XIMANGO
AMT 100
MANUAL DE VÔO
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XIMANGO AMT 100
* CHT original foi feito em nome de AEROMOT - AERONAVES E MOTORES S/A em 05 de
junho de 1986 e reemitido para AEROMOT INDÚSTRIA MECÂNICO-METALÚRGICA LTDA
em 17 de setembro de 1987.
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XIMANGO AMT 100
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LISTA DE PÁGINAS EFETIVAS
SEÇÃO PÁGINA DATA REVISÃO
0- PÁGINA DE ROSTO 0.1 10/11/93 8
0.2 10/11/93 Em Branco
LISTA DE PÁGINAS EFETIVAS 0.3 10/11/93 8
0.4 10/11/93 8
0.5 10/11/93 8
0.6 10/11/93 8
FOLHA DE APROVAÇÃO DE REVISÕES 0.7 10/11/93 8
0.8 10/11/93 8
0.9 10/11/93 8
0.10 10/11/93 8
0.11 10/11/93 8
0.12 10/11/93 Em Branco
ÍNDICE 0.13 10/11/93 8
0.14 10/11/93 8
0.15 10/11/93 8
0.16 10/11/93 Em Branco
1- GENERALIDADES 1.1 20/12/91 4
1.2 20/12/91 4
1.3 20/12/91 6
1.4 20/12/91 4
2- LIMITAÇÕES 2.1 10/11/93 8
2.2 14/07/92 6
2.3 10/11/93 8
2.4 22/12/92 7
2.5 14/07/92 6
2.6 22/12/92 7
2.7 14/07/92 6
2.8 14/07/92 6
2.9 14/07/92 6
2.10 20/12/91 4
2.11 20/12/91 4
2.12 20/12/91 4
2.13 20/12/91 4
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XIMANGO AMT 100
LISTA DE PÁGINAS EFETIVAS
SEÇÃO PÁGINA DATA REVISÃO
2- LIMITAÇÕES 2.14 20/12/91 4
2.15 22/12/92 7
2.16 20/12/91 4
2.17 20/12/91 4
2.18 20/12/91 4
2.19 14/07/92 6
2.20 20/12/91 4
2.21 10/11/93 8
2.22 14/07/92 6
3- PROCEDIMENTOS DE EMERGÊNCIA 3.1 10/11/93 8
3.2 10/11/93 8
3.3 22/12/92 7
3.4 20/12/91 Em Branco
4- PROCEDIMENTOS NORMAIS 4.1 22/12/92 7
4.2 10/11/93 8
4.3 10/11/93 8
4.4 10/11/93 8
4.5 10/11/93 8
4.6 10/11/93 8
4.7 10/11/93 8
4.8 10/11/93 Em Branco
5- DESEMPENHO 5.1 22/12/92 7
5.2 20/12/91 4
5.3 20/12/91 4
5.4 20/12/91 4
6- PESO E BALANCEAMENTO 6.1 20/12/91 4
6.2 20/12/91 4
6.3 22/12/92 7
6.4 20/12/91 4
6.5 20/12/91 4
6.6 04/02/92 5
6.7 20/12/91 4
6.8 20/12/91 4
6.9 20/12/91 4
6.10 20/12/91 Em Branco
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LISTA DE PÁGINAS EFETIVAS
SEÇÃO PÁGINA DATA REVISÃO
7- DESCRIÇÕES 7.1 20/12/91 4
7.2 14/07/92 6
7.3 14/07/92 6
7.4 14/07/92 6
7.5 20/12/91 4
7.6 14/07/92 6
7.7 20/12/91 4
7.8 20/12/91 4
7.9 14/07/92 6
7.10 14/07/92 6
7.11 14/07/92 6
7.12 14/07/92 6
7.13 14/07/92 6
7.14 14/07/92 6
7.15 14/07/92 6
7.16 14/07/92 6
7.17 14/07/92 6
7.18 22/12/92 7
8- MANUTENÇÃO 8.1 20/12/91 4
8.2 20/12/91 4
8.3 20/12/91 4
8.4 20/12/91 4
8.5 20/12/91 4
8.6 20/12/91 Em Branco
9- SUPLEMENTOS 9.1 20/12/91 4
9.2 20/12/91 4
9.3 20/12/91 4
9.4 20/12/91 4
9.5 20/12/91 4
9.6 20/12/91 4
9.7 20/12/91 4
9.8 20/12/91 4
9.9 20/12/91 4
9.10 20/12/91 4
9.11 20/12/91 4
9.12 20/12/91 4
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LISTA DE PÁGINAS EFETIVAS
SEÇÃO PÁGINA DATA REVISÃO
9- SUPLEMENTOS 9.13 20/12/91 4
9.14 20/12/91 4
9.15 20/12/91 4
9.16 20/12/91 4
9.17 14/07/92 6
9.18 14/07/92 6
9.19 20/12/91 4
9.20 14/07/92 Em Branco
9.21 04/02/92 5
9.22 04/02/92 5
9.23 04/02/92 5
9.24 04/02/92 5
9.25 04/02/92 5
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FOLHA DE APROVAÇÃO DE REVISÕES
REVISÃO PÁGINAS DESCRIÇÃO DA REVISÃO CTA
No. REVISADAS DATA ASS.
4 Todas Totalmente Revisado
5 0.1 a 0.12 Repaginação
6.3 Inclusão de unidades de
peso e momento.
6.6 Inclusão novos fabricantes, indicador
curva e derrapagem e do tacômetro.
9.21 a 9.25 Inclusão Suplemento 7
6 0.2 a 0.5 Atualização de páginas efetivas
0.9 Inclusão da revisão 6
1.3,2.1,2.2, Correções de caráter editorial
2.3,2.8,4.4,
4.6,6.3
2.5,2.9,2.19, Atualização do texto
2.22,7.2,7.4,
7.6,7.9,7.16,
9.17,9.18
7.3 Inclusão pressão amortecedor
do trem principal
2.6 Correção nas figuras dos paineis
7.17,7.18 Atualizaçao dos circuitos elétricos
9.20 Texto transportado para 7.16
9.21 Aprimoramento da figura
7.10 a 7.18 Inclusão da página 7.10 ,e repaginação
das demais
7 0.2,0.3,0.9,2.1, Correções de caráter editorial
2.4,2.6,2.15,
2.21,3.1 a 3.3,
4.2 a 4.5,5.1,6.3
7.18
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FOLHA DE APROVAÇÃO DE REVISÕES
REVISÃO PÁGINAS DESCRIÇÃO DA REVISÃO CTA
No. REVISADAS DATA ASS.
8 0.1 a 0.16 Repaginação
2.1 Supressão limitação vôo solo
2.3 e 4.3 Correção tolerância RPM da hélice
2.21 Correção localização placar fluido freio
3.1 e 3.2 Revisão de procedimento abandono de
aeronave, pouso na água e recuperação
de parafuso
4.2 Revisão nota inspeção da cabine
4.4 Inclusão hélice passo mínimo em cruzeiro
4.5 Inclusão ítem chave do alternador
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SEÇÃO: 0
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SEÇÃO: 0
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ÍNDICE
SEÇÃO 0 Página
Página de rosto .............................................................................................. 0.1
Lista das páginas efetivas .............................................................................. 0.3
Folha de aprovação de revisões ..................................................................... 0.7
Índice .............................................................................................................. 0.13
SEÇÃO 1 - GENERALIDADES
1. Definição ........................................................................................................ 1.1
2. Desenho da aeronave em três vistas .............................................................. 1.2
3. Plaqueta de identificação................................................................................ 1.3
4. Terminologia ................................................................................................... 1.3
A. Significado das velocidades ................................................................... 1.3
B. Significado dos pesos ............................................................................ 1.4
SEÇÃO 2 - LIMITAÇÕES
1. Base de certificação ....................................................................................... 2.1
2. Limites de utilização ....................................................................................... 2.1
3. Velocidades limites expressas em velocidade indicada ................................. 2.1
4. Marcações do velocímetro .............................................................................. 2.1
5. Marcações dos instrumentos do motor ............................................................ 2.2
6. Fatores de carga ............................................................................................ 2.2
7. Limites de funcionamento do grupo motopropulsor ......................................... 2.3
8. Pesos ............................................................................................................. 2.4
9. Centragem ...................................................................................................... 2.4
10. Equipamentos obrigatórios ............................................................................. 2.5
11. Placas ............................................................................................................ 2.6
A. No interior da aeronave ........................................................................... 2.7
B. No exterior da aeronave .......................................................................... 2.20
SEÇÃO 3 - PROCEDIMENTOS DE EMERGÊNCIA
1. Fogo no motor ................................................................................................ 3.1
2. Fogo de origem elétrica .................................................................................. 3.1
3. Abandono em emergência .............................................................................. 3.1
4. Pouso forçado sem motor ............................................................................... 3.2
5. Pouso sobre água .......................................................................................... 3.2
ÍNDICE
Revisão 8 Página 0.13
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SEÇÃO: 0
XIMANGO AMT 100
SEÇÃO 3 - PROCEDIMENTOS DE EMERGÊNCIA Página
6. Parafuso involuntário ....................................................................................... 3.2
7. Pane no motor antes da decolagem ................................................................ 3.2
8. Pane no motor após a decolagem .................................................................. 3.3
9. Saída de estol com ou sem motor ................................................................... 3.3
SEÇÃO 4 - PROCEDIMENTOS NORMAIS
1. Inspeção externa ............................................................................................. 4.1
2. Verificação da cabine ..................................................................................... 4.2
3. Verificação antes da partida do motor ............................................................ 4.3
4. Partida do motor ............................................................................................. 4.5
5. Rolagem ......................................................................................................... 4.3
6. Vôo padrão..................................................................................................... 4.3
7. Precauções na partida do motor no solo ou em vôo ........................................ 4.6
SEÇÃO 5 - DESEMPENHO
1. Gráfico de correção do sistema anemométrico ............................................... 5.1
2. Distância de decolagem ................................................................................. 5.2
3. Velocidades de estol com peso de 800 kg ..................................................... 5.2
4. Desempenho em vôo planado ........................................................................ 5.3
5. Distância de pouso ......................................................................................... 5.3
6. Cruzeiro - Autonomia ...................................................................................... 5.3
7. Velocidade de subida ..................................................................................... 5.3
8. Vento de través ............................................................................................... 5.3
9. Gráfico de velocidades de descida ................................................................. 5.4
SEÇÃO 6 - PESO E BALANCEAMENTO
1. Verificação da centragem ............................................................................... 6.1
A. Pesagem .................................................................................................... 6.1
B. Cálculo aritmético ....................................................................................... 6.2
C. Tabela de cálculo ....................................................................................... 6.3
2. Envelope do C.G. ............................................................................................ 6.4
3. Lista dos equipamentos básicos..................................................................... 6.6
4. Lista dos equipamentos opcionais .................................................................. 6.9
ÍNDICE
Revisão 8 Página 0.14
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SEÇÃO: 0
XIMANGO AMT 100
SEÇÃO 7 - DESCRIÇÕES Página
1. Dimenções principais ..................................................................................... 7.1
2. Asas ............................................................................................................... 7.1
3. Ailerons .......................................................................................................... 7.1
4. Freios aerodinâmicos ..................................................................................... 7.1
5. Empenagem horizontal ................................................................................... 7.1
6. Empenagem vertical ....................................................................................... 7.1
7. Trem de Pouso ............................................................................................... 7.2
A. Descrição .............................................................................................. 7.2
B. Funcionamento ....................................................................................... 7.2
8. Grupo motopropulsor ...................................................................................... 7.4
9. Hélice ............................................................................................................. 7.4
10. Sistema de combustível .................................................................................. 7.5
11. Cabine ............................................................................................................ 7.6
12. Cinto de segurança ......................................................................................... 7.6
13. Tomadas de pressão ...................................................................................... 7.6
14. Painel de instrumentos .................................................................................... 7.7
15. Circuito elétrico ............................................................................................... 7.10
SEÇÃO 8 - MANUTENÇÃO
1. Manutenção diária .......................................................................................... 8.1
2. Verificações diárias ........................................................................................ 8.1
3. Manobras 8.1
4. Montagem das asas ....................................................................................... 8.1
5. Montagem da empenagem horizontal ............................................................. 8.3
6. Verificação final após a montagem ................................................................. 8.5
7. Desmontagem ................................................................................................ 8.5
SEÇÃO 9 - SUPLEMENTOS
1. ADF KR 87 King ............................................................................................. 9.1
2. Sistema de radiocomunicação VHF King KY 92 ............................................. 9.6
3. Transponder King KT 76 A .............................................................................. 9.8
4. Sistema de áudio King KA 134 ....................................................................... 9.10
5. Horizonte artificial elétrico AIM 504-0033-927 ................................................. 9.13
6. Motor IMAER T 2000-M1 ................................................................................ 9.15
7. Sistema de radiocomunicação VHF King 97A ................................................ 9.21
Revisão 8 Página 0.15
NOVEMBRO 93
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SEÇÃO: 0
XIMANGO AMT 100
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NOVEMBRO 93
MANUAL DE VÔO
SEÇÃO: 1
XIMANGO AMT 100
GENERALIDADES
1. Definição
O AMT100 é um motoplanador de dois lugares (lado a lado) de empenagem em "T". Seu trem
de pouso principal é retrátil. É equipado com freios aerodinâmicos sobre o extradorso das
asas.
