Arquivologia - Biblioteconomia e Museologia - O Que Agrega e Separa As 3 Áreas
Arquivologia - Biblioteconomia e Museologia - O Que Agrega e Separa As 3 Áreas
Arquivologia - Biblioteconomia e Museologia - O Que Agrega e Separa As 3 Áreas
E O QUE AS SEPARA?
Johanna W. Smit*
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Johanna W. Smith
1993, a denominação "3 Marias" , numa pondera, tomando esses profissionais muito
tentativa de atingir simplificação didática mais competentes na denominação das
sem pretender refletir o espectro profissio- diferenças do que na identificação das
nal em todas suas nuances. semelhanças.
As práticas profissionais estão por demais As 3 Marias não nasceram separadas. Afas-
sedimentadas. Cada profissão é vista isola- taram-se ao longo do tempo. Ao que tudo
damente, conta com bibliografia própria, indica, as primeiras "bibliotecas" acumula-
congressos e associações particulares, obs- vam tanto materiais bibliográficos quanto
truindo o fluxo e a troca de informações e, documentos de natureza arquivística (rela-
principalmente, impedindo que todos se ções de propriedades de terras e respectivos
vejam num contexto maior. O isolacionis- impostos) (Martins 1996 e Witty 1973).
mo, paradigma problemático da área, pre- Somente com a invenção da imprensa e a
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Arquivologla, biblioteconomia e Museoiogia
baseada nos diferentes tipos de documentos certamente poderá ser determinada a partir
por mais que na prática essa diferenciação da natureza de seu conteúdo informacional.
ainda constitua a regra. A função atribuída Supõe-se , ainda, que possa melhor descre-
ao documento parece constituir uma base ver o uso que cada conteúdo informacional
sólida para a discussão, mas ainda é em- propicie.
brionária
Homulos denomina o conjunto formado
Um aprofundamento para a reflexão sobre pelos arquivos, bibliotecas e museus de
a função (ou o uso) das informações esto- "Instituições Coletoras de Cultura". Se o
cadas, é necessário e abrirá um campo fértil texto deste teórico significou um grande
de pesquisas e debates. Este assunto merece avanço, ao tornar as fronteiras entre as
ser organizado entre dois extremos: o docu- instituições fluidas, a expressão "coletor de
mento eletrônico/digital e o documento au- cultura" direciona o sentido novamente para
diovisual. Se o primeiro está presente em o estoque, ou o acervo.
todas as instituições, geralmente cumprindo
funções diferentes (fimções "arquivisticas", Pelo exposto - embora as diferenças entre
"biblioteconômicas" ou "museológicas"), instituições existam e não possam ser
o segundo está igualmente em todas, cum- ignoradas - o principal fundamento teórico
prindo a mesma função, qual seja o testemu- se prende ao paradigma do acervo.
nho iconográfico e/ou sonoro (Smit 1998).
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Este modelo subentende uma distinção en- na cadeia do fluxo e utilização da informa-
tre a informação produzida e registrada pela ção; em outros termos, a informação docu-
sociedade (o "input" do sistema) e a infor- mentária é um meio para um fim, ou seja,
mação produzida pelas 3 Marias ("output o acesso à informação estocada.
1" do sistema), objetivando propiciar o
acesso às informações estocadas ("output Todas as Marias atuam nas três atividades.
2" do sistema). A informação produzida por Decidem o que deve ser estocado (gestão
arquivos, bibliotecas e museus será denomi- da memória). Produzem informação docu-
nada informação documentária, pois é pro- mentária como meio para utilização da in-
formação estocada (mediação). No entan-
duto de um trabalho de natureza documen-
to, a partir de características institucionais
tária, ou representacional, e não deve ser
e características intrínsecas aos estoques in-
confundido com a informação produzida
formacionais, as instituições nomeiam e
pelos demais segmentos da sociedade e
enfatizam diferentemente as atividades. Se
estocada nas instituições. A distinção é
bibliotecas e museus trabalham, em regra
necessária pelas seguintes razões:
geral, com unidades informacionais (títulos
• distingue as responsabilidades das de livros, objetos etc), a unidade de referên-
diferentes informações gerenciadas ou cia em arquivos é a série, ou seja, "uma
disponibilizadas pelas instituições seqüência de unidades de um mesmo tipo
(Desantes Guanter 1987); documental", sendo que o tipo documen-
tal é a "configuração que assume uma
• marca a complementaridade entre as espécie documental, de acordo com a ativi-
duas "informações", assumindo que a dade que a gerou" (Camargo e Bellotto
informação documentária constitui um elo 1996, p.69e74).
• Temporalidade • Gerenciamento
das séries de recursos
documentais informacionais
Produção da • Processamento • Representação e • Documentação
informação técnico recuperação da
documentária informação
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Arquivologia, biblioteconomia e Museoiogia
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Abstract: Archivists, librarians, information DERVIN, B., NILAN, M., 1986, Informa-
managers and museum curators, even consid- tion needs and uses. Annual Review of
ering different professionals working with differ- Information Science and Technology,
ent institutions, they contribute towards informa-
V.21, p.3-33,'86.
tion retrieval, having then mutual goals.
DESANTES GUANTER, J.M., 1987, Teo-
Kew WOrds: Archivology. Librarianship.
ria y régimen jurídico de Ia documen-
IVluseology, Differences and Similarities. Integra-
tion. tación. Madrid: Eudema, (Eudema
Universidad: Manuales).
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