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Gestão e Análise

Financeira

UFCD 4320

Paula Ferreira Maio-2021


Gestão e Análise Financeira

Objetivos

• Identificar os objetivos da função financeira.


• Descrever o ciclo financeiro da empresa.
• Interpretar a informação económica, financeira e
patrimonial contida, num balanço e em balanços
sucessivos.
• Elaborar um orçamento de tesouraria.

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Objetivos

• Propor soluções financeiras ou alteração do plano de


atividades da empresa em função dos resultados do
orçamento de tesouraria.
• Calcular o valor de uma quantia de dinheiro diferida no
tempo.

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Conteúdos

• A função financeira na empresa


o Conceitos
o Objetivos
• Os mecanismos financeiros na empresa
o Os fluxos reais e os fluxos monetários
o O ciclo financeiro

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Conteúdos

• Elementos que servem de base à análise da função


financeira

o O balanço
o A demonstração de resultados

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Conteúdos

• Análise económico-financeira da empresa


o Critérios de análise
o Análise gráfica do Balanço
o Mapa de Origem e Aplicação de Fundos
o Método dos Indicadores ou Rácios

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Conteúdos

• O Papel do gestor financeiro


o A curto prazo
o A longo prazo
• Estudo das fontes de financiamento
• O Orçamento de Tesouraria e o Plano Financeiro

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Conteúdos

• O risco como determinante da rentabilidade da


empresa
o Comportamento do investidor face ao risco
o Variação de uma quantia de dinheiro no tempo

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Conteúdos

• O risco como determinante da rentabilidade da


empresa
o Comportamento do investidor face ao risco
o Variação de uma quantia de dinheiro no tempo

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Função financeira na empresa
Conceitos
A função financeira de uma empresa ocupa-se da
obtenção, utilização e controle dos recursos financeiros,
de forma a maximizar o valor da empresa, desenvolvendo
atividades que visem:

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Função financeira na empresa
Conceitos
• A determinação das necessidades de recursos
financeiros (através do planeamento das necessidades,
inventariação dos recursos disponíveis, previsão dos
recursos a libertar pela exploração e cálculo dos
recursos a obter fora da empresa),

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Função financeira na empresa
Conceitos
• A obtenção de recursos da forma mais vantajosa (em
termos de custos e prazos, condições fiscais, procura
de equilíbrio entre a composição dos capitais próprios e
alheios),

• A aplicação criteriosa e racional dos recursos (a fim de


obter uma estrutura financeira adequada e bons níveis
de eficiência e rendibilidade),
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Função financeira na empresa
Conceitos
• O controlo das aplicações de fundos (através da
comparação entre previsões e realizações e pela
análise dos desvios)

• A avaliação da rendibilidade dos investimentos (quer da


empresa como um todo, quer por tipo de capitais
utilizados).

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Função financeira na empresa
Conceitos
A função financeira engloba a gestão financeira e a
análise financeira.

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Função financeira na empresa
Conceitos
A gestão financeira abrange o conjunto de técnicas que
visam:
• A obtenção regular e oportuna dos recursos financeiros
necessários ao funcionamento e desenvolvimento da
empresa, ao menor custo possível e sem alienação da
sua independência,

• O estudo e controlo da rendibilidade,

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Função financeira na empresa
Conceitos
Podendo ser aplicada numa perspetiva:

• De médio longo prazo (quanto a políticas de


investimento e de financiamento, distribuição de
resultados ou estrutura e nível dos capitais
permanentes),

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Função financeira na empresa
Conceitos
• De curto prazo (relativamente à gestão dos ativos e
passivos circulantes, tais como, disponibilidades,
gestão dos créditos de/a terceiros, desconto de títulos,
gestão de stocks e tesouraria).

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Função financeira na empresa
Conceitos
Desta forma, são objetivos da gestão financeira:

• Fazer o planeamento financeiro de médio longo prazo


(Planos Financeiros) e de curto prazo (Orçamentos de
Tesouraria),

• Assegurar a gestão da tesouraria,

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Função financeira na empresa
Conceitos
• Estudar as decisões de investimento e selecionar as
fontes de financiamento, negociar financiamentos,

• Estudar políticas de amortização do imobilizado,


constituição de provisões e distribuição de resultados,

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Função financeira na empresa
Conceitos
• Assegurar a estrutura financeira mais adequada,

• Manter a integridade do capital e promover o seu


reforço,

• Permitir a constante solvibilidade da empresa,

• Assegurar a rendibilidade dos capitais investidos

• Controlar origens e aplicações de fundos.

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Função financeira na empresa
Objetivos
A análise financeira aplica-se aos acontecimentos com
relevância no plano económico (ou da criação de
excedentes) e no plano financeiro (ou respeitantes ao
efeito do tempo sobre o valor patrimonial).

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Função financeira na empresa
Objetivos
Quer já tenham sido verificados (como sejam, resultados
obtidos em negócios, contas de exercícios terminados,
comportamentos de custos ou dos proveitos num dado
período, formação de stocks, crédito concedido a terceiros
e outros),

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Função financeira na empresa
Objetivos
… quer a estudos e previsões de acontecimentos a
verificar hipoteticamente no futuro (como sejam,
desenvolvimento de atividades, abertura de mercados,
financiamentos, aplicações de capital, admissão de novos
sócios, aumentos de capital, concessão de crédito a
clientes, oportunidades de novos negócios e outros).

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Função financeira na empresa
Objetivos
Para fazer a análise financeira é necessário dispor (e, por
vezes, observar em detalhe) de correta informação
contabilística, pelo que se torna necessário que esta
atividade esteja devidamente organizada e com os seus
arquivos e registos absolutamente em dia.

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Função financeira na empresa
Objetivos
Compete à análise financeira a recolha de dados e o seu
estudo, a fim de fornecer informações relevantes ao
gestor financeiro, através de um conjunto de técnicas que
visam o estudo passado e presente da situação
económico-financeira da empresa, com vista a determinar
a sua provável evolução futura.

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Função financeira na empresa
Objetivos
A análise financeira pretende obter resposta às seguintes
questões:

• A empresa é lucrativa?

• Como é obtido o lucro?

• O que aconteceu no ano anterior?

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Função financeira na empresa
Objetivos
• Qual nível de faturação da empresa?

• Está muito endividada?

• Que investimentos foram realizados?

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Função financeira na empresa
Objetivos
O seu objeto consiste em caracterizar a situação
económica e financeira da empresa e a sua evolução ao
longo de certo período de tempo (normalmente de 3 a 5
anos), com base no estudo das demonstrações
financeiras e respetivos anexos.

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Função financeira na empresa
Objetivos
É importante verificar se:

• A empresa dispõe dos meios financeiros adequados às


necessidades operacionais, ou pode vir a dispor deles
sem criar relações de dependência perante terceiros –
EQUILÍBRIO FINANCEIRO;

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Função financeira na empresa
Objetivos
• A empresa tem capacidade de gerar valor ou
rendimento que permita satisfazer todos os agentes
com interesses na organização e garantir a sua
sobrevivência e expansão a longo prazo –
RENDIBILIDADE/ PRODUTIVIDADE.

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Mecanismos financeiros na empresa
Fluxos reais e fluxos monetários
Os métodos da análise financeira aplicam-se ao estudo
dos fluxos económicos da empresa e à sua intervenção
no processo de criação de valor.

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Mecanismos financeiros na empresa
Fluxos reais e fluxos monetários

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Mecanismos financeiros na empresa
Fluxos reais e fluxos monetários
Chamam-se fluxos económicos os movimentos de bens,
serviços e meios monetários, da empresa para o exterior
e vice-versa.

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Mecanismos financeiros na empresa
Fluxos reais e fluxos monetários
Quando esses fluxos são constituídos por ‘bens e
serviços’, são ‘fluxos reais’ e ocasionam ‘despesa’ (se a
empresa os adquire) ou ‘receita’ (se a empresa os vende).

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Mecanismos financeiros na empresa
Fluxos reais e fluxos monetários
Quando esses fluxos são constituídos por ‘meios
monetários’ (dinheiro, cheques ou meios equivalentes)
são designados por ‘fluxos monetários’ e geram
‘pagamentos’ ‘recebimentos’.

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Mecanismos financeiros na empresa
Fluxos reais e fluxos monetários
Despesas e receitas

As ‘despesas’ das empresas são compromissos, em geral


assumidos para com fornecedores e destinam-se a:

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Mecanismos financeiros na empresa
Fluxos reais e fluxos monetários
• Adquirir equipamentos (imobilizado);

• Adquirir bens para aprovisionar (existências);

• Pagar serviços;

• Adquirir bens para consumo (imediato ou quase


imediato).

As despesas das empresas são faturadas pelos fornecedores/credores.

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Mecanismos financeiros na empresa
Fluxos reais e fluxos monetários
As ‘receitas’ das empresas são direitos, em geral
constituídos perante clientes e provém de: faturação de
bens ou serviços prestados; alienação de património.

As receitas das empresas dão lugar à emissão de faturas,


a enviar aos seus clientes/devedores.

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Mecanismos financeiros na empresa
Fluxos reais e fluxos monetários
Pagamentos e Recebimentos

Os ‘pagamentos’ representam a regularização monetária


(no imediato ou no futuro) das despesas efetuadas. São
saídas em dinheiro ou por cheques emitidos.

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Mecanismos financeiros na empresa
Fluxos reais e fluxos monetários
Pagamentos e Recebimentos

Os ‘recebimentos’ representam a regularização monetária


(no imediato ou no futuro) das receitas geradas. São
entradas em dinheiro ou por cheques recebidos.

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Mecanismos financeiros na empresa
Fluxos reais e fluxos monetários
Gastos e Rendimentos

Os ‘gastos’ são gerados pela utilização e consumo (dos


bens ou dos serviços) numa atividade produtiva.

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Mecanismos financeiros na empresa
Fluxos reais e fluxos monetários
Os valores que se registam como ‘gastos’, ou são de bens
e serviços diretamente adquiridos para a produção, ou (no
caso das matérias-primas e dos bens intermédios)
respeitam a saídas de ‘stocks’ anteriormente
aprovisionados, para uma finalidade específica (fabricar
um produto, reparar um equipamento, realizar uma tarefa
administrativa, etc.).
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Mecanismos financeiros na empresa
Fluxos reais e fluxos monetários
Os “rendimentos” são gerados pela entrega de bens ou
pela prestação de serviços a terceiros (aqueles com quem
temos transações). Os valores que se registam como
‘rendimentos’ têm associada a emissão de uma fatura.

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Mecanismos financeiros na empresa
Ciclo Financeiro

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Mecanismos financeiros na empresa
Ciclo Financeiro
OPERAÇÕES DE INVESTIMENTO

Ciclo de Operações de Investimento - tem origem na


aplicação de recursos financeiros em ativos fixos
corpóreos, incorpóreos e/ou financeiros e termina
aquando da sua realização.

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Mecanismos financeiros na empresa
Ciclo Financeiro
OPERAÇÕES DE INVESTIMENTO

Ciclo Financeiro das Operações de Investimento –


ocorre aquando da aquisição dos elementos necessários
à execução do investimento (aquisições de terrenos,
equipamentos, viaturas, participações financeiras, etc.,.) e
termina aquando da sua liquidação.

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Mecanismos financeiros na empresa
Ciclo Financeiro
OPERAÇÕES DE EXPLORAÇÃO

Ciclo de Operações de Exploração – encontra-se ligado


à atividade produtiva da empresa, e tem origem na
aquisição de matéria-prima ou de serviços prévios ao
processo de produção e termina na venda do produto ou
da prestação do seu serviço.