Sua célula é construída de acordo com as técnicas mais avançadas de mão-de-obra e de
materiais mistos, à base de fibras de vidro, carbono e resina epóxi. A longarina interna da asa
é composta por lâminas constituídas de fibra de carbono epóxi.
0 motoplanador foi concebido para volovelismo, aperfeiçoamento de pilotos e viagens
aéreas.
Revisão 4 Página 1.1
DEZEMBRO 91
MANUAL DE VÔO
SEÇÃO: 1
XIMANGO AMT 100
2. Desenho da Aeronave em Três Vistas
3. Plaqueta de Identificação
Revisão 4 Página 1.2
DEZEMBRO 91
MANUAL DE VÔO
SEÇÃO: 1
XIMANGO AMT 100
As informações referentes a:
- tipo
- fabricante
- modelo
- número de série
- data
- certificado de tipo
- certificado de empresa
- inspeção
... estão registradas numa plaqueta de aço inóx instalada na parede lateral do bagageiro.
4. Terminologia
A. Significado das velocidades
VC: Velocidade calibrada: significa a velocidade lida no velocímetro, corrigida dos
erros devidos ao instrumento e da instalação do circuito anemométrico.
Vl: Velocidade indicada: significa a velocidade lida no velocímetro de acordo com sua
instalação no painel de instrumentos.
VA: Velocidade de manobra: significa velocidade máxima na qual a aplicação total dos
comandos aerodinâmicos disponíveis não exceda a resistência estrutural da
aeronave.
VNE: Velocidade nunca exceder: a essa velocidade, os ailerons e o comando do leme
não devem ser aplicados mais de 1/3 de seus cursos máximos.
NOTA: O curso do profundor é limitado pelos fatores de carga.
VB: Velocidade máxima em turbulência: por turbulência entenda-se todos os deslo-
camentos de ar nas nuvens de tempestades, redemoinhos, visíveis ou sob os
cumes das montanhas.
VLE: Velocidade máxima com trem de pouso estendido.
VLO: Velocidade máxima de operação do trem de pouso.
VY: Velocidade de melhor razão de subida com motor em funcionamento.
B. Significado dos pesos
Revisão 6 Página 1.3
JULHO 92
MANUAL DE VÔO
SEÇÃO: 1
XIMANGO AMT 100
(1) Peso vazio equipado
É o peso do motoplanador com os equipamentos obrigatórios. Esse peso varia em
alguns quilos de um motoplanador para outro, em torno do valor indicado na Seção
2.
(2) Peso vazio básico
É a soma do peso vazio equipado com os pesos de fluido hidráulico total, óleo total
do motor, combustível não utilizável em vôo e lastros fixos se houver.
Para um motoplanador reparado, o peso fixado destinado a corrigir uma imperfei-
ção de balanceamento é considerado no novo peso vazio básico.
Para um determinado motoplanador, o peso vazio básico é indicado na Seção 6 ou
na sua última ficha de pesagem.
(3) Carga útil compreende:
- o peso máximo do(s) piloto(s) (com pára-quedas)
- o peso dos equipamentos opcionais
- o peso total do combustível
- o peso total das bagagens
Para calcular a carga útil de um determinado motoplanador, utilizar o peso vazio
básico indicado na Seção 6 ou na sua última ficha de pesagem.
Revisão 4 Página 1.4
DEZEMBRO 91
MANUAL DE VÔO
SEÇÃO: 2
XIMANGO AMT 100
LIMITAÇÕES
1. Base de Certificação
Categoria U: utilitário segundo JAR 22 (Joint Airworthiness Requirements), emenda No. 2,
aplicada aos motoplanadores e condição especial e NPA 22C7.
2. Limitações de Utilização
A utilização do motoplanador é aprovada unicamente em VFR, durante o dia, com o
equipamento básico obrigatório (conforme página 2.5).
São proibidos:
- o vôo em condições de formação de gelo
- o vôo acrobático, inclusive parafuso
- o vôo sem pára-quedas ou almofada dorsal com espessura menor que 70 mm quando
comprimida
- o abastecimento assimétrico dos reservatórios de combustível
- a ausência de fita adesiva entre a asa e a fuselagem
3. Velocidades Limites Expressas em Velocidade Indicada
Velocidade nunca exceder VNE = 245 km/h 132 NÓS
Velocidade máxima em turbulência VB = 180 km/h 97 NÓS
Velocidade máxima de manobra VA = 180 km/h 97 NÓS
Velocidade máxima com trem de
pouso estendido VLE = 150 km/h 81 NÓS
Velocidade máxima de operação
do trem de pouso VLO = 150 km/h 81 NÓS
4. Marcações do Velocímerto
Velocidade nunca exceder Radial vermelha
VNE = 245 Km/h (132 NÓS)
Faixa de cautela em ar calmo Arco amarelo entre 180/245 km/h
(97/132 NÓS)
Faixa de utilização normal Arco verde entre 80/180 Km/h
(43/97 NÓS)
Velocidade de melhor razão de
subida com motor Radial azul 100 km/h (54 NÓS)
Velocidade mínima de aproximação
recomendada com peso máximo Triângulo amarelo 110 km/h (59 NÓS)
Revisão 8 Página 2.1
NOVEMBRO 93
MANUAL DE VÔO
SEÇÃO: 2
XIMANGO AMT 100
5. Marcações dos Instrumentos do Motor
Tacômetro:
- arco amarelo (cautela) 0 - 700 RPM
- arco verde (utilização normal) 700 - 3000 RPM
- arco amarelo (cautela) 3000 - 3400 RPM
- arco branco (limite operação estática) 2600 - 2800 RPM
- radial vermelha (limite máximo) 3400 RPM
Temperatura do óleo:
- arco verde (utilização normal) 50°C - 120°C
- radial vermelha (limite máximo) 120°C
Pressão do óleo:
- radial vermelha (limite mínimo) 1 bar
- arco verde (utilização normal) 1 a 4 bar
- radial vermelha (limite máximo) 4 bar
Temperatura do cilindro (aeronaves N/S 100-OO1 e 100-002):
- arco verde (utilização normal) 100°C - 250°C
- radial vermelha (limite máximo) 250°C
Amperímetro:
- arco amarelo 0 a -20 A
- arco verde 0 a +20 A (utilização normal)
lndicador de nível de combustível:
- radial vermelha 0 a 4,5 litros
- radial branca 0 a 44 litros
6. Fatores de Carga
Com peso máximo de 800 kg:
- sem freio aerodinâmico na VA +5,3 a -2,65 G
na VNE +4,0 a -1,5 G
- com freio aerodinâmico na VNE +3,5 a 0 G
Revisão 6 Página 2.2
JULHO 92
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SEÇÃO: 2
XIMANGO AMT 100
7. Limites de Funcionamento do Grupo Motopropulsor
Motor:
- Fabricante Limbach
- P/N L2OOOE01
- Regime máximo de decolagem 3400 RPM - 57 kW (77,5 CV)
durante 5 minutos
- Regime máximo contínuo 3000 RPM - 51 kW (70 CV)
Hélice:
- Fabricante Hoffmann
- P/N HOV62R/L16OBT
- Número de rotações com manete
a pleno ao nível do mar 2700 RPM ± 100 RPM
Combustível:
- Gasolina AVGAS 100/13O octanas
- Capacidade total 2 x 45 l
- Capacidade utilizável 2 x 44 l
- Capacidade não utilizável 2x1l
Óleo lubrificante:
Oleo mineral automotivo de grau selecionado conforme quadro abaixo:
Revisão 8 Página 2.3
NOVEMBRO 93
MANUAL DE VÔO
SEÇÃO: 2
XIMANGO AMT 100
8. Pesos
- peso vazio equipado 610 kg
- peso máximo 800 kg
- peso máximo de bagagem permitido 5 kg (Vôo solo)
10 kg (02 Tripulantes)
Carregamento:
- Número de ocupantes 2
- Ocupação mínima 1 (assento esquerdo)
9. Centragem
A referência de centragem (DATUM) é a face dianteira da parede de fogo.
Limites do C.G.
Para a determinação do C.G., veja a Seção 6.
