Transcrições - Desafio 14 Dias
Transcrições - Desafio 14 Dias
Transcrições - Desafio 14 Dias
Como a
internet funciona
Data: 08.08.2019
Olá, bom a dia todos.
Vamos entrando na aula e pegando lápis e papel.
É importante lembrar que nessa aula você deve ter em mãos lápis
e papel porque eu vou fazer algumas sugestões e nós vamos
fazer alguns exercícios.
Quem é que fez o exercício e o vídeo do Peter Diamandis? Era muito im-
portante ter feito isso pra aula de hoje.
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Com o objetivo de limpar o imaginário de vocês. Eu preciso que
vocês tomem consciência de que pessoas que não conquistaram grandes
coisas, pessoas que tem empregos que não querem, pessoas que fazem
coisas que não gostam ou até mesmo pessoas que são muito bem suce-
didas estão infelizes. Principalmente em países como Brasil.
Nesse vídeo sugerido do Peter, ele faz como o diz o Joel Jota: matar a
cobra e mostra a cobra morta! O vídeo mostra através de dados científi-
cos de que o mundo está muito melhor.
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O vídeo do Seth Godin começa trazendo uma coisa que eu preciso que
vocês tenham entendido desde o primeiro dia do desafio. Eu preciso
que vocês parem de pensar que o mundo está uma merda. Eu preciso
que vocês parem de gastar energia e gastar tempo porque vocês vão
precisar de energia e tempo nesse desafio, nesses próximos três dias
para produzir.
E por que que eu insisto que vocês façam parte do grupo dos 50? Por
que eu insisto que vocês encontrem no Instagram a melhor oportuni-
dade para vocês fazerem dinheiro na vida de vocês?
Esse exato momento tem 3501 pessoas assistindo essa live. Olha só: eu
acordei, escovei os dentes, penteei o cabelo, liguei o celular, apertei o
play e comecei a gravar. E essa ferramenta aqui está fazendo tudo de
graça pra mim. Ela me trouxe áudio, ela me trouxe vídeo, conectou at-
ravés de uma rede de internet que eu nem sei como funciona usando o
chip do meu celular, vocês receberam uma notificação de que eu
estava on-line e entraram aqui. Vocês estão comentando, estão colo-
cando likes.
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Ninguém nunca teve isso na mão! Nossos avós nunca
tiveram isso em suas mãos. Os nossos ancestrais jamais
imaginaram que apenas apertando um botão era possível
que 4000 pessoas estivessem nos assistindo.
Eu não sei quantos professores deram aula para 3000 pessoas. Só que
nós não percebemos isso porque é natural para. Nós não percebemos
porque para nós é normal.
Ontem eu disse em nossa primeira aula que antes de você tirar uma ideia
da sua cabeça você tem que conversar com três pessoas que são bem
sucedidas nessa área. Porque só essas pessoas que podem te falar algo
sobre isso.
Tem várias pessoas que me mandaram mensagens falando que vão criar
500k
aplicativos. Quando eu pergunto o que elas já fizeram, se elas já criaram
algum aplicativo, a resposta é não. Elas dizem que vão contratar uma
equipe, que vão gerenciar pessoas e que já sabem como vão fazer. A
minha resposta para elas é: Vocês já fizeram alguma coisa? Se não fizer-
am então vão vender, vão vender algo, nem que seja de um real!
Então vou ensinar para vocês algo que não aprendemos na escola, que
não aprendemos na faculdade, que não aprendemos em lugar nenhum.
Por exemplo, se você quer abrir um restaurante, vá a um restaurante que
você admira e tem como exemplo e chama o dono para conversar.
Essas dicas que vou dar não saíram da minha cabeça, elas são dicas
que vem da minha experiência. Da experiência de tomar do calote,
receber nota falsa, ir pra polícia federal com o cara que tu pegou na rua.
Então você chega no restaurante e fala com o dono: “Ei, eu estou quer-
endo abrir um restaurante. Posso trabalhar 30 dias de graça pra você?
Só queria sentir o que é isso daqui! Gostaria que você me tratasse como
um funcionário. Eu chego todo dia cedo e eu posso sair todos os dias
tarde. Eu só quero saber se eu aguento!”
Se você quer abrir uma agência de marketing, então procure uma agên-
cia de marketing e faça isso. Se você quer ter uma gráfica, vá procurar
uma gráfica e faça isso.
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“- Mas, Ícaro! As pessoas podem pensar que eu estou louca!” Não, na ver-
dade o cara vai querer te contratar depois da experiência! Porque nin-
guém faz isso. Eu nunca vi ninguém querendo trabalhar 30 dias de graça.
Porque trabalhar 2 dias é fácil. Dois dias todo mundo aguenta.
Não importa o que você quer fazer: se é abrir uma loja no shopping, abrir
uma franquia, abrir um restaurante ou abrir o que seja. Vá até um desses
lugares e se ofereça para trabalhar 30 dias de graça. E veja se você
aguenta! Se você aguenta toda a burocracia, todo processo trabalhista,
abrir e fechar a loja... Veja se você aguenta!
Ninguém começa nada porque é muito mais fácil estar no conforto da sua
casa, no cobertor quentinho, pensando como vai ser o site, pensando
como vai ser a logomarca, pensando como vai ser quando… Mas viver a
experiência é muito mais importante e muito mais difícil.
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Então, qual é a síntese da aula 130?
O que vocês fizeram de bom nesses últimos 365 dias nessa porcaria
de Instagram? Foram tentar fazer coisas que vocês desistiram
30 dias depois.
Aí você promete postar stories mas não faz porque deu preguiça,
porque o cabelo não estava bom ou porque tinha dentista. Vamos lá!
Vamos assumir.
Todos falaram mal da Rede Globo e dos programas dos canais ab-
ertos. Culpam a televisão e a escola por ser uma pessoa alienada.
Mas o que você fez nessa porra chamada Internet?
Qual foi o último idioma que você aprendeu? Qual foi o último livro
útil que você leu? Qual foi a última habilidade que você desen-
volveu? Não era isso que essa geração pedia?
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Todo mundo pedia o poder de escolher o tipo de informação que queria
consumir. Só que agora temos isso na mão e o que estamos fazendo?
O que você fez de útil nos últimos três meses? Ou você ficou gastando
tempo na internet pra ficar vendo mulher de biquíni? Mulher ou homem,
tanto faz.
Então você começa a seguir essas pessoas que ficam publicando men-
sagens motivacionais. Ficam lendo mensagens de pessoas que dizem
que você pode fazer qualquer coisa. Decide ficar lendo mensagem de
que o dono do KFC abriu empresa dele aos 74 anos. Só que ele não
estava perdendo tempo na internet, ele estava na rua tentando vender
frango. Ray Croc (quem fundou o MCDonalds?) também fez a mesma
coisa, estava na rua vendendo hambúrguer.
Tudo que você precisa aprender está na internet. Você pode aprender
tudo através de EAD.
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Então se você não fala inglês você está limitado. Você está limitado a
buscar informações apenas no seu idioma. E a maioria das notícias que
você vai encontrar são porcarias, fofocas, memes e coisas inúteis.
Então onde está a mudança que você tanto esperava para quando
finalmente você pudesse controlar o conteúdo que você consome? Você
continua consumindo a mesma merda, mas a diferença é que você
mudou o meio de consumo. Você saiu da televisão para consumir porcar-
ia aqui na internet. O que vocês querem é gastar tempo.
Eu não tenho tempo de aprender coisas novas. Não tenho tempo! Não
tenho tempo! Não tenho tempo!
Quem é meu aluno sabe: pegue uma folha e faça 48 quadradinhos. Esses
48 quadradinhos representam seu dia dividido em 48 espaços de tempo
de 30 minutos.
Você vai descobrir que você tem tempo quando passa 40 minutos deita-
do antes de dormir dando scroll na sua timeline. Você tem tempo!
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O segundo ponto é: eu não
tenho dinheiro.
Quando você decide fazer algo de útil com o tempo que estava
sendo inutilizado ou sendo utilizado com porcaria, então seu cérebro
te manda outra mensagem: você não tem dinheiro.
O cérebro começa dizer que um projeto custa muito caro, que você
precisa de dinheiro, que você precisa contratar pessoas… Não! Você
pode começar barato.
Era isso que as pessoas faziam. É por isso que o teu avô tinha quatro
ou cinco empregos. É por isso que o teu avô começou como marce-
neiro e terminou como gerente de banco. Porque ele fazia qualquer
coisa.
Ele tinha que alimentar as pessoas. É por isso que o seu avô sabia
pintar, sabia vender e sabia fazer qualquer coisa. Porque ele tinha
que saber fazer. Ele tinha determinação. Então, dinheiro não é descul-
pa.
Eu não tenho produto. Eu não sei o que vender. Eu não tenho nada
pra vender. Eu não tenho nada pra ensinar pra ninguém. Eu não tenho
nenhuma história interessante pra contar.
Muitas pessoas pensam que não tem nada pra começar e tem vergonha
de assumir isso. Muitas pessoas bem-sucedidas começaram assim.
Na minha opinião é você identificar algo que você faz bem, e você focar
nisso. Todo mundo tem algo que faz melhor que o outro.
E quando você percebe o que você faz bem desde cedo, você começar
a perceber que você faz isso melhor que as outras pessoas. Por exemplo,
eu percebi que eu não sabia jogar bola. Eu poderia ter insistindo e me
transformado em um bom jogador. Pode ser que sim, eu não sei. O Joel
sempre disse que o sucesso é treinável e ele treinou monte de gente.
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Porque eu não dirijo? Porque eu perdi a minha carta, eu ficava dirigindo
automático, bati o carro várias vezes e várias pessoas ficaram falando que
eu dirigia mal. Eu aceitei e deixei pra lá.
Calma, nós ainda temos mais alguns dias para que eu te mostre como.
“-Ai cara, não sei! Como eu vou descobrir isso?” Vamos lá!
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Quando você tiver R$100.000 você começa a se preocupar
com grandes investimentos e com grandes ações. Mas, com
R$3000, você tem que investir em você.
Qual é a forma mais rápida de fazer dinheiro pra quem gosta de inter-
net? Entra na Udemy, compra um curso de Facebook Ads ou Google Ads
por R$50. Assiste e aprende a fazer uma única coisa. Uma única coisa.
Aprende a fazer apenas remarketing sobre quem te visitou no site. Sai da
tua casa, entra em cinco comércios e fala com o dono: Quer que eu
coloque o site da sua empresa em primeiro lugar no Google?
Você vai conseguir clientes de R$300 no primeiro mês. Você não precisa
criar um castelo, você não precisa criar um império.
Você pode começar simples.
E olha que esses cursos são de graça. Acredite, tem gente cobrando pra
instalar WhatsApp em celular de idosos! Olhem as oportunidades.
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Você vai meditar. Se debruçar. Se entregar para responder a pri-
meira questão de hoje: o que você faz naturalmente melhor que os
outros? O que verdadeiramente interessa na sua vida?
Mesmo que você tenha uma profissão e goste de outra coisa, tudo
bem. Você não precisa parar a sua formação para começar a
fazer outra coisa.
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O que você se interessa verdadeiramente?
Você tem que se tornar a pessoa que você conhece que mais entende
sobre esse assunto. Eu tenho uma regra que eu vou contar no final da aula.
O que você já faz de graça? Quantos os anos você está dando de graça?
Quantas instruções sobre nutrição, sobre cachorros ou sobre fitness você
dá de graça? O que que você faz de graça para todo mundo?
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Como você cobra por isso?
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Então, se está difícil para você identificar essas questões, pergunte para
as pessoas que te conhecem o que você faz de melhor. Em que elas te
reconhecem. O quanto você entrega isso de graça todos os dias. Como
você pode cobrar por isso? Por hora? Por serviço?
E você pode pensar em cobrar. Sim, elas vão querer! Mas vão querer
pagar porque querem economizar tempo.
Quando você disser para as pessoas que está com vontade de fazer de-
terminada coisa e perguntar se elas pagariam por isso, elas vão dizer que
sim.
Mas, se você disser: “Eu fiz isso! Você quer comprar?” Aí você vai ver se vale
realmente a pena.
Você está fazendo seu serviço de graça a anos! E você reclama que não
tem tempo. Você reclama que não tem produto e você reclama que não
tem dinheiro.
Set Godin, na década de 90, já dizia que nós temos que pedir permissão
para as pessoas. Não é ficar gritando o tempo todo para que elas com-
prem o seu produto. Você primeiro tem que se relacionar com elas. Você
tem que entender elas. Elas tem que entender o que você faz.
Leia cinco livros sobre o mesmo tema e nunca mais se permita comprar
outro livro, nenhum outro curso, nenhum outro treinamento para você
fazer alguma coisa fora desse tema.
Eu utilizo essa regra assim: para cada curso, para cada livro, para cada
treinamento que eu comprar, eu tenho que receber 10 vezes o investi-
mento dele antes de comprar outro.
?
só aprendendo e não vai fazer mais nada.
A regra dos 5/1: eu só posso ler cinco livros e então eu tenho que fazer
alguma coisa.
Se eu ler cinco livros, eu tenho que fazer alguma coisa com isso se não,
não leio mais. Se você não fizer isso vai continuar gastando tempo e
dinheiro e não vai ter resultados.
Você tem que parar com essa mania de achar que porque você está se
movimentando você está indo para algum lugar.
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“- Ícaro e como eu sei se eu estou indo para algum lugar?” Pense no seus
resultados. Você teve algum resultado?
Há três meses e quatro dias eu fiz essa mesma live e tinham 280 pessoas.
Três vezes depois tinham 5000 pessoas. Sinal de que eu estou fazendo
alguma coisa certa.
Se você está sempre ocupado e não tem resultados, então você só está
se movimentando. Você não está indo para lugar nenhum. Você tem que
parar de achar que só porque você está se movimentando você está indo
para algum lugar! Às vezes é melhor se movimentar pouco mas continuar
sempre dando passos à frente.
Se você leu 300 livros durante o ano me mostre então seus resultados.
Senão, não me interessa. Não é para ler 300 livros e ficar publicando
frases deles na timeline do seu Instagram.
Não fique contando quantos livros você leu. Leia um livro bom.
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Aula 003
Definindo o seu
primeiro produto
Data: 09.08.2019
Fala pessoal, sejam bem-vindos!
Aquele vídeo serve pra te mostrar por que, estatisticamente, por que, cien-
tificamente, nós vivemos na melhor época de todas. Na mais segura, na
mais próspera. Sem dúvida nenhuma, na melhor de todas.
Aí você sai da escola, vai pra faculdade e, quando você chega na facul-
dade, ninguém te ensina a vender, ninguém te ensina a lidar com din-
heiro, ninguém te ensina a pôr um preço em algo, ninguém te ensina: -
“Como é que eu dou desconto? Como é que eu não dou? Como é que
eu cobro? Cobro 10, cobro 100, cobro 1.000?”.
E você passou 10 anos da tua vida na escola, talvez, sei lá, 10, 15 anos, eu
nem sei quanto tempo as pessoas ficam na escola.
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E elas vão para a faculdade e ficam 5 anos lá dentro e todo mundo fala
como o mercado de trabalho é difícil, e as pessoas falam como você
precisa ser diferente, e as pessoas falam como você precisa seguir o Con-
selho de Medicina, a OAB, o Conselho de Arquitetura, o Conselho de En-
genharia... Aí você entra na faculdade aos 17, talvez você entre na facul-
dade aos 18, e você sai aos 23, 24, 25, dependendo das DP’s que você
pega, e ninguém te ensinou a vender.
Você chega aos 25 anos ainda com a ideia de que o vendedor é um cara
chato que tá te empurrando alguma coisa para poder pagar as coisas. E
aí você vai para o mercado de trabalho, e quando você vai para o mer-
cado de trabalho, encontra a tua primeira entrevista de emprego, o que
acontece? Você vai ter que se vender!
E aí o que você faz? Você liga pra um profissional, talvez mais experiente,
você liga pra um cara de 30, 40 anos e pergunta: - “Quanto é que eu
cobro, hein?”, e ele fala: - “Sei lá. Vê a tabelinha da OAB”, “Vê a tabelinha
do CRECI”, “Vê a tabelinha dos arquitetos”.
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Você se sente desconfortável, você se sente envergonhado, incomodado,
e aí você vira para o entrevistador, naqueles 5 minutos que, talvez, sejam
os 5 minutos mais importantes, e fala: “Qualquer coisa tá bom! Você que
sabe... O piso”.
E você continua sem saber como se relacionar com dinheiro, mesmo tendo
se tornado um profissional “qualificado”, mesmo tendo se tornado um
profissional do ensino superior. E aí, o dia em que você pensar em pedir um
aumento, você vai ouvir das pessoas ao seu redor: “Olha, cuidado com a
ganância, hein! Melhor um pássaro na mão do que dois voando!”, “Pelo
500k
menos você não é demitido”, “Olha, se você pedir aumento, o teu chefe
vai começar a perceber”, “Olha, fica no teu cantinho, hein, não chama
atenção...”. É uma vida inteira de medo, entendeu? É uma vida inteira que
nunca te ensinaram a vender a porra de um prego.
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E aí, quando você chega aos 30 anos, você fala: -“Meu, queria ganhar
mais, eu achei que eu podia ganhar mais, eu não esperava tá ganhando
isso que eu tô ganhando agora”. E aí as pessoas ao seu redor falam: -
“Faz uma pós-graduação”. E você fala: “Ah, então é isso. Vou fazer uma
pós-graduação para ganhar mais”. E aí vai lá pra pós-graduação.
E você sai da pós-graduação sem saber vender. Talvez você tenha tripli-
cado seu salário, você vai para 3 mil, 4 mil, R$ 5 mil... e, mesmo assim,
você percebe que não tá satisfeito, você queria ganhar um pouco mais,
você queria viajar, queria trocar o carro com mais frequência, você
queria comprar um apartamento um pouco melhor, você não queria
passar 10, 15 anos financiando imóvel... Aí tu vai reclamar com teu amigo,
tu vai reclamar com tua amiga, reclamar com teus parentes... Eles falam
assim: “Porra, tu ganha R$ 4 mil, tu ganha R$ 5 mil, tem gente que tá
ganhando salário mínimo. Levanta as mãos pro céu e dá graças a Deus”.
E você continua sem saber vender; continua sem saber cobrar; continua
sem saber ganhar mais.
Ontem você investigou quais são suas facilidades naturais. Eu não sei se
vocês prestaram atenção em algo muito importante que eu falei ontem,
que é:
- “cara, se você ficasse
bilionário hoje, o que é
que você continuaria fa-
zendo?”
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Vocês acham que eu nunca pensei nisso? Vocês acham que nunca me
ocorreu de, simplesmente, pensar: - “putz, se eu ganhasse 1 bilhão, será
que estaria fazendo live pra galera? Será que eu estaria fazendo stories
pra galera? Será que eu estaria produzindo conteúdo? Estaria na Itália,
tomando vinho até morrer num castelinho louco”. E aí você percebe que,
mesmo sem precisar de dinheiro, você continuaria postando conteúdo
para cacete. Você observa o Ítalo, ele fala assim: -“Cara, é importante
trabalhar, é importante reclamar menos...”, e as pessoas distorcem, elas
viram: - “Então você tá dizendo que eu sou vagabundo? Tá dizendo que
eu sou pobre?”.
Esse é o ponto, entendeu? O que você faria mesmo que você não precis-
asse da grana, porque se você fizer algo só pela grana, você não vai con-
seguir ir muito além. Porque para você ter algum tipo de posição de des-
taque dentro dessa cadeia de comunicação, para você ser ouvido, você
precisa continuar estudando, precisa continuar se atualizando, precisa
continuar lendo coisas a respeito desse tema, coisas que, às vezes, só
estão disponíveis lá fora.
Meu, aprende! Aprende! Vocês não falaram que vocês não tinham edu-
cação porque a Rede Globo doutrinava vocês? Agora vocês têm toda as
escolhas do mundo, e o que vocês tão fazendo? Vocês estão vendo no
Instagram foto de menina de biquíni, tão perdendo tempo, os melhores
anos da sua vida, os mais produtivos, e vamos nos tornar uma geração de
quarentões, cinquentões que vão falar:
8
“Ah, agora todo mundo quer estar no Instagram vendendo alguma coisa...”.
E por que você não aproveita? Tu tem a mesma chance.
Então vamo lá. 1, 2, 3, 4, 5, 6.... presta atenção, pega papel e caneta. Vamo
lá.
Tem algum problema? Não, teu avô trabalhou com o que ele não gosta a
vida inteira, teu bisavô trabalhou com o que ele não gosta a vida inteira.
9
Então, cacete, eles se foderam a vida inteira pra que você pudesse es-
colher o que você quer fazer, e você não escolhe; ou, se você escolhe,
você não faz; ou, se você faz, você faz mal feito; e se você faz mal feito,
você ainda quer desistir, ainda quer parar de fazer, mesmo mal feito. Ou
seja: você pegou o trabalho de toda aquela gente que chegou aqui
num barco, imigrante, sem falar a língua, foi para a plantação de café, e
agora você tá sentado no Starbucks... tomando um cafezinho de R$
10,00 e reclamando que a vida tá difícil. Teu avô tomava um café por
dia. Você toma um cafezinho de R$ 10,00 e reclama assim: -“Pô, aqui
nem tem mais wi-fi! O Instagram já não é mais o mesmo! A vida está
muito difícil!”.
Pra quem você vai vender? “Vou vender para pessoas que querem
desenvolver habilidades de vendas, de negociação, de marketing na
internet”. E quem são essas pessoas? Qual a idade delas? Onde elas
estão? Em que rede social elas estão? Qual rede social você gosta mais?
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3 A que preço?
4
Como é que vai ser a oferta?
Tá bom, agora você sabe o que você vai vender, pra quem você vai
vender e qual o preço que você vai vender. Qual é a oferta? Tem alguma
promoção? Por que ele é esse preço? O que ele ganha a mais? Qual é a
oferta? Qual a oferta do Ícaro? A minha oferta é 79,90, assista a todas as
minhas aulas. Tenha 7 dias grátis! Essa é a minha oferta! Qual a sua
oferta? Qual a condição de promoção que você cria? Por que as pessoas
devem comprar isso agora?
Como será a entrega disso aqui? Você vai entregar como? Você vai
ntregar online? Você vai entregar físico? vai ser pelos correios? Vai ser
depois da compra? E como é que você vai fazer essa entrega? Como é que
você vai fazer essa devolução? O cara tem teste? O cara pode devolver?
E se ele quiser comprar uma coisa mais cara? Você tem produto mais caro?
Você tem produto mais barato? Pense nisso.
11
6
Haverá garantia?
Vai ter garantia no que você serve? Qual a garantia? Quais são as
pessoas que confiam nela, quais são as pessoas que confiam no teu
produto? Você tá mostrando para as pessoas os teus clientes satisfeitos?
Cara, tem gente que vende há 10 anos e nunca colocou um depoimento,
nunca colocou uma garantia.
Tem gente que compra fácil as coisas aqui por aqui pela internet, por
exemplo. Mas tem gente que não. Vocês lembram a primeira vez que
vocês compraram alguma coisa na internet? Você achava que iam
roubar você, iam clonar tua conta, iam clonar o teu cartão, iam roubar
todo o teu dinheiro. A primeira compra é que nem o primeiro beijo, você
fala: - “Meu Deus do céu, o que vai acontecer aqui? Eu tenho que fazer
isso daqui...”. Você quer, mas está com medo de fazer merda. Então muita
gente é assim ainda hoje. Minha esposa não gosta de comprar nada na
internet. Então você precisa de uma garantia, você precisa mostrar outras
pessoas que digam: -“Cara, eu fiz esse processo, eu passei por
isso e foi tudo bem. Foi legal, não clonaram meu cartão, não
entregaram um tijolo pra mim dentro da caixa. Não me en-
ganaram”.
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Primeira coisa:
vocês podem vender algo gratuito
Eu sei que o termo “Vender” e “gratuito”, às vezes soa estranho, esquisito,
mas é verdadeiro. Vender algo de graça é possível, só que a moeda não
é dinheiro, a moeda é tempo, é atenção. Olha o que vocês tão fazendo
aqui, eu tô vendendo isso aqui pra vocês, eu tô vendendo essa live para
vocês, só que eu não tô pedindo dinheiro em troca. Tô pedindo atenção,
tô pedindo compromisso, tô pedindo engajamento. Lembram da frase
clássica que eu repito aqui 150 vezes: marketing é transformar se-
gundos em minutos.
O segundo:
você pode vender uma assinatura
Uma coisa simples. Quem trabalha aqui com nutrição? Quem é psicólo-
ga aqui? Quem é personal trainer, você pode vender uma assinatura.
Cara, dicas sobre alimentação, vida saudável, saúde mental, dicas
sobre maternidade, dicas sobre qualquer coisa... por 9,90. Você fala:
“Nossa, mas eu nunca vou ficar rico vendendo algo a 9,90”, você es-
quece que, se você vender 500 delas, você tem 4 pau e meio na tua
conta. Já tirando as taxinhas. 4 pau e meio pra fazer o que você gosta e
pra você continuar estudando. O mais importante é: quando você en-
trega algo muito, muito valioso, por um preço muito barato, você traz
pessoas, essas pessoas ficam com você, e o que acontece: quem é o
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seu melhor cliente? Seu melhor cliente é quem já é cliente de você. Então,
quando você vender um produto ou serviço de 300, 400, R$ 500,00, quem
é a pessoa mais propensa a comprar isso de você? Quem já é teu aluno a
9,90.
Quem aqui já olhou o Novo Mercado, 157 aulas, o Instagram do Ícaro bom-
bando, os caras vendendo curso de Marketing Digital por R$ 5 mil, por R$ 6
mil, por R$ 7 mil, por R$ 8 mil... quem aqui se perguntou:
Porque primeiro eu te vendo os 79, você fica aqui, você entende meu tra-
balho, você entende minha filosofia, você se acostuma comigo, e a hora
que eu vender algo de 1 mil, 2 mil... cara, meus primeiros clientes vão ser as
pessoas que já estão comigo, que já me conhecem, que estão na minha
casa.
Então, assim, - “Ah, Ícaro, eu não sei fazer uma assinatura, é muito difícil...”.
Bom, a gente vai fazer ao longo do desafio, eu vou te ensinar. Mas, se você
entrar na Monetizze, na Hotmart, no PayPal, se você entrar em qualquer
empresa dessas de pagamento, você cria um produto de recorrência.
Não precisa ter site, não precisa ser muito complexo. Você pega o botão
de compra deles, copia a URL e joga no chat do whatsapp. Você joga no
chat do whatsapp. - “Oh, você quer comprar minha assinatura?”. Vai no
Bitly, bit.ly, pega a URL que é grande, deixa ela pequenininha, coloca ela
na tua bio. Dicas de tal coisa, conteúdo sobre tal coisa por apenas 4,90
por mês. Deixa o linkzinho pra comprar e plataforma faz certinho. Tem
plataforma que faz automatização de close friends. Vende teu close
friends. Quando o cara paga, ela te coloca; quando o cara não paga, ela
te tira. Não precisa nem de site, fica só no Instagram.
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Você pode vender assinatura, pode vender um produto único. Pode
vender consultoria. “Ah, Ícaro, eu não quero vender nenhum produto, eu
quero fazer consultoria. Ótimo. Vende consultoria. Vai no Calendly. O
Calendly pega e monta uma agenda digital para você, mostra os horári-
os que você está disponível. As pessoas vão lá, agendam, e já faz a inte-
gração do e-mail, as pessoas já sabem quando vão se encontrar. Você
faz o pagamento ali mesmo. E você tem uma centralzinha de atendimen-
to que custa 8 dólares por mês, eu acho. Calendly o nome. Quer vender
consultoria? Faz certinho. Usa o book.mi, você faz o Booking, você faz o
agendamento, você faz o pagamento. Então é isso. -“Ah, porra, ninguém
fala isso”. Ninguém fala porque ninguém faz! Porque o que mais tem aqui
é nego com livro sobre como ficar rico, e ele ficou rico vendendo livro. O
cara não sabe nem instalar uma ferramenta. O cara nunca fez um site,
nunca botou uma URL num botão.
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O que acontece com esse cliente? Como ele faz o on-boarding? Como
ele recebe o produto? Você volta para avaliar ele? Você volta para dar
algo gratuito que ele não esperava depois dessa venda, para que ele se
sinta realmente satisfeito com isso? Como é que você volta a engajar com
esse cara? Como é que você não para nunca de falar com ele?
Por que é importante esse livro? Porque vocês vão saber sair do zero. O
título desse livro é um dos melhores que eu já vi na minha vida. Sair do 1
para o 2 é mudar uma escala de grandeza. Sair do 1 para o 10, é mudar
10 escalas de grandeza. Mas sair do 0 para o 1 é a maior energia que teu
negócio vai precisar depositar na vida dele, porque ele cria algo a partir
do zero.
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Então, quando eu falei isso, o cara voltou a ter confiança. Porque ele tava
meio: “Ah, eu vou mostrar pro Ícaro que eu fiz dois leads, ele vai falar “fo-
da-se’”. Eu falei: - “Cara, parabéns. Você fez a coisa mais difícil do teu
negócio inteiro, você saiu do zero lead pro dois. Essa é a coisa que tem
mais difícil no teu negócio”.
Você vai digitar Seth Godin no site do TED, “The Tribes we lead”. Videozin-
ho de 20 minutos. Tem legendinha em português. Coloquei a legenda
justamente para vocês não terem problemas. O Seth Godin, nesse vídeo,
vai mostrar a importância de criar uma comunidade em torno da tua
marca, em torno do teu negócio.
Pessoal, muito obrigado por todos que estiveram aqui a essa hora e até
amanhã.
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Aula 004
Chegou a hora
de pensar no cliente
Data: 10.08.2019
Em nossa aula de hoje falaremos sobre
encontrar ou descobrir o seu cliente ideal.
Seguindo aquela sequência onde uma aula torna a próxima mais fácil, nós
falamos sobre suas crenças, sobre o seu momento presente, sobre o seu
produto, e como isso se relaciona com suas habilidades e capacidades de
transformar paixão em dinheiro. De transformar conhecimento em dinheiro.
Acho que essa é uma das perguntas chaves para encarar e saber o que
queremos fazer da nossa vida nos próximos anos: O que você continuaria
fazendo se fosse um bilionário?
O que você faria se você olhasse a tua conta corrente e encontrasse 100
milhões de dólares? No primeiro dia você ia ficar louco, ia comprar uma
casa, ajudar a tua família e ia ajudar todo mundo. Ia comprar um carrão
para ficar passando com ele devagarzinho em frente ao posto, não é? Ia
passar em frente a escola, onde todo mundo falou que você ia ser um gari
e você ia dizer: - “E aí, quem é que está mal aqui?”
Mas depois de um tempo, quando o fogo baixasse, o que você iria fazer?
Provavelmente você iria voltar a trabalhar, iria voltar a produzir, iria contin-
uar ajudando a si mesmo e a outras pessoas através de uma atividade
produtiva. Você não ia ficar em casa no computador ou viajando o mundo
pelo resto da tua vida.
2
A maioria aqui tem entre 30 ou 35 anos. Você não ia passar 40, 50 anos
viajando o mundo. A real é que a gente acha que sim, mas, depois de
um tempo percebe que não dá. Ia continuar trabalhando. E então, o
que você ia fazer da tua vida? Essa é a grande questão: o que você
faria da tua vida? Eu conversei isso inclusive com o Victor ontem, en-
quanto voltávamos de São Paulo. Eu disse:
3
E é o seguinte: a maioria das pessoas ganham o salário e gastam uma
parte dele. Aí, quando chegar o próximo mês, elas ganham um salário e
talvez gastem ou não. Não fomos preparados para negociar, para fazer
grana e algumas pessoas nem foram preparadas para guardar. Mesmo
aquelas que conseguem guardar um pouquinho durante anos, pode
acontecer de ter uma doença, de perder um familiar, de acontecer uma
catástrofe ou qualquer outro imprevisto. Se bater o carro ou roubar o
carro justamente na semana que estava fazendo o seguro, acabou! O
cara perde toda aquela reserva de anos e fica sem nada! Então essa
pessoa vive literalmente uma vida inteira pagando para comer.
Você lembra do teu avô e de como ele dava duro. Ele trabalhava o mês
inteiro e comprava carnes, queijos e aquelas coisas todas e ele chama-
va isso de fartura. Isso já era uma grande conquista, um grande trabalho,
e a grana dele ia praticamente toda para isso. E muitas vezes não tinha
reserva. Era assim: estava rico, estava pobre.
4
Então, pensa nisso: se nós não fomos programados, treinados, qualificados
e desenvolvidos para pensar em nós mesmos, você acha que fomos “pro-
gramados” para pensar no outro? Quando eu me refiro ao “outro” eu me
refiro ao cliente. Não me refiro a caridade. Isso é importante, mas agora
nós estamos falando de dinheiro.
As vezes quando eu converso com meu pai que é médico, com outros
médicos ou com muitos alunos meus que são médicos, e digo: -“Cara,
você tem que pensar que teus clientes... ” E eles me cortam falando: “-
Não, não, Ícaro. Não é cliente, é paciente!” E você percebe que existe toda
uma questão -- inclusive semântica -- para que você não encare (o paci-
ente) como cliente. Olha só: vocês não podem nem chamar de cliente!
5
Então se nós não fomos programados para pensar em nós
mesmos, como é que você acha que fomos programados
para pensar no outro? No cliente?
Anotem a primeira coisa: vocês sabem qual é o maior mercado que existe
no planeta? Qual é o maior mercado que existe no mundo e que nunca vai
acabar? Que só cresce e que não vai sair de moda nunca? Por que as
pessoas são cada vez mais clientes desse mercado?
O mercado da transformação.
500k
Presta atenção: o maior mercado do mundo é o mercado da transfor-
mação. Não importa se você é médico, advogado ou dono de uma sapa-
taria. O maior mercado do mundo é o mercado da transformação.
Porquê?
6
“- Não, amor! Não precisa ir de classe executiva não.”
“- Nós vamos de classe executiva!”
(O sexo) transformou o cara! Homem é um bicho besta! É um tremendo
mercado.
“-Ícaro, você pode pensar que 100% das pessoas querem mais, mas
você pode estar se confundindo por causa do teu público, de pessoas
que querem ganhar dinheiro, de pessoas que querem fazer negócios
mas não é sempre assim! Tem gente que não quer mais.”
O cacete!
Esse cara do sossego quer coisa pra caramba! Esse cara da camisa do
sossego também quer mais: ele quer mais sossego, ele quer mais tempo,
ele quer mais tempo com o filho, ele quer mais saúde e ele quer mais
tranquilidade.
Quando você ver aquele cara que vende bijuteria na praia com a
camisa do Bob Marley fumando um baseado, saiba que esse cara quer
um monte de coisa. Esse cara compra CD, esse cara compra camisa,
esse cara vai para shows, esse cara paga 200 conto numa paranga de
maconha... Esse cara quer coisa pra caramba!
7
- “Ah, Ícaro... mas os depressivos, os pobres, os mendigos ...” Gente, eles
também são pessoas! Pare de enxergar o pobre como um animal, cara!
Você fala: “- Olha, eu vou te dar um dinheiro aqui pra você mas não vá
tomar cachaça não!” Pare de tratar o homem como um animal! Ele
também tem um monte de desejo, ele também gostaria de comer senta-
do em uma mesa. Mesmo quando ele tem dinheiro ele gostaria de poder
ser atendido em algum lugar. Todo mundo quer alguma coisa.
Esse é um ditado de um
grande vendedor, de um
grande copywriter americano
e ele fala assim: Esqueçam os
colchões, vendam as noites de
sono!
Santos é uma das cidades que deve ter mais lojas de colchão no planeta
terra. Santos só tem colchão, petshop e farmácia. Só existe isso e a praia.
Quando você vai comprar um colchão, ninguém fica falando: “- Olha, isso
aqui tem mil fios, mil issos, mil aquilos...” Minha esposa gosta de colchões e
eu só fico vendo os colchões sendo trocados. Ela sabe todas as especifi-
cações de colchões.
As pessoas focam no quê? Focam em: “deita aqui, cara! Isso é bom! Você
vai dormir bem! Metade da sua vida você passará dormindo e se você
não dormir bem você não produz”. “Se você não produzir você não ganha
mais dinheiro e por isso o colchão é importante. Você passa 1/3 da sua
vida deitado!”
8
Esqueçam os colchões, foquem nas noites de sono. Parem de falar do
produto, falem dos benefícios dele porque é isso que os clientes querem.
Por que eu criei essa maneira de usar as perguntinhas para usar dessa
forma? Porque caramba, eu saio do processo! Eu estou só ajudando. Eu
estou respondendo dúvidas das pessoas!
Você abre os stories e encontra as pessoas falando: “olha, hoje eu fiz tal
coisa. Criei tal coisa…”
Eu!
9
Sabe o que é engraçado? Todo mundo fica falando do Steve Jobs, do
Jeff Bezos, do Bill Gates, Mark Zuckerberg... Eles tem um monte de coisas
em comum. São inteligentes, bilionários e riquíssimos. Todos foram ou são
gênios e homens que marcaram seu tempo... Mas sabe uma coisa en-
graçada com quase todos eles?
Não posso falar todos porque eu não conheço esses caras pessoal-
mente...
Mas você escuta o Steve Jobs e ele diz: “- Foda-se o preço do meu
iPhone!”
Ele inaugurou a primeira Apple Store fora dos EUA, em Tóquio. Ele quis
inaugurar uma loja inteira de vidros e ele com aquele jeitão dele foi direto
para Tóquio especialmente para inspecionar a loja. Pessoalmente! O CEO
da empresa mais valiosa do mundo pega um avião até Tóquio para
fiscalizar a loja.
Mas, o que as pessoas não falam de Steve Jobs? As pessoas não falam
que Steve Jobs era obsessivo, as pessoas não falam que Steve Jobs era
um gênio incontesto. Não é todo mundo que vai ser um Steve Jobs, você
só tem um Steve Jobs por geração. O que as pessoas não falam? Que
Steve Jobs era insuportável no ambiente de trabalho, era impossível... O
cara chegava sem tomar banho, descalço e ficava andando em cima da
mesa!
Mas pelo amor de Deus! O que você pode pensar de todas essas ex-
periências? Cara, pensa no seguinte. Você não precisa ser como ele e
fundar uma Apple ou criar um AirPod que ninguém sabia como ia funcio-
nar mas agora ninguém vive sem.
11
Mas pegue pelo menos uma coisinha do cara! E qual é a coisinha que eu
pegaria do cara? Não pegaria a genialidade. Não é a disrupção. Não é
inventar um iPhone. É algo simples: eu vou atender bem meu cliente.
Então eu disse para ele: - “Olha, eu não moro aqui. Sou brasileiro e
amanhã eu estou pegando o avião.”
13
Parem de pensar só em grana! Eu vou falar de grana em 13 lives,
mas hoje eu não vou falar de grana. Hoje eu vou falar que tratar bem o
cliente é o que vai te dar mais grana.
14
Eu falei para as pessoas do meu time que estavam ali: -”Tudo o que eu
tenho é por causa desses caras! Tudo o que eu tenho é porque hoje,
sábado, tem 3795 pessoas aqui me ouvindo. É por isso que eu tenho meu
apartamento, é por isso que meus filhos comem, é por isso que eu tenho
essa roupa, essa luz e esse celular. Tudo porque eu tenho clientes.”
Quem paga seu salário é o cliente. Quem paga o seu estilo de vida é o
cliente. Quem paga seu carro é o cliente. Quem paga a sua gasolina é o
cliente. Quem manda em você é o cliente, cara! Você só tem o que tem por
causa do cliente.
O que é o olhar do furo? Por que é fácil para as pessoas de fora darem
pitacos no nosso negócio? Quem aqui tem filho? Por que é tão fácil
alguém dar um pitaco sobre o seu filho? “Nossa, seu filho dorme tarde.
Nossa, seu filho fica muito tempo no tablet. Nossa, seu filho fala palavrão.
Nossa, teu filho estava vendo muita TV. Nossa, o cachorro acabou de
lamber o céu da boca do teu filho! ”
15
Por que é fácil chegar de fora e dar pitaco? Porque você não está en-
volvido pelo dia a dia. Porque não está cansado, porque não está acor-
dando cedo, porque não está levando alguém para o hospital... As pes-
soas dão pitaco em tudo.
Você gasta mais tempo na empresa do que na tua casa. Então a tua
empresa é tua filha!
16
Brasileiro fala mal do Brasil, mas se chega alguém de fora falando mal... -
“Ei, o que você está falando do Brasil, seu gringo folgado? Você tem 5
copas do mundo, ein? Você tem o Pelé? Você tem havaianas? Você tem
Açaí? Você tem pão com manteiga? (quando eu vou viajar para qualquer
lugar fora do Brasil, eu descubro que o nosso maior patrimônio é o pão
com manteiga! Ninguém tem pão com manteiga decente, só a gente”
Então, quando alguém critica a nossa empresa e diz que nós temos que
melhorar nós ficamos no modo de defesa. - “Ah, isso é porque eu não tive
tempo!” - “Ah, isso é porque eu meu contador fez errado.” - “Ah, eu não me
preocupo com isso porque eu tenho muito dinheiro”. Você cruza os braços
e fica só se defendendo.
Quando o Pedro Sobral me disse sobre o olhar do furo, eu pensei que fazia
sentido! E faz sentido. Eu fui tentar aplicar isso no O Novo Mercado. Em 2
dias eu voltei com uma lista de coisas para serem melhoradas. Eu cheguei
para os meninos e falei: “- A nossa empresa está uma merda! Não sei
como a gente não faliu ainda! Essa porra tá toda errada!”
17
Eu fiquei 24h fora disso tudo para limpar a minha cabeça e voltei. Apertei
play nas aulas e sabe o que eu percebi?
Que as primeiras aulas do O novo Mercado estão uma merda! Porque elas
não foram gravadas pensando em dar aulas pois minha intenção era só
documentar. Há 10 anos eu gravava tudo o que eu fazia com uma camer-
azinha.
E aí eu pensei que, antes, minha empresa era 95% homens. Hoje é meio a
meio. E eu comecei a pensar que deve ter muitas mães, muitas mulheres
com filhos, muitas pessoas que devem escutar essas aulas no trabalho...
Então decidi legendar tudo! Então estamos legendando todas as aulas.
Então pensei outra coisa: - “Como é que o cara vai saber se essa aula
tem o assunto que ele quer. Ele vai ter que dar play e assistir ela inteira?”.
Eu não percebia isso! Eu olhava minha empresa como dono dela!
Comecei a decidir: vou fazer o resumo de todas as aulas, vou fazer a tran-
scrição de todas as aulas... Tem gente que prefere ler. Por exemplo, eu
prefiro ler, prefiro usar marca-texto...
19
Quem participou do meu primeiro desafio? Lembram que eu não tinha
um horário fixo? As pessoas não conseguiam nem saber quando eu ia
aparecer para que elas pudessem se programar.
Você pode pensar que nem todo mundo é assim. Faça do geral e você
vai chegar em uma persona.
Você sabe o que é persona? Já ouviu falar? Persona é uma figura ab-
strata que representa o teu cliente médio ou ideal. É uma ilustração, uma
abstração, é o José. Teu cliente ideal. E por que é importante saber
quem é a sua persona? Porque mais pra frente nós vamos falar sobre
isso e você vai precisar saber quem é sua persona. Se você não sabe por
onde começar, então vai lá nas estatísticas do Instagram que ele vai te
dar um monte de ideias. Qual é a idade, se é homem ou mulher, em que
estado ele está...
Anotem:
Muitas vezes pensamos somente nas coisas que nosso cliente quer, mas
esquecemos o que ele teme. Porque Napoleão (não o Hill), o segundo
maior conquistador da história, um general inteligente, dizia: existem
apenas duas motivações que movem o ser humano: o medo e a ganância.
O que o meu cliente quer? Mais dinheiro, uma fonte alternativa de receita,
desenvolver um negócio dele, ele quer que o negócio dele cresça? Ele
quer que as redes sociais dele cresça, quer ter mais seguidores?
Meu cliente quer saber como fazer mais stories. Quer saber porque ele
deve fazer mais lives ou porque deve postar mais na timeline.
Meu cliente quer saber como comprar tráfego, meu cliente quer saber
como se posicionar melhor no Google. Ele quer saber como aparecer no
vídeo como a Betina!
Ele teme continuar onde está. Meu cliente teme perder o emprego e não
ter uma segunda fonte de renda. Não ter um plano A ou um plano B.
21
Então o que o seu cliente quer e o que o seu cliente teme?
O cara vai te falar: “- Ok, eu sei disso. Mas por que você está fazendo
isso?”
22
Se você é psicólogo, psiquiatra ou coach, você sabe que se você jogar
tudo na cara do cara ele quebra na tua frente. E ele não consegue pensar
em nada, começa a chorar e desiste de tudo. Aí nasce a figura do inimigo
comum.
É a culpa que você tira das costas de outras pessoas e coloca em outro
lugar para que ela tenha força para caminhar.
É quando eu digo: - “Cara, você está fodido sem saber sobre dinheiro
porque ninguém te ensinou.”
Você não pode chegar e dizer: - “E aí, Virgulino! Puta costas tortas, hein?”.
Você não pode apavorar o cara! Você tem que dizer: - “Claro, você tra-
balha muito. Fica muito tempo sentado.”
Então, em resumo:
Você tem que pensar quem é teu cliente; o que cliente quer; o que teu
cliente teme; quem é o inimigo comum.
23
Anotem isso e façam!
A aula de hoje foi um record! Eu sei que foi longa mas precisávamos falar
sobre isso. Ninguém pensa no outro.
Fechado?
24
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Aula 005
A importância
da big idea
Data: 11.08.2019
Hoje não tem desculpa! Domingo, Dia dos Pais ...
Os únicos que tem coisas para fazer são pais de filhos pequenos. De resto,
não tem trabalho, não tem chefe e não tem futebol.
Vamos começar?
Quem aqui sabe o que é uma Big Idea? Quem aqui já ouviu falar nessa
expressão?
Eu tenho certeza que muita gente aqui não tem ideia do que eu estou
falando. Então, preste atenção!
Se a aula de ontem foi uma das mais importantes do desafio foi porque te
ensinou a pensar no teu cliente e mostrou que você tem que virar os teus
holofotes para ele. São eles que realmente justificam o teu negócio e colo-
cam o pão na mesa. Você deve encará-los dessa maneira e não como um
oponente.
2
Na construção da Big Idea é importantíssimo você entender como a
mensagem que você passa no teu produto desenha a tua oferta. Como
desenho da tua oferta vai influenciar teu negócio inteiro.
David Ogilvy dizia que se o seu produto não está escorado sobre uma
grande ideia ele passará despercebido, como um navio completamente
apagado em um mar escuro.
Quem usou o Instagram o dia todo ontem? Eu acho que a maioria, não é?
3
Olha só: todos nós somos impactados por anúncios e você deve ter visto
uns 20 ou 30 anúncios ontem.
Nós não lembramos o que ou quem nos impactou. E é sobre isso, inclu-
sive, que se trata um dos meus primeiros slides da minha apresentação
clássica sobre conteúdo.
Apenas 2.8% das pessoas lembram dos produtos que viram anunciados
na última propaganda. 97.2 % não lembram. Desses 2.8% apenas 0.9%
acharam que o anúncio era relevante.
Por isso a Big Idea é relevante, porque ela faz você reter a atenção.
E esse é o ponto!
O que é Big Idea ? É uma ideia por trás do teu principal produto.
O ideal é que ela exista em todos. Todos os teus produtos deveriam estar
escorado sobre uma Big a dia.
4
O que torna a sua oferta tão diferente?
A primeira coisa que eu faço é: eu quero saber se ele tem uma promessa
original. Eu quero saber se a ideia é original. Eu quero saber se o que ele
promete não é exatamente a mesma coisa que todo mundo promete.
Por que o Vanish faz tanto sucesso em meio a outros produtos de limpeza?
Porque tem uma proposta original! Porque ele é um pozinho efervescente
que você joga na roupa e ele limpa tua roupa de uma maneira completa-
mente diferente.
Por que o McDonald’s fez tanto sucesso quando ele surgiu? Porque ele
tinha uma promessa completamente diferente. O sanduíche era entregue
de forma diferente, de uma maneira que as pessoas nem conseguiam
entender a rapidez daquilo. Você comia em uma caixa, comia de pé e as
coisas aconteciam. Sobre tudo, ele era rápido!
Por que O Novo Mercado cresce tanto? Porque ele é diferente de todos os
outros. Diferente em sua comunicação, qualidade, na figura do Ícaro...
O Ícaro se comunica diferente dos demais… Porque ele foca mais na pro-
dução de conteúdo enquanto a maioria está fazendo propaganda.
Então, a primeira coisa que eu penso é: Qual é a primeira coisa que eu,
como redator, faço quando um cliente me contrata?
5
Vamos colocar de lado a figura do Flávio. O que a WiseUp faz de tão
diferente de todas as outras escolinhas que existem em cada esquina de
todas as idades? Pensa: Você caminha pela rua e tem umas 20 marcas.
Inclusive não é só na rua, você tem aulas de inglês na Internet…
Então o que a Wise Up faz diferente? Inglês para adulto! Big Idea! Rápido!
Você não vai entrar com seis anos de idade e sair com 18. Inglês na Wise
Up é rápido para resolver seu problema!
Hoje, nessa aula nós vamos adaptar a tua proposta e tua propaganda.
Vamos adaptar o teu call to action! Vamos deixá-lo genuíno!
500k
Agora, pense em outra pergunta: Qual é a promessa que você faz deter-
minada em tempo e resultado?
O teu produto/oferta/negócio,
promete o quê? Em quanto
tempo? E qual é resultado?
6
Então pense:
Então, você tem que de fato escorar o teu produto sobre uma Big Idea
para poder se destacar nessa área. Você tem que criar um nome difer-
ente, uma proposta diferente, um prazo diferente e uma condição difer-
ente.
E porque essas coisas são importantes? E por que essas aulas estão
encadeadas? Porque ontem vocês aprenderam sobre a importância do
inimigo comum. A Big Idea tem que se relacionar exatamente da mesma
forma, ela tem que estar interligada com o teu inimigo comum.
7
Vamos continuar usando o exemplo da Wise Up ?
O que a Wise Up diz? Ela usa o exemplo do inimigo comum: - "Você vai
entrar numa escola de inglês, cheia de crianças e passar 8 anos estudan-
do? Olha o que eu te ofereço..."
Olha como inimigo comum serve de trampolim para você construir a tua
ideia diferente.
Pelo simples fato de você não falar inglês você está perdendo a melhor
parte do conteúdo. Eu fiz questão de separar os vídeos longos para hoje
para que vocês continuem pensando nessa ideia e desenvolvendo esse
costume de pensar diferente para chamar a atenção pela diferença.
Qual é a Big Idea do clube dos 50? É uma puta Big Idea!
O clube dos 50 é para dizer: pare de usar o Instagram para perder tempo
e comece a usar o Instagram para se desenvolver! É ou não é uma puta
Big Idea? Tremenda!
8
É uma maneira diferente de olhar isso aqui, essa plataforma e esse produ-
to.
Então, a primeira coisa que você tem que fazer é escorar o teu produto
sobre uma ideia original. Pense: quais são os principais elementos que
auxiliam na construção de uma ideia original?
Vamos lá, vamos falar sobre eles! Reflita sobre essas perguntas:
Qual é o diferencial das tuas aulas? O que o teu estúdio de pilates faz
melhor que os outros? Qual é a experiência diferente que teu cliente leva?
9
O McDonald's faz 1 milhão de coisas pior que os outros! O lanche não é
saboroso, você não escolhe o ponto da carne e você não tem ingredi-
entes frescos, mas nada disso importa! Porque os outros negócios
também tem 1 milhão de coisas pior que o McDonald’s.
O primeiro ponto e mais tradicional para você fortalecer a sua Big Idea.
A Big Idea dele é: você vai aprender tráfego com o carinha do tráfego.
Conseguiram perceber?
10
Primeiro ponto: O que você faz de diferente dos outros?
11
O que eles fazem melhor?
Eles tem mais autonomia, mais independência e sugerem coisas mais
heterodoxas.
Não existem coisas do tipo: utilize a técnica que eu utilizei para faturar 10
mil reais no primeiro dia na Hotmart!
Ele não tem truque, não tem ferramenta e não tem blackhat! Você tem que
colocar a mão na massa, abrir o gerenciador de anúncios e olhar a central
de ajuda. Essa é uma via diferente de trabalho.
12
Cara, você vai treinar muito forte e vai continuar queimando gordura ao
longo do dia inteiro. Vai sair da academia, trabalhar e não vai ficar o dia
todo puxando ferro. Você vai entrar, explodir e sair.
E também:
E como o inimigo comum dialoga com tudo isso para tornar essas 4
questões mais fortes?
13
Conteúdo de altíssima qualidade, em um formato altíssimo de qualidade,
a um preço diferenciado.
E você pensa: Dólar é problema de rico. Mas não percebe que a gasolina
está em dólar, que o pão está em dólar e que teu Netflix está em dólar ...
Então por que você tem que trabalhar em cima de uma Big Idea e porque
vou deixar dois vídeos tão longos para que vocês estudem sobre isso
depois dessa live?
Porque não é tão natural pensar sobre isso. Para mim é natural porque eu
trabalho com isso há 12 anos!
14
Mas vocês precisam meditar sobre isso, porque do contrário você não vai
ter facilidade para produzir
"- Mas Ícaro, eu não sei sobre o que falar aqui no Instagram?" Isso
provavelmente ocorre porque você não tem uma Big Idea. Provavelmente,
seu produto está chato.
Qual é a consequência de não ter uma Big Idea? Teu produto fica chato,
tua oferta é igual a todas as outras. Teu produto é igual.
Presta atenção: se você montar uma Big Idea errada, vocês montaram!
Simples assim.
Se você montou uma Big Idea errada, então você errou. Depois de 1 mês
você percebe, vai lá, arruma, corrige e tenta outra.
15
Por que esse
medo de errar?
E se eu fizer errado? E se eu colocar o preço errado? E se eu falar errado
para o meu consumidor? Errou!
Tu tem 25 anos, 30 anos, 40 anos e tem a vida toda pela frente. Errou?
Muda, ajusta.
ONM não está passando pela mudança mais drástica da vida dele?
ONM era uma empresa formada para pessoas que trabalham com o
Marketing Digital e hoje ela atende pessoas que estão chegando agora
no Marketing Digital.
Porque se você ficar com medo de que 1 erro te mate, se você ficar com
medo de que 1 erro vá te destruir, você não fará nada!
Você compra um curso diferente e decide que não vai lançar o seu pro-
duto porque ainda está assistindo as aulas do curso.
16
Vou montar a proposta de vocês passo a passo.
Meu produto é isso, custa isso, minha proposta é essa, meus concorrentes
são esses, ele se diferencia dessa forma ...
Na aula 7 vocês já vão ter as oferta que vocês vão oferecer no final do
carrinho.
O mais importante é:
faça alguma coisa e não fique procurando produto ideal. E
se você não sente vergonha do que você fez lá atrás é
porque você demorou demais para fazer.
17
Então vocês precisam responder essas 4 perguntas:
Vocês podem perceber que o Seth Godin exerce muita influência sobre
meu pensamento, né?
Sugestão de vídeo:
How to be Remarkable, Seth Godin. https://bit.ly/2ORfIjQ
Sugestão de vídeo:
Do Schools kill creativity? https://bit.ly/1glrr1H
Quanto mais vocês pensarem nisso hoje mais fácil fica o exercício de
amanhã.
Beleza?
Vejam os vídeos, leiam resenhas sobre o Purple Cow e amanhã nos vemos.
18
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Aula 006
Criando a sua
proposta única
de vendas
Data: 12.08.2019
Segunda-feira, hoje eu tô descansado! Tô novo pra guerra!
Essa aula é importante! É mais um passo no desenvolvimento do teu pro-
duto!
Então, essa aula de hoje é bem importante e eu peço que vocês ded-
iquem muita atenção e energia aos exercícios de hoje, porque nós vamos
focar mais em exercícios do que em conteúdo, porque amanhã nós fare-
mos um fechamento: até a metade, nós trabalharemos os conceitos, e
depois, nós trabalharemos a execução dos conceitos.
Porque aqui é o “Desafio do Zero aos R$ 10 mil em 14 dias” e não “Do Zero
a uma Boa Ideia em 14 dias”
2
Por que a Wise Up é diferente? Porque ela veio com a proposta do inglês
para adultos, e não aquele inglês do CCAA, que você ficava lá vários anos
aprendendo inglês. Aí você vai para os EUA e não consegue entender o
cara do Texas falando.
O que é esse conceito? O que é esse conceito da sua vitória certa, da sua
vitória indiscutível?
- “Ah, Ícaro, eu não sei!” – Então vamos ter que criar, você precisa desen-
volver!
Então, qual a sua pure winning? O que é que você faz que os outros não
fazem tão bem, ou talvez nem façam? Vamos dar um exemplo: Qual a
pure winning da Wise Up? Inglês rápido para adultos!
- “Ah, Ícaro, mas existem outros cursos de inglês rápidos e para adultos” –
talvez eles tenham surgido depois, não sejam tão conhecidos, não foram
eles que inauguraram essa vertente.
3
E a Avenue? Qual a Pure Winning da Avenue? “O máximo que você pode
fazer é tirar o dinheiro do banco e deixar ele aqui no Brasil? Por que você
não vai lá pra fora?”
E não é porque eu sou foda, é porque cada um tem a sua Pure Winning.
E você não pode ter vergonha disso! Para com isso de: “Ah, eu não sou
bom em nada! Não tenho uma Pure Winning! Eu sou ruim em tudo”.
ENTÃO CRIE UMA!
Presta atenção:
Ou no preço.
Tem uma hora no filme em que o Bill Gates e o Steve Jobs se encontram
e o Bill fala: “Cara, nós vendemos muito mais do que vocês. Existem muito
mais computadores com Windows do que computadores com o seu
sistema operacional e seu hardware”. E o Jobs responde: “Mas o nosso é
melhor”.
4
Eu até gosto mais do Bill Gates como empreendedor, mas o Jobs, como
desenvolvedor, como designer de produtos, é imbatível.
Então, assim:
O SEU PRODUTO TEM QUE SER ÚNICO!
Às vezes, eu quero sentar num restaurante japonês, ficar lá, tirar foto no
Instagram pra acharem que eu sou rico. Mas às vezes eu tô com fome e
tenho que resolver vários problemas, e a única coisa que eu quero é entrar
no McDonald’s rápido, resolver meu problema e sair andando comendo
aquele sanduíche.
A sua pergunta tem que ser: O que é que você faz que os outros não
fazem ou não fazem tão bem? O que é a sua Pure Winning?
É justamente essa resposta que vai tornar o seu produto o melhor, a sua
empresa melhor, o seu serviço melhor. Mas por quê?
Por quê? Porque é mais fácil trabalhar assim! É mais fácil pegar os seus
pontos fortes e fortalecê-los cada vez mais e ganhar cada vez mais van-
tagens do que pegar os seus pontos fracos e trabalhá-los.
-“Nossa, eu não consigo acordar tão cedo quanto essa galera. Eu vou
tentar...”. Tudo bem, é legal tentar! Mas vamos para cima, vamos produzir
mais, vamos fazer uma coisa diferente, uma entrega diferente. E se alguém
não puder ver minha aula, dane-se! Não vou apagar! Eu vou deixar ela
hospedada!
Então, assim: pegue a característica forte do teu produto e torne ela mais
forte! Pega uma característica sua, que seja mais forte, e torna ela mais
forte!
Quais eram meus pontos fracos? O áudio era um ponto fraco, por exemp-
lo, porque eu gravei 90% da empresa no celular, num áudio de webcam.
Talvez, se eu tivesse focado em produção, o Novo Mercado não teria che-
gado até aqui, porque sempre vai existir produção muito maior!
6
O meu Pure Winning sobre o “Meu Sucesso” era sobre uma figura, o
próprio dono da empresa lá, respondendo às pessoas, uma quantidade
enorme de aulas, toda semana aula ao vivo... coisas que meus concor-
rentes não tinham.
Então, o primeiro ponto é: Onde você é Pure Winning? O que você produz
que é melhor do que os seus concorrentes?
Por que você precisa saber isso? Porque tão importante quanto saber
quais são os seus pontos fortes, é saber quais são os pontos fortes dos
seus concorrentes.
Por que você vai começar a desenvolver agora um negócio no qual você
não está preparado, seja tecnologicamente, ou em caixa, ou em ex-
periência...?
Pode até ser que você consiga, mas é muito provável que não! É muito
provável que você perca! Porque esse cara tá há mais de 20 anos fazen-
do isso!
7
Eu me lembro que eu tava prestando consultoria para uma moça que
trabalhava com nutrição, emagrecimento. Ela queria porque queria, tinha
na cabeça dela que ela tinha que ficar muito, muito forte porque as meni-
nas do Instagram estavam muito fortes, secas, aquela barriga do He-Man.
Mas ela tinha dificuldade, não conseguia, o corpo dela não era para isso,
sei lá... Eu não entendo disso. Gordo não entende de nutrição, né?
Então, eu falei assim para ela: “Por que, em vez de você tentar virar algo
que você está me dizendo que está demandando tanto stress, você não
muda a sua proposta para um corpo mais feminino, mais tranquilo, o
corpo que você quer sem que tenha que fazer excessos, e aí você molda
todo o seu conteúdo em cima disso?”
8
Pode ser que dê tudo errado, mas esse era o inimigo comum que a minha
cliente precisava.
Então:
Qual a sua Pure Winning?
Quais são as Pure Winnings
dos seus concorrentes? Evite-as!
Evite as Pure Winning dos seus concorrentes e foque onde você faz bem!
Você sabe o seu ponto mais forte, mas qual o principal benefício diante
de tudo aquilo que você oferta?
- “Ah, Ícaro, eu tenho muitos benefícios! Meu produto é muito bom, meu
serviço é muito bom, eu mudo a vida inteira da pessoa...”
10
O cliente falava: -“Foda-se! Eu quero esse fio porque ele é mais barato! Se
ele tocar fogo na minha casa, eu não me importo”.
- “Meu pai é sempre assim” – a geração anterior, por ter vivido períodos
inflacionários muito grandes, se tornou uma geração que se importa muito
com preço.
- “Ícaro, tá muito abstrato esse ponto pra mim” – Esse é o ponto que eu
preciso dar um exemplo. Depois deste vídeo, entrem no site do Novo Mer-
cado
.
Qual o meu principal ponto forte? Conteúdo! Conteúdo por um
preço irrisório!
11
Quando vocês entram no site do Novo Mercado, por que vocês veem na
cara uma lista enorme? O designer fica louco, pedindo “Oh, Ícaro, essa
lista enorme, cara! Resume ela! Corta um pouco!”.
Não! O cacete! Não corto minha lista! Eu queria que ela fosse maior ainda,
porque eu estou orientando toda a experiência de uso, toda a experiên-
cia da visita do meu cliente para essa mensagem:
Depois de pensar nisso tudo, qual a mensagem original que fica? A minha
mensagem original é:
Pega um ponto, masterize ele, fica bom pra caralho nele e os outros você
ignora! Passa a régua! Foda-se!
12
Quantos livros, camisetas, canecas, podcasts vendem o Novo Mercado?
Nenhum!
Pega um ponto e bate nele até você ficar impossível de ser batido!
Tem bar que tem a comida, o petisco uma merda, mas tem a cerveja
mais gelada da cidade. As pessoas até falam: - “Ah, o petisco nem é tão
bom, mas lá não é pra comer, lá é pra beber! A cerveja lá é boa!” Talvez
se esse cara tivesse o melhor petisco, a melhor cerveja, o melhor atendi-
mento, ele não teria o melhor de nada.
Mas fique num ponto, bata nesse ponto, trabalhe nesse ponto!
Agora vamos falar sobre, talvez, uma das questões mais importantes, e
que ninguém fala por aqui. A pergunta que eu faço para você agora é:
13
Vamos dar um exemplo novamente: imagine que eu chegue aqui para
vocês e pergunte: -“Olha, pessoal, vou vender um curso de copywriting. Ele
custa R$1 mil reais. Vocês querem comprar?” Muita gente aqui vai dizer
“sim”, porque me conhece, tá assistindo as lives, já sabe o que eu faço.
Agora, se eu chegar fora do meu ambiente, fora do ambiente em que as
pessoas me conhecem, e falar: “Olha, eu tenho um curso de copywriting,
você quer comprar?”. As pessoas, na real, nem sabem o que é copywriting.
Quem aqui não sabe o que é copywriting? Se eu falasse pra essas pes-
soas que não sabem o que é copywriting: “Tô vendendo um curso de
copywriting por R$ 20 mil, por R$ 10 mil, por R$ 1 mil, você quer comprar?” A
pessoa iria falar: “Não! Não sei o que é isso!”.
- “Maquiagem! Estética!” – eu não sei o que uma esteticista faz! Eu não sei
por que tem aqueles laserzinhos vermelhos para pôr na bunda! Aquele
monte de faixinhas de eletrodos para pôr no quadril. Eu não sei, então
você precisa me explicar.
14
Nutricionista, por exemplo. O que eu entendo por nutricionista: você vai
me dar uma dietinha pra eu emagrecer. Eu não sei nada além disso, o que
mais uma nutricionista faz?
- “Dra., eu preciso de uma dieta simples porque minha vida é muito corri-
da”. Tá bom, café da manhã: uma fatia de pão integral com requeijão
diet. Almoço: frutas vermelhas com carne de elefante do Nepal!
As pessoas sabem o que faz um coach? Tudo que pode fazer um coach?
Ou acham que coach é só dançar no palco, soltar kame-hame-ha na
galera e ficar pulando em conjunto?
Então vem! Agora que você entendeu que isso é ruim, vem
pra cá!
Então é isso, pessoal! Vocês têm que começar a fazer esses exercícios!
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Aula 007
Produto, preço,
bônus e garantia
Data: 13.08.2019
Sejam bem-vindos!
Vamos para a nossa aula de nº7!
Nas primeiras 6 aulas nós vimos o que é importante para dentro de casa,
da porta para dentro do teu negócio, principalmente na percepção de
que você possui um produto, de que as pessoas precisam de você, de que
é mais fácil trabalhar um produto quando você reconhece os seus pontos
fortes ao invés de ficar se preocupando com os seus pontos fracos, não
ter vergonha de produzir conteúdo.
Na aula nº1, nós reconhecemos que você não tem medo de começar, mas
tem medo do que as pessoas vão dizer quando você começar a tentar.
2
Quando um “quase” acontece – “Cara, montei tudo, desenhei tudo, pus
na rua, fui pro ar... quase deu certo”, ou “Deu até meio certo, deu um pou-
quinho certo... quase ganhei grana de verdade, quase fiz a grana que eu
preciso, quase que meu negócio explodiu... quase consegui aquela par-
ceria com aquele influenciador que eu estava querendo...”
Eu vou contar uma coisa para vocês: houve um lançamento que eu fiz
que envolveu uma equipe grande, investimento, expectativa, eu trabalhei
um ano inteiro no lançamento. A perspectiva de faturamento desse
lançamento era de 10 milhões de reais.
Eu fui muito contaminado por essa expectativa, e quanto mais você tra-
balha, mais você quer depositar energia naquilo pra aumentar a garantia
de que você vai ganhar a grana. As minhas comissões incorreriam logo
depois dos custos do projeto.
3
Eu conversei com a minha esposa e falei: “Não se preocupa, a gente vai
faturar 10 milhões. Desses, uns dois milhões vem pra mim. A gente pega e
faz isso, faz aquilo. Eu demito uns clientes chatos com quem eu não
quero trabalhar.”
Eu falei com a minha esposa, ela falou com a família dela, eu falei com a
minha família. Aquele negócio todo, aquele envolvimento, aquela
pressão aumentando, aumentando... a hora chegando perto, você não
dorme direito, acorda no meio da noite fazendo checklist porque você tá
muito ansioso e fica revisando as coisas...
E é aí que você percebe que a maior parte não é nem a que você coloca
em si mesmo, mas é a aquela que você coloca para as outras pessoas e
o quanto elas te cobram sobre isso. E aí eu faço uma confissão que só
quem vai pro campo de batalha, só quem faz mesmo, pode dizer.
4
Ninguém consegue conquistar alguma coisa muito boa e guardar só pra si,
não mostrar pra ninguém. Talvez um ou outro consiga, mas a maioria das
pessoas não. E aí as pessoas te veem virando a noite, perguntam o que
você tá fazendo e você vai dizer: -“Ah, eu tô estudando pra prefeitura”?
Não, você precisa compartilhar.
Mas por que você se frustra? Porque você compartilha com as pessoas,
mas, imediatamente, elas não estão preparadas pra entender que a pa-
lavra mais importante para o empreendedor é o QUASE!
E aí, faltando um mês para o lançamento, já tinha gente pra caralho que
sabia que a meta era 10 milhões de reais. Na época, nós éramos o segun-
do maior lançamento do Brasil. Só ficávamos atrás do Mairo Vergara.
Era muita pressão! Era muita coisa! E eu era muito mais menino! Só tinha o
Matteo e eu não tinha nem Instagram na época.
A primeira: “Eu fui burro! Onde eu errei? Eu comprei tráfego errado? O pro-
duto estava errado? O público estava errado? Eu errei na oferta!”. Você
começa aquela sequência de exames profissionais para tentar enxergar o
que deu errado.
5
Passei um ano trabalhando, custeando do meu bolso, falei com a minha
esposa.... Nesse dia, foi a única vez da minha vida que eu deitei na minha
cama sem vontade de sair dela. Fechei todas as janelas, deitei na cama,
apaguei a luz, fechei a porta... deitei!
Então, assim, foi pesado, foi difícil, custou dinheiro... Esse dinheiro já voltou!
Aqueles 10 milhões de reais que iam deixar 2 milhões de comissão, é pos-
sível que eu faça esse valor no lançamento que vem agora. As coisas
mudam!
Mas o mais difícil não foi tanto o fracasso! O mais difícil foi quando eu
coloquei a cara para fora de casa.
Eu podia optar por entrar naquele quarto, deitar na cama e não levantar,
e aí eu ia começar a pensar um monte de coisas, encontrar um monte de
culpados, encontrar um monte de erros meus. Eu ia pensar que houve um
monte de prejudicados, esquecendo que qualquer negócio está sujeito a
riscos, que todos ali eram maiores e capazes, que todos estavam cientes
dos riscos e incertezas...
6
Hoje esse cliente é meu amigo, porque todo mundo estava consciente!
E qual o problema? Quando você sai pela porta de casa, e isso já está
resolvido em você, as outras pessoas não lidam com o QUASE! As outras
pessoas não lidam com o erro! As outras pessoas não lidam com o fra-
casso, com o desgosto, com a quebra de expectativas! Os outros não
lidam com isso!
7
Então, a palavra mais importante que existe para você é o QUASE!
Abrace a palavra QUASE porque ela vai acontecer muito mais na sua vida!
E aí, quando ele acerta, falam: “Pô, meu, tu pegou uma puta mamata,
hein! Pegou uma puta onda!”
É isso mesmo que acontece! E existem duas coisas com as quais você vai
ter que lidar:
8
O acerto acontece uma vez, talvez duas, talvez três vezes. O quase acon-
tece todo dia.
Esquece também a ideia de que, quando você acertar, você não erra
mais! Você acerta, daí começa: erro, erro, erro... acerto! Quase, quase,
quase... acerto!
Então, assim:
A única coisa que você pode mudar é você mesmo! Você não vai mudar
os outros! Eu tentei isso durante a minha vida inteira! Tentei isso com meu
pai, com meus familiares, tentei mostrar para eles que o risco é bom, que
empreender é foda, tentei mostrar que essa é a minha vida, que é assim
que eu gosto de fazer as coisas, que as minhas regras são o que me mo-
tivam...
9
Talvez a tua esposa, teu esposo, porque é carne da tua carne! Porque
você dorme e acorda com aquela pessoa todos os dias.
A coisa mais importante para você é um bom esposo, uma boa esposa!
As pessoas não vão mudar! Então tome consciência de outra coisa: você
não vai conseguir esconder tudo de todo mundo! Você vai contar!
Você não vai conseguir esconder teus projetos de todo mundo, você vai
precisar falar com outras pessoas, você vai precisar compartilhar sonhos,
compartilhar planos. Muitas vezes, eles não vão acreditar, ou eles vão
zombar de você, e tudo bem! E a vida é essa! Você compartilha, eles
riem de você, você acha tudo bem, você continua, e aí você ganha
grana, eles ficam felizes...
Quando você tá com grana, todo mundo é seu amigo! É, é assim, porque
o ser humano é assim! O ser humano quer quem tem grana, quem faz
churrasco, quem paga latinha Heineken, ninguém quer tomar Glacial!
Quando você tem mais grana, você tem mais amigos! Quando você tem
menos grana, você tem menos amigos!
10
Quando você tem mais grana, o seu casamento tá melhor. Vocês vão a
restaurante, ficam mais felizes, pagam as contas... E quando você tem
menos grana, o casamento é mais merda! É isso! Vocês continuam juntos,
continuam parceiros, mas vocês comem menos, riem menos, bebem
menos... E é isso!
Porque, primeiro, ela mostra que a frustração e o quase fazem parte iner-
ente da sua vida.
E o segundo ponto é que, se você não estiver disposto a aceitar isso, você
nunca vai ser feliz. Você nunca vai ser feliz porque, enquanto você estiver
errando, você vai estar sofrendo; e quando você acertar, você vai morrer
de medo de perder o que você ganhou!
Quando você errar, você vai falar: -“Putz, que merda, errei”; quando você
acertar, você vai ficar: - “Não erra mais! Não erra mais! Deixa eu guardar o
que eu fiz!”. E quando você guarda o que faz, você perde, você não multi-
plica, você não arrisca...
11
Anotem aí: nós vamos falar de 4 elementos que você vai começar a tra-
balhar a partir de agora, a partir das lives 8, 9, 10, 11, 12, 13, 14. Esses ele-
mentos são:
1 PRODUTO
2 PREÇO
3 BÔNUS
4 GARANTIA
Quando você for fazer seu produto, sua oferta, sua campanha, você
precisa desses 4 elementos. Esses 4 elementos são as 4 pernas de uma
cadeira na qual o teu cliente vai sentar.
O mais importante é você lançar, pôr o produto na rua. Não precisa ficar
pensando, não precisa ficar filosofando muito.
Corta as abstrações!
12
Eu tava falando com a Amanda, e ela falou que ia criar uma plataforma
disso, daquilo, para nutricionistas. Eu disse a ela: “Grava 5 aulas no celu-
lar e vende elas por R$ 50,00. Se as pessoas não comprarem nem isso,
por que elas vão comprar uma coisa tão mais complexa?”
Então, produto: o mais simples! Aquele que você possa pôr agora, em
uma semana, no ar!
Qual o preço? Você só vai trabalhar com preço alto se você tiver au-
diência!
Se você tem mil, 2 mil, 3 mil seguidores, qual preço você vai colocar? O
mais baixo possível! Porque a primeira venda não é pra ter lucro! Market-
ing é transformar segundos em minutos!
13
Aqui no shopping tem uma Arezzo e, em frente, uma concorrente, não
lembro agora qual é. Acho que é Schutz, algo assim. E as mulheres passam
bem entre as duas lojas. Quando não tem promoção, as mulheres
passam! Quando tem promoção, as mulheres ficam! E elas nem se impor-
tam com quanto custava o sapato antes!
“Promoção! 50% OFF” – Elas nem sabem quanto custava o sapato antes
dos 50% off! Pode ser que o cara tenha dobrado o preço e botado 50% off!
Mas a chance de ver algo a 50% off faz todas elas pararem e ficarem
olhando pro produto!
Para que serve o bônus? Para que serve a promoção? Simplesmente para
o cara tomar a ação agora!
Você vai ter que pagar o remédio do seu filho, pagar material escolar,
presente para sogra... se você não tirar o dinheiro do bolso do seu cliente
agora e deixar ele decidir, ele não vai decidir! Eu também não decido,
você também não decide!
14
A garantia é uma carta branca de que eu não vou te sacanear, não vou
sumir. Você tem 7, 10, 30 dias.
Primeiro que, por lei, você já tem garantia. Por lei, você é obrigado a dar
garantia se vender algo na internet, e é garantia de arrependimento. O
cara não precisa nem te dar um motivo, o cara pode comprar e falar:
“Putz, foda-se, eu quero meu dinheiro de volta”.
Então, já que você faz isso, já pode transformar isso numa plataforma de
marketing, criar um discurso onde você fala: “Cara, você pode testar, você
vai ver que é bom, que funciona e, se você não gostar, você devolve”.
Vocês têm que saber qual o produto mais simples e mais rápido, de
preferência que vocês façam essa semana.
Quais são os bônus? Quais são as promoções? Não deixe o cliente de-
cidir quando o dinheiro sai do bolso dele, decida você!
15
Garantia: Como é que você comunica isso da maneira mais clara pos-
sível para sua audiência que, a hora que você quiser, durante esse perío-
do, que pode ser de 7, 10, 15, 30 dias, você pode ficar tranquilo se desejar
devolver o produto.
Indicações de hoje
16
Então, o livro de hoje, que tem mais a ver com isso e que é a indicação de hoje é:
A Startup Enxuta.
Eu quero que vocês vejam esse vídeo! Na hora que vocês forem comer, tomar
banho, ir para à academia, vejam esse vídeo!
Para quem já sabe inglês, o próprio criador do modelo, da filosofia, dessa forma de
trabalhar, falando no Google numa palestra de uma hora. The Lean Startup, de Erick
Ries. O que é a Lean Startup.
O Lean Startup é o livro de cabeceira da minha vida profissional! É o livro mais impor-
tante da minha vida como marqueteiro! Ele vai falar: não tem problema falhar!
Tem problema não aprender ou, pior, tem problema passar a vida inteira
sonhando.
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Aula 008
Não tem como! Ou você abraça o quase ou você vai evitar qualquer
ganho.
Pessoal, agora as aulas vão ficar um pouco mais rápidas. Estamos falando
de questões mais técnicas. A minha maior preocupação é que vocês as-
sistam, meditem, pratiquem, leiam, vejam os vídeos que eu estou passan-
do.
Então, da aula 08 a 14, nós vamos numa sequência prática muito específi-
ca, para que você acabe o desafio com o seu projetinho, com o modelin-
ho desenhado.
Ontem nós falávamos sobre Produto, Preço, Bônus e Garantia. Espero que
vocês tenham entendido a importância de cada um desses elementos
dentro da sua oferta.
Hoje, nós falaremos sobre a palavra que se tornou, talvez, a mais conheci-
da dentro do Marketing Digital devido a um cara chamado Érico Rocha,
que é o diabo do lançamento! Tem gente que nem sabe o que é Market-
ing Digital, nem sabe o que é internet marketing – nos EUA são coisas
diferentes, aqui é tudo junto – mas eu tenho certeza de que já ouviram
falar, ou do próprio Érico Rocha ou da palavra lançamento.
2
Isso se populariza muito porque ele aparece muito, ele compra muito
anúncio, porque, de fato, é uma palavra que chama muito a atenção.
Concorda comigo que, quando alguém fala que você vai fazer R$ 100 mil
em 7 dias, isso chama muito a atenção? Ainda que você esteja satisfeito
com seu serviço, com seu trabalho, quando você ouve que é possível
fazer R$ 100 mil em 7 dias, fica todo mundo ouriçado! Até médicos e juízes
ficam ouriçados com isso! É uma proposta ousada! E essas promessas
grandes sempre estão relacionadas a uma palavrinha chamada LANÇA-
MENTO!
Por que eu quero falar sobre lançamento e reservei uma aula só sobre
isso? Porque o lançamento foi a grande surpresa profissional da minha
vida como comunicador, como marketing.
Por que eu quero começar falando sobre isso aqui? Porque ele é contra
intuitivo. Antes de você começar a entender o que é um lançamento, você
não consegue entender o funcionamento dele porque ele é contra intuiti-
vo.
Quer dizer que, ao invés de vender o mês inteiro, eu vou fazer isso por
apenas 7 dias e está dizendo que eu vou ganhar mais dinheiro que o mês
todo? É isso mesmo? É assim que funciona?
3
1 Ele funciona;
Eu percebi que isso virou meu novo padrão: eu gasto meia hora para
escolher um filme. Aí eu começo a assistir, dou pausa – porque também
fica cada vez mais difícil assistir a um filme inteiro, do começo ao fim,
você fica dando pausa, fica no celular...
A minha esposa é a pessoa mais libriana do planeta Terra! Ela fala assim
no final de semana: - “Escolhe algum lugar pra gente comer?”, daí eu
falo: - “Não, escolhe você”. Ela rebate: - “Não, não, pode escolher”. Daí eu
falo churrascaria, ela diz: - “Churrascaria não!”. Puta que pariu, então por
que está mandando eu escolher?
4
Então você apresenta só duas: - “Cara, tem esse daqui e esse daqui”.
Geralmente, ele escolhe porque ele não gostou muito da opção que ele
vai descartar.
Designer faz muito isso: ele pega um logo, percebe que tem um logo
melhor acabado e outro mais fuleirinho, e fala: - “Tem esses dois aqui, ó” e
o cliente escolhe o melhor acabado, porque o outro é, de fato, meio ruim.
Porque se apresentar 50 opções, o cara trava.
O que significa isso? Todo lançamento começa por um motivo. Esse motivo
vai ser o seu storytelling e ele vai acompanhar do início ao fim o seu pro-
cesso de oferta.
- “Ícaro, que história?” – vocês se lembram, nas aulas anteriores – por isso
eu falo aqui que as aulas são sequenciais – quando nós falamos sobre
inimigo comum, de Big Idea, das suas Pure Winnings?
Você vai pegar o seu inimigo comum, a sua Big Idea e, a partir daí, você
começa a contar sua história. Por que você decidiu fazer essa oferta?
E a oferta pode vir em forma de desafio, por exemplo. Você não precisa
aparecer para as pessoas falando que quer vender alguma coisa. - “Oi,
audiência! Bom dia! Eu vou começar a produzir uns vídeos aqui, comecem
a assistir porque eu vou vender uns negócios pra vocês! Acompanhe meus
stories porque eu vou vender umas coisas pra vocês e vocês vão comprar”.
Não precisa fazer isso! Não é nem recomendável!
5
Você começa com uma história, que segue aqueles “12 passos da Jorna-
da do Herói”. Qual o princípio da Jornada do Herói? Um chamado a uma
aventura, a percepção de que existe alguma coisa errada!
E o que existe de errado na sua jornada, que vai culminar num pedido de
venda, numa grande solução pra algo que incomoda seu lead. Porque o
maior mercado que existe é o mercado da transformação: todo mundo
quer ir de um ponto pro outro! Pergunta ao Bill Gates se ele não quer
avançar, fazer outra coisa; pergunta ao Jeff Bezos, ele quer se transfor-
mar em algo melhor! Todo mundo quer se transformar em alguma coisa.
Então, você pega o seu inimigo comum e começa a sua história através
dele.
6
Eu encontro meu inimigo comum! Quem é meu inimigo comum? As facul-
dades, seus professores, às vezes seus próprios pais, a família, que nunca
te ensinou sobre dinheiro, você fica aprendendo logaritmo, mitocôndria,
e você não sabe o que é um CDB, você não sabe contar o seu cheque
especial, você não sabe trocar dívida cara por dívida barata. Esses são
meus inimigos comuns.
Por quê? Porque quando ele sente dúvida, o seu produto não é priori-
dade pra ele. Sempre vai haver um contratempo.
7
A Lara Nesteruk fez um vídeo e ela dizia algo que acontece muito também
na nossa área de marketing. Ela falou:
- “Você coloca 5 pessoas numa sala e pergunta por que elas não estão
fazendo dieta, por que não estão indo à academia. Todas elas terão uma
desculpa.
Esse ponto também atinge o seu cliente. Você vai lá e oferece o seu pro-
duto ou serviço para ele e, se vai oferecer algo para ele, provavelmente vai
ser cobrado. Se você não disser a ele que tem pouco tempo pra decidir,
ele vai dizer: “Cara, depois eu volto.”
Sabe aquela clássica: - “Eu vou dar uma olhadinha, depois eu volto”, que
mulher faz?
A minha esposa nunca entra numa loja e fala: - “Oi, olhei, soube o preço e
não vou comprar. Tchau!”. Ela fala: - “Não, eu vou dar uma olhadinha, vou
dar uma volta no shopping, depois eu volto...”. Eu falo pra ela: - “Nega,
essa mulher trabalha aqui há 20 anos, ela sabe que quando o cliente fala
que vai dar uma olhadinha e depois volta, ele não vai voltar. Não precisa
ter vergonha, não, minha filha...”
Então, quando você fala para o cliente: “Eu estou disponível sempre”, é
mais ou menos como quando a mulher fala para o cara que ela está dis-
ponível sempre! O que acontece?
8
E o que acontece quando o homem está sempre disponível? Os caras
sempre me mandam inbox dizendo: - “Ícaro, eu sou muito bonzinho, estou
sempre mandando mensagem para ela...” Eu falo: - “Cara, é por isso que
ela não está nem aí pra você” Some para você ver o que acontece! Ela
volta!
Se o seu cliente sabe que você está disponível o tempo inteiro, que a
qualquer momento ele vai encontrar aquele produto na promoção – o
negócio está em promoção há 3 anos – ele não vai comprar.
É a mesma coisa com o seu cliente: se o seu produto sempre está lá, se
você sempre está perto do cara, se você está sempre anunciando pro-
moção para ele...
9
Então é contra intuitivo mesmo. Não é nem de propósito que a gente
quer fazer as coisas na última hora, mas você já viu a quantidade coisas
que você faz todo dia? Você já viu a quantidade e informação com que
você tem contato todo dia? Já viu a quantidade de mensagens que
você recebe todo dia?
Pensa como era a vida da sua avó, do seu avô. Pensa com quantas
pessoas ela falava por dia. Tem 3.315 pessoas aqui! Eu aposto que a
minha avó nunca falou com 3.315 pessoas na vida!
Então, a cabeça dela era uma linha reta! Ela acordava, fazia o café da
manhã, depois fazia o almoço, depois aquilo e aquilo e acabou.
10
O Lançamento te diz: “Cara, você tem 7 dias para decidir isso”, “Você tem
3 dias para decidir isso”, “Você tem 1 dia para decidir isso”.
Ou talvez, como o Sr. Perini diz pra vocês: - “Meu irmão, vocês vão jogar
JOGOS MORTAIS aqui dentro, porque essa porra vai acabar em 2 minutos!
Quem comprar comprou”. E o que acontece? Aquilo acaba MESMO em 2
minutos!
Quando o cara compra, ele está dentro. E quando o carrinho fecha, ex-
istem outras pessoas fora.
Aula nº 3, o vídeo do Seth Godin, “Tribes we Lead”. Você faz parte de uma
tribo, você tem um grupo, você faz parte de um grupo de pessoas que
entraram e aproveitaram aquela turma, e que vão comemorar. E a sen-
sação de ter entrado e comemorado é mais importante do que a sen-
sação de ter pago alguma coisa.
Quando o IPod surgiu, qual era a cor dos fones de ouvido de todos os
produtos do mercado? Quando você pensa em um fone de ouvido, você
pensa nele de que cor?
11
Talvez hoje você pense em branco, mas, naquela época, fone de ouvido
era preto. Todo fone de ouvido era preto e sempre foi preto.
Quando o IPod veio, ele era caro, bonito, ele só tinha um botão circular. E
o Steve Jobs fez o quê? “Eu vou pôr fone de ouvido branco!”
E o fone de ouvido branco era uma merda: ele ficava amarelo, craquela-
va, ficava sujo do azul da calça jeans... Só que o Steve Jobs falou: “Eu
quero meu fone de ouvido branco.”
Por quê? Porque os MP3 ficam dentro do bolso, mas mesmo dentro do
bolso, eu quero que as pessoas saibam que aquele cara tem um IPod.
E, caralho! Era melhor você se sentir com um IPod do que ter comprado o
próprio I-Pod! E sabe por quê?
Então, imagine, por exemplo: o Perini fez aquela loucura que ele faz, os
caras compram o curso dele em 2 minutos. Quem comprou o curso do
cara, comprou, já pagou. Ele demora um tempão para lançar outro curso.
E vai passar esse tempo todo ouvindo as pessoas falarem: - “Pô, abre aí,
abre aí...”. “Não, não, não...”
12
Eu estava lendo um livro do Robert Cialdini, “Armas da Persuasão”, um
dos primeiros livros que se lê quando se começa a trabalhar com Mar-
keting Digital, e ele mostra estudos em que, em uma parte do leilão, o
comportamento já não é mais financeiro, mas é “Eu quero bater aquele
cara! Eu quero levar aquele produto! Nós entramos numa competição e
eu quero dar o último lance!”. Isso por ego, por competição...
O ser humano não age 100% por dinheiro. O ser humano age por ele-
mentos que não são meramente financeiros.
Então, assim: você não vai acreditar que fechar um carrinho em 7 dias é
melhor do que mantê-lo aberto! Mas faça! Faça que você vai perceber
que funciona!
Cara, você não pode deixar demais. Porque deixar demais destrói justa-
mente esse efeito de que é necessário tomar essa decisão agora.
13
Porque a segunda é o melhor dia para compra! É o dia que você está mais
descansado. E eu aposto que segunda é o dia que você está mais des-
cansado, que você faz mais coisas! E sexta-feira é o dia que você faz
menos coisas. Sexta, às 16:00h, você já está desligando.
Então eu começo o carrinho na segunda cedo e falo: “Olha, você tem até
sexta pra comprar”. 5 dias de carrinho! Eu viro para as pessoas e falo:
“Olha, tem o fim de semana, então, porque tem muita gente que não con-
seguiu comprar”. E deixo o final de semana como algo excepcional! E eu
faço mais uma abertura de carrinho na próxima segunda de maneira ex-
cepcional.
Eu recomendo 7 dias porque... você vai errar! E não dá para errar com um
carrinho muito pequeno! Então faz de 7 dias!
Vai ter problema no botão, vai ter problema no servidor, aqui, ali... então
você vai errar.
14
Então, quais nossas recomendações de hoje?
Esse vídeo, eu vejo ele a cada dois meses, e nunca me arrependo, e con-
tinuarei vendo. O vídeo mostra toda a história do Russell, como ele tentou
fazer lançamento, como ele tentou fazer funil, como ele tentou vender
infoproduto, como ele tentou vender produto físico... E ele fala muito sobre
o “quase”.
15
E sempre buscando tráfego! Aulas 123 e 124 do Novo Mercado!
123
124
130
148
149
150
152
Na aula de amanhã, nós vamos falar sobre um dos elementos mais neg-
ligenciados do Marketing Digital: Landing Page!
