OBRAS DE

CONTENÇÃO
Tipos, como são executadas e os cuidados a serem
observados.

VANDER PINHEIRO ALVES OLIVEIRA

 O que são ■ São obras com a finalidade de promover a
estabilidade contra a ruptura de maciços de

estruturas terra ou rocha, resistindo a deslizamentos

causados pelo peso próprio do elemento

de que ele o contém ou contra carregamentos

contenção?
externos devido a utilização do local.
Obras de contenção
■ A necessidade das obras de ■ Esse tipo de estrutura está entre as
contenções serem executadas, mais antigas construções humanas,
geralmente, é para que seja desde a época da pré-história quando
reestabilizado o solo e mantenha a eram feitas de pedra, sempre com a
segurança das construções, mesma funcionalidade.
evitando que deslizamentos. ■ No entanto, apenas em 1773 que
Coulomb trouxe para a sociedade
acadêmica a preocupação com o
dimensionamento dessas estruturas,
quando fala sobre o empuxo lateral do
solo em estruturas de arrimo, e até
hoje o modelo idealizado por ele é
usado.
O que precisa analisar numa estrutura
de contenção?
Analisar uma estrutura de contenção, é verificar o equilíbrio do
conjunto maciço de solo e estrutura.

Deve verificar:
•Permeabilidade
•As características de resistências
•Peso próprio dos elementos
•Interação dos elementos
•Condições locais
•Geometria dos elementos
 A escolha do tipo de contenção a ser utilizado é
um processo complexo onde são analisados
fatores de grande importância, como:
■ Físicos: altura da estrutura, espaço
disponível para sua implantação, dificuldade

Os tipos de ■
de acesso, sobrecargas, etc.
Geotécnicos: tipo de solo a conter, presença

contenção de lençol freático, capacidade de suporte do

solo de apoio, etc.
■ Econômicos: disponibilidade de materiais e
de mão-de-obra qualificada para a
construção da estrutura, tempo de
execução, clima local, custo final da
estrutura, etc.
 Os tipos de contenções utilizadas
atualmente são:
■ Solo grampeado
■ Terra armada
■ Cortina atirantada
■ Muros de arrimo por gravidade
– Muros de alvenaria de pedra
■ Pedra sem argamassa
■ Pedra argamassada
– Gabiões
– Muros de concreto
■ Muro de concreto ciclópico
■ Muros de concreto flexão*
– Crib-walls
– Muro de pneus

* Não são considerados muros por gravidade

Solo grampeado

■ É uma técnica que visa

reforçar o solo, permitindo a
contenção de taludes naturais
e cortes.
■ O reforço é feito através da
inserção de barras de aço
(grampos) com nata de
cimento, concreto projetado e
drenos.
■ As barras se localizam a
distâncias de 80 cm a 1,40 m.
■ É aplicável apenas em solos
firmes, ou a terra escorre por
entre os grampos.
■ A espessura final da parede
varia de 5 a 6 cm.
Solo grampeado

Técnica construtiva
■ Primeiro é feito um corte parcial no
solo, seguido da perfuração e
inserção da barras de ferro em
pontos determinados;

■ Centralizada a barra no furo, é fixada

pela injeção de nata de cimento
ancorando toda a extensão do
chumbador;
Solo grampeado
Técnica construtiva
A superfície é recoberta com uma tela metálica e revestida com concreto projetado.
SOLO GRAMPEADO

Técnica construtiva
Solo grampeado
Técnica construtiva

■ Drenos são inseridos com a

finalidade de oferecer um
fluxo drenado para a água
interna do talude.
Solo grampeado

Cuidados na construção

■ Os principais cuidados na execução do

solo grampeado estão relacionados ao
sistema de drenagem interna e externa:
esse processo deve ser feito com
antecedência para, em caso de chuvas,
não ocorrer o desmoronamento do solo.
■ Deve haver também drenagem profunda,
que consiste na captação de água
distante do paramento, para evitar o
afloramento pela face.
Terra armada
■ São estruturas de contenção
flexíveis, que associam aterro
selecionado compactado a
elementos lineares de reforço que
serão submetidos à tração e a
elementos modulares pré-fabricados
de revestimento;
■ São normalmente usados em obras
rodoviárias, ferroviárias;
■ As juntas abertas entre as placas são
usadas como dispositivo de
drenagem;
■ A função das armaduras é distribuir
os esforços cisalhantes a uma
grande área do solo e transferir às
escamas, onde as armaduras são
fixadas;
■ Tem grande capacidade de carga,
sendo ideal para muros de grande
altura (vãos de até 20 metros);
Terra armada

