Atividades Do Farmacêutico Na Farmácia Comunitária - Manual 1 - CFF
Atividades Do Farmacêutico Na Farmácia Comunitária - Manual 1 - CFF
Atividades Do Farmacêutico Na Farmácia Comunitária - Manual 1 - CFF
Manual I
O farmacêutico
no exercício
da farmácia
comunitária
FARMÁCIA
Comunitária
2
ção. A partir década de 40, com o desen‑ nistas e proprietários leigos inescrupulo‑
volvimento da pesquisa científica, o setor sos substituíam os medicamentos prescri‑
farmacêutico cresceu significativamente, tos pelos médicos por outros que possibi‑
ocupando uma fatia importante da eco‑ litassem maior lucro, ou simplesmente as‑
nomia mundial. sumiam a responsabilidade do estabeleci‑
No Brasil, com o advento da Revo‑ mento, por instituir a terapia medicamen‑
lução Industrial, na década de 60, e com tosa a ser utilizada pelos “clientes” que
a instalação dos grandes conglomerados procuravam tratamento nos balcões das
farmacêuticos, o segmento entra, de ma‑ drogarias.
neira irreversível, na era dos medicamen‑ Na década de 90, surge o escândalo
tos industrializados. da falsificação de medicamentos, no País,
Mais tarde, impulsionado pela apro‑ expondo a falta de uma Política Nacional
vação da Lei 5.991/73, que dispõe sobre de Medicamentos e obrigando o País a re‑
o controle sanitário do comércio de dro‑ ver toda a sua política sanitária no con‑
gas, medicamentos, insumos farmacêuti‑ trole da importação, fabricação, armaze‑
cos e correlatos, surge a figura da chama‑ namento, transporte e dispensação de me‑
da drogaria, definida como estabelecimen‑ dicamentos. Tal fato fez com que a socie‑
to comercial destinado à venda de produ‑ dade brasileira passasse a enxergar nova‑
tos acabados e sendo permitida a sua pro‑ mente a importância do farmacêutico e da
priedade por leigos. assistência farmacêutica.
Devido ao caráter estritamente co‑ O Conselho Federal de Farmácia vem,
mercial desses estabelecimentos, o far‑ ao longo desses anos, desenvolvendo inú‑
macêutico não se adaptou de imediato meras ações, objetivando dar um novo
à nova realidade e, assim, tem início um norte à profissão farmacêutica e resgatar
processo de perda da identidade profissio‑ o sentido de farmacêutico como profissio‑
nal agravado por uma formação eminen‑ nal de saúde. Uma dessas ações foi a publi‑
temente tecnicista. cação da Resolução CFF 357/2001, consi‑
Foi, neste cenário, que teve início a derada a “bíblia do farmacêutico” que atua
prática da “empurroterapia”. Com a fre‑ em farmácias e drogarias. Ela regulamenta
qüente ausência do farmacêutico, balco‑ as boas práticas farmacêuticas, nestes es‑
FARMÁCIA
Comunitária
4
• Lei n° 5.991/73 – Dispõe sobre o con‑ • Lei n° 9.782/99 – Define o Sistema Na‑
trole sanitário do comércio de drogas, cional de Vigilância Sanitária, cria a
medicamentos, insumos farmacêuticos Agência Nacional de Vigilância Sanitá‑
e correlatos, e dá outras providências. ria, e dá outras providências.
FARMÁCIA
Comunitária
10
2 – Resoluções do CFF
3 – Resoluções
• Resolução CFF n° 239/92 – Dispõe so‑
bre a aplicação de injeções, em farmá‑
• RDC Anvisa n° 328/99 – Dispõe sobre
cias e drogarias;
requisitos exigidos para a dispensação
• Resolução CFF n° 261/94 – Dispõe so‑ de produtos de interesse à saúde em
bre responsabilidade técnica; farmácias e drogarias (A Consulta Pú‑
• Resolução CFF n° 308/97 – Dispõe so‑ blica 69/07 propôs diversas alterações
bre assistência farmacêutica em farmá‑ a esta resolução e aguarda‑se a publi‑
cias e drogarias, cação de nova resolução).
FARMÁCIA
Comunitária
11
Sítios recomendados
Agência Nacional de Vigilância Sanitária Fundação Oswaldo Cruz
www.anvisa.gov.br www.fiocruz.org.br
Ministério da Saúde
www.saude.gov.br
Membros da Comfar
Arani Schroeder (SC) Cadri Saleh Hamad Carmen Íris Tolentino (TO) Danilo Caser (GO)
Awad (GO) – participação – participação