I N T E R L I C H E, L - R - F - P A D O V A N, L .: Palavras-Chave: Centro Cultural. Cultura. Lazer. Artes

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A IMPLANTAÇÃO DE CENTROS CULTURAIS COMO ELEMENTO MEDIADOR


NA TRANSFORMAÇÃO E REVALORIZAÇÃO DA SOCIEDADE.

THE ESTABLISHMENT OF CULTURAL CENTERS AS MEDIATING ELEMENT


FOR TRANSFORMATION AND REVALORIZATION OF SOCIETY.
1
INTERLICHE, L. R. F.; 2PADOVAN, L.
INTERLICHE,
1e2
Departamento de Arquitetura e Urbanismo – Faculdades Integradas de Ourinhos - FIO/FEMM

RESUMO
O trabalho a seguir trata da importância da implantação de centros de cultura e lazer para municípios
de pequeno e médio porte, que atualmente não possem instalações arquitetônicas com o mesmo
objetivo adequadas ao uso, levando em conta a sua importância no cenário comercial, social e
cultural. Este trabalho aborda importância da cultura e do lazer, e como influencia na formação e
desenvolvimento sociocultural de um município. Propõe a evolução cultural de uma cidade através da
criação de um centro de cultura e lazer com o objetivo de integrar a população e oferecer um espaço
de entrada no mundo cultural, estudar as artes plásticas, a música e a literatura, além de oferecer um
novo ambiente social para a cidade.

Palavras–chave: Centro Cultural. Cultura. Lazer. Artes.

ABSTRACT
The following paper addresses the importance of implementation of culture and leisure centers for
small and medium-sized municipalities that do not currently own architectural installations with the
same objective suitable for use, taking into account its importance in the commercial, social and
cultural scene. This paper discusses the importance of culture and leisure, and how it influences the
formation and socio-cultural development of a municipality. It proposes cultural evolution of a city by
creating a center of culture and recreation in order to integrate the population and provide a way into
the cultural world, studying the fine arts, music and literature, in addition to offering a new social
environment for the city.

Keywords: Cultural Center. Culture. Leisure. Arts.

INTRODUÇÃO
Com a crescente evolução da tecnologia e seu fácil acesso, nos dias de hoje,
a sociedade está se tornando cada dia mais desinteressada em relação à cultura, à
arte e à educação, tornando-se mais alienada e individualista.
A pesquisa é direcionada aos municípios de pequeno porte, que carecem de
ações culturais, e propõe soluções através da implantação de espaços
propagadores de cultura, conhecimento e educação.
Esta pesquisa mostra a importância da cultura e do lazer para o
desenvolvimento de uma sociedade, e explica como um centro cultural pode ser o
instrumento necessário para a evolução do meio implantado.
Tendo isso em mente, o projeto propõe a criação de um Centro de Cultura e
Lazer, para disseminar e promover a cultura, além de criar um espaço de interação
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social, fortalecendo a identidade cultural e possibilitando a participação das


crianças, jovens e adultos, de diferentes níveis sociais, nos eventos e atividades.
O centro cultural proposto nesse trabalho aborda principalmente as atividades
de literatura e artes plásticas, providenciando um local para desenvolvimento e
estudo, além de um novo espaço de convivência, lazer e interação social para a
população.
Este projeto se justifica quando necessário um espaço que promova a cultura
e o convívio social, e mostra como pode ser usado, com o auxílio da arquitetura,
para a reestruturação de uma área, de modo a afetar positivamente em curto prazo
o entorno do local e em longo prazo toda a população da cidade. Considerando os
pontos mencionados acima, esta pesquisa far-se-á necessária para um melhor
entendimento sobre centros culturais e de lazer no Brasil e no mundo visando à
otimização do edifício a ser projetado.

MATERIAL E METODOS
Para a elaboração dessa pesquisa foram consultados e analisados diversos
livros, artigos, sites e publicações de diferentes autores sobre cultura, modos de
propagação de cultura, centros culturais e as relações entre o centro cultural, a
cultura, o lazer e a arquitetura.
Foram também realizadas pesquisas in loco e conduzidas entrevistas com
usuários e administradores de centros culturais, para um melhor entendimento de
seu funcionamento e suas necessidades.