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Aula 009
Papel e caneta nas mãos! Hoje eu tenho uma surpresa para vocês!
Teve um pessoal que ficou meio pirado porque eu falei de TPD num stories
passado e acabei não explicando. TPD é um programa de treinamento
intensivo que nós tínhamos. O meu conhecimento é muito vasto, no senti-
do de volume de conhecimento, então eu falo demais, as aulas demoram,
porque é assim que se aprende, é assim que eu acredito que se aprende.
Acho que se você aprende as coisas em dois minutos, você não tem
tempo de aprender, você se torna um macaquinho que aprende a apertar
um botão.
O TPD tinha aulas de copywriting, lives, e dentro dele tinha uma aula 4,
que é uma aula enorme na qual eu ensino a usar os grupos do Facebook.
Essa aula foi muito boa, eu vou ver se coloco ela no Novo Mercado. Eu
ensinava a usar os grupos do Facebook para adiantar o número de se-
guidores que você tinha.
2
Sobre o que nós vamos falar hoje?
Nós vamos falar sobre um erro que eu tenho certeza que, pelo menos,
1.500 pessoas cometem. Eu sei disso porque em todo treinamento presen-
cial que eu faço, onde eu interajo mais com as pessoas, a maioria fala
que não tem.
Hoje vamos falar sobre a importância de ter uma landing page. Por que
as pessoas focam tanto em ter um site e por que elas não deveriam
pensar tanto em site?
Quando você não faz uma faculdade e, mesmo assim, ganha muita
grana, visita o mundo, tem gente trabalhando para você, as pessoas
ressignificam isso, porque, em geral, esperam que apenas pessoas mal
sucedidas não tenham feito uma faculdade.
3
Um casal que está junto há 5, 6 anos, as pessoas perguntam: - “E aí,
quando vem o filho?”; quando nasce o filho, passam a perguntar: - “E aí,
quando vem o outro?”; quando já vieram os dois, então dizem: - “Olha,
agora já chega, né?”. São convenções sociais.
Então, se você é daqueles que acha que precisa ter um perfil no Twitter,
um perfil no Linkedin, um no Facebook, no Instagram, mas todos eles
ficam ABANDONADOS, esse é o caminho mais rápido parar você não ter
sucesso.
Por exemplo, a Malu está lá com o perfil imenso dela no Instagram. Tenho
certeza que, se eu sentasse agora com ela e falasse: “Malu, você conse-
guiria produzir o mesmo engajamento do seu Instagram no Twitter?”. Eu
tenho certeza que ela sentiria dificuldades, porque as redes sociais são
diferentes, as suas dinâmicas são diferentes.
4
Qual a dinâmica do Instagram? É uma rede social, de fato SOCIAL, envolve
aspectos de fotografia, Life Style, a galera que está bem, a turma que
quer se ajudar, que quer usar isso aqui como ferramenta de trabalho, prin-
cipalmente pelo caráter 1 para 1.
Quem é aluno do Novo Mercado sabe que eu repito isso o tempo inteiro:
Facebook, Twitter, são ferramentas GREGÁRIAS! Você vai lá, faz um post, o
que acontece? As pessoas comentam. Aí vem um hater e comenta, e o
comentário dele chama mais a atenção que a postagem, e aí as pessoas
ficam ali discutindo o comentário. A postagem fica para depois.
5
O Twitter é uma ferramenta política, de piadas, você não precisa pôr a
cara... você vê que os perfis tops do Twitter são de personagens, nem são
pessoas.
Então, o primeiro ponto é saber: Diante dos teus pontos fortes e pontos
fracos, diante do exercício de aumentar e tornar mais fortes os seus
pontos fortes, você vai descobrir qual a rede social na qual você quer
trabalhar.
Cara, pega tua rede social, abraça ela e ignora todas as outras! Master-
ize ela! Pega tua rede social e entende como ela funciona!
Por exemplo, quem aqui está no Instagram e não sabe a diferença entre
uma conta pessoal, uma conta comercial e uma conta de content cre-
ator, já está errado!
Se você está aqui e não sabe como o jogo funciona, não sabe as regras
mínimas do jogo, você já está errado! Então, pega uma rede social e mas-
terize ela!
Pega uma conta, uma rede social, e entenda ela: por que fazer live,
quando fazer live, por que fazer story, quando os stories são feitos...
6
Pega uma rede social, abaixa a cabeça e vai! Ninguém faz Direito e
Medicina ao mesmo tempo! Ninguém faz duas coisas ao mesmo tempo
tão bem feitas! Ninguém pode querer chegar à seleção sendo goleiro e
centroavante!
Vocês lembram que eu falei logo nas primeiras aulas que cada um de
nós está exposto a mais de 800 estímulos de compras todos os dias.
Outdoors, propaganda na rádio...
Eu não estou defendendo aqui que você acabe com o site da sua empre-
sa. Os sites continuam existindo.
A minha esposa usa um planner e, todo dia de manhã, quando ela chega
e fala: - “Ícaro, hoje você tem que...” e fala várias informações, eu só me
lembro da primeira. As demais nem escuto. Eu só falo assim: - “Nega, me
lembra cinco minutos antes...”, e não sou só eu, um monte de gente é
assim.
8
Agora, imagina se a Carol me falasse: - “Ícaro, se inscreve no meu evento”,
aí eu vou lá, legal, arrasto para cima e vou para um site carregando, com
um menu.
Por que a minha filosofia é largar 99% das coisas! Porque é muito difícil
lidar com muita coisa! Teu filho vai chorar, você tem que olhar teu filho... é
muita coisa...
Cara, por que você, aos 18 anos, está perdendo tempo e energia pensan-
do num projeto que vai exigir, pelo menos, milhões de reais para funcionar,
e um monte de sócios, um monte de gente dividindo risco, um pátio pro-
dutivo, e uma questão logística imensa... Por que você não começa um
pouco mais simples? Por que você não começa procurando uma marca
que já vende ketchup propondo alguma coisa para eles?
Porque aos 18 anos eu queria tudo! Eu quis ser escritor, copywriter, public-
itário... mas eu também pensei em ter um escritório de investimentos, eu
pensei em ser Trader. Aos 18 você está cheio de coisas na sua cabeça
para fazer.
9
Aos 32, eu quero pegar o Novo Mercado e transformá-lo na maior escola
de Marketing Digital e de comunicação do país!
Quem concorre comigo? A Udemy, com uns cursos de R$ 40,00 que você
não conhece o cara, mas que dá certo; o “Meu Sucesso”, com aqueles
bilionários, mas que também não é muito prático...
Aos 18, você tem tempo! Você pode viver mais 18 que você ainda vai
estar jovem. Agora, aos 32... você precisa saber o que fazer; pelo menos,
saber para onde está indo. Precisa ter largado 90% dos teus pensamen-
tos.
Aos 32, a quantidade de sonhos que você tem precisa ser menor do que
a quantidade de sonhos que você tinha aos 18.
10
Na verdade, o grande exercício da vida dos 18 aos 30 anos é ir largando
mochila. As pessoas acham que dos 18 aos 30, eu vou só adicionar peso.
Na verdade, você vai adicionar peso, mas você também precisa largar
mochilas.
Quando você vai chegando perto dos 30, teu grande exercício é soltar
pedra, soltar mochila, para focar numa coisa só.
Então, quando você faz uma landing page, uma página de vendas em vez
de um site, você parte do pressuposto que:
A Malu está falando: - “Fui eu que não deixei o Perini sair do foco”. Essa é a
função da mulher. Quando as pessoas escutam aquela frase: “Atrás de um
grande homem há sempre uma grande mulher” e acham que é machista,
não! A mulher empurra o cara, porque, se ele não tiver uma mulher empur-
rando ele, ele fica lá, fumando maconha e comendo comida da panela
pelo resto da vida.
Imagina que tudo tem uma experiência. Imagina uma arquiteta. Ela sabe
que a função dela é dar função e beleza a um ambiente. O Chuck, meu
produtor executivo, a função dele é fazer os eventos acontecerem, fazer as
coisas darem certo.
11
Uma arquiteta, então, dá função e beleza a um ambiente; um produtor
executivo garante que os cabos não estarão trocados quando ele ligar a
mesa de som e tudo vá para o espaço.
Um site bem organizado é um site que tem uma função do inicio ao fim.
Um livro que mudou a minha história, eu vou passá-lo para vocês aqui
porque eu não tenho tempo para falar de UX, e mesmo que você não
trabalhe com site, com internet, isso aqui vai arejar sua cabeça. Isso vai te
fazer entender melhor como as cosias funcionam na internet.
12
E aí, o que vai acontecer? Ao final dessa aula, eu vou subir uma aula do
Vitor, sentado num desktop, compartilhando a tela com vocês, usando a
ferramenta para ensinar você a criar uma landing page.
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Aula 010
Vamos falar sobre uma das coisas mais importantes do marketing, mas, ao
mesmo tempo, uma das mais negligenciadas, e é negligenciada porque é
difícil, dá trabalho, exige tempo, não é algo que nós façamos natural-
mente.
Toda vez que você construir um negócio, se você não o construir centrado
no lead, você estará perdendo grana.
Se você tem uma página no Instagram, lembra do post sobre o “Clube dos
50”, lembra da proposta de não fazer disso aqui uma página de entreteni-
mento. Faz disso uma ferramenta de trabalho, uma página de desenvolvi-
mento pessoal. Segue 3 caras bons de cada nicho que você precisa
aprender. Pega 3 perfis e não mais do que isso, e vai pro próximo tema.
Segue aí 20, 30, 40, 50 pessoas. Para de seguir tua prima, tua tia... A am-
izade não vai acabar por causa disso.
2
A conta do Instagram não pode ser
algo nosso; a conta do Instagram pre-
cisa ser da sua audiência.
O que isso significa? Significa que não é sobre você. Você pega uma
pessoa que está começando a produzir conteúdo agora e uma pessoa
mais experiente na produção de conteúdo, qual a diferença básica? A
pessoa que está começando agora produz conteúdo sempre sobre ele. É
sempre sobre o que ele acha, o que ele pensa, o que ele faz...
Tem um erro ainda maior, que achar que produzir conteúdo é, por exemp-
lo, postar foto do que se está comendo – “um sushi” -, foto da filha; passa
5h, o cara posta outra foto: “saindo do trabalho”; mais 5h, o cara posta:
“chegando em casa”. As pessoas não estão nem aí para isso!
Cara, se você institucionalizar isso, conteúdo, para você, será sempre algo
abstrato.
Simples! Você clica na live! Tem 2 mil pessoas aqui! O conteúdo é bom!
O conteúdo é bom quando as pessoas reagem a ele. Quando você fica
sem postar e as pessoas ficam com saudade, falam: - “Nossa, cadê
você? Eu vejo todos os seus stories, eu mando para a minha esposa, para
o meu marido...”
3
O conteúdo é bom quando ele se espalha. Não é quando você precisa
pagar para ele se espalhar, é quando ele se espalha naturalmente.
David Ogilvy tem uma frase que sentenciou e resumiu a forma como eu
trabalho e como minha agência trabalha hoje:
Vocês têm que esquecer que vocês precisam começar a produzir con-
teúdo. Comece a pensar sobre as coisas que acontecem, falar com a
sua audiência do jeito que você sabe. Começa a falar o que você pensa
e comentar sobre o que acontece do jeito que você sabe.
4
Eu vou tentar “retirar um véu” que existe no marketing. Existe
um “véu” que separa o profissional do amador na produção
de conteúdo.
80% do que Lara produz é o que ela comeu, o que ela pensa, onde ela foi...
Pega o Perini também. Você entra lá – o Perini é um cara que fala de
investimento – e aí o cara está falando de Tolstói. Foi assim que eu come-
cei a seguir o Perini. Eu falei: “Eu não acredito que tenha um filho da puta
que fala de investimento e que leia Tolstói. Deixa eu seguir esse cara”.
Chega lá o cara fala sobre Tolstói, sobre Cícero...
Então, assim: 80% do seu conteúdo, só fale sobre coisas que você goste. Só
fale sobre impressões do dia a dia. Tem uma aula do Novo Mercado (AULA
12) chamada “Timing Post”. É uma das melhores aulas que demos no Novo
Mercado, é a base e o fundamento do meu trabalho. Vejam essa aula!
Sabe por quê? Porque as pessoa que não trabalham com isso daqui, elas
não querem ter trabalho. Por que meus textos viralizavam no Medium, no
Facebook? Porque eu escrevia o que as pessoas queriam escrever, dando
uma forma estética bonita
5
– eu me preocupava com dimensionamento e controle de parágrafos,
colocava uma abertura sintética, colocava uns ganchos para ficar bonito,
transmitia uma ideia que era uma opinião forte – e tirava da minha au-
diência o trabalho chatíssimo e desgastante que era ter que sentar e
criar um texto.
Aposto com você que mais de 50% das pessoas não se sente confortável
escrevendo um texto, porque o cara acha que não escreve bem. Hoje o
Instagram tira um pouco disso, porque você vai lá, grava, dá play e
pronto.
Na nossa última aula, nós estávamos sem a babá das crianças, eu estava
num coworking. A internet estava ruim. Mas tinha um monte de gente lá.
Hoje tô gravando a aula, tem uma luz chapada na minha cara, mas a
galera está prestando atenção no conteúdo. Então, conteúdo sempre vai
ser mais importante do que forma.
Se você vai falar, por exemplo, sobre habilidades de redação, não é falar
sobre como você é bom ou como a sua carta de vendas vendeu, mas
sobre como as pessoas que estão começando agora podem escrever
melhor.
6
Eu nem quero que vocês pensem nisso agora. Pensem apenas no se-
guinte: quantas vezes eu falei com a turma que me assiste hoje? Quan-
tos stories eu fiz falando sobre algo que aconteceu! Porque as ideias
vêm sempre. Se você toma um café, o cara lhe atende bem, você tem
uma ideia; se lhe atende mal, você tem outra ideia! É costume!
Você não quer encerrar aquela experiência para compartilhar ela com
outras pessoas. É costume!
7
Eu abro, por exemplo, os stories da Amanda e ela está falando enquanto
ela caminha para academia. Ela abre os stories e está falando sobre umas
coisas aleatórias. Não está falando de nutrição, de abdominal... Uma vez
abri, estava falando sobre colágeno para pele. E aí ela falou que as pes-
soas gostam de ver stories, mas elas não gostam de ver as pessoas pro-
duzindo stories.
O Victor Moretti fez mais uma aula onde ele vai mostrar para vocês como
você faz uma página para começar a guardar seus leads. Encapsular
essas pessoas.
E o que você faz com essas pessoas? Você pode começar a entrar em
contato com elas, enviar um e-mail, você pode simplesmente arquivá-los...
8
O importante de você entender é que se você encapsular pessoas e,
simplesmente, não continuar produzindo conteúdo para elas, elas irão
embora, porque elas não vão entender porque elas estão ali. E aí você
vira SPAM! Quando você fica mandando e-mail e mandando PUSH para
as pessoas, você vira um cara chato e as pessoas não pedem mais pelo
seu conteúdo, mas começam a reclamar do seu conteúdo.
Se eu tivesse que pagar 1.000 dólares para ouvir essa aula, eu pagaria
sorrindo. Essa é uma das aulas mais importantes que tem na internet! Ela
é muito importante.
9
Enquanto você não começar a centrar a experiência da tua empresa
em como as pessoas entram e consomem seu conteúdo, você sempre
vai ficar tendo que pagar e patrocinar post.
- Conteúdo 80/20
80% do tempo você fala de si mesmo, das suas ideias, do seu pensa-
mento, suas crenças, experiencias, aprendizados, e 20%, fala da sua vida
profissional.
10
Entra nos meus stories, 20% eu falo de marketing, de copywriting, que é o
principal da minha empresa.
80% do tempo você fala sobre a sua vida! Sobre quem você é, suas im-
pressões, sua ideias, o que você aprendeu quando ganhou, quando você
perdeu...
Tem uma aula no Novo Mercado, aula 141, ela fala sobre os 5 níveis de con-
teúdo que você produz.
Você produz:
2
Conteúdo pessoal – sua vida, sua família, suas viagens, o que
você faz, o que você gosta... O público gosta de acompanhar
esse tipo de conteúdo.
3
Conteúdo Técnico – seu trabalho, o que você faz, como isso muda
a vida das pessoas, mas isso é um pedacinho pequeno do tempo.
A maior parte do tempo você comenta e comunica sobre o que
você é e o que você faz.
Aí você vai na Lara e ela está falando de algo que ela ouviu na Jovem
Pan! E tem 700 mil seguidores! Isso porque ela transformou a página dela
em algo que as pessoas gostam de acompanhar!
A Lara vende consulta! Ela tem algum produto digital que ela vendeu só
para o público dela! Mas você liga para ela, ela só tem disponibilidade
para consulta para 2021!
O Paulo Muzy aparece lá, puxando ferro, falando da vida dele, playboy... e
vende consulta, lá no consultório dele.
- “Ah, Ícaro, eu vou produzir conteúdo, mas as pessoas vão querer saber o
que eu faço e comprar uma roupa só porque elas gostam da minha
história?”
Não é que eles vão produzir conteúdo, as pessoas vão gostar do conteú-
do e comprar o produto!
12
Funciona porque quando ela produz conteúdo, ela fala para um milhão
de pessoas, e nenhuma loja tem um milhão de pessoas olhando para
marca dela. Então você ganha pela quantidade.
A questão não é que as pessoas vão gostar do seu conteúdo e, por isso,
vão comprar seu produto. Você vai vender porque tem muita gente lá.
- “Ah, Ícaro, não quero produzir conteúdo! Eu acho que isso é bobagem,
acho que isso não é para mim!”
Tudo bem! Você vai lá na página do Google Meu Negócio, vai na rede
de pesquisa e comprar alguns termos para que quando as pessoas
procurarem esses termos, elas encontrem o teu negócio. Você faz uma
página de vendas, para parar de ter que mandar o seu site – que está
horrível – para as pessoas. Você compra tráfego por interesse e não por
engajamento... e dá para sobreviver e fazer melhor do que 95% das pes-
soas.
Se você abrir o Google Meu Negócio, fizer uma rede de pesquisa, com-
prar ali algumas palavras que mais se relacionam com o teu negócio e
colocar “minha cidade”, você já vai estar à frente de muita gente.
13
Se você fizer algumas campanhas do
Google para landing pages de suas
promoções, você está infinitamente
à frente das pessoas.
As pessoas falam que influenciador não funciona porque não sabem usar.
O influenciador dá um “Arrasta para cima”, você não tem nem um pixel de
remarketing ali para fazer propaganda em quem visitou! Você não coloca
um plugin na tua página para cair direto no teu whatsapp quando alguém
tiver uma dúvida.
As pessoas ficam preocupadas com a hora que postam no feed! Não im-
porta a hora que você posta! Se o conteúdo for bom, funciona! Não impor-
ta a hora que você faz a live! - “Ah, todo mundo faz a live às 6h da manhã!
Existe algum HACK?”. Pergunta a um médico se existe um HACK para se
formar em medicina em um ano!
Quando a pessoa não quer trabalhar, não quer pôr a mão na massa,elas
criam um hack.
14
Aí teu cérebro vai só desqualificando as pessoas que ganham muito din-
heiro na internet: - “Ah, o Ítalo ganhou dinheiro porque ele é médico; a
Lara ganhou dinheiro porque ela veio do Snapchat; o Ícaro cresceu no
Instagram porque ele tinha gente no Facebook; o Joel cresceu porque
ele corre na praia; a Nat tem um milhão de seguidores porque ela estava
na Daslu”. É SEMPRE ISSO!
Todo mundo tem um motivo para estar grande, para ter al-
cançado gente, para colocar 2.700 pessoas na live.
PORRA! Sabe quantas pessoas estavam no desafio nº1? Eram 268 pes-
soas! Eu poderia falar: “Ah, o Joel põe 3 mil pessoas na live, eu só pus
200”. O Nigro fez 30 mil nessa época!
Eu olhei para a minha esposa quando ela perguntou se foi bem a live e
falei: “FOI BEM PARA CARALHO! 260 PESSOAS!”. Agora tem 3 mil, sexta-fei-
ra, com conexão travando! Bateu 5 mil na primeira!
Você vai gravar, vão ter 10 pessoas; são 10 pessoas que pararam tudo
para te ouvir!
Você tem quem escolher um lado! Se não quer produzir conteúdo, apren-
de a comprar tráfego, aprende a usar influenciador, emissor, como não
deixar os “Arrasta para cima deles” se perderem...
15
A única coisa que você NÃO PODE
é NÃO FAZER PORRA NENHUMA
porque, senão, você não tem resultado!
Lembra:
Se você não faz R$ 10,00 por seguidor por ano,
Você está trabalhando errado!
Tem conta pequena que faz R$ 20,00 por seguidor; conta grande que
não faz R$ 2,00 por seguidor.
Você é uma pessoa que vê uma live do Nigro com 60 mil pessoas e você
se deprime ou você se inspira?
16
Eu fui jantar com o Ítalo no fim do Pancadão! Ele estava felicíssimo,
lançamento foi um sucesso, aumentou a régua de mercado... E eu falei
para ele -“Cara, eu não sabia o que você ia fazer, mas quando eu vi o
teu cenário no início da aula 1, eu liguei para o meu produtor e falei: Por
que a gente não está fazendo um negócio desse? Eu quero que meu
próximo lançamento seja assim”. É ISSO!
Sempre vai ter gente com sucesso e sempre vai ter gente sem sucesso!
Quando você olha o Nigro, o Ítalo, o Joel, a Carol, o Perini vendendo
tudo que ele tem em 5 minutos...
O Joel falou: -“Eu vou ligar para ele que ele não vai sentar enquanto ele
não me falar como ele fez!”.
Quando você vê o Ítalo metendo 60 mil pessoas numa live, você pensa:
“Eu nem vou tentar porque eu não vou meter 60 mil” ou você pensa: “Se
tem 60 mil pessoas vendo o Ítalo, eu vou conseguir botar 200 aqui”.
17
Quando o Beto, da Empiricus, disse: “Eu vou lançar um curso de Copy-
writing”, um monte de gente veio me perguntar: “Nossa, Ícaro, como é
que você está se sentindo? A Empiricus vai lançar um curso de copy-
writing, é o que você faz, não é?”. Cara, como se fosse um parente meu
morrendo! Eu falei: “Cara, do cacete! Eu vou ser o primeiro a comprar”. E
mais, a Empiricus vai colocar R$ 1 milhão em tráfego e um monte de
gente que nem sabe o que é copywriting agora vai saber.
Presta atenção: Essa live vai acabar, vai dar uma hora! Quanto tempo
eu falei de marketing nessa live? Comecei falando de lead, de Google...
É 20/80!
18
Então é isso! Faz 20/80! Fala 80% coisas sobre o que você está pen-
sando, conta piada, mostra teu filho, vitória, derrota, frustração, fala
sobre teus negócios quando quebraram...