Técnica construtiva
Primeiro é feita uma base de concreto que
serve como fundação para o assentamento da
primeira linha de painéis de concreto;
Com isso, faz a fixação da primeira camada de
armadura de alta aderência, perpendiculares
aos painéis;
Espalhamento e compactação do aterro
selecionado sobre as armaduras;
Repete esse ciclo até chegar a altura de muro
desejada;
TERRA ARMADA
Técnica construtiva
 Terra armada

Cuidados na execução

■ A base do muro deve ser apoiada em material

resistente como, por exemplo, solo compactado, solo-
cimento, etc.;
■ A fundação da base das escamas de concreto e do
aterro deve ser de mesma natureza a fim de se evitar
recalques diferenciais e esforços de tração;
■ Não se deve danificar ou deslocar da posição original
as armaduras ou escamas;
■ Nas proximidades do paramento a vibração deve ser
lenta e cuidadosa;
■ As armaduras devem ser protegidas contra corrosão;
Cortina atirantada
• A cortina atirantada é
composta de um muro de
concreto e de tirantes
protendidos
• Tirante é uma peça composta
por um ou mais elementos
resistentes a tração, montada
segundo especificações do
projeto. Estes elementos são
introduzidos no terreno em
perfurações previamente
executadas.
• Recomendada para cortes em
terrenos com grande carga a
ser contida ou solo que
apresenta problemas à
resistência de sua
estabilidade.
 Cortina atirantada
• Os componentes da cortina
atirantada consistem em painéis
pressionados por tirantes. Por sua
vez, os tirantes são instalados
horizontalmente através dos painéis
e ficam presos em um bulbo de
calda de cimento no interior do solo,
sendo posteriormente protendidos
para imobilizar os painéis.
• Este método é mais seguro e tem
maior vida útil.
• As desvantagens são o grande custo
e a demora na sua execução;
• O ponto crítico dessas estruturas é a
barra de aço, que deve ser protegida
com argamassa ou nata
de cimento a fim de evitar corrosão e
consecutivo rompimento do tirante
ou chumbador;
Cortina atirantada

Técnica construtiva
■ Primeira linha é escavada;
■ Execução da cortina de concreto;
■ Perfuração e inserção dos tirantes:
a. São chumbados em nichos no fundo
do orifício;
b. Cada tirante é pintado com tinta
epóxi anticorrosiva e envolvido em um tubo de
borracha individual;
c. O conjunto de tirantes é inserido
num tubo coletivo, e já dentro do orifício, é
revestido com calda de cimento;
■ Protensão dos tirantes;
■ Escavação da segunda linha.
MUROS DE ARRIMO
POR GRAVIDADE.
Muros de gravidade são estruturas corridas que se opõem aos empuxos horizontais pelo peso próprio.
Geralmente, são utilizadas para conter desníveis pequenos ou médios, inferiores a cerca de 5m. Os
muros de gravidade podem ser construídos de pedra ou concreto (simples ou armado), gabiões ou
ainda, pneus usados.
Muros de arrimo por gravidade

Muro de alvenaria de pedra

• Muro no qual é construído arrumando pedras manualmente
• Custo reduzido
• Sua resistência é dada pela arrumação das pedras umas sobre as
outras.
• O muro pode ser construído com pedras assentadas sem argamassa,
para contenção de taludes de 2m de altura, e com argamassa de
cimento e areia para alturas maiores.
Muros de arrimo por gravidade

Muro de pedra
sem argamassa
▪ Resistência do muro se dá pelo
embricamento dos blocos de
pedras;
▪ A base do muro deve ter largura
mínima de 0,5 a 1,0m e deve ser
apoiada em uma cota inferior à
da superfície do terreno;
▪ Dispensa dispositivos de
drenagem devido ao muro ser
drenante;
▪ Custo reduzido, principalmente
quando os blocos de pedra
estão disponíveis no local;
▪ Blocos devem ter dimensões
aproximadamente regulares;
▪ Não necessita de mão de obra
especializada;
 Muros de arrimo por gravidade

Muro de pedra sem argamassa

Técnica construtiva
■ Inicialmente faz a escavação para a base do muro, sendo feita de concreto ou
com as próprias pedras.
■ Assentamento da primeira fiada que vai dar o nivelamento para a elevação do
muro.
■ Assentamento das outras fiadas até chegar a altura desejada, usando pedras de
tamanhos regulares
Muros de arrimo por gravidade

Muro de pedra com

argamassa

■ Os blocos de pedra podem

ser irregulares;
■ Aplicável para desníveis de
até 3m;
■ Maior rigidez do muro;
■ Necessita de dispositivo
drenante devido a
argamassa entre as pedras
eliminar a característica
drenante do muro;
 Muros de arrimo por gravidade.