RESULTADOS E DISCUSSÃO.
O que é e como surgiram os centros culturais.
Para entender o como surgiram os centros culturais é necessário antes
entender o que são esses espaços. Para Milanesi (1997), o que caracteriza um
centro de cultura é “a reunião de produtos culturais, a possibilidade de discuti-los e a
prática de criar novos produtos.”. Portanto, segundo Ramos (2007), podemos
entender que um centro de cultura é um espaço que aglutinam atividades culturais,
da ordem da criação, reflexão, fruição e distribuição de bens culturais.
Com os primeiros indícios de surgimento na segunda metade do século XX,
as edificações que conhecemos como centros culturais hoje em dia são uma
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invenção contemporânea. Mas de acordo com autores como Ramos e Milanesi,


esses espaços já existem há muito tempo.

Mas as origens desses espaços podem estar bem mais distantes do que
parece. Ao buscar essa origem remota, autores como Silva (1995) e
Milanesi (1997) apontam para a um modelo de complexo cultural existente
na Antiguidade Clássica, do qual a Biblioteca de Alexandria seria o mais
conhecido. A Biblioteca de Alexandria ou “museion”, constituía um complexo
cultural formado por palácios reais que agregavam diversos tipos de
documento com o objetivo de preservar o saber existente na Grécia Antiga
nos campos da religião, mitologia, astronomia, filosofia, medicina, zoologia,
geografia, etc. O espaço funcionava como um local de estudos junto a um
local de culto às divindades e armazenava estátuas, obras de arte,
instrumentos cirúrgicos e astronômicos. O complexo também dispunha de
um anfiteatro, um observatório, salas de trabalho, refeitório, jardim botânico
e zoológico. Os centros culturais contemporâneos significariam, assim, uma
retomada destes antigos modelos. (RAMOS, 2007, p. 4).

Provavelmente, discutia-se Cultura na Biblioteca de Alexandria. Sempre


houve um espaço para armazenar as idéias, quer registradas em argila,
papiro, pergaminho, papel ou cd-rom. Da mesma forma, o homem nunca
deixou de reservar áreas para trocar idéias. Por uma convergência de fácil
explicação, área para armazenar documentos e para discutir, inclusive
discutí-los, passou a ser a mesma. Por isso, a Biblioteca de Alexandria pode
ser caracterizada como o mais nítido e antigo centro de Cultura. (MILANESI,
1997, p 77).

Quando falando sobre o modelo mais recente de centro cultural e outros


espaços disseminadores de cultura, Ramos mostra que existe uma tendência para o
acumulo de funções.

Quando pensamos nos modelos de centros culturais, museus e bibliotecas


espalhados pelo mundo, é possível observar uma tendência atual para o
acúmulo de funções, o uso da tecnologia de forma a propiciar a criação de
ambientes interativos e a espetacularização da cultura e da arte. Cenni
(1991) conta que as exposições interativas tornaram-se a grande moda nos
grandes museus e que, nos Estados Unidos, elas parecem competir com a
Disneylândia. Na Bélgica, um grande centro de cultura oferece a seus
“clientes” piscinas e até cabeleireiros. Ao mesmo tempo, as grandes lojas do
Japão promovem exposições de arte em suas dependências e nos Estados
Unidos, museus instalam obras de seus acervos particulares nos saguões
de shoppings-centers. Se hoje, como coloca o autor, qualquer hall de banco
é chamado de centro cultural e qualquer ante-sala é considerada uma
galeria, o que caberia aos centros culturais nesse contexto no qual tudo, em
princípio, pode acontecer em todos os lugares? (RAMOS, 2007, p 6).

Podemos então concluir que embora vários locais sejam considerados como
promotores de cultura, os centros culturais modernos são uma fusão desses
espaços, são bibliotecas, museus, anfiteatros, galerias, salas de estudo, workshop e
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outros espaços que têm por objetivo a propagação da cultura e informação, além da
unificação social, unidos em uma esfera de cultura e lazer.
Embora prédios semelhantes apareçam, alguns anos antes na Inglaterra e
Itália, autores como Milanesi (1997), Teixeira Coelho (1986) e outros concordam que
os franceses foram os pioneiros na criação do centro cultural moderno, com o Centre
National d’Art et Culture Georges Pompidou, inaugurado em 1975, em Paris. A
iniciativa francesa serviu de exemplo para a implantação de centros culturais em
todo o mundo.
E o Brasil não ficou para trás. Embora já houvesse interesse nesses centros
desde a década de 60, como aponta Teixeira Coelho, os primeiros centros de cultura
brasileiros surgiram na década de 80, na cidade de São Paulo: Centro Cultural do
Jabaquara e o Centro Cultural São Paulo.

