Tubaínas
Tubaínas
Tubaínas
http://www.burburinho.com/20060129.html
Os exemplos estão espalhados pelo Brasil inteiro. Em Santa Catarina, a onda das
tubaínas começou na década de 70 com o Gasosão, que anos depois mudou o nome para
Fanni, uma forma abrasileirada da palavra "funny", que em inglês quer dizer divertido.
Hoje, o carro chefe da empresa é a Laranjinha Água da Serra. A cor da bebida, que em
nada lembra uma laranja, é o verde limão fosforescente.
No Rio Grande do Sul, entre outros, há o refrigerante Celina, com seus oito diferentes
sabores, inclusive o de abacate, incomum em qualquer outra marca de refrigerante. A
distribuição do Celina é feita no sul do país e também para Uruguai e Argentina. No
Paraná, as tubaínas são chamadas de gasosas e a marca mais famosa é a Cini, que surgiu
no final do século XIX, quando um grupo de colonos italianos começou a fabricar
refrigerantes artesanalmente. Dentre eles, o que mais chama a atenção é o de gengibre,
chamado de gengibirra.
Em Minas, o Mate Couro, refrigerante verde e amarelo 100% nacional, permanece
firme na preferência da população. Fabricado a partir da mistura de erva mate e de
chapéu de couro (outra erva, favor não confundir com aquilo que o Lampião usava para
se proteger do sol), é encontrado com facilidade em qualquer restaurante, mesmo os
mais finos. De lá também é necessário destacar a campanha do guaraná Flexa, dos
mesmos fabricantes da cola Mineirinho, "beba Flexa e acerte a sua sede".
Quem nasceu por volta de 1970 deve lembrar do Grapette, refrigerante de uva fabricado
pelas indústrias Saborama. Conhecido pelo bordão "quem bebe Grapette repete" e pelo
jingle que grudava na mente, "quem bebe Grapette, repete / Grapette / Grapette é
gostoso demais", a bebida era fabricada originalmente nos EUA. Com o sucesso,
surgiram também a Orangette, o Lemonette e também o Mr. Cola. Após alguns anos, a
distribuição da bebida passou a ser feita apenas para países da América do Sul e no
Brasil ainda pode ser encontrada no Rio de Janeiro.
Além das fronteiras nacionais, um belo exemplo de bebida popular é a Inca Kola,
estranha e tradicional bebida do Peru, de cor amarela, feita de abacaxi, melado e doce.
Os peruanos têm muito orgulho desta bebida, que foi lançada durante as comemorações
do quarto centenário da fundação de Lima, a capital do país. "Inca Kola só há uma e não
se parece com nenhuma", dizia o comercial de lançamento, também identificando o
refrigerante como de sabor nacional, ainda mais por usar as cores da pátria, o vermelho
e o branco, na embalagem, tornando a bebida um dos símbolos do povo peruano. Os
direitos sobre a fabricação e comercialização da Inca Kola também foram comprados
pela Coca-Cola, que agora faz a distribuição da exótica marca até em Miami, nos EUA.
23 de setembro de 1998
LÁSZLÓ VARGA
Todos os dias o vendedor ambulante João Santana percorre as ruas de São Paulo com
uma geladeira de isopor nas costas forrada de refrigerantes. Quando o calor aperta,
chega a vender 110 latas. De Coca-Cola? "De jeito nenhum. Meus clientes querem
mesmo Bacana sabor laranja ou limão. Vendo 90 latas, mas ganho pouco dinheiro com
elas. Preferia trabalhar só com a Coca", reclama Santana. O Guaraná Bacana é um
exemplo da invasão dos refrigerantes populares regionais, conhecidos como tubaínas. A
razão é simples: custam mais barato. Uma lata do Bacana, por exemplo, sai por R$ 0,33
para os ambulantes, que a revendem a R$ 0,50. Já uma Coca-Cola custa R$ 0,50 e é
comercializada por R$ 1 nas ruas. Nestes tempos bicudos de desemprego e pouco
dinheiro no bolso, consumidores de todo o Brasil estão abrindo mão das marcas
famosas para economizar. As vendas das tubaínas já respondem por 27,5% do mercado,
segundo a empresa de pesquisa Nielsen. Ficam abaixo apenas das 15 marcas sob o
guarda-chuva da Coca-Cola – Fanta, Sprite, Kuat, entre outras –, que somam 47,7%.
Não é por menos que em agosto ela acionou o alarme e guindou seu presidente no
Brasil, Luiz Lobão, para o posto de vice-presidente na América Latina, uma promoção
com gosto de rebaixamento.
23/11/2005
Tubaínas unidas...
... jamais serão vencidas? Com 30%
do mercado, marcas regionais de refrigerantes fundam associação
para enfrentar as gigantes
Por lílian cunha
Brigas à parte, as pequenas vão traçando suas estratégias. A Xereta exporta seus
refrigerantes para 11 países, entre eles EUA, Inglaterra, China e Austrália. “Existe o
mercado da saudade, que é o de brasileiros no exterior, caso dos EUA e do Reino
Unido. Mas há também o mercado do exótico, que são compradores como a Austrália,
onde o guaraná é visto como um energético natural”, explica Gallo. Ele diz que, graças
às vendas externas, sua receita cresceu 15%. Os fabricantes regionais também estão
ganhando mercado com as marcas próprias de supermercados. São eles que produzem
os refrigerantes vendidos com as marcas Carrefour, Extra, Wal-Mart. A Afrebras
calcula que o setor cresceu 6% depois dessas parcerias.