Muro de pedra com argamassa

Técnica construtiva
■ Escavação e preparo da fundação.
■ As pedras devem ser colocadas em camadas
horizontais, lado a lado, em toda a largura e
comprimento do muro, lançando-se em seguida a
argamassa sobre a superfície das mesmas.
■ Os espaços maiores entre as pedras, devem ser
preenchidos por pedras menores, a fim de permitir
um maior entrosamento, aumentando a segurança
da obra.
■ Colocação dos tubos de drenagem de acordo com o
projeto durante a elevação do muro.
■ Assentamento das fiadas até chegar a altura
desejada.
 Muros de arrimo por gravidade

Muro de alvenaria de pedra

Cuidados a serem
observados
■ O adequado assentamento da
primeira fiada para garantir
alinhamento ao restante do muro;
■ Posicionamento dos tubos de
drenagem quando necessário;
Muros de arrimo por gravidade

Muro de Gabião
• Constituídos por cestas
metálicas de malha hexagonal
preenchidas com pedras que
geralmente varias de 20cm à
30cm de comprimento,
arrumadas manualmente.
• A principal vantagem é a
elevada permeabilidade e alta
flexibilidade, tornando a
estrutura monolítica e
drenante.
• Geralmente são usados para
proteção de margens de cursos
d’água, controle de erosão e
obras de emergência e não
agridem o meio ambiente.
Muros de arrimo por gravidade

Muro de Gabião
Técnica construtiva
■ Locação topográfica e preparo do terreno;
■ Montagem é feita por fiadas (linhas) e
amarração entre as caixas é feita com arame;
■ Gabaritos em madeira são utilizados para
alinhamento e contenção das faces durante o
preenchimento, evitando o “estufamento”;
■ Preenchimento das caixas com rachão ou
rachinha;
■ Colocação de tirantes do mesmo arame
galvanizado reforçado no sentido horizontal a
cada 33 cm de altura;
■ Coloca-se uma manta geotêxtil na parte de
trás do muro para evitar a entrada de finos do
solo;
Muros de arrimo por gravidade

Terramesh Gabião

MURO DE GABIÃO
Muros de arrimo por gravidade

Muro de Gabião
Cuidados a serem
observados

■ O arame dos gabiões deve ser

protegido por uma galvanização dupla
e, em alguns casos, por revestimento
com uma camada de PVC;
■ Regularização e nivelamento do
terreno;
■ Boa arrumação das pedras;
■ Colocação de elementos de transição;
Muros de arrimo por gravidade

Muro de concreto
ciclópico
• Estes muros são em geral
economicamente viáveis apenas
quando a altura não é superior a
cerca de 4 metros;
• O muro de concreto ciclópico é
uma estrutura construída
mediante o preenchimento de
uma fôrma com concreto e blocos
de rocha de dimensões variadas;
• Devido à impermeabilidade deste
muro, é imprescindível a execução
de um sistema adequado de
drenagem;
• A sessão transversal é
usualmente trapezoidal, com
largura da base da ordem de 50%
da altura do muro;
• O muro pode ser com faces
inclinadas ou em degraus;
 Muro com sapata Muro estaqueado

Muro de concreto
• Muros de Flexão são estruturas mais esbeltas com seção
transversal em forma de “L”.
• Os muros de arrimo de concreto flexão diferem dos muros

flexão
de gravidade por poderem contabilizar esforços resistentes de
flexão.
• É necessário calcular a armadura da sapata e do muro e
ter cuidado na realização da ligação entre os dois.
• A laje de base em geral apresenta largura entre 50 e 70%
da altura do muro.
Muros de Concreto
Técnica construtiva
■ Primeiro é feita a locação topográfica do muro;
■ Escavação do solo para colocar base do muro na cota de
projeto;
■ Sendo o muro de concreto armado, coloca-se as armaduras;
■ Colocação das fôrmas de acordo com as dimensões
projetadas do muro e travamento das mesmas;
■ Colocação do drenos no momento da montagem das fôrmas
■ Concretagem;
■ Desforma;
■ Tratamento de devidas falhas da concretagem;
■ Criação e tratamento de juntas de dilatação se necessário;
■ Colocação de manta geotêxtil na parte onde no tardoz do
muro (face posterior);
■ Colocação de aterro;
 Muros de Concreto
Cuidados a serem
observados
■ Linearidade das fôrmas;
■ Travamento das fôrmas para não haver movimentação ou quebrarem devido a
pressão da coluna de concreto;
■ Agilidade na concretagem para evitar junta fria;
■ Tratamento de devidas falhas na concretagem;
■ Disposição correta das armaduras, conforme projeto (quando houver
armadura);
■ Dispositivo de drenagem bem executado;
Muros de arrimo por gravidade

