Psicol-Desenvol
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Introdução.......................................................................................................................................................................3
1.Desenvolvimento humano...........................................................................................................................................4
2.Aprendizagem behaviorista.........................................................................................................................................7
Conclusão......................................................................................................................................................................21
Bibliografia...................................................................................................................................................................22
Introdução
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1.Desenvolvimento humano
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Na escola a concepção inatista se manifesta através de conceitos como aptidão (disposição
natural) portidão (pré condição para agir) e quocientes de inteligência, índice que mede a
capacidade intelectual dos indivíduos.
Há-de considerar que as diferenças são apenas fruto de hereditariedade como sendo “algo dado
pela natureza, ou que os gentes herdados dos pais seriam responsáveis para a inteligência e pela
motivação, estes contribuíram para a descriminação em ambiente escolar” BRAÇO (2016: p.14).
O pensamento inatista tem dupla origem pois é sustentado por duas teorias diferentes sendo a
teoria Teologia na qual sustenta a ideia de que Deus é o Criador do Ser Humano e tudo o que o
indivíduo tem depende da “Graça Divina” e a teoria evolucionista de Darwin, embrionária e
genética. Pois, para Darwin o papel do ambiente no desenvolvimento humano é limitado, as
mudanças graduais e cumulativas no desenvolvimento das espécies decorreriam de “variações
hereditárias que fornecem vantagens adaptativas em relação às condições ambientais
prevalecentes (...) só os mais aptos de uma determinada espécie – aqueles capazes de se adaptar
ao meio sobreviveriam” (Davis & Oliveira, 1994, p.28).
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meio. A teoria ambientalista tem como base filosófica o empirismo, que dá ênfase a experiência
sensorial na construção do conhecimento.
Um dos expoentes máximos do empirismo foi o filósofo Inglês John Locke (1632-1704), que
desenvolveu em sua tese a idéia de que a mente é uma tábua rasa sobre a qual se escreve a
experiência. Nesta óptica, o ambiente, ou o meio seria o elemento mais importante para o
desenvolvimento do ser humano.
Daí que os ambientalistas considerem que “o homem [e a mulher] é concebido como um ser
extremamente plástico, que desenvolve suas características em função das condições presentes
no meio em que se encontra” (Davis e Oliveira, 1994, p.30).
Isso significa dizer que os seres humanos não nascem assim, eles são construídos, são
condicionados a ser assim, pelas mãos do ambiente em que estão inseridos.
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Em termos de generalização dos estímulos, uma criança que foi condicionada a ter medo de
matemática pode generalizar esse medo a outras disciplinas escolares.
O processo que quebra a associação entre um estímulo e uma resposta condicionada chama-se de
extinção. Alcança-se a extinção quando o EC perde o seu poder de evocar a RC; isso é
conseguido com a apresentação repetida do EC sem se seguir o EI.
b) A lei do exercício (uso e desuso): quanto mais uma conexão E-R for utilizada, mais forte
se tornará, quanto menos for utilizada mais fraca se tornará” e esclarece que a prática
apenas melhora se for seguida de uma informação retroactiva positiva (conseqüência
sobre o acto).
c) A lei do efeito: uma conesão E-R é fortalecida se for seguida de satisfação (recompensa).
Do mesmo modo, uma conexão é enfraquecida se for seguida de um aborrecimento
(punição).
A partir das leis de Thorndike começou a ser realçado a importância da motivação na educação.
2.Aprendizagem behaviorista
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behaviorismo considera que se pode estabelecer uma ligação entre uma determinada situação,
condição ou estímulo e o comportamento do indivíduo.
A aprendizagem é vista, assim, não apenas como uma qualidade inata do aluno e muito menos
como uma operação somente do professor, mas ela é fruto da interacção entre o professor e o
aluno, entre o organismo e o meio, ou mesmo, entre o sujeito e o objecto a ser aprendido.
Neste sentido, os professores valorizam os conhecimentos e as experiências dos alunos, pois eles
têm consciência de que estes sabem algo dos conceitos que vão ser aprendidos. O professor não
se considera um ‘sabe tudo’ e muito menos como o dono do conhecimento. A aprendizagem será
mais significativa.
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a) Equilíbrio – a concepção de que todo organismo vivo – quer seja uma ameba, um animal,
uma criança – procura manter um estado de equilíbrio ou de adaptação com seu meio,
agindo de forma a superar perturbações na relação que ele estabelece como o meio.
b) Equilibração – que é o processo dinâmico e constante do organismo em busca de um
novo e superior estado de equilíbrio.
c) Assimilação – é mecanismo a partir do qual o organismo – sem alterar suas estruturas –
desenvolve ações destinadas a atribuir significações, a partir da sua experiência anterior,
aos elementos exteriores com os quais interage.
d) Acomodação – é o mecanismo através do qual o organismo tenta restabelecer um
equilíbrio superior com o meio ambiente. Neste momento, o organismo é impelido a se
modificar, a se transformar para se ajustar as demandas impostas pelo ambiente.
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3.1.Leis da aprendizagem gestalt
2. Mwamwenda (2004) apresenta as seguintes leis da aprendizagem Gestalt:
1. Lei da Proximidade: partes que estão próximas no tempo e no espaço tende a ser
percebidos em conjunto.
2. Lei da Semelhança: partes semelhantes são vistas em conjunto como que a formar um
grupo;
3. Lei do Fechamento: as pessoas têm a tendência perceptiva para completar figuras
incompletas;
4. Lei de Continuidade: figuras e desenhos serão completados da mesma maneira com são
apresentados;
5. Lei do Pragmatismo: todos os eventos psicológicos têm potencial para serem
significantes, assim com simples e complexos.
A Psicologia de Aprendizagem vai ajudar o professor na elaboração dos objectivos para as aulas,
na selecção dos conteúdos, na escolha dos métodos e na elaboração dos diferentes tipos de
avaliação.
O período pré natal começa com fecundação do óvulo e após 72 horas da fertilização, são
formadas 32 células que se juntam e multiplicam rapidamente e começam a se diferenciar em
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órgãos, músculos, ossos, tecidos e outras partes do corpo. Assim, os primeiros 9 meses da vida
do bebé são passados dentro do útero da mãe.
b) Fase embrionária – de duas a oito semanas. Em quatro semanas o embrião atinge 1,3 cm
de comprimento e o coração já bate 65 vezes por minuto, embora não desenvolvido por
completo. Através de microscópio é possível detectar ligeiras saliência na cabeça que
virão a ser os olhos, ouvidos, boca e nariz;
c) Fase fetal – começa na oitava semana e vai até ao nascimento. O bebé é chamado de feto.
Aos três meses o feto pesa uns 28 gramas e mede em torno de 8 cm e tem completamente
desenvolvido: dedos das mão e dos pés, pálpebras, orelhas, cordas vocais, lábios e nariz,
permitindo com que o feto respire e engula alimentos. Aos cinco meses de idade, pesa
meio queixo e mede uns 30 cm de comprimento. O desenvolvimento muscular aumenta e
torna mais forte o seu reflexo e movimentos. Ele chuta e estica-se. O batimento cardíaco
dá para se ouvido no abdómen da mãe.
Esses factores podem ser entendidos sob a perspectiva emocional. Nesse sentido, Sontag (apud,
Rappaport, 1981 p.2) sugere que “substâncias químicas que aparecem no sangue materno durante
o stress emocional se transmitem ao feto, gerando neste efeito adversos”.
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a) Idade da mãe – mães muito jovens ou muito idosas podem gestar fetos deformados. Ex.
Mongolismo ou Síndrome de Down, que segundo do dicionário Laurosse é a “alterações
cronossomial caracterizada por deficiência mental e anormalidade física, como retardo de
crescimento, face pequena e achatada”.
f) Emoções – “como todo mundo as mulheres grávidas respondem a emoçõpes com uma
liberação maciça de hormónios. Essas secreções adentram a corrente sanguinea do bebé
em desenvolvimento” (DAVIDOFF, 2001 p.427).
A partir dessa análise pode-se verificar que a saúde da mãe influi e muito no desenvolvimento da
criança.
Há que notar que a infância, período que vai do nascimento até aos seis ou sete anos de idade,
pode ser dividido em sub-períodos.
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Infância Inicial (0-18 meses)
A infância inicial (0-18 meses) seria o período em que o desenvolvimento intelectual estaria
ligado de forma directa à maturação do sistema nervoso central, à capacidade de receber e
aprender impressões sensoriais, de executar movimento.
Pode-se considerar que uma das funções básicas do desenvolvimento na primeira infância é o
conhecimento do próprio corpo. O bebé ao explorar o seu corpo, olhando as mãos, executando
movimento, está formando um esquema de si próprio, que é designado de eu corporal. O eu
corporal inclui a experiência de afectos (positivos e negativos) que influenciarão no seu auto-
conceito.
Já no segundo ano de idade a criança desenvolve capacidades motoras de correr, sentar-se numa
cadeira, sem ajuda, subir e descer escadas; aumenta o crescimento dos dentes, demonstra a
preferência no uso dos membro (mão direita ou esquerda) no momento das brincadeiras, na
forma de agarrar objectos e na alimentação.
2.Dentre as implicações educacionais no período de desenvolvimento social na infância inicial
destacam-se:
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c) Ao se envolver em actividades físicas na idade pré-escolar a criança desenvolve a sua
coordenação muscular e, consequentemente a autoconfiança e a segurança. Assim os
professores devem encorajar o desenvolvimento das capacidades motoras da criança;
d) Os pais e professores devem escolher ambientes propícios para o crescimento e o
desenvolvimento da criança;
As ancas e a pélvis tornam-se mais largas, os odores corporais tornam-se mais intensos. O tom
da voz torna-se mais aguda.
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2.O que caracteriza fundamentalmente a adolescência é que, em ambos os sexos acontece à
maturidade sexual e a capacidade de reprodução. Há um crescimento acelerado e mudanças
precipitadas nas secreções das hormonas da glândula pituitária, localizada na base do cérebro.
No inicio da idade adulta, os músculos do homem continuam a aumentar, facto que não acontece
com as mulheres. Há uma tendência de aumento de peso e fisicamente, estes se tornam mais
fortes. É o inicio na independência econômica, de responsabilidades, estabelecimento de relações
íntimas com o sexo oposto, ocorrência de casamento e formação de uma família.
Davidoff (2001) resume que os adultos são motivados a partenidade/maternidade por nove
valores:
1) Validação do status de adulto e da identidade social – pois há crenças que presumem que
não ter filhos significa não ser adulto, principalmente nas mulheres que se sentem
incompletas por não serem mães;
2) Expansão do eu – os filhos são visto como vector de ligação como as novas gerações,
gerando um sentimento de imortalidade;
3) Realização dos valores morais – um filho pode significar a realização de ideais sociais,
religiosos ou pessoais;
4) Criação de novos laços – ser mãe ou pai aumenta o grau de afectividade do adulto;
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7) Poder e influência – pelo controlo que se tem quanto ao bebé e pela possibilidade de
modelar um Sr humano;
8) Comparação e competição social – deliciando-se com a idéia de que o seu bebé é melhor
que o dos outros;
A teoria de Piaget busca dar uma explicação compreensiva do mundo da criança como esta
compreende e interpreta.
Para isso, Piaget identifica quatro estágios do desenvolvimento cognitivo, designadamente: (a) o
estágio sensório-motor; (b) o estágio pré-operatório; (c) o estágio operatório ou das operações
concretas e; (d) o estágio das operações formas.
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Período de operações concretas (7,11 – 12 anos)
Desenvolvimento do pensamento lógico sobre coisas concretas; compreensão das relações entre
coisas e capacidade para classificar objectos; superação do egocentrismo da linguagem;
aparecimento das noções de conservação de substância, peso e volume
Este autor defende a idéia de que a estrutura da linguagem é, em grande parte, especificada
biologicamente “a função da experiência (...), não é propiciar a aprendizagem, mas sim ativar a
capacidade inata dos seres humanos para adquirir e utilizar um código lingüístico”
(RAPPAPORT, 1981, p.57).
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Nessa perspectiva a linguagem seria algo específico e exclusivo dos seres humanos e inata. Para
provar a sua teoria Chomsky submeteu chimpanzés à aprendizagem de uma língua e o processo
não deu resultados satisfatórios. Isso não se verificaria com as crianças que desenvolvem a
linguagem naturalmente.
Chomsky considera também que a capacidade de adquirir a linguagem é igual ou comum para
todos os membros da espécie, o que dispensaria as habilidades e competências individuais na sua
aquisição.
Fase Anal
No segundo ano de vida o libido passa a organizar-se sobre a zona erógena anal e a criança
começa a ter fantasias com as suas fezes, dando-as valor simbólico, pois geram prazer, quando a
criança ama e sente que é amada pelos pais, cada elemento que a criança produz é sentido como
bom e valorizado.
Estabelece-se na criança o controlo dos esfíncteres.
Crescem os sentimentos de amor.
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Fase Fálica
a partir dos 3 anos de idade a erotização é dirigida pelos genitais e desenvolve-se o interesse pela
masturbação e a preocupação com as diferenças sexuais.
A tarefa básica é organizar os modelos da relação entre o homem e a mulheres.
Os meninos criam a fantasia de casar com a mãe e como se sente impotente diante do pai surge o
Complexo de Édipo, o desejo de eliminar aquele que o impede do amor da mãe, no caso o pai.
Fase Lactencia
Inicio da escolarização.
Período de repressão da energia sexual e canalizada para outras finalidades (desenvolvimento
social e intelectual).
Fase Genital
a) Fase oral sensorial (fase oral segundo Freud): que consiste na descoberta do prazer de ser
alimentado, de amamentar. Ela começa também a estruturar as modalidades sociais de
tomar e agarrar. Neste período gera-se a crise confiança X desconfiança.
b) Fase muscular-anal (fase anal segundo Freud): Sentimento de prazer pela evacuação das
fezes e da urina. Neste período gera-se a crise Autonomia X vergonha e dúvida.
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configuram, progressivamente a sua autonomia. Neste período gera-se a crise iniciativa X
Culpa (iniciativa de conquistar e a culpa em cometer algo errado).
f) Fase da idade adulta jovem (fase genital segundo Freud): caracteriza-se pela associação
da sua identidade a outras (amor e filiação). Gera-se a crise Intimidade X isolamento, a
capacidade de filiar-se a alguém e confiá-lo e o medo de ficar sem amar e ser amado.
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Conclusão
Terminada a realizaçao do trabalho, após várias leituras feitas é de salientar que foi tão bom ter
realizado o trabalho pois, conclui-se que o desenvolvimento humano se estabelece através da
interacção do indivíduo com o ambiente físico e social. Se caracteriza pelo desenvolvimento
mental e pelo crescimento orgânico, desde o nascimento até à idade adulta nos aspectos físico –
motor, intelectual, afectivo – emocional e social.
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Bibliografia
BOCK, Ana M.Bahia; FURTADO, O e TEIXEIRA, M.L. Psicologias - Uma Introdução ao Estudo
de Psicologia. SP: Saraiva, 1993.
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