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Mecanismos financeiros na empresa
Ciclo Financeiro
OPERAÇÕES DE EXPLORAÇÃO

O seu Âmbito abarca a aquisição, aprovisionamento,


produção, armazenagem e comercialização do produto.

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Mecanismos financeiros na empresa
Ciclo Financeiro
OPERAÇÕES DE EXPLORAÇÃO

• Ciclo Financeiro de Operações de Exploração –


inicia-se com a compra de matérias-primas, materiais
ou serviços necessários à produção e só termina
aquando do recebimento dos meios financeiros pela
venda do produto ou pela prestação do serviço.

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Mecanismos financeiros na empresa
Ciclo Financeiro
OPERAÇÕES DE EXPLORAÇÃO

Para além das etapas do Ciclo de Operações de


Exploração, engloba ainda a concessão de crédito e a sua
cobrança.

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Mecanismos financeiros na empresa
Ciclo Financeiro
OPERAÇÕES FINANCEIRAS

• Ciclo de Operações Financeiras – está bastante


ligado aos fluxos financeiros autónomos e é constituído
pelo conjunto de operações financeiras que decorrem
dos pagamentos, recebimentos, financiamentos e
repartição de dividendos.

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Mecanismos financeiros na empresa
Ciclo Financeiro
• Podemos distinguir neste ciclo dois subciclos:
o Ciclo de Operações de Capital (que tem por objeto
a obtenção de fundos permanentes para o
financiamento de ativos fixos)
o Ciclo de Operações de Tesouraria (que tem como
finalidade assegurar os meios financeiros de curto
prazo necessários ao ciclo de exploração).
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Elementos que servem de base à análise
da Função Financeira
É necessário a elaboração das demonstrações financeiras
sucessivas e consistentes nos critérios utilizados, que
permitam a comparação análoga entre períodos, e análise
da evolução dos valores em causa

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Elementos que servem de base à análise
da Função Financeira
Balanço

O Balanço, atendendo à sua natureza formal, é um


documento estático, um quadro resumido do inventário
geral da empresa, comparativo de elementos expressos
em unidades de valor, em determinada data.

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Elementos que servem de base à análise
da Função Financeira
Balanço

É o mapa que nos dá a posição financeira da empresa, ou


seja permite identificar os elementos do ativo liquido,
passivo e do capital próprio agrupados em rubricas pré-
definidas.

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Elementos que servem de base à análise
da Função Financeira
Balanço
O Balanço de uma empresa espelha o valor do
que a empresa TEM - o Activo (os bens que
possui, o dinheiro que possui, as dívidas que
terceiros têm para com ela),

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Elementos que servem de base à análise
da Função Financeira
Balanço
…, o que a empresa DEVE - o Passivo (o que a
empresa deve a terceiros, seja dívida bancária,
responsabilidades ainda não pagas ao Estado,
dívidas a fornecedores, etc) e a diferença entre o
que tem e o que deve,

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Elementos que servem de base à análise
da Função Financeira
Balanço
…, o Capital próprio (composto pelo Capital que
foi usado para criar a empresa, pelo acumular de
resultados positivos ou negativos ao longo dos
anos de funcionamento da empresa, e por
eventuais reavaliações de componentes do
ativo).
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Elementos que servem de base à análise
da Função Financeira
Balanço

O primeiro membro do balanço é constituído pelo ativo


que se subdivide em dois grandes grupos:

• Ativo não Corrente

• Ativo corrente

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Elementos que servem de base à análise
da Função Financeira
Balanço
• Ativo não Corrente – corresponde a aplicações de
capital de longo prazo, ou seja, com prazo superior a
12 meses em ativos tangíveis, intangíveis e financeiros.

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Elementos que servem de base à análise
da Função Financeira
Balanço
• Ativo Corrente – corresponde às aplicações de capital
de curto prazo. Pode ser um ativo detido para efeitos
de ser consumido ou vendido no decurso normal das
atividades operacionais da empresa, mas que se
espera que seja realizado em liquidez num prazo até
12 meses após a data do balanço e, por fim os meios
financeiros líquidos (Caixa, D/O, D/P…)
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Elementos que servem de base à análise
da Função Financeira
Balanço
No Ativo os itens são apresentados por um grau
crescente de liquidez.

Liquidez se traduz na facilidade de um ativo ser


transformado em dinheiro sem perdas significativas no
seu valor

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Elementos que servem de base à análise
da Função Financeira
Balanço
A segunda parte do Balanço aparece organizada pela
seguinte ordem de contas homogéneas:

Capital Próprio (Capital realizado, Reservas legais, Outras


reservas, Resultados transitados, Resultado Liq. do
período)

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Elementos que servem de base à análise
da Função Financeira
Balanço
Passivo – Corresponde ao Capital Alheio ou dívidas que a
empresa tem a pagar e que são apresentadas em dois
subgrupos:

• Passivo não corrente

• Passivo Corrente

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Elementos que servem de base à análise
da Função Financeira
Balanço
• Passivo não corrente – Dívidas a pagar cuja
exigibilidade ocorre para além de 12 meses da data do
balanço.

• Passivo Corrente – Dívidas a pagar cuja exigibilidade é


até 12 meses da data do Balanço.

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Elementos que servem de base à análise
da Função Financeira
Balanço
• As rúbricas do Passivo apresentam-se organizadas por
um grau crescente de exigibilidade.

Grau de exigibilidade- É o maior ou menor prazo em que


as contas de obrigações devem ser pagas pela empresa.

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Elementos que servem de base à análise
da Função Financeira
Balanço
• No Balanço contabilístico, as rúbricas do passivo são
classificadas pela ordem crescente de exigibilidade. Ou
seja, da menos exigíel para a mais exigível
(classificadas de acordo com o seu vencimento).

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Elementos que servem de base à análise
da Função Financeira
Balanço
Grau de liquidez – É o maior ou menor prazo no qual os
bens e os direitos podem ser transformados em dinheiro.
Ex. A conta Caixa é a de maior liquidez, por já ser
dinheiro. Já a conta de Ativos fixos tangíveis –
equipamento básico é de menor liquidez que a conta
Caixa, pois demora mais tempo para se transformar em
dinheiro (primeiro é necessário vender …..)
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Elementos que servem de base à análise
da Função Financeira
Balanço
No Balanço contabilístico, as rubricas do Ativo são
classificadas pela ordem crescente de liquidez.

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Elementos que servem de base à análise
da Função Financeira
Balanço

O balanço avalia a riqueza, isto é, o valor da empresa


mas não demonstra o seu resultado, apenas o apresenta
em valor total.

O Balanço procura fazer a comparação entre o Ativo e o


Passivo, estabelecendo a sua diferença o Capital Próprio.

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Elementos que servem de base à análise
da Função Financeira
Balanço

Capital próprio: é o valor líquido do património de


uma empresa. O capital próprio é a diferença entre
os ativos e passivos, ou seja, a diferença entre tudo
aquilo que a empresa possui e deve a terceiros.

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Elementos que servem de base à análise
da Função Financeira
Balanço

Em toda a atividade, há o interesse em, ao proceder-se à


comparação entre aqueles dois grupos de valores, obter
uma diferença (CP) cada vez maior, de modo que o Ativo
supere o Passivo.

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Elementos que servem de base à análise
da Função Financeira
Balanço
Porém, nem sempre assim acontece. Por motivos vários,
pode suceder que, no fim de determinado exercício
económico, os valores que a empresa dispõe (Ativo)
sejam inferiores às obrigações que a empresa tem para
com terceiros (Passivo). Nesse caso, a comparação entre
o Ativo e o Passivo traduzirá um prejuízo e o Capital
Próprio da empresa será negativo.
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Elementos que servem de base à análise
da Função Financeira
Balanço

Quando o seu passivo seja manifestamente superior ao


ativo, e com dificuldade em cumprir com as suas
obrigações vencidas, a empresa estará numa situação de
insolvência.

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Elementos que servem de base à análise
da Função Financeira
Balanço

O balanço traduz sempre um equilíbrio entre três


grandezas: Ativo, Passivo e Capital Próprio.

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Elementos que servem de base à análise
da Função Financeira
Balanço
O equilíbrio patrimonial pode ser representado
algebricamente na igualdade, conhecida por equação
geral do balanço:

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Elementos que servem de base à análise
da Função Financeira
Balanço
Numa ótica financeira, o ativo corresponde às aplicações
de fundos ou investimento. Estes bens e direitos da
empresa são financiados quer por capitais próprios, quer
por passivos (capitais alheios). Por isso também se
designa o segundo membro do Balanço como Origens de
Fundos ou financiamentos.

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Elementos que servem de base à análise
da Função Financeira
Demonstração de Resultados
Trata-se do documento contabilístico que evidencia o
nível de atividade da empresa e a forma como o resultado
líquido (positivo, negativo ou nulo) é atingido no decurso
de determinado período de tempo. É um documento de
avaliação do desempenho económico da empresa num
determinado período e a forma como ele foi atingido.

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Elementos que servem de base à análise
da Função Financeira
Demonstração de Resultados
Resultado Líquido

Os resultados líquidos, ou resultado líquido do


exercício, de acordo com
a terminologia contabilística, são um resultado de
natureza financeira que traduz
a performance económico-financeira de uma
determinada empresa ou entidade durante um
determinado período de tempo.
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Elementos que servem de base à análise
da Função Financeira
Demonstração de Resultados
Resultado Líquido

Esse período de tempo corresponde


normalmente a um ano, findo o qual uma das
principais tarefas da contabilidade de uma
empresa é precisamente o cálculo do resultado
líquido do exercício.

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Elementos que servem de base à análise
da Função Financeira
Demonstração de Resultados
Resultado Líquido

Esse cálculo é o resultado de um processo


multifaseado que se inicia com a identificação de
todos os gastos e rendimentos imputáveis à
empresa no período em causa. Tanto os gastos
como os rendimentos têm naturezas diversas,
podendo existir gastos ou rendimentos
operacionais, financeiros e extraordinários.
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Elementos que servem de base à análise
da Função Financeira
Demonstração de Resultados
Resultado Líquido

Dentro dos gastos operacionais, temos as


rubricas de custo das mercadorias vendidas e
matérias consumidas, os fornecimentos e
serviços externos (subcontratos, eletricidade,
combustíveis, comunicação, seguros, etc.), os
impostos de carácter operacional,

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Elementos que servem de base à análise
da Função Financeira
Demonstração de Resultados
Resultado Líquido

Os gastos com pessoal (remunerações, encargos


com remunerações, seguros de acidentes de
trabalho, etc.), outros gastos operacionais (onde
são registados amortizações do exercício e
provisões do exercício (com vista à prevenção de
eventuais encargos ou perdas futuras).

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Elementos que servem de base à análise
da Função Financeira
Demonstração de Resultados
Resultado Líquido

A nível dos rendimentos operacionais temos as


rubricas de vendas (designadamente de
mercadorias e produtos), as prestações de
serviços, os subsídios à exploração, os trabalhos
para a própria empresa e outros proveitos
operacionais não enquadráveis nas anteriores.

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Elementos que servem de base à análise
da Função Financeira
Demonstração de Resultados
Resultado Líquido

A diferença entre os rendimentos operacionais e


os gastos operacionais designa-se habitualmente
por resultados operacionais, sendo também estes
um indicador importante para a avaliação
da performance das empresas.