Crib-walls Podem ser feitos de:

• Elementos pré-moldados de concreto;
São estruturas formadas por elementos
• Madeira;
pré-moldados que são montados no local,
• Aço.
em forma de “fogueiras” justapostas e
interligadas longitudinalmente, cujo espaço
interno é preenchido com material granular
graúdo. São estruturas capazes de se
acomodarem a recalques das fundações e
funcionam como muros de gravidade.

A montagem pode ser feita em encosta

bastante íngremes e pouco estáveis, e a
estrutura pode alcançar grandes alturas
(superiores a 15 m), devendo ser
respeitada uma certa inclinação;

O sistema pode ser montado e remontado,

sendo bastante útil para muros de obras;

O material de preenchimento garante a

resistência a compressão, ao cisalhamento
e ao peso da estrutura.
 Muros de arrimo por gravidade

Crib-walls
• Podem ser utilizados tanto em taludes de corte
como em aterros, sendo uma solução comum
em obras rodoviárias;

• É uma estrutura barata, que pode ser construída

com materiais locais;

• Entre os módulos e os blocos que enchem o crib-

wall, pode-se plantar vegetações ornamentais,
permitindo que a estrutura se integre ao meio
ambiente e deixe de ser visualmente agressiva,
além de contribuir para a estabilidade e
segurança da estrutura através do enraizamento
das vegetações em estrutura permanentes;

• Promovem um bom escoamento.

 Muros de arrimo por gravidade

Crib-walls
Técnica construtiva
1. Execução dos módulos: 2. Preenchimento:
■ Os módulos, ou grades, são montados ■ O espaço interno dos módulos é
atentando para o alinhamento e preenchido com material granular graúdo,
amarrações ou encaixes das peças o qual é compactado;
definidas em projeto;
■ No preenchimento pode ser usado solo,
■ As peças são sobrepostas em forma de entulho ou, preferencialmente, blocos de
fogueira; rocha ou seixos (fragmento mineral ou de
rocha menor do que o bloco ou calhau,
mas maior que o grânulo);
Obs.: Em obras de contenção definitiva,
devem ser usadas mantas geotêxteis entre a
estrutura e o maciço natural, para o aumento
de segurança e controle dos esforços;
 Muros de arrimo por gravidade

Crib-walls

Montagem e carregamento do Preenchimento dos elementos pré- Muro finalizado

material graúdo moldados com o material graúdo
Muros de arrimo por gravidade

Crib-walls
Cuidados a serem
observados

■ Montagem dos módulos, para que

fiquem firmes e com o alinhamento
correto;
■ Material de preenchimento e da base
deve ser resistente;
■ Compactação deve ser cuidadosa;
■ Deve-se prestar atenção na
amarração das peças;
Muros de arrimo por gravidade

Muros de Pneus
• Os muros de pneus são construídos a
partir do lançamento de camadas
horizontais de pneus, amarrados
entre si com corda ou arame e
preenchidos com solo compactado.
• Pneus são constituídos de borracha e
são fortemente reforçados com fibras
e metais, resultando num material
com elevada resistência a tensões
radiais.
• Não se recomenda a construção de
muros de solo-pneus para contenção
de terrenos que sirvam de suporte a
obras civis que devem ser
deformáveis.
• Limitados a alturas inferiores a 5m e
à disponibilidade de espaço para a
construção de uma base com largura
da ordem de 40% a 60% da altura do
muro
• Apresentam com vantagens:
• Reuso de pneus descartados
• Flexibilidade
• Resistência elevada
• Baixo custo
Muros de arrimo por gravidade

Muros de Pneus
Técnica construtiva

• Compactação do solo onde será a base do

muro;
• Arrumação dos pneus da base e amarração
entre eles com arame ou corda;
• Preenchimento dos pneus com solo residual e
compactação do mesmo;
• Arrumação da segunda camada de pneus de
forma descasada gerando amarração entre à
estrutura;
Muros de arrimo por gravidade