Revisão 7 Página 2.4
DEZEMBRO 92
MANUAL DE VÔO
SEÇÃO: 2
XIMANGO AMT 100
10. Equipamentos Obrigatórios
- 1 velocímetro
- 1 altímetro
- 1 indicador de velocidade vertical
- 1 indicador de derrapagem
- 1 bússola
- 1 tacômetro com horímetro
- 1 indicador de temperatura de óleo
- 2 indicadores de quantidade de combustível
- 1 amperímetro
- 1 indicador de pressão de óleo
Revisão 6 Página 2.5
JULHO 92
MANUAL DE VÔO
SEÇÃO: 2
XIMANGO AMT 100
11. Placares
Os placares encontram-se posicionados nos seguintes locais:
Painel Original
Painel Atual (Maio/1991 em diante)
Revisão 7 Página 2.6
DEZEMBRO 92
MANUAL DE VÔO
SEÇÃO: 2
XIMANGO AMT 100
A. No interior da aeronave
(1a) Aeronaves N/S 100.001 a 100.030
PARTIDA DO MOTOR EM VÔO
- COLOCAR A HÉLICE NO PASSO MÍNIMO
- SELETORA DE COMBUSTÍVEL ABERTA
- AFOGADOR PUXADO SE MOTOR FRIO
- MANETE DE POTÊNCIA EM MARCHA LENTA
- LIGAR A CHAVE DA BATERIA E MAGNETO
- APERTAR BOTÃO DE PARTIDA
(1b) Aeronaves N/S 100.031 em diante
SÃO PROIBIDOS
VÔOS ACROBÁTICOS INCLUSIVE PARAFUSO
E EM CONDIÇÕES DE FORMAÇÃO DE GELO.
PARTIDA DO MOTOR EM VÔO
- Colocar hélice no passo mínimo
- Seletora de combustível aberta
- Afogador puxado se motor frio
- Manete de potência em marcha lenta
- Ligar chave da bateria e magneto
- Apertar BOTÃO de partida
VELOCIDADE MAX. KTS KM/H
VA = VB 97 180
VLO 81 150
(2) Aeronaves N/S 100.001 a 100.030
VELOCIDADES MÁXIMAS KTS KM/H
VA = VB 97 180
VLO 81 150
Revisão 6 Página 2.7
JULHO 92
MANUAL DE VÔO
SEÇÃO: 2
XIMANGO AMT 100
(3) Aeronaves N/S 100.001 a 100.016
ÓLEO DO CIRCUITO DE FREIO
ESSO HD 400 Localização: Lateral do console
(4) Aeronaves N/S 100.001 e acima
AFOGADOR
(5) Aeronaves N/S 100.001 e acima
GÁS
(6) Aeronaves N/S 100.001 e acima
CHAVE
GERAL
(7a) Aeronave N/S 100.001 a 100.030
(7b) Aeronave N/S 100.031 e acima
Revisão 6 Página 2.8
JULHO 92
MANUAL DE VÔO
SEÇÃO: 2
XIMANGO AMT 100
(8a) Aeronave N/S 100.001 e acima
LIGA
DESLIGA
CONTATO
MAGNETO
(8b) Aeronaves equipadas com motor IMAER
(9) Aeronave N/S 100.001 e acima
BANDEIRA
(10a) Aeronave N/S 100.001 a 100.009
TREM
RECOLHIDO
(10b) Aeronaves N/S 100.010 a 100.038 ou após aplicação BS A100-24-003
TREM BAIXADO
E
TRAVADO
Revisão 6 Página 2.9
JULHO 92
MANUAL DE VÔO
SEÇÃO: 2
XIMANGO AMT 100
(10c) Aeronaves N/S 100.010 e acima ou após aplicação BS A100-24-003
TREM RECOLHIDO
OU EM
TRÂNSITO
(11a) Aeronaves N/S 100.001 a 100.002
CANOPI
Abertura e Alijamento
PUXAR
(11b) Aeronaves N/S 100.003 a 100.030
CANOPI
Abertura e Alijamento Localização: no puxador
PUXAR
(11c) Aeronaves N/S 100.031 e acima
(LETRAS EM VERMELHO)
(12) Aeronaves N/S 100.001 e acima
PREFIXO
Revisão 4 Página 2.10
DEZEMBRO 91
MANUAL DE VÔO
SEÇÃO: 2
XIMANGO AMT 100
(13a) Aeronaves N/S 100.001 a 100.030
COMANDO PASSO
DA HÉLICE
(13b) Aeronaves N/S 100.031 e acima
COMANDO PASSO
DA HÉLICE Localização: parte superior da
manete
(14a) Aeronaves N/S 100.001 a 100.003
3A 5A 3A
INDIC. CURVA INSTR. VOR ADF
E INCLIN. MOTOR
10A 5A 3A
ANTI- BOMBA.DE GIRO CX
COLlSÃO COMBUSTÍVEL DIREC. ÁUDIO
10A 3A
MOTOR PARTIDA HORlZ. ARTIF.
CAIXA FUSÍVElS
3A 3A 7,5A
ALARME LUZ, BATERIA VHF
TREM E AFOGADOR
5A 7,5A 3A
LUZES DE REGULADOR TRANSPONDER
NAVEGAÇÃO SOBRETENSÃO
30A 30A 2A
ALIMENT. ALIMENT. ALTIM. CODIF.
BATERIA ALTERNADOR
Revisão 4 Página 2.11
DEZEMBRO 91
MANUAL DE VÔO
SEÇÃO: 2
XIMANGO AMT 100
(14b) Aeronaves N/S 100.004 a 100.009
10A 5A 3A 3A
ANTI COLIS. BOMBA COMB. IND. CURVA ADF
E INCLIN.
3A 10A 3A 3A
AL. TREM MOTOR PART. TRANSPOND. CX AUOIO
5A 3A 2A 3A
LUZ NAVEG. LUZ, BATERIA ALT. CODIF. HORIZ.ART
E AFOGADOR
5A 7A 7A
INSTR. MOTOR REG. SOBRET. VHF
30A 30A
ALIM. BAT ALIM. ALT.
CAIXA DE FUSÍVEIS
Revisão 4 Página 2.12
DEZEMBRO 91
MANUAL DE VÔO
SEÇÃO: 2
XIMANGO AMT 100
(14c) Aeronaves N/S 100.004 a 100.009 após aplicação BS A100-24-003
3A 5A 3A
INDIC. CURVA INSTR. VOR ADF
E INCLIN. MOTOR
1OA 5A 3A
ANTI- BOMBA DE GIRO CX.
COLlSÃO COMBUSTÍVEL DIREC. ÁUDIO
3A 10A 3A
AL. TREM MOTOR PARTIDA HORIZ. ARTIF.
CAIXA FUSÍVEIS
1A 3A 7,5A
L. VERDE TREM LUZ,BATERIA VHF
E AFOGADOR
5A 7,5A 3A
LUZES DE REGULADOR
NAVEGAÇÃO SOBRETENSÃO TRANSPONDER
30A 30A 2A
ALIMENT. ALIMENT.
BATERIA ALTERNADOR ALTIM. CODIF.
Revisão 4 Página 2.13
DEZEMBRO 91
MANUAL DE VÔO
SEÇÃO: 2
XIMANGO AMT 100
(14d) Aeronaves N/S 100.004 a 100.009 após aplicação BS A100-24-003;
Aeronaves N/S 100.010 a 100.014
10A 5A 3A 3A
ANTI COLIS. BOMBA COMB. IND. CURVA ADF
E INCLIN.
1A 10A 3A 3A
L. VERD. TREM MOTOR PART. TRANSPOND. CX. ÁUDIO
5A 3A 2A 3A
LUZ NAVEG. LUZ, BATERIA ALT. CODIF. HORIZ. ART.
E AFOGADOR
3A 7A 3A 7A
INSTR. MOTOR REG. SOBRET. AL. TREM VHF
30A 30A
ALIM. BAT. ALIM. BAT.
CAIXA DE FUSÍVEIS
Revisão 4 Página 2.14
DEZEMBRO 91
MANUAL DE VÔO
SEÇÃO: 2
XIMANGO AMT 100
(14e) Aeronave N/S 100.015 e acima
17 13 9 3 1
RELE IND. CURVA ANTI LUZ
SOBRE. INCLIN. COLISÃO NAV.
5A 1A 3A 3A
14 10 6 2
CAIXA TRANSP. BOMBA DE LUZ VERDE
18 AUDIO COMBUST. TREM
3A 3A 5A 1A
ALIM.
BATERIA 15 11 7 3
30A
HORIZ. ADF MOTOR DE ALARME
ARTIF. PARTIDA TREM
19 3A 3A 10A 3A
ALIM. 16 12 8 4
ALTER.
30A ALT. VHF INST. LUZ BATE
CODIF. MOTOR AFOGADOR
2A 5A 5A 3A
(15) Aeronaves N/S 100.001 a 100030:
SÃO PROIBIDOS:
VÔOS ACROBÁTICOS, INCLUSIVE PARAFUSOS, E EM
CONDIÇÕES DE FORMAÇÃO DE GELO
(16a) Aeronaves N/S 100.001 a 100.009
TESTE BOMBA
TREM DE DE
POUSO COMB.
Revisão 7 Página 2.15
DEZEMBRO 92
MANUAL DE VÔO
SEÇÃO: 2
XIMANGO AMT 100
(16b) Aeronaves N/S 100.001 a 100.009 após aplicação BS A100-24-003
e aeronaves N/S 100.010 e acima
SILENCIAR TESTE BOMBA
ALARME TREM DE DE
TREM POUSO COMB.
(16c) Aeronaves N/S 100.031 e acima
TESTE SILENCIAR HORIZ. AUDIO BOMBA DE CHAVE
TREM DE ALARME ARTIF. ADF COMBUST. ALTERN.
POUSO TREM ELETR.
(17) Aeronaves N/S 100.001 e acima
PARTIDA
(18) Aeronaves N/S 100.001 a 100.004
DISJ. TERMICO
EQ. RAD. NAV.