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Elementos que servem de base à análise
da Função Financeira
Demonstração de Resultados
Resultado Líquido

O valor do resultado líquido de uma empresa é


desde logo um indicador importante para a
análise económica e financeira, nomeadamente
quando analisado em termos relativos e
evolutivos.

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Elementos que servem de base à análise
da Função Financeira
Demonstração de Resultados
Resultado Líquido

Paralelamente, é utilizado para o cálculo de


rácios de rendibilidade importantes, como a
rendibilidade líquida das vendas, dos capitais
próprios ou do ativo da empresa.

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Elementos que servem de base à análise
da Função Financeira
Demonstração de Resultados
Demonstração de Resultados por Natureza

• A apresentação da Demonstração de Resultados por


Natureza agrega os rendimentos e os gastos da
empresa pela homogeneidade da sua natureza
(vendas, serviços prestados, CMVMC, etc.).

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Elementos que servem de base à análise
da Função Financeira
Demonstração de Resultados
Demonstração de Resultados por Natureza

• As rubricas que a constituem agrupam um conjunto


uniforme de rendimentos e gastos privilegiando o
critério cronológico da ocorrência de custos no ciclo de
exploração da empresa.

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Elementos que servem de base à análise
da Função Financeira
Demonstração de Resultados
Demonstração de Resultados por Funções

• Nesta modalidade o Resultado Líquido é apurado pela


evidência dos rendimentos e dos gastos agregados de
forma funcional, fazendo-se a arrumação no respeito
da enumeração das funções clássicas da empresa:
Produção, Distribuição, Administrativa e Financeira.

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Análise económico-financeira da empresa
Critérios de análise

Os métodos da análise financeira destinam-se a


assegurar a máxima compreensão por parte de não-
especialistas (como são, afinal, a maioria dos gestores de
empresa) no que se refere aos procedimentos,
recomendações e conclusões da análise.

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Análise económico-financeira da empresa
Critérios de análise

Os elementos-base da análise são, como se sabe, as


contas preparadas na ótica fiscal. O analista tem,
portanto, que saber compatibilizar e validar tais dados
(cuja natureza é estática) por forma a obter indicadores
adequados às condições (essencialmente dinâmicas) da
gestão.

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Análise económico-financeira da empresa
Critérios de análise

Entretanto, por razões de simplificação, assume-se que


existem dois métodos, sendo um designado por ‘estático’
(ou clássico) e o outro por ‘dinâmico’ (ou de mudança),
com características distintas (na forma e no conteúdo).

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Análise económico-financeira da empresa
Critérios de análise

Análise estática

A análise financeira estática (ou clássica) é orientada para


a visão da ‘empresa estável’, que assegura sem grandes
alterações a sua continuidade.

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Análise económico-financeira da empresa
Critérios de análise

Análise estática

Os indicadores são em geral rácios simples referentes a


períodos longos (anuais ou semestrais) com validação
quantitativa (comparação numérica).

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Análise económico-financeira da empresa
Critérios de análise

Análise estática

A análise estática é bastante utilizada em relatórios de


contas das grandes empresas participadas pelo estado.

A comparação sectorial dos indicadores (da estrutura


financeira, da rendibilidade e do equilíbrio) assume
importância primordial nas conclusões.

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Análise económico-financeira da empresa
Critérios de análise
Análise Dinâmica - A análise financeira dinâmica (ou de
mudança) é orientada para a gestão estratégica (a visão
criativa do futuro) e para o planeamento a curto prazo – e,
portanto, para a visão da empresa como um sistema com
características próprias e movimentos próprios,
diferenciados, de que a componente financeira é parte
integrante.

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Análise económico-financeira da empresa
Critérios de análise

Análise Dinâmica

As contas para análise são relativas a períodos curtos


(trimestre ou mês) e é dada bastante atenção à análise
das variações dos fluxos económico-financeiros em
períodos consecutivos.

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Análise económico-financeira da empresa
Critérios de análise

Análise Dinâmica

A retificação dos balanços tem como objetivo evidenciar ‘o


valor da empresa’ que se exprime, aliás, na dinâmica das
origens e aplicações de fundos.

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Análise económico-financeira da empresa
Critérios de análise

Análise Dinâmica

A comparação sectorial (baseada nos indicadores


clássicos) assume, neste contexto, relativo interesse.
Preferência por informação estatística (interna e externa),
análises dos mercados e do ambiente concorrencial.

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Análise económico-financeira da empresa
Análise gráfica do balanço

Enquadra-se no estudo dinâmico dos documentos e da


sua estrutura económica e financeira em diferentes
períodos para analisar a sua evolução. A comparação
pode ser feita em valores absolutos, em percentagens,
em gráficos e em números índices.

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Análise económico-financeira da empresa
Análise gráfica do balanço
Ao analisarmos este Balanço verificamos que:

Ativo não corrente

o O peso do Ativo não Corrente do Balanço Total diminui


de 86.63% em 2019 para 84.48% em 2020.
o Apesar dos Ativos Intangíveis terem aumentado de
20.94% em 2019 para 26.88% em 2020 não foi o
suficiente para que o Ativo não Corrente aumentasse.
DUAL é um serviço da Câmara de Comércio e Indústria Luso-Alemã 102
Análise económico-financeira da empresa
Análise gráfica do balanço

o Alem disso houve uma grande diminuição da rubrica


Ativos Fixos Tangíveis que diminuíram de 57.04% em
2019 para 49.58% em 2020.
o Contudo o Ativo Não Corrente apresenta uma variação
de 1.16% em 2020 face a 2019.

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Análise económico-financeira da empresa
Análise gráfica do balanço

Ativo Corrente

o O peso do Ativo Corrente aumentou no Balanço Total


de 13.37% em 2019 para 15.52% em 2020.
o A rubrica que mais contribui para este aumento foi
Clientes que aumentam o seu peso Total no Balanço
de 8.05% em 2019 para 10.65% em 2020.

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Análise económico-financeira da empresa
Análise gráfica do balanço

o O Total do Ativo Corrente apresenta também uma


variação de 20.42% em 2020 face a 2019.

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Análise económico-financeira da empresa
Análise gráfica do balanço

Capital Próprio

o O Capital Próprio aumentou o seu peso no Balanço


Total de 28.84% em 2019 para 30.51% em 2020.
o A rubrica que mais contribui para este aumento foi o
Resultado Liquido do Período que aumentou o seu
peso no Balanço Total de 3.65% em 2019 para 5.62%
em 2020.
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Análise económico-financeira da empresa
Análise gráfica do balanço

o Apesar de ter diminuído o peso no Balanço Total de


23.62% em 2019 para 22.77% em 2020 o Capital
Realizado não alterou em nada o peso Total do Capital
Próprio pois este apresenta uma variação de 9.74% em
2020 face a 2019.

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Análise económico-financeira da empresa
Análise gráfica do balanço
Passivo

o O Passivo diminui o seu peso no Balanço Total de


71.16% em 2019 para 69.49% em 2020.
o O Passivo não Corrente teve uma diminuição no peso
total do Balanço devido a sua única rubrica
(Financiamentos Obtidos) que diminui de 35.31% em
2019 para 27.76% em 2020.
DUAL é um serviço da Câmara de Comércio e Indústria Luso-Alemã 108
Análise económico-financeira da empresa
Análise gráfica do balanço
o Apesar de várias rubricas do Passivo Corrente terem
aumentado o seu peso no Balanço Total como por
exemplo os Fornecedores que tiveram um aumento de
4.90% em 2019 para 10.32% e os Financiamentos
Obtidos que passaram de 17% em 2019 para 21.52%
em 2020 não foi suficiente para cobrir a diminuição
existente no Passivo.
DUAL é um serviço da Câmara de Comércio e Indústria Luso-Alemã 109
Análise económico-financeira da empresa
Análise gráfica do balanço
o Contudo o Passivo apresenta uma variação de 1.30%
em 2019 face a 2020.

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Análise económico-financeira da empresa
Mapa de origem e aplicação de fundos

A comparação do último balanço da empresa com os


anteriores, em termos absolutos, permite obter facilmente
uma visão direta e rápida da evolução da sua situação
financeira, através das mutações havidas nas diferentes
massas patrimoniais.

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Análise económico-financeira da empresa
Mapa de origem e aplicação de fundos
O quadro elaborado para este efeito costuma designa-se
por mapa ou quadro de mutações de valores, o qual serve
de base para apreciação das origens e aplicações de
liquidez, através do Mapa de origens e aplicações de
fundos (MOAF)

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Análise económico-financeira da empresa
Mapa de origem e aplicação de fundos
O estudo de balanços sucessivos deve ser completado
com análise crítica do MOAF que vai permitir o estudo da
interdependência das variações das diversas rubricas de
balanço. O MOAF é elaborado na base do Mapa de
Mutação de Valores.

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Análise económico-financeira da empresa
Mapa de origem e aplicação de fundos
A simples constatação dos acréscimos e decréscimo das
diversas rubricas do balanço, em anos seguidos, permite
a obtenção de certas informações, e sobretudo
interrogações, com interesse sobre a situação da
empresa.

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Análise económico-financeira da empresa
Mapa de origem e aplicação de fundos
Quando observamos e analisamos um Balanço e uma
Demonstração de Resultados nada nos é dito sobre
algumas vivências da empresa, nomeadamente:

o Que investimentos foram efetuados?


o Como foram financiados esses investimentos?
o Como foi financiada a atividade corrente?
o Se foram distribuídos lucros, etc.
DUAL é um serviço da Câmara de Comércio e Indústria Luso-Alemã 115
Análise económico-financeira da empresa
Mapa de origem e aplicação de fundos
O MOAF vem responder a estas perguntas.

O Mapa de Origem e Aplicação de Fundos é um dos


mapas financeiros mais importantes e utilizados na
contabilidade e na análise financeira de empresas.
Representa um conjunto de fluxos de carácter monetário
verificado numa determinada empresa e num determinado
período.
DUAL é um serviço da Câmara de Comércio e Indústria Luso-Alemã 116
Análise económico-financeira da empresa
Mapa de origem e aplicação de fundos
O principal objetivo do MOAF é a compreensão das
razões dos aumentos e diminuições do fundo de maneio
(relação entre o ativo circulante e o passivo circulante)
num determinado período.

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Análise económico-financeira da empresa
Mapa de origem e aplicação de fundos
O principal objetivo do MOAF é a compreensão das
razões dos aumentos e diminuições do fundo de maneio
(relação entre o ativo circulante e o passivo circulante)
num determinado período.

DUAL é um serviço da Câmara de Comércio e Indústria Luso-Alemã 118


Análise económico-financeira da empresa
Mapa de origem e aplicação de fundos
O MOAF é elaborado a partir da variação entre dois
balanços, um inicial e outro final do período em causa. Os
balanços devem separar os ativos e
passivos circulantes dos elementos de longo prazo.
Os movimentos ocorridos nas rubricas incluídas no MOAF
podem ser considerados origens ou aplicações de fundos.

DUAL é um serviço da Câmara de Comércio e Indústria Luso-Alemã 119


Análise económico-financeira da empresa
Mapa de origem e aplicação de fundos
Assim, qualquer aumento verificado ao nível do ativo ou
redução ao nível do passivo e capitais
próprios representam uma aplicação de fundos.
Inversamente, qualquer redução ao nível do ativo ou
aumento dos capitais próprios ou do passivo representam
naturalmente uma origem de fundos.

