SBD1 Plano Ensino
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PLANO DE ENSINO
1. OBJETIVOS DA DISCIPLINA
Esta disciplina introduz os conceitos fundamentais necessários para projetar, usar e implementar os sistemas de bancos
de dados relacionais e suas aplicações. Abordará com ênfase os fundamentos da modelagem e projeto de bancos de
dados, suas linguagens e as principais funcionalidades dos Sistemas Gerenciadores de Bancos de Dados.
Ao final do curso, o estudante deverá ser capaz de projetar, implementar, modificar e manipular bancos de dados. O
aprendiz deverá ser capaz de planejar e acompanhar o uso de bancos de dados em projetos de software, de acordo com
as necessidades e com os objetivos do mundo real que o banco de dados deve representar.
2. EMENTA
4. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
1. Conceitos Básicos
a. Histórico e componentes de um Banco de Dados;
Arquivos de armazenamento de dados;
Organização básica em arquivos de dados (sequencial, direta e indexada sequencial);
Noções básicas sobre dispositivos de armazenamento externo.
b. Funções de um Sistema de Banco de Dados (SBD);
c. Arquitetura de SBD e independência de dados;
d. Sistema Gerenciador de Banco de Dados (SGBD) Relacional;
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e. Componentes do SGBD Relacional.
2. Modelagem de dados
a. Modelo Entidade-Relacionamento (ME-R): modelagem conceitual (entidades, atributos e relacionamentos);
b. Diagrama Entidade-Relacionamento (DE-R);
c. Modelo Relacional de Dados (MR): modelagem lógica;
d. Ferramentas interativas de banco de dados;
.Noções de Ferramentas CASE para banco de dados.
3. Banco de dados relacional
a. Restrições de integridade;
b. Álgebra relacional (fundamentos);
c. Mapeamento do ME-R para MR (conceitual para lógico).
4. Normalização
a. Dependência funcional e Forma normal (FN);
b. 1ª, 2ª, 3ª Formas Normais;
c. Forma Normal de Boyce-Codd.
5. Linguagem SQL (Structured Query Language)
a. DDL - Data Definition Language: principais instruções (create, drop, alter) e objetos (table, sequence, view);
b. DML - Data Manipulation Language: principais instruções (insert, update, delete, select);
c. DQL - Data Query Language: principal instrução (select) e suas diversas variações;
d. DCL - Data Control Language: principais instruções (grant, revoke) e objetos (user, privilege, role);
e. DTL - Data Transaction Language: principais instruções (commit, rollback).
6. Projeto de banco de dados relacional
a. Elaboração de projeto de banco de dados (níveis conceitual, lógico e físico);
Fundamentos de Engenharia Reversa em banco de dados;
Representações para banco de dados (UML - Unified Modeling Language).
b. Dicionário de dados.
7. Processamento de Transações
a. Características fundamentais da transação em banco de dados;
Noções de Concorrência em banco de dados;
b. Estados da transação
Recuperação de banco de dados.
5. METODOLOGIA
As aulas serão ministradas com apoio de recursos de tecnologias de informação e comunicação síncronas e
assíncronas pelo professor, sendo expositivas e práticas, podendo ainda contar com o auxílio de monitores (se
disponíveis) em período extraclasse. O objetivo das práticas é permitir que os estudantes desenvolvam habilidades
essenciais ao uso de Sistemas Gerenciadores de Banco de Dados (SGBD) Relacionais, além de fixar os conceitos
abordados nas aulas teóricas e das compreensões lógicas e organizacionais ao emprego adequado da tecnologia de
banco de dados relacional.
Com o intuito de estabelecer a aprendizagem nessa disciplina, as aulas serão complementadas com atividades de
exercícios, trabalhos e demandas extraclasse, disponibilizadas por meio do Ambiente Virtual de Aprendizagem
(MOODLE), Sistema de Apoio Educacional (SAE), ambiente de cooperação e conferências TEAMS, além do uso de
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pelo menos um Sistema Gerenciador de Banco de Dados Relacional (SGBDR) e algumas ferramentas de apoio à
elaboração de projetos de banco de dados.
6. CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO
A avaliação dos estudantes na disciplina será composta por 8 atividades avaliativas (V1, V2, P1, V3, V4, V5, TF e
V6), consistindo em um processo de aprendizagem continuada. Cada avaliação será realizada em computador (ou
microcomputador) e englobará toda a matéria apresentada anteriormente (conteúdo acumulativo).
Cada uma das avaliações identificadas como virtuais (V1, V2, V3, V4, V5, V6) exige que o estudante tenha atingido a
situação de acompanhamento SATISFATÓRIO no Sistema de Apoio Educacional (SAE), em todos os conteúdos que
estarão sendo apurados por cada uma destas avaliações. Somente com esta situação atendida o resultado da avaliação
em V1, V2, V3, V4, V5 ou V6 será contabilizada para a Média Final (MF). Caso isso não venha a ocorrer o resultado
de qualquer uma dessas avaliações (V1, V2, V3, V4, V5, V6) será mínimo (zero) para cada estudante que não atender
a essa exigência da disciplina.