O objetivo dos Centros Culturais.


Para Teixeira Coelho (1986), o objetivo de um centro cultural está conectado
ao meio em que este está implantado. Para o autor, as ações dos centros de cultura
devem ser voltadas a realidade na qual vivem os indivíduos e os grupos. Ela deve se
relacionar com a comunidade e com os acontecimentos locais. Não deve estar
vinculada a uma cada ou classe social, mas também não pode ser apolítica ou
neutra em suas ações.
Milanesi (1997) também aponta a relação entre o centro e a cidade. Para ele,
o centro deve atender e responder às demandas e anseios dos cidadãos, deve
propiciar o encontro entre as pessoas e a cidade, deve possibilitar o entendimento
dos acontecimentos contemporâneos e deve prestar serviços à população.
Porém, existem alguns objetivos em comum a todos os centros culturais,
como aponta Cenni, Teixeira Coelho e Ramos:

A função do centro cultural é procurar reativar as diferença, diversificar o


pensamento e mostrar que há outras formas de se olhar para o mundo além
dos discursos oficializados pela escola, pela instituição e pela mídia.
(CENNI, 1991, p. 199).

O centro de cultura é permitir a liberdade de chegar ao conhecimento e de


discuti-lo. O acesso à informação, a amplificação da informação através da
discussão e da análise, o registro e a preservação da informação, a
construção de informações novas e a disseminação das informações
construídas estão entre as muitas ações que devem ser realizadas no
interior de uma casa de cultura. Pois, cultura e informação, no mundo
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contemporâneo, são duas faces de uma mesma moeda. (COELHO, 1986,


p.124)

Ramos conclui dizendo que “Sejam quais forem as condições de atuação, o


centro de cultura deve ser um espaço de inovação, de descoberta, de desvelamento
da realidade.” (RAMOS, 2007, p. 96).
Teixeira Coelho e Milanesi ainda dizem que os centros culturais devem
realizar ações de três campos comuns ao trabalho cultural: criação, circulação e
preservação. Para o primeiro campo, devem-se incorporar ações que visam
estimular a produção de bens culturais, como oficinas, cursos e laboratórios. Deve-
se investir na formação artística e na educação estética.
O segundo campo propõe a distribuição dos bens culturais e a circulação da
informação. Os bens culturais, uma vez produzidos, devem ser tornados públicos,
através de uma política de eventos que possibilite a participação da sociedade.
O terceiro campo do trabalho cultural é o da preservação. Para os autores,
depois de criado e tornado público, o bem cultural deve ser preservado, pois com
sua preservação está garantida a manutenção da memória cultural daquela
coletividade.

A relação Centro Cultural – Lazer.


Marcellino (2003) considera o lazer como um agente transformador do sujeito
e da sociedade, e o entende como componente da cultura. Para o autor, o lazer está
ligado aos diversos conteúdos culturais, podendo ser experimentado por meio da
pratica, fruição ou conhecimento. E isso é exatamente o que os centros culturais
oferecem.

Pellegrin (2004) define o espaço de lazer como:

Assim, a expressão espaço de lazer diz respeito a toda rede de


equipamentos de lazer, vazios urbanos e áreas verdes de uma cidade.
Nesse sentido, o equipamento de lazer é uma edificação ou instalação onde
acontecem manifestações e atividades de lazer. Podem enquadrar-se na
categoria geral de equipamentos de lazer os clubes, ginásios, Centros
Culturais, piscinas, cinemas, parques, bibliotecas, centros esportivos,
quadras, teatros, museus entre outros, independente de serem públicos ou
privados. (PINTO, PAULO; SILVA, 2012 apud PELLEGRIN, 2004).
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Segundo Dumazedier (1973), os centros culturais são diretamente