DUAL é um serviço da Câmara de Comércio e Indústria Luso-Alemã 120


Análise económico-financeira da empresa
Mapa de origem e aplicação de fundos
Em suma, o MOAF inclui, do lado das origens de fundos,
as seguintes rubricas: origens internas (já referidas),
aumentos dos capitais próprios, movimentos financeiros
de médio e longo prazo (diminuição de investimentos
financeiros, diminuição das dívidas de terceiros e
aumento das dívidas a terceiros), diminuições de
imobilizações e diminuição dos fundos circulantes.
DUAL é um serviço da Câmara de Comércio e Indústria Luso-Alemã 121
Análise económico-financeira da empresa
Mapa de origem e aplicação de fundos
Do lado das aplicações temos: distribuições de resultados
ou reservas, diminuições dos capitais próprios,
movimentos financeiros de médio e longo prazo (aumento
de investimentos financeiros, diminuição das dívidas a
terceiros e aumento das dívidas de terceiros), aumento
das imobilizações e aumento dos fundos circulantes.

DUAL é um serviço da Câmara de Comércio e Indústria Luso-Alemã 122


Análise económico-financeira da empresa
Método dos indicadores ou Rácios
Um dos métodos de análise financeira mais utilizados e
divulgados é a análise de rácios ou indicadores.

Esta análise, ainda que envolva riscos e deficiências que


obrigam a algum cuidado no seu uso e interpretação,
baseia-se no cálculo de determinadas relações entre as
principais contas e valores das Demonstrações
Financeiras de uma empresa.
DUAL é um serviço da Câmara de Comércio e Indústria Luso-Alemã 123
Análise económico-financeira da empresa
Método dos indicadores ou Rácios

Obtêm-se assim valores facilmente utilizáveis e


comparáveis e que são, por esse motivo, um dos métodos
preferidos de análise financeira.

DUAL é um serviço da Câmara de Comércio e Indústria Luso-Alemã 124


Análise económico-financeira da empresa
Método dos indicadores ou Rácios
Rácio

É a relação entre duas grandezas, que pode ser expresso


sob a forma de quociente ou sob a forma de
percentagem. É um instrumento de apoio para sintetizar
uma enorme quantidade de informação, e comparar o
desempenho económico-financeiro das empresas ao
longo do tempo no mesmo referencial de tempo.
DUAL é um serviço da Câmara de Comércio e Indústria Luso-Alemã 125
Análise económico-financeira da empresa
Método dos indicadores ou Rácios
Vantagens:

• Entre os métodos de análise, é o mais prático, mais


fácil de construir e mais rico em conclusões.

DUAL é um serviço da Câmara de Comércio e Indústria Luso-Alemã 126


Análise económico-financeira da empresa
Método dos indicadores ou Rácios
Desvantagens:

• São apenas um simples instrumento que não substitui


a apreciação do analista.

• Um rácio isolado pouca informação fornece.

• Quantificam, indiciam, mas não explicam.

DUAL é um serviço da Câmara de Comércio e Indústria Luso-Alemã 127


Análise económico-financeira da empresa
Método dos indicadores ou Rácios
• Distorção dos dados por adoção de politicas
contabilísticas diferentes

• Dificuldade em definir valores como “bons” ou “maus”,


dependendo dos sectores de atividade.

• Sazonalidade das atividades económicas.

DUAL é um serviço da Câmara de Comércio e Indústria Luso-Alemã 128


Análise económico-financeira da empresa
Método dos indicadores ou Rácios
Fundo de maneio líquido
O Fundo de Maneio (FM) é um indicador do equilíbrio
financeiro da empresa. Está associado ao grau de liquidez
das aplicações de fundos e ao grau de exigibilidade das
origens de fundos.

DUAL é um serviço da Câmara de Comércio e Indústria Luso-Alemã 129


Análise económico-financeira da empresa
Método dos indicadores ou Rácios
Fundo de maneio líquido
Através da sua criação a empresa assegura a todos os
momentos a normalidade da sua atividade a curto prazo
evitando ruturas de tesouraria.

Considera-se assim, que o fundo de maneio é uma


margem de segurança da empresa.

DUAL é um serviço da Câmara de Comércio e Indústria Luso-Alemã 130


Análise económico-financeira da empresa
Método dos indicadores ou Rácios
Fundo de maneio líquido
Entende-se que haverá equilíbrio numa estrutura
financeira quando há um ajustamento entre os graus de
liquidez e de exigibilidade das dívidas. Isto é, se os
compromissos assumidos perante terceiros estiverem
cobertos pela capacidade de transformação dos ativos em
meios líquidos.
DUAL é um serviço da Câmara de Comércio e Indústria Luso-Alemã 131
Análise económico-financeira da empresa
Método dos indicadores ou Rácios
Fundo de maneio líquido
Considerando que podem ocorrer desvios na previsão
das datas de recebimento e/ou pagamento ou alterações
na duração do ciclo de exploração, o equilíbrio de uma
estrutura financeira deve ter em conta uma margem de
segurança.

DUAL é um serviço da Câmara de Comércio e Indústria Luso-Alemã 132


Análise económico-financeira da empresa
Método dos indicadores ou Rácios
Fundo de maneio líquido
Esta é constituída por capitais permanentes destinados a
financiar uma parte dos capitais circulantes. A essa
margem de segurança dá-se o nome de Fundo de
Maneio Líquido, e a empresa estará equilibrada em
termos financeiros quando este for suficiente.

DUAL é um serviço da Câmara de Comércio e Indústria Luso-Alemã 133


Análise económico-financeira da empresa
Método dos indicadores ou Rácios
Fundo de maneio líquido
O fundo de maneio consiste numa salvaguarda que todas
as empresas devem ter e que lhes permite prevenir e
minimizar os efeitos disruptivos dos referidos imprevistos
e as consequentes falhas de tesouraria, gerando liquidez
no curto prazo.

DUAL é um serviço da Câmara de Comércio e Indústria Luso-Alemã 134


Análise económico-financeira da empresa
Método dos indicadores ou Rácios
Fundo de maneio líquido
Numa definição concreta, não é mais do que a
capacidade que uma empresa tem de financiar o seu ciclo
operacional e assegurar, no curto prazo, a sua atividade
normal, traduzida pela diferença entre os ativos
circulantes e os passivos circulantes.

DUAL é um serviço da Câmara de Comércio e Indústria Luso-Alemã 135


Análise económico-financeira da empresa
Método dos indicadores ou Rácios
Fundo de maneio líquido
Simplificando, o fundo de maneio é calculado através da
seguinte fórmula:

Fundo de maneio = Ativo corrente – Passivo corrente

DUAL é um serviço da Câmara de Comércio e Indústria Luso-Alemã 136


Análise económico-financeira da empresa
Método dos indicadores ou Rácios
Rácios Financeiros

Os rácios financeiros estudam:

Estrutura financeira

Capacidade de endividamento

Solvabilidade

Liquidez
DUAL é um serviço da Câmara de Comércio e Indústria Luso-Alemã 137
Análise económico-financeira da empresa
Método dos indicadores ou Rácios
Os rácios financeiros permitem aferir a forma como a
entidade se financia, o grau da sua independência
financeira e a sua capacidade para fazer face aos seus
compromissos a médio e longo prazo.

DUAL é um serviço da Câmara de Comércio e Indústria Luso-Alemã 138


Análise económico-financeira da empresa
Método dos indicadores ou Rácios
Rácios Financeiros – Autonomia Financeira

Traduz a percentagem do ativo que está a ser financiada


pelos capitais próprios da entidade, sendo obtido através
da seguinte expressão de cálculo:

𝐶𝑎𝑝𝑖𝑡𝑎𝑙 𝑃ó𝑝𝑟𝑖𝑜
Autonomia financeira =
𝐴𝑡𝑖𝑣𝑜

DUAL é um serviço da Câmara de Comércio e Indústria Luso-Alemã 139


Análise económico-financeira da empresa
Método dos indicadores ou Rácios
Rácios Financeiros – Autonomia Financeira

A abrangência deste indicador é vasta, tendo sido


sobretudo fomentada pelas instituições financeiras, as
quais o utilizam na apreciação e medição do risco de
crédito dos seus clientes. Varia entre 0 e 1 (se o capital
próprio for negativo este rácio também apresentará
valores inferiores a 0).
DUAL é um serviço da Câmara de Comércio e Indústria Luso-Alemã 140
Análise económico-financeira da empresa
Método dos indicadores ou Rácios
Rácios Financeiros – Autonomia Financeira

Quanto maior for o seu valor maior é a probabilidade de


que os ativos da entidade consigam, em caso de
liquidação, cobrir a totalidade das responsabilidades da
entidade. Quanto menor for o seu valor maior será a
dependência da entidade de capitais alheios para
financiar os seus ativos.
DUAL é um serviço da Câmara de Comércio e Indústria Luso-Alemã 141
Análise económico-financeira da empresa
Método dos indicadores ou Rácios
Rácios Financeiros - Endividamento

O rácio de endividamento determina a proporção ou a


percentagem de capital alheio utilizado no financiamento
das atividades da entidade, e pode ser obtido através da
seguinte expressão de cálculo:

DUAL é um serviço da Câmara de Comércio e Indústria Luso-Alemã 142


Análise económico-financeira da empresa
Método dos indicadores ou Rácios
Rácios Financeiros - Endividamento
𝑃𝑎𝑠𝑠𝑖𝑣𝑜
Endividamento=
𝐴𝑡𝑖𝑣𝑜

O rácio de endividamento é um indicador utilizado pelos


financiadores ao procurar avaliar o risco de não
cumprimento do serviço de dívida por parte da entidade.
Varia entre 0 e 1 (se o capital próprio for negativo este
rácio também apresentará valores superiores a 1)
DUAL é um serviço da Câmara de Comércio e Indústria Luso-Alemã 143
Análise económico-financeira da empresa
Método dos indicadores ou Rácios
Rácios Financeiros - Solvabilidade
O rácio de solvabilidade traduz a capacidade da entidade
expressa pelos capitais próprios para solver os seus
compromissos expressos no passivo, ou seja, o seu
endividamento.
É dada pela aplicação da seguinte expressão de cálculo:

DUAL é um serviço da Câmara de Comércio e Indústria Luso-Alemã 144


Análise económico-financeira da empresa
Método dos indicadores ou Rácios
Rácios Financeiros - Solvabilidade

𝐶𝑎𝑝𝑖𝑡𝑎𝑙 𝑝𝑟ó𝑝𝑟𝑖𝑜
𝑆𝑜𝑙𝑣𝑎𝑏𝑖𝑙𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒 =
𝑃𝑎𝑠𝑠𝑖𝑣𝑜

Para os analistas de risco, nomeadamente das


instituições financeiras, quanto mais elevado for este
rácio, maior será a estabilidade financeira da entidade.
Pelo contrário, quanto mais baixo for o valor apresentado
pelo rácio, maior será a vulnerabilidade da entidade.
DUAL é um serviço da Câmara de Comércio e Indústria Luso-Alemã 145
Análise económico-financeira da empresa
Método dos indicadores ou Rácios
Rácios Financeiros - Solvabilidade
Uma entidade está solvente quando o seu capital próprio
garante a liquidação do seu passivo (solvabilidade ≥ 1).
Quando a solvabilidade é < 1 significa que o capital
próprio da entidade não assegura a total cobertura do
passivo.
A insolvência traduz a incapacidade da entidade em
fazer face às suas responsabilidades correntes.