As pessoas dizem que a Live nº 7 foi a melhor porque foi onde eu contei
quando eu me fodi, quando eu deitei numa cama para não levantar.
Isso é a melhor coisa!
Faz 20/80! Se você vender sapato, faz 20/80! Você vai juntar tanta
gente que um monte delas vão querer comprar sapato!
E por que elas vão querer comprar sapato com você? Porque como
você está o tempo todo com elas, quando elas lembrarem que precis-
am de sapato, você vai ser a pessoa mais perto que tem para elas!
Fechado?
19
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Aula 011
Hoje nós falaremos sobre página de vendas. Ontem, nós falamos sobre
landing page, sobre como ela é importante para o processo onde seu lead
chega até a sua página. E o Victor também falou sobre página de vendas.
Hoje nós vamos falar sobre alguns princípios da página de venda (Sales
Page) que, basicamente, é bem parecida com uma landing.
Qual a diferença básica de uma landing page para uma sales page (pági-
na de vendas)?
eu lembro que uma vez a minha esposa falou assim para mim: -“Ícaro, se
você quer que o Matteo siga os seus comandos, dê a ele comandos sim-
ples”. “Matteo, faça tal coisa! Matteo, faca isso daqui!”. A página de vendas
segue o mesmo princípio: quando as pessoas estão olhando tanta coisa –
Facebook, YouTube, não sei quê – elas simplesmente tendem a seguir co-
mandos simples e obedecer pedidos simples.
2
Então, o que é uma boa página de vendas? É uma página que:
É direta;
Ela tem um único pedido (“Compre isso daqui por esse preço”);
Promoção;
Esqueçam a ideia de que vocês vão vender coisas sem promoção! Isso já
vai ajudar bastante! Sempre que você for vender alguma coisa, coloque
uma promoção, nem que a promoção seja 15% de desconto porque daqui
a 3 dias vai acabar.
Quando você tem uma página de vendas e faz uma promoção – é muito
contra intuitivo, mas funciona – mas se a sua promoção dura 5 dias, você
vende o que você venderia o mês inteiro. E aí você sente medo de fazer
uma promoção de 7 dias, 8 dias...
3
Bolsonaro foi eleito assim! Goste você ou não, o cara foi eleito fazendo
live e tomando café num copo de plástico. Então esqueçam a ideia de
que é tudo perfeitinho!
Porque fazer promoção é de graça! Você vai oferecer alguma coisa, não
custa nada colocar uma promoção que dure só aquele dia.
Fazer promoção não custa nada, é de graça, você não paga mais im-
posto para o governo!
E aí você faz 7 dias, faz 7 dias, e aí um dia você resolve tentar vender em
5 dias. E você nota que vende muito perto do que você venderia em 7
dias, às vezes até mais. Você não acredita! E percebe que tem profis-
sionais, aquela Camila, você vê que ela faz uns lançamentos de 2 dias! E
você perceber que 2 dias você vende bem! Porque as pessoas querem
comprar! Daqui a 2 meses você faz outro lançamento, exclui o público
comprador, não enche o saco de quem comprou.
4
“Promoção cria dependência” – Entre no site da Udemy! O site deles é
promoção constante a vida inteira.
Então, para com essa ideia de que promoção é ruim, que promoção vicia o
seu público. Promoção traz uma coisa que é fundamental:
Você está falando para o seu cliente: - “Eu sei que você vai ter problema de
conta, eu sei que você vai ter o colégio do seu filho, eu sei que sua sogra
vai pedir dinheiro, eu sei que seu sogro vai bater o carro... eu sei, a vida é
isso!”. Desculpe, mas eu sou... o meu produto é mais uma parte da sua vida,
e você tem que decidir agora também.
O seu lead vê 70 stories por hora! Essa ideia do Clube dos 50 melhora muito
a situação. Quando seu lead só segue 50 pessoas, ele vê mais suas
histórias, ele acompanha conteúdo bom, tira um monte de ruído da
página, mas imagina o seu lead que segue 2.700 pessoas, 4.090 pessoas.
Ele vai ver a sua oferta em meio a centenas de propostas! Então você tem
que fazer uma proposta direta, um site rápido, que carregue rápido, com
uma única proposta e, de preferência, com uma promoção!
5
Tem uma entrevista com o Russell Brunson, lá do Click Funnels, em que ele
fala que rodou mais de 80 mil funis na empresa dele no ano passado, e
ele percebeu que as páginas que convertiam mais eram as páginas sem
vídeo.
E aí você vê que essas pesquisas de vídeo que falam que páginas com
vídeo convertem mais são todas de 2015, 2016... Antes da época dos
vídeos rápidos dos stories.
Aí você vai no perfil do Ítalo, clica na Bio, não tem nada, só tem uma foto
dele. E o botãozinho “Entre aqui”.
Então, muitas vezes você usa uma serie de desculpas – “Eu não sei gravar
vídeo, eu tenho que comprar um microfone, eu tenho que comprar uma
câmera, eu tenho...” – e você não faz a sua página.
O Pedro Sobral, quando eu o conheci, na Bio dele estava lá: “Você quer
saber sobre tráfego? Clica aqui”. Você clicava, a página era a foto dele,
toda craquelada, ele pegou uma foto pequena e arrastou tudo, botou
um botão azul que se confundia com a cor da calça dele, botou lá: “Se
Inscreva”. A landing page do cara era uma foto. Eu ia lá e clicava.
6
Aí eu sei que vocês vão arrumar desculpa, porque é mais fácil. - “Ah, mas
o Ítalo faz isso porque ele tem muita gente...”. Eu te falei aqui 7 nomes e,
para todos eles, você vai conseguir arrumar uma desculpa.
É isso!
O resto, todo o resto, é luxo, é uma tentativa de vender mais, que talvez
não venda. Isso te corrói, aumenta o custo...
Eu falei uma frase que saiu espontaneamente aqui ontem: qual a diferença
do influenciador para o profissional de Marketing Digital?
Para o influenciador, acaba no “Arrasta para cima”.
Olha a Carol, imagina que a Portobello fale: - “Carol Cantelli, faça um sto-
ries dizendo que esse piso é a cor do verão”. Eu não sei se existe isso para
uma casa! Aí, a Carol fala que cobra R$ 1.000 para fazer o “Arrasta para
cima ”. Qual a diferença do influenciador para quem trabalha Marketing
Digital profissionalmente?
Só que o que acontece? O pai da internet – o Google – te diz que 98% das
pessoas não compram no primeiro estímulo de compra, quando elas veem
uma oferta pela primeira vez.
8
- “Ah, mentira, Ícaro, porque, quando eu vi o Novo Mercado pela primeira
vez, eu comprei” – Não, você me viu 5 ou 6 vezes antes. Você leu 50 stories
meus antes.
Acontece que o influenciador se acha espertão porque ele tem 200 mil
seguidores e alguém pagou R$ 200,00 para fazer stories. Cara, se você
fizesse Stories do seu próprio produto, você ganharia R$ 30 mil, e você se
acha esperto para caralho porque você está enchendo o saco da au-
diência fazendo propaganda por 50 mangos, 70 mangos, 200 mangos...
E nem você instrui o seu cliente. Olha a diferença: quando seu cliente vem
fazer uma propaganda, você olha para ele e fala: - “Olha, eu quero te
recomendar, você vai fazer uma propaganda, eu quero saber se você vai
usar pixel de remarketing, eu quero saber se você já reservou um tráfego
9
para remarketing, porque assim, senão meu trabalho vai ter um resulta-
do inferior e você vai até achar que o problema é comigo, mas não é. O
problema é com o funcionamento da Internet”. Nessa hora o cara vai
tirar a roupa e dizer: - “quero trabalhar com você o ano inteiro”.
É o que o Daniel Aliebe falou: a pessoa tem 400 mil seguidores, uma
audiência maior que o Estadão, que a Folha, que o Diário de Brasília, e o
cara vai lá, ganha uma sacola de marmita e se acha muito esperto.
“Nossa, eu sou muito esperto, 400 mil pessoas me seguem e eu ganhei
uma sacolinha”. Cara, você é sua própria rede de marketing, você é o
seu próprio canal de distribuição, e você está feliz porque ganhou uma
sacola.
Imagina só: o cara vai fazer uma propaganda para rádio, onde só velho
e pessoas dentro do carro ouvem e cobra; você tem 400 mil seguidores
e fica satisfeito com uma sacolinha. Aí você pega a sacolinha com mar-
mita de abobrinha e fala: - “olha, Nutri Marmita, muito obrigado, que
delícia essa comida”, e a comida nem é boa na real.
Você vai lembrar que, das pessoas que entram ali, 98% delas vão ignorar.
Gente que fala assim: -“Ícaro, eu mandei o ‘Arrasta para cima’, 3 mil
pessoas entraram, mas só tive 18 vendas”. Quanto você fez de remarket-
ing? - “Eu nem sei o que é isso”. Por isso 98% das pessoas não compram.
Você pegou um balde d'água, jogou assim na porta e entraram dois
pingos depois da fechadura.
10
Então, na sua página de vendas, peça só uma coisa. O problema é o
vídeo? Não faça o vídeo! O problema é a foto profissional que você não
tem? Não tenha, embora eu tenha a opinião de que se você ligar para um
fotógrafo para ele tirar uma foto sua num fundo branco é melhor do que
uma foto de celular zoada. Vocês viram a foto que eu postei no feed, eu
dando aula e todo mundo dizendo “Foto foda”. Porque, na hora, tinha uma
fotógrafa aqui e deu para fazer isso! Porque senão não teria isso.
Então, vai lá, põe uma fotinho bonita, faz um textinho curto... dá certo!
Qual a diferença de fazer isso certo de fazer isso do errado? Agora você
sabe colocar um pixelzinho numa página e você vai imprimir alguns anún-
cios para esse cara, lembrando a ele que essa promoção está acabando,
em vez de deixar todo mundo chegar lá e ir embora.
11
O Mairo Vergara faz um puta trabalho de anúncios. Ele não chega e fala
assim: - “Ei, você quer aprender inglês? Então venha aqui ter aula
comigo”. Não, ele vai e dá uma aula. E aí ele faz uma propaganda sobre
a aula dele. E a aula dele tem 40 minutos. E ele começa a fazer as propa-
gandas “cara, venha aprender inglês” sobre quem já viu a aula dele, e
não irritando todo mundo.
Olha só: vocês conhecem o Ítalo e eu digo que ele é o maior fenômeno
do Instagram do Brasil com certeza – eu digo mundial. Ele foi de 0 para
chegar a um milhão de seguidores em um ano. O Ítalo é um cara muito
querido, que as pessoas já começam a gritar quando o veem, e ele fez
propaganda do Guerrilha Way para público frio, pessoas que não o con-
heciam, e até o Ítalo teve hater.
12
O livro de hoje, eu tenho duas sugestões. Hoje não tem vídeo.
Agora, repara que, hoje em dia, as páginas são sempre curtas. Tem o
vídeo, por exemplo, e já tem o botão de compra perto. É muito rápido!
Então, mesmo que você não tenha nem criatividade para fazer a
página, está aí, 20 modelos para você escolher.
13
O Ítalo vende com um botão, ele nem tem texto. Por quê? Por que quando
você clica, vai direto para o checkout dele? Porque todo o texto, o Ítalo já
fez em vídeo, já fez no box de perguntas. O trabalho é só levar o cara até
a compra! Simples!
Entenderam? Fechado?
Amanhã nos vemos de novo! Até a próxima!
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Aula 012
Tráfego e construção
de audiência
Data: 17.08.2019
Fala, pessoal!
A aula de hoje é importante. Se eu tivesse uma aula para guardar para
vocês, eu guardaria a aula 7, a mais importante de todas. Mas se eu tivesse
uma aula rápida, para vocês entenderem como é que isso tudo funciona,
seria a de hoje.
Hoje vamos falar de tráfego orgânico e tráfego pago! É uma aula bem
importante! E depois que assistirem a essa aula, entrem no YouTube e
vejam o trailer do “Mestres do Capitalismo”, do Nando Moura. Depois vejam
um trailer de vendas do Brasil Paralelo, da época em que nós fizemos o
capítulo do impeachment. Para quem não sabe, eu fui um dos criadores do
Brasil Paralelo e, naquela época, nós tínhamos nos preparado para 4
capítulos do produto e a Dilma começou a sofrer um processo de im-
peachment, e aí nós fizemos o capítulo do impeachment também.
E vejam também como o Ítalo vendeu o Guerrilha Way, que foi fazendo
aquele evento e depois ele simplesmente mandava você arrastar para
cima.
Eu dei esses 3 exemplos porque são produtos que venderam muito com
checkouts de vendas, com tudo completamente diferente.
Presta atenção nisso, que é importante: O Brasil Paralelo vendeu bem! Ele
vendeu com uma página linda, toda desenhada, cheia de efeitos, vídeo
cinematográfico.
2
E o Ítalo vendeu sem nem uma página de vendas, mandando direto para
o checkout.
Falaram que o vídeo do Nando Moura é péssimo. Sim, é meio bizarro, ele
aparece com uma cartola, aparece um Camaro... Mas não importa, ele
tem 2 milhões de seguidores.
3
Existem dois tipos de tráfego: o primeiro, o tráfego orgânico! É isso aqui
que vocês estão fazendo! É fazer “o seu jardim”. É todo dia fazer post,
atender às pessoas, respondê-las...
Entrem no meu perfil de Facebook – eu sei que muita gente aqui nem
usa mais – vão lá em 2015 e vejam quantas curtidas eu tinha. 2, 3 curti-
das... durante muito tempo só a minha esposa curtia os meus posts. E aí,
quando eu entrei aqui, em Janeiro, eu tinha mil seguidores que só me
seguiam porque achavam que eu ia postar alguma coisa e eu nem
postava nada. Tinha mil seguidores. Provavelmente vocês hoje são
maiores do que eu.
Agora, eu sei que ninguém aqui está disposto a esperar 2 anos, postan-
do, postando, fazendo live para 4, 5 pessoas. O Ítalo fez live para 6 pes-
soas. A primeira Live do início dessas lives todo dia, ele disse que fez
para 40 pessoas.
4
Então, tráfego orgânico é bom, ele cria essa
sensação de pertencimento, ele cria comu-
nidade. A audiência sabe quem eu sou, o
que eu faço, o que eu bebo, o que eu gosto,
vocês acreditam na minha palavra... só que
dá trabalho!
E o que eu vou ensinar hoje para vocês é algo que eu só ensino em mento-
ria, em imersão cara, quando me convidam e eu cobro uma bolada para
dar uma aula e, na minha opinião, é a estratégia mais simples de todas.
Depois que eu cheguei a 150 mil pessoas aqui, tudo ficou mais fácil. Sim, é
difícil, você precisa manter as pessoas, expectativa, precisa se atualizar.
Construir a audiência é difícil, mas depois que você chega a 100 mil pes-
soas, fica fácil.
Imagine que o Instagram acabe – e uma hora ele vai acabar. Quando ele
estiver perto do final, o que eu faço? - “Olha, pessoal eu estou indo para o
‘Plic Ploc’, a nova rede social aí que todo mundo faz vídeo pelado porque é
a nova moda”. Infelizmente vocês tão ter que lidar com esse horror. Arrasta
para cima e vai para lá”. Pronto! 150 mil pessoas vão arrastar para cima
porque não querem perder o conteúdo do Ícaro, porque me seguem desde
a época do Facebook e vão para lá.
5
Então, mesmo que acabe a rede social,
se você tem tráfego você está bem.
O mais difícil é construir o tráfego,
porque aí, meu jovem, meu consagrado,
você tem que trabalhar para caramba!
Então, vamos lá! Quais elementos você precisa para fazer um lançamen-
to, uma venda, uma oferta? Tudo aquilo: página, texto, promoção, hospe-
dar, colocar pixel na página, tráfego, remarketing; e, do outro lado, con-
struir uma audiência.
Presta atenção aqui: Construir uma audiência é mais difícil do que todo o
resto. É aquele negócio: a coisa financeiramente mais difícil na sua vida é
comprar o primeiro apartamento. Depois que você compra o primeiro
apartamento, foda-se, você está no easy game. Você já comprou e
pagou o primeiro, você para de pagar aluguel, para de pagar seguro... É
o seu apartamento! Isso te dá um puta fundamento psicológico.
Todas as outras você pode fazer em uma semana, na real! Você fala: -
“Ah, não sei colocar pixel”. Vai lá no YouTube, digita “Como colocar pixel
de remarketing numa página.”
Agora, não tem hack, não tem hackpara construir audiência. E mesmo
que você ache que exista – “Ah, eu vou fazer um sorteio” – você está
comprando audiência ruim, audiência lixo que só serve para o cara olhar
e pensar que a sua piroca é grande, mas que, no fundo, as pessoas nem
querem estar ali. Só fica poluindo seu tráfego.
6
Se construir a audiência é mais trabalhoso que todo o resto,
compra audiência de outra pessoa. Pronto!
Quantos seguidores a Malu Perini tem? 200 mil! Quanto tempo a Malu
levou para construir isso? Eu garanto que anos e, antes desses anos, eu
garanto que foram muitos outros anos aprendendo a construir isso aqui.
Você chega para ela e fala: -“Malu, você dispara uma propaganda para
mim?”. Ou ela vai dizer “não”, ou vai cobrar bem caro, porque ela já
chegou a um nível de autoridade enorme, 3 anos e meio.
E aí vai ter gente que vai dizer: - “Eu não conheço ninguém com 50 mil
seguidores”. Ótimo! Entra na ferramenta de busca do Instagram que, em
5 minutos, você encontra 100.
7
Mas, na verdade, a questão é que como ele nunca foi para lá, ficou uma
demanda reprimida para vê-lo! Quando ele chegou, tinha um monte de
demanda reprimida pronta para ver o Érico. Como agora ele está sempre
em Recife, já não faz mais diferença.
Então essas meninas e meninos que têm 50, 60 mil seguidores e nunca
venderam nada, tecnicamente falando, eles “plantaram um jardim inteiro” e
nunca colheram. Então, acontece que a porra do pomar deles está rec-
heada de maçãs, porque as pessoas compram de quem elas gostam. Por
isso, quando a Fátima Bernardes aparece vendendo mortadela Seara,
você nem se pergunta se ela compra aquela mortadela. Quando o Roberto
Carlos come um cachorro-quente, você nem se pergunta se o cara é veg-
etariano, você vai lá e compra. Por quê?
Existe uma teoria do pequeno convívio que diz que, na época das cav-
ernas, quando vivíamos em pequenas tribos, quando nós víamos um rosto
diferente, era inimigo. Por isso, quando você tem uma audiência grande, a
pessoa chega, começa a conversar como se você conhecesse o cara, e
como se ela também lhe conhecesse há muito tempo, e tal, mas é ele
quem te conhece, você não conhece ele.
Por que eu estou tão devagar nessa aula? Porque eu quero que vocês en-
tendam o conceito!
8
Aí você pode falar assim: - “Mas Ícaro, o Instagram tirou as curtidas na
timeline”. Tirou nada, pai.... Presta atenção, nem sei se vocês sabem disso:
ele tirou só no mobile. Se você acessar por um desktop, tem as curtidas.
Pode ir em qualquer perfil e olhar. O Instagram, no desktop, ainda mostra
as curtidas.
Lembra do “Clube dos 50”? “Pare de achar que isso aqui é entretenimen-
to e pense nisso como ferramenta de desenvolvimento”. Pessoas de 50 mil
seguidores ainda acham que isso aqui é brincadeira, ainda ficam felizes
porque ganharam uma necessaire de creme depois de fazer um “arrasta
para cima”. A menina tem 50 mil seguidores, tem um estádio de futebol
ouvindo ela, e ela fica feliz e se acha esperta porque ganhou um pa-
cotinho de amêndoa depois de fazer um “Arrasta para Cima”.
Então, você vai chegar nessa menina, ela já fez o mais difícil, ela está há
anos plantando esse jardim. Você vai chegar nessa menina, mandar um
direct: “Olá, Aninha, tudo bem? Eu tenho uma proposta comercial para lhe
fazer”. Por que não é “Oi, tudo bem?”. Eu vejo as pessoas fazendo isso o
tempo todo!
Eu sei que essa aula está devagar, eu sei que estou repetindo muito, mas,
puta merda, entende essa porra!
9
De que vocês reclamam aqui? - “Ah, eu não tenho audiência, eu faço
live, tem 5 pessoas”. COMPRE OUTRO SER HUMANO!
Aí, qual o erro? Dois erros que você precisa parar de cometer agora!
Começa assim: A Aline Vendit, por exemplo, você viu que ela tem 50 mil
seguidores, 2 mil curtidas, 1.500 curtidas, ela está interagindo, ela está
bonitinha, ela faz stories – tem que fazer stories. Se não fizer stories você
ignora, porque a pessoa não se comunica com o público -.
Tem que ter stories, e tem que ter Stories todo dia. Só que, ao invés de eu
falar para você fazer stories todo dia, procura alguém que faça stories
todo dia.
O pessoal fala: - “Dá para crescer sem aparecer?”. Porra, meu amigo,
você não precisa aparecer! Alguém precisa aparecer!
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Você vai mandar uma mensagem para essa pessoa e dizer: “Olá, Aline,
tudo bem? Seu perfil é muito legal. Eu tenho uma proposta comercial para
fazer para você. Podemos falar?”.
Por que “Proposta comercial” tem que estar nas primeiras linhas da men-
sagem? Para a pessoa entender que tem dinheiro envolvido. Porque
quando o cara entende que tem dinheiro envolvido, ele responde.
Não é: “Você faz permuta?”, “Quer fazer uma parceria?”. É: “Cara, eu quero
te dar dinheiro”. E aí vai acontecer uma coisa fantástica, que você não vai
acreditar, porque eu não acredito até hoje. Você vai mandar mensagem
para essa pessoa e você vai ver que ela vai responder toda feliz. - “Nossa,
legal, o que você quer?”
Não precisa nem falar o que você vai fazer: - “Aline, eu queria saber quanto
você cobra por um stories?”. Ela não sabe o quanto cobrar. Uma menina de
50 mil seguidores que nunca vendeu nada não sabe nem quanto cobrar
por um stories. Ela vai tentar arranjar um valor qualquer: “Ah, R$50,00”.
11
Foi o que no Nando Moura fez para o Brasil Paralelo. Ele foi o principal
afiliado do Brasil Paralelo. A gente ligou para ele e falou: Nando, faz um
vídeo aí legal para o Brasil Paralelo. Ele fez, deu centenas de milhares de
reais.
Ela não sabe o que acontece! A influenciadora acha que o trabalho dela
é o “Arrasta para cima”. Quando ela faz isso, ela acha que o trabalho
acabou ali. O trabalho COMEÇOU no arrasta para cima!
Na boa, eu poderia ter vendido essa aula por R$ 2 mil que valeira a pena,
porque eu faria essa aula com duas horas, mostrando exemplo, compar-
tilhando a tela, mostrando exemplos de mensagem. Porque eu levei 12
anos para chegar nessa sacada. Eu falei: nunca mais fico sem fazer um 6
em 7. Foda-se!
