Trabalho de Ciencias

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Tarabalho de ciências

DENSIDADE DEMOGRAFICA

A Floresta Amazônica é a maior floresta tropical do mundo. Ocupa cerca de 600 milhões de
hectares, cobrindo nove países, sendo mais da metade no território brasileiro. Em território
nacional constitui a Amazônia legal :

Abrangendo um território de mais de 4,196.943 km², a Amazônia é o maior bioma (ou, como
defendem alguns, domínio) do Brasil e também um dos mais ricos em biodiversidade do
mundo. Embora a maior parte de sua extensão esteja inserida no território brasileiro, a
floresta amazônica – como também é conhecida – se estende por mais 8 países: Peru,
Colômbia, Venezuela, Equador, Bolívia, Guiana, Suriname e Guiana Francesa.

Para efeito de planejamento social e econômico da região, no entanto, foi instituída no Brasil
em 1953 a chamada Amazônia Legal , A Amazônia Legal consiste numa área de 5.217.423 km²
que ocupa 61% do território brasileiro. Seus limites foram definidos por um viés sociopolítico,
e não geográfico. Desde que foi criada, seus limites já foram revistos diversas vezes em virtude
das mudanças da divisão política do Brasil. Hoje, os estados que compõe a Amazônia Legal são
o Acre, Amapá, Amazonas, Mato Grosso, Pará, Rondônia, Roraima, Tocantins, e parte do
Maranhão – que compartilham desafios econômicos políticos e sociais.

CLIMA

Encontra-se nas baixas latitudes, recebendo uma forte entrada de energia solar e um
abastecimento quase constante de massa de ar úmido. O clima é equatorial, com
temperaturas médias muito altas e chuvas abundantes que caem o ano inteiro.

É na região amazônica que se encontra a maior bacia hidrográfica do mundo, tendo como
principal rio o Amazonas, o maior rio do mundo em extensão e volume de água. Outros rios
grandes, médios e pequenos atravessam essa região. Estima-se que cerca de 20% das águas
doces do planeta circulam na bacia Amazônica.

Os solos apresentam baixa retenção de nutrientes, pois a grande quantidade de chuvas


lixiviam esses solos, retirando seus nutrientes. Porém, uma fina camada de nutrientes se forma
a partir da decomposição de folhas, galhos, frutos e animais mortos, sendo muito importante
para as plantas da região.

VEGETACAO
Apesar dos solos quimicamente pobres, a vegetação da Floresta Amazônica é exuberante,
densa e perene, pois os poucos nutrientes do solo são absorvidos rapidamente pelas raízes das
árvores, que os liberam novamente para o solo, realizando uma constante e rápida ciclagem
de nutrientes.

Basicamente existem três tipos de formações vegetais:

Mata de terra firme - localiza-se em áreas mais elevadas, não atingidas por inundações
periódicas. As árvores são de grande porte e determinam a fisionomia da comunidade,
representadas pela castanheira, mogno, angelim, andiroba, cedro e outras. Existe também
elevada quantidade de cipós, plantas herbáceas e epífitas, palmeiras, liquens e musgos.

Mata de várzea - localiza-se em terras mais baixas e está sujeita a inundações periódicas. Nas
partes mais altas as árvores são capazes de suportar inundações por alguns meses. Elas brotam
quando a água está baixando e florescem e dão frutos quando a água está subindo. Os solos
são mais férteis, pois no período de cheia as águas depositam sedimentos ricos em nutrientes
nesses solos. Destacam-se árvores como o cumaru, seringueira e jatobá.

Mata de igapó – localiza-se em terrenos baixos próximos aos rios, onde os solos estão quase
sempre alagados. A vegetação é baixa com árvores afastadas e adaptadas ao ambiente
alagado, como a palmeira jauari (Astrocaryum jauari). A vitória-régia também é encontrada
nesse ambiente.