DUAL é um serviço da Câmara de Comércio e Indústria Luso-Alemã 146


Análise económico-financeira da empresa
Método dos indicadores ou Rácios
Rácios Financeiros – Liquidez geral
O rácio de liquidez geral traduz o grau em que o passivo
corrente (até 12 meses) está coberto pelo ativo corrente,
ou seja, por ativos que se espera possam vir a ser
convertidos em meios financeiros liquidos no mesmo
período de tempo que corresponde ao vencimento da
dívida (passivo).
Este rácio pode ser obtido através da seguinte expressão
de cálculo:
DUAL é um serviço da Câmara de Comércio e Indústria Luso-Alemã 147
Análise económico-financeira da empresa
Método dos indicadores ou Rácios
Rácios Financeiros – Liquidez Geral

𝐴𝑡𝑖𝑣𝑜 𝑐𝑜𝑟𝑟𝑒𝑛𝑡𝑒
𝐿𝑖𝑞𝑢𝑖𝑑𝑒𝑧 𝐺𝑒𝑟𝑎𝑙 =
𝑃𝑎𝑠𝑠𝑖𝑣𝑜 𝑐𝑜𝑟𝑟𝑒𝑛𝑡𝑒

É utilizado pela generalidade das Instituições Financeiras


na análise do risco das entidades, e não pretende mais do
que traduzir a sua liquidez – capacidade de cumprir as
responsabilidades exigíveis a curto prazo.

DUAL é um serviço da Câmara de Comércio e Indústria Luso-Alemã 148


Análise económico-financeira da empresa
Método dos indicadores ou Rácios
Rácios Financeiros – Liquidez Geral
Este rácio é mais um indicador que traduz a regra do
equilibrio financeiro mínimo, pelo que deve assumir um
valor superior a 1 (ou 100%).

DUAL é um serviço da Câmara de Comércio e Indústria Luso-Alemã 149


Análise económico-financeira da empresa
Método dos indicadores ou Rácios
Caso o rácio seja inferior à unidade, então o valor dos
passivos com exigibilidade a curto prazo é superior ao
valor dos ativos correntes (inventários, dívidas de clientes
e meios financeiros liquidos), o que equivale à existência
de ativos não correntes (ativos fixos tangíveis e
intangíveis) financiados por capitais alheios correntes.
Nestas circunstâncias, a empresa encontra-se numa
situação de desiquilibrio financeiro e poderá ter problemas
de liquidez a curto prazo (risco de rutura de tesouraria.
DUAL é um serviço da Câmara de Comércio e Indústria Luso-Alemã 150
Análise económico-financeira da empresa
Método dos indicadores ou Rácios
De sublinhar que um rácio de liquidez geral superior a 1
não é sinónimo de inexistência de problemas de
liquidez. É necessário ter em conta que as rúbricas do
ativo comportam diferentes níveis de liquidez (os meios
financeiros liquidos são pela sua propria natureza ativos
liquidos, mas o mesmo não é possível dizer sobre os
inventários e os clientes).

DUAL é um serviço da Câmara de Comércio e Indústria Luso-Alemã 151


Análise económico-financeira da empresa
Método dos indicadores ou Rácios
Rácios Financeiros – Liquidez Reduzida
O rácio de liquidez reduzida exclui do numerador os ativos
correntes com menor grau de liquidez (Inventários) e
traduz a capacidade da entidade para solver os seus
compromissos de curto prazo através da transformação
dos ativos correntes em meios monetários. Este rácio
pode ser obtido através da seguinte expressão:

DUAL é um serviço da Câmara de Comércio e Indústria Luso-Alemã 152


DUAL é um serviço da Câmara de Comércio e Indústria Luso-Alemã 153
Análise económico-financeira da empresa
Método dos indicadores ou Rácios
Rácios Financeiros – Liquidez Reduzida

𝐴𝑡𝑖𝑣𝑜 𝑐𝑜𝑟𝑟𝑒𝑛𝑡𝑒 − (𝐼𝑛𝑣𝑒𝑛𝑡á𝑟𝑖𝑜𝑠)


𝐿𝑖𝑞𝑢𝑖𝑑𝑒𝑧 𝑅𝑒𝑑𝑢𝑧𝑖𝑑𝑎 =
𝑃𝑎𝑠𝑠𝑖𝑣𝑜 𝑐𝑜𝑟𝑟𝑒𝑛𝑡𝑒

Quando este rácio é superior a 1 significa que mais de


100% das responsabilidades de curto prazo podem ser
satisfeitas com os meios financeiros líquidos que a
entidade dispõe (caixa, depósitos e cobranças de curto
prazo).
DUAL é um serviço da Câmara de Comércio e Indústria Luso-Alemã 154
Análise económico-financeira da empresa
Método dos indicadores ou Rácios
Rácios Económicos

Os rácios económicos estudam:

Rentabilidade

Determinam em que medida os recursos postos à


disposição da entidade são utilizados com eficiência, por
forma a atingir os seus objetivos, desprezando o nível de
endividamento.
DUAL é um serviço da Câmara de Comércio e Indústria Luso-Alemã 155
Análise económico-financeira da empresa
Método dos indicadores ou Rácios
Rácios Económicos

Margem de contribuição das vendas e serviços prestados

O rácio da margem de contribuição das vendas e serviços


prestados traduz o excedente que resulta das vendas e
serviços prestados pela entidade, e á dado pela seguinte
expressão de cálculo:

DUAL é um serviço da Câmara de Comércio e Indústria Luso-Alemã 156


Análise económico-financeira da empresa
Método dos indicadores ou Rácios
Rácios Económicos

Margem de contribuição das vendas e serviços prestados

𝑀𝑎𝑟𝑔𝑒𝑚 𝑑𝑒 𝐶𝑜𝑛𝑡𝑟𝑖𝑏𝑢𝑖çã𝑜
𝑉𝑒𝑛𝑑𝑎𝑠 𝑒 𝑆𝑒𝑟𝑣𝑖ç𝑜𝑠 𝑝𝑟𝑒𝑠𝑡𝑎𝑑𝑜𝑠

Margem de Contibuição = (Vendas +PS) – (CMV+FSE)

DUAL é um serviço da Câmara de Comércio e Indústria Luso-Alemã 157


Análise económico-financeira da empresa
Método dos indicadores ou Rácios
Rácios Económicos

Rendibilidade operacional das vendas e serviços


prestados

Este rácio traduz a parcela das vendas e prestação de


serviços que concorre para a formação do EBITDA, sendo
dado pela seguinte expressão:

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Análise económico-financeira da empresa
Método dos indicadores ou Rácios
Rácios Económicos

Rendibilidade operacional das vendas e serviços


prestados

𝐸𝐵𝐼𝑇𝐷𝐴
𝑉𝑒𝑛𝑑𝑎𝑠 𝑒 𝑆𝑒𝑟𝑣𝑖ç𝑜𝑠 𝑝𝑟𝑒𝑠𝑡𝑎𝑑𝑜𝑠

EBITDA= Resultados antes de depreciações, gastos de


financiamento e impostos.
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Análise económico-financeira da empresa
Método dos indicadores ou Rácios
Rácios Económicos

O EBITDA em percentagem do volume de negócios é


uma medida de rendibilidade da empresa mas também da
capacidade da empresa em gerar fluxos de caixa (cash-
flows) a partir da atividade operacional. Representa o
ganho obtido por cada unidade monetária vendida.

DUAL é um serviço da Câmara de Comércio e Indústria Luso-Alemã 160


Análise económico-financeira da empresa
Método dos indicadores ou Rácios
Rácios Económicos

Quanto maior o indicador mais rentável é a entidade.

Se o indicador for < 1 significa que a estrutura de gastos


operacionais (politica de preços, utilização dos fatores de
produção,…) não é rentável para a entidade.

DUAL é um serviço da Câmara de Comércio e Indústria Luso-Alemã 161


Análise económico-financeira da empresa
Método dos indicadores ou Rácios
Rácios Económicos

Valor acrescentado bruto (VAB)

O indicador do VAB traduz a riqueza criada pela entidade


no decurso do exercício.

É o resultado da atividade produtiva no período em


análise.

DUAL é um serviço da Câmara de Comércio e Indústria Luso-Alemã 162


Análise económico-financeira da empresa
Método dos indicadores ou Rácios
Rácios Económicos VAB

Vendas e Serviços Prestados

+ Subsídios à exploração

+/- Variação nos inventários da produção

+ Trabalhos para a própria entidade

- Custo das mercadorias vendidas e das matérias consumidas

- Fornecimentos e serviços externos

= Valor acrescentado bruto [VAB]

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Análise económico-financeira da empresa
Método dos indicadores ou Rácios
Rácios Económico-financeiros

Os rácios económico-financeiros estudam:

* Viabilidade económica

Determina em que medida a empresa cumpre com os


seus objetivos no que respeita à manutenção do capital,
remuneração do capital próprio e alheio, e reembolso de
capitais alheios
DUAL é um serviço da Câmara de Comércio e Indústria Luso-Alemã 164
Análise económico-financeira da empresa
Método dos indicadores ou Rácios
Rácios Económico-financeiros

Rendibilidade Bruta do Ativo

O rácio da rendibilidade bruta do ativo, também


conhecido por ROI (Return On Investment) traduz o grau
de remuneração do investimento total proporcionado
pelo resultado antes de depreciações, gastos de
financiamento e impostos.
DUAL é um serviço da Câmara de Comércio e Indústria Luso-Alemã 165
Análise económico-financeira da empresa
Método dos indicadores ou Rácios
Rácios Económico-financeiros

𝐸𝐵𝐼𝑇𝐷𝐴
Rendibilidade Bruta do Ativo =
𝐴𝑡𝑖𝑣𝑜

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Análise económico-financeira da empresa
Método dos indicadores ou Rácios
Rácios Económico-financeiros

Rendibilidade Bruta do Ativo

Este rácio avalia o retorno, em termos operacionais, de


cada unidade monetária investida pela

entidade. Quanto maior for o rácio, maior a capacidade


dos ativos gerarem resultados.

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Análise económico-financeira da empresa
Método dos indicadores ou Rácios
Rácios Económico-financeiros

Rendibilidade do Capital próprio

Este rácio é também conhecido por ROE (Return On


Equity), e é obtido através da seguinte expressão de
cálculo:

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Análise económico-financeira da empresa
Método dos indicadores ou Rácios
Rácios Económico-financeiros

𝑅𝑒𝑠𝑢𝑙𝑡𝑎𝑑𝑜 𝐿𝑖𝑞𝑢𝑖𝑑𝑜 𝑑𝑜 𝑝𝑒𝑟í𝑜𝑑𝑜


Rendibilidade Capital próprio =
𝐶𝑎𝑝𝑖𝑡𝑎𝑙 𝑝𝑟ó𝑝𝑟𝑖𝑜

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Análise económico-financeira da empresa
Método dos indicadores ou Rácios
Rácios Económico-financeiros

Rendibilidade do Capital próprio

Este indicador mede a rentabilidade dos capitais próprios


colocados à disposição da empresa pelos seus acionistas
(capital social + prémios + reservas).

DUAL é um serviço da Câmara de Comércio e Indústria Luso-Alemã 170


Análise económico-financeira da empresa
Método dos indicadores ou Rácios
Rácios Económico-financeiros

Rendibilidade do Capital próprio

Se uma empresa obtém uma rentabilidade dos capitais


próprios de 20% isso significa que ela obteve um lucro de
20 euros por cada 100 euros de capital próprio
(investimento dos acionistas).

