Protocolo Apague o Refluxo Jolivi Saude Natural
Protocolo Apague o Refluxo Jolivi Saude Natural
Protocolo Apague o Refluxo Jolivi Saude Natural
"As recomendações apresentadas são embasadas em pesquisas científicas, mas a Jolivi não apoia a
automedicação. Converse sempre com o seu médico e profissional de saúde sobre qualquer dúvida ligada
aos seus sintomas e seu bem-estar"
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Í ÍNDICE
Agora, você encontra os principais assuntos desta edição. É só clicar.
O meu refluxo
Bombeiro #2 - Chás
Bombeiro #4 - Própolis
Aqui está a nossa primeira videoaula. Neste mês, eu falo sobre como apagar o refluxo usando meus 6
bombeiros naturais. Depois, leia o relatório que preparei.
Um beijo.
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Abrindo a porta para a família do mal
Omeprazol, esomeprazol, lansoprazol, rabeprazol, pantoprazol, dexlansoprazol. A família dos prazóis é
extensa e, certamente, já deve ter entrado na sua casa pela porta da frente. É bastante provável, também, que
algum deles faça, ou tenha feito parte, da sua rotina, como o amparo perfeito para uma digestão perfeita.
Conhecidos por suas ações imediatas e rápidas contra os sintomas e desconfortos causados por gastrites,
esofagites, refluxos e úlceras gástricas, os prazóis são vistos como resoluções perfeitas e
inquestionáveis.
Ora, se é possível comer o que quiser, o quanto for e em qualquer lugar, pois um medicamento vai aliviar as
aflições e servir de consolo, por que não abrir mesmo as portas da sua casa e deixar a sua saúde nas mãos dos
prazóis?
Parece uma decisão muito fácil deixar que esta família de remédios — na verdade, qualquer medicação —
resolva os problemas que você não tem conseguido solucionar.
Há riscos, entretanto.
Agora, nesta primeira edição do Corpo Saudável, eu, Drª Denise de Carvalho, vou te ajudar a aposentar os
prazóis da vida por meio do protocolo que desenvolvi, após de muitos estudos e anos de experiência, tanto
clínica como pessoal.
Vamos voltar no tempo por alguns parágrafos. Quero abrir meu caderno de memórias com você.
O meu refluxo
Eu tinha refluxo, eu era constipada. Mas eu nem reclamava, achava que era normal.
Aos seis anos, fui vítima de doença autoimune chamada febre reumática, relacionada a uma infecção de uma
bactéria chamada Streptococcus B. Precisei tomar antibiótico a minha vida toda. Mal sabia que o remédio,
que era para salvar a minha vida, deixaria um rastro de destruição.
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Tudo começou quando deixei a Bahia, minha terra natal, para morar em São Paulo. A mudança de clima e o
estresse da novidade fizeram com que eu tivesse infecções de garganta de repetição. Em uma delas, acabei
desenvolvendo febre reumática. Fiquei internada por 10 dias, quase morri. Sai de lá com a necessidade de
tomar antibióticos por muito tempo. Até os 17 anos, quando entrei na faculdade de medicina, ainda tomava
uma benzetacil por mês na perna.
Nesta mesma faculdade de medicina, não aprendi que o uso prolongado de antibióticos teria uma sequela, o
refluxo.
Pelo contrário.
Para tratar este problema, eu só aprendi a prescrever omeprazol. Durante a minha formação, ninguém me
contou sobre os malefícios dessas medicações.
Consequentemente, por muitos e muitos anos, foi assim que eu cuidei de mim e de meus pacientes, sem me
atentar que antibióticos são tão nocivos e os prazóis, perigosos.
Convivi com a minha queimação no peito, com o pigarro, tosse seca e todas as privações por anos. Evitei
comer todo e qualquer alimento, sem nem poder sentir o cheiro de café.
Nunca imaginaria que, em um copo de água com limão por dia, por exemplo, estava o começo da minha
salvação. Foi dessa forma, no entanto, que eu apaguei meu incêndio interno, aposentei o omeprazol, ganhei
saúde.
Criei este protocolo, que está em suas mãos, para realmente ajudar as pessoas, atacando, de fato, a raiz do
problema.
Consegue reconhecer dentro de você a vontade de se libertar dessas medicações e conquistar saúde e
liberdade para voltar a comer com prazer?
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Está na hora de revelar a verdade sobre essas medicações. A ciência, caro assinante, não tem mais dúvidas:
os riscos do consumo desenfreado e a relação de dependência dos prazóis estão deixando seus usuários mais
doentes e propensos ao câncer.
Um estudo publicado no periódico científico Gut — que, em tradução literal, significa intestino — mostrou
que o uso desses medicamentos, classificados como inibidores de bomba de próton (IBP), aumenta em até
2,4 vezes o risco de câncer de estômago.
O mesmo artigo confirma que esses remédios são fortes agentes para o desenvolvimento da popular bactéria
Helicobacter pylori, conhecida também como H. Pylori.
Esse micro-organismo é natural do piloro, região que faz a ligação entre o estômago e o duodeno. Sua função
é regular a passagem do quimo (nome dado ao resultado da sua digestão parcial), que se encaminha para o
duodeno. O problema começa quando as bactérias se deslocam do piloro para o estômago.
Essa mudança de endereço das bactérias H. Pylori não acontece de forma espontânea, seu corpo precisa ser
provocá-la. E isso acontece quando o seu organismo dá as condições favoráveis, como:
Ao se fixar nas mucosas estomacais, a H. pylori começa a produzir urease, uma enzima catalisadora, que
colabora para manter o estômago alcalino. Ou seja, o contrário do que deveria ser.
É detectando essa substância em um exame de endoscopia, por exemplo, que permite ao profissional de saúde
confirmar o diagnóstico positivo para a bactéria.
A presença de uma bactéria em um lugar ao qual ela não pertence pode levar a um processo inflamatório,
que é a base para o desenvolvimento de patologias autoimunes e cânceres.
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O que estes medicamentos fazem é tapar o sol com a peneira. No máximo. Além disso, ainda temos mais um
fator agravante: estas medicações também exterminam o ácido clorídrico do seu organismo.
E você nem imagina como precisa dele, pois, ao contrário do que muitos pensam, o problema é a falta de
ácido e não o excesso dele.
O estômago inicia a produção de ácido clorídrico — o principal responsável pelo processo de digestão — logo
no início da mastigação.
Este ácido é importante não só para digerir o alimento, mas, também, para ajudar na seleção de quais
nutrientes vão ser absorvidos pelo seu organismo e quais precisam ser eliminados.
Ter um pH ácido é importante para o estômago. É só assim que se consegue ter saúde. Sem ácido clorídrico,
o corpo não quebra a proteína em aminoácidos. Isso afeta os sistemas endócrino, hormonal, imunológico. O
alimento estaciona em seu estômago, sem saber para onde ir.
Nesse meio tempo, então, o alimento fermenta, iniciando a produção de gases, o que causa inchaços e
queimações.
É aí que começam os desconfortos. E o que você faz? Toma um remedinho, abre as portas da sua casa para a
família dos prazóis.
Como um bom inibidor de bombas de prótons que é, ele extermina o pouco de ácido clorídrico que ainda
resta em você. Tudo bem, até há um alívio inicial. Mas, depois as coisas evoluem e se complicam. O efeito em
cascata é perverso.
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Em uma análise observacional da Universidade de Hong Kong e Universidade College London, na Inglaterra,
63.000 adultos foram divididos, analisados durante 12 anos e separados em dois grupos. O primeiro tomou
um medicamento da família “prazol”. O segundo, não.
Os resultados mostram que, após um ano de uso de um medicamento como Omeprazol, Pantoprazol ou
lansoprazol, a probabilidade do paciente desenvolver câncer de estômago aumentou cinco vezes. Já depois
de três ou mais anos de uso contínuo, o risco amplia para oito vezes.
Mais riscos
Além do risco eminente de câncer, os “prazóis” também expandem o perigo de contrair pneumonia.
Um estudo analisou os dados de todos os pacientes internados em um hospital acadêmico de grande porte
dos Estados Unidos, entre janeiro de 2004 e dezembro de 2007.
Os indivíduos submetidos ao estudo foram aqueles com mais de 18 anos, que ficaram internados por mais de
três dias e que não tiveram passagem por unidades de terapia intensiva (UTI)..
Um total de 63.878 admissões foram realizadas no período e 2.219 pneumonias hospitalares identificadas no
período. Destes, 52% dos pacientes receberam doses de prazóis.
Ademais, esta mesma classe de medicamentos tem uma atuação direta no aumento do número de pessoas
diagnosticadas com doença renal crônica (DRC). Pesquisas publicadas no Journal of the AMerican Medical
Association (JAMA) especulam que pessoas diagnosticadas com DRC nos últimos anos usam,
continuamente, algum prazol.
Os resultados sugerem que 70% dos usuários diagnosticados os utilizam sem receita ou orientação médica,
ou seja, eles se automedicam. Eu aposto que você já fez isso, não é mesmo, assinante?
Somado ao risco de câncer, pneumonia e de doença renal crônica, o uso dos medicamentos da família prazol
a longo prazo também provoca as deficiências de uma vitamina e minerais essenciais para a saúde, como a
Vitamina B12 e o magnésio.
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Como eu te disse, minha experiência clínica somada à vivência de quem sabe o que é sofrer com refluxo
deram vazão a vontade de ajudar quem precisa de forma efetiva. Assim, nasceu o Protocolo Apague o
Refluxo.
Não se preocupe, ao final dessa etapa, você encontra o passo a passo para colocar minhas recomendações em
prática.
Vamos incluir no seu dia a dia os meus seis ingredientes naturais que vão agir na causa do refluxo e da
queimação. Eles atuam, principalmente, trazendo de volta a produção do ácido clorídrico, resgatando o pH
ideal do estômago, cicatrizando as mucosas e exterminando as bactérias nocivas.
Os 6 “bombeiros naturais”
Limão
Como eu já expliquei anteriormente, o real motivo para que você tenha desconfortos gástricos, incluindo o
refluxo, é a queda na produção de ácido de clorídrico.
Mas, se o limão é um fruto ácido, como é que ele ajuda a restaurar o funcionamento do estômago?
O pH do limão, assinante, é realmente ácido, ficando entre 2 ou 3. Ao misturá-lo à água, que vai estar em
maior quantidade, o que cai em seu estômago acaba tendo um pH por volta de 7, como este líquido.
Quando ingerido, este fruto, tão versátil e popular, estimula a produção de carbonatos e bicarbonatos
orgânicos no nosso organismo. Tais substâncias, aliadas aos outros componentes do limão — felandrina,
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hidrocarbonetos terpênicos, limonina, óleo essencial, ácidos orgânicos — controlam a acidez estomacal,
estimulam a produção do ácido clorídrico e eliminam resíduos, regenerando os tecidos inflamados.
→ Vale lembrar: nada em excesso é saudável. Portanto, recomenda-se consumir apenas duas unidades de
limão por dia, em média. Além disso, cuidado quando for espremer um limão, pois a pele em contato com
ele e, posteriormente, exposta ao sol pode gerar manchas na pele e queimaduras.
Abacaxi
O abacaxi é rico em uma substância chamada bromelina, uma enzima que quebra e facilita a digestão de
proteínas. Consumido após as refeições, essa fruta vai te ajudar a não deixar rastros de alimentos pelo
estômago que correm o risco de fermentar e causar dores, refluxo e queimações.
→ Vale lembrar: O alto teor de fibras do abacaxi prolonga a sensação de saciedade, ajudando a manter o
apetite sob controle.
Mamão
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Nome científico: Carica papaya
Quando consumir: Após as refeições, como sobremesa
Como consumir: no máximo, meio mamão. Não adicione açúcar, caldas ou outra substância em
hipótese alguma.
Outros benefícios: importante fonte de vitamina C, contendo até 10 vezes mais deste componente do que
a laranja. Rico em antioxidantes, vitaminas, minerais, ferro, potássio e outras variadas substâncias, como a
riboflavina.
Por conta da enzima papaína, o mamão é uma ótima pedida no seu pós-refeição. É ela quem vai ajudar a
quebrar as partículas de gorduras.
→ Vale lembrar: o fruto é utilizado como remédio natural para muitas doenças. Na medicina tradicional,
sementes de mamão são usadas como anti-inflamatório, antiparasitário, dores e micoses.
Kiwi
→ Vale lembrar: quanto mais fresco estiver, mais o kiwi vai ter suas propriedades conservadas. O ideal é
descascá-lo apenas na hora de consumir.
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Bombeiro #2 – Chás
De acordo com um estudo brasileiro de 1988 e publicado na Biblioteca Virtual em Saúde, a espinheira santa
tem “marcante efeito” protetor em úlceras induzidas em ratos, sendo aos comparado aos resultados de
medicamentos com mesma intenção.
→ Vale lembrar: O uso da espinheira santa não é recomendado para crianças e gestantes. É recomendado
que você preste atenção no nome exato da planta que você vai consumir.
Chá de guaçatonga
→ Vale lembrar: não utilize a guaçatonga por mais de 90 dias ininterruptos e, se você utiliza algum
medicamento que inibe a coagulação sanguínea, tome cuidado.
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Bombeiro #3 – Aloe vera
Como consumir: usar 30ml batido com suco de abacaxi e couve Por que é um bombeiro natural?
Um estudo iraniano, publicado em 2015 no Journal of Traditional Chinese Medicine, analisou o efeito do
Aloe vera, de um tradicional prazol e de uma outra medicação comumente utilizada nestes casos. Foram
selecionados 79 indivíduos que apresentavam sintomas de refluxo gastroesofágico. Eles foram divididos
randomicamente em três grupos e analisados por quatro semanas.
Os cientistas puderam observar que o Aloe vera foi seguro para quem o utilizou, sem apresentar efeitos
colaterais e ainda reduzindo todos os sintomas do refluxo, como regurgitação, náusea e queimação.
→ Vale lembrar: Cuidado ao usar o gel da Aloe vera, pois algumas espécies de babosa (a planta) contém
uma substância que causa diarreia.
Bombeiro #4 – Própolis
Talvez, você relacione o própolis às dores de garganta e ao ganho de imunidade. Seu efeito antiinflamatório,
porém, é benéfico para quem sofre com os sintomas de refluxo e gastrites por conta de seu efeito protetor
cicatrizante.
O própolis também contém substâncias antibacterianas e ajudam o seu organismo a combater a H. pylori.
→ Vale lembrar: Existem muitas formas de propólis. O ideal é ir revezando o uso deles. Use até 30 gotas
para não irritar a mucosa estomacal.
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Bombeiro #5 – Óleo de coco
Os triglicérides de cadeia média que compõem o óleo de coco cria uma barreira de proteção do sistema
digestivo, é como se fosse um película que protege o esôfago e o estômago.
Os ácidos láurico e caprílico têm ações antifúngicas e bacteriostática, que detêm a proliferação de fungos e
bactérias, ajudando a minimizar a fermentação dos alimentos em seu sistema digestivo.
→ Vale lembrar: Sempre prefira o uso do óleo de coco extravirgem, que é de melhor qualidade.
O vinagre de maçã, por conta do ácido acético, ajuda a regular a acidez do estômago, o que permite o correto
fechamento da valva inferior do esôfago e permite que a fisiologia digestiva se processe.
→ Vale lembrar: Atente-se à qualidade do vinagre de maçã. Prefira sempre aqueles com mais de 6% de
acidez.
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Daí você deve estar se perguntando se deve usar os 6 bombeiros todos ao mesmo tempo, certo? Não.
Ache o equilíbrio para que você não irrite a sua mucosa. Elaboramos esse passo a passo para você colocar os
bombeiros na sua vida. Veja:
Semana 1:
Semana 2:
Semana 3:
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Semana 4
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