influenciados pela perspectiva teórica do lazer sobre diversas maneiras. Geralmente,
estas se relacionam, de forma isolada ou simultânea, o lazer com descanso,
diversão e desenvolvimento. Compreender que o lazer pode assumir diferentes
papéis na vida de um sujeito, que variam a partir das circunstâncias em e do seu
tempo livre, influenciam as ações propostas pelos centros culturais. Fatores como
educação, classe econômica, número e qualidade das ofertas de lazer, equipamento
e instalações disponíveis determinam a quantidade e a qualidade das atividades de
lazer oferecida pelos centros de cultura. O autor ainda define o lazer como:

É um conjunto de ocupações às quais o indivíduo pode entregar-se de livre


vontade, seja para repousar, seja para divertir-se, recrear-se e entreter-se
ou, ainda para desenvolver sua informação ou formação desinteressada,
sua participação social voluntária ou sua livre capacidade criadora após
livrar-se ou desembaraçar-se das obrigações profissionais, familiares e
sociais. (DUMAZEDIER, 1973, p 34).

Silva, Lopes e Xavier (2009) afirmam que os centros culturais são tidos como
um exemplo de participação, onde são realizadas oficinas de músicas, canto, arte,
narração de histórias e diversos outros tipos de manifestações culturais. Estas
proporcionam momentos de descontração, valorização, reconhecimento, prazer e,
ao mesmo tempo, conscientizam a população de que independente da classe
socioeconômica, o lazer é um direito de todos.
Os autores ainda alegam que mesmo o lazer sendo um direito, legalmente
garantido, uma parte da população brasileira, não tem acesso e não usufrui das
atividades culturais e de lazer por causa da situação financeira e pela falta de
efetividade das políticas públicas que são destinadas a esse setor. Com isso, o que
mais impossibilita que a população desfrute do lazer é, sem dúvida, o fator
econômico.
Com base nesses quatro autores citados, é coerente então afirmar que para
um centro cultural ser bem-sucedido é necessário que ele tenha a proposta de
trazer, não só a informação e a cultura a seus usuários, mas também, o lazer e o
bem-estar.

Daí a necessidade cada vez mais latente que sejam construídos espaços
como os centros culturais, pois em tese, estes são ilhas onde se podem
perceber a realização plena da vida humana. (SILVA, 2013, p 42).
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A relação Centro Cultural – Arquitetura.


Os centros culturais estão fundamentalmente conectados a arquitetura, desde
seu exterior até o interior e suas funções.

Não é à toa que a arquitetura torna-se exuberante quando projeta obras


ligadas à esfera cultura. O caráter monumental diz que a própria beleza é
um discurso ligado à Cultura como posse. Um Centro Cultural feio seria uma
contradição. Tudo isso leva a apontar para a supremacia do caráter formal
dos prédios que proliferam com essa denominação sobre a sua própria
razão de existir. (MILANESI, 1997, p 71)

Quando um centro de cultura não é bem projetado, levando em conta


aspectos como acessibilidade, hospitalidade, lazer, funcionalidade e beleza, este
está fadado a falhar em seus objetivos de atrair a população e irá acabar como mais
uma obra falha. Como colocam os autores Milanesi e Pinto, Paulo e Silva:

Hospitalidade e lazer certamente se articulam com a noção de centros


culturais urbanos. A reflexão aqui se limita, apresentar na perspectiva
teórica os reais desafios que um centro cultural enfrenta – não apenas o de
propor uma ação formativa, como ser capaz de atrair, acolher e interagir
com público adequadamente. (SILVA, 2013, p 37)

A casa de Cultura, para a maioria, é um local que pode causar estranheza.