(19) Aeronaves N/S 100.001 e acima
(20) Aeronaves N/S 100.001 a 100.029
Revisão 4 Página 2.16
DEZEMBRO 91
MANUAL DE VÔO
SEÇÃO: 2
XIMANGO AMT 100
(20a) Aeronaves N/S 100.030 e acima
(21) Aeronaves N/S 100.001 e acima
Trem de pouso recolhido
(22) Aeronaves N/S 100.001 e acima
Trem de pouso baixado
(23) Aeronaves N/S 100.001 e acima
Freio aerodinâmico aplicado
Revisão 4 Página 2.17
DEZEMBRO 91
MANUAL DE VÔO
SEÇÃO: 2
XIMANGO AMT 100
(24) Aeronaves N/S 100.001 e acima
Freio aerodinâmico não aplicado
(25) Aeronaves N/S 100.001 e acima
PESO MÁXIMO Localização: no suporte do
800 kg canopi à esquerda
(26) Aeronaves N/S 100.001 e acima
COMPARTIMENTO DE BAGAGENS
CARGA MÁX. EM VÔO SOLO: 5 kg
CARGA MÁX. COM 2 TRIPULAN.: 10 kg
(OXIGÊNIO INCLUSO) Localização:
na lateral direita do
compartimento de
bagagem
(27) Aeronaves N/S 100.001 e acima
AEROMOT IND. MECÂNICO
METALÚRGICA LTDA
AVENIDA DAS INDUSTRIAS Nº 1210 FONE 337-13-44
PORTO ALEGRE - RIO GRANDE DO SUL - BRASIL
TIPO MODELO AMT 100
Nº SÉRIE MODELO
CHT 8602 INSPEÇÃO Nº DE
CHE E - 7411 - 01 DATA SÉRIE
PREFIXO
Localização: na lateral esquerda do compartimento de bagagem
Página 2.18
DEZEMBRO 91
MANUAL DE VÔO
SEÇÃO: 2
XIMANGO AMT 100
(28) Aeronaves N/S 100.001 após aplicção BS A100-52-006 e N/S 100.014
e acima
CERTIFIQUE-SE DE QUE OS GANCHOS ESTÃO
PERFEITAMENTE ENGATADOS PARA GARANTIR
O TRAVAMENTO DO CANOPI
Localização: zona central da travessa
dianteira do canopi
(29) Aeronaves N/S 100.039 e acima
TREM BAIXADO
E
TRAVADO
(30) Aeronaves N/S 100.039 e acima
ESQUERDO
(31) Aeronaves N/S 100.039 e acima
DIREITO
(32) Aeronaves N/S 100.035 e acima
Localização: próximo ao fecho
interno do canopi.
Página 2.19
JULHO 92
MANUAL DE VÔO
SEÇÃO: 2
XIMANGO AMT 100
B. No exterior da aeronave:
(1) Aeronaves N/S 100.001 a 100.034
PRESSÃO PNEU PRINCIPAL
2,3 kg/cm² (33,3 Lb/pol²)
AMORTECEDOR Localização: em cada perna do
6,1kg/cm² (86,9 Lb/pol²) >0°C trem de pouso
7,1kg/cm² (101,4 Lb/pol²) <0°C principal
(1a) Aeronaves após aplicação do B.S. A100-032-016
PRESSÃO PNEU PRINCIPAL
2,3 kg/cm² (33,3 Lb/pol²)
AMORTECEDOR Localização: em cada perna do
7,1kg/cm² (101,4 Lb/pol²) >0°C trem de pouso
8,0kg/cm² (115,0 Lb/pol²) <0°C principal
(2) Aeronaves N/S 100.001 e acima
Pressão da Bequilha Localização: no balancim da
2,5kg/cm²(36,2Lb/pol²) bequilha
(3) Aeronaves N/S 100.001 e acima
ÓLEO DO MOTOR Localização: próximo ao bujão
Óleo automotivo de abastecimento
(Ver Manual de Vôo) do cárter
(4) Aeronaves N/S 100.001 a 100.030
ÓLEO HIDRÁULICO
TREM DE POUSO Localização: próximo ao bujão de
abastecimento do trem
SHELL TELLUS T37 de pouso
MANUAL DE VÔO
SEÇÃO: 2
XIMANGO AMT 100
(5a) Aeronaves N/S 100.001 a 100.030
AVGAS (LETRAS EM PRETO)
100 - 130 OCTANAS
45L Localização: próximo às tampas dos
reservatórios nas asas
(5b) Aeronaves N/S 100.031 e acima
AVGAS (LETRAS EM VERMELHO)
100 - 130 OCTANAS
45L Localização: próximo às tampas dos
reservatórios nas asas
(6a) Aeronaves N/S 100.015 a 100.030
ABASTECIMENTO
FLUIDO DE FREIO Localização: na fuselagem logo à
ESSO HD 400 frente do canopi
(6b) Aeronaves N/S 100.031 e acima
ABASTECIMENTO
FLUIDO DE FREIO Localização: no capô superior e no
VARGA DOT-3 reservatório de fluido
de freio
(7) Aeronaves N/S 100.031 e acima
TOMADA DE
PRESSÃO ESTÁTICA Localização: próximo a tomada de
*MANTENHA LIMPO* pressão estática no
cone da fuselagem lado
esquerdo e direito
MANUAL DE VÔO
SEÇÃO: 2
XIMANGO AMT 100
(8) Aeronaves N/S 000.031 e acima
(SETA E LETRAS EM VERMELHO)
Localização: zona frontal junto a
manete de fechamento
do canopi
(9) Aeronaves N/S 100.031 e acima
ÓLEO HIDRÁULICO
TREM DE POUSO Localização: próximo ao bujão de
AERO SHELL FLUID 4 abastecimento do trem
de pouso
(10) Aeronaves N/S 100.033 e acima ou após a aplicação do BS A100-032-016
CUIDADO NA DESMONTAGEM
MOLA INTERNA TENSIONADA Localização: parte inferior da perna
VIDE MANUAL DE MANUTENÇÃO fixa dos trens de pouso
esquerdo e direito
(11) Aeronaves N/S 100.035 e acima
EMERGÊNCIA Localização: próximo a janela do
ABERTURA DO FECHO INTERNO canopi
1. PARA ACESSO ABRA A JANELA
PRESSIONANDO-A LEVEMENTE PARA
DENTRO E PARA TRÁS.
2. PRESSIONE O FECHO NA POSIÇÃO
1 E APÓS NA 2.
(12) Aeronaves N/S 100.035 e acima
EMERGÊNCIA Localização: próximo a janela do
ABERTURA DO FECHO INTERNO canopi
1. PARA ACESSO ABRA A JANELA
PRESSIONANDO-A LEVEMENTE PARA
DENTRO E PARA TRÁS.
2. PRESSIONE O FECHO NA POSIÇÃO
1 E APÓS NA 2.
Revisão 6
MANUAL DE VÔO
SEÇÃO: 3
XIMANGO AMT 100
PROCEDIMENTOS DE EMERGÊNCIA
1. Fogo no Motor
- fechar a seletora de combustível
- manete de potência a pleno
- cortar o magneto após a parada do motor
- desligar a chave geral e a do alternador: ligar a chave geral apenas durante o uso do rádio
ou outra necessidade de emergência
- no caso de incêndio, fechar as entradas de ar localizadas nas laterais do painel de
instrumentos, como proteção contra fumaça
- abrir as janelas laterais do canopi
NOTA: Se o incêndio persistir, pousar rápidamente ou, se necessário, abandonar o
aparelho caso a altitude for suficiente para isso e cada ocupante estiver
equipado com pára-quedas.
JAMAIS COLOCAR O MOTOR EM FUNCIONAMEMTO APÓS O INCÊNDIO.
2. Fogo de Ordem Elétrica
- abrir as janelas laterais do canopi
- desligar a chave geral
- após a extinção, tentar detectar o circuito defeituoso por intermédio dos fusíveis (desative
todos os fusíveis, ligue a chave geral e reponha, um a um, os fusíveis, observando o
amperímetro. Em vôo, só reponha os fusíveis dos circuitos essenciais).
3. Abandono em Emergência
- desligar o motor
- abrir a trava lateral interna do canopi e puxar o comando de abertura e alijamento junto ao
painel de instrumentos (em velocidades baixas, próximas a de estol é necessário a abertura
do canopi com o auxilio das mãos)
- desafivelar os cintos e saltar em direção ao bordo de fuga da asa
- abrir o pára-quedas a uma distância segura do motoplanador.
NOTA: É necessário que todos os ocupantes estejam equipados com pára-quedas.
Revisão 8 Página 3.1
NOVEMBRO 93
MANUAL DE VÔO
SEÇÃO: 3
XIMANGO AMT 100
4. Pouso Forçado sem Motor
- cortar o magneto
- fechar a seletora de combustível
- embandeirar a hélice e colocá-la na posição horizontal
- baixar o trem ou não, conforme a natureza do terreno
- desligar a chave geral
- assegurar a precisão do pouso através da atuação dos freios aerodinâmicos.
5. Pouso Sobre Água
- Recolher o trem e acionar os freios aerodinâmicos.
- Manter 90 km/h.
NOTA: Com vento forte, colocar-se na posição contra o vento. Com vento fraco e forte
agitação das águas, colocar-se paralelamente às ondas.
6. Parafuso Involuntário: Recuperação
NOTA: Parafuso intencional é proibido.
- Reduzir a potência se o motor estiver em funcionamento.
- Aplicar SIMULTANEAMENTE :
Manche TODO À FRENTE.
Leme a fundo no sentido contrário a rotação.
Ailerons no neutro.
- Essas manobras devem ser mantidas até a parada completa do parafuso.
- Cessando a rotação, colocar o leme em neutro
- Recuperar lentamente com fator de carga moderado, sem ultrapassar a VNE.
- Acionar os freios aerodinâmicos, de modo a manter a velocidade abaixo da VNE.
NOTA: A perda de altitude desde o ponto onde a parada de rotação foi completada até o
ponto onde o vôo horizontal foi restabelecido é de 180 à 240 m para uma volta ou
mais de parafuso.
7. Pane no Motor antes da Decolagem
- Reduzir a potência.
- Acionar os Freios aerodinâmicos.
- Frear eventualmente, puxar totalmente o manche (cabrar)
- Desligar todas as chaves.
- Fechar a válvula seletora de combustível.
Revisão 8 Página 3.2
NOVEMBRO 93
MANUAL DE VÔO
SEÇÃO: 3
XIMANGO AMT 100
8. Pane no Motor Após a Decolagem
- Se a altura permitir, aplicar o procedimento de partida do motor em vôo (veja página 4.5).
- Se o motor não pegar novamente, ou se a altura for insuficiente, aplicar o procedimento de
pouso forçado sem motor (veja página 3.2).
9. Saída de Estol com ou sem Motor
O motoplanador pode manter o eixo ou cair sobre uma asa. Evitar os estóis prolongados que
podem provocar vibrações na empenagem.
Durante a desaceleração, manter os ailerons em neutro. Em caso de queda lateral, reduzir
a potência, aplicar leme no sentido contrário a rotação e profundor levemente à frente;
recuperar suavemente a trajetória, procurando manter os ailerons em neutro.
A perda de altitude nas diferentes configurações é dada no quadro abaixo:
CONFlGURACÃO Velocidade de Perda de
estol VI (Km/h) altitude (m)
trem freios aerod. motor (aproximada) (aproximada)
recolhido recolhido ligado 80 50
recolhido recolhido desligado 75 50
recolhido acionado ligado 80 70
recolhido acionado desligado 80 75
baixado acionado ligado 75 100
baixado acionado desligado 80 75
baixado recolhido ligado 75 80
baixado recolhido desligado 70 50
Revisão 7 Página 3.3
DEZEMBRO 92
MANUAL DE VÔO
SEÇÃO: 3
XIMANGO AMT 100
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Revisão 4 Página 3.4
DEZEMBRO 91
MANUAL DE VÔO
SEÇÃO: 4
XIMANGO AMT 100
PROCEDIMENTOS NORMAIS
Efetuar o abastecimento das duas asas, com o combustível AVGAS 100/130 octanas, em função
da carga útil disponível.