No dia em que tudo isso sumisse, pegasse fogo na minha cara, eu perd-
esse minha voz, eu ia lá nas menininhas: - “Oi, tudo bem? Queria fazer
uma proposta”. Faria 5, 6 lançamentos com essas menininhas. Porque
elas já trabalham com isso, já fazem isso no dia a dia.
Teve gente que falou aqui: “Nossa, 15k”. É, 15K, porque 10 mil eu faço todo
dia só de assinatura do Novo Mercado. Se 10 mil é de assinatura, por que
eu vou cobrar menos para sair do meu lugar, ir para lá...
13
E aí, qual o próximo passo? Você já comprou 10 stories da menina por R$
50,00 cada. Você já comprou 10 “arrasta para cima” de alguém que nunca
vendeu nada, com demanda reprimida. Aí o que você faz: desenvolve um
produto que dialogue com a audiência dessa pessoa. Ponto.
É muito simples! E aí digamos que você não tenha produto nenhum. Isso dá
até mais resultado. Você encontra a menina com 50, 60, 70, 100 mil segui-
dores, que nunca vendeu nada, que não faz ideia de quanto dinheiro existe
aqui dentro, que acha que Instagram é só para postar foto de Goji Berry.
Aí você vira para ela e fala: - “Putz, legal seus posts, legal seu conteúdo...”.
A Malu está falando: - “A Adriana está ensinando as pessoas a não co-
brarem nada”. A Adriana cobra pouquíssimo, e ela jogou o preço todo para
baixo. Ela ancorou os preços todos lá embaixo. Quem compra influenciador
hoje, compra barato. Você chega na menina com 300 mil seguidores, ela
pede R$ 200,00 para fazer um post. Só que ela tem 300 mil seguidores
reais. É muito barato! Por quê?
14
– mas você não compra uma coisa fundamental em qualquer geren-
ciador de anúncio: você não compra o rosto da pessoa. Você não compra
o Ícaro mandando arrastar para cima, você não compra a Malu mandan-
do arrastar para cima. A pessoa que você acompanha todo dia. Isso tem
um valor financeiro também.
- “Ícaro, não tenho produto, não tenho ideia, não tenho isso, não tenho
aquilo, não tenho audiência, sou feio, sou gordo, não posso nem colocar
uma calça de yoga e ganhar like. Não sei fazer nada” – Cara, se você não
tem produto nenhum, aprende a criar um produto na Hotmart, na Mone-
tizze, chega nessa menina de 50, 80 mil seguidores, faz uma parceria com
ela, compra 10 stories. Aí você, no grupo do Novo Mercado, contrata um
redator, encomenda um e-book – que você vai chamar de qualquer coisa
que não seja e-book – aí você vai falar: “Cara, está vendo o perfil dessa
menina aqui? Olha os posts, os stories dela. Faz um manualzinho aí sobre
o que ela fala de 20, 30 páginas”. Aí você vende o próprio produto da
menina para audiência dela, e você dá 15% para ela e ela ainda vai ficar
feliz da vida.
A única coisa que você precisou foi aprender a criar um produto no Hot-
mart! Você digita isso no YouTube, ele te ensina. Você não precisa construir
audiência, não precisa fazer live todo dia, não precisa fazer um monte de
stories, não precisa fazer post no feed. Deixa isso para os cavalos, deixa
para mim....
15
Então, eu sei que as pessoas não concorrem muito comigo. Mas, se eu
fosse começar hoje.... Eu estou há 12 anos fazendo essa merda, todos os
dias, inclusive finais de semana. O que você faz há 12 anos seguidos?
Então, cara, se você não quer fazer isso, se você começou agora, faz com
quem já posta conteúdo e não sabe o quanto vale isso.
Eu não tenho nada melhor para ensinar. Eu não tenho nada mais fácil
para ensinar. Eu não tenho nada mais rápido para ensinar do que isso.
Hoje vocês tiveram de mim o que eu tenho de melhor. É isso! Eu não tenho
mais nada para ensinar a vocês. Se vocês querem saber como fazer din-
heiro da maneira mais rápida possível, da maneira mais fácil, mais
instantânea possível, é isso! Eu não tenho mais nada para dar! Esvaziei!
Agora, se você ouviu tudo isso e não viu essa live pelo menos duas ou três
vezes na gravação... se vocês não virem isso, se não saírem daqui com a
cabeça estourando, tem alguma coisa errada com vocês, alguma coisa
errada com onde vocês querem chegar, com a vontade de vocês ganha-
rem grana. Se vocês não saírem daqui loucos como eu saí quando tive
essa impressão quando entendi isso, lá em 2016...
Sabe por que eu não estou forte, com um shape melhor? Porque eu não
quero o bastante, eu sou fraco ainda! Eu poderia dar várias desculpas:
“Não, porque eu trabalho demais, a minha empresa cresceu de 12 para
20 funcionários, porque eu fui de 150 alunos para 6 mil, porque isso,
porque aquilo...”.
16
Não, é porque eu sou fraco mesmo, cara! Nesse ponto, eu ainda sou
fraco! Se eu dedicasse 5% da energia que eu dedico no meu trabalho
numa academia, eu estaria trincado para caralho! Só que nem 5% eu
dedico! Eu quero dedicar, reconheço, mas eu ainda sou fraco! Talvez,
mês que vem eu seja mais forte. Eu quero isso! Parei de fumar depois de
15 anos, e não volto mais! Bebo um dia na semana... eu bebia todos os
dias, a ponto de a minha esposa olhar para mim e falar: “De novo?”. Eu
era o pior tipo de beberrão porque eu era o beberrão que tinha suces-
so. Ninguém conseguia me criticar. “Você vai me criticar por quê? Eu
ganho dinheiro, minha empresa está crescendo...”.
Então, assim, pode ser que agora você pense em querer ganhar grana,
mas você não esteja pronto. Se você não sair daqui hoje com a cabeça
fritando, você não quer o bastante. Eu não conheço nada que seja
mais rápido e mais simples do que isso. Não tem! Simples assim!
Ele ensina tão bem e você vai ficar tão bom isso que de cada 4
meninas que você fala, você vai fechar 80%, 90%...
17
E esse vídeo: Crash Course on How to Sell with
Pessoal, é isso! Espero que vocês tenham gostado da live. Eu não tenho
mais nada para dar. Isso é o que tenho de melhor, isso é o que eu cobro
muito caro para fazer. - “Ícaro, então, por que você está dando de
graça?”. Porque é dando conteúdo de graça que você prepara os seus
lançamentos.
Muito obrigado por tudo! Quem ficou aqui hoje, domingo, pôde ver o
que eu tenho de melhor!
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Aula 013
Tipos de oferta,
parcerias pagamentos
e percentuais.
Data: 18.08.2019
Fala, pessoal! Sejam bem-vindos!
Vamo entrando!
Vamo começar! Quem estava aqui na aula de ontem? A aula de ontem foi
boa, né? Meio bizarro porque as melhores aulas, para mim, sempre aconte-
cem em meio a circunstâncias bizarras.
2
Ontem, no evento, me disseram que eu iria tirar foto com quem era VIP. Eu
falei: “Não, mas pera aí, e quem não é VIP? Não, eu vou tirar foto com
todo mundo”. Não tem sentido algum o cara vir de outra cidade para ver
minha palestra e eu só tirar foto com VIP! Aí formou uma fila enorme e tal...
Agora, isso demanda tempo! E isso não significa que você só vá ganhar
dinheiro depois de tanto tempo se dedicando a uma comunidade para
conquistar audiência.
Então, ontem eu mostrei a vocês que existe um atalho, que existe uma
maneira de pegar quem já trabalhou durante anos e pegar aquela au-
diência, aquela demanda reprimida a favor da sua oferta. Mas falta uma
resposta aqui, falta um conhecimento.
3
Então, vamos lá! Você encontrou uma influenciadora. O que você pode
fazer com essa pessoa? Ela tem 30, 40, 60 mil seguidores... Teve uma que
me mandou o inbox de uma influenciadora com 200 mil seguidores que
tava cobrando o stories a R$ 70,00, como foi o meu exemplo na aula.
Então parece que tem um padrão nisso aí.
Mas o que acontece: você não pode só comprar e mandar arrastar para
cima, você tem que criar um evento! O que é um evento? Você cria uma
história! Lembrem da aula de lançamento! Quem aqui assistiu?
A primeira coisa que você tem que pensar é: “Qual foi o influenciador
que eu consegui? Para quem ele fala? Quem é a persona dele?”. E você
não tem que descobrir isso sozinho, você fala com o próprio influen-
ciador.
4
Vocês já viram aquela prova de atletismo,
revezamento 4x4, que vem um cara correndo,
daí o outro da frente começa a correr e o an-
terior vem e passa o bastão? Você tem que
gastar 3, 4 stories “passando o bastão”.
O que é isso?
Por que as pessoas acham que pagar influenciador não funciona? Cara,
influenciador é a nova Rede Globo, só que numa escala bem menor, mas
com uma conversão muito maior. Eu acredito que o número de influen-
ciadores vai aumentar umas 200 vezes, porque faz sentido. Você reúne
2.700 pessoas aqui, se um monte de jornalistas, pessoas famosas abrirem
live aqui não dá 2.700 pessoas. As pessoas me acompanham, então, é o
mesmo princípio!
Então, a Malu precisa passar o bastão para mim: - “Olha, pessoal, o Ícaro
de Carvalho estava fazendo um desafio, foi muito legal. E eu aprendi uma
coisa no desafio dele: as influenciadoras precisam saber como trabalhar
melhor e o quanto vale o trabalho delas e como elas podem usar a au-
diência delas para fazerem dinheiro e não ficarem só dependendo dos
outros. E ele está fazendo uma coisa incrível” – PRESTA ATENÇÃO: OLHA A
PASSADA DE BASTÃO – “ele está fazendo um curso justamente focado no
público que quer trabalhar com Instagram ou que enxerga no Instagram
uma oportunidade de trabalho...”
5
Olha que não é nem o público certo. No caso da Malu, o público certo
seria se eu quisesse vender algo de alimentação, Life Style, mas eu
acredito que valeria a pena porque ali, na audiência de 200 mil pessoas,
há muitas meninas que gostariam de ser como ela. Assim como na minha
audiência, deve ter muita gente que gostaria de ser como eu – só não
gostariam de ser gordo – mas que gostariam de falar como eu falo, es-
crever como eu escrevo... é natural! Quando as pessoas te seguem, elas
querem se parecer com você.
Estão falando em contrato. Cara, eu nunca fiz contrato, nem com coisas
grandes, na real. Eu já fiz coisas de 2 milhões de reais por ano de valor de
contrato e não assinei contrato. O Fernando, meu produtor executivo, fica
louco. Mas eu não recomendo isso, não, faça contrato, faça tudo certinho,
mas eu não estou, na real, preocupado com contrato.
Eu garanto que, depois dos 14 dias, muita gente aqui começou a entend-
er melhor o que eu faço, começou a entender melhor o mercado,
começou a querer
6
assinar o Novo Mercado, começou a sentir vontade de trabalhar com o
Instagram de forma “correta”, de forma mais profissional. Você precisa
desenvolver sua audiência.
Então, tem que haver a “passada do bastão”. Você tem que pedir ao
seu influenciador gastar 2 ou 3 stories para ele contar como ele te con-
heceu, por que seu conteúdo é bom, por que ele te consome, por que
ele confia em você... isso é passar o bastão.
Existem várias formas de fazer isso. A mais simples delas são 2, 3 stories
no máximo... passada de bastão clássica.
Você pode também fazer uma live. Imagine que a Malu anuncie, nesses
stories ou num feed, ela chama a audiência dela para assistir uma live
entre eu e ela, e a presença dela ainda precisa estar lá para fazer a
ancoragem emocional.
7
Então, imagina o “Pancadão” do Ítalo, imagina se o Ítalo falasse: “Pessoal, e
agora, com vocês, Nat!”. E a Nat entrasse e o Ítalo saísse da câmera e a
Nat ficasse sozinha com o microfone. Não faria sentido! As pessoas estão lá
pelo Ítalo, por mais que as pessoas gostem da Nat, por mais que ela seja
linda, bem sucedida... as pessoas estão lá pelo Ítalo. Então, na passagem
de bastão, o influenciador ainda permanece com você.
E aí pode ter uma live onde vocês trocam conversa, trocam figurinha...
então a audiência começa a entender quem é esse cara. Não é uma pro-
paganda, é uma conversa real mesmo! Vocês falam um com o outro.
Então, primeira opção: você vende um produto seu para a audiência desse
influenciador. Tem que ter uma passada de bastão, tem que ter um evento
tipo live, tem que ter uma oferta, do tipo: “Pessoal! Só para vocês que me
seguem: usem o código MALU e vocês vão ter algum desconto”. O que eu
mais gosto de fazer na hora de oferta com outro influenciador, eu con-
venço o influenciador a fazer um bônus dele também. Porque concorda
comigo que isso dá muito valor à oferta?
Então, por exemplo, eu vou lá no Joel e fale: - “Joel, quer ser meu afiliado?”,
“Quero!”. Então o Joel faz a passada de bastão, a gente faz uma live e aí
vem uma oferta: - “Pessoal, o Ícaro está lançando um curso, o "Transfor-
mando Palavras em Dinheiro", melhor curso de internet para quem quer ser
copywriter, quer desenvolver seu negócio digital, e quem comprar, digita
DNA JOEL JOTA, que vai levar um bônus meu, uma aula de 1h sobre como
desenvolver bons hábitos”. Porque aí a audiência dele também está com-
prando algo do Joel.
8
Então, existe passada de bastão através do tiro de alerta, quando o cara
fala pela primeira, segunda, terceira vez dele; existe o evento, que é
quando eles fazem um vídeo, uma live, um artigo juntos ou tiram uma foto
juntos e fazem um post de feed... é no momento em que só o influen-
ciador fala do Ícaro; aí o influenciador e o Ícaro ficam perto, lado a lado;
aí o influenciador vai se distanciando e o Ícaro vai ficando na frente; aí o
Ícaro faz uma promoção onde tem também um bônus desse influen-
ciador. Pronto, a partir de agora é só oferta! Custa tanto, imprime remar-
keting sobre isso. Se você fizer essa corridinha, você vai monetizar a au-
diência do cara!
9
- “Por que um influenciador deixaria você produzir o produto para ele, se
ele tem a audiência, o conhecimento, a conexão emocional com o pú-
blico?” – Porque ele não sabe fazer!
10
No último produto, que é quando ele vende um produto para si mesmo,
para a própria audiência, é mais difícil você oferecer preço. Porque o cara
fala: - “Meu, você vai me pagar para eu lançar, eu vender e, no final, eu
não sei quanto eu vou vender...”. Porque, nesse caso, quando o influen-
ciador está vendendo um produto dele e você está só organizando, (como
é o caso do Arno, que organiza a venda do produto do Ítalo para a au-
diência dele), nesse caso o cara vai querer saber quanto ele está venden-
do, e é uma curiosidade normal e você não pode esconder.
É mais barato, é mais simples, é mais rápido, porque vai que você descobre
que a Mand Nutri, quando liga a câmera, ela não consegue gravar. Aí não
adianta nada ter aquela cara se, quando ela vai dar aula, não sabe, não
consegue falar.
Eu já tive clientes assim que falaram: - “Sou professor há 20 anos, não pre-
ciso de script”. Eu liguei a câmera, o cara não falou. O cara passou duas
horas e não falou. E eu fiquei parado, pagando R$ 2.200,00 por dia de
estúdio, e o cara não falou. Ele começou a suar, tinha que trocar a camisa
do cara, era um cara mais velho.
Foi nesse dia que eu disse que nunca mais trabalharia com advogado,
porque o advogado tem muita dificuldade em dizer quais são as fra-
quezas dele.
11
Parece que o advogado -- lógico, estou generalizando, cometendo uma
injustiça aqui -- que eu conheci tinham dificuldade de assumir em que
eles eram fracos. E quando você não sabe em que o seu produto é fraco,
você não consegue melhorar ele.
Foi naquele dia que eu falei que não ia mais produzir advogado, porque
os caras quebram muito contrato, os caras demoram para falar, não
falam no que eles são fracos....
Então eu não tento nem negociar. E quando vocês fazem essa primeira
opção, a maioria nem pede percentual, como vocês viram, porque quem
tentou viu, a maioria pede dinheiro. O cara fala R$ 50, R$ 70,00. Você
compra e vai embora.
Se ele pedir percentual, dá 10%. Tudo é ancoragem!
Quando eu vim dar aula ontem, eu estava com isso aqui sangrando, eu
cortei. Eu poderia ter tentado esconder. Mas o que eu faço? Eu já
começo com um papel aqui, conto história, falo da correria, mostro,
deixo bem visível...
12
Então, se o cara te falar em percentual – e eu garanto que, nessa pri-
meira opção, pouca gente vai falar em percentual – quando o cara
falar em percentual, você fala: - “Então, é uma ação que nós vamos
tentar pela primeira vez com um influenciador do seu tipo, mas nós esta-
mos muito otimistas, achamos que vai dar bastante certo... Mas vamos
fazer o seguinte...”
“Então, assim, cara, nós nem podemos, pela regra da empresa, pagar
percentual, mas eu vou te dar 10% só para a gente poder compartilhar
conquistas aqui, compartilhar impressões. Mas aí você compartilha
comigo também o que você achou, o feedback da galera...”
Mas nesse produto híbrido, quando eu e o não sei quem fazemos algo
juntos, fatalmente meio a meio vai sair... você vai tentar defender os 20,
25%...
Agora, na última opção não! Você vai vender mais, você vai vender mais
rápido, você vai levantar mais grana... Imagina lá, a Malu tem 200 mil
seguidores, ela nunca vendeu um produto próprio. Eu vou lá e faço um
produto da Malu. Não tem história, é ela vendendo ela mesma! Concor-
da comigo que vai ser mais fácil vender, você vai vender mais?
13
se ele gravar contra a luz e ficar muito zoado, ele tem que regravar, daí o
cara começa a sentir que está sendo cobrado demais... é a vida! É a vida!
Só que vai vender mais!
Só que, nesse caso, dificilmente você vai conseguir fazer por R$ 50,00, R$
100,00... o cara vai querer um contrato, um percentual... porque virou um
negócio: você está pegando a audiência dele, monetizando essa audiência
dele, oferecendo para a audiência dele e tirando grana da audiência dele
e, quando você faz isso, você vai estar “secando o mar dele” por mais que
ele não saiba disso...
Minha recomendação: você ganha mais grana, e ganha com menos stress
na opção 3 – menos estresse que eu digo de base, você tem que fazer
menos oferta de base – só que você tem que ter compromisso. Eu
começaria pelo 1 ou 2 e só iria para os 3, produto do cara, produzido pelo
cara, se você souber lançar bem, lançar rápido, se você já tiver experiência,
você lança o cara, acabou, dinheiro para cá, dinheiro para lá... a própria
ferramenta distribui o pagamento. Não é um recebendo e pagando para o
outro. Quando cai R$ 10,00 já divide 5 e 5. Ninguém mexe no dinheiro do
outro.
Então, assim, é isso que eu recomendo. O primeiro é mais barato, mais sim-
ples, faz a passagem do bastão bonitinha, funciona.
14
Quem sabe ler em inglês, começa a ler em inglês, começa a se acostu-
mar, porque tem muito livro que não tem em português. Esse livro é impor-
tante!
Esse vídeo aqui, do Gary, “The four people every startup needs".
“Os 4 tipos de pessoas que toda Startup precisa”. Esse vídeo é
importante!
Fechado?
Amanhã é a última aula, o último dia do desafio!
Amanhã vou falar sobre preço!
15
Clique abaixo e conheça
mais do nosso trabalho
@icaro.decarvalho
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Aula 014
Vamos começar pela pergunta que vocês mais me fazem aqui. Deixei para
o último dia, ela dá aquela última ajustada no laço.
Cara, isso aqui coloca você em contato com o mundo! Com os melhores
professores, com os melhores profissionais... com os melhores cérebros que
existem. Então, já que você gosta disso, já que você usa tanto isso, por que
não transformar isso numa forma de monetizar os seus conhecimentos e
habilidades?
2
Então, nós começamos com uma proposta
muito simples: dá para ganhar dinheiro
nisso aqui, e dá para ganhar dinheiro nisso
aqui ainda que você não tenha produto
nem tempo nem conhecimento.
3
A gente começa desinfetando a cabeça, a gente começa a entender
por que, muitas vezes, você começa a compartilhar seus planos, seus
sonhos, as pessoas começam a não gostar. Eu uso muito o exemplo de
quando eu chamei um Uber e o cara do Uber falou: - “Tá vendo essa loja
de carros?”, só tinham carros importados. E o cara falou: - “Esse cara
estudou comigo. Ele deve estar lavando dinheiro”. Até o Ítalo comentou
nessa época. É isso que as pessoas pensam.
Presta atenção nisso: as pessoas falam que o bem mais precioso que
você tem é o tempo! Tempo o cacete! O bem mais precioso que você
tem é o foco! Porque tempo, você tem 24 horas de tempo num dia! Mas
você tem, no máximo, 1 hora ou 2 de foco!
4
Eles estão sempre dormindo e acordando, dormindo e acordando... a
pessoa pisca, já passou o dia, já passou a semana, ele chega ao final do
ano, começa a fazer promessa, ele pisca, já é meio do ano de novo.
Que merda de vida, mano! Que merda de sensação é essa? Acordar todo
dia, piscou , já é hora do almoço, aí você fala: - “Talvez eu não almoce
agora...” .
Aí, de repente, vêm aquelas duas aulas, as duas últimas. A que eu estava
sangrando e a anterior, que a gente falou sobre como você monetiza influ-
enciadores. Vocês não têm ideia de quantas pessoas me mandaram print
chegando em pessoas com 100 mil, 200 mil, 300 mil seguidores e conse-
guiram negociar pacote de stories. Gente que nunca teve audiência deu o
passo 1. Gente que nunca deu o passo 1, deu essa semana.
Então, porra, foram 14 dias muito fodidos! Já teve gente mostrando fatura-
mento, mostrando vendas.... eu falei que quero sair desse desafio com pelo
menos 100 pessoas indo do 0 aos R$ 10 mil nesse desafio.
Já tem gente que fez 70, mas já tinha feito o outro desafio, então eu não
estou contando. Eu quero gente nova.
E o que está faltando hoje? Está faltando a gente falar de preço, que é a
última coisa que está faltando nesses 14 dias.
- “Ah, Ícaro, eu não tenho noção nenhuma de quanto vale o meu curso”.
Pega um curso próximo, se não tiver, se o seu produto é muito exclusivo,
pega uma carga horaria próxima. Aquela frase que eu disse lá no início
do desafio, que o grande problema que paralisa vocês é vocês acharem
que qualquer erro é fatal.