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Análise económico-financeira da empresa
Método dos indicadores ou Rácios
Rácios de Funcionamento

Os rácios de funcionamento estudam:

• Impacto financeiro no ciclo de exploração

• Rotação de capitais

• Rotação da atividade da empresa

DUAL é um serviço da Câmara de Comércio e Indústria Luso-Alemã 172


Análise económico-financeira da empresa
Método dos indicadores ou Rácios
Rácios de Funcionamento

Determinam em que medida as políticas de


gestão comercial e operacional influenciam os
resultados da entidade.

DUAL é um serviço da Câmara de Comércio e Indústria Luso-Alemã 173


Análise económico-financeira da empresa
Método dos indicadores ou Rácios
Rácios de Funcionamento

O rácio de rotação dos inventários evidencia a


eficiência da gestão de stocks da entidade (número
de vezes que o inventário roda durante o ano),
traduzindo-se na aplicação da seguinte expressão de
cálculo:

DUAL é um serviço da Câmara de Comércio e Indústria Luso-Alemã 174


Análise económico-financeira da empresa
Método dos indicadores ou Rácios
Rácios de Funcionamento

(𝑪𝑴𝑽𝑴𝑪 −𝑽𝒂𝒓𝒊𝒂çõ𝒆𝒔 𝒏𝒐𝒔 𝒊𝒏𝒗𝒆𝒏𝒕á𝒓𝒊𝒐𝒔)


Rotação dos Inventários =
(𝑰𝒏𝒗𝒆𝒏𝒕á𝒓𝒊𝒐𝒔+𝑨𝒕𝒊𝒗𝒐𝒔 𝒃𝒊𝒐𝒍ó𝒈𝒊𝒄𝒐𝒔)

DUAL é um serviço da Câmara de Comércio e Indústria Luso-Alemã 175


Análise económico-financeira da empresa
Método dos indicadores ou Rácios
Rácios de Funcionamento

Quanto maior o valor do rácio de rotação de


inventários, maior é a eficiência da gestão de stocks
(otimização de tesouraria), mas também pode indicar
frequentes ruturas de stocks

DUAL é um serviço da Câmara de Comércio e Indústria Luso-Alemã 176


Análise económico-financeira da empresa
Método dos indicadores ou Rácios
Rácios de Funcionamento

Prazo médio de recebimentos

O prazo médio de recebimentos traduz o número


médio de dias que a entidade tem que esperar para
receber as dívidas dos seus clientes.

DUAL é um serviço da Câmara de Comércio e Indústria Luso-Alemã 177


Análise económico-financeira da empresa
Método dos indicadores ou Rácios
Rácios de Funcionamento

Prazo médio recebimentos

𝐶𝑙𝑖𝑒𝑛𝑡𝑒𝑠
= x 365
𝑉𝑒𝑛𝑑𝑎𝑠 𝑒 𝑆𝑒𝑟𝑣𝑖ç𝑜𝑠 𝑃𝑟𝑒𝑠𝑡𝑎𝑑𝑜𝑠

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Análise económico-financeira da empresa
Método dos indicadores ou Rácios
Rácios de Funcionamento

Prazo médio recebimentos

Um rácio com valores altos poderá traduzir risco de


crédito e eventual ineficiência do departamento de
cobranças e ou falta de poder negocial da entidade
perante os seus clientes.
DUAL é um serviço da Câmara de Comércio e Indústria Luso-Alemã 179
Análise económico-financeira da empresa
Método dos indicadores ou Rácios
Rácios de Funcionamento

Prazo médio recebimentos

O valor deste indicador depende da política de


crédito da empresa e da eficácia das cobranças.
Quanto mais baixo o rácio, menor o prazo que, em
média, os clientes demoram a saldar as suas dívidas.
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Análise económico-financeira da empresa
Método dos indicadores ou Rácios
Rácios de Funcionamento

O PMR efetivo deve ser comparado com os prazos


acordados com os clientes e, caso sejam detetadas
diferenças significativas, deve averiguar-se as suas
causas e, se necessário, proceder a ações corretivas.

DUAL é um serviço da Câmara de Comércio e Indústria Luso-Alemã 181


Análise económico-financeira da empresa
Método dos indicadores ou Rácios
Rácios de Funcionamento

Se o PMR efetivo é superior ao acordado com os


clientes então existirão atrasos no recebimento de
alguns clientes, o que poderá exigir uma maior
eficiência na gestão de cobranças.

DUAL é um serviço da Câmara de Comércio e Indústria Luso-Alemã 182


Análise económico-financeira da empresa
Método dos indicadores ou Rácios
Rácios de Funcionamento

Prazo médio de pagamentos

O prazo médio de pagamentos traduz o número


médio de dias que a entidade leva para pagar as
dívidas aos seus fornecedores.

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Análise económico-financeira da empresa
Método dos indicadores ou Rácios
Rácios de Funcionamento

Prazo médio de pagamentos

𝐹𝑜𝑟𝑛𝑒𝑐𝑒𝑑𝑜𝑟𝑒𝑠
= x 365
𝐶𝑜𝑚𝑝𝑟𝑎𝑠

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Análise económico-financeira da empresa
Método dos indicadores ou Rácios
Rácios de Funcionamento

Prazo médio de pagamentos

Um rácio que apresente um valor baixo pode


significar que a entidade não detém poder negocial
junto dos seus fornecedores, sendo certo que o
financiamento feito por estes à exploração é
diminuto.
DUAL é um serviço da Câmara de Comércio e Indústria Luso-Alemã 185
Análise económico-financeira da empresa
Método dos indicadores ou Rácios
Rácios de Funcionamento

Prazo médio de pagamentos

Por um lado, um rácio muito elevado pode significar


que a entidade tem um enorme poder negocial, mas,
por outro, também pode significar dificuldades no
pagamento das suas dívidas.
DUAL é um serviço da Câmara de Comércio e Indústria Luso-Alemã 186
Análise económico-financeira da empresa
Método dos indicadores ou Rácios
Rácios de Funcionamento

Prazo médio de pagamentos

Um PMP efetivo superior ao negociado com os


fornecedores reflete atrasos nos pagamentos
comerciais da empresa, o que poderá estar
relacionado com problemas de liquidez.
DUAL é um serviço da Câmara de Comércio e Indústria Luso-Alemã 187
Análise económico-financeira da empresa
Método dos indicadores ou Rácios
Rácios de Funcionamento

Prazo médio de pagamentos

Uma redução do PMP poderá significar :

• perda de poder negocial com os fornecedores,


designadamente na capacidade de impor prazos
de pagamento mais longos, ou
DUAL é um serviço da Câmara de Comércio e Indústria Luso-Alemã 188
Análise económico-financeira da empresa
Método dos indicadores ou Rácios
Rácios de Funcionamento

Prazo médio de pagamentos

• uma política eficiente da tesouraria de curto prazo,


por exemplo através da redução do prazo de
pagamento com vista à obtenção de descontos
financeiros por antecipação do pagamento.

DUAL é um serviço da Câmara de Comércio e Indústria Luso-Alemã 189


Análise económico-financeira da empresa
Método dos indicadores ou Rácios
Ao nível dos indicadores de atividade, temos uma
análise do ciclo de exploração da empresa que
nos dá uma ideia da eficiência com que a
empresa está a gerir os seus ativos.

DUAL é um serviço da Câmara de Comércio e Indústria Luso-Alemã 190


Análise económico-financeira da empresa
Método dos indicadores ou Rácios
Desde logo, a rotação do ativo diz-nos de que
modo a empresa utiliza os seus ativos na sua
atividade. Um alto volume de Vendas
relativamente à dimensão do ativo significa que a
empresa aproveita muito os investimentos que
realizou.

DUAL é um serviço da Câmara de Comércio e Indústria Luso-Alemã 191


Análise económico-financeira da empresa
Método dos indicadores ou Rácios
Obviamente que esse volume de negócios pode
ser mais ou menos rentável, mas é de qualquer
modo, positivo que este rácio tenha um valor que
seja o mais alto possível.

DUAL é um serviço da Câmara de Comércio e Indústria Luso-Alemã 192


Análise económico-financeira da empresa
Método dos indicadores ou Rácios
Quanto aos Prazos Médios, demonstram de que
modo a empresa é capaz de gerir a sua atividade
em termos financeiros.

DUAL é um serviço da Câmara de Comércio e Indústria Luso-Alemã 193


Papel do gestor financeiro
A curto prazo

A curto prazo, a função do gestor financeiro traduz-se


na gestão de tesouraria da empresa.

DUAL é um serviço da Câmara de Comércio e Indústria Luso-Alemã 194


Papel do gestor financeiro
A curto prazo
Esta, consiste no processo de regulação dos pagamentos
e recebimentos da empresa de forma que esta possa
fazer face, sem falhas, às responsabilidades que assumiu,
e obter os meios financeiros adicionais nos casos em que
há deficit de tesouraria, ao menor custo possível, ou de
aplicar os excedentes criados de forma a obter a melhor
remuneração possível.

DUAL é um serviço da Câmara de Comércio e Indústria Luso-Alemã 195


Papel do gestor financeiro
A curto prazo

Relativamente às decisões financeiras da empresa,


cabe ao gestor financeiro a preparação do projeto, a
tomada de decisão relativa ao mesmo, a sua
execução e por fim o seu controlo.

DUAL é um serviço da Câmara de Comércio e Indústria Luso-Alemã 196


Papel do gestor financeiro
A curto prazo
Entre estes projetos a nível financeiro, quais são os mais
frequentes para o gestor?

A um nível mais abrangente temos os investimentos da


empresa, que devem ser analisados tendo em conta o
orçamento do investimento, para a tomada de decisão se
o cash flow gerado supera a necessidade de investimento
e o custo do capital.

DUAL é um serviço da Câmara de Comércio e Indústria Luso-Alemã 197


Papel do gestor financeiro
A longo prazo
A médio e longo prazo, o gestor financeiro é
responsável por definir e implementar a estratégia de
financiamento da empresa com vista a precaver a
sua estabilidade e ao mesmo tempo maximizar os
resultados líquidos da empresa (relação Retorno /
Risco).

DUAL é um serviço da Câmara de Comércio e Indústria Luso-Alemã 198


Papel do gestor financeiro
A longo prazo

Em relação à estrutura de endividamento da


empresa, da sua solvabilidade e da necessidade
de financiamento, temos as decisões de
financiamento, que se referem ao tipo de
empréstimos requeridos.

DUAL é um serviço da Câmara de Comércio e Indústria Luso-Alemã 199


Papel do gestor financeiro
A longo prazo

Devem estes ser de longo prazo, onde os


encargos não se apresentam num período de
tempo tão rápido como os empréstimos de curto
prazo, mas por outro lado apresentam sempre
taxas de juro superiores.

DUAL é um serviço da Câmara de Comércio e Indústria Luso-Alemã 200


Papel do gestor financeiro
A longo prazo

Devemos financiar-nos a nível de empréstimos


bancários? Empréstimos obrigacionistas? De que
tipo? Ou devemos sim financiar-nos mas com os
nossos fornecedores? Ou devemos aumentar o
capital social da empresa?

DUAL é um serviço da Câmara de Comércio e Indústria Luso-Alemã 201


Papel do gestor financeiro
A longo prazo

É mediante toda esta panóplia de opções que o


gestor financeiro deve fazer a análise de trade-offs
entre elas de modo a chegar à solução que ele pense
ser a melhor a nível de valor acrescentado para a
empresa no futuro.

DUAL é um serviço da Câmara de Comércio e Indústria Luso-Alemã 202


Papel do gestor financeiro
A longo prazo
Em relação a decisões após a apresentação de
resultado, cabe também ao gestor financeiro a
análise da política de distribuição ou não de
dividendos, que como sabemos afeta bastante a
atratividade ou não de uma empresa, ainda mais se
esta for cotada em bolsa.