Muros de Pneus
Cuidados a serem
observados

■ Não devem ser usadas cordas com

diâmetro inferior a 6mm pois se
deteriorar ou rompem durante a vida
útil da obra;
■ Interligação horizontal entre os pneus
deve ser bem feita;
■ Por se tratar de uma estrutura muito
flexível, pode apresentar
deformações maiores;
Sistema de drenagem em muros de
arrimo
■ Os sistemas de drenagem podem ser ■ Os sistemas podem ser:
superficiais ou internos – Superficiais
■ A água em excesso pode enfraquecer – Internos
o solo causando diversos problemas.
O manejo da água pluvial ou de
superfícies freáticas dentro do solo é
um dos aspectos mais importantes
que influenciam o desempenho a
longo prazo da estrutura.
Sistema de drenagem em muros de
arrimo
Sistema de drenagem
superficial
Devem captar e conduzir as águas que
incidem na superfície do talude,
considerando-se não só a área da região
estudada como toda a bacia de captação.
Dispositivos:
– canaletas transversais
– canaletas longitudinais de descida
(escada)
– dissipadores de energia
– caixas coletoras etc
Sistema de drenagem em muros de
arrimo
Sistema de drenagem
interno
Têm como função controlar as magnitudes de pressões
de água e/ou captar fluxos que ocorrem no interior dos
taludes. Estes sistemas são para causar rebaixamento
do nível d’água, aliviando as tensões efetivas no maciço
de solo.
Dispositivos:
– drenos horizontais
– trincheiras drenantes longitudinais
– drenos internos de estruturas de contenção
– filtros granulares
– geodrenos
Sistema de drenagem em muros de
arrimo
Sistemas de proteção de
talude
Têm como função reduzir a infiltração e
a erosão, decorrentes da precipitação
de chuva sobre o talude.
Alternativas para proteção de talude:
– Vegetação
– Impermeabilização

impermeabilização vegetação na base

do muro
 ABNT NBR 8044 – Projetos geotécnicos;

ABNT NBR 11682 – Estabilidade de Encostas;

ABNT NBR 6122 – Projeto e Execução de Fundações;

ABNT NBR 5629 – Execução de tirantes no solo;

ABNT NBR 6118 – Projeto de Estruturas de Concreto.

ABNT NBR 7182 – Solo – Ensaio e compactação;

ABNT NBR 9286 – Terra armada;

ABNT NBR 5739 – Ensaio de compressão de corpo de prova

cilíndrico de concreto;

Normas: ABNT NBR 6152 – Materiais metálicos, determinação das

propriedades mecânicas a tração;

ABNT NBR 6323 – Aço ou ferro fundido;

ABNT NBR 9288 – Emprego de aterros reforçados.

ABNT NBR 7225 – Materiais de Pedra e Agregados Naturais;

ABNT NBR 6136 – Bloco de Concreto Simples para Alvenaria;

ABNT NBR 08964 – Arame de Aço para Gabiões;

 ■ Portal Virtuhab (ufsc.br)
■ Muro Experimental Solo-Pneus. Geotecnia – Revista da
Sociedade Portuguesa de Geotecnia, Portugal, ISSN/ISBN:
03799522, v. 91, n. Mar01, p. 39-55, 2001
■ Estruturas de Contenção Muros de Arrimo – FEN UERJ, Profª
Denise M S Gerscovich
■ FONTELE, Caio Queiroz. INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO,
CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO CEARÁ IFCE CAMPUS FORTALEZA.
2017. 60 f. TCC (Graduação) - Curso de Engenharia Civil,
Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Ceará
IFCE Campus Fortaleza, Fortaleza, 2017.

Referências ■ MACCAFERRI. Sistemas de Drenagem Vertical. 2010.

Disponível em:
https://www.maccaferri.com/br/solucoes/sistemas-de-
drenagem-vertical/.
■ AWA, Blog -. O que é muro de Arrimo? Principais
tipos. 2019. Disponível em:
http://awacomercial.com.br/blog/muro-de-arrimo-o-que-e-
e-principais-tipos/.
■ BRASIL, Ntc. MUROS DE ARRIMO. 2015. Disponível em:
https://www.ntcbrasil.com.br/blog/muros-de-arrimo/.
■ LTDA, Muro Armado Contenções. Muro de contenção
terra armada. 2018. Disponível em:
http://muroarmado.com.br/muro-contencao-terra-armada.