FAUNA

A fauna da Floresta Amazônica é riquíssima. Inúmeras espécies de mamíferos, aves, répteis,


anfíbios, peixes e invertebrados habitam esse ambiente. Onças, macacos, ariranhas, jacarés,
tucanos e cobras são alguns desses animais.

DESMATAMENTO E BIOMA

O desmatamento da Floresta Amazônica reduz sua biodiversidade, além de empobrecer os


solos e poluir os rios, entre outros impactos. As atividades agropecuárias, madeireiras e de
mineração, as queimadas e o contrabando de animais são as principais ameaças a essa
floresta. Estima-se que a floresta já perdeu quase 20% do seu tamanho original.

https://www.infoescola.com/biomas/floresta-amazonica/

O QUE É AMAZÔNIA

A Floresta Amazônica é a região tida como a maior floresta tropical do mundo ocupando,
aproximadamente, 600 milhões de hectares. Seu nome surgiu com os antigos habitantes e
expedições europeias que relataram ataques promovidos por mulheres nuas que usavam arco
e flecha no Rio Amazonas.

Também é chamada de Selva Amazônica, Floresta Equatorial da Amazônia, Floresta Pluvial ou


Hileia Amazônica. Trata-se de floresta latifoliada úmida e é um dos seis grandes biomas
brasileiros. Abrange as regiões Nordeste, Norte e Centro-Oeste brasileiras, sendo o maior
bioma terrestre do país.

A título de curiosidade, no dia 05 de setembro comemora-se o Dia da Amazônia por ser a data
de criação da Província do Amazonas, em 1850, por D. Pedro I. Em 2008, foi uma das
candidatas às novas 7 Maravilhas da Natureza, sendo classificada em primeiro lugar no ano de
2009.

COMO SURGIU

A formação da floresta está, provavelmente, relacionada ao período Eoceno aparecendo como


consequência da redução das temperaturas do Oceano Atlântico. A floresta tem existido por,
pelo menos, 55 milhões de anos. No período Meoceno Médio, acredita-se que tenha se
dividido ao meio pelo Arco de Purus.

Com o crescimento dos Andes, entretanto, uma grande bacia foi criada em um lago fechado,
conhecida hoje como Bacia do Solimões. Quanto à existência humana, evidência arqueológicas
apontam que o homem se estabeleceu na região há, pelo menos, 11.200 anos. Mas, diversas
lendas tomam conta da Floresta.

Uma delas é a do Eldorado, cidade com construções feitas de ouro maciço que abrigariam
tesouros inimagináveis. Outra é a do Lago Parima, uma espécie de Fonte da Juventude,
provavelmente ligada ao Lago Amaçu.

LOCALIZAÇÃO

A Floresta Amazônica está localizada ao norte do continente sul americano. Por isso,
compreende os estados brasileiros do Acre, Amazonas, Rondônia, Amapá, Roraima e Pará.
Porém, sua extensão extrapola nossos limites territoriais , Suas florestas abrangem, mesmo
que em menor concentração, os seguintes países – Colômbia, Peru, Equador, Venezuela,
Bolívia, Suriname, Guiana e Guiana Francesa.
CARACTERÍSTICAS

A Amazônia tem solo pobre que apresenta fina camada de nutrientes. A característica se deve
ao grande porte das árvores (de extensas raízes), além da ação constante das chuvas.

Entretanto, tamanha grandiosidade só poderia guardar importante concentração de húmus


formado pela decomposição de folhas, flores, frutos e animais. A matéria orgânica é rica em
nutrientes que contribuem para a formação da própria floresta.

CLIMA DA FLORESTA

Ao analisarmos o mapa, podemos verificar que a Amazônia está situada bem ali, juntinho à
linha do Equador, em baixas latitudes. O que isso significa? Significa que, na floresta,
predomina o clima equatorial marcado por umidade do ar e temperaturas altas.