1. Inspeção Externa
Verificar a centragem em função da última ficha de pesagem.
Verificar: magneto cortado e chave da bateria desligada.
Acionar os freios aerodinâmicos.
Verificar se os comandos estão livres e na posição correta.
A inspeção é feita no sentido horário, saindo do bordo de fuga da asa esquerda a partir da
junção asa-fuselagem.
Asa esquerda
- Nível do combustível verificado
- Tampa do reservatório: fechada, orifício de respiro desobstruído
- Reservatório: drenado
- Freios aerodinâmicos: estado das paletas, folga do conjunto
- Mecanismo de dobra: travamento, fixações da cinta
- Aileron: condições, folgas, liberdade de movimentos, deflexões
- Ponta da asa: estado
- Bordo de ataque: estado
Verificar a folga entre as asas interna/externa e entre a asa e a fuselagem. Consultar o
Manual de Manutenção se a folga parecer anormal.
- Tubo do Pitot: condições, limpo, desobstruído
- Trem: estado da perna, mecanismo de atuação, carenagens, pneu, fixações à asa,
calibragem do pneu, marca de deslizamento, curso dos amortecedores.
Fuselagem - Parte dianteira
- Hélice e "spinner": estado, folgas, proteção
- Capô: fixação dos dzus
- Entradas de ar do motor desobstruídas
- Óleo: nível verificado
- Filtro de gasolina: drenado (orifício sob o capô)
Asa direita
- Mesmas verificações da asa esquerda, com exceção do tubo do Pitot.
Revisão 7 Página 4.1
DEZEMBRO 92
MANUAL DE VÔO
SEÇÃO: 4
XIMANGO AMT 100
Fuselagem parte traseira
- Tomada de pressão estática: limpa, desobstruída
- Comando do leme: folga do cabo, verificação da articulação
- Comando dos profundores: liberdade de movimentos, deflexões, folgas;
compensador - verificação da articulação
- Bequilha: estado da tesoura, pneu, amortecedor, cabos, calibragem do pneu.
Canopi
- Limpeza
- Ausência de rachaduras
- Trilho guia: limpo, fixação do batente traseiro verificada
- Perfeito funcionamento do sistema de trava.
2. Verificação da Cabine
- Presença dos documentos
- Presença da chave de abertura das tampas dos reservatórios de gasolina
- Presença da pinça extratora de fusíveis (aeronaves N/S 100.001 a 100.003)
- Almofadas e pára-quedas no lugar (se necessário)
- Pedais regulados e verificados
- Cintos atados
- Canopi travado
NOTA: CERTlFIQUE-SE DE QUE OS DOIS GANCHOS VERMELHOS DE TRAVA
ESTÃO BEM POSICIONADOS, APÓS O CANOPI ESTAR TRAVADO.
3. Verificação Antes da Partida do Motor
- Freio acionado: marca vermelha visível sobre a parte superior da manete
- Freios aerodinâmicos recolhidos
- Afogador desligado
- Rádio e outros instrumentos elétricos desligados
- Chave geral ligada: luz verde acesa
- Compensador testado e neutralizado
- Hélice no passo mínimo.
Revisão 8 Página 4.2
NOVEMBRO 93
MANUAL DE VÔO
SEÇÃO: 4
XIMANGO AMT 100
4. Partida do Motor
- Ligar luz anticolisão (opcional)
- Desligar instrumentos elétricos
- Abrir a seletora de combustível para um dos dois reservatórios
- Puxar o afogador
- Ligar contato do magneto
- Acionar o arranque
- Empurrar o afogador tão logo o motor funcione
- Verificar a pressão do óleo
- Ligar a chave do alternador
- Manter 1000 RPM durante 2 minutos, continuar a 1500 RPM
- Selecionar o outro tanque
- Verificar a carga da bateria
- Ligar o rádio: verificar funcionamento
- Ligar outros instrumentos elétricos: verificar funcionamento
- Ajustar o altímetro e outros instrumentos.
5. Rolagem
- Efetuar a rolagem entre 1000 e 1500 RPM (máximo recomendado)
- Assegurar a visibilidade diante do aparelho realizando, quando possível, pequenas
mudanças de direção de um lado a outro do eixo de deslocamento
- Em razão da grande envergadura do aparelho, avaliar bem as distâncias aos obstáculos
existentes nas pistas de rolagem e nas áreas de estacionamento
- Verificar durante as curvas no solo o funcionamento da bússola e do indicador de
derrapagem
- Verificar a liberdade de movimento do leme com o motoplanador em movimento, para
evitar forçar as molas da bequilha.
6. Vôo Padrão
Ponto fixo
- Freio travado
- lnstrumentos do motor na faixa verde
- Hélice no passo mínimo
- Regime de potência máxima, verificar a 2700 ±100 RPM.
- Reduzir a manete de potência
Revisão 8 Página 4.3
NOVEMBRO 93
MANUAL DE VÔO
SEÇÃO: 4
XIMANGO AMT 100
Ações vitais antes da decolagem
- Retirar o comando do trem de pouso do seu alojamento
- Verificar a seletora de combustível na posição aberta
- Verificar o afogador na posição desligado
- Colocar o compensador no neutro
- Verificar a liberdade dos comandos
- Verificar o recolhimento e travamento dos freios aerodinâmicos
- Verificar os instrumentos do motor:
pressão do óleo: faixa verde
temperatura do óleo: faixa verde
temperatura de cabeça de cilindro (aeronaves N/S 100.001 e 100.002): faixa verde bomba
elétrica ligada
- Testar o funcionamento do sistema de alarme sonoro luminoso de posição do trem de
pouso
- Verificar o tráfego de outras aeronaves
- Ajustar os instrumentos de vôo e rádio
- Confirmar o perfeito fechamento do canopi
Decolagem e subida
- Exigir potência plena durante, no máximo, 5 minutos; em seguida, reduzir a 3000 RPM
- Decolar aos 80 Km/h aproximadamente
- Frear as rodas
- Recolher o trem
- Subir a 100 Km/h (velocidade de melhor razão de subida)
- A 150 m, desligar a bomba elétrica
- Verificar a temperatura e pressão do óleo
Cruzeiro
- Colocar a hélice no passo máximo (procedimento efetuado a 2200 RPM) pela atuação em
30º para a esquerda da alavanca de comando do passo, retornando a posição inicial.
Observar que a RPM deverá diminuir.
- Regime contínuo recomendado: entre 2300 e 3000 RPM
- Ajustar o compensador
- Para colocar em passo minimo (caso de necessidade de subida, ...) reduzir a RPM para
1400, velocidade 100/120 km/h, pela atuação em 30° para a esquerda da alavanca de
comando do passo, retornando a posição inicial. Observar que a RPM deve aumentar
(Observar limite de 3500 RPM , neste caso).
Revisão 8 Página 4.4
NOVEMBRO 93
MANUAL DE VÔO
SEÇÃO: 4
XIMANGO AMT 100
Corte do motor em vôo
- Manter 2200 RPM durante 1 minuto (para refrigeração do motor)
- Reduzir a potência
- Cortar o magneto e desligar a chave do alternador
- Fechar a seletora de combustível
- Reduzir a velocidade a menos de 100 Km/h
- Colocar a hélice em passo bandeira, deslocando a alavanca de comando para a posição
extrema esquerda
- Colocar a hélice na horizontal com a ajuda do motor de partida
OBS: Desligue todo o equipamento elétrico não essencial ao vôo sem motor.
Partida do motor em vôo
- Colocar a hélice no passo mínimo, deslocando a alavanca de comando para a posição
extrema direita
- Abrir a seletora de combustível
- Puxar o afogador se o motor estiver frio.
- Reduzir a manete de potência (marcha lenta)
- Ligar a chave da bateria e o contato do magneto
- Desligar os instrumentos elétricos
- Acionar o motor de partida
- Manter o motor a 1500 RPM durante 5 minutos após parada prolongada.
- Ligar a chave do alternador.
NOTA: O acionamento do motor em vôo deve ser feito a uma altitude mínima de 600m
(para permitir o reaquecimento do motor, antes de exigir toda sua potência).
Partida do motor em molinete
- Mesmo procedimento anterior, mas ao invés de acionar o motor de partida, atingir a
velocidade indicada (VI) de 185 Km/h
- O motor terá partida imediata pela ação do vento na hélice.
Aproximação e pouso com ou sem motor
- Ajustar o compensador
- Baixar o trem a uma altitude de segurança
- Confirmar posição de trem baixado e travado
- Manter VI = 110 Km/h
- Garantir a precisão do pouso com o uso dos freios aerodinâmicos
Se o pouso for com motor, colocar a hélice no passo mínimo e ligar a bomba elétrica.
Revisão 8 Página 4.5
NOVEMBRO 93
MANUAL DE VÔO
SEÇÃO: 4
XIMANGO AMT 100
Alarme do trem de pouso
Uma luz vermelha acender-se-á e um alarme soará caso os freios aerodinâmicos forem
acionados estando a alavanca de comando do trem de pouso na posição recolhido. Luz e
alarme desligar-se-ão tão logo o trem de pouso seja destravado na posição recolhido, ou
freios aerodinâmicos travados na posição recolhido.
NOTA: Luz vermelha apagada e alarme silenciado não significam trem travado em baixo.
Certifique-se do travamento na posição baixado pela confirmação da alavanca no
final de seu curso. Só então empurre-a para baixo.
Para as aeronaves N/S 100.010 e acima ou após aplicação do BS A100-24-003:
Uma luz vermelha no painel acender-se-á e um alarme soará caso os freios aerodinâmicos
forem acionados sem se ter previamente travado o trem de pouso na posição baixado. Luz
e alarme desligar-se-ão tão logo o travamento em baixo aconteça. Neste caso, uma luz verde
acender-se-á no painel, indicando trem de pouso baixado e travado, ou duas luzes verdes,
para aeronaves N/S 100.039 e acima.
NOTA: A luz vermelha e a buzina quando indicando trem de pouso em trânsito são
independentes da posição dos freios aerodinâmicos. A luz verde sempre é
independente da posição dos freios aerodinâmicos.
Uma chave do tipo "push-button" posicionada no painel permite silenciar a buzina do alarme
durante manobras prolongadas com uso dos freios aerodinâmicos e trem de pouso travado
emcima. O sistema rearmar-se-á automáticamente logo que o freio aerodinâmico for
recolhido e travado ou trem de pouso baixado e travado.
NOTA: A luz verde de trem baixado e travado não se acenderá quando a chave da bateria
estiver desligada.
