HIV
Definição:
SIDA – Síndrome da Imunodeficiência Adquirida
HIV – Vírus da imunodeficiência humana (vírus RNA – retrovírus ataca o sistema imunológico)
o Ataca o sistema imunológico, responsável por defender o organismo (células TCD4+)
AIDS ≠ HIV
Há uma grande diversidade do vírus (várias classes E combinações) dificuldade a criação de uma vacina
Etiologia
RNA
Capsídeo proteico
Envelope
Célula alvo: receptores CD4 (LT)
Epidemiologia
920 mil pessoas vivem com HIV. No Brasil há uma média de 39 mil novos casos de AIDS nos últimos cinco anos.
Até outubro de 2020: 642 mim pessoas estavam em TTO antirretroviral
Incidência: 25 – 39 anos. 52,4% dos casos do sexo masculino
Sudoeste: maior incidência; seguida da região sul, nordeste, norte e centro-oeste.
NOTIFICAÇÃO COMPOSIÇÃO!
Grupos de HIV
Progressores rápidos: AIDS em 2-3 anos
Progressores moderados (MAIORIA): AIDS em 8-10 anos
Progressores lentos: AIDS em > 12 anos
Controladores de elite: carga viral controlada sem coquetel
o Sorologia positiva p/ HIV
o Não realiza TTO p/ vírus (não toma antirretrovirais)
o Mantem a carga viral abaixo dos limites detectáveis pelos exames e níveis estáveis de linfócitos CD4
o 1% da população infectada
Imunes: alteração genética (ausência ou deficiência do CCR5). 1-2% de toda a população é considerada imune ao
HIV
Infecção Aguda:
Ocorre nas primeiras semanas da infecção pelo HIV, qd o vírus está sendo replicado intensivamente nos tecidos
linfoides
CV-HIV elevada e níveis decrescentes de linfócitos, em especial os LT-CD4+, uma vez que estes são recrutados p/ a
reprodução viral. O indivíduo, nesse período, torna-se altamente infectante.
Síndrome Retroviral Aguda (SRA): febre, cefaleia, astenia, adenopatia, faringite, exantema e mialgia, febre alta, e
ainda, sudorese e linfadenomegalia.
Esplenomegalia, letargia, astenia, anorexia e depressão
Sintomas digestivos: náuseas, vômitos, diarreia, perda de peso e ulceras orais podem estar presentes
Manifestações neurológicas;
Maioria autolimitada e a maior parte dos sinais e sintomas desaparece em 3 a 4 semanas
Manifestações clínicas mais intensa e prolongadas (por período acima de 14 dias): pct com comorbidade
Fase AGUDA: Sintomas presentes (inespecíficos) ou NÃO. Teste HIV pode ser negativa. Elevada carga viral.
Fase de latência: Assintomática. Carga viral alta!
Doenças oportunista: Teste HIV positivo. Carga viral alta!
Fases clínicas:
Fase Aguda: assintomática; síndrome mono like
Fase Assintomática: CD4 > 500; assintomático B (200 – 500)
Fase SIDA/AIDS: CD4 < 200; doença definidora
Transmissão
Doenças Oportunistas Associadas:
Infecções Oportunistas Definidoras:
Quem deve ser testado?
1. Dúvidas quanto ao status anti-HIV
2. Exposição à situação de risco
3. Gestantes
4. Doadores de sangue ou de órgãos
5. Sinais e sintomas de AIDS
Diagnóstico:
Laboratorial:
Sorológico: detecção de anticorpos
o Ensaio imunoenzimático
o Imunofluorescência indireta
o Imunoblot
o Western Blot
Virológico
o Detecção de antígenos virais: P24 (em desuso)
o Amplificação do genoma do vírus (“carga viral”): PCR, b-DNA e NASBA (utilizado p/ diagnóstico de
transmissão vertical e p/ controle de TTO)
Clínico: doença definidora de SIDA – imunodeficiência avançada, na ausência de outras causas de
imunodepressão
Tratamento:
Quando fazer genotipagem?
Se Carga viral > 1000, mesmo com a medicação
Se não reduzir menos da metade com o medicamento
Se aumento da carga viral
OBS.: Carga viral indetectável há mais de 6 meses = INDETECTÁVEL. Só é pedido a carga viral daqui 1 ano
Profilaxia:
Até 72h se acidente com perfuro cortante ou contato com sangue de pct com HIV, buscar centro de atendimento
CAAV, p/ receber a profilaxia pós exposição (PEP) – Tenofovir + Lamivudina (3TC) + Dolutegravir (DTG) – tomar
por 28 dias