Albertina Linguistica
Albertina Linguistica
Albertina Linguistica
No entanto, ao passar do tempo a língua sofre muitas modificações por uma questão de
evolução da população migrar para determinada região e mistura de um povo, assim adquirir novos
conhecimentos das novas palavras e ocorre também a influência novas variedades do costume na
comunicação. A língua, portanto, pode sofrer modificações apenas pela ação da comunidade e não de
um único indivíduo.
O caso de certas normas sociais da fala, a diferença entre nossa língua e outros sistemas de
comunicação, entre outros. Algumas vezes, porém, perceberemos que a ciência da linguagem
exatamente porque se trata de uma ciência sistematiza o conhecimento da área em conceitos que são
muito profundos e que exigem uma aproximação mais técnica para sua compreensão e exploração.
Portanto, a linguística descreve o sistema da língua que consiste em teorizar sobre o sistema
linguístico a partir da observação do linguista sobre as línguas que analisa. Esta atividade produz um
conhecimento teórico geral aplicável a qualquer língua particular. Sob essa ótica, podem ser
apontadas as regras combinatórias dos seus elementos, as regras de sua produtividade, as propriedades
da articulação.
Nessa perspectiva, a linguagem, como interação social e verbal, permite aos sujeitos, que se
utilizam das enunciações, comunicar-se, relacionar-se e, de tal modo, transformar as coisas ao seu
redor.
A linguagem teve e tem grande influência nessa interação com o meio físico e social e a
comunicação, pois é no processo das interações e na ânsia de descobrir os mistérios naturais, físicos,
sociais e mentais e resolver os problemas diários que o homem se lança em busca de respostas para
satisfazer seus desejos. Faz-se necessário planejamento para realização do desejo, e a buscar caminhos
para alcançar os objetivos propostos para o estudo a ser realizado.
Outras áreas da psicolingüística são centradas em temas como a origem da linguagem no ser
humano. Algumas analisam o processo de aquisição da língua materna e também a aquisição de uma
língua estrangeira. Os humanos têm um conceito abstrato que abrange todas as línguas humanas e
ocorre através do contato social.
Deve-se ter em mente que a lingüística, ao fazer uma descrição cientifica das línguas,
contribuiu não apenas para documentar falares e dialetos, geralmente negligenciados pela cultura
escrita de diversos países, mas também para apontar uma igualdade essencial entre todas as línguas,
independentemente do nível de civilização encontrado entre os seus falantes. Com isso, a visão
etnocêntrica de que algumas línguas, seriam mais complexas do que as línguas nativos, perdeu
sustentação científica pelo postulado de que todas as línguas são complexas e se adéquam à totalidade
de situações comunicativas exigidas pelos falantes.
Esse aspecto comum tornou possível conceber-se uma ciência que estuda todo e qualquer
sistema de signos, uma parte dessa ciência geral; estuda a principal modalidade dos sistemas sígnicos,
as línguas naturais, que são a forma de comunicação mais altamente desenvolvida e de maior uso.
Uma pintura, uma dança, um gesto podem expressar, mesmo que sob formas diversas, um mesmo
conteúdo básico, mas só a linguagem verbal é capaz de traduzir com maior eficiência qualquer um
desses sistemas semióticos.
As línguas naturais situam-se numa posição de destaque entre os sistemas sígnicos porque
possuem, entre outras, as propriedades de flexibilidade e adaptabilidade, que permitem expressar
conteúdos bastante diversificados: emoções, sentimentos, ordens, perguntas, afirmações, como
também possibilitam falar do presente, passado ou futuro.
A prioridade atribuída pelo lingüista ao estudo da língua falada explica-se pela necessidade de
corrigir os procedimentos de análise da gramática tradicional, que se preocupava quase
exclusivamente com a língua literária, como modelo único para qualquer forma de expressão escrita
ou falada.
O prestígio e a autoridade da língua escrita em nossa sociedade, muitas vezes, são obstáculos
para os principiantes nos estudos da Lingüística, que têm dificuldade em perceber e aceitar a
possibilidade de considerar a língua falada independentemente de sua representação gráfica.
É comum ouvir dizer de uma criança ainda não alfabetizada, que pronuncie mola por mora,
por exemplo, que ela troca letra, quando na realidade ela está substituindo um som por outro.
É possível, entretanto, que uma descrição Lingüística tenha outros objetivos, além de oferecer
elementos para a análise da Linguística geral; o trabalho de descrição de uma língua pode estar
preocupado em produzir uma gramática ou um dicionário, com o objetivo de dotá-la de instrumentos
para sua difusão na forma escrita, como no caso de línguas dos povos nativos ou outras que ainda não
circulem no meio escrito.
A produção científica é regida por algumas regras que disciplinam como deverão ser
produzidos os trabalhos científicos. Em nossa área de atuação, qual seja, o direito, predomina o
trabalho científico escrito, que se utiliza da linguagem científica verbal, em sua modalidade escrita.
Linguistas preocuparam-se com o estudo das transformações por que passavam as línguas, na
tentativa de explicar as mudanças Linguísticas.
A descrição sincrônica analisa as relações existentes entre os fatos linguísticos num estado de
língua; os estudos diacrônicos são feitos com base na análise de sucessivos estados de língua. O
estudo sincrônico sempre precede o diacrônico. Para explicar, por exemplo, como o pronome de
tratamento se transformou até assumir a forma atual, pronome pessoal, é necessário comparar
diferentes estados de língua pre Linguagem, língua, Linguística viamente caracterizados como tais e
observar as mudanças que ocorreram na expressão sonora e no uso.
Como muitas áreas de estudo se interessam pela linguagem, o estudo do fenômeno linguístico
na interface com outras disciplinas criou várias áreas interdisciplinares: a etnolinguística, que trabalha
no âmbito da relação entre língua e cultura; a sociolingüística, que se detém no exame da interação
entre língua e sociedade; a psicolingüística, que estuda o comportamento do indivíduo como
participante do processo de aquisição da linguagem e da aprendizagem de uma segunda língua.
A Gramática Tradicional tem sido muito questionada, refletida e investigada com relação às
posturas que adotam frente aos fenômenos linguísticos. A Gramática Tradicional, pelo seu caráter
pedagógico e metalinguístico, propõe análises linguísticas meramente formais, com exemplos que
fogem ao verdadeiro uso que os falantes fazem da língua.
No que diz respeito ao estudo da sintaxe, a Gramática Tradicional lança mão de enunciados
linguísticos que na maioria das vezes, se distanciam da verdadeira funcionalidade social da língua. A
seguir, apresentamos o posicionamento de alguns gramáticos que discutem sobre essa noção, entre os
quais citamos.
Outras áreas da psicolinguística são centradas em temas como a origem da linguagem no ser
humano. Algumas analisam o processo de aquisição da língua materna e também a aquisição de uma
língua estrangeira.
Teórico de destaque na escola inatista, os humanos têm uma Gramática Universal inata
(conceito abstrato que abrange todas as línguas humanas). Já os funcionalistas, que se opõem a essa
corrente de estudos, afirmam que a aquisição da linguagem somente ocorre através do contato social.
Na abordagem para o trabalho científico é preciso ter certos cuidados no que tange a sua
estrutura e significância no meio acadêmico, já que para que se cumpra o objetivo do mesmo é preciso
que ele seja coerente e convencionalmente disposto, de modo a transmitir confiabilidade e
legitimidade dos fatos apresentados.