Mesmo sem números que comprovem isso, os regionais garantem que a cada dia
aumenta a quantidade de novos tipos de bebidas e produtores. Gilson Freitas, da
indústria Imperatriz, de Imperatriz (MA), prepara o lançamento de refrigerantes de
frutas da região, como Cupuaçu e Taperebá. “O povo quer e prefere esses sabores ao da
Coca-Cola”, afirma ele. Em Palmas (TO), o empresário Salmo Cabral vendeu a sua
concessionária Volkwagen para montar, há um ano, uma fábrica de refrigerantes.
Investiu R$ 1,8 milhão e já vende 500 mil litros por mês. Até janeiro, a meta é triplicar
o volume. “Lá em Palmas faz 46 graus à sombra. Ninguém quer saber de carro. Quer
tomar tubaína o dia inteiro.”
http://mixbrasil.uol.com.br/cultura/andara/tubaina2.htm
[email protected]
Ale:
não sei onde andará a tal de tubaína, mas lembro, na minha infância, na região
de tietê, de alguns exageros de linguagem, como em itu a itubaína e em
tatuí, a tatubaína. de qq forma, como passava minhas férias por aí, lembro
dos almoços de domingo onde reinava soberana a garrafa (igual a de cerveja
grande) de tubaína sobre a mesa. nostalgia em excesso?
Daniel Heijmeijer :
Ida não sei por onde anda a Tubaína, mas aqui em Miami tem um guaraná
"Olé" que tem o mesmo gosto jeca da Tubaína Maçã!
Franco M. Lazzuri:
Dear-Ida,
Lindinho o rótulo do refrigerante. Vai agradar os gringos que gostam dessas gemas da
publicidade mundial. Vou mostrar pros amigos daqui dos EUA.
Dionisio Moraes da Silva Neto :
Marcos Brandão:
Olha, uma noite destas encontrei num bar dos Jardins o irmão de um ex-namorado de
uma
amiga minha e ele me contou uma história que pode lhe ajudar. Há alguns meses atrás
ele
foi convidado para o casamento de um primo de 2º grau com uma menina de boa famíla
em
São Miguel do Arcanjo (180 km de São Paulo, perto de Sorocaba). Na festa, ele jura de
pé junto, só haviam dois freezers: um com cerveja e outro com tubaína!
Parece também que o pai da noiva tinha algum estabelecimento comercial na região,
não lembro se um açougue, um empório ou um armarinho.
Espero ter ajudado. Mas caso você não encontre o lendário refrigerante, aconselho a
experimentar o guaranazinho de abacaxi encontado lá pelas bandas de Minas (Varginha,
Três Corações, São Tomé), que também é muito bom ou o Jesus (como alguém já
mencionou aqui). Eu já provei quando estive em Barreirinhas (MA) e recomendo .
P.S. É mesmo pink.
Boa sorte!
Madonna:
Luciana Molisani:
Salve, salve!
Bom sou um grande fã de tubaína e da família Barbapapa. A tubaína pode ser encontrada
na Liberdade , em um buteco que fica no final (na esquina) da R.Dr.Lund e também pode
ser encontrada em butecos de estrada ou no centrão de sampa.
Willian escreveu:
Minha cara, se você não sabe, Tubaína virou o poderoso complexo energético
conhecido hoje como Baré.
Ida
Você deve se lembrar daqueles remotos tempos em Santo André, quando depois das
saudosas aulas de Educação Física da Da Ita, a tchurma ia lá para a Padaria Leão, tomar
uma Tubaína, ou melhor, Baré Tuti Frutti, que vinha naquelas garrafas de cerveja e que
quando acabavam, tentavam nos empurrar a Baré-Cola, que tinha um gosto de xarope
para tosse...
Mas enfim, acho que se procurarmos lá naquela padaria podemos encontrar o objeto em
qustão, já que o estoque era grande e a procura nem tanto no máximo eles vão te
empurrar Baré-Cola como nos velhos tempos, hehehehehe
Abraços
Melon
[email protected] escreveu:
Querida Ida,
adorei a sua pagina na internet" Onde andara?". Eu estava fazendo uma pesquisa
para preparar uma campanha publicitaria para um potencial cliente e de repente
me deparei com ela , e este cliente tem entre suas marcas duas de tubaina, e
inclusive uma delas em lata. Sendo assim, gostaria que você me enviasse tudo o
que você tiver a respeito da Tubaina, rotulos, informaçoes, cartas, tudo tudo. A
reuniao sera nesta sexta feira proxima, dia 9/9/98 e estou preparando uma super
apresentaçao, inclusive, se tudo der certo, gostaria de saber da sua
disponibilidade em fazer uma pesquisa de campo, entrevistando algumas pessoas
sobre o referido refrigerante e filmando com algum tipo de hand cam. Uma
pergunta: O rotulo da Tubaina Bacana impresso na sua pagina é de quando? Ele foi
realmente o primeiro? Em sorocaba existe um refrigentante de tubaina que se
chama BAcana, seria o mesmo?
Ida,muito obrigado,e aguardo uma resposta sua,
se eu pegar o cliente, alem de pagar uma tubaina pra você, eu prometo que vou
fazer de tudo para que este cliente faça uma superpagina na internet sobre
Tubaina e sob o seu comando.
um abraço, até breve
Zeppa Tudiscco,
Tubaína sumiu?
Só se for na sua terra, porque em Santos, onde moro, vende do lado da minha
casa e nunca faltou.
Tomo desde que nasci...
Ela se encontra na praça rebouças, em um boteco que vive cheio de
alunhinhos do colégio Universitas (onde eu estudava) e que vão para lá
tomar tubaína fingindo que é cerveja...