DUAL é um serviço da Câmara de Comércio e Indústria Luso-Alemã 203


Estudo das Fontes e financiamento
Definição dos Investimentos
Prever as vendas, ou seja, estimar o volume de
negócio possível, as vendas a efetuar no futuro, é
uma questão que se põe hoje a todas as empresas.

Com efeito, quer no plano da exploração, quer no


plano dos investimentos, a previsão de vendas
revela-se fundamental para que a empresa se possa
manter em concorrência e progredir.
DUAL é um serviço da Câmara de Comércio e Indústria Luso-Alemã 204
Estudo das Fontes e financiamento
Definição dos Investimentos

No plano da exploração é a previsão de vendas que


está na base dos programas de produção e de
aprovisionamento. A longo prazo a previsão de
vendas constitui um meio de detetar necessidades de
investimentos e estudar as fontes de financiamento
mais adequadas.
DUAL é um serviço da Câmara de Comércio e Indústria Luso-Alemã 205
Estudo das Fontes e financiamento
Definição dos Investimentos

A empresa pode investir:

• em bens (investimento material),

• ou em recursos humanos (investimento


intelectual).

DUAL é um serviço da Câmara de Comércio e Indústria Luso-Alemã 206


Estudo das Fontes e financiamento
Definição dos Investimentos
Nos projetos de investimento podem distinguir-se várias
categorias:

• Substituição - Investimentos que se destinam a


substituir equipamentos, por já terem muito uso, ou por
obsolescência. São investimentos forçados.

• Expansão - Investimentos que envolvem a expansão


da capacidade instalada.
DUAL é um serviço da Câmara de Comércio e Indústria Luso-Alemã 207
Estudo das Fontes e financiamento
Definição dos Investimentos

• Aperfeiçoamento - Investimentos que envolvem


projetos de melhoria da qualidade, o que pode
ser utilizado por uma empresa como forma de
melhorar a sua quota no mercado.

DUAL é um serviço da Câmara de Comércio e Indústria Luso-Alemã 208


Estudo das Fontes e financiamento
Fontes de financiamento
A previsão dos investimentos implica a previsão dos
meios que permitam o seu financiamento e que são
tradicionalmente os seguintes:

• AUTOFINANCIAMENTO
• AUMENTO DE CAPITAL
• CRÉDITO A MÉDIO E LONGO PRAZO
• SUBSÍDIOS

DUAL é um serviço da Câmara de Comércio e Indústria Luso-Alemã 209


Estudo das Fontes e financiamento
Fontes de financiamento

O autofinanciamento compreende amortizações,


lucros não distribuídos, previsões em excesso, etc.
Os subsídios são muitas vezes possíveis e
justificados por razões de interesse coletivo ou
desenvolvimento regional.

DUAL é um serviço da Câmara de Comércio e Indústria Luso-Alemã 210


Estudo das Fontes e financiamento
Fontes de financiamento

Existe sempre pelo menos uma alternativa: Fazer ou


não fazer o investimento A empresa pode também
escolher entre comprar, alugar ou fazer um contrato
de leasing. Além disso o projeto pode ser executado
de uma só vez, ou por fases.

DUAL é um serviço da Câmara de Comércio e Indústria Luso-Alemã 211


Orçamento de Tesouraria e plano
financeiro

Na linguagem vulgar a palavra tesouraria evoca


imediatamente a ideia de liquidez, de disponibilidades
líquidas, meios monetários ou quase monetários. A
palavra é também muitas vezes utilizada para
designar a soma dos valores realizáveis com os
disponíveis, deduzida das dívidas a curto prazo.

DUAL é um serviço da Câmara de Comércio e Indústria Luso-Alemã 212


Orçamento de Tesouraria e plano
financeiro
No entanto a conceção que nos importa particularizar
é a que associa o termo à ideia de recursos e
necessidades, podendo definir-se tesourarias de uma
empresa, num dado momento, como a diferença
entre os recursos disponíveis para financiar a sua
atividade e as necessidades resultantes dessa
mesma atividade.
DUAL é um serviço da Câmara de Comércio e Indústria Luso-Alemã 213
Orçamento de Tesouraria e plano
financeiro
TESOURARIA = Recursos - Necessidades

Se os recursos são inferiores às necessidades a


tesouraria é deficitária:

R-N<0

DUAL é um serviço da Câmara de Comércio e Indústria Luso-Alemã 214


Orçamento de Tesouraria e plano
financeiro
TESOURARIA = Recursos - Necessidades

Se os recursos são superiores a tesouraria é


excedentária:

R-N>0

DUAL é um serviço da Câmara de Comércio e Indústria Luso-Alemã 215


Orçamento de Tesouraria e plano
financeiro

Quando os recursos são excedentários devem ser


procuradas aplicações como, por exemplo,
pagamentos antecipados a fornecedores e
acumulação de "stocks" especulativos.

DUAL é um serviço da Câmara de Comércio e Indústria Luso-Alemã 216


Orçamento de Tesouraria e plano
financeiro
Se os recursos são inferiores às necessidades então
há que saber como se vai financiar o défice, sendo
normalmente utilizado, para o efeito, os créditos
bancários, os atrasos nos pagamentos a
fornecedores, etc..

DUAL é um serviço da Câmara de Comércio e Indústria Luso-Alemã 217


Orçamento de Tesouraria e plano
financeiro
De qualquer forma o equilíbrio da tesouraria deve ser
vigiado a cada momento para não prejudicar a
rendibilidade da empresa e, sobretudo, para se evitar
ruturas. É certo que o não cumprimento atempado
das obrigações pecuniárias afeta o prestígio da
empresa e é suscetível de pôr em causa a sua
independência.
DUAL é um serviço da Câmara de Comércio e Indústria Luso-Alemã 218
Orçamento de Tesouraria e plano
financeiro
Algumas das necessidades de tesouraria estão
ligadas ao ciclo de exploração. Designa-se por isso
por necessidades cíclicas.

Existem igualmente recursos que estão ligados ao


ciclo de exploração e que se designam por recursos
cíclicos.

DUAL é um serviço da Câmara de Comércio e Indústria Luso-Alemã 219


Orçamento de Tesouraria e plano
financeiro
As empresas não têm, assim, que financiar a
totalidade das necessidades ligadas ao ciclo de
exploração, mas apenas a diferença entre as
necessidades cíclicas e os recursos cíclicos.

DUAL é um serviço da Câmara de Comércio e Indústria Luso-Alemã 220


Orçamento de Tesouraria e plano
financeiro
Recursos e necessidades podem então ser
classificados em cíclicos e acíclicos:

R = RC + RA

N = NC + NA

DUAL é um serviço da Câmara de Comércio e Indústria Luso-Alemã 221


Orçamento de Tesouraria e plano
financeiro
Em matéria de previsões de tesouraria convém
distinguir entre orçamentos e planos de tesouraria.

Daqui resulta que a expressão T = R - N pode ser


substituída por:

T = RC + RA - NC - NA

DUAL é um serviço da Câmara de Comércio e Indústria Luso-Alemã 222


Orçamento de Tesouraria e plano
financeiro
Como sabemos o fundo de maneio é a parte dos
capitais permanentes que é utilizado no
financiamento dos valores imobilizados ou, o que é o
mesmo, é constituído pela diferença entre os
recursos e as necessidades acíclicas.

DUAL é um serviço da Câmara de Comércio e Indústria Luso-Alemã 223


Orçamento de Tesouraria e plano
financeiro
A diferença entre os recursos cíclicos e necessidades
cíclicas representam as necessidades de
financiamento do ciclo de exploração ou seja as
necessidades do fundo de maneio.

DUAL é um serviço da Câmara de Comércio e Indústria Luso-Alemã 224


Orçamento de Tesouraria e plano
financeiro
Assim, a relação pode escrever-se:

TESOURARIA = Fundo de maneio – necessidades


de fundo de maneio

A expressão é conhecida por equação fundamental


da tesouraria.

DUAL é um serviço da Câmara de Comércio e Indústria Luso-Alemã 225


Orçamento de Tesouraria e plano
financeiro
Da sua análise pode-se concluir que a tesouraria é
excedentária sempre que o valor do fundo de maneio
é superior ao valor das necessidades de
financiamento do ciclo de exploração excede o valor
do fundo de maneio.

DUAL é um serviço da Câmara de Comércio e Indústria Luso-Alemã 226


Orçamento de Tesouraria e plano
financeiro
Ora, sucede que é relativamente estável o valor do
fundo de maneio, mas é muito instável o valor das
necessidades de financiamento do ciclo de
exploração. Daqui resulta que a tesouraria terá
necessariamente um valor muito instável ao longo do
tempo.

DUAL é um serviço da Câmara de Comércio e Indústria Luso-Alemã 227


Orçamento de Tesouraria
Elaboração de orçamento de tesouraria
Os orçamentos correspondem a previsões de
tesouraria até um ano e estão ligados aos
orçamentos de exploração.

O orçamento de tesouraria, que é um poderoso


instrumento da gestão financeira, visa
essencialmente determinar as necessidades de
capitais numa ótica de curto prazo.
DUAL é um serviço da Câmara de Comércio e Indústria Luso-Alemã 228
Orçamento de Tesouraria
Elaboração de orçamento de tesouraria
Os orçamentos de tesouraria são talvez os mais
divulgados e muitas empresas que não seguem o
método orçamental, e que nem sequer se preocupam
com contas de exploração previsionais, não se
dispensam de elaborar estes orçamentos.

DUAL é um serviço da Câmara de Comércio e Indústria Luso-Alemã 229


Orçamento de Tesouraria
Elaboração de orçamento de tesouraria
A razão principal porque os orçamentos de tesouraria
estão mais divulgados deve-se, talvez, ao facto de os
bancos muitas vezes exigirem os orçamentos para
apreciação dos pedidos de financiamento.

DUAL é um serviço da Câmara de Comércio e Indústria Luso-Alemã 230


Orçamento de Tesouraria
Elaboração de orçamento de tesouraria
Métodos de Elaboração

Recursos - necessidades

Já vimos que a tesouraria, numa data determinada, é


a diferença entre os recursos disponíveis para
financiar a sua atividade e as necessidades que
decorrem dessa mesma atividade.
DUAL é um serviço da Câmara de Comércio e Indústria Luso-Alemã 231
Orçamento de Tesouraria
Elaboração de orçamento de tesouraria
Classificam-se como necessidades previsionais as
diminuições do passivo e dos capitais próprios e as
diminuições do ativo.

Esta é uma maneira fácil, e já nossa conhecida, de


elaborar planos e orçamentos de tesouraria para
prazos relativamente grandes. É o método dos
recursos-necessidades.
DUAL é um serviço da Câmara de Comércio e Indústria Luso-Alemã 232
Orçamento de Tesouraria
Elaboração de orçamento de tesouraria
No entanto, o método clássico (e o mais utilizado)
para o estabelecimento dos orçamentos de tesouraria
consiste em organizar um calendário previsional dos
recebimentos e dos pagamentos não só de
exploração como das que previsivelmente possam
ocorrer fora da exploração.

DUAL é um serviço da Câmara de Comércio e Indústria Luso-Alemã 233


Orçamento de Tesouraria
Elaboração de orçamento de tesouraria
O Método das Receitas Despesas

Sempre que possível deve-se estabelecer


previamente um orçamento de exploração,
estabelecendo-se depois o orçamento de tesouraria,
tendo em atenção o seguinte:

DUAL é um serviço da Câmara de Comércio e Indústria Luso-Alemã 234


Orçamento de Tesouraria
Elaboração de orçamento de tesouraria
a) Transposição do orçamento de exploração para
a tesouraria:

b) Subtração dos custos de exploração que não


dão origem a pagamentos

c) Adição das verbas extra exploração.

DUAL é um serviço da Câmara de Comércio e Indústria Luso-Alemã 235


Orçamento de Tesouraria
Elaboração de orçamento de tesouraria

Uma receita deve ser registada na exploração no


momento em que é enviada a fatura ao cliente. A
partir desse momento o produto vendido deixa de
fazer parte do património da empresa.

DUAL é um serviço da Câmara de Comércio e Indústria Luso-Alemã 236


Orçamento de Tesouraria
Elaboração de orçamento de tesouraria
O pagamento dessa fatura, porém, só terá lugar
quando a importância correspondente for transferida
para o crédito da conta da empresa num banco, ou
der entrada na caixa. Só nessa altura é que a receita
(recebimento) pode ser registada na tesouraria.

DUAL é um serviço da Câmara de Comércio e Indústria Luso-Alemã 237


Orçamento de Tesouraria
Elaboração de orçamento de tesouraria
A receita é registada no ativo realizável como crédito
a clientes e só é considerada na tesouraria quando o
montante do crédito for transferido do realizável para
o ativo disponível.

DUAL é um serviço da Câmara de Comércio e Indústria Luso-Alemã 238


Orçamento de Tesouraria
Elaboração de orçamento de tesouraria
Da mesma forma, uma despesa é registada na
exploração no momento em que se verifica o
consumo, mas só virá a ser registada na tesouraria
no momento em que for paga.

DUAL é um serviço da Câmara de Comércio e Indústria Luso-Alemã 239


Orçamento de Tesouraria
Elaboração de orçamento de tesouraria
As receitas de exploração são constituídas
principalmente pelas vendas e os recebimentos são
fáceis de determinar desde que se conheçam as
condições de venda.

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Orçamento de Tesouraria
Elaboração de orçamento de tesouraria
Compras de Matérias

• Só são registadas na tesouraria no momento em


que são pagas ao fornecedor.

• De facto, quando as matérias entram em armazém


não exercem qualquer influência sobre a tesouraria
ou sobre a exploração.
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Orçamento de Tesouraria
Elaboração de orçamento de tesouraria
• Quando saem do armazém para serem aplicadas
na fabricação transformam-se nesse momento em
custos de exploração, mas não exercem ainda
qualquer influência na tesouraria da empresa.

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Orçamento de Tesouraria
Elaboração de orçamento de tesouraria
• O prazo que decorre entre a compra e o
pagamento varia de acordo com a política de
compras.

• Torna-se pois conveniente elaborar o orçamento


de compras para se estabelecer o orçamento de
tesouraria.

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Orçamento de Tesouraria
Elaboração de orçamento de tesouraria
Despesas do Período que Devem Ser Repartidas
Mensalmente na Exploração

• Estão neste caso os seguros, alguns encargos com


o pessoal e, duma maneira geral, todas as
despesas que, embora consideradas como custos
regulares ao longo do ano, são pagas em data fixa.

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Orçamento de Tesouraria
Elaboração de orçamento de tesouraria
• Tais despesas são naturalmente inscritas no
orçamento de tesouraria apenas na data do
pagamento.

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Orçamento de Tesouraria
Elaboração de orçamento de tesouraria
Valores Cuja Despesa e o Consumo Coincidem
Praticamente com o Pagamento

• Estão neste caso a maior parte dos gastos de


exploração: salários, ordenados, despesas
correntes feitas no exterior, etc.

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Orçamento de Tesouraria
Elaboração de orçamento de tesouraria
• Há no orçamento de exploração despesas que não
dão origem a pagamentos e que é preciso retirar
como, por exemplo, as amortizações.

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Orçamento de Tesouraria
Elaboração de orçamento de tesouraria
• Há também importâncias que têm de ser
consideradas no orçamento de tesouraria e que
não dizem respeito à exploração como, por
exemplo, as despesas de investimento e as que
são originadas pelos lucros de exploração, tais
como os impostos, os dividendos e outras formas
de distribuição de lucros.
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Orçamento de Tesouraria
Elaboração de orçamento de tesouraria
• Devem ainda considerar-se nesta rúbrica a compra
de títulos de aplicação de capitais, o reembolso e
os novos contratos de empréstimo.

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Orçamento de Tesouraria
Elaboração de orçamento de tesouraria
Controle, Graus de Exatidão do Orçamento de
Tesouraria

Para o orçamento de tesouraria não se pode exigir


um grau de exatidão como aquele que é
normalmente exigido para o orçamento de
exploração. Um orçamento aproximado é já
considerado muito bom.
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Orçamento de Tesouraria
Elaboração de orçamento de tesouraria
O controlo do orçamento de exploração tem por objetivo o
apuramento e análise dos desvios, com vista a controlar e
a melhorar a fabricação, enquanto a principal
preocupação do orçamento de tesouraria é a definição
das necessidades de capitais com vista à tomada de
medidas que procurem evitar uma liquidez excessiva e,
sobretudo, evitar situações de descoberto.
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O Risco como determinante da
rentabilidade da empresa
A aplicação de capitais envolve sempre o estudo não
só dos rendimentos que daí poderão advir, como
também a opção entre alternativas distintas com que
se depara o investidor.

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O Risco como determinante da
rentabilidade da empresa
Normalmente, não se torna fácil decidir pela simples
comparação entre os valores nominais dos capitais
aplicados e dos resultantes desta aplicação porque
aqueles valores se referem a momentos diferentes e,
como tal, é falível a sua comparação quando não
referidos ao mesmo tempo.

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O Risco como determinante da
rentabilidade da empresa
Também os resultados provenientes de aplicações
de capitais por se situarem em períodos distintos
necessitam de ser comparados quer com as
previsões, quer com as aplicações. Duas alternativas
poderão ocorrer:

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O Risco como determinante da
rentabilidade da empresa
• As previsões foram elaboradas a preços
constantes o que reduz o peso do cálculo
financeiro na interpretação ou análise dos valores;

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O Risco como determinante da
rentabilidade da empresa
• As previsões foram elaboradas a preços de
mercado o que origina uma maior importância do
cálculo financeiro na medida em que dois fatores
são significativos: taxa de rendimento dos capitais
e efeito de taxa de inflação sobre estes
rendimentos.

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O Risco como determinante da
rentabilidade da empresa
Um investimento traduz-se pela substituição de
capitais presentes por capitais vindouros.

Para o investidor esta substituição deverá ser


compensatória, isto é, os capitais futuros deverão
resultar da multiplicação dos atuais, isto é, um
investimento pressupõe o acréscimo do valor do
capital atual.
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O Risco como determinante da
rentabilidade da empresa
Sendo o risco um dos aliados do investimento, a taxa
de rendimento será o que o investidor espera receber
cobrindo as taxas correntes do mercado, como
também o risco desse mesmo investimento.

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O Risco como determinante da
rentabilidade da empresa
De entre os vários critérios, destacam-se os
seguintes: prazo de recuperação; valor atual líquido
(VAL) e taxa de rentabilidade (TR).

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O Risco como determinante da
rentabilidade da empresa
Prazo de Recuperação

O investimento envolve sempre o aparecimento de


um conjunto de elementos de sinais contrários:
despesas e receitas. A diferença entre estas traduz-
se no Rendimento Líquido do Investimento.

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O Risco como determinante da
rentabilidade da empresa
Entende-se por prazo de recuperação o espaço de
tempo necessário para que o investidor tenha
reembolsado o capital investido. Por outras palavras,
o prazo de recuperação corresponde ao número de
períodos em que o somatório dos lucros periódicos
seja igual ao capital investido.

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O Risco como determinante da
rentabilidade da empresa
Valor Atual Líquido

Consiste na atualização para um momento comum


de todas as despesas e receitas inerentes a
determinado projeto. A diferença entre aqueles dois
valores atualizados designa-se por valor atual líquido.

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O Risco como determinante da
rentabilidade da empresa
Este método obriga a estabelecer um prazo de vida
útil do investimento, isto é, período de tempo durante
o qual o investimento tem utilidade económica.

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O Risco como determinante da
rentabilidade da empresa
Dois métodos podem ser utilizados para o cálculo do
valor atual líquido:

• Atualização de todas as despesas e receitas


inerentes ao projeto de investimento.
• Atualização do saldo líquido entre as receitas e
despesas.

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O Risco como determinante da
rentabilidade da empresa
Quando VAL > 0, significa que a taxa de rentabilidade
do investimento é superior à mínima (i) que o
investidor considera aceitável, donde a decisão
poderá ser favorável. Se VAL < 0, a taxa de
rentabilidade é inferior a (i), logo o investimento
parece desfavorável.

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O Risco como determinante da
rentabilidade da empresa
Taxa de Rentabilidade

Consiste na determinação de um rendimento unitário,


isto é, o lucro previsto por cada unidade monetária de
investimento.

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O Risco como determinante da
rentabilidade da empresa
Taxa de Rentabilidade

Este método apresenta a vantagem de permitir a análise


em termos de quantidade de investimento, isto é, para
montantes limitados de capital o resultado obtido pela sua
aplicação.

O valor calculado poderá ser determinante na opção não


só de investir como também de quanto investir.
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O Risco como determinante da
rentabilidade da empresa
Variação de uma quantia de dinheiro no tempo
A realização ou não de um projeto de investimento
depende essencialmente da sua rentabilidade futura,
ou por outras palavras da capacidade de gerar fluxos
financeiros (receitas) num futuro mais ou menos
próximo, de modo a cobrir as despesas efetuadas
com a sua realização e funcionamento.
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O Risco como determinante da
rentabilidade da empresa
Variação de uma quantia de dinheiro no tempo
Neste sentido há que apurar quais os fluxos anuais
gerados pela exploração do projeto que devem ser
comparados com as despesas realizadas.

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O Risco como determinante da
rentabilidade da empresa
Variação de uma quantia de dinheiro no tempo
São esses fluxos anuais ao longo do período vida do
projeto de investimentos que se convencionou
chamar de cash-flow e que se obtém anualmente
através do somatório dos resultados líquidos,
reintegrações e/ou amortizações técnicas, provisões
não utilizadas e encargos financeiros.
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O Risco como determinante da
rentabilidade da empresa
Variação de uma quantia de dinheiro no tempo
A rendibilidade do investimento é um indicador
importante, na medida em que mede o desempenho
de todos os capitais investidos na empresa, qualquer
que seja a sua forma de financiamento. Esta
rendibilidade indica a sobrevivência financeira a
longo prazo e a capacidade de atrair capitais.
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O Risco como determinante da
rentabilidade da empresa
Período de Recuperação Atualizado

O período de recuperação atualizado é o período de


tempo necessário para que o somatório dos cash-
flows atualizados que se prevê obter com a
implementação do projeto seja igual ao valor do
capital previsto a ser investido deduzido do valor
residual atualizado.
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O Risco como determinante da
rentabilidade da empresa
Período de Recuperação Atualizado
s= PRA 0

 CFs /
s=1
(1+i)s =  Kt / (1+i)t - VRn / (1+i)n
t =− k
s - período de tempo necessário para recuperar o capital investido
CFs - cash-flows de exploração
PRA - período de recuperação atualizado
K - valor do capital investido
VR - valor residual
n - período de vida económica
i - custo de oportunidade do capital
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