Slides1 AMIII ISUTC
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TEMA:
S ÉRIES N ÚMERICAS
Regente: A LEX M ARIME , M SC
17 de Agosto de 2020
Página 2
Contéudo
Séries númericas
Propriedades das séries
Séries Geométrica, de Dirichlet e de Mengoli
Convergência de séries de termos não-negativos
Séries alternadas
Convergência absoluta e convergência simples
Critérios da Raiz e D’Alembert para séries de termos positivos e negativos
Página 3
Séries númericas
Para determinar a soma de uma série, usa-se a chamada sucessão de somas parciais:
Nota
Associada a uma série, existe a sucessão de somas parciais definida por
S1 = a1
S2 = a1 + a2
S3 = a1 + a2 + a3
..
.
Sn = a1 + a2 + · · · + an
Página 4
Séries númericas
Natureza da série
Nota ∞
X
Uma série an quanto à natureza, pode ser convergente ou divergente.
n=1
1. Será convergente se a sucessão de somas parciais a ela associada for
convergente, e isto sucede quando lim Sn for um valor finito e determinado;
n→∞
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Séries númericas
Natureza da série
Nota ∞
X
Uma série an quanto à natureza, pode ser convergente ou divergente.
n=1
1. Será convergente se a sucessão de somas parciais a ela associada for
convergente, e isto sucede quando lim Sn for um valor finito e determinado;
n→∞
2. Será divergente se a sucessão das somas parciais a ela associada for
divergente, e isto sucede quando lim Sn for um valor infinito ou indeterminado;
n→∞
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Séries númericas
Natureza da série
Nota ∞
X
Uma série an quanto à natureza, pode ser convergente ou divergente.
n=1
1. Será convergente se a sucessão de somas parciais a ela associada for
convergente, e isto sucede quando lim Sn for um valor finito e determinado;
n→∞
2. Será divergente se a sucessão das somas parciais a ela associada for
divergente, e isto sucede quando lim Sn for um valor infinito ou indeterminado;
n→∞
3. No caso da série ser convergente, o valor de lim Sn é a soma da série;
n→∞
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Séries númericas
Natureza da série
Nota ∞
X
Uma série an quanto à natureza, pode ser convergente ou divergente.
n=1
1. Será convergente se a sucessão de somas parciais a ela associada for
convergente, e isto sucede quando lim Sn for um valor finito e determinado;
n→∞
2. Será divergente se a sucessão das somas parciais a ela associada for
divergente, e isto sucede quando lim Sn for um valor infinito ou indeterminado;
n→∞
3. No caso da série ser convergente, o valor de lim Sn é a soma da série;
n→∞
4. No caso da série ser divergente, não existe soma da série.
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Séries númericas
Exemplo
∞
X 1
Dada a série , determine a sua natureza e, caso seja convergente, calcule
n=1
n(n + 1)
a sua soma.
Resolução: A sucessão associada à série é:
1 1 1 1 1 1 1 1 1 1
S1 = , S2 = + , S3 = + + , . . . , Sn = + + + ··· +
2 2 6 2 6 12 2 6 12 n(n + 1)
1 2 3 n
S1 = , S2 = , S3 = , . . . , Sn = .
2 3 4 n+1
Vejamos então se existe e é finito o lim Sn .
n→∞
n
lim Sn = lim = 1.
n→∞ n→∞ n+1
Como o lim Sn existe e é finito, podemos afirmar que a série convergente e portanto
n→∞
é possível determinara a sua soma que será o valor do lim Sn , ou seja 1.
n→∞
Página 9
Séries númericas
Série geométrica
∞
X
Chama-se série geométrica à série un , onde un é uma progressão geométrica. A
n=1
∞
X
série geométrica representa-se, habitualmente, por arn .
n=0
Para identificar a natureza da série, teremos que analisae o lim Sn , que depende de
n→∞
r. Vejamos:
a(1 − rn+1 )
1. Se |r| > 1, temos lim Sn = lim = +∞
n→∞ n→∞ 1−r
a(1 − rn+1 ) a
2. Se |r| < 1, temos lim Sn = lim =
n→∞ n→∞ 1−r 1−r
a(1 − rn+1 )
3. Se r = 1, temos lim Sn = lim = +∞
n→∞ n→∞ 1−r
a(1 − rn+1 )
4. Se r = −1, temos lim Sn = lim não existe
n→∞ n→∞ 1−r
X∞
Concluímos então que a série geométrica arn , é convergente se e só se |r| < 1 e
n=0
a
neste caso a sua soma é S =
1−r
Página 14
Séries númericas
Série de Dirichlet ∞
X 1
Chama-se série de Dirichlet à série α
.
n=1
n
Esta série é uma divergente, se α ≤ 1 e convergente se α > 1. Se α = 1, a série toma
o nome de série harmónica.
∞
X 1 1
Ora, − é série de Mengoli, onde p = 1. Sabe-se que a série de
n=1
n+1 n+2
Mengoli é convergente se a sucessão un o for. Neste caso em concreto temos que
1
lim un = lim = 0, logo a sucessão un é convergente e soma da série dada
n→∞ n→∞ n + 1
será então:
1 1
u1 − 1 · lim = .
n→∞ n + 1 2
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Séries númericas
2◦ Critério de Comparação
∞
X ∞
X
Sejam as séries S1 = an e S2 = bn
n=1 n=1
an
I Se lim = k 6= 0, ∞, as séries são da mesma natureza;
n→∞ bn
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Séries númericas
Convergência de séries de termos não-negativos
2◦ Critério de Comparação
∞
X ∞
X
Sejam as séries S1 = an e S2 = bn
n=1 n=1
an
I Se lim = k 6= 0, ∞, as séries são da mesma natureza;
bn
n→∞
a
I Se lim n = 0, e se a série S2 é convergente, também a série S1 é convergente;
n→∞ bn
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Séries númericas
Convergência de séries de termos não-negativos
2◦ Critério de Comparação
∞
X ∞
X
Sejam as séries S1 = an e S2 = bn
n=1 n=1
an
I Se lim = k 6= 0, ∞, as séries são da mesma natureza;
bn
n→∞
a
I Se lim n = 0, e se a série S2 é convergente, também a série S1 é convergente;
n→∞ bn
a
I Se lim n = ∞, e se a série S2 é divergente, também a série S1 é divergente;
n→∞ bn
Página 20
Séries númericas
Convergência de séries de termos não-negativos
Exemplo
1 X
Estude a natureza da série 2+3
.
n=1
n
1 1
Resolução: Sabemos que 2 < 2 . Conhecemos também a natureza da série
n +3 n
X 1
que é uma série de Dirichlet com α = 2, por isso convergente. Então,
n=1
n2
X 1
é convergente.
n=1
n2 + 3
Exemplo
X 1
Determine a natureza da série .
n=2
n3 ln2 n
X 1
Resolução: Sabemos que é convergente pois é uma série de Dirichlet com
n=1
n3
1
n3 ln2 n
α = 3. Como lim 1
= 0, pelo 2◦ critério de comparação concluimos que a série
n→∞
n3
X 1
é também convergente.
n=2
n3 ln2 n
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Séries númericas
Convergência de séries de termos não-negativos
Exemplo
X 3n
Determine a natureza da série
n=1
n!
Resolução: Aplicando o critério de D’Alembert temos
un+1 3n+1 n! 3
lim = lim × n = lim = 0 < 1.
n→∞ un n→∞ (n + 1)! 3 n→∞ n + 1
Exemplo
n2 X
n
Determine a natureza da série
n=1
n+3
Resolução: Aplicando o critério da raiz temos
s !n
n2 n
√
n
n n n 1 1
lim un = lim = lim = lim 3
= < 1.
n→∞ n→∞ n+3 n→∞ n + 3 n→∞ 1+ n
e
Exemplo
∞
X 1
Estude a natureza da série recorrendo ao critério do integral
n=1
4n2
1
Resolução: Consideremos a função f (x) = . Esta função é contínua e decrescente em [1, +∞[, então a
4x2
∞ Z ∞
X 1 1
série é da mesma natureza que o integral dx. Vejamos
4n 2 1 4x2
n=1
1 δ
Z ∞ Z δ
1 1 1
dx = lim dx = lim − =
1 4x2 δ→∞ 1 4x2 δ→∞ 4x 1 4
∞
X 1
o integral é convergente e então, pelo critério do integral, concluimos que a série também é convergente.
n=1
4n2
Página 24
Séries númericas
Séries alternadas
Séries alternadas
Definição
Chama-se série alternada a toda a série cujos termos são alternadamente positivos e
negativos. A sua forma é
∞
X
(−1)n un , un ≥ 0.
n=1
Critério de Leibniz∞
X
Dada a série alternada (−1)n un , un ≥ 0, se un for decrescente e se lim un = 0,
n→∞
n=1
então a série é convergente.
Página 25
Séries númericas
Séries alternadas
Exemplo
∞
X (−1)n−1
Determinar a natureza da série .
n=1
n
Resolução: A série dada é uma série harmónica alternada. Pelo critério de Leibniz,
podemos afirmar que é convergente, pois:
1 1
1. <
n+1 n
1
2. lim = 0.
n→∞ n
Exemplo
∞
X (−1)n 3n
Verifique se a série é convergente ou divergente.
n=1
4n − 1
Resolução: É uma série alternada, por isso, para estudar a sua natureza, vamos
recorrer ao critériode Leibniz. Verificamosque a segunda condição deste não é
3n 3
satisfeita, ou seja lim = 6= 0 . Então, por este critério, nada podemos
n→∞ 4n − 1 4
concluir. Mas, se recorrermos à condição necessária de convergência, vemos que
n
(−1) 3n
lim não existe, logo a série é divergente.
n→∞ 4n − 1
Página 26
Séries númericas
Séries alternadas
Teorema ∞ ∞
X X
Consideremos as séries un e |un | .
n=1 n=1
∞
X ∞
X
Se |un | converge também un converge.
n=1 n=1
Definição
∞
X ∞
X
Se uma série un e a série dos seus módulos, |un |, são ambas convergentes, a
n=1 n=1
∞
X
série un diz-se absolutamente convergente.
n=1
Definição
∞
X ∞
X
Se a série dos módulos |un |, é divergente e a série un é convergente, a série
n=1 n=1
∞
X
un diz-se simplesmente convergente.
n=1
Página 27
Séries númericas
Séries alternadas
Exemplo
Verifique se as séries são absolutamente convergentes, ou simplesmente convergentes.
∞
X (−1)n
1.
n=1
n
∞ ∞
n
X (−1) X 1
Resolução: Sabemos que = (série harmónica) é série divergente. Vamos ver se
n n
n=1 n=1
∞
X (−1)n 1
é convergente ou divergente, aplicando o critério de Leibniz. Ora, lim = 0 e un é
n n→∞ n
n=1
∞
1 1 X (−1)n
decrescente pois < , un+1 < un , então é convergente. Podemos então concluir
n+1 n n=1
n
∞ ∞
X (−1)n X (−1)n
que é simplesmente convergente, pois a série dos módulos diverge e converge.
n=1
n n=1
n
Página 28
Séries númericas
Séries alternadas
Exemplo
Verifique se as séries são absolutamente convergentes, ou simplesmente convergentes.
∞
X (−1)n
1.
n=1
n
∞ ∞
n
X (−1) X 1
Resolução: Sabemos que = (série harmónica) é série divergente. Vamos ver se
n n
n=1 n=1
∞
X (−1)n 1
é convergente ou divergente, aplicando o critério de Leibniz. Ora, lim = 0 e un é
n n→∞ n
n=1
∞
1 1 X (−1)n
decrescente pois < , un+1 < un , então é convergente. Podemos então concluir
n+1 n n=1
n
∞ ∞
X (−1)n X (−1)n
que é simplesmente convergente, pois a série dos módulos diverge e converge.
n=1
n n=1
n
∞
X (−1)n
2.
n=1
n3
∞ ∞
n
X (−1) X (−1)n
Resolução: Sabemos que = . Esta série é convergente (série de Dirichlet com
n 3 n3
n=1 n=1
α > 1.) Como a série dos módulos é convergente, pelo Teorema ??, podemos afirmar que a série dada é
convergente.
∞
X (−1)n
Conclusão: A série é absolutamente convergente, pois tanto a série dos módulos como ela
n=1
n3
própria são convergentes.
Página 29
Séries númericas
Séries alternadas
Nota
Série absolutamente convergente implica série convergente. Mas a recíproca não é
verdadeira.
Página 30
Séries númericas
Critérios da Raiz e D’Alembert para séries de termos positivos e negativos
Critério de D’Alembert
X
Consideremos a série un , de termos positivos e negativos, mas não alternada. Se:
n=1
∞
X
< 1, un é absolutamente divergente
n=1
∞
un+1 X
lim > 1, un é divergente
n→∞ u
n
n=1
X∞
= ∞, é divergente
un
n=1