto atua graças a uma alavanca,
que é intertravada externamente ao manipulador de cada disjuntor.