Após pouso
- Desligar a bomba elétrica (caso o pouso tenha sido com motor)
- Recolher os freios aerodinâmicos
- Colocar o compensador em neutro
- Após o retorno ao estacionamento, fechar a seletora de combustível; desligar: rádio, os
instrumentos elétricos, o contato do magneto e a chave geral e do alternador.
NOTA: Vôo sob chuva: a água pode acumular-se sobre as asas, alterando as características
aerodinâmicas do motoplanador:
* na decolagem: aumento da distância de decolagem
* na aproximação e pouso: aumento das velocidades
* no vôo: redução da razão de planeio.
Revisão 8 Página 4.6
NOVEMBRO 93
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SEÇÃO: 4
XIMANGO AMT 100
7. Precauções na Partida do Motor no Solo ou em Vôo
No inverno, com tempo frio, ou no verão,com tempo quente, assegurar-se de que o óleo do
motor utilizado corresponde ao óleo recomendado na pág. 2.3
A grandes altitudes, a temperatura do ar diminui, podendo descer a -56°C. Antes de colocar
o motor em funcionamento, descer a uma altitude onde o ar está a uma temperatura
compatível com o óleo utilizado no motor.
Revisão 8 Página 4.7
NOVEMBRO 93
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SEÇÃO: 4
XIMANGO AMT 100
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Revisão 8 Página 4.8
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SEÇÃO: 5
XIMANGO AMT 100
DESEMPENHO
1. Gráfico de Correção do Sistema Anemométrico
TREM BAIXADO - FA APLICADO - MOTOR EM FUNCIONAMENTO
TREM RECOLHIDO - FA RECOLHIDO - MOTOR EM CORTE
TREM RECOLHIDO - FA RECOLHIDO - MOTOR EM FUNCIONAMENTO
Revisão 7 Página 5.1
DEZEMBRO 92
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SEÇÃO: 5
XIMANGO AMT 100
2. Distâncias de Decolagem
Com peso de 800 kg
Ao nível do mar, à temperatura de 15°C
PISTA PISTA DE
ASFALTADA GRAMA BAIXA
Distância percorrida no solo 220 m 253 m
Distância no solo + passagem da altitude 15 m 405 m 438 m
Velocidade de decolagem em Vl 80 km/h 80 km/h
3. Velocidades de Estol com Peso de 800Kg
As velocidades de estol sao indicadas na tabela abaixo:
VELOCIDADE DE ESTOL
CONFIGURAÇÃO VI VI VC VC
Hélice Trem freios aer. motor Km/h NÓS Km/h NÓS
Passo mínimo baixado recolhidos potência 76 41 71 38
reduzida
Bandeira recolhido recolhidos desligado 78 42 68 36,5
Passo mínimo baixado acionados desligado 85 46 75,5 41
ou potência
reduzida
Passo mínimo recolhido recolhidos 3000 RPM 72 39 64 34,5
a 110 Km/h
Revisão 4 Página 5.2
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SEÇÃO: 5
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4. Desempenho em Vôo Planado
Com peso máximo de 800 kg
- Velocidade de perda mínima: 0,90 m/s a VI = 94 Km/h
- Razão máxima de planeio: 30 à VI = 104 Km/h
Na configuração de pouso, com freios aerodinâmicos aplicados ao máximo, peso de 800 Kg
e à VI = 110 km/h, a razão de planeio é de 5,35.
5. Distância de Pouso
Com peso de 800 kg
Ao nível do mar
A temperatura de 15°C
Com uso normal dos freios aerodinâmicos e freios após a passagem dos 15 m de altitude
até parada: não determinado
- Distância percorrida no solo: não determinada
- Velocidade de aproximação: 110 km/h.
6. Cruzeiro - Autonomia
- Consumo de combustível: 12,4 l/hora a 180 km/h e motor a 2600 RPM
- Altitude: ao nível do mar.
7. Velocidade de Subida
Com peso de 800 kg
Ao nível do mar
A temperatura de l5°C
- Velocidade ascensional: 2,5 m/s
- Velocidade da aeronave: 100 km/h.
8. Vento de Través
As manobras de pouso e decolagem foram demonstradas com ventos de través de até 28
km/h (15 NÓS).
Revisão 4 Página 5.3
DEZEMBRO 91
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SEÇÃO: 5
XIMANGO AMT 100
9. Polar de Velocidade (com peso de 800 kg)
Revisão 4 Página 5.4
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SEÇÃO: 6
XIMANGO AMT 100
PESO E BALANCEAMENTO
1. Verificação de Centragem: Princípios
Os pesos mínimo e máximo do(s) piloto(s) equipado(s), correspondendo aos limites de
centragem, são encontrados na ficha de pesagem de cada motoplanador sem lastro e com
equipamento opcional eventualmente instalado no momento da entrega do mesmo.
Para verificar a centragem, após a instalação posterior de equipamentos opcionais e de
peso, ou para conhecer a centragem exata com determinado carregamento, utilizar um dos
dois metodos seguintes:
A. Pesagem
Posição do C.G. em relação à P2 x D
parede de fogo P1 + P2
X= +d
D =........m (...... pés)
d =........m (...... pés)
Detalhe do método de pesagem
- Posicione os trens principais e bequilha sobre balanças e nivele a aeronave utilizando
para isso um calço (conforme mostra a Figura), posicionando sobre o trilho de abertura
do canopi, no cone da cauda.
Revisão 4 Página 6.1
DEZEMBRO 91
MANUAL DE VÔO
SEÇÃO: 6
XIMANGO AMT 100
- Faça as leituras de P1 (soma dos pesos indicados nas balanças dos trens principais)
e P2 (peso na bequilha).
- Calcule "X" de acordo com a fórmula dada acima.
Apoio Leitura da balança Tara Peso (kg) (1bs)
Dianteiro P1 =
Traseiro P2 =
NOTA: Precisão da balança: 0,1 kg
B. Cálculo Aritmético
- Cálculo do momento com peso vazio básico
X0 = Peso vazio básico (P) x Braço de alavanca (X)
- Cálculo da posição do centro de gravidade em % da C.M.A.:
considerando que a corda média aerodinâmica (C.M.A.) tem um comprimento de 1,07
m, e que seu bordo de ataque está situado a 0,955 m da parede de fogo:
braço de alavanca (X) - 0,955 x 100
% C.M.A. = 1,07
- Exemplo de cálculo de centragem de um carregamento:
Designação Peso (kg) Braco (m) Momento (m.kg)
Peso vazio básico 580 1,407 816,06
Piloto(s) equipado(s) 140 + 1,05 + 147
Combustível (tanques cheios) 65 + 1,24 + 80,6
Bagagem 15 + 1,82 + 27,3
Peso Momento
total total
800 kg 1070,96 m.kg
Revisão 4 Página 6.2
DEZEMBRO 91
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SEÇÃO: 6
XIMANGO AMT 100
1070,96 = 1,338 m
Onde X =
800
A posição do C.G. % da C.M.A. será:
(1,338 - 0,955) x 100 = 35,8 %
1,07
C. Tabela de cálculo
DESlGNAÇÃO Peso Braço Momento
kg (lb) m (inch) kgm (inch x lb)
Peso vazio básico da aeronave
Piloto(s) (veja nota) +1,05(+41,3)
+0,985(+38,7)
Bagagem +1,82(+71,6)
Tanques de combustível cheios +1,24(+48,8)
Equipamento suplementar no painel
Bateria -0,06(-3,36)
Equipamento suplementar
TOTAL
Peso total = .......... Momento total = .......
Momento total
C.G.: X = Peso total = ............ m (............. pol)
NOTA: Para cálculo do CG dos motoplanadores S/N 100.001 a 100.021 deve ser
considerado os braços de 1,05m (41,3 pol); para os motoplanadores S/N 100.022
em diante devem ser considerados braços de 0,985m (38,7 pol) devido a
instalação nestes últimos casos de espumas do encosto de maior espessura.
Revisão 7 Página 6.3
DEZEMBRO 92
MANUAL DE VÔO
SEÇÃO: 6
XIMANGO AMT 100
2. Envelope do C.G.
O gráfico do envelope do C.G. permite avaliar a posição do centro de gravidade em
porcentagem da C.M.A. Basta retomar o cálculo aritmético do ítem B. página 6.2, e a partir
do peso vazio da aeronave e de seu momento, acrescentar os pesos e os momentos:
- dos pilotos (braço de alavanca + 1,05 m ou +0,985 m - veja nota página 6.3)
- do combustível nos reservatórios das asas (braço de alavanca + 1,24 m)
- das bagagens (braço de alavanca + 1,82 m)
É então, possível marcar sobre o gráfico do envelope do C.G., no eixo das abcissas, o
momento total e, no eixo das ordenadas, o peso total. O ponto obtido no cruzamento de linhas
perpendiculares aos eixos traçadas a partir dos pontos assinalados deverá situar-se dentro
do envelope do C.G..
O limite dianteiro de centragem é de 1308 mm ou 33% da C.M.A.
O limite traseiro de centragem é de 1372 mm ou 39% da C.M.A. para 680 Kg ou menos. A
partir desse valor, decresce linearmente até 1340 mm ou 36% da C.M.A. aos 800 kg.
Revisão 4 Página 6.4
DEZEMBRO 91
MANUAL DE VÔO
SEÇÃO: 6
XIMANGO AMT 100
Envelope do C.G.
Revisão 4 Página 6.5
DEZEMBRO 91
MANUAL DE VÔO
SEÇÃO: 6
XIMANGO AMT 100
3. Lista de Equipamentos Básicos
Motoplanador AMT-100 Nº de série: Prefixo:
DESlGNAÇÃO FABRICANTE REFERÊNCIA PESO BRAÇO DA
(kg) ALAVANCA
(m)
VELOCÍMETRO WINTER 6FMS-5-6513 ou 0,210 + 0,532
6FMS-5-6511
UNITED 8025-B541
VARÍOMETRO WINTER 5STV10-5261 ou 0,256 + 0,540
5STV10-5262
UNITED 7000-C62
BÚSSOLA AIRPATH C2400 L4P-B 0,304 + 0,543
ALTÍMETRO WINTER 4HM6-406 ou 0,341 + 0,527
4HM6-411
UNITED 5934 M-1
5934 P-1
INDIC. DE CURVA WINTER QMI ou QMII 0,045 + 0,576
DE DERRAPAGEM AIRCRAFT 1x4 31/2
SPRUCE
MULTIINDICADOR JAEGGER 60129504 0,380 + 0,520
(AERONAVES
N/S 100.001
A 100.002)
TACÔMETRO COM VDO 201.215.500 0,325 + 0,549
HORÍMETRO 60/L080.9997
1720-0512-3
(REF LIMBACH)
MOTO METER 601 0 809997
BATERIA VARTA-BAROCLEN 530-30 8,650 ± 0,064
ou
SONNENSCHEIN 53030 8,950 ± 0,064
Revisão 5 Página 6.6
FEVEREIRO 92
MANUAL DE VÔO
SEÇÃO: 6
XIMANGO AMT 100
Lista de Equipamentos Básicos (cont.)