Segunda coisa: o teu produto mais barato é uma carta de vendas para
o teu produto mais caro. Se vocês entenderem isso, vocês vão colocar
na cabeça uma coisa que levou 12 anos para chegar na minha. Então,
quando você pega e faz um produto de R$ 19,00 para alguém, pense
que esse produto de R$ 19,00 é uma oportunidade de você vender o seu
conhecimento, o seu serviço, vender sua tese, o que você sabe, para que
esse produto seja sua carta de vendas para o seu produto mais caro.
7
Quanta atenção você tem? Você tem 3 segundos antes do anúncio? Você
tem 15 segundos antes do cara pular teu anúncio? Você tem 4, 5 stories
antes do cara encher o saco, “meu, para de colocar esse ‘arrasta para
cima’?”.
Então, o que você precisa, qual a melhor forma de você vender um produto
de R$ 1.000? O que você precisa para vender um produto de R$ 1.000?
Você precisa de tempo para vender esse produto! Porque não é simples-
mente: “Arrasta para cima! Paga 500!” e as pessoas vão dizer: “Hoje eu vou
pagar 500 porque ele cortou o cabelo”. Você precisa de tempo! Porque é
nesse tempo que você vai mostrar quais são suas vantagens, suas teses,
quais são suas Pure Winnings – lembra das suas vantagens competitivas?
- , no que você é melhor do que os outros, por que sua alternativa é melhor
do que a que existe no mercado. E aí, quando você tem que falar isso para
as pessoas, falta tempo.
8
A recomendação do livro de hoje, eu já vou dar agora.
Por que eu coloco livro para vocês lerem, vídeo para vocês verem?
Porque quando você está vendo o vídeo, e você aprende algo nesse
vídeo, você lembra: foi o Ícaro que me indicou.
Tem gente que fala: - “Nossa, Ícaro, eu decidi ter um filho porque eu vi
como você cria seus filhos, como você fala da sua família...”. Cara, o cara,
para o resto da vida, ele vai lembrar do Ícaro porque em algum momen-
to... PORRA, o filho do cara nasceu porque ele começou a ver alguma
coisa comigo falando. Então, eu continuo vivo no cara.
9
Quando eu ensino qualquer coisa a um cidadão – o que quer que seja,
por menor que seja – é como se eu ficasse para sempre dentro do cara.
Que propaganda faz isso?
Você quer confundir isso com ficar fazendo vídeo no YouTube do tipo:
“Para, para, para! Fica comigo por alguns minutos”. Foda-se alguns
minutos, cara! Não quero saber de alguns minutos! Se você ensinar algo
para alguém, esse cara lembra de você enquanto aquele conteúdo for
útil. É a propaganda que funciona para sempre.
Então, se você tem que vender algo caro, qual a melhor forma de vender
algo caro? Não é fazendo propaganda para caralho, não é fazendo
promessas surreais... Quem faz promessa estilo Betina está optando pelo
caminho mais curto. Quem faz esses anúncios tipo Betina? “Faça um
milhão de reais ainda que você nem saiba ligar o computador, ainda
que você não saiba o que é Marketing Digital, ainda que você não saiba
nada de internet...”
Quem aqui não lembra de uns 2, 3, 4, 10 nomes que eram gurus do mer-
cado e que agora ninguém sabe onde anda? Acabou, sumiu. Porque a
única coisa que o cara sabia fazer era prometer mais do que entregar.
10
Presta atenção: quando você promete mais do que entrega,
você some! Novamente, para o cara que reclama que eu
repito demais: quando você promete mais do que entrega,
você some! E quando você entrega mais do que promete,
você perde dinheiro.
Tem um monte de gente aqui que é boa para caralho, mas não faz propa-
ganda. Vira e mexe alguém aparece: - ”Nossa, Ícaro, eu conheço uma
pessoa que tem um talento incrível, que faz um trabalho fantástico, mas ela
não sabe se vender”. Também é um erro. Você não tem que ser tímido
diante da vida, diante do mercado. As pessoas falam: - “Ícaro, viajar ou
ganhar dinheiro? Fazer o que gosta ou ganhar dinheiro?” Os dois, porra!
Para de ser tímido diante da vida, de achar que é isso ou aquilo.
Então, se você promete mais do que entrega, você some; se você entrega
mais do que promete, você está deixando dinheiro na mesa. Qual a correta
medida? Tão simples: venda bem e entregue de maneira justa. Cobre bem,
mas entregue algo bom; venda algo bom que funcione; não minta, não
engane... Tudo o que seu pai sempre falou, a sua avó sempre falou, tudo
que os antigos sempre falaram e que agora as pessoas relativizam. Não
foda ninguém! Não seja pau no cu! Colocaria assim: - “Ícaro, qual é a dica
que você daria para você continuar nesse mercado?”. Não seja pau no cu!
Prometeu? Entregou. Gravou um curso que não existe? Entrega o vídeo.
11
Então, assim, quando você precisa vender algo, o que você faz? Você
entrega algo de graça que é uma carta de vendas para isso que você
quer cobrar. Quando você quer vender algo caro, você vende algo
barato – e algo bom, não é tranqueira, não é porcaria -, você pega algo
bom, que o mercado venderia... – isso que eu chamo de No Brain – você
pega um produto, um serviço, você pega conhecimento que o mercado
vende a 200, 300, R$ 400,00 e você vende por 19,00!
Os caras vão falar: - “Caralho! Esse cara está louco! Como é que ele está
vendendo por esse preço? Ele não vai ganhar dinheiro”. Porque toda pro-
paganda não é um esforço de vendas; a propaganda deve ser um es-
forço desesperado – no bom sentido –, obstinado de relacionamento.
12
Então, o que eu faço: - “Olha, cara, eu estou aqui com uma formação
chamada Copywriting Academy. Ela é de graça, se inscreve aí, cara, faz
ela, tem 3 horinhas aí de conteúdo que vai te dizer o básico sobre copy-
writing. Vai te ensinar que copywriting te permite trabalhar fazendo dis-
curso de vendas, site, blog, gerenciando social media; que você vai fazer
roteiro para vídeo de YouTube, você vai fazer cartas de vendas, página
de vendas, promoções; é um mercado enorme e que dá dinheiro. Aqui
estão os exemplos de trabalhos bem feitos, aqui estão exemplos de
valores a serem cobrados de negócios que eu já fechei...”
O cara fala: - “Nossa, legal”. E não pagou nada por isso! É uma propa-
ganda de 3 horas.
Então, sempre que você for vender um produto caro, produza um produ-
to mais barato e transforme ele numa carta de vendas do produto mais
caro. Além do quê, ainda ativa aquele gatilho da reciprocidade. Ainda
faz a pessoa falar: - “Nossa, esse cara me deu um conteúdo. Eu estou
em dívida com ele”.
13
Não é o preço que define o teu produto! É o produto! Não é o preço que
define o caro, é o produto! Vocês não têm que ter medo de cobrar algo
caro, vocês têm que ter medo de entregar pouca coisa. Vocês não têm que
ter medo de entregar algo barato, vocês têm que ter medo de não ter uma
régua de relacionamento. Porque é plenamente possível vender um produto
de R$ 9,00 e ganhar muita grana. É só esse produto de R$ 9,00 ser a porta
de entrada para os produtos mais caros.
Marketing é transformar
segundos em minutos! OK?
14
Hoje, agora, abrem as inscrições para o "Transformando Palavras em Din-
heiro"! Hoje abrem as inscrições para o TPD!
Quem aqui fez o TPD 1? Teve o curso de copywriting, são mais de 100
aulas de copywriting, tiveram 4 Master Classes ao vivo, teve o desafio de
21 dias, o manual do desafio de 21 dias em que eu detalho, 60 páginas –
e 60 páginas de verdade, fonte pequena – e eu falo tudo: por que fazer
desafio, por que fazer live em sequência, por que você faz DESSE JEITO
uma oferta, porque você cria esse ambiente...
Aí, eu vou lá fazer um novo TPD. Eu pego todo o conteúdo que eu produzi
no início do ano e jogo fora. Qual o sentido disso? Qual o sentido de
pegar um monte de coisa que foi boa e jogar fora? Quando você cria o
2.0, você pega as coisas novas e coloca por cima das antigas.
15
Então, o TPD 2, o "Transformando Palavras em Dinheiro 2” ele tem tudo
que foi bom no 1, mais o que vocês pediram para o 2. Porque quando eu
fiz o TPD 1, o que as pessoas pediram? Olha como o seu produto evolui
junto com você e vai ficando melhor junto com a audiência. É por isso que
é importante vocês lançarem. É importante vocês lançarem para vocês
aprenderem.
Outra coisa que eu nunca tinha percebido e foram vocês que me con-
taram isso...
Eu sei que esse conteúdo é bom! Só que quando eu falei, vocês ficaram
loucos! Um monte de gente falou que não conseguiu dormir, que ficou
pensando nisso, que falou com uns 5 influenciadores...
16
Então, o que eu fiz? Hoje, eu acordei às 6 da manhã e coloquei um
modulo a mais sem mexer no preço, que é um módulo onde a gente vai
fazer uma Master Class de 3h inteiras só olhando o passo a passo disso.
Eu vou pegar os meus textos e vou dar a vocês os modelos: manda a
mensagem assim, negocia desse jeito, vamos fazer um contratinho, faz
o download do contrato que você queira. Não precisa pagar 400 paus
para o advogado fazer isso.
17
Aí sabe o que você faz, e por que é o seu principal erro e por que você
perde grana? Porque você não quer lançar, você não quer ouvir o
feedback do cliente. Aí sabe o que você faz? Você pede feedback para
amigo, para primo, para coleguinha o Instagram, para amiguinha...
Pessoal, quem é aluno já sabe. Isso foi uma das bases do TPD 1 e no
TPD 2 nós vamos expandir. Eu estou de olho no tempo, sei que faltam
uns 5 minutinhos. Mas eu vou salvar essa aula e abrir outra, e a gente
continua.
Por quê? Não só porque é aula de vendas, e quem estiver no TPD vai
aprender por que essa aula é diferente de todas as outras.
Se você não põe o carro na rua, como é que você sabe que vai funcio-
nar? Entendeu?
E qual é o erro? E eu vou te dizer: esse erro quebra gente. Eu tive familiar
meu – perto – que quebrou por causa desse erro. Que erro? Isso se
chama gancho! Eu vou encerrar essa live, a gente volta por causa do
tempo.
18
Voltamos!
- “Ah, Ícaro, eu vou ver a história de vida do Bill Gates, para eu apren-
der...”. Não, eu vou aprender com a porra do meu parente, que fez
merda, e eu estava vendo, e eu falei: - “Nossa, fez merda, né?”. Eu não
vou falar quem é porque, senão, meu filho, o telefone toca: - “Você está
jogando os podres da família na live para vender curso, né, seu
safado?”. Deixa para lá.
Pensa agora: por que você ainda não foi para a rua? Você vai perceber
que você não tem um motivo muito bom. A sua mente fica encontrando
um monte de motivos bons, ainda. Mas por que você ainda não foi para
a rua? Porque a hora que você vai para a rua, deixa de ser sonho. Na
hora que você vai para a rua, deixa de ser plano, deixa de ser projetin-
ho. Deixa de ser delírio, de você dormir com aquela ideia, de você falar
para as pessoas: - “Nossa, meu projeto é tão legal, o que eu estou
querendo fazer é tão diferente”. Deixa de ser isso e vira o quê? Mundo
real. E quando vira mundo real, o que acontece? Ou você acha que
todo mundo vai viver de sonho?
19
O mundo real é o quê? Cara, eu me lembro da primeira vez que eu vi
uma dessas meninas se maquiando. Eu nunca tinha visto mulher se ma-
quiar assim, a minha esposa usa só um negócio no olho. Mulher se ma-
quiando é estelionato, é falsidade ideológica. Elas passam um monte de
coisas, nas bochechas, no queixo, pegam dois negócios que parecem
um poodle e começam a bater no rosto. Aí eu falei: - “Nossa, cara, que
maquiagem pesada! Como é que alguém faz isso todo dia?”. Aí ela vira
e fala assim: - “Bom, pessoal, nós preparamos a pele. Agora a gente vai
COMEÇAR”. O vídeo já tem 10 minutos e agora é que ela vai começar.
Elas fazem o vídeo colocando no time lapse. Acho que é mais rápido
construir uma muralha do que ela se maquiar.
Você vai lá, na balada, bota aquela camisa mais apertadinha, fica se-
gurando o Red Bull que você pagou R$ 17,00, que fica para sempre na
sua mão, você não quer trocar, e já está quente... e você fica lá, na
balada...
Aí chega a menina, você chega nela, ela chega em você, todo mundo
feliz vão para o bem bom... e aí, depois, no outro dia, quando a menina
tira a argamassa do rosto, aí virou o mundo real.
Quando ela come aquele sushi, aquele hot roll que vem couve em cima
-- e o brasileiro chama de comida japonesa --, ela come, sorri e você
vê tudo grudado...
20
Então, você tem que pegar o seu produto e pôr na rua,
porque, se você não puser, você sofre a pior de todas as
punições: você vai preparar o produto que não interessa a
ninguém. Quando você prepara um produto que não inter-
essa a ninguém, é uma merda. Eu sei disso porque eu já fiz
isso.
Quando você faz um produto que não serve para ninguém, você perce-
be que você perdeu meses se preparando; você ficou meses atrasando,
retardando uma coisa que poderiam ter começado e identificado logo
no início.
No TPD 1, eu falo sobre um caso que fez eu mudar. Eu falo na primeira live,
que são os “Princípios Fundamentais do Marketing Digital”, onde eu falo
sobre meus princípios, por que eu trabalho desse jeito, por que eu foco
dessa forma, por que eu faço um monte de descontração entre um pitch
de vendas e outro...
21
E porque a gente fez tudo na mão. Não contratávamos ninguém. Nós
escrevíamos, desenvolvíamos, fazíamos tudo na mão. E quando eu
coloquei no ar, as pessoas foram comprando, eu fiz uma pesquisa no
Google Forms. Se você quer entender o que o seu público quer, faz um
Google Forms.
Qual foi o erro da minha família, aliás, que eu acabei esquecendo. Foi
isso. Ele trabalhava com um tipo de serviço e ele decidiu mudar total-
mente o ramo. Decidiu sair de fazendas e decidiu abrir uma loja de
móveis.
Ser rico é assim: rico nunca começa negócio pequeno não. Rico nunca
começa vendendo salgado. Rico não começa vendendo curso de Mar-
keting Digital, começa abrindo loja grande.
E o que ele fez? Por que ele queria fazer isso? Porque ele tinha um
amigo que fez isso e ficou rico.
22
E tem um negócio também: Rico nem se dá conta de que é rico. E quer
sempre ficar mais rico, rico não se liga que é rico. E, com ele não sabe
direito, porque nem é todo rico que sabe fazer dinheiro, rico vai tentando
fazer dinheiro e vai ficando pobre.
E aí, meu parente foi lá, ele quis sair; ele quis sair da fazenda, quis fazer
loja de móveis. Ele viu um amigo que fez isso e ficou bem sucedido,
aquele negócio...
Então, o que ele fez: ele perguntou a todos os amigos o que eles acha-
vam sobre ele abrir uma loja de móveis.
Presta atenção. Ele sentava com um amigo para tomar uma Heineken e
falava: Pô, eu estou pensando em abrir uma loja de móveis ali na entra-
da da cidade, grandona. O amigo falava - “Nossa, que legal”. Sentava
com outro amigo, falava que ia abrir uma loja de móveis, que ia ser
assim, ser assim, o amigo falava: - “Nossa, muito legal! Vai para cima”.
Sentava com parentes, falava da loja...
23
Ninguém vai falar para você
que o seu produto é uma merda.
Só o seu cliente.
Seus amigos não vão falar, nem seus primos, seus tios, seus amigos do
trabalho não vão falar que seu produto é uma merda. Só o seu cliente
vai falar que o produto é uma merda. É por isso que você precisa colo-
car o seu cliente rápido dentro do processo de confecção do produto,
dentro do negócio, porque se você fica construindo o negócio e o
cliente não entra, você não sabe onde está errado.
Por isso é importante! Eu não sei se você está retardando algum proces-
so de lançamento de produto ou serviço, mas põe no ar. Eu sei que você
vai achar que tem um monte de erros, de problemas, de defeitos, mas,
primeiro: boa parte dos defeitos que nós achamos, nós achamos
demais, porque a gente tem muita síndrome de perfeição.
Você pega essas meninas, a Kim, por exemplo. É uma Barbie, mas eu
tenho certeza que ela se olha no espelho e fala: - “Ai, eu poderia mel-
horar isso aqui”. É assim! Eu olho para o site de vendas do TPD e falo:
- “Nossa, cara, que merda! Tem que mudar isso daqui, tem que pôr
negrito”. Ninguém liga!
Então, metade dos defeitos que nós achamos que nossos produtos têm
só existem na nossa cabeça. Metade, de cara! E a outra metade, você
só vai descobrir quando seus clientes começarem a comprar, porque
seus amigos não vão dizer.
24
Vocês acham que a Lara vai virar para mim e falar: - “Nossa, Ícaro, seu
curso é uma merda, como é que você tem coragem de vender isso,
pelo amor de Deus, que vergonha”.
Mas, depois que ela compra, depois que ela vira cliente, ela vem:
- “Olha, Ícaro, comprei, mas queria te dar um toque, pode mudar aqui,
aqui, e tal...”. Porque as pessoas só começam a dizer a real depois que
elas pagam pelo seu produto. Então, quando fica retardando, você
nunca ouve o feedback real.
Então, o cara compra o Novo Mercado, tem uma aula sobre copywrit-
ing. Ele assiste, acha legal, começa a ler um livro, ver um vídeo...
Quanto o mais cliente te consome, mais preparado ou melhor prepa-
rado ele está para consumir o seu próximo produto.
25
Eu sei que sentir vergonha ancora,
deixa você parado. Eu sei disso porque
já me ancorou demais também.
Se você não se sente pronto para fazer
uma oferta pública...
Então, uma última dica para vocês. Vocês gostam da palavra HACK-
Hack, para mim, é sinônimo de atalho que não leva a lugar nenhum.
Eu acredito em trabalho duro, dedicação, esforço. Pergunta a um
comerciante se ele acredita em hack.
26
Mas, o mais importante é: FAZ! Porque, senão, o seu cérebro fala: “Não,
você não está pronto para lançar um produto de R$ 1.000” e você não
lança nunca. Então lança para um número menor de pessoas. Faz uma
live fechada, pequena, para os close friends, mas faz.
Quem aqui lembra do BV? Lembra como era uma merda para perder o
BV? O Christopher nem sabe o que era BV. Quanto mais o tempo pas-
sava, você achava que nunca ia sair disso. Você via seus amigos dizen-
do que já tinham perdido o BV e ficava só você, o BV eterno. Daí você
ficava procurando na internet “Como é a sensação de beijar”, e trein-
ava no azulejo do banheiro...
27
Então, assim, vai lá no site do Novo Mercado, TPD 2!
Estão lá todas as lives transcritas e mais uma porrada de conteúdo.
Tráfego, que vocês falam toda hora que não sabem fazer! Aula de
tráfego, Google, E-commerce, aula de negociação, negociação, con-
trato com o influenciador. Tudo o que você precisa para desenvolver o
seu negócio, o seu perfil, para desenvolver a sua empresa, está no
TPD 2.
Eu lembro que via as lives do Joel e via 6 mil, 7 mil pessoas. Eu lembro
que a minha esposa olhou para mim e falou: - “Foram só 500 pes-
soas?”. Eu falei: - “NÃO, FORAM 500!” Empolgado! E eu estava mesmo
animado! Então, assim, a gente botou 5 mil na primeira aula. E vocês
viram a minha frase do Feed, “O sucesso do outro, ele te constrói ou te
destrói?”. Eu poderia olhar para o Guerrilha, com 60 mil pessoas, e falar:
“Nossa, esses caras têm muita gente, eu sou tão bom quanto eles...”.
Não, eu tenho que olhar e falar que no próximo lançamento, eu quero
10 mil.
E cara, foram 3 mil pessoas todos os dias! Tem 2.040 pessoas aqui,
depois de ter cancelado a live e começado outra.
28
Ela perguntou como foi o evento e eu falei: - “Nega, sei lá, é bizarro.
Tinha uma fila de pessoas querendo tirar foto comigo”. Eu não sei por
quê. Que loucura! Quando é que, na minha vida, eu pensei.... quando
eu entrei num estágio em que eu só entrei porque a minha esposa, que
era boa, me colocou lá, e a chefe dela olhou e falou assim: - “Putz, meu,
por que você está com esse cara? Esse cara é um merda, arranja um
cara melhor”. E aí, eu estou num evento, e tem gente querendo tirar foto
comigo, querendo me dar um presente.
São muitos anos, são 12 anos ouvindo: - “Não vai dar, não vai dar, não
vai chegar...”. “Ícaro, começa a fazer propaganda enganosa, a vender
capsula de farinha, começa a prometer qualquer coisa, começa a
prometer 1 milhão em uma semana”. E eu não, eu não acredito nisso, eu
acredito em marketing de qualidade. - “Ícaro, para que tanto stories?
Para que tanto conteúdo? O Novo Mercado é muito barato! O TPD é
muito barato!”. Não, eu acredito em conteúdo de qualidade, eu acredi-
to no preço baixo!
29
Eu divido as pessoas da minha vida entre as que me chamam de Ícaro
e as que me chamam de Ícaro de Carvalho. A pessoas da minha
família, minha esposa, meus amigos mais antigos chamam de Ícaro. E
as pessoas que me conhecem agora me chamam de Ícaro de Carval-
ho. E só existe o Ícaro de Carvalho porque, porra, vocês estão aqui há
14 dias, entendeu? Então eu quero agradecer demais a vocês.
30
Quem participar, vai ver que eu digo que quero fazer, que eu trago
umas teses e falo: - “Fulano fez e deu certo, fulano fez e deu certo, eu
ainda não fiz, mas eu vou fazer”. Então, o que eu não fiz, eu digo.
O Joel mandou uma mensagem aqui. Eu vi que o Joel fez um desafio
de 4 dias. EU já estou louco para conversar com ele e saber de onde
vieram os 4 dias, qual o objetivo dos 4 dias, eu quero testar também.
Foi um prazer estar com vocês. Quem não vai comprar o TPD, não tem
problema nenhum. Só nessas lives aqui, vocês já tiveram mais conteú-
do do que os caras cobram 3, 4, R$ 5 mil para vocês. Então, se você
não comprou o TPD, eu já te dei o caminho das pedras, você vai fazer,
ganhar grana, vai estar comigo na próxima.
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Eu, Ícaro, estou demorando porque, às vezes , eu não quero que
acabe. Porque foi um momento tão importante, que eu senti que dei o
troco em muita gente que desacreditava de mim, que não achava
que eu ia chegar a lugar nenhum.
É isso!
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