Por isso, é fácil os termômetros marcarem temperaturas médias de 22°C a 28°C enquanto a
umidade do ar pode ultrapassar os 80%, inclusive, pela forte entrada de energia solar. A
densidade da floresta e os rios que nela circulam fazem da região uma das mais chuvosas do
planeta.

Os índices pluviométricos variam entre 1.400 mm e 3.500mm ao ano. Ainda assim, o ano passa
por duas estações bem definidas, a chuvosa e a seca.

HIDROGRAFIA

Estima-se que 20% das águas doces do planeta circulam pela região. A floresta cobre a maior
parte da Bacia Amazônica, considerada a maior do planeta. O maior destaque vai para o Rio
Amazonas, que nasce na Cordilheira dos Andes e deságua no Oceano Atlântico, junto à Ilha de
Marajó.

Em seu longo percurso (o rio tem 6.992,06 km de comprimento), vai recebendo vários nomes,
como Tunguragua, Apurímac, Marañón, Ucayali, Solimões e, novamente, Amazonas (a partir
da junção do rios Solimões e Negro). De forma geral, os rios correntes pela região Amazônica
são classificados em rios de águas barrentas, de águas claras e águas pretas.

A coloração da água varia de acordo com substâncias encontradas nos rios. Os chamados rios
de águas barrentas, como o Madeira e o próprio Amazonas, têm a cor da água modificada por
serem ricos em sedimentos e nutrientes. Os de águas claras, como o Xingu, o Tapajós e o
Trombetas possuem muitos trechos de corredeiras e cachoeiras.

Os rios de águas pretas nascem em terrenos de planície e carregam a areia e o húmus que
caracterizam o solo de tais terrenos. O grande responsável pela coloração da água é o húmus.
O mais conhecido rio amazônico de águas pretas é o rio Negro.

VEGETACAO

A Floresta Amazônica, no geral, é composta por uma vegetação densa e árvores de grande
porte. Pode ser dividida em três categorias, sendo elas:

Mata de terra firme: a maior parte da floresta que não sofre inundações por localizar-se em
partes mais altas, apresentando árvores de grande porte. São exemplares típicos a
castanheira, angelim, mogno, cedro, andiroba, além de cipós, palmeiras, liquens e musgos.

Mata de igapó: permanentemente inundada por se localizar em regiões muito baixas, são
alagadas com frequência. Por isso, as plantas se adaptaram a esse ambiente para
sobrevivência. São exemplos os buritis, orquídeas, vitória-régia e bromélias.

Mata de várzea: sua localização em áreas pouco menos baixas que possibilita a inundação
periódica conforme a ação dos rios. Apresenta solo muito fértil em razão dos sedimentos
depositados pela água fluvial. As plantas nascem a água baixa e os frutos aparecem quando
sobem. Exemplares típicos são jatobá, andiroba, samaúma, cumaru e seringueira.

ANIMAIS

A flora amazônica se destaca por sua exuberância e, assim, também é sua flora. A diversidade
de espécies existentes na floresta caracterizam sua importância ambiental. Entre os inúmeros
animais encontrados, podemos citar:

suçuarana

onça

peixe-boi

jaguatirica

pirarucu

ariranha

jabuti

arara
jiboia

tucano

sucuri

https://escolaeducacao.com.br/floresta-amazonica/

SERINGUEIRAS

Seringueira é o nome popular dado à planta do gênero Hevea, família Euphorbiaceae. Natural
da região amazônica, a sua variedade Hevea Brasiliensis é a mais importante dentre as onze
espécies do gênero e também a de maior capacidade produtiva, destacando-se por produzir
látex de melhor qualidade e com um teor propício para a fabricação da borracha. Acredita-se
que seu nome tem origem no termo “seringa”, uma referência à forma como é extraído o
látex. Além do Brasil, a seringueira é comum na Bolívia, Colômbia, Peru, Venezuela, Equador,
Suriname e Guianas.