DESlGNAÇÃO FABRICANTE REFERÊNCIA PESO BRAÇO DA
(kg) ALAVANCA
(m)
INDIC. NÍVEL DE CRONOMAC MNG 16 2x + 0,563
COMBUSTÍVEL (2) 0,110
AMPERÍMETRO CRONOMAC A40 0,076 + 0,545
INDlC. DE PRESSÃO CRONOMAC M6KM 0,107 + 0,540
DE ÓLEO
INDIC. DE TEMPE- CRONOMAC TO 150 E 0,107 + 0,540
RATURA DE ÓLEO
FILTRO DE PUR FLUX CP 15 DE 0,456 ± 0,045
COMBUSTÍVEL PEUGEOT 190 114
ACFT SPRUCE 10.560
BOMBA DE HARDI 170.093.010 0,890 + 0,035
COMBUSTÍVEL
ELÉTRICA
MOTOR LIMBACH L 2000E01 70,000 - 0,405
IMAER T 2000 M1 78,700 - 0,405
HÉLICE HOFFMANN HO-V62R/L160BT 10,000 - 0,820
SELETORA DE LE BOSEC 53073K6C6C6 0,474 + 0,013
COMBUSTÍVEL A 300.33.o4
OLDI DI-1222-18-OL
DI-1222-21-OL
SOLENÓIDES ECHLIN ECH 1065 2X - 0,026
ECH 1068 0,319
RÁDIO VHF KING KY97A OU 1,270 + 0,435
KY92
Revisão 4 Página 6.7
DEZEMBRO 91
MANUAL DE VÔO
SEÇÃO: 6
XIMANGO AMT 100
Lista de Equipamentos Básicos (cont.)
DESlGNAÇÃO FABRICANTE REFERÊNCIA PESO BRAÇO DA
(kg) ALAVANCA
(m)
ANTENA VHF DONNE MARGOLIN DMC36-1/A 0,180 + 1,520
OU KING AT 600
MICROFONE TELEX 66 TRA 0,185 + 1,100
CAIXA FUSÍVEIS AEROMOT Al 61489 0,325 + 0,445
(AERONAVES N/S
100.015 E ACIMA)
ESTOJO PLANAVE PLA 006 1,845 + 1,980
PRIMEIROS
SOCORROS
Revisão 4 Página 6.8
DEZEMBRO 91
MANUAL DE VÔO
SEÇÃO: 6
XIMANGO AMT 100
4. Lista Dos Equipamentos Opcionais
DESlGNAÇÃO FABRICANTE REFERÊNCIA N/S PESO (kg) BRAÇO DE
ALAVANCA
(m)
VHF
CX. ÁUDIO
TRANSPONDER
ADF
VOR
HORIZ.ARTIF.
ELÉTRICO
GIRO ARTIF
ELÉTRICO
TURN-BANK
ELÉTRICO
TLE
ALTIM.CODIF.
LUZES
NAVEGAÇÃO
Revisão 4 Página 6.9
DEZEMBRO 91
MANUAL DE VÔO
SEÇÃO: 6
XIMANGO AMT 100
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Revisão 4 Página 6.10
DEZEMBRO 91
MANUAL DE VÔO
SEÇÃO: 7
XIMANGO AMT 100
DESCRIÇÕES
1. Dimensões principais
Envergadura com as asas abertas 17,47 m
Envergadura com as asas dobradas 10,15 m
Comprimento7,89 m
Altura máxima do solo 1,93 m
2. Asas
Superfície (área) 18,70 m²
Diedro 2°30'
Perfil NACA 643618
Ângulo de incidência 2°
Torção -2°
3. Ailerons
Profundidade relativa 30%
Envergadura de cada aileron 3,12 m
Superfície (área) de cada aileron 0,68 m²
4. Freios aerodinâmicos
Posição a 45% da corda da asa
Envergadura de cada freio aerodinâmico 1,45 m
Tipo Schempp Hirth saindo do extradorso
5. Empenagem horizontal
Envergadura 3,68 m
Superfície total 2,90 m²
Superfície do profundor 0,95 m²
Ângulo de incidência - 1,5°
6. Empenagem vertical
Superfície total 2,13 m²
Superfície do leme de direção 0,69 m²
Revisão 4 Página 7.1
DEZEMBRO 91
MANUAL DE VÔO
SEÇÃO: 7
XIMANGO AMT 100
7. Trem de pouso
A. Descrição
Tipo clássico: com uma roda traseira (bequilha) solidária ao leme de direção com
possibilidade de desacoplamento para manobras no solo.
Trem principal: com amortecedor oleopneumático
Aeronaves N/S 100.001 a 100.034
pressão 6,1 kg/cm² (86,9 lb/pol²) para t > 0°C
pressão 7,1 kg/cm² (101,4 lb/pol²) para t < 0°C
Aeronaves N/S 100.035 e acima, o após aplicação
do B.S. A100-032-016
pressão 7,1 kg/cm² (101,4 lb/pol²) para t > 0°C
pressão 8,0 kg/cm² (114,2 lb/pol²) para t < 0°C
Pneus principais: 330 x 130 (5.00-4) pressão 2,3 kg/cm² (33,3 lb/pol²)
Pneu traseiro: 210 x 65 Continental pressão 2,5 kg/cm² (36,2 lb/pol²)
Distância entre
trens principais: 2,76 m
Distância entre
eixos: 5,20 m
B. Funcionamento
Manobra de levantamento da alavanca do trem:
Figura A: Empurrar a alavanca para baixo (1), puxá-la levemente para trás (2):
a alavanca subirá por ação de mola.
Manobra dc recolhimento de alavanca do trem:
Figura B: Empurrar a alavanca para baixo (1),empurrá-la levemente para frente (2): a
alavanca travará na posição baixada. A posição recolhida da alavanca do trem permite
o acesso mais fácil aos outros comandos no console.
Revisão 6 Página 7.2
JULHO 92
MANUAL DE VÔO
SEÇÃO: 7
XIMANGO AMT 100
Manobra de abaixamento e recolhimento do trem:
Figura C: Estas manobras somente são feitas com a alavanca do trem na posição
levantada. Basta empurrar a alavanca para a frente a fim de recolhê-lo (assegurar-se de
que a trava "em cima" foi atingida). Para baixar o trem, puxar a alavanca do trem para trás,
assegurando-se de que o mesmo travou na posição através da posição da alavanca no
final do curso (aplicável a todos os N/S de aeronaves) ou pela luz verde de indicação de
trem baixado e travado (aeronaves N/S 100.010 e acima ou após aplicação BS A100-24-
003). Só então empurrar a alavanca para baixo.
NOTA: A alavanca aceita ser empurrada para baixo sem que o trem esteja travado.
Assegure-se do travamento antes de baixá-la.
Revisão 6 Página 7.3
JULHO 92
MANUAL DE VÔO
SEÇÃO: 7
XIMANGO AMT 100
8. Grupo Motopropulsor
Motor LIMBACH L2000E01
57 kw (77,5 CV) 3400 RPM
51 kW (70 CV) 3000 RPM
- Combustível: AVGAS 100-130 octanas
- Carburador: STROMBERG tipo 150 CD-3 (tomada de ar quente sob o capô) sem mola de
retorno à plena potência
- Magneto SLICK: modelo 4230
- Alternador DUCELLIER ou BOSCH
- Motor de partida FIAT 0,5 H = 12V - 130A
- Lubrificante: para lubrificantes recomendados, consulte a página 2.3 deste manual
- Capacidade de óleo do motor: 2.5 l.
NOTA: Não utilizar óleo detergente ou não detergente de aviação.
9. Hélice
Marca HOFFMANN, modelo HO-V62R/Ll60BT
Típo bipá, feita em madeira com revestimento em fibra de vidro
3 posições: passo mínimo, passo máximo, passo bandeira
Passagem do passo mínimo para passo máximo a 2200 RPM
Passagem do passo máximo para passo mínimo a 1200 RPM
Revisão 6 Página 7.4
JULHO 92
MANUAL DE VÔO
SEÇÃO: 7
XIMANGO AMT 100
10. Sistema de combustível
O motor é alimentado por dois tanques estruturais, situados de um lado e outro da
fuselagem, na caixa do bordo de ataque da asa e ao lado dos alojamentos dos trens de
pouso.
Os reservatórios são independentes e seus níveis são indicados eletricamente. A seleção
dos tanques feita por uma válvula seletora de três (3) posições.
Para combustível recomendado, consulte a página 2.3 deste manual.
Revisão 4 Página 7.5
DEZEMBRO 91
MANUAL DE VÔO
SEÇÃO: 7
XIMANGO AMT 100
11. Cabine
- Dois lugares lado a lado.
- Canopi monobloco basculante.
- Alijamento em vôo obtido após a abertura por ruptura dos rebites nos terminais dos
braços de articulação.
O canopi será alijado somente se a abertura ocorrer a altas velocidades. Em baixas
velocidades, ele abrir-se-á e permanecerá na posição totalmente aberta.
12. Cintos de segurança
Cada assento esta equipado com cintos de segurança ajustáveis em comprimento e fixados
em cinco pontos na estrutura da fuselaqem.