Os exercícios, listas, trabalhos e demais tipos de atividades (E) solicitadas pelo professor no decorrer de todo o
período letivo corresponderão ao último item de avaliação e acompanhamento contínuo da situação de aprendizagem
de cada estudante durante todo o período letivo de vigência da disciplina. A última atividade avaliativa, Trabalho Final
(TF), será definida pelo docente no momento indicado pelo item 7 (Cronograma de Atividades) desse Plano de Ensino
e poderá envolver todo conteúdo explorado por essa disciplina.
Assim, a Média Final (MF) na disciplina será calculada respeitando a seguinte equação:
MF = ( (V1 x 0,05) +(V2 x 0,07) + (P1 x 0,20) + (V3 x 0,09) + (V4 x 0,08) +
+ (V5 x 0,08) + (TF x 0,25) +(V6 x 0,08) + (E x 0,10) )
As atividades extraclasse envolvem a realização de exercícios, sua implementação e a entrega em ambiente virtual no
padrão lecionado e exigido pelo professor. Só assim serão consideradas realizadas a contento dos objetivos da
disciplina. As atividades só são consideradas realizadas quando forem entregues, exatamente, no ambiente em que
foram solicitadas, respeitando seus prazos limites de elaboração e entrega definidos e divulgados pelo professor,
independente de qualquer alegação ou justificativa.
A impossibilidade de comparecimento de qualquer estudante a uma das atividades avaliativas deverá ser comprovada
por documento oficial e original (Atestado Médico, Declaração de Serviço Militar, etc.) indicando o motivo
justificável perante a lei de sua ausência, em que será possível que este estudante realize uma Prova de Reposição (PR)
na data previamente agendada para o final deste período letivo (ver Cronograma de Atividades). Todo o conteúdo
lecionado por esta disciplina fará parte desta avaliação (PR).
7. CRONOGRAMA DE ATIVIDADES
8. BIBLIOGRAFIA
BÁSICA:
(eBrary) TEORY, T. LIGHTSTONE, S., NADEAU, T. and JAGADISH, H. V. Database Modeling and
Design: Logical Design. USA: Morgan Kaufmann, 2005.
DATE, C. J. Introdução a Sistemas de Bancos de Dados. 5ª. Editora Campus, 2006.
SILBERSCHATZ, A., KORTH, H. F. e SUDARSHAN, S. Sistemas de Bancos de Dados. Editora
Campus. 2006.
COMPLEMENTAR:
ELMASRI, R. E. e NAVATHE, S. Sistemas de Banco de Dados, Editora: PEARSON BRASIL. 2012.
ISBN: 857639085X.
(eBrary) Hutchings, Andrew, and Golubchik, Sergei. MySQL 5.1 Plugins Development: Extend
MySQL to Suit Your Needs with this Unique Guide into the World of MySQL Plugins. Olton,
Birmingham, GBR: Packt Publishing, 2010.
(eBrary) Davies, Alex. High Availability MySQL Cookbook. Olton, Birmingham, GBR: Packt
Publishing, 2010.
(eBrary) Lightstone, Sam, Nadeau, Tom, and Teorey, Toby. Database Modeling and Design: Logical
Design. Burlington, MA, USA: Morgan Kaufmann, 2005.
(eBrary) Schneller, Daniel, and Schwedt, Udo. MySQL Admin Cookbook. Olton, Birmingham, GBR:
Packt Publishing, 2010.
9. OBSERVAÇÕES
1. Conforme a conveniência, a data das avaliações e a distribuição dos conteúdos podem ser alteradas, desde que
com prévia comunicação e anuência dos estudantes.
2. O estudante que faltar a uma das atividades avaliativas terá direito a fazer uma Prova de Reposição (PR) prevista
no Cronograma de Atividades, desde que apresente atestado/declaração que justifique a ausência e seja coerente
aos aspectos legais que aceitam tal ausência como justificada no Brasil.
3. As aulas marcadas, ou sombreadas, no Cronograma de Atividades (item 7) identificam datas de recesso, feriados
ou atividades complementares, podendo prever atividades de estudo dirigido por meio da leitura de material
indicado pelo professor, em que a realização de tarefas, fora do horário de aula, será necessária e esclarecida pelo
professor da disciplina.
4. Caso haja necessidade de reposição de aula no decorrer desse período letivo, definido pela UnB para acontecer
em quantidade menor de semanas letivas, as mesmas serão ministradas em datas e horários não previstos neste
cronograma (item 7), sendo estas, antecipadamente, combinadas entre o professor e os estudantes desta
disciplina/turma.