Trabalho Bioetica
Trabalho Bioetica
Trabalho Bioetica
Tema: Bioética
Índice
Introdução................................................................................................................................3
BIOÉTICA..............................................................................................................................4
1.Conceito da Bioética............................................................................................................4
4. Dimensões da Bioética........................................................................................................6
5. A Vida Humana...................................................................................................................7
5.2.1. A Contracepção.............................................................................................................9
5.2.2. O Aborto......................................................................................................................10
CONCLUSÃO......................................................................................................................11
Referencias Bibliográficas....................................................................................................12
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Introdução
Talvez uma das fraquezas mais gritantes da civilização actual resida numa visão adequada do
ser humano. Certamente é a era em que valores humanos estão sendo pisoteados como nunca.
A busca de uma dimensão interior do ser humano que transcende a razão, que não é visível,
mensurável, mas é real e move a vida de forma determinante é a espiritualidade.
BIOÉTICA
1.Conceito da Bioética
A palavra Bioética é uma junção dos radicais “bio”, que advém do grego bios e significa vida
no sentido animal e fisiológico do termo (ou seja, bio é a vida pulsante dos animais, aquela
que nos mantém vivos enquanto corpos), e ethos, que diz respeito à conduta moral.
A bioética é a orientação que diz respeito às intervenções sobre a vida, d em sentido extensivo
que deve compreender também as intervenções sobre a vida e saúde humana.
Por volta do século XIX, a nova ciência empírica que nascera dentro da filosofia, adquiriu
maioridade e buscou sua independência das ciências humanas. Um movimento filosófico,
chamado positivismo, tomou força e fortaleceu a supremacia das ciências empíricas sobre as
metafísicas, das quais faziam parte principalmente as ciências que hoje conhecemos como
ciências humanas ou humanidades.
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Nesse período criou-se uma dicotomia entre ciência e as ciências humanas, que
posteriormente viria a solidificar-se em ciência verdadeira. As únicas disciplinas que
poderiam ostentar o título de ciência seriam aquelas que partilhassem do método científico, ou
seja, passíveis de comprovação empírica, pensamento esse que representa o cerne do
positivismo.
Naquele momento havia realmente necessidade da afirmação das novas ciências nascentes,
para que essas se libertassem das amarras impostas pela religião e pela própria metafísica.
Esse processo de divórcio entre as ciências empíricas e a filosofia, representou uma forma de
busca de legitimidade e auto-afirmação das ciências empíricas. Porém, essa separação e
podemos dizer até esse antagonismo, entre o saber empírico e o saber reflexivo trouxe
também consequências maléficas para ambos.
Em 1970 o oncologista americano Van Rensselaer Potter cunhou o neologismo Bioética para
expressar uma nova ciência que deveria ser o elo de religação entre as ciências empíricas
e as ciências humanas, mais especificamente a ética. Essa união teria como finalidade a
preservação da vida no planeta, visto que o desenvolvimento científico sem sabedoria poderia
por em risco a própria vida na terra.
Van Potter alarga o âmbito de estudo da bioética ao fenómeno ainda em toda a sua amplitude,
presente nas relações dos viventes entre si e deles com o ambiente. Podemos subdividir a
disciplina em 3 (três) âmbitos:
4. Dimensões da Bioética
Van Rensselaer Potter formulou sua definição que trazia o sentido de ética da terra: “Nós
temos uma grande necessidade de uma ética da terra, uma ética para a vida selvagem, uma
ética de populações, uma ética do consumo, uma ética urbana, uma ética internacional, uma
ética geriátrica e assim por diante (...) Todas elas envolvem a bioética, (...)”.
Potter depois traria a visão original do compromisso global frente ao equilíbrio e preservação
da relação dos seres humanos com o ecossistema, e a própria vida do planeta com uma nova
definição: “Eu proponho o termo Bioética como forma de enfatizar os dois componentes mais
importantes para se atingir uma nova sabedoria, que é tão desesperadamente necessária:
conhecimento biológico e valores humanos”. Potter VR. Bioethics. Bridge to the future.
A corrente principialista iniciou-se com o Relatório Belmont (1979), com princípios básicos
na solução dos problemas éticos surgidos na pesquisa com seres humanos. No mesmo ano,
Beauchamp & Childress apresentaram a bioética sob o mesmo prisma.
Hoje em dia tendemos a buscar uma visão mais globalizada, mas ao mesmo tempo mais
específica na análise de cada caso, dentro do seu contexto social, económico e cultural. É
conhecido como o modelo de Georgetown, ou americano, por ter sido lançado e defendido na
Universidade dessa cidade norte-americana.
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Buscava-se soluções para os dilemas éticos baseados em uma perspectiva aceitável para as
pessoas envolvidas, por meio de dois princípios de carácter deontológico: do grego deon,
obrigação, dever (não maleficência e justiça) e dois de carácter teleológico: do grego telos,
fim, finalidade (beneficência e autonomia).
Então, podemos redefinir que, Bioética se refere a um estudo sistemático da conduta humana
examinada à luz dos valores e dos princípios morais.
Sua tarefa não é elaborar novos princípios éticos gerais, mas aplicar esses princípios ao
âmbito das ciências da vida e do cuidado da saúde, em especial aos novos problemas que
estão surgindo.
Uns conflitos frequentes em Cuidados Paliativos é o de decidir, junto com o paciente e família
ou seu responsável, que condutas ou estratégias de cuidados devam ser tomadas frente ao
óbito iminente ou quando medidas clínicas não controlam os sintomas.
Distanásia (morte lenta e com muito sofrimento). Para manter o paciente vivo, é
submetido, não intencionalmente, a tratamentos fúteis (inúteis), não prolongando
propriamente a vida, mas o processo de morrer, seja aplicando novas biotecnologias à
medicina ou retomando o desejo humano de superar a morte;
Eutanásia, prática que busca abreviar sem dor e sofrimento a vida de um doente
reconhecidamente incurável, pelo sentido literal de “boa morte”;
Ortotanásia, morte no seu tempo aparentemente certo, sem tratamentos
desproporcionados e sem abreviação do processo de morrer.
5. A Vida Humana
O primeiro homem na terra não surgiu através de uma reprodução natural, mas sim pela obra
de Deus. E disse Deus: Façamos o homem à nossa imagem, conforme a nossa semelhança; e
domine sobre os peixes do mar, e sobre as aves dos céus, e sobre o gado, e sobre toda a terra,
e sobre todo o réptil que se move sobre a terra. E criou Deus o homem à sua imagem; à
imagem de Deus o criou; homem e mulher os criou. (Bíblia Sagrada, Géneses 1: 26-27). A
partir dais começa a surgir a reprodução natural.
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a) Reprodução natural
O ser humano começa a existir quando no acto sexual o óvulo que sempre tem cromossoma X
fica fecundado pelo espermatozóide X ou Y, resultando numa menina XX, ou num rapaz XY.
Pratica esta detestável nos olhos de Deus. Porque dEle criou o homem e a mulher (indivíduos
de sexo oposto). Portanto deixará o homem o seu pai e a sua mãe, e apegar-se-á à sua
mulher, e serão ambos uma carne (Géneses 2:24).
b) Pederastia ou pedofilia – actividade sexual entre um (a) adulto (a) e um (a) menor
(Peschke, 1989,454).
c) Zoofilia – coito com um animal.
d) Sadismo - prazer sexual conseguido mediante crueldade exercida sobre outro.
e) Masoquismo - prazer sexual conseguido mediante suporte da crueldade e humilhação.
5.2.1. A Contracepção
Reprodução assistida
a) Inseminação artificial
c) Maternidade substitutiva
Trata-se de uma prática de contratação de mulheres que com pagamento assumem a gestão de
embriões fecundados in vitro com óvulos e espermatozóides de outras pessoas ou dos bancos
de embriões (Screccia, 2007,p,552). Esta técnica e igualmente desencorajada pela Igreja.
5.2.2. O Aborto
O aborto provocado pode ser terapêutico ou por outros motivos. O aborto terapêutico e
interrupção da gravidez para salvar a vida salvável da mãe ou da criança, trata-se daqueles
casos em que se deve escolher entre deixar as duas vidas morrer ou salvar uma das vidas
(Haring, 1982, p.32). A Igreja apenas condena o aborto provocado por outros motivos que não
sejam a questão terapêutica.
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CONCLUSÃO
Existe hoje um grande número de produções nessa área que ajudam a nortear nossa acção
enquanto cidadãos, que buscam qualidade de vida e a preservação da vida no planeta.
Ampliar nosso conhecimento nesse sentido é buscar evoluir num posicionamento crítico, isto
é, preocupar-se com o modo de ser: pensamento-julgamento-acção, em relação aos seres
humanos entre si e com a natureza.
Referencias Bibliográficas
Apostila da II semana filosófica, Seminário S. José (Diocese de Uruaçu – GO) Pe. Wagner.
BOFF, Leonardo. Ética e moral: a busca dos fundamentos. Petrópolis,. Ed. Vozes. Rio de
Janeiro 2003. pág, 37
Sapato, Cunlela e Maria (2014), Manual de fundamentos de teologia católica, 1ª ed, Beira.
Joao Paulo II (1992). Catecismo da Igreja católica. São Paulo: Editora Loyola.