13. Tomadas de pressão
1 Dinâmica
2 Reservatório de compensação do variômetro
3 Estática
4 Energia total
Revisão 6 Página 7.6
JULHO 92
MANUAL DE VÔO
SEÇÃO: 7
XIMANGO AMT 100
14. Painel de Instrumentos
A. Aeronaves N/S 100.001 a 100.002
1- Velocímetro 14 - Indicador nível combustível
2- Altímetroo reservatório esquerdo
3- Variômetro 15 - Temperatura da cabeça do cilindro
4- Tacômetro - Horímetro 16 - Indicador nível de combustível
5- Sinal luminoso vermelho reservatório direito
de trem de pouso 17 - Manete de comando do canopi.
recolhido ou Sinal 18 - Alavanca de comando do passo
luminoso verde de 19 - Afogador
trem baixado e travado 20 - Seletora de combustível
(após aplicação do B.S. 21 - Botão do arranque
A100-24-003) 22 - Chave geral
6- Bússola 23 - Manete de potência
7- lnterruptores e chaves 24 - Contato do magneto
8- Indicador de derrapagem 25 - Manete do freio
9- Fusíveis 26 - Sinal luminoso vermelho de trem
10 - Ventilação recolhido ou em trânsito (após
11 - Pressão do óleo aplicação do BS A100-24-003)
12 - Temperatura do óleo 27 - Sinal luminoso verde de bateria
13 - Amperímetro ligada
28 - Rádio VHF
Revisão 4 Página 7.7
DEZEMBRO 91
MANUAL DE VÔO
SEÇÃO: 7
XIMANGO AMT 100
B. Aeronaves N/S 100.004 a 100.014
1- Velocímetro 14 - Indicador nível combustível
2- Altímetro reservatório esquerdo
3- Variômetro 15 - Indicador nível de combustível
4- Tacômetro - Horímetro reservatório direito
5- Sinal luminoso vermelho 16 - Manete de comando do canopi.
de trem recolhido ou 17 - Alavanca de comando do passo
Sinal luminoso verde de 18 - Afogador
trem baixado e travado 19 - Seletora de combustível
(após aplicação do B.S. 20 - Botão do arranque
A100-24-003) 21 - Chave Geral
6- Bússola 22 - Manete de potência
7- lnterruptores e chaves 23 - Contato do magneto
8- Indicador de derrapagem 24 - Manete do freio
9- Fusíveis 25 - Sinal luminoso vermelho de trem
10 - Ventilação recolhido ou em trânsito
11 - Pressão do óleo (após aplicação do BS A100-24-003)
12 - Temperatura do óleo 26 - Sinal luminoso verde de bateria
13 - Amperímetro ligada
27 - Rádio VHF
Revisão 4 Página 7.8
DEZEMBRO 91
MANUAL DE VÔO
SEÇÃO: 7
XIMANGO AMT 100
C. Aeronaves N/S 100.015 a 100.038
1- Velocímetro 14 - Indicador nível combustível
2- Altímetro reservatório esquerdo
3- Variômetro 15 - Indicador nível de combustível
4- Tacômetro - Horímetro reservatório direito
5- Sinal luminoso vermelho 16 - Manete de comando do canopi.
de trem recolhido ou 17 - Alavanca de comando do passo
Sinal luminoso verde de 18 - Afogador
trem baixado e travado 19 - Seletora de combustível
(após aplicação do B.S. 20 - Botão do arranque
A100-24-003) 21 - Chave Geral
6- Bússola 22 - Manete de potência
7- lnterruptores e chaves 23 - Contato do magneto
8- Indicador de derrapagem 24 - Manete do freio
9- Fusíveis 25 - Sinal luminoso vermelho de trem
10 - Ventilação recolhido ou em trânsito
11 - Pressão do óleo (após aplicação do BS A100-24-003)
12 - Temperatura do óleo 26 - Sinal luminoso verde de bateria
13 - Amperímetro ligada
27 - Rádio VHF
Revisão 6 Página 7.9
JULHO 92
MANUAL DE VÔO
SEÇÃO: 7
XIMANGO AMT 100
D. Aeronaves N/S 100.039 e acima
1- Velocímetro 14 - Indicador nível combustível
2- Altímetro reservatório esquerdo
3- Variômetro 15 - Indicador nível de combustível
4- Tacômetro - Horímetro reservatório direito
5A - Sinal luminoso verde 16 - Manete de comando do canopi.
de trem de pouso esquerdo 17 - Alavanca de comando do passo
baixado e travado 18 - Afogador
5B - Sinal liminoso verde 19 - Seletora de combustível
de trem de pouso direito 20 - Botão do arranque
baixado e travado 21 - Chave Geral
6- Bússola 22 - Manete de potência
7- lnterruptores e chaves 23 - Contato do magneto
8- Indicador de derrapagem 24 - Manete do freio
9- Fusíveis 25 - Sinal luminoso vermelho de trem
10 - Ventilação recolhido ou em trânsito
11 - Pressão do óleo 26 - Sinal luminoso verde de bateria
12 - Temperatura do óleo ligada
13 - Amperímetro 27 - Rádio VHF
Revisão 6 Página 7.10
JULHO 92
MANUAL DE VÔO
SEÇÃO: 7
XIMANGO AMT 100
15. Circuito Elétrico
A. Aeronaves N/S 100.001 a 100.002
Revisão 6 Página 7.11
JULHO 92
MANUAL DE VÔO
SEÇÃO: 7
XIMANGO AMT 100
B. Aeronaves N/S 100.001 a 100.002 após aplicação do BS A100-24-003
NOTA: Diagrama elétrico mostra as microchaves nas seguintes posições:
- Trem de pouso extendido e bloqueado
- Aerofreio recolhido
Revisão 6 Página 7.12
JULHO 92
MANUAL DE VÔO
SEÇÃO: 7
XIMANGO AMT 100
C. Aeronaves N/S 100.004 a 100.009
Revisão 6 Página 7.13
JULHO 92
MANUAL DE VÔO
SEÇÃO: 7
XIMANGO AMT 100
D. Aeronaves N/S 100.004 até 100.009, após aplicação do BS A100-24-003, e aeronaves
N/S 100.010 a 100.014.
NOTA: Diagrama elétrico mostra as microchaves nas seguintes posições:
- Trem de pouso extendido e bloqueado
- Aerofreio recolhido
Revisão 6 Página 7.14
JULHO 92
MANUAL DE VÔO
SEÇÃO: 7
XIMANGO AMT 100
E. Aeronaves N/S 100.015 a 100.024 e 100.026
NOTA: Diagrama elétrico mostra as microchaves nas seguintes posições:
- Trem de pouso extendido e bloqueado
- Aerofreio recolhido
Revisão 6 Página 7.15
JULHO 92
MANUAL DE VÔO
SEÇÃO: 7
XIMANGO AMT 100
F. Aeronaves N/S 100.025 e 100.027 até 100.038
NOTA: Diagrama elétrico mostra as microchaves nas seguintes posições:
- Trem de pouso extendido e bloqueado
- Aerofreio recolhido
Revisão 6 Página 7.16
JULHO 92
MANUAL DE VÔO
SEÇÃO: 7
XIMANGO AMT 100
G. Circuito Elétrico Aeronaves Equipadas com Motor IMAER T2000 M1
Revisão 6 Página 7.17
JULHO 92
MANUAL DE VÔO
SEÇÃO: 7
XIMANGO AMT 100
H. Aeronaves N/S 100.039 e acima.
NOTA: Diagrama elétrico mostra as microchaves nas seguintes posições:
- Trem de pouso extendido e bloqueado
- Aerofreio recolhido
Revisão 7 Página 7.18
DEZEMBRO 92
MANUAL DE VÔO
SEÇÃO: 8
XIMANGO AMT 100
MANUTENÇÃO
1. Manutenção diária
- Canopi: em plexiglass, manutenção com produtos apropriados (sabão neutro).
- Conjunto motoplanador e hélice: os motoplanadores em fibra de vidro devem ser,
rigorosamente, limpos. A experiência demonstrou que o desempenho é prejudicado se o
motoplanador não estiver limpo.
2. Verificações diárias
As verificações periódicas e informações referentes aos acessórios (motor, hélice, etc.) são
tratadas no Manual de Manutenção específico de cada acessório. Aqui, são tratadas apenas
as verificações cotidianas.
Antes do primeiro vôo do dia, remover o capô superior do motor e:
- Verificar o estado e a limpeza do filtro de ar, limpá-lo eventualmente;
- Verificar o estado das superfícies das pás da hélice e a raiz das pás;
- Verificar a fixação do spinner da helice;
- Drenar os reservatórios de combustível direito e esquerdo, assim como o filtro decantador
sob o capô inferior.
3. Manobras
Manobras no solo:
- As manobras serão facilitadas desconectando-se a bequilha do leme de direção. Remover
o pino localizado na parte dianteira do balancin, puxando através da argola.
Levantamento:
- Apoios dos macacos sob as asas próximos aos trens de pouso.
4. Montagem das asas (veja figura na página 8.2)
- Todos os eixos de engate e rótulas devem ser limpos. Presença das arruelas de regulagem
sobre os eixos, (item 2).
- Inserir a asa direita na fuselagem (atenção às passagens dos comandos).
- Apoiar a extremidade da asa direita sobre cavaletes.
- Inserir a asa esquerda na fuselagem da mesma maneira que asa direta (atenção às
passagens dos comandos).
- Introduzir o pino (item 1) no seu alojamento, devendo penetrar livre e manualmente.
Revisão 4 Página 8.1
DEZEMBRO 91
MANUAL DE VÔO
SEÇÃO: 8
XIMANGO AMT 100
- Posicionar o cabo do pino frente à cantoneira, situada sobre o assoalho, e contrapinar o
conjunto.
- Verificar a ligação das asas e a folga de encaixe.
- Eliminar a fresta na junção asa-fuselagem através da instalação de fita adesiva branca.
- Efetuar a conexão dos comandos dos ailerons do circuito anemométrico, de combustível
e elétrico.
1- Pino
2- Eixo de engate
3- Conexão da linha de combustível
4- Biela de comando do aileron
5- Conexão linha hidráulica freio
6- Conexão do circuito elétrico
7- Comando do trem de pouso
8- Comando do freio aerodinâmico
9- Compartimento passagem comandos
10 - Janela de acesso às longarinas
11 - Conexão do circuito anemométrico
Revisão 4 Página 8.2
DEZEMBRO 91
MANUAL DE VÔO
SEÇÃO: 8
XIMANGO AMT 100
5. Montagem da empenagem horizontal (esquema página 8.4)
- Munir-se da chave apropriada.
- Posicionar o estabilizador horizontal e os dois profundores sôbre a deriva, e encaixá-lo nos
dois eixos.
- lntroduzir, em seguida, o parafuso de fixação, apertá-lo com a chave prevista e frená-lo.
- Eliminar a fresta na junção estabilizador horizontal-estabilizador vertical através da instalação
de fita adesiva branca.
Revisão 4 Página 8.3
DEZEMBRO 91
MANUAL DE VÔO
SEÇÃO: 8
XIMANGO AMT 100
1- Pino de segurança
2- Parafuso de fixação
3- Eixo
4- Biela de comando do profundor
Revisão 4 Página 8.4
DEZEMBRO 91
MANUAL DE VÔO
SEÇÃO: 8
XIMANGO AMT 100
6. Verificação final após a montagem
Travamento dos eixos:
- Asas
- Assegurar-se do posicionamento e travamento adequado do pino de encaixe das asas,
situado atrás do assento esquerdo.
- Verificar o bom funcionamcnto e travamento do dispositivo de dobra da asa.
Empenagem horizontal:
- Verificar a instalação adequada do estabilizador horizontal, o aperto do parafuso de fixação
e a presença do contrapino.
Inspeção de pré-vôo:
- A ser efetuada como instruído no item 1. página 4.1, e na cabine, verificar o bom
funcionamento e, principalmente, a liberdade de comando dos profundores, do leme, dos
ailerons e dos freios acrodinâmicos.
7. Desmontagem
Proceder de maneira inversa a montagen. Desfazer as Conexões antes da remoção das
asas.
Revisão 4 Página 8.5
DEZEMBRO 91
MANUAL DE VÔO
SEÇÃO: 8
XIMANGO AMT 100
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DEZEMBRO 91