[...] A recepção é o local onde ocorre o primeiro contato do visitante com a
instituição. Se o acolhimento for positivo, o ambiente se torna mais
generoso e envolente. A ação cultural é feita, essência, pelas relações
humanas a partir da porta de entrada. (MILANESI, 1997, p 199)

Neves (2012) diz que os principais atributos ambientais de um centro de


cultura são: possibilidade de vários acessos, democratização dos espaços,
integração das diversas atividades através de “visuais livres”, adequação ambiental
das salas de exposição e integração do público. O autor afirma que o primeiro
atributo está relacionado a diminuir a inibição das pessoas, provocado pelo
sentimento de invasão que pode acontecer caso um espaço não lhe for receptivo. O
segundo, advém da sua organização em volta de um espaço central – praça,
traduzido em um local de convívio “democrático e fluído”. Já o terceiro atributo
relaciona-se a integração visual dos ambientes e suas respectivas atividades,
provocando a participação no espaço programado. O autor também diz que:

O centro de cultura é um espaço que deve construir laços com a


comunidade e os acontecimentos locais, funcionando como um
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equipamento informacional, no qual proporciona cultura para os diferentes


grupos sociais, buscando promover a sua integração. (NEVES, 2012, p 1)

Ghirardo (2002) declara também que os centros de cultura tornaram-se


instrumentos de grandes campanhas para revitalizar áreas urbanas:

Como parte das grandes campanhas para “revitalizar” as áreas urbanas [...],
as cidades realizaram amplos programas de renovação urbana [...].
Governos, bancos, grandes empresas e instituições culturais como os
museus adotaram a arquitetura moderna como sua marca, em prédios
geralmente bem construídos. Mas os arquitetos ganharam crescente
prestígio ao produzirem edifícios para incorporadores mais preocupados
com a rapidez, o custo baixo e o efeito espetacular. (GHIRARDO, 2002, p 5-
6)

CONCLUSÃO
Conclui-se que os centros culturais abrangem uma grande variedade de
aspectos culturais e educacionais, proporcionando um excelente meio de
disseminar e propagar cultura, criando a base necessária para a preparação e
transformação da sociedade atual e futura, oferecendo assim as condições
necessárias para a evolução da sociedade brasileira quanto nação.
Os centros culturais devem também ser locais acolhedores, que chamem a
atenção, que simbolizem a valorização da sociedade e atraia usuários, conectando-
os com a cultura de forma direita ou indireta. Por isso, estão diretamente
conectados a arquitetura e ao modo como são concebidos. E a arquitetura sendo o
meio físico que torna possível que essas transformações aconteçam, está
diretamente conectado a esses ambientes e ao modo como são concebidos.

REFERÊNCIAS
CENNI, Roberto. Três centros culturais da cidade de São Paulo. 1991. 334p.
Dissertação de mestrado – Escola de Comunicações e Artes – USP

COELHO, Teixeira. Usos da cultura: políticas de ação cultural. Rio de Janeiro: Paz
e Terra, 1986. 124 p.

DUMAZEDIER, J. Lazer e Cultura Popular. São Paulo: Perspectiva, 1973.


GHIRARDO, Diane Yvonne. Arquitetura contemporânea: uma história concisa.
Tradução: Maria Beatriz de Medina. São Paulo: Martins Fontes, 2002

MARCELLINO, N.C. Estudos do Lazer: uma introdução. 3ed. Campinas: Autores


Associados, 2002.
9

MILANESI, Luís. A Casa da Invenção: Biblioteca, Centro Cultural. 4º ed. revisada e


ampliada. São Paulo: Ateliê Editorial, 2003.

NEVES, Renata Ribeiro. Centro Cultural: a Cultura à promoção da Arquitetura.


Disponível em:
<http://www.ipog.edu.br/uploads/arquivos/55d81f6d4bcb86ffeb259195254b6ff5.pdf>.
Acessado em 2015.

RAMOS, Luciene Borges. Centro Cultural: Território privilegiado da ação cultural e


informacional na sociedade contemporânea. Disponível em:
<http://www.cult.ufba.br/enecult2007/lucieneborgesramos.pdf>. Acessado em 2015.

SILVA, M. Fernandes. Centros Culturais: Análise da produção bibliográfica.


Disponivel em: <http://portal.anhembi.br/wp-
content/uploads/dissertacoes_mestrado/dissertacao_mario-fernandes-da-silva.pdf>.
Acessado em 2015.

SILVA, M.J.V. LOPES, P.W.; XAVIER, S.H.V. Acesso a Lazer nas Cidades do
Interior: um Olhar Sobre Projeto CINE SESI Cultural. VI Seminário 2009 ANPTUR.
São Paulo/SP, 2009.

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