Dotada de um longo ciclo de vida, a planta desenvolve-se preferencialmente em meio a solos


argilosos e férteis da beira de rios e várzeas, que apresentam textura leve, bem drenados e
ligeiramente ácidos. É ainda bastante influenciada pela temperatura e a umidade relativa do
ar. Recomenda-se que o seu plantio ocorra em solos de textura média e com boa
profundidade, evitando-se os terrenos sujeitos a inundações periódicas. As áreas planas são as
mais propícias para a implantação e exploração de seringais de cultivo.

A seringueira forma uma árvore de hábito ereto, que pode atingir até 30m de altura, e seu
tronco pode variar entre 30 e 60cm de diâmetro. Aos quatro anos inicia-se a produção de
sementes, e por volta de seis ou sete anos, a produção de látex a partir da casca da árvore, que
é responsável ainda pelo transporte a armazenamento dos nutrientes absorvidos pela planta.

Seu fruto apresenta-se como uma cápsula grande, que geralmente abriga três sementes de
grandes dimensões, pesando normalmente de 3,5 a 6 gramas, de formato oval, com a
superfície ligeiramente achatada. Normalmente, a coloração da madeira é semelhante ao
branco, podendo apresentar em certas ocasiões uma coloração marrom clara ou amarelada. A
espécie frutifica entre novembro e fevereiro, mês em que ocorre a queda de seus frutos. É de
março a junho que a seringueira apresenta as condições propícias para a extração do látex.

A partir de seu habitat natural, a seringueira passou a ser explorada em grandes áreas, em
especial no sudeste asiático. No Brasil, o cultivo da planta atingiu as regiões sudeste e centro
oeste, com destaque para a Bahia e mais recentemente o Paraná.

A produção comercial da seringueira concentra-se ainda no sudeste asiático, com destaque


para as plantações de Malásia, Indonésia e Tailândia. A produção brasileira só responde por
18% das suas necessidades, e o restante é importado de outros centros, resultando em
reflexos negativos na balança comercial local.
Explorada em pequena escala desde o início do século XIX, a extração da borracha intensificou-
se na Amazônia a partir de 1850. Com a comercialização do produto em nível internacional,
principalmente entre os anos de 1905 e 1912, época de seu apogeu, quando toda a economia
brasileira e em particular a do Amazonas, passou a depender unicamente da extração do látex.

Essa época foi denominada de Ciclo da Borracha. Nesse período, toda a economia da
Amazônia encontrava-se dominada por firmas estrangeiras, com sede na Inglaterra, Estados
Unidos, Alemanha, impedindo qualquer iniciativa contrária aos seus interesses.

Os benefícios que o Ciclo da Borracha trouxe para o Amazonas podem ser conferidos nas
grandes obras construídas na cidade de Manaus, com destaque para o Teatro Amazonas.

A planta da cidade de Manaus passou a ser construída em moldes dos padrões europeus. As
ações do governo, nessa época, limitavam-se a cidade de Manaus, dando pouco importância
ao interior do Estado. Dessa forma toda a riqueza e poder estava concentrada na capital. Como
o interior do estado estava relegado ao esquecimento, os trabalhadores dos seringais
tornaram-se prisioneiros do sistema patronal, sem meios para saldar suas dívidas.

O ciclo da borracha possibilitou, sem dúvida, o maior movimento de migração brasileira em


direção à Amazônia. Estima-se que durante o Ciclo da Borracha, 500.000 nordestinos tenham
chegado a esta região para o trabalho nos seringais.

Com a decadência da borracha e as fracassadas tentativas dos governos federais em recuperar


a produção do látex, os aventureiros e explorados soldados da borracha deslocaram-se para
suas terras de origem ou para cidade. Na cidade, por sua vez, a população viveu momentos de
incertezas e necessidades. No interior, alguns seringais foram abandonados, assim também
outras propriedades.

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