Psicog+ Nese Da L+¡ngua Escrita
Psicog+ Nese Da L+¡ngua Escrita
Psicog+ Nese Da L+¡ngua Escrita
LINS-SP
2013
FRANCIELE DA SILVA LUNA
RUTH ANDRE SILVA
LINS-SP
2013
DEDICATÓRIA
DEDICATÓRIA
meus pais, pois não mediram esforços para me ajudar a alcançar meu
carreira profissional.
trajetória.
posta sobre mim, que iluminou toda a minha longa caminhada, não teria como
obter forças para chegar até aqui. Obrigada, meu Deus, por iluminar minha
comigo se esforçou para dar o melhor de si, em cada página deste trabalho.
Juntas, nos reerguemos quando foi necessário. Nunca alguma coisa cessou a
toda glória e louvor, pois me deu a imensa graça de chegar até aqui
amo Jesus e sempre carregarei dentro de mim essa gratidão, porque tudo o
Considering that literacy plays an extremely important role in the social life of
any human being, the present study aimed to rescue the genesis of the
graphics system, intending to prove the relevance of it later. There was a focus
on like it is structured in the human mind and its representation. Thus, given the
diverse issues concerning the history of literacy, the concerning is, with this
research, give importance to issues related to teaching practice, in order to
propose a discussion that is often on the way we teach is not according to the
way like to learn. Based on the concept that the students are able to construct
their own knowledge, this study aimed to analyze if the teacher gives
opportunity to the student on teaching-learning situations literacy that are able
to take you to build your own knowledge actively and autonomously, describing
the methods existing literacy; reflected on studies of Emilia Ferreiro and Ana
Teberosky in relation to literacy, and finally analyze as effective the process of
literacy is in the classroom. The methodology adopted for this research was
based on analysis of specific literature, as well as on data collected through
questionnaires addressed to teachers and students of the 1st year of
elementary school where they obtained during the field research, in which
successively held qualitative analysis. For this work, which the conceptions of
educators was to like the process occurs literacy, as well as what perspective
they are based on their teaching and educators nurture these situations of
teaching and learning of reading and writing that permit, the student to construct
their own knowledge .Through the questionnaire given to the students, to prove
the assertions of their teachers. It can be proved, by comparing the
questionnaires that all teachers use some aspects contained in the
Psychogenesis of Written Language, by Ferreiro and Teberosky. However,
there is evidence that the teaching of the schools surveyed remains grabbed in
traditional methodologies. It was concluded, therefore, the significance of
perspective addressed in the pedagogical practice, as well as the need for
educators to delve even further into the thoughts Ferreiro and Teberosky
regarding the vision of the student as being active in the process of learning and
literacy.
INTRODUÇÃO ........................................................................................ 13
CONCLUSÃO .......................................................................................... 76
REFERÊNCIAS ....................................................................................... 78
APÊNDICES ............................................................................................ 80
13
INTRODUÇÃO
mais, ter uma prática pedagógica eficaz que não desconsidere o aluno.
16
CAPÍTULO I
EVOLUÇÃO HISTÓRICA DA LEITURA E DA ESCRITA
1 SURGIMENTO DA ESCRITA
existentes.
Observa-se, portanto, que embora a escrita tenha se evoluído neste
período, seu aperfeiçoamento ainda não dava conta de expressar com
totalidade as informações. A partir disso,
Iniciou-se um processo de junção de duas unidades de escrita para
representar uma terceira. O mesmo ocorreu com a representação de
gestos e outros tipos de analogias, todos com a finalidade de
especificar a mensagem (CÓCCO; HAILLER, 1996, p.17).
Diante do exposto, nota-se que o aprendiz está posto sob uma entrega
de conhecimento fornecido pelo professor através de repetições e
memorizações de conteúdo didático. A aprendizagem era vista como um
acúmulo de informações recebidas do ambiente, sem que a criança
necessitasse pensar e compreender aquilo que lhe era transmitido. As
atividades propostas eram extremamente limitadas e pouco reflexivas. Partindo
desta ideia, deduz-se que o educador tradicional acreditava que ele era a única
fonte que forneceria conhecimento. Agindo assim como um transmissor de
20
informações.
Posto isto, os docentes lançavam mão de alguns métodos
alfabetizadores que, de acordo com Ferreiro e Teberosky (1999), se dividem
em dois grupos. No primeiro, denominado métodos sintéticos, a aprendizagem
parte dos elementos mínimos num processo que consiste em ir das partes ao
todo, e em contrapartida encontram-se os métodos analíticos que se iniciam
com unidades maiores e posteriormente estas unidades são fragmentadas.
Firma-se assim que a diferença de tais métodos centra-se na gênese do
aprendizado, e terá sempre uma disputa sobre o que o aprendiz deveria
aprender inicialmente, unidades linguísticas menores ou maiores, pressupondo
a criança como passiva, que espera a escolha do professor que irá lhe
transferir o conhecimento de leitura e escrita.
pelo educador.
Morais (2012) aponta que são encontrados dentro dessa perspectiva
métodos de soletração, que parte o ensino de leitura e escrita do nome das
letras; fônico que se inicia nos sons correspondentes às letras; e de silabação
no qual se introduz, inicialmente, as sílabas.
Deste modo, às crianças são ensinadas a leitura e escrita, a partir da
apresentação dos nomes ou dos sons das letras, ou das silabações para
poderem formar palavras, sempre levando em consideração uma ordem
crescente de dificuldade. Somente depois de algum tempo, elas entrariam em
contato com pequenos textos. Vale ressaltar que,
Por trás dos métodos alfabéticos (“B com A, