Carlos Milton França Júnior move ação contra a GVT - Global Village Telecon alegando danos morais decorrentes de inclusão indevida em órgãos de proteção ao crédito sem prévio aviso. Requer liminar para remover seu nome dos cadastros, confirmação da liminar, condenação da ré ao pagamento de danos morais e benefícios da justiça gratuita.
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Carlos Milton França Júnior move ação contra a GVT - Global Village Telecon alegando danos morais decorrentes de inclusão indevida em órgãos de proteção ao crédito sem prévio aviso. Requer liminar para remover seu nome dos cadastros, confirmação da liminar, condenação da ré ao pagamento de danos morais e benefícios da justiça gratuita.
Carlos Milton França Júnior move ação contra a GVT - Global Village Telecon alegando danos morais decorrentes de inclusão indevida em órgãos de proteção ao crédito sem prévio aviso. Requer liminar para remover seu nome dos cadastros, confirmação da liminar, condenação da ré ao pagamento de danos morais e benefícios da justiça gratuita.
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Carlos Milton França Júnior move ação contra a GVT - Global Village Telecon alegando danos morais decorrentes de inclusão indevida em órgãos de proteção ao crédito sem prévio aviso. Requer liminar para remover seu nome dos cadastros, confirmação da liminar, condenação da ré ao pagamento de danos morais e benefícios da justiça gratuita.
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EXMO(A). SR(A). DR(A). JUIZ(A) DE DIREITO DO JUIZADO
ESPECIAL CÍVEL DE DEFESA DO CONSUMIDOR DA COMARCA DE SALVADOR-BA
CARLOS MILTON FRANÇA JÚNIOR, brasileiro, casado, portador de
cédula de identidade de nº 0983996750, inscrito no CPF sob o nº 01599792508, domiciliado na Rua Durval Neves da Rocha, n-64, Matatu- Brotas, Salvador-BA. CEP-40255-180 vem, mui respeitosamente perante V.Exa, apresentar o presente
TERMO DE APRESENTAÇÃO DE QUEIXA (com fulcro no art.14 da
Lei Federal nº9099/95),
em face da GVT - GLOBAL VILAGE TELECON, empresa cadastrada
no CNPJ/MF 03.420.926/0002-05 sita à Rua Lourenço Pinto, nº 299, Centro, Curitiba - PR - Brasil , CEP 80.010-160
DA ASSISTÊNCIA JUDICIÁRIA GRATUITA
É sabido que não há condenação em honorários e custas
processuais em sede de 1º grau, salvo litigância de má- fé, mas, se necessário for, a interposição de recurso, requer, de logo, sejam concedidos os benefícios da Justiça Gratuita, haja vista que não ter condições econômicas e/ou financeiras de arcar com as custas processuais e demais despesas aplicáveis à espécie, honorários advocatícios, sem prejuízo do sustento próprio ou de sua família, na Dr. Danilo Oliveira Lima Sanders. Tel. 71 8772 4232 Email: [email protected]
forma do artigo 4º, da Lei n. 1.060, de 05 de fevereiro de 1950 c/c a
Lei n.° 7.115/83. Outrossim, assenta-se o pedido ainda na doutrina, vejamos abaixo: “a declaração de pobreza pode ser feita por procurador com poderes para o foro em geral, por não exigir o ato poderes especiais ( RTJE 167/114) - in CPC. Theotônio Negrão. Saraiva. 31ª Ed.2000.Pg 1094.” Então, V.Exa, data vênia, o pleito do Benefício da Justiça Gratuita há que ser deferido
DOS FATOS
A parte demandante procurou concessão de crédito nesta
capital, todavia foi negado sob alegação de que havia restrição creditícia perante o SPC/SERASA em seu nome. Na qualidade de simples trabalhador(a) teve seus direitos violados, submetendo a situações humilhantes e vexatórias ante a postura negligente da acionada em negativar seu nome nos órgãos de proteção ao crédito sem nenhum prévio aviso conforme reza o art. o 43 §2º do CDC. As situações experimentadas pela parte demandante transcende a esfera dos meros aborrecimentos, máxime porque está com seu nome indevidamente colocado no rol dos maus pagadores, conforme demonstra o extrato em anexo. Nobre julgador(a) isto vem causando grandes transtornos para vida da parte demandante que sempre prezou pelo seu nome limpo na praça, onde representa o SEU MAIOR PATRIMÔNIO. Pois bem, surpresa ficou a parte promovente, diante de todas estas situações vexatórias que passou, e dirigiu-se ao SPC/SERASA desta capital, a fim de obter informações acerca de tal fato inusitado, haja vista jamais ter sido notificado(a) sobre tal inclusão creditícia negativa. Dr. Danilo Oliveira Lima Sanders. Tel. 71 8772 4232 Email: [email protected]
A parte acionante, junto ao SPC/SERASA, teve a certeza da
ilegalidade ora atacada, visto que retirou extrato do órgão supracitado, o qual constatou inclusão negativa e indevida, a qual NÃO FOI NOTIFICADA como prevê o art. 43 §2º do CDC. A atitude irresponsável e arbitrária da Ré causou sérios constrangimentos a parte reclamante, vez que o(a) mesmo(a) ficou impedido(a) de celebrar contratos de crédito financeiro na praça, imotivadamente, sendo maculada sua honra e sua conduta, sem ao menos, repita-se, ser comunicado(a) previamente, por escrito, como reza o CDC. Assim, a demandada infringiu normas de direito consumerista, inclusive o Princípio da Informação. A concepção atual da doutrina nacional e da jurisprudência baiana (vide anexo jurisprudências de 2009 e 2010 de todas as Turmas Recursais da Bahia) orientam-se, em casos como este dos autos, de forma unânime, no sentido de que há responsabilização do agente causador do dano moral, operando-se por força do simples fato da prática do ilícito (damnum in re ipsa), surgindo, assim, a necessidade da reparação. Cumpre dar relevo ao fato de que a parte acionante jamais possuia condições de saber de tal negativação, visto que, além de não ter sido notificada por escrito, sequer foi comunicada por quaisquer outras formas, ficando por isso cabalmente demonstrada a ilegalidade praticada pela Ré.
DA NECESSIDADE DA ANTECIPAÇÃO DA TUTELA INAUDITA
ALTERA PARS (CPC art. 461, §3º e art. 84, §3º CDC)
Evidente está os pressupostos legais à concessão da medida
liminar que ora se requer, estabelecidos no art. 461, § 3º do CPC, eis que acham-se induvidosamente demonstrados nestes autos, a saber: o “fumus boni iuris” (relevância dos fundamentos da demanda), Dr. Danilo Oliveira Lima Sanders. Tel. 71 8772 4232 Email: [email protected]
representado pela plausibilidade do direito invocado pela parte autora
nos itens precedentes, bem como o “periculum in mora” (fundado no receio de ineficácia de provimento final), exteriorizado pelos danos que poderão ser ocasionados para a mesma caso tenha o seu nome mantido inscrito nos órgãos de proteção ao crédito, não podendo aguardar a decisão final, a qual poderá,inclusive, tornar-se ineficaz. Neste sentido, convém destacar julgado do SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA, “in verbis”:
BANCO DE DADOS – SERASA – SPC – ACIPREVE – Cabe o
deferimento de liminar para impedir a inscrição do nome do devedor em cadastros de inadimplência enquanto tramita ação para definir a amplitude do débito. Art. 461, § 3º do CPC. Recurso conhecido, mas improvido. (STJ – Resp 190.616 – SP – 4ª T. – Rel. Min. Ruy Rosado de Aguiar – DJU 15.03.1999 – p.252)
Vale ressaltar que as Medidas Liminares, são elementos
fortalecedores do dever de justiça bem como se constituem na força do Poder Judiciário para evitar danos irreparáveis na vida dos cidadãos, assim para serem concedidas, é preciso analisar dois elementos, o “periculum in mora” e o “fummus boni iures”, além da demonstração da prova inequívoca da verossimilhança da alegação, podendo inclusive ser concedida sem ser ouvida a parte contrária, em inaudita altera pars.
No mais, nota-se a necessidade de arbitramento de multa
diária, no valor que sugere não abaixo de R$ 200,00 (duzentos reais), VISANDO GARANTIR O EFETIVO CUMPRIMENTO DA LIMINAR, uma vez que um valor menor que este, não seria eficiente para inibir e evitar que a parte Acionada descumpra a decisão deste juízo. Assim, configurado pelo justo receio da parte Autora quanto à espera da demanda definitiva, e diante da situação constrangedora em que se encontra com a inclusão negativa creditícia apontada no seu nome, requer a CONCESSÃO DE MEDIDA LIMINAR, inaudita Dr. Danilo Oliveira Lima Sanders. Tel. 71 8772 4232 Email: [email protected]
altera pars, no sentido de determinar a exclusão IMEDIATA do nome
e CPF da parte autora, constantes na qualificação do sistema PROJUDI, junto a qualquer órgão de restrição de crédito, inclusive o SPC, SERASA, CADIN, SISBACEN, CHECK CHECK, CARTÓRIOS DE PROTESTOS e outros da mesma natureza.
DOS PEDIDOS FINAIS
Ante o exposto requer:
1) A CITAÇÃO da Ré, através de seu representante legal, para
querendo, contestar a presente, sob pena de revelia e aplicação dos seus efeitos; 2) A CONFIRMAÇÃO, em definitivo, da MEDIDA LIMINAR na forma requerida acima,tendo em vista estarem presentes o “periculum in mora “ e o “fumus boni iures” devendo ser fixada astreinte (multa) para o caso de descumprimento da decisão desse MM. Juízo. 3) Seja declarada a ilegalidade na conduta da Ré, que infringiu normas constitucionais e consumeristas, a saber, CF art. 5º , incisos V, X, CDC arts. 6º, incisos VII e VIII, art. 7º § único, art. 14, e o Código Civil arts. 12, 186, 187 e 927, em especial, o art. 43, §2º CDC, devendo ser condenada, ainda, a INDENIZAR a parte autora, a TÍTULO DE DANOS MORAIS, no valor a ser fixado pelo prudente arbítrio de V. Exa, que fixará um justo valor, para condenar a Ré nos danos morais gerados como decorrência de sua conduta ilegal e abusiva; de forma a ser reprimida para evitar a repetição da atitude repugnada que tanto ocorre. 4) A inversão do ônus do prova (art. 6º, VIII do CDC). 5) A CONCESSÃO dos benefícios da JUSTIÇA GRATUITA, na forma requerida no intróito desta ação; Dr. Danilo Oliveira Lima Sanders. Tel. 71 8772 4232 Email: [email protected]
6) Desde já, a execução do acordo ou sentença, caso não haja
cumprimento voluntário por parte da Ré; com a incidência do art. 475 – J do CPC
Protesta por todos os meios de prova em direito admitidos.
Petição Inicial - TJSP - Ação Declaratória de Nulidade de Negócio Jurídico C.C. Ressarcimento Material e Indenização Por Dano Moral Com Pedido de Tutela de Urgência - Procedimento Comum Cível