Propostas Pedagógicas e Currículo em Educação Infantil. Um Diagnóstico e A Construção de Uma Metodologia de Análise
Propostas Pedagógicas e Currículo em Educação Infantil. Um Diagnóstico e A Construção de Uma Metodologia de Análise
Propostas Pedagógicas e Currículo em Educação Infantil. Um Diagnóstico e A Construção de Uma Metodologia de Análise
P965
Proposta pedagógica e currículo em educação infantil: um diagnóstico e a cons-
trução de uma metodologia de análise/Ministério da Educação e do Desporto.
Secretaria de Educação Fundamental. Departamento da Política de Educação
Fundamental. Coordenação-Geral de Educação Infantil. Brasília: MEC/SEF/
DPEF/COEDI, 1996. 114p. 1. Educação infantil - proposta político-pedagógica
2. Currículo - educação
infantil 3. Política Nacional de Educação Infantil.
CDU: 373.2:371.214
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO E DO DESPORTO
SECRETARIA DE EDUCAÇÃO FUNDAMENTAL
DEPARTAMENTO DA POLÍTICA DE EDUCAÇÃO FUNDAMENTAL
COORDENAÇÃO-GERAL DE EDUCAÇÃO INFANTIL
PROPOSTAS
PEDAGÓGICAS E
CURRÍCULO EM
EDUCAÇÃO INFANTIL:
UM DIAGNÓSTICO E A
CONSTRUÇÃO DE UMA
METODOLOGIA DE ANÁLISE
BRASÍLIA
- 1996 -
COORDENAÇÃO DO PROJETO:
Ângela Maria Rabelo Ferreira Barreto
Coordenadora-Geral de Educação Infantil
Stela Maris Lagos Oliveira
Chefe da Divisão de Ação Pedagógica
Márcia Pacheco Tetzner Laiz
Técnica em Assuntos Educacionais
EQUIPE DE ANALISTAS:
Ana Maria Mello (CONSULTORA)
Ângela Maria Rabelo Ferreira Barreto (MEC/COEDI)
Fátima Regina Teixeira de Salles Dias (DEMEC/MG)
Ludmila de Marcos Rabelo (MEC/COEDI)
Márcia Pacheco Tetzner Laiz (MEC/COEDI)
Maria Aparecida Camarano Martins (MEC/COEDI)
Maria Fernanda Rezende Nunes (DEMEC/RJ)
Maria Lúcia de A. Machado (CONSULTORA)
Miguel Farah Neto (DEMEC/RJ)
Rosana Miguel de Aragão Soares (DEMEC/MG)
Solange Jobim (DEMEC/RJ)
Sônia Kramer (CONSULTORA)
Stela Maris Lagos Oliveira (MEC/COEDI)
Teresa de Jesus Nery Barreto (MEC/COEDI)
Tizuko Morchida Kishimoto (CONSULTORA)
Vitória Líbia Barreto de Faria (DEMEC/MG)
Zilma de Moraes Ramos de Oliveira (CONSULTORA)
INTRODUÇÃO........................................................................................................... 7
BIBLIOGRAFIA........................................................................................................ 79
ANEXOS:
2
OLIVEIRA, Z.M.R. Uma contribuição ao debate promovido pela Coordenação-Geral de Educação
Infantil do Ministério da Educação e do Desporto acerca da Análise e Avaliação de Propostas Peda-
gógicas Implementadas nas Creches e Pré-escolas Públicas Brasileiras, visando oferecer uma co-
operação técnica aos estados e municipios. Dezembro, 1994 (mimeo).
são e elaboração do conhecimento e de selecionar os elementos da cultura com que a
escola trabalha" (Barreto.et allii, 1994. p.8).
Partindo de uma concepção sócio-interacionista do desenvolvimento infantil e
considerando a criança como cidadã, com plenos direitos de participar de ambientes
estimuladores para seu desenvolvimento e de construir significações e formas cada vez
mais complexas de sentir e pensar, a autora afirma que é no espaço construído na interação
com outras pessoas que ocorre a ação educativa. Assim, considera o currículo como um
roteiro de viagem coordenada por um parceiro mais eficiente: o educador ou professor.
Atividades são programadas, estruturando um cotidiano dinâmico, agradavelmente dis-
ciplinado pela adequada participação de todos, em clima de autonomia e cooperação.
Embora também incluam as necessárias tarefas de cuidado, como merenda e higiene, as
atividades têm seu foco central no trabalho propriamente pedagógico realizado com as
crianças.
A autora enfatiza que o planejamento curricular deve explicitar tanto uma funda-
mentação teórica quanto as alternativas de estruturação do ambiente de aprendizagem e
desenvolvimento das crianças, incluindo a organização do espaço físico-social, uma
vez que "este dá suporte para a realização de explorações e brincadeiras, garantindo
identidade, segurança e confiança às crianças e promovendo oportunidade de constru-
ção de competências diversas" (Carvalho & Rubiano, 1994). Ressalta que o planeja-
mento das atividades feitas com as crianças integra-se com outros aspectos institucionais,
como as condições de trabalho do educador/professor, sua qualificação profissional e
os programas de capacitação em serviço a que tem acesso, o número de crianças por
turma, o horário de atividades, os recursos humanos, materiais e financeiros existentes.
A autora conclui que. sendo uma tarefa contínua, o planejamento curricular e a forma-
ção em serviço podem ser integrados, numa estratégia de planejamento participativo.
Maria Lúcia de A. Machado3 responde à questão "o que é proposta pedagógica
e currículo em educação infantil?", revisando definição que defendia no livro "Pré-
escola é não é escola", de sua autoria. Assim, considera limitada a concepção de currí-
culo como "conjunto de todas as experiências de aprendizagem oferecidas pela escola"
(Silveira Filho. 1982., p. 104). uma vez que é impossível definir o que ensinar sem uma
clareza do porquê, por quem, para quem e para quê ensinar, além do quando, do como
e de onde. Nesta perspectiva, a autora identifica um currículo com uma série de hipóte-
ses/pontos de partida, um conjunto de princípios e ações.
Quanto aos princípios. Machado aponta as concepções relativas à infância e às
relações desenvolvimento/aprendizagem/ensino; à função da instituição e da educação;
ao papel do profissional, da família e da comunidade; às questões relativas à divisão de
trabalho, noções de hierarquia, poder e competência. As ações implicariam observar,
selecionar, escolher, decidir, organizar, refletir, sonhar e realizar, ou seja, fazer.
Reconhecendo que os termos proposta pedagógica, proposta educativa, projeto
3
MACHADO, M.L de A. Proposta de critérios de análise e avaliação de projetos educacionais-peda-
gógicospara a educação infantil no Brasil. Versão preliminar. São Paulo, dezembro, 1994 (mimeo).
pedagógico, projeto educativo têm sido utilizados com significados similares na litera-
tura especializada sobre a criança na faixa de zero a seis anos, para indicar o conjunto
de princípios e ações que rege o cotidiano das instituições, a autora prefere adotar o
termo projeto educacional-pedagógico. apresentando os motivos para essa opção. O
primeiro deles é que a palavra projeto traz em seu bojo a idéia de plano, expresso
através de linhas que sugerem uma organização, com determinada finalidade, a partir
das concepções, dos sonhos e das intenções daquele(s) que projeta(m). Por sua vez,
projeto implica tomar posições, decidir e escolher, levando-se em conta as limitações e
possibilidades do real. Estas ações partem de uma realidade configurada, mas, também
antecedem uma ação concreta no real, estabelecendo, portanto, condições a priori para
essa ação. Além disso, o termo projeto sugere também a idéia de esboço, de incompletude
a ser traduzida em realidade, permanentemente transformada pelo inédito presente na
dinâmica do cotidiano; dosa com equilíbrio a definição/indefinição que deve permear o
plano cuja intenção é servir de guia à ação dos profissionais nas instituições de educa-
ção infantil.
Machado recorre ao dicionário para defender que o termo proposta tem um sig-
nificado mais vago que o termo projeto, aproximando-se o primeiro mais do sentido de
estabelecer tópicos abertos à discussão, sem uma direção ainda definida, constituindo-
se na ação de propor e, portanto, em iniciativas que antecedem um projeto. Assim, o
uso da palavra projeto seguida do termo educacional indica, para tal autora, uma
intencionalidade e um comprometimento por parte do adulto em relação à sobrevivên-
cia e ao desenvolvimento da criança, tanto no plano físico quanto no psicológico ou
social. A complementação com o termo pedagógico explicita que a função do atendi-
mento institucional às crianças menores de sete anos tem também um caráter de
"intencionalidade planejada, acompanhada, sistematizada por parte dos adultos que desta
tarefa participam" (Machado, 1993, pp. 75-92).
A autora conclui que um projeto educacional-pedagógico. numa instituição de
educação infantil, deveria contemplar três planos distintos de princípios e ações
registrados em documentos e articulados entre si. Num plano, de responsabilidade da
equipe encarregada da definição das políticas, estariam contemplados temas relativos à
história da instituição e sua função; à visão de criança, desenvolvimento infantil, co-
nhecimento, aprendizagem, ensino; ao papel do corpo de profissionais envolvidos; às
relações instituição/família/comunidade.
Ainda sob responsabilidade da equipe dirigente, com a colaboração dos profissi-
onais diretamente envolvidos no trabalho institucional, um outro plano especificaria os
procedimentos particulares a cada instituição; explicitaria prioridades, eixos e diretri-
zes para o trabalho da equipe de profissionais e dos educadores com os grupos de
crianças, as formas de organização dos tempos, espaços e materiais de uso coletivo;
definiria a caracterização geral da instituição quanto a período letivo, faixa etária, horá-
rios; apontaria os critérios de configuração dos agrupamentos, os procedimentos durante
o período de adaptação, dias de chuva, emergências médicas etc.
Sob responsabilidade da equipe envolvida diretamente no trabalho com as crian-
ças, outro plano diria respeito à ação cotidiana dos educadores junto aos grupos de
crianças (seleção de temas e organização das atividades, dos materiais e espaços, do
tempo): às atividades dos educadores em relação ao trabalho pedagógico (utilização de
instrumentos de acompanhamento, análise e planejamento, reuniões com supervisores);
às atividades da equipe em conjunto, tais como, passeios, festas, reuniões com pais.
participação em eventos da comunidade etc.
Ana Maria Mello4 trata da questão "o que é proposta pedagógica e currículo em
educação infantil?", partindo do pressuposto de que as instituições de cuidado e educa-
ção infantil coletivas podem ser espaços privilegiados de socialização e aprendizagem
para as crianças, desde que o trabalho esteja adequadamente organizado e que seja
assumida a função social de educar e cuidar das crianças. A organização e sistemati-
zação do trabalho passa necessariamente pela elaboração de uma proposta
psicopedagogia.
A autora defende o termo psicopedagógico como mais adequado para currículos
de tempo integral e também para a faixa de 3 meses a 3 anos, mesmo em tempo parcial,
porque explicita melhor a necessidade de se considerar as características do sujeito que
aprende. Afirma que se deve fazer opção por uma aprendizagem significativa que "é,
por definição, uma aprendizagem globalizadora, na medida em que supõe que o novo
material de aprendizagem se relaciona de forma substantiva e não arbitrária com aquilo
que a criança já sabe". (Coll. 1991, p.l20).
Mello defende a idéia de currículo aberto, tomando como referência a afirma-
ção de Cesar Coll de que "o currículo aberto concede grande importância às diferenças
individuais, no contexto social, cultural e geográfico onde se aplica o programa peda-
gógico. Propõe a interação permanente entre o sistema e seu entorno, integrando as
influências externas no próprio desenvolvimento do programa educativo que está aber-
to a um contínuo processo de revisão e reorganização" (Coll, 1991, p.45).
A autora aponta três ordens de fatores que devem ser considerados na elabora-
ção de um currículo aberto: a realidade dos atuais equipamentos de educação infantil, a
formação e opção pedagógica dos educadores e as necessidades biopsicossociais das
crianças de zero a seis anos. Conclui que para não se cometer os mesmos erros que a
história da educação já apontou, a proposta pedagógica deve servir como orientadora
dos princípios e objetivos gerais, além de fornecer caminhos de adequação dos mesmos
à diversidade de situações possíveis e às especificidades regionais. Para tanto, deve
partir do estabelecimento de critérios e metodologia de avaliação, deixando claros seus
pressupostos teóricos, políticos e filosóficos.
Sônia Kramer5. para responder à questão "o que é proposta pedagógica e currí-
culo em educação infantil?", opta por uma análise que ultrapassa o enfoque apenas
4
MELLO. A.M. Reflexões sobre proposta pedagógica e curriculo. Texto encomendado pela Coorde-
nação-Geral de Educação Infantil. Dezembro, 1994 (mimeo).
KRAMER, S.Propostas pedagógicas de educação infantil: subsídios para uma leitura crítica. Texto
encomendado pela Coordenação-Geral de Educação Infantil do MEC, em novembro de 1994 (mimeo).
escolar ou administrativo que tem marcado as propostas educacionais. Afirma que não
estabelece diferença conceituai entre proposta pedagógica e currículo, compreendendo
currículo ou alternativa curricular de forma ampla, dinâmica e flexível, que é, via de
regra, a maneira como se tem concebido uma proposta pedagógica. Assim, um currículo
ou proposta pedagógica reúne tanto as bases teóricas quanto as diretrizes práticas
nelas fundamentadas, bem como aspectos de natureza técnica que viabilizam sua
concretização.
Partindo do pressuposto de que uma proposta pedagógica é um caminho, não
é um lugar. Kramer afirma que toda proposta pedagógica tem uma história que precisa
ser contada e que toda proposta contém uma aposta. Nasce de uma realidade que
pergunta c é também busca de uma resposta. E, pois, um diálogo. Toda proposta é
situada, traz consigo o lugar de onde fala e a gama de valores que a constitui; traz
também as dificuldades que enfrenta, os problemas que precisam ser superados e a
direção que a orienta. E essa sua fala é a fala de um desejo, de uma vontade eminente-
mente política no caso de uma proposta educativa, e sempre humana: vontade que, por
ser social c humana, não é nunca uma fala acabada, não aponta "o lugar", "a" resposta,
pois se traz "a" resposta já não é mais uma pergunta. Aponta, isto sim, um caminho
também a construir.
A autora alerta para os riscos que muitas vezes se corre quando se busca uma
"nova" proposta pedagógica se se usa a lógica da atualização, que nega a experiência
acumulada em troca daquilo que se chama de moderno. Citando Benjamim (1987), que
indagava "por que o moderno envelhece tão rápido?", a autora pergunta: por que as
propostas pedagógicas envelhecem tão rápido? E responde: talvez por não terem sido
geradas por perguntas vivas de uma comunidade atuante e reconhecida como tal, por
reificarem respostas de um lugar que não é o seu.
Conforme afirma Kramer, uma nova proposta pedagógica é um convite, um de-
safio, uma aposta. Uma aposta porque, sendo ou não parte de uma política pública,
contém um projeto político de sociedade e um conceito de cidadania, de educação e de
cultura. Portanto, não pode trazer respostas prontas apenas para serem implementadas,
se tem em mira contribuir para a construção de uma sociedade democrática, onde a
justiça social seja de fato um bem distribuído igualitariamente a toda coletividade. Uma
proposta pedagógica expressa sempre os valores que a constituem, e precisa estar inti-
mamente ligada à realidade a que se dirige, explicitando seus objetivos de pensar criti-
camente essa realidade, enfrentando seus mais agudos problemas. Precisa ser construída
com a participação efetiva de todos os sujeitos - crianças e adultos, professores/educa-
dores e profissionais não-docentes, famílias e população em geral - levando em conta
suas necessidades, especificidades, realidade. Segundo a autora, isto aponta, ainda, para
a impossibilidade de uma proposta única, posto que a realidade é múltipla e contraditó-
ria.
Partindo de uma concepção de infância como categoria social, em que se com-
preende a criança inserida na história e na cultura, e não como uma fase efêmera, que é
preciso ser aligeirada em nome da modernidade e de sua ânsia de futuro e superação, a
autora chama a atenção para o desafio de se construir a unidade na diversidade. À pergunta
que coloca a si própria, sobre como construir um currículo que leve em conta a
heterogeneidade, a autora responde: privilegiando fatores sociais e culturais; entenden-
do-os como sendo os mais relevantes para o processo educativo, porque implicam também
a conquista da autonomia e da cooperação, princípios básicos da cidadania; garantindo.
ainda, o enfrentamento e a solução de problemas, a responsabilidade, a criatividade, a
formação do auto-conceito, a vivência da linguagem nos seus vários modos de expressão.
pois o desenvolvimento infantil pleno e a construção/aquisição de conhecimentos
acontecem simultaneamente ã conquista da autonomia, cooperação e inserção crítica da
criança na sociedade.
Kramer enfatiza que uma proposição de educação infantil em que as crianças de
desenvolvam, construam/adquiram conhecimentos e se tornem autônomas e cooperati-
vas implica pensar, ainda, a formação permanente dos profissionais que nela atuam.
Como os professores/educadores favorecerão a construção de conhecimentos se não fo-
rem desafiados a construírem os seus? Como podem os professores/educadores se torna-
rem construtores de conhecimentos quando são reduzidos a executores de propostas e
projetos de cuja elaboração não participaram e que são chamados apenas a implantar?
Concluindo, a autora se impõe uma outra questão: qual o requisito para tornar
uma proposta um fato presente? Responde, afirmando que, além das condições materi-
ais concretas que assegurem processos de mudança, é preciso que os profissionais de
educação infantil tenham acesso ao conhecimento produzido na área da educação in-
fantil e da cultura em geral, para repensarem sua prática, se reconstruírem enquanto
cidadãos e atuarem enquanto sujeitos da produção de conhecimento. E para que pos-
sam. mais do que "implantar" currículos ou "aplicar" propostas à realidade da creche/
pré-escola em que atuam, efetivamente participar da sua concepção, construção e con-
solidação.
Esta apresentação das idéias expressas pelas especialistas mostra que definir
currículo ou proposta pedagógica não é tarefa simples. Currículo é palavra polissêmica.
carregada de sentidos construídos em tempos e espaços sociais distintos. Sua evolução
não obedece apenas a uma ordem cronologicamente estabelecida, mas. principalmente
às contradições de um dado momento histórico, assumindo, portanto, vários significa-
dos em um mesmo recorte de tempo.
É possível verificar, na leitura desses textos, que as autoras fazem opções dife-
rentes sobre os termos e a possibilidade de diferenciá-los. Kramer afirma não estabele-
cer diferença conceituai entre currículo e proposta pedagógica; Oliveira também não
explicita diferenciação, utilizando mais o termo currículo. As demais autoras, embora
reconhecendo a similaridade de significação com que os termos têm sido utilizados.
buscam estabelecer diferenciações entre os mesmos, o que leva Maria Lúcia Machado
e Ana Mello a optarem por aqueles, segundo elas, mais adequados à educação infantil:
projeto educacional-pedagógico para Machado e proposta psicopedagógica para Mello.
Apesar das diferenças nas conceituações, há muitos pontos comuns entre as idéias das
especialistas, alguns dos quais serão destacados a seguir.
Independentemente do termo escolhido - currículo, proposta ou projeto - as con-
cepções apresentadas pelas autoras expressam visões mais amplas do que as antigas
conceituações de currículo como seqüência de matérias ou conjunto de experiências de
aprendizagem oferecidas pela escola. Nos vários textos fica evidente a preocupação com a
contextualização histórico-social do currículo, proposta ou projeto, uma vez que está
sempre situado(a) num momento e num lugar determinados, dos quais refletem valores e
concepções.
De um modo geral, as autoras consideram importante que o curriculo, proposta ou
projeto explicite esses valores e as respectivas concepções, especialmente aquelas relativas
aos conceitos de infância, homem, educação, educação infantil, conhecimento, cultura,
desenvolvimento infantil, função da instituição em relação à criança, à família e à
comunidade.
Outra preocupação comum diz respeito à necessidade de se considerar os aspectos
institucionais/organizacionais na definição e implementação do currículo, proposta ou
projeto, Esses aspectos incluem os recursos humanos, materiais e financeiros. Entre eles se
destacam a formação dos profissionais e a política de recursos humanos, em virtude da
importância do papel do educador em todo o processo de definição e implementação.
Finalmente, uma percepção também de consenso entre os especialistas refere-se à
natureza dinâmica e aberta do currículo, proposta ou projeto, e à necessidade de que em
sua elaboração e implementação, haja uma efetiva participação de todos os sujeitos
envolvidos - crianças, profissionais, famílias e comunidade.
Foram essas idéias, discutidas por toda a equipe do projeto - técnicos e especialistas
- que constituíram a base para a definição dos critérios de análise das propostas
pedagógicas dos estados e municípios. Buscou-se, em vez de partir de concepções fe-
chadas sobre currículo, proposta ou projeto pedagógico, identificar as próprias concep-
ções, explicitadas ou subjacentes, nos documentos encaminhados ao MEC, inclusive as
denominações que os mesmos receberam (currículo? proposta? projeto? programa? plano?
etc). Essa identificação foi incluída, assim, como o primeiro item no roteiro de análise das
propostas pedagógicas ou currículos em educação infantil.
CAPITULO ll
ANÁLISE DE PROPOSTA
PEDAGÓGICA/CURRÍCULO:
METODOLOGIA UTILIZADA
NO PROJETO
Ao conceber o Projeto de Análise das propostas pedagógicas e curriculares em
educação infantil, a Coordenação-Geral de Educação Infantil tinha como objetivo rea-
lizar um diagnóstico das propostas pedagógicas e currículos de educação da criança de
zero a seis anos, desenvolvidas pelo poder público, expressas tanto em documentos
escritos quanto na forma de implementação no cotidiano das instituições. Para tanto.
era necessário construir uma metodologia, incluindo procedimentos e critérios. Nesse
processo de construção, concepções e pressupostos foram se ampliando, levando ao
estabelecimento de um objetivo maior que seria o desenvolvimento de uma metodologia
quo subsidiasse tanto a análise e avaliação de propostas pedagógicas/curriculares de
educação infantil, como a elaboração de novas propostas.
A construção da metodologia foi um processo coletivo e muito dinâmico, uma
vez que não se partia de nenhum modelo fechado. Um dos fatores que contribuiu para
este dinamismo, foi, sem dúvida, a opção da Coordenação-Geral de Educação Infantil
em constituir uma equipe de trabalho, composta por técnicos do MEC e por consultores
especialistas, indicados por instituições de renome, com diferentes inserções na área de
Educação Infantil (ANPED, UNDIME, CONSED e FCC"), o que dotou o projeto de
uma saudável pluralidade teórico-metodológica e possibilitou uma troca efetiva entre o
saber acadêmico e institucional.
O trabalho foi desenvolvido nas seguintes etapas:
1) Definição da amostra e coleta de documentos de propostas pedagógicas/
curriculares.
2) Elaboração de concepções de propostas pedagógicas/currículo para a educa-
ção infantil, bem como da metodologia e dos critérios para a análise dos
documentos escritos das propostas (textos dos consultores). Discussão e de-
finição. pela equipe, da metodologia de análise de propostas.
3) Análise dos documentos das propostas pedagógicas.
4) Discussão dos resultados da etapa 3 e definição de metodologia de avaliação
da implementação de propostas pedagógicas/curriculares em educação in-
fantil.
5) Análise da implementação de propostas pedagógicas.
6) Discussão dos resultados, elaboração do relatório final e de roteiro de indica-
dores e critérios para avaliação e elaboração de propostas pedagógicas em
educação infantil.
Nesta fase do projeto, houve o segundo encontro da equipe. Na ocasião foi pos-
sível compartilhar a experiência adquirida e discutir as idéias que emergiram da análise
realizada na etapa anterior, aprofundando a discussão sobre os indicadores de critérios
para a análise e a avaliação de propostas e projetos de educação infantil até então defi-
nidos.
Esses procedimentos permitiram realinhar as interpretações atribuídas ao uni-
verso pesquisado, além de ratificar o eixo norteador construído coletivamente pelo gru-
po de trabalho. Assim, foi possível extrair algumas conclusões sobre o panorama das
propostas, definir a metodologia de trabalho da fase seguinte e elaborar roteiro da ava-
liação da implementação das propostas ( veja Anexo III).
Esta etapa foi realizada nas capitais de cinco unidades da federação previamente
selecionadas a partir os seguintes critérios:
1. garantir a representatividade regional, através da escolha de uma unidade da
federação de cada região brasileira. Foram selecionados:Amazonas (Região
Norte): Paraná (Região Sul); Rio Grande do Norte (Região Nordeste); Rio de
Janeiro (Região Sudeste) e Mato Grosso do Sul (Região Centro-Oeste);
2. ter. tanto a rede estadual quanto a do município da capital, enviado suas pro-
postas ao MEC e. se possível, possuírem propostas tanto para creches quanto
para pré-escolas.
Tendo estes critérios determinado a escolha das localidades a serem visitadas, a
equipe de analistas se distribuiu entre as cidades e os estados selecionados. As viagens
propriamente ditas foram realizadas por duplas compostas por um técnico do MEC e
um consultor. Nos locais visitados realizaram-se entrevistas com as equipes das secre-
tarias estaduais e municipais responsáveis pela área de educação infantil, acrescidas de
visitas a unidades pré-escolares ou creches.
Para garantir o sucesso dessa etapa, foram realizados contatos prévios com as
secretarias, quando foram fornecidas informações sobre o Projeto, os objetivos da visi-
ta, o interesse em contatar as duas instâncias (estadual e municipal), a apresentação do
técnico do MEC e do consultor que iria à Unidade da Federação e a solicitação para o
acesso a outros documentos que permitissem complementar os dados sobre a educação
infantil no Estado ou Município.
Outra preocupação da equipe foi a de assegurar que se realizassem duas reuniões
técnicas, no mínimo, com as equipes de educação infantil local. A primeira, no início
dos trabalhos, tinha como finalidade conhecer a equipe e o processo de implementação
da proposta, bem como estabelecer uma programação das atividades. A outra reunião,
no final, objetivava complementar informações e discutir questões relevantes.
A fim de se ter um panorama realista do atendimento, nas localidades visitadas.
solicitou-se, também, a realização de visitas técnicas a dois estabelecimentos vincula-
dos às secretarias, que atendessem a crianças na faixa etária de 0 a 6 anos, sendo um
deles aquele considerado uma experiência que melhor atendesse aos padrões de quali-
dade estabelecidos pela secretaria e outro que apresentasse dificuldades no atendimen-
to a esses padrões.
Também nesta fase do trabalho buscou-se integrar a visão do técnico à do con-
sultor especialista. Uma das preocupações era apreender a dinâmica da elaboração e
implementação das propostas e, principalmente, o grau de envolvimento dos profissio-
nais no processo.
Com base nos relatórios da etapa anterior, promoveu-se a discussão, com toda a
equipe, dos resultados da avaliação da implementação e da adequação da metodologia
desenvolvida para aquela fase.
Nessa discussão, ficou evidenciado que o roteiro elaborado para a avaliação
mostrou-se um bom guia para a apreensão do processo pedagógico que estava sendo
efetivado, apenas exigindo a revisão de alguns itens.
A divisão do trabalho de avaliação da implementação em etapas mostrou-se ade-
quada: o momento inicial para se ter uma visão geral, recolher informações mais am-
plas. conhecer a equipe técnica, com seus projetos e dificuldades, foi de grande utilida-
de.
A visita às pré-escolas e creches junto com técnicos da secretaria foi fundamen-
tal para revelar a diversidade das próprias funções e dos conceitos básicos que envol-
vem a educação infantil. A escolha, pela própria secretaria, dos estabelecimentos que
seriam visitados evidenciou o olhar que seus representantes têm sobre sua realidade, ora
escolhendo o que consideram bons exemplos de um trabalho, ora apresentando situações
críticas, revelando suas dificuldades.
Sem dúvida, o processo em curso nas secretarias e nas unidades de educação
infantil mostrou-se muito mais dinâmico que o produto final expresso nos documentos
analisados. Essa foi uma das conclusões a que se chegou nesta etapa desse trabalho.
quando foi possível a concretização dos dois produtos desse projeto:
1) o diagnóstico, que reflete o estágio em que se encontram as propostas peda-
gógicas e curriculares de educação infantil no Brasil, tema dos próximos ca-
pítulos III e IV;
2) o roteiro para avaliação/elaboração de propostas pedagógicas de educação
infantil, reformulado a partir do processo vivido durante o projeto (veja o
capitulo V).
O contato com a realidade das secretarias de educação e das salas de aula. aliado
à experiência acumulada dos técnicos e consultores e ao confronto de suas idéias, pos-
sibilitou perceber que. subjacente ao propósito de se conhecer e avaliar o estado da arte
da educação infantil no Brasil, reside a necessidade de um novo paradigma, um eixo
norteador das ações correntes, que dê conta de sua diversidade, garantindo, porém, uma
desejável unidade de princípios político-filosóficos.
CAPITULO III
PROPOSTAS PEDAGÓGICAS EM
EDUCAÇÃO INFANTIL:
RESULTADOS DAS ANÁLISES
As análises aqui desenvolvidas baseiam-se tanto nos dados obtidos pela leitura de
todos os documentos enviados pelas secretarias de educação dos estados e dos municípi-
os de capitais, quanto nas discussões realizadas pela equipe e nas informações levantadas
durante as visitas realizadas nas cinco unidades da federação: Amazonas, Rio Grande do
Norte, Rio de Janeiro. Mato Grosso do Sul e Paraná e suas respectivas capitais.
Ao utilizar esses dados, procurou-se, por um lado, levar em consideração a com-
plexidade da tarefa de escrever um documento, trazendo para o papel idéias que expres-
sam não só uma realidade, mas também os sonhos daqueles que participaram de sua
execução, seus dilemas, entendimentos e desentendimentos. Por outro lado, as visitas
para a análise da implementação evidenciaram o fato de que a prática é infinitamente
mais complexa, mais contraditória e mais rica do que a teorização de uma proposta. Ao
redigir um documento, seus elaboradores, de certa forma, "congelam" e obscurecem
fatos que no cotidiano são sempre redimensionados, revistos, relativizados e revitalizados.
Ressalte-se que ao relatar a análise dessas propostas, a equipe técnica esteve
vulnerável aos mesmos riscos. Desta forma, nem sempre foi possível retratar com fide-
dignidade a riqueza e a diversidade encontrada.
O processo vivido por técnicos e consultores, desde os primeiros contatos com
os documentos até a redação deste capítulo, foi marcado pelo dinamismo e pouca
linearidade, apresentando no seu desenvolvimento conflitos, dificuldades e contradi-
ções decorrentes da própria natureza desse trabalho. Assim, a necessidade de sair de
uma visão etnocêntrica, considerando determinações de contextos diversos, foi um im-
perativo para que, no entrecruzamento de olhares sobre o mesmo objeto, fossem se
processando modificações gradativas na própria equipe de analistas e, consequentemente,
nas suas análises. A forma como este capítulo se apresenta procura refletir a
multiplicidade de situações encontradas.
Assim, os resultados das análises foram organizados através de questões elabo-
radas a partir do confronto entre os aspectos levantados no roteiro e os dados da realida-
de. Procurou-se responder a cada uma das questões, utilizando-se, primeiramente, as
informações obtidas por meio do estudo dos documentos e, em seguida, aquelas levan-
tadas quando da avaliação da implementação. Ressalte-se que esse processo foi
permeado, todo o tempo, pelos critérios anteriormente definidos pela equipe.
Ao se explicitar, de forma detalhada, as presenças e ausências, os avanços e as
dificuldades detectados na análise das propostas, acredita-se estar contribuindo para o
objetivo pretendido neste trabalho, isto é. diagnosticar a realidade (que se mostrou
múltipla) e oferecer subsídios para a elaboração ou o aperfeiçoamento de propostas
pedagógicas/ curriculares.
A maior parte das propostas foi elaborada no início da década de 90. Apesar de
haver documentos que buscam se contextualizar, muitos deles parecem soltos, sem apre-
sentarem evidências da história que os constituiu. Em geral, as propostas não se refe-
rem à sua inserção na história da educação local e nacional. Alguns documentos che-
gam a fazer um histórico da educação infantil em nível internacional e nacional, mas
não estabelecem relações entre estas questões mais amplas e a história da educação do
estado e/ou município, que culmina com a elaboração da proposta em questão. Ressalte-
se a existência de pouquíssimos documentos que buscam retratar, de forma bastante
comprometida, a história da educação infantil, vivida e construída pelos educadores na
sua prática e na sua ação, enquanto sujeitos históricos. Esses documentos sintetizam a
trajetória do atendimento na rede. discutindo e analisando as conseqüências das refor-
mas administrativas, as tendências teóricas que predominavam nas propostas pedagógi-
cas anteriores e as concepções norteadoras do trabalho cm uma perspectiva histórica.
Em grande parte das propostas apresentadas não foi possível identificar qual-
quer preocupação com o resgate das experiências acumuladas pela rede.
Mesmo os documentos que procuram justificar a necessidade de sua elaboração.
não parecem guardar nenhum compromisso com a história anterior. Poucos apresentam
informações sobre o processo de construção da proposta e sobre os fatores que geraram
a necessidade de adoção do novo modelo curricular. Da mesma maneira que a situação
e a evolução da rede não são retratadas, os problemas históricos e atuais também não
são inventariados, fazendo com que grande parte das propostas se apresente
descontextualizada e não forneça, também, elementos para futuras investigações. As-
sim. negando-se o passado, nega-se também o futuro. E como se cada proposta existis-
se apenas enquanto durasse uma gestão administrativa e depois desaparecesse sem dei-
xar rastros. Por outro lado. naquelas poucas propostas em que a historicidade permeia a
construção do projeto político-pedagógico, o texto aponta para a convicção de que a
história continuará sendo construída por todos aqueles, de alguma forma, envolvidos
nesse processo, independentemente das mudanças administrativas.
As visitas para avaliação da implementação parecem ter reforçado as análises
iniciais feitas a partir dos documentos. A maioria dos estados e municípios visitados
possui poucos dados a respeito da história anterior que culmina com a elaboração da
proposta em vigor, quer seja por serem equipes recém constituídas, quer seja por falta
de registro. Em qualquer um dos casos, o que se evidencia é a falta de reconhecimento.
por parte da maioria das equipes, da sua inserção num processo histórico e político mais
amplo.
Entretanto, há que se ressaltar que. em um dos locais observados, a educação
infantil vem ganhando um espaço cada vez maior, em decorrência do resgate do processo
histórico vivido. Assim, o trabalho mais consistente na área se inicia a partir de um
pesquisa da realidade, organiza-se enquanto projeto-piloto e consegue atravessar algu-
mas administrações, estruturando-se progressivamente, sem perder as suas concepções
básicas iniciais.
Na análise dos documentos, foi possível constatar que a grande maioria das se-
cretarias não se utiliza de nenhum tipo de diagnóstico para a organização e implantação
de suas propostas. De uma maneira geral, os documentos não apresentam e nem pare-
cem estar pautados em dados relativos ao contexto sócio-econômico-cultural e educacio-
nal a que se destinam. Tampouco caracterizam a rede de atendimento de educação infantil
ou informam sobre dados de demanda. O silêncio também é notável no que diz respeito
ao perfil e carreira dos profissionais, às expectativas da família, e aos problemas e
obstáculos a serem enfrentados. Da mesma forma, não há evidências de que as opções
conceituais privilegiadas nos documentos estejam baseadas num diagnóstico das múltiplas
concepções norteadoras das diversas práticas existentes nas redes.
Em alguns casos, foram verificadas tentativas de levantamento e de sistematiza-
ção de alguns desses dados para servirem de base para a elaboração das propostas.
Como exemplo dessas tentativas, um dos documentos analisados faz um levantamento
dos problemas e dificuldades enfrentados em relação à rede física, ao material didático.
ao perfil dos profissionais, e às concepções que norteiam o trabalho pedagógico, com a
finalidade de definir e priorizar metas de ação. Outro documento, ao historiar sua pro-
posta e a educação infantil de sua rede, oferece dados sobre as diversas concepções que
permeiam ou permearam historicamente o trabalho junto às crianças, visando o deline-
amento das concepções defendidas na proposta. Outra proposta, ainda, apresenta um
diagnóstico detalhado e aprofundado da sua rede, com o objetivo de sustentar e orientar
a definição de uma política de educação infantil para o município. Neste sentido, são
coletados e analisados dados sobre: a caracterização geral do atendimento (abrangência,
horários e períodos, formas de atendimento, situação dos equipamentos, fontes de re-
cursos para a manutenção); perfil dos profissionais; formas de acompanhamento do
trabalho; organização e funcionamento; saúde: abastecimento e relação com as famíli-
as.
Entretanto, nem sempre foi possível perceber nos documentos indícios da real
utilização das informações levantadas. Esse é o caso de uma das propostas que apresen-
ta dados relevantes sobre o contexto sócio-econômico-cultural da clientela atendida
pela sua rede. mas que não os incorpora, ao definir seus objetivos, conteúdos e estraté-
gias de trabalho junto às crianças.
Acreditava-se que. nas visitas aos estados, seria possível ter acesso a dados
contidos em outros documentos que pudessem complementar e enriquecer a análise. O
que se pôde verificar, de um modo geral, foi a confirmação das impressões iniciais no
que se refere à pouca utilização dos dados na implementação das propostas. Verifica-
ram-se situações diferenciadas nos locais visitados: há redes em que alguns dos dados
encontram-se dispersos em outros setores da secretaria, não se constituindo em material
para o planejamento de ações da equipe de educação infantil: existem outras redes em
que essa equipe detém apenas dados relativos às questões estritamente pedagógicas;
ocorrem também situações em que. por falta de registro, há um conhecimento empírico
da realidade, constituído por um saber não sistematizado: finalmente, encontraram-se
casos em que. apesar de existir um diagnóstico mais amplo da situação, questões políti-
co-administrativas inviabilizam a sua utilização na perspectiva de mudança da realida-
de.
Pôde-se. ainda, verificar, nas visitas para avaliação da implementação, uma mai-
or proximidade dos órgãos municipais com os dados que informam suas propostas, quando
comparados com aos órgãos estaduais que, pela dimensão de suas redes, mostram-se
mais distantes da realidade sobre a qual pretendem atuar.
De toda forma, constatou-se que a maior ou menor quantidade da dados disponí-
veis. sua dispersão por vários setores ou concentração no setor responsável pela educa-
ção infantil, sua abrangência ou restrição apenas aos aspectos pedagógicos e, principal-
mente, sua utilização ou não no delineamento das propostas estão diretamente relacio-
nados à concepção do que seja uma proposta pedagógica/currículo para os seus
elaboradores e dos elementos que lhe dão suporte.
Constatou-se, por ocasião da leitura das páginas de rosto dos documentos, que
os setores responsáveis pela elaboração das propostas são, geralmente. Coordenadorias,
núcleos ou divisões de educação pré-escolar, vinculados aos departamentos de ensino
fundamental ou educação básica. Há também aquelas que são de responsabilidade dos
departamentos de desenvolvimento curricular, de diretorias de ensino e pesquisa, ou
ainda de departamento de apoio técnico-pedagógico, que tratam das questões mais ge-
rais da educação nas secretarias.
Alguns desses documentos contemplam questões sobre O papel das equipes de
coordenação da educação infantil nas secretarias. Dentre esses, encontram-se aqueles
que apenas fazem sugestões quanto à reestruturação da equipe, ou citam um cronograma
de atividades a serem desenvolvidas pelo grupo.
Poucas são as propostas que se referem detalhadamente a essa questão. Assim.
apontam como atribuições da equipe de coordenação:
• elaboração de diretrizes norteadoras de uma política de educação infantil;
• criação de mecanismos de articulação entre os órgãos dos sistemas municipal
e estadual de educação, na perspectiva de promover ações integradas na área
de educação infantil;
• oferecer elementos para a definição de uma política de recursos humanos;
• acompanhamento direto às pré-escolas e creches:
• promoção de cursos seminários e encontros;
• elaboração de textos e bibliografia de apoio ao trabalho dos profissionais das
unidades de educação infantil;
• desenvolvimento de pesquisas.
Na avaliação da implementação confirmou-se que, na maior parte das secreta-
rias visitadas, O setor de educação infantil encontra-se dentro do departamento ou
Coordenadoria de ensino, junto com o 1o grau. Constatou-se que O maior ou menor grau
de importância e especificidade conferido à educação infantil nas secretarias está a
depender das diferentes gestões administrativas. Assim, existem secretarias em que
essas equipes estão se dissolvendo, outras em que começam a se reconstruir após um
longo período de inexistência e outras, ainda, que vêm se fortalecendo, cada vez mais.
chegando a assumir espaços que historicamente pertenceram ao 1o grau.
Os efeitos da descontinuidade político-administrativa foram mais evidenciados nas
secretarias estaduais, uma vez que as visitas ocorreram no momento em que os recém-
eleitos governos se instalavam.
Pôde-se verificar também que as equipes estaduais encontram-se mais distancia das
da prática pedagógica, quer seja pela abrangência da rede a ser atendida, quer seja pelo
tamanho reduzido da equipe ou pela forma como a secretaria se estrutura.
Por outro lado. percebeu-se uma maior proximidade das equipes municipais em
relação ao cotidiano da educação infantil, possibilitando-lhes mais efetivo engajamento no
trabalho e interação com os educadores na construção e/ou implementação da proposta.
Tanto as secretarias estaduais quanto as municipais visitadas atuam exclusivamente
junto à sua própria rede e restringem O seu papel aos aspectos estritamente pedagógicos.
deixando de lado as questões político-administrativas. Estas, muitas vezes, cabem a outros
setores, com os quais as equipes pouco se articulam. Constata-se, através da limitação de
seu papel e do esfacelamento de suas funções, a pouca autonomia das equipes enquanto
formuladoras de políticas públicas.
Outra questão verificada na maior parte das visitas refere-se às precárias condições
de infra-estrutura (equipamentos, transporte, biblioteca) encontradas nas secretarias, para
O desenvolvimento do trabalho junto à rede de educação infantil.
Os elementos acima descritos permitem concluir que não há um delineamento claro
do espaço ocupado pela educação infantil nas secretarias, na medida em que esta encontra-
se, em geral, atrelada ao primeiro grau e, ainda, à mercê das ingerências políticas. Há uma
superposição de competências entre as instâncias estaduais e municipais. ambas assumindo
O papel de executoras, sem que haja uma coordenação das ações de educação infantil, em
nível estadual.
Cabe ressaltar, entretanto, que apesar dessas limitações do setor público na área.
grandes avanços vêm se verificando nos últimos anos. Nesse sentido, foi possível constatar
tentativas de articulação entre secretarias de educação, desenvolvimento social c da
criança. Papel fundamental tem sido assumido pelos movimentos populares e as
organizações não-governamentais, tanto no que diz respeito às pressões políticas, quanto
no que concerne ao incremento de ações relativas à educação infantil, muitas delas
desenvolvidas por essas organizações em parceria com as secretarias.
5 - ARTICULAÇÕES
Como e com quem se articula a Educação Infantil?
6 - DESTAQUES
Neste item, serão enumerados alguns aspectos positivos observados ora na aná-
lise dos documentos, ora nas visitas realizadas em algumas unidades da federação para
avaliação da implementação de suas propostas pedagógicas. Sem pretender ser exausti-
va. esta seção apontará iniciativas que podem levar à melhoria da qualidade da educação
infantil.
Destacam-se:
• As propostas pedagógicas das secretarias de educação do estado de Sergipe e
do município de Aracaju, incluídas num amplo projeto político-pedagógico
de educação infantil.
• A forma dinâmica e criativa como se estrutura a proposta da Secretaria Muni-
cipal de Educação do Rio de Janeiro, possibilitando um diálogo com os edu-
cadores.
• A historicidade que permeia a construção da proposta das EMEIs de São
Paulo.
• A efetiva participação dos educadores nas propostas dos municípios de Vitó-
ria e de São Paulo.
• O movimento contínuo e dinâmico na elaboração da proposta da Secretaria
Municipal de Natal.
• O dinamismo, entusiasmo e O caráter de interdisciplinariedade do trabalho da
ATIVA em Natal.
• O diagnóstico da educação infantil do município de Belo Horizonte, realiza-
do com O objetivo de sustentar e orientar a definição de uma política de edu-
cação infantil para O município.
• O levantamento e a atualização de dados realizados pela Secretaria Munici-
pal de Cuiabá, envolvendo escola, família e comunidade que, embora em
andamento, já vem sendo utilizado na busca de transformação da realidade.
• As concepções norteadoras das propostas das Secretaria Municipal da Crian-
ça de Curitiba e da Secretaria Municipal de Educação de São Paulo, que
apontam para a possibilidade da constituição de uma identidade própria para
a educação infantil.
• A busca da proposta da Secretaria Municipal do Rio de Janeiro em compre-
ender e explicitar a diversidade das práticas existentes, através de uma
multiplicidade de concepções teóricas.
• A clareza da proposta da Secretaria de Educação de Sergipe na definição de
suas competências e atribuições de seus técnicos, na formulação e coordena-
ção de políticas públicas.
• As diretrizes gerais sobre estrutura, organização e funcionamento das unida-
des de educação infantil, fornecidas pelas propostas das Secretarias de Edu-
cação de Sergipe e de Aracaju.
• A qualidade dos equipamentos e das condições de funcionamento das unida-
des de educação infantil das Secretarias de Educação e da Criança do muni-
cípio de Curitiba.
• O caminho percorrido pela ATIVA na busca de uma melhor organização e
funcionamento das unidades de educação infantil a ela vinculadas.
• A forma de organização curricular da proposta da Secretaria Municipal de
São Paulo.
• O trabalho desenvolvido em unidades pertencentes à Secretaria da Criança, de
Curitiba.
• O projeto de formação de educadores de creche, em nível de suplência de 1o
e 2o graus, associada à sua especialização em educação infantil, desenvolvido
em parceria entre as Secretarias Municipais de Educação e de Desenvolvi-
mento Social de Belo Horizonte, O MEC/Instituto de Recursos João Pinhei-
ro, a AMEPPE/Associação Movimento Popular Integral Paulo Englert. FCC/
Fundação Carlos Chagas e Fundação VITAE.
• A política consistente e articulada de recursos humanos apresentada na pro-
posta da Secretaria Estadual de Sergipe, vinculada a um projeto político mais
amplo de educação infantil, que detalha, inclusive, mecanismos para sua
viabilização.
• A diversidade e integração dos profissionais que atuam no órgão central da
ATIVA, em Natal, e sua tentativa de estabelecimento de uma política mais
avançada de recursos humanos para a creche.
• O importante papel de algumas instituições de ensino superior, que atuam de
forma integrada com as secretarias municipais e/ou estaduais de educação.
como as de Cuiabá, Curitiba, Florianópolis. Aracaju e Sergipe, tanto na for-
mação de educadores, quanto no desenvolvimento de pesquisas e produção
de conhecimentos na área de educação infantil.
• A articulação política entre as propostas da Secretaria Estadual de Sergipe e
Municipal de Aracaju, delimitando as competências de cada nível e integran-
do suas ações.
• A elaboração de um plano de trabalho conjunto pelas Secretarias de Educa-
ção e Desenvolvimento Social do Município do Rio de Janeiro, visando defi-
nição de uma política articulada de educação infantil, no âmbito do municí-
pio.
• A busca da ATIVA, em Natal, de se articular com instâncias culturais, soci-
ais, com a família e com agências financiadoras, na promoção de eventos
culturais.
• As parcerias estabelecidas entre as Secretarias Municipais de Educação de
Curitiba e do Rio de Janeiro com instituições de natureza cultural e social,
visando a busca de estratégias de formação de seus educadores.
CAPÍTULO IV
CONCLUSÕES E
RECOMENDAÇÕES
O presente trabalho, por meio de um processo de análise e avaliação de propos-
tas pedagógicas/curriculares e de sua implementação, tem O mérito, sem dúvida, de
oferecer um diagnóstico atual da educação infantil no Brasil e contribuir para O resgate
de sua originalidade, expondo a diversidade, os diferentes caminhos e a pluralidade que
lhe são característicos. É necessário observar, entretanto, que as análises realizadas
circunscrevem-se ao universo pesquisado, configurando, portanto, um retrato extenso,
porém parcial da realidade brasileira.
A opção teórico-metodológica adotada mostrou-se suficientemente aberta e
abrangente para abarcar essas peculiaridades da educação infantil brasileira, permitin-
do emergir um olhar O mais isento possível dos formalismos que, via de regra, condu-
zem a uma percepção pasteurizada da realidade.
A análise demonstrou claramente que uma proposta educativa não se define "no
papel", mas na conjugação de múltiplas variáveis, notadamente em um contexto sócio-
econômico e cultural como O brasileiro, marcado por diversidade ímpar e por profundas
desigualdades. A proposta "de fato" é aquela produzida pela mediação entre "O que se
quer" e O "que se faz".
Acredita-se, portanto, que O processo aqui vivenciado constitua referencial de
grande valia para as secretarias estaduais e municipais de educação desenvolverem.
elas próprias, uma reflexão conseqüente a respeito da política para a área e das ações
que se realizam sob sua gerência, suas possibilidades e limitações. A metodologia em
pauta parece flexível O suficiente para atender, dentro de critérios universais, às
especificidades de cada realidade a ser analisada.
O retrato da educação infantil a que se chegou pode ser interpretado sob vários
ângulos e traz questões que. apesar de referendadas no todo dos projetos analisados e,
por conseguinte, dizerem respeito a um quadro mais global do universo brasileiro, cer-
tamente apontam, também, para situações de maior especificidade.
Algumas ausências devem ser consideradas. A primeira refere-se ao próprio ro-
teiro de análise e avaliação utilizado no trabalho, que não trazia questões específicas
relativas a financiamento e municipalização, cuja abordagem, certamente, deve ser con-
templada em trabalhos semelhantes. A segunda diz respeito às propostas de estados e
municípios de capitais que não foram enviadas no prazo estipulado.
Serão, a seguir, apontadas algumas conclusões advindas da análise realizada,
que mostram avanços, desvios, entraves, dificuldades e incoerências, entre outras
constatações. Algumas recomendações serão, também, explicitadas.
AVANÇOS:
• O fato de os setores ligados à educação estarem, gradativamente, assumindo
O trabalho com a faixa de 0 a 6 anos.
• O fato de praticamente todos os estados e da grande maioria das capitais
terem sistematizado em documentos seus currículos/propostas pedagógicas
para a educação infantil, mesmo que restritos ao segmento pré-escolar.
• A existência de iniciativas promissoras e significativas na área de formação do
profissional de educação infantil.
DESVIOS:
• A forma e os objetivos com que se têm configurado as classes de alfabetiza-
ção, situadas em uma espécie de "limbo funcional" entre a pré-escola e o 1o
grau.
• O processo de escolarização precoce das crianças expresso na rigidez e no
formalismo das atividades desenvolvidas no trabalho principalmente com
crianças de 4 a 6 anos.
ENTRAVES E DIFICULDADES:
• A escassez de recursos financeiros e a não-definição de fontes de financia-
mento específicos para a educação infantil.
• A descontinuidade político-administrativa.
• A indefinição de competências das várias instâncias (municipal e estadual) e
falta de articulação sobre as ações das redes.
• A falta de supervisão, acompanhamento direto e reflexão sobre a prática co-
tidiana dos profissionais, notadamente nas pré-escolas que funcionam em
escolas de 1o grau, onde inexiste supervisor com formação específica para O
trabalho com crianças menores de 7 anos.
• A mobilidade/rotatividade dos profissionais que atuam na área.
• A inexistência de especificidade, nos concursos públicos, no que concerne à
educação infantil.
• A não-definição de responsabilidades na formulação e na implementação de
uma política de recursos humanos.
INCOERÊNCIAS:
• O desencontro entre os fundamentos teóricos e as orientações/diretrizes
metodológicas.
• A desarticulação entre O discurso das equipes técnicas, a práticas dos educa-
dores e O discurso expresso nos documentos das propostas.
OUTRAS CONSTATAÇÕES:
• De modo geral, é grande O empenho pessoal das equipes e dos demais educa
dores no trabalho com a educação infantil.
• Na busca de sua identidade, a pré-escola muitas vezes incorre numa
escolarização excessiva, em detrimento do brincar e do cuidado (vide O item
sobre identidade).
• Quanto maior a clareza das equipes da secretaria quanto ao seu papel como
gestoras de políticas públicas, mais indícios de uma estruturação e organiza-
ção de uma política de educação infantil articulada e integrada aos demais
setores da própria secretaria foram percebidos.
• Há espaços diversos de funcionamento da educação infantil (creches, jar-
dins. pré-escolas etc), refletindo a sua busca de identidade.
• Nem sempre os bons trabalhos observados estão respaldados em documentos
bem elaborados.
• O fato de os educadores serem vistos como sujeitos históricos determina uma
maior participação na elaboração da proposta que, por sua vez, abre uma
maior possibilidade de interlocução contínua desses educadores com a res-
pectiva proposta.
• A despeito das orientações emanadas da Política de Educação Infantil do
Ministério da Educação, com relação às denominações creche e pré-escola,
ocorrem ainda muitas confusões: ora O critério para a denominação é a faixa
etária, ora é O equipamento e ora misturam-se ambos os critérios.
ALGUMAS RECOMENDAÇÕES:
• Que as equipes das secretarias busquem caminhos para a sua qualificação
profissional, tanto no que tange à especificidade pedagógica da educação
infantil, quanto no que se refere à gestão da mesma.
• Que sejam criados cursos de suplência ou outros que viabilizem a
profissionalização dos educadores de creche que ainda não completaram sua
formação regular.
• Que nos concursos públicos para seleção de profissionais seja considerada a
especificidade da educação infantil.
• Que sejam criados mecanismos efetivos de fixação dos educadores no âmbito
da educação infantil, diminuindo a rotatividade desses profissionais.
• Que sejam feitos estudos em relação à municipalização.
• Que sejam criados mecanismos que favoreçam, de fato. a interlocução dos
educadores com a proposta pedagógica.
CAPITULO V
ROTEIRO PARA ELABORAÇÃO
E ANÁLISE DE PROPOSTAS
PEDAGÓGICAS/CURRÍCULO:
UMA SUGESTÃO
As questões que se seguem constituem-se em sugestão de roteiro para avaliação
e/ou elaboração de propostas pedagógicas/currículo para a educação infantil. Este roteiro
foi formulado no processo de desenvolvimento desse projeto, sendo revisto. reformulado e
enriquecido, ao longo de todas as etapas do trabalho. Contém, inclusive. questões que não
foram levantadas por ocasião da análise dos documentos, mas que. posteriormente, foram
avaliadas como necessárias à constituição de um projeto político-pedagógico mais
completo e consistente para a área.
Optou-se por fazer um roteiro único, não separando as questões relativas à análise
ou elaboração de documentos daquelas referentes à avaliação da implementação, na
medida em que há uma complementaridade entre esses momentos. Os critérios levantados
como norteadores da análise permeiam todo O roteiro.
Ressalte-se que a forma como estão organizadas as questões adequa-se à tarefa
realizada nesse projeto, isto é. análise de documentos já elaborados e de propostas em
andamento. Entretanto, tem-se a convicção de que essas questões levantadas podem ser
adaptadas como indicadores para a elaboração de futuras propostas pedagógicas de
educação infantil.
Além disso, cabe ainda enfatizar que so trata de sugestão de um roteiro - não de
um questionário - e, como tal, não pretende esgotar as questões orientadoras de práticas
como as que aqui se propõe. Portanto, acredita-se que aqueles que irão tomá-lo como
referência para seu trabalho terão questionamentos e pontos a acrescentar, O que, sem
dúvida, é essencial, dadas as especificidades de cada realidade.
• Quem são seus autores? Em que nível e de que forma participaram da elabo-
ração da proposta? Quais os mecanismos ou fontes de financiamento
viabilizadores dessa participação? Em que condições a produziram?
• O texto permite escutar/ler as vozes dos vários participantes?
• E possível constatar na proposta em andamento indícios da efetiva participação
dos autores mencionados no documento?
• Que tipo de estrutura e conteúdo foram pensados para esse documento, tendo
em vista seus objetivos, autores, interlocutores e contexto em que foi elabo-
rado?
• A linguagem do texto possibilita a interlocução com os leitores previstos?
• Contextualiza-se a proposta, apresentando-se diagnóstico relativo à situação
da educação infantil na localidade em questão, com dados sobre:
- realidade Sócio-Cultural da população a que se destina;
- caracterização da rede de atendimento à faixa etária entre zero e seis anos
(quais as idades das crianças efetivamente atingidas, horários e períodos
de funcionamento, denominação das instituições, formas de atendimento.
situação dos equipamentos, fontes de recurso para manutenção, recursos
materiais disponíveis, recursos humanos, atuação direta ou convênio, etc.):
- demanda e metas de expansão;
- levantamento dos problemas e dificuldades enfrentados;
- as concepções norteadoras das práticas existentes?
• A equipe detém esses dados e os utiliza, de fato, no planejamento de suas
ações? Define objetivos, conteúdos e estratégias levando em conta esse diag-
nóstico? Há projetos prevendo a superação dos problemas enfrentados?
• Considerou-se importante manter um processo de auto-avaliação permanen-
te de suas ações, com O objetivo de reformulá-las ao longo do caminho?
5 - ARTICULAÇÃO
BAKHTIN, Mikhail. Estética da criação verbal. São Paulo, Martins Fontes, 1992.
DIETZSCH. Mary Júlia. Cartilhas: a negação do leitor. In: Martins, M. H.. Questões
de linguagem. São Paulo, Contexto, 1991.
HAYES, Cheryl D., PALMER, John L. e ZASLOW. Martha J. (eds..) Who cares for
america children? Washington D. C: National Academy Press, 1990.
HONIG. Aline Sterling. Quality infant/toddler caregiving: are there magic recipes?
Young Children, v. 44, n° 4. p. 4-10. may 1989.
KONTOS. Susan e STEVENS, Robin. High quality child care. Does your center
measure up? Young Children, v. 40. n° 2, p. 5-9, jan. 1985.
KROGH. Suzanne. The integrated early childhood curriculum. New York: McGraw-
Hill Publishing Co., 1990.
---------------- Carta a uma professora falando sobre escola e cidadania. In: Nunes,
C. (org.). Escola e Cidadania: aprendizado e reflexão, OEA/UFBA/EGBA, Sal-
vador, 1989. p. 71-82.
---------------- Por entre as pedras: arma e sonho na escola. São Paulo, Ática.
1993.
---------------- (coord.) Com a pré-escola nas mãos. São Paulo, Ática, 1993.
MACHADO, M. Lúcia de A. Pré-escola é não é escola. São Paulo. Paz e Terra, 1991.
MORRISON, Keith e RIDLEY. Ken. Curriculum planning and the primary school.
London: Athenaeum Press Ltd., 1988.
WEREBE, & NADEL - BRULFERT. J. (Orgs.) (1986) Henri Wallon, Ed. Ática, S.P.
WILSON, La Visa Cam - Infants & toddlers: curriculum and teaching. USA: Delmar
Publishers Inc.. 1990.
UF - AMAPÁ
ORIGEM - Secretaria do Estado de Educação, Cultura e Esporte
TÍTULO DO DOCUMENTO - Proposta Curricular de Educação Pré-escolar
DATA DA PUBLICAÇÃO - 1990 ABRANGÊNCIA - Pré-escolar
ESTRUTURA DO DOCUMENTO - Introdução; Fundamentação legal; Objetivos ge-
rais (afetivos, sociais, cognitivos, perceptivos-motores); Fundamentação Teórica (Teo-
ria Piagetiana, Função Simbólica, Aspecto Perceptivo-Motor); A criança pré-escolar;
O professor pré-escolar; Avaliação; Considerações metodológicas organizadas em vá-
rios quadros que contêm objetivo, conteúdo e sugestões de atividades. Cada quadro
refere-se a um aspecto (afetivo, social, cognitivo, conhecimento social, físico e lógico-
matemático; função simbólica e aspecto perceptivo-motor).
UF - AMAZONAS
ORIGEM - Secretaria de Estado da Educação, Cultura e Desportos
TÍTULO DO DOCUMENTO - Programa de Educação Pré-escolar do Estado de Ama-
zonas PROPE/AM
DATA DA PUBLICAÇÃO - Agosto/1992
ABRANGÊNCIA - Pré-escolar
ESTRUTURA DO DOCUMENTO - Introdução; Objetivo geral do PROPE/AM
Fundamentação (caracterização do problema e concepção teórico-metodológica);
Operacionalização (detalhamento de cada Subprojeto contendo: Justificativa, Objeti-
vos, Metas, Estratégias, Recursos humanos, Avaliação e cronograma de implantação);
Subprojetos: Alfabetização na pré-escola; Capacitação de recursos humanos para a pré-
escola; Proposta curricular para a pré-escola; Cooperação técnico - pedagógica; Artes,
Brinquedos e brincadeiras; Higiene, Nutrição e Saúde: Desenvolvimento psicossocial
na pré-escola: Educação ambiental: Ação comunitária na pré-escola; Biblioteca infantil;
Alfabetização: Teoria e prática (pós-graduação/especialização); Recursos didáticos,
equipamentos, expansão e melhoria da rede física; Avaliação do programa; Referências
bibliográficas; Anexos (organograma SEDUC; Características evolutivas de 4,5,6 anos:
Conteúdos programáticos para Jardim I. II e Alfabetização).
UF - AMAZONAS
ORIGEM - Secretaria Municipal de Educação de Manaus
TÍTULO DO DOCUMENTO - Proposta Curricular Creche/Pré-escolar/Alfabetização
DATA DA PUBLICAÇÃO - Não informa ABRANGÊNCIA - Creche (a partir de
2 anos) e pré-escolar
ESTRUTURA DO DOCUMENTO - Conteúdos programáticos e sugestões de ativida-
des para maternal I e II. 1o e 2o períodos (Socialização; Linguagem oral: Desenvolvi-
mento lógico - matemático; Ciências: Integração social: Aspecto perceptivo-motor);
Bibliografia.
Conteúdo programático e sugestões de atividades para alfabetização: Período prepara-
tório (área sócio - emocional, perceptivo-motora, das operações cognitivas e da lingua-
gem); Língua portuguesa: Matemática; Ciências e Integração social): Bibliografia.
UF - PARÁ
ORIGEM - Secretaria de Estado da Educação do Pará
TÍTULO DO DOCUMENTO - Proposta Pedagógica e Curricular
DATA DA PUBLICAÇÃO - Não informa ABRANGÊNCIA -
Pré-escolar (4 a 6 anos)
ESTRUTURA DO DOCUMENTO - O documento consta do Anexo II, subdividido
em Proposta Pedagógica, Avaliação e Conteúdo programático para O Jardim I, II, III e 3
quadros que parecem ter O objetivo de serem utilizados para avaliação. Os conteúdos se
subdividem em Socialização, Alfabeto, Vocabulário e Conceitos Matemáticos. Nume-
rais e Corpo Humano, sendo acrescidos no Jardim II dos itens: Vogais e encontros
vocálicos. Conjunto e vegetais: e no Jardim III, de: Vogais e encontros vocálicos. Con-
juntos, Classificação e Seriação.
UF - PARÁ
ORIGEM - Secretaria Municipal de Educação de Belém
TÍTULO DO DOCUMENTO - Uma Alternativa Curricular para as Escolas Municipais
- Documento Base (Proposta Preliminar) DATA DA PUBLICAÇÃO - 1992
ABRANGÊNCIA - Pré-escolar e 1° grau
ESTRUTURA DO DOCUMENTO - Introdução: Diretrizes básicas (defesa da demo-
cratização do ensino c requalificação da escola pública); Princípios Direcionadores:
Fundamentos teóricos da proposta: (a - Contextualização das contribuições teóricas no
campo educacional: b - Bases teóricas); Elementos norteadores da proposta; Metas
educacionais; Proposta de reorganização da escola de 1o grau: (a - Esquema de organiza-
ção e implantação do ensino municipal: b- Currículo: Concepção: Organização dos
conteúdos; Esquema curricular):
Programas: Língua Portuguesa: Matemática; História e Geografia; Ciências; Educação
Artística; Educação Física: Avaliação e Bibliografia após cada programa.
UF - PARÁ
ORIGEM - Fundação Papa João XXIII
TÍTULO DO DOCUMENTO - Relatório - 1o Ciclo de Estudos Pedagógicos
DATA DA PUBLICAÇÃO - 1994 ABRANGÊNCIA - Creche
ESTRUTURA DO DOCUMENTO - Introdução; Considerações gerais; Concepção de
Educação Infantil; A construção do projeto pedagógico; A proposta pedagógica; O
currículo das creches; Áreas de conhecimento: Língua Portuguesa; Ciências (naturais e
sociais); Artes; Matemática: O jogo como eixo do trabalho; Jornal: uma proposta de
intercâmbio cultural; Palavra final; Bibliografia.
UF - RONDÔNIA
ORIGEM - Secretaria de Estado da Educação
TÍTULO DO DOCUMENTO - Proposta Complementar de Atividades para a Pré-escola
DATA DA PUBLICAÇÃO - 1992 ABRANGÊNCIA - Pré-escolar
ESTRUTURA DO DOCUMENTO - Apresentação: Quadro-Síntese; Programação dos
aspectos a serem trabalhados: 1) Sócio-emocional (Socialização e auto-conceito); 2)
Linguagem (Linguagem oral. Escrita, Atividades artísticas); 3) Funções
psiconeurológicas (Coordenação motora ampla. Coordenação viso-motora. Orientação
espacial. Orientação temporal. Discriminação visual. Discriminação auditiva); 4) Ope-
rações cognitivas (memória concentração e atenção, classificação, seriação, análise e
síntese). São apresentadas considerações gerais e sugestões de atividades sobre cada
assunto desenvolvido: Bibliografia.
UF - RORAIMA
ORIGEM - Secretaria de Educação, Cultura e Desportos TÍTULO
DOS DOCUMENTOS - Listagem de Conteúdos - Pré-Escola DATA
DA PUBLICAÇÃO - 1994 ABRANGÊNCIA - Ed. Pré-escolar (4 a
6 anos)
ESTRUTURA DO DOCUMENTO - Conteúdo básico a ser desenvolvido na pré-escola
através das atividades integradoras das áreas fundamentais do conhecimento: Conhe-
cimento Lingüístico; Matemática; Ciências Naturais; Ciências Sociais; Bibliografia.
UF - RORAIMA
ORIGEM - Secretaria Municipal de Educação de Boa Vista
TITULO DO DOCUMENTO - Proposta Curricular de Pré-Escolar
DATA DA PUBLICAÇÃO - Não informa ABRANGÊNCIA -
Educação Pré-Escolar
ESTRUTURA DO DOCUMENTO - As atividades são divididas para os 3 períodos
em: Atividades sociais; Físicas e recreativas; Intelectuais e Estéticas, contendo Objeti-
vo geral; Específico e Conteúdo. No 2o período há uma revisão das atividades visando
ao processo de alfabetização. No 3o período O objetivo é a aprendizagem da leitura e da
escrita.
UF - TOCANTINS
ORIGEM - Secretaria de Estado da Educação, Cultura e Desporto
TÍTULO DO DOCUMENTO - Proposta Curricular para O Ensino Fundamental Pré-
Escola à 4a série
DATA DA PUBLICAÇÃO - 1993
ABRANGÊNCIA - Pré-Escola à 4a série
ESTRUTURA DO DOCUMENTO - Apresentação; Os pilares do processo educacio-
nal; Educação; Conhecimento: A linguagem; Português; Matemática; Ciências; Estu-
dos sociais. As áreas do conhecimento apresentam encaminhamentos metodológicos,
conteúdos e sugestões de atividades por série e avaliação: Bibliografia.
UF - TOCANTINS
ORIGEM - Prefeitura Municipal de Educação, Cultura e Desporto de Palmas
TÍTULO DO DOCUMENTO - Programa de Educação Pré-Escolar DATA DA
PUBLICAÇÃO - 1993 ABRANGÊNCIA - Pré-Escolar (6 a 7 anos)
ESTRUTURA DO DOCUMENTO - Apresentação; Concepção pedagógica: Objeti-
vos; Princípios metodológicos: (Considerações preliminares, O processo de construção
do conhecimento, A importância da relação da criança com O objeto nesse processo,
Orientações básicas para O trabalho do professor): Avaliação; Conteúdos;
Psicomotricidade; Educação sensorial; Comunicação escrita; Artes: Matemática; Ciên-
cias: Integração social.
REGIÃO NORDESTE
UF - ALAGOAS
ORIGEM - Secretaria da Educação de Alagoas
TÍTULO DO DOCUMENTO - Proposta Pedagógica de Educação Pré-Escolar do Es-
tado de Alagoas
DATA DA PUBLICAÇÃO - 1987 ABRANGÊNCIA - Educação Pré-Escolar (5 a
6 anos) ESTRUTURA DO DOCUMENTO - Apresentação; Introdução: Quem é
nossa crian-
ça: O educador e a criança: O educador e a socialização da criança: A dinâmica do
educador pré-escolar: A alfabetização da pré-escola: Material na pré-escola: Conclu-
são; Bibliografia.
UF - BAHIA
ORIGEM - Secretaria de Educação e Cultura do Estado da Bahia
TÍTULO DO DOCUMENTO - Uma Proposta Curricular de Educação Infantil
DATA DA PUBLICAÇÃO - 1993 ABRANGÊNCIA - Educação Pré-
Escolar (4 a 6 anos)
ESTRUTURA DO DOCUMENTO - Introdução a uma proposta curricular para educa-
ção infantil: Apresentação: Introdução; A fome com a vontade de comer - uma proposta
de educação infantil: Marco curricular (Níveis antropológico. Filosófico, Psicológico e
Pedagógico); Projeto curricular - Desenvolvimento de quatro amplos objetos de conhe-
cimento e seus conteúdos específicos 1) Língua Portuguesa (Literatura e Lingüística);
2 - Matemática (Aritmética e Geometria); 3 - Arte (Música, Dança, Teatro, Desenho,
Pintura, Escultura): 4 - Ciências (Físicas, Biológicas e Sociais) Trabalhados com os
seguintes itens: objetivos e estratégias de ensino-aprendizagem; instrumentos do pro-
fessor; O jogo; bibliografia e notas.
UF - BAHIA
ORIGEM - Secretaria Municipal de Educação de Salvador
TÍTULO DO DOCUMENTO - Programa de Pré-Escolar DATA
DA PUBLICAÇÃO - 1992 ABRANGÊNCIA - Educação Pré-
Escolar (4 a 6 anos)
ESTRUTURA DO DOCUMENTO - Apresentação; Introdução; Histórico da pré-esco-
la na rede municipal de ensino; Apresentação da proposta: Pressupostos teóricos; Enfoque
Metodológico; Áreas de conhecimento; (Língua Portuguesa; Matemática: Ciências
Naturais: Ciências Sociais; Artes e Expressão artística); Considerações sobre planeja-
mento; Avaliação: Considerações finais; Referências bibliográficas.
UF - CEARÁ
ORIGEM - Secretaria de Educação do Ceará
TÍTULO DO DOCUMENTO - Proposta Curricular Pré-Escolar
DATA DA PUBLICAÇÃO - 1992 ABRANGÊNCIA -
Educação Pré-Escolar
ESTRUTURA DO DOCUMENTO - Introdução seguida das áreas de conhecimento:
Língua Portuguesa; Aritmética; Ciências: Educação Artística; Estudos Sociais; Educa-
ção Física (contendo objetivo geral, conteúdos e sugestões de atividades); Bibliografia.
UF - CEARÁ
ORIGEM - Secretaria de Educação e Cultura do Município de Fortaleza
TÍTULO DO DOCUMENTO - "Política de Educação Infantil" (Proposta)
DATA DA PUBLICAÇÃO - Junho/1994
ABRANGÊNCIA - Creche e Pré-Escola
ESTRUTURA DO DOCUMENTO - O documento de política de educação infantil
(proposta) apresenta: Justificativa; Diretrizes e Ações; Situação atual da educação in-
fantil no município: Bibliografia.
UF - CEARÁ
ORIGEM - Secretaria de Educação e Cultura do Município de Fortaleza
TÍTULO DO DOCUMENTO - "Proposta Curricular Pré-Escolar" DATA
DA PUBLICAÇÃO - 1993 ABRANGÊNCIA - Pré-Escolar
ESTRUTURA DO DOCUMENTO - A proposta curricular pré-escolar apresenta: Di-
retrizes básicas para O ensino municipal de Fortaleza (Histórico; Concepção Filosófica:
Fundamentação teórica e metodológica; Concepção construtivista); Subsídios para re-
flexão da Proposta curricular (devemos ensinar a ler no pré-escolar?); Pressupostos
teóricos; Encaminhamentos metodológicos; Integração dos conteúdos das áreas de co-
nhecimento. Anexos; Bibliografia.
UF - MARANHÃO
ORIGEM - Secretaria do Estado do Maranhão
TÍTULO DO DOCUMENTO - Proposta Curricular Pré-Escolar do Estado do Maranhão
(Versão preliminar) DATA DA PUBLICAÇÃO - 1992 ABRANGÊNCIA -
Educação Pré-Escolar
ESTRUTURA DO DOCUMENTO - Carta ao educador; Apresentação; Justificativa:
Objetivos: gerais e específicos: Orientação metodológica: Organização dos conteúdos
em áreas do conhecimento: Língua Maternal (Linguagem oral: Literatura infantil: Lei-
tura. Expressão artística: Grafismo e Linguagem escrita): Estudos sociais; Ciências:
Matemática; Planejamento: Avaliação; Referência bibliográfica ao final de cada tópi-
co.
UF - MARANHÃO
ORIGEM - Secretaria Municipal de Educação e Cultura de São Luís
TÍTULO DO DOCUMENTO - Proposta de Revitalização da Educação Pré-Escolar
DATA DA PUBLICAÇÃO - 1993 ABRANGÊNCIA - Educação Pré-Escolar (4 a
6 anos)
ESTRUTURA DO DOCUMENTO - Apresentação; Fundamentação legal; Fundamen-
tação filosófico-pedagógica: Justificativa; Diretrizes: Objetivos: gerais e específicos;
Procedimentos metodológicos; Avaliação; Organização dos conteúdos e as metodologias
de trabalho na pré-escola. Anexos: Objetivos da pré-escola; Fundamentação curricular:
Princípios orientadores da elaboração do currículo. Atividades pré-escolares. Suges-
tões de conteúdos para Io. 2o e 3o períodos. Bibliografia
UF - PARAÍBA
ORIGEM - Secretaria da Educação e Cultura
TÍTULO DO DOCUMENTO - Educação Básica - Proposta Curricular para O Pré-
Escolar
DATA DA PUBLICAÇÃO - Não informa
ABRANGÊNCIA - Educação Pré-Escolar
ESTRUTURA DO DOCUMENTO - Fundamentos filosóficos: Fundamentos
metodológicos; Conteúdos curriculares (Linguagem oral, Linguagem sonora e corpo-
ral, Linguagem escrita. Linguagem plástica, Educação matemática. Sistemas de medi-
das, Geometria, Recreação, Ciências naturais, Ciências sociais. Saúde. Hábitos e Atitu-
des, Datas cívicas): Componentes curriculares (Linguagem: Educação matemática;
Recreação; Ciências naturais; Ciências Sociais; Linguagem plástica; Música: Processo
de avaliação; Bibliografia.
UF - PARAÍBA
ORIGEM - Secretaria da Educação e Cultura
TÍTULO DO DOCUMENTO - Educação Pré-Escolar e sua Evolução no Estado da
Paraíba 82
DATA DA PUBLICAÇÃO - 1984
ABRANGÊNCIA - Educação Pré-Escolar
ESTRUTURA DO DOCUMENTO - Apresentação; Considerações gerais; Evolução
da pré-escola na Paraíba; Anexos contendo: Dados estatísticos do pré-escolar: Atendi-
mento. Treinamentos. Cursos e eventos.
UF - PARAÍBA
ORIGEM - Secretaria da Educação e Cultura
TÍTULO DO DOCUMENTO - Manual do Pré-Escolar
DATA DA PUBLICAÇÃO -1985 ABRANGÊNCIA
- Educação Pré-Escolar
ESTRUTURA DO DOCUMENTO - Apresentação; Organograma da Coordenadoria
de educação pré-escolar; Atribuições da Coordenadoria de educação pré-escolar; Obje-
tivo da educação pré-escolar; Programa de educação pré-escolar.
UF - PARAÍBA
ORIGEM - Secretaria do Trabalho e Ação Social
TÍTULO DO DOCUMENTO - O Dia-a-dia na Creche Pré-Escola
DATA DA PUBLICAÇÃO - Não apresenta
ABRANGÊNCIA - Creche
ESTRUTURA DO DOCUMENTO - Roteiro de atividades denominado " O dia-a-dia
na Creche Pré-Escola", organizado pela Secretaria do Trabalho e Ação Social para
atender as Creches públicas do Estado.
UF - PIAUÍ
ORIGEM - Secretaria Municipal da Criança e do Adolescente do Município de
Teresina
TÍTULO DO DOCUMENTO - Plano de Ação - 1994
DATA DA PUBLICAÇÃO - 1994
ABRANGÊNCIA - Creche (Menores de 6 anos)
ESTRUTURA DO DOCUMENTO - Apresentação; Justificativa; Objetivos: Geral.
Específicos; Metas-ações: Ação, Cronograma e Pessoal envolvido; avaliação.
UF - PIAUÍ
ORIGEM - Secretaria Municipal da Criança e do Adolescente do Município de
Teresina
TÍTULO DO DOCUMENTO - Programação Curricular da Pré-Escola - Maternal
DATA DA PUBLICAÇÃO - 1994 ABRANGÊNCIA - Pré-Escolar (maternal)
ESTRUTURA DO DOCUMENTO - O documento elaborado em forma de quadro apre-
senta: Aspecto: Conteúdo; Objetivo: Atividades. Os aspectos citados são: Sócio-afetivo:
Biologia e Cognitivo.
UF - PIAUÍ
ORIGEM - Secretaria Municipal da Criança e do Adolescente do Município de
Teresina
TÍTULO DO DOCUMENTO - Programação Curricular - Jardim I e II
DATA DA PUBLICAÇÃO - 1994
ABRANGÊNCIA - Pré-Escolar (Jardim I e I I )
ESTRUTURA DO DOCUMENTO - Grade curricular da pré-escola contendo
Cronograma; Aspecto: sócio-afetivo e cognitivo: Conteúdo (Com indicação do nivel:
Série das atividades sugeridas).
UF - PIAUÍ
ORIGEM - Secretaria Municipal de Educação e Cultura/ SEMEC de Teresina
TÍTULO DO DOCUMENTO - Proposta Curricular do Pré-Escolar.
DATA DA PUBLICAÇÃO - Não informa ABRANGÊNCIA - Pré-
Escolar
ESTRUTURA DO DOCUMENTO - Introdução; Objetivos gerais; Objetivos específi-
cos; Fundamentação metodológica: Aspectos do desenvolvimento infantil: Afetivo,
Social. Perceptivo-motor. Cognitivo; Áreas do conhecimento: Físico; Lógico-matemá-
tico, Social: O simbolismo e a Socialização; Sistemática de avaliação; Apresentação de
quadro correlacionando O aspecto do desenvolvimento infantil com conteúdos e/ou ati-
vidades; Períodos (1o, 2o, 3o) e observações; Referências bibliográficas.
UF - RIO GRANDE DO NORTE
ORIGEM - Secretaria de Educação e Cultura do Rio Cirande do Norte
TÍTULO DO DOCUMENTO - Currículo Pré-Escolar
DATA DA PUBLICAÇÃO - 1990
ABRANGÊNCIA - Educação Pré-Escolar (com prioridade 5 e 6 anos) ESTRUTURA
DO DOCUMENTO - Apresentação; Introdução; Caracterização da clientela e do
atendimento; Pressupostos básicos; Funções e objetivos da Pré-Escola; Áreas de
conhecimento (Leitura e Escrita; Pensamento lógico-matemático; Estudos Sociais;
Ciências Naturais); Avaliação; Referência bibliográfica.
UF - SERGIPE
ORIGEM - Secretaria de Estado da Educação e Cultura de Sergipe
TÍTULO DO DOCUMENTO - Proposta de Educação - 0 a 6 Anos
DATA DA PUBLICAÇÃO - 1991
ABRANGÊNCIA - Creche e Pré-Escola (0 a 6 anos)
ESTRUTURA DO DOCUMENTO - Apresentação; Introdução; Educação de 0 a 6
anos: Direito da criança (e da família); Dever do Estado: Estrutura Física e Material da
escola. Profissionais da Educação de 0 a 6 anos. Organização do trabalho na escola;
Pressupostos da Educação de 0 a 6 anos: Proposta pedagógica. Disposições gerais:
Anexo I - O trabalho pedagógico na creche e Pré-Escolar; Anexo II - Elementos em
relação às áreas do saber, subsídios para O professor: Bibliografia.
UF - SERGIPE
ORIGEM - Secretaria Municipal de Educação de Aracaju
TÍTULO DO DOCUMENTO - "Projeto: Ponta de Lápis. Sub-projeto: O Dia-a-dia na
Pré-Escola"
DATA DA PUBLICAÇÃO - 1994
ABRANGÊNCIA - Educação pré-escolar
ESTRUTURA DO DOCUMENTO - Justificativa; Objetivo geral e específicos;
Metodologia do projeto: Sistemática de trabalho; Critérios para a implantação do proje-
to na escola: Cronograma de execução; Anexos: Diretrizes para uma política de educa-
ção pré-escolar: Proposta curricular elaborada coletivamente para a rede de ensino pú-
blico gratuito de Aracaju; Elementos de uma trajetória política e metodológica: Carac-
terização da rede municipal de educação Pré-Escolar; Relação de materiais de consumo
para O projeto.
UF - SERGIPE
ORIGEM - Secretaria Municipal de Educação de Aracaju
TÍTULO DO DOCUMENTO - "Proposta Curricular Elaborada Coletivamente para a
Rede de Ensino Público e Gratuito de Aracaju: Elementos de uma Trajetória Política e
Metodológica"
DATA DA PUBLICAÇÃO - 1992
ABRANGÊNCIA - Educação Infantil (0 a 3 anos - creche: 4 a 6 anos - Pré-Escolar)
Educação de 1o e 2o graus.
ESTRUTURA DO DOCUMENTO - Apresentação: Introdução: Pressupostos teórico-
metodológicos; Representações de alunos, professores e especialistas da rede munici-
pal sobre a prática pedagógica; Áreas e conteúdos essenciais: Alfabetização: Ciências;
Educação Artística: Educação Física: Educação Infantil: Ensino Religioso; História;
Língua Estrangeira Moderna; Língua Portuguesa (cada item contendo sua bibliogra-
fia). Bibliografia geral.
UF - SERGIPE
ORIGEM - Secretaria Municipal de Educação de Aracaju
TÍTULO DO DOCUMENTO - Diretrizes para uma Política de Educação Pré-Escolar
DATA DA PUBLICAÇÃO - 1994 ABRANGÊNCIA - Educação Pré-Escolar
ESTRUTURA DO DOCUMENTO - Apresentação; Introdução; Diretrizes: Condições
de trabalho; Corpo administrativo e pedagógico da pré-escola; Organização adminis-
trativa e pedagógica: Ação pedagógica; Recomendações; Bibliografia.
UF - SERGIPE
ORIGEM - Secretaria Municipal de Educação de Aracaju
TÍTULO DO DOCUMENTO - Caderno de Educação Pré-Escolar - (Um assunto puxa
O outro. O trabalho a partir de um tema gerador) DATA DA PUBLICAÇÃO -
1989 ABRANGÊNCIA - Educação Pré-Escolar
ESTRUTURA DO DOCUMENTO - De como surgiu este caderno; Os princípios
orientadores do projeto; A prática participativa de pedagogos e professores na pré-
escola: eu chego lá sim...; Como planejar na pré-escola; Um assunto puxa O outro;
Aconteceu no turno da tarde: Então a professora, também fantasiada, puxou O bloco;
Comentário final.
REGIÃO CENTRO-OESTE
UF - DISTRITO FEDERAL
ORIGEM - Secretaria de Educação e Cultura - Fundação Educacional do Distrito
Federal
TÍTULO DO DOCUMENTO - Currículo de Educação Básica das Escolas Públicas do
Distrito Federal
DATA DA PUBLICAÇÃO - 1993
ABRANGÊNCIA - Pré-Escolar, 1o e 2o graus
ESTRUTURA DO DOCUMENTO - Carta à comunidade; Apresentação; Prefácio; In-
trodução; I - Educação na perspectiva da formação do cidadão; II - Fundamentos da
ação pedagógica; III - Conteúdos Programáticos; IV - Gestão Educacional da rede de
ensino público: V - A escola pública do Distrito Federal; Bibliografia.
UF - DISTRITO FEDERAL
ORIGEM - Secretaria de Educação e Cultura - Fundação Educacional do Distrito
Federal
TÍTULO DO DOCUMENTO - Conteúdo Programático - Diretrizes para O seu Desen-
volvimento - Educação Pré-Escolar DATA DA PUBLICAÇÃO - 1984
ABRANGÊNCIA - Educação pré-escolar (4, 5 e 6 anos) de idade ESTRUTURA DO
DOCUMENTO -I - Apresentação: II - Introdução; III - Fundamentos psicológicos
(Considerações sobre a teoria piagetiana; Objetivos da educação pré-escolar); IV -
Considerações sobre as atividades da pré-escola; V - Objetivos; Conteúdos;
Sugestões de atividades; VI - Avaliação; VII - Bibliografia para uso do professor.
UF - DISTRITO FEDERAL
ORIGEM - Secretaria de Educação e Cultura - Fundação Educacional do Distrito
Federal
TÍTULO DO DOCUMENTO - Conteúdo Programático de Educação Pré-Escolar, Anexo
I - Construção da Leitura e da Escrita - Construção da Noção do Número e Representa-
ção Gráfica da Quantidade DATA DA PUBLICAÇÃO - 1990 ABRANGÊNCIA -
Educação pré-escolar (4 a 6 anos)
ESTRUTURA DO DOCUMENTO -I - Apresentação; II - Função semiótica (Constru-
ção da leitura e da escrita); III - Conhecimento lógico-matemático (Construção da no-
ção do número e representação gráfica da quantidade). Em cada item desenvolvido é
apresentado O objetivo; Conteúdo; Sugestões de atividades; IV - Referências bibliográ-
ficas.
UF - GOIÁS
ORIGEM - Secretaria de Estado da Educação. Cultura e Desporto de Goiás TÍTULO
DOS DOCUMENTOS - Orientação da Prática Educativa na Pré-Escola DATA DA
PUBLICAÇÃO - 1992 ABRANGÊNCIA - Educação pré-escolar (5, 1/2 a 6 anos)
ESTRUTURA DO DOCUMENTO - Apresentação; Justificativa; Considerações Teó-
rico-metodológicas; Distribuição de conteúdos; Atividades por Área de Estudo: Comu-
nicação e Expressão; Matemática; Estudos Sociais; Ciências; Avaliação; Anexos: Ane-
xo 1 - Sugestões de atividades para O desenvolvimento de um tema gerador; Anexo 2 -
Orientações para montagem de um herbário: Bibliografia.
UF - MATO GROSSO
ORIGEM - Secretaria Estadual de Educação de Mato Grosso
TÍTULO DO DOCUMENTO - Proposta Curricular da Educação Pré-Escolar
DATA DA PUBLICAÇÃO - 1993 ABRANGÊNCIA
- Educação Pré-Escolar (3 a 7 anos)
ESTRUTURA DO DOCUMENTO - Apresentação; Histórico da proposta curricular;
Justificativa e histórico da educação pré-escolar; Referencial teórico: As contribuições
teóricas de Jean Piaget e Lev Vygotsky para a compreensão da criança na pré-escola;
Objetivos da educação pré-escolar; Metodologia de ensino para a pré-escola; Proposta
de conteúdo básico: Conhecimento Lingüístico; Matemática; Ciências Naturais; Ciên-
cias Sociais; Avaliação; Elaboração; Agradecimento: Referências bibliográficas; Bibli-
ografia.
UF - MATO GROSSO
ORIGEM - Secretaria Municipal de Educação de Cuiabá
TÍTULO DO DOCUMENTO - Linhas Político-pedagógicas
DATA DA PUBLICAÇÃO - 1994
FAIXA ETÁRIA - Educação Pré-Escolar (4 a 6 anos); Ensino Fundamental; Educação
de Jovens e Adultos; Ensino Rural e Educação Especial
ESTRUTURA DO DOCUMENTO - Apresentação; Marco referencial; Pressupostos
filosófico-pedagógicos: Educação; Escola; Ensino-aprendizagem; Aluno; Professor;
Avaliação e Avaliação institucional; Eixos pedagógicos; Modalidades de ensino da rede
municipal de Cuiabá: Considerações gerais; Educação Pré-Escolar; Educação Funda-
mental; Educação de Jovens e Adultos; Educação Rural e Educação Especial: Biblio-
grafia.
UF - MATO GROSSO
ORIGEM - Secretaria Municipal de Educação de Cuiabá
TÍTULO DO DOCUMENTO - Diretrizes Gerais Norteadoras do Processo de
Reorientação Curricular
DATA DA PUBLICAÇÃO - 1993
ABRANGÊNCIA - Não especifica
ESTRUTURA DO DOCUMENTO - Introdução; Eixos básicos da reorganização
curricular; Metodologia participativa; Estratégia de ação; Conclusão: Bibliografia.
REGIÃO SUDESTE
UF - ESPÍRITO SANTO
ORIGEM - Secretaria de Estado da Educação e Cultura do Espírito Santo
TÍTULO DO DOCUMENTO - Proposta Pedagógica da Pré-Escola da Rede Estadual
de Ensino
DATA DA PUBLICAÇÃO - 1994
ABRANGÊNCIA - Educação pré-escolar
ESTRUTURA DO DOCUMENTO - Apresentação; Descobrindo caminhos para a edu-
cação pré-escolar; O cotidiano da pré-escola; Refletindo sobre a linguagem na pré-escola;
Construindo com arte na pré-escola: As brincadeiras e jogos na pré-escola: As ciências e a
matemática na pré-escola: (O conhecimento físico ou a ciência física na pré-escola; A
construção das estruturas de relações ou a matemática na pré-escola; As ciências sociais
na pré-escola: considerações finais); Avaliação na pré-escola; Bibliografia e/ou referência
bibliográfica ao final de cada tópico desenvolvido.
UF - ESPÍRITO SANTO
ORIGEM - Secretaria Municipal de Educação de Vitória
TÍTULO DO DOCUMENTO - Diretrizes Curriculares da Rede Municipal de Ensino de
Vitória Bloco Único à 4a série (versão preliminar) DATA DA PUBLICAÇÃO - 1994
ABRANGÊNCIA - 1o grau (bloco único à 4a série) a partir de 6 anos ESTRUTURA DO
DOCUMENTO - A escola que buscamos; Visão das áreas de Ciências; Educação
Artística; Educação Física; Estudos Sociais: Língua Estrangeira; Língua Portuguesa;
Matemática - contendo cada área objetivos específicos e conteúdos.
UF - ESPÍRITO SANTO
ORIGEM - Secretaria Municipal de Educação de Vitória TÍTULO
DO DOCUMENTO - Proposta Curricular da Pré-Escola DATA DA
PUBLICAÇÃO - 1989 - 1992 ABRANGÊNCIA - Educação pré-
escolar (0 a 6 anos)
ESTRUTURA DO DOCUMENTO - Histórico; Justificativa: Aspectos Filosóficos.
Princípios norteadores. Objetivo geral: Conteúdos: Fundamentação teórica (Aspectos
sócio-afetivo; Sócio-moral: Psicomotor: Social e Cognitivo: Língua Portuguesa; Educação
Artística; Matemática: História: Geografia e Ciências: Língua Estrangeira e Educação
Física); Considerações metodológicas; Sistemática de avaliação; Considerações finais;
Conclusão; Textos e documentos complementares; Bibliografia.
UF - MINAS GERAIS
ORIGEM - Secretaria de Estado da Educação de Minas Gerais
TÍTULO DO DOCUMENTO - Programa de Educação Pré-Escolar DATA
DA PUBLICAÇÃO - 1994 ABRANGÊNCIA - Educação Pré-Escolar
ESTRUTURA DO DOCUMENTO - Apresentação; A concepção de educação pré-escolar
deste programa; Os fundamentos do programa de educação pré-escolar:( Conhecimento da
realidade. Conhecimento das características da criança. Conhecimento teórico vinculado a
uma prática pedagógica) Proposta de educação pré-escolar contendo objetivos. Aspectos a
serem desenvolvidos. Atividades; A importância da avaliação neste programa;
Bibliografia.
UF - MINAS GERAIS
ORIGEM - Secretaria Municipal de Educação de Belo Horizonte
TÍTULO DO DOCUMENTO - Sinopse do Projeto de Capacitação de Profissionais em
Educação Infantil em Belo Horizonte
DATA DA PUBLICAÇÃO - 1993
ABRANGÊNCIA - Creches e Pré-escolas
ESTRUTURA DO DOCUMENTO - Justificativa; Detalhamento do projeto
UF - MINAS GERAIS
ORIGEM - Secretaria Municipal de Educação de Belo Horizonte
TÍTULO DO DOCUMENTO - Infância na Ciranda da Educação - Uma Proposta Polí-
tico-pedagógica para Zero a Seis Anos DATA DA PUBLICAÇÃO - Não informa
ABRANGÊNCIA - Creche e Pré-Escola
ESTRUTURA DO DOCUMENTO - Política de Educação Infantil; A construção social
da infância; Educação infantil em Creche e Pré-escola: Concepções e desafios; Uma
atitude interdisciplinar; Brincar de aprender; O papel do lúdico na educação; Música
infantil: Consumo versus criação; Educação para uma verdadeira liberdade criadora; O
contar histórias à criança pequena - Uma introdução; Jogos e Jogos matemáticos; Tex-
tos contendo bibliografia.
UF - MINAS GERAIS
ORIGEM - Secretaria Municipal Desenvolvimento Social/BH
TÍTULO DO DOCUMENTO - Diagnóstico de Creches Conveniadas com a Prefeitura
de Belo Horizonte DATA DA PUBLICAÇÃO - 1993 ABRANGÊNCIA - Creche
ESTRUTURA DO DOCUMENTO - Sinopse abordando os seguintes temas do diag-
nostico: Caracteristicas gerais das entidades conveniadas; Os profissionais das creches
conveniadas e a educação da criança pequena; Abastecimento; Saúde; Relação com as
famílias e com órgãos de assessoria: Supervisão; Recomendações do diagnóstico das
creches conveniadas com a Prefeitura de Belo Horizonte.
UF - MINAS GERAIS
ORIGEM - AMEPPE - Associação Movimento de Educação Popular Integral (vincula-
da à Fundação Fé e Alegria do Brasil, com atuação junto à Prefeitura Municipal de Belo
Horizonte)
TÍTULO DO DOCUMENTO - Cadernos da AMEPPE números 4, 5 e 7
DATA DA PUBLICAÇÃO - Caderno n° 4 (1989); Caderno n° 5 (1990)
ABRANGÊNCIA - Creches e Pré-escolas
ESTRUTURA DO DOCUMENTO - Caderno n° 4 - O educativo no movimento social
- A pedagogia das Creches comunitárias; Caderno n° 5 - Construindo um projeto
educativo de 0 a 6 anos; Caderno n° 7 - Escola comunitária; Reforço e esforço bastam?
Produção coletiva do conhecimento; Projeto educativo.
UF - RIO DE JANEIRO
ORIGEM - Secretaria de Estado de Educação do Rio de Janeiro TÍTULO DO
DOCUMENTO - Plano Básico de Estudos: Educação Infantil -Reformulação da
Pré-Escola DATA DA PUBLICAÇÃO - 1993 ABRANGÊNCIA - Educação Pré-
escolar
ESTRUTURA DO DOCUMENTO - Apresentação; Introdução; Objetivos; Considera-
ções teórico-metodológicas (Construção dos conhecimentos. Formas de representação,
Brinquedos, Brincadeiras e jogos. Desenhos e textos); Organização da sala de aula (O
Espaço físico, O ambiente alfabetizador); Avaliação; Conclusão; Bibliografia.
UF - RIO DE JANEIRO
ORIGEM - Secretaria Municipal de Educação e Secretaria Municipal de Desen-
volvimento Social - Rio de Janeiro
TÍTULO DO DOCUMENTO - A Implementação de uma Política Articulada de Edu-
cação Infantil no Município do Rio de Janeiro: Limites e Possibilidades DATA DA
PUBLICAÇÃO - 1994 ABRANGÊNCIA - Creches e Pré-escolas
ESTRUTURA DO DOCUMENTO - Recuperando a história; A criança de 0 a 6 anos
no Município do Rio de Janeiro; As creches comunitárias: Movimentos de sua história;
A experiência recente da Secretaria Municipal de Educação com as casas da criança:
Indicativos para uma política articulada de Educação Infantil no Município do Rio de
Janeiro: estratégias; Considerações finais (ainda que provisórias).
UF - RIO DE JANEIRO
ORIGEM - Secretaria Municipal de Educação da cidade do Rio de Janeiro
TÍTULO DO DOCUMENTO - "MultiEducação - Proposta" DATA DA
PUBLICAÇÃO - 1993 ABRANGÊNCIA - Educação Infantil e 1o grau
ESTRUTURA DO DOCUMENTO - Apresentação; Aos professores da rede munici-
pal do Rio de Janeiro; Política Educacional do Município do Rio de Janeiro; Múltiplas
situações - múltiplos olhares; Desatando os "nós" e criando laços; Uma sala de aula do
tamanho do mundo: 1994: Procedimentos para O trabalho.
UF - RIO DE JANEIRO
ORIGEM - Secretaria Municipal de Educação da cidade do Rio de Janeiro
TÍTULO DO DOCUMENTO - "MultiEducação 2 - Proposta"
DATA DA PUBLICAÇÃO - 1994 ABRANGÊNCIA -
Educação Infantil e 1o grau
ESTRUTURA DO DOCUMENTO - Apresentação: A terra é azul!?: Teoria ou teorias
para quê?: Afinal, O que é construtivismo?: Constituindo O conhecimento na história e
na cultura; Outras palavras... ; Vivendo e aprendendo a jogar: Sem açúcar, com afeto;
Onde a escola encontra a vida; Bibliografia.
UF - SÃO PAULO
ORIGEM - Secretaria de Estado de Educação/ São Paulo TÍTULO DO
DOCUMENTO - Pré-Escola Hoje - Uma Proposta Pedagógica DATA DA
PUBLICAÇÃO -1988 ABRANGÊNCIA - Educação Pré-escolar
ESTRUTURA DO DOCUMENTO - Apresentação; A criança e O processo de cognição;
A leitura e a escrita na pré-escola: O processo de construção do conhecimento; A
interação da criança; Pensando a prática pedagógica: Como fazê-lo?; Algumas suges-
tões; bibliografia; O jogo e os caminhos da descoberta: Considerações iniciais; Porque
O jogo na escola; O educador e O jogo; O jogo como estratégia de trabalho; Tipos de
jogos; bibliografia.
UF - SÃO PAULO
ORIGEM - Secretaria de Estado de Educação/ São Paulo TÍTULO
DO DOCUMENTO - "Proposta Curricular para a Educação Pré-
Escolar"
DATA DA PUBLICAÇÃO - 1990
ABRANGÊNCIA - Educação Pré-escolar
ESTRUTURA DO DOCUMENTO - Apresentação; Considerações iniciais; Objetivos
da educação pré-escolar: Falando e escrevendo: A importância da fala; O que é escre-
ver: Fazendo arte: Expressão plástica, musical e corporal: Dando asas à imaginação:
Explorando O espaço: Coisas que faço; O jogo como metodologia de trabalho: Desco-
brindo O mundo: Planejar é preciso: Bibliografia.
UF - SÃO PAULO
ORIGEM - Secretaria de Estado de Educação/ São Paulo
TÍTULO DO DOCUMENTO - Leitura e Escrita: Um Novo Enfoque na Prática Escolar
DATA DA PUBLICAÇÃO - 1990 ABRANGÊNCIA - Educação Pré-escolar
ESTRUTURA DO DOCUMENTO - Apresentação: Revendo a função pedagógica da
pré-escola: Escritos infantis: Assim também se aprende -Atividades de estimulação para
a leitura e a escrita: Instrumentalizando O professor e a criança; Trabalhando textos -
Via desenho: Escrevendo um livro de histórias; Bibliografia: Pré-escola e alfabetiza-
ção: Relato de experiência.
UF - SÃO PAULO
ORIGEM - Secretaria de Estado de Educação/ São Paulo
TÍTULO DO DOCUMENTO - Proposta Pedagógica para a Pré-escola
DATA DA PUBLICAÇÃO - 1994
ABRANGÊNCIA - Educação Pré-escolar (4 a 6 anos)
ESTRUTURA DO DOCUMENTO - Apresentação; O programa de expansão e de
melhoria da educação pré-escolar; O currículo e seus pressupostos; delineando uma
programação para a pré-escola; Avaliação; Notas; Referências bibliográficas.
UF - SÃO PAULO
ORIGEM - Secretaria de Estado de Educação/ São Paulo
TÍTULO DO DOCUMENTO - Proposta de Capacitação dos Quadros do Magistério
Municipal
DATA DA PUBLICAÇÃO - 1994
ABRANGÊNCIA - Ensino Pré-escolar
ESTRUTURA DO DOCUMENTO - Introdução; Perfil do quadro de magistério das
pré-escolas municipais; Princípios norteadores: Modalidades de capacitação; Avalia-
ção; Bibliografia.
UF - SÃO PAULO
ORIGEM - Secretaria Municipal de Educação de São Paulo
TÍTULO DO DOCUMENTO - "Reorientação Curricular da Escola Municipal de Edu-
cação infantil - EMEI" DATA DA PUBLICAÇÃO - 1989 - 1992
ABRANGÊNCIA - Educação Infantil (4 a 6 anos)
ESTRUTURA DO DOCUMENTO - Apresentação; Introdução; As marcas do proces-
so histórico; O movimento de reorientação da EMEI: Concepção de Educação infantil
- Formação do educador; A construção do Projeto escola; A proposta pedagógica: A
linguagem como eixo de trabalho; Organizadores do currículo; O jogo; As áreas do
conhecimento (Linguagem; Ciências sociais; Ciências naturais; Matemática); A educa
ção infantil e a Interdisciplinariedade; Considerações finais; Bibliografia; Anexos.
UF - SÃO PAULO
ORIGEM - Secretaria Municipal do Bem-Estar Social
TÍTULO DO DOCUMENTO - "Política de Creche - Diretrizes Pedagógicas"
DATA DA PUBLICAÇÃO - 1992
ABRANGÊNCIA - Creche (0 a 6 anos)
ESTRUTURA DO DOCUMENTO - Apresentação; A moldura está pronta; Conceber
a Creche: Justificar O método; A produção de conhecimentos exige intenção, espaço e
direção; Construir conhecimento é um ato solitário?: Curricular é preciso: Comunicar O
pensamento... Expressar O sentimento... Instrumentos de inserção social da criança; de
onde vem a chuva? Ela molha a todos igualmente? Está chovendo por toda terra? Tilintar
bolinhas de gude com a aritmética; O trabalho das creches é como um rio em seu leito
- corre, inquieto, O desenvolvimento infantil: E agora?: Bibliografia: Notas.
REGIÃO SUL
UF - PARANÁ
ORIGEM - Secretaria de Estado da Educação
TÍTULO DO DOCUMENTO - Currículo Básico para a Escola Pública do Estado do
Paraná
DATA DA PUBLICAÇÃO - 1992
ABRANGÊNCIA - Pré-Escolar e 1o grau
ESTRUTURA DO DOCUMENTO - Introdução; Fundamentação geral (Ensino de 1o
grau elementar e fundamental); Algumas questões sobre O desenvolvimento do ser hu-
mano e a aquisição de conhecimentos na escola; Propostas: 1) Pré-escola; 2) Alfabeti-
zação; 3) Língua Portuguesa; 4) Matemática; 5) História; 6) Geografia; 7) Ciências; 8)
Educação artística; 9) Educação física; 10) Língua estrangeira moderna; 11) Organiza-
ção social e Política do Brasil. As propostas de pré-escola. Alfabetização e das áreas de
conhecimento apresentam - pressupostos teóricos; Encaminhamento metodológico;
Conteúdos e Avaliação; Notas de referências bibliográficas. Ensino religioso: Introdu-
ção. Pressupostos teóricos; Avaliação; Conteúdos; Bibliografia.
UF - PARANÁ
ORIGEM - Secretaria Municipal de Educação de Curitiba
TÍTULO DO DOCUMENTO - Pré-Escola... Também é Escola!
DATA DA PUBLICAÇÃO - Não informa ABRANGÊNCIA -
Educação Pré-escolar (5 a 6 anos)
ESTRUTURA DO DOCUMENTO - Alguns dados sobre O surgimento da Pré-escola e
as modificações no seu conceito e na sua função: Pressupostos teórico - metodológicos;
Considerações finais; Conteúdos: Avaliação; Notas de referências e referências biblio-
gráficas; Relação de conteúdos específicos das áreas de conhecimento para O Pré-esco-
lar, las (primeiras ) e 2as (segundas) séries do 1o grau.
UF - SANTA CATARINA
ORIGEM - Secretaria de Estado da Educação de Santa Catarina
TÍTULO DO DOCUMENTO - Proposta Curricular - Uma Contribuição para a Escola
Pública do Pré-escolar. 1o grau, 2o grau e Educação de Adultos. DATA DA
PUBLICAÇÃO - 1991
ABRANGÊNCIA - Pré-escolar (3 a 6 anos) 1o grau, 2o grau e Educação de Adultos.
ESTRUTURA DO DOCUMENTO - Prefácio: Introdução; Sumário; Histórico da pro-
posta documento norteador da proposta curricular Pré-escolar, Alfabetização, Língua
Portuguesa, Literatura brasileira. História (conteúdo programático de História para a
educação pré-escolar) Geografia, Ciências e Programas de saúde, Biologia. Física e
Química. Pré-escolar. 1o e 2° graus: Matemática, Educação artística e Educação Religi-
osa Escolar: Educação Física; Os especialistas e a prática pedagógica; O caminho do
resgate, da totalidade do conhecimento interdisciplinaridade: Proposta para O curso de
magistério de 1o grau - 1o a 4o séries; Filosofia e Filosofia da Educação; Sociologia da
educação; História da Educação; Psicologia e Psicologia da Educação; Estrutura e Fun-
cionamento do 1o grau; Didática Geral; Contribuição para um plano político-pedagógi-
co escolar. (Todos os tópicos contém referências bibliográficas).
ANEXO II
ROTEIRO PARA ANÁLISE DAS PROPOSTAS
PEDAGÓGICAS/CURRÍCULOS
INDICADORES
1 - O que?
2 - Para que?
• Objetivos da proposta
3 - Para quem?
• Interlocutores da proposta
• Sujeitos envolvidos: as crianças, as famílias e a comunidade
4 - Quem elabora?
5 - Como?
• Identificação.
• História - O processo de construção e produção da proposta/currículo.
• Diagnóstico/contextualização - apresentação de dados demográficos, econô-
micos, culturais e educacionais do município/estado: histórico da rede de
creches e pré-escolas no município/estado; esfera de competência do atendi-
mento feito em creches e pré-escolas; percentual atendido da população pe-
los diferentes organismos mantenedores; demanda por vagas; metas de ex-
pansão; balanço da situação existente e dos problemas a serem solucionados.
• Pressupostos - concepções subjacentes ou explícitas de infância, homem, edu-
cação, educação infantil, conhecimento, cultura, desenvolvimento, função da
instituição em relação a criança, a família e a comunidade. O modo como O
papel do educador/professor é definido; O significado do trabalho para O
bem estar e O desenvolvimento da criança -menor de 6 anos
• Aspectos estruturais - diretrizes metodológicas e princípios didáticos; O modo
como é proposto O trabalho pedagógico: prioridades, eixos e diretrizes para O
trabalho da equipe de profissionais e dos educadores/professores com os gru-
pos de crianças; forma e organização dos conteúdos/temas, tempos, espaços
e materiais de uso coletivo; período letivo, faixa etária, horários; critérios de
configuração dos agrupamentos; razão adulto/criança, procedimentos durante
O período de adaptação.
• Articulação - relação com O primeiro grau; relação com outras instituições
(culturais, de saúde, de lazer, etc).
• Formação do profissional/política de recursos humanos - processo de seleção
dos profissionais; condições materiais e culturais de que dispõem no que se
refere a recursos permanentes, materiais de consumo, biblioteca, salas de
estudos, jornais, revistas, filmes para consulta e aprimoramento da prática;
existência e respeito ao plano de carreira dos profissionais; remuneração;
relação entre a administração pública e as entidades representativas das cate
gorias profissionais; processo de formação dos profissionais, estratégias de
formação em serviço; estratégias de avanço na escolaridade; formas de parti
cipação dos profissionais na elaboração da própria proposta.
• PLURALIDADE
• DIVERSIDADE
• UNIDADE
• COERÊNCIA (interna e externa)
• ADEQUAÇÃO
• ABRANGÊNCIA
• PARTICIPAÇÃO
• PROVISORIEDADE
• HISTORICIDADE
• CIENTIFÍCIDADE
• CRITICIDADE
• DIALETIC1DADE
• SIGNIFICAÇÃO
• ARTICULAÇÃO
• ORGANIZAÇÃO
ANEXO III
ROTEIRO PARA AVALIAÇÃO DA IMPLEMENTAÇÃO
DE PROPOSTA PEDAGÓGICA/CURRÍCULO DE
EDUCAÇÃO INFANTIL
SOBRE O DIAGNÓSTICO
• Os fundamentos teóricos;
• As diretrizes metodológicas e os princípios didáticos;
• As concepções de infância, educação infantil, proposta pedagógica, currículo.
conhecimento, cultura, sociedade, relação creche/pré-escola-família-socieda-
de;
• A visão de instituição (função e gestão);
• As formas de organização dos conteúdos/conhecimentos (por área do conheci-
mento: língua portuguesa, matemática, estudos sociais, ciências, educação
artística etc; por objetivos educacionais: por atividades; por áreas do desen-
volvimento infantil: cognitivo, psicomotor, sócio-afetivo, lingüístico etc).
Destacar O enfoque e a ênfase dada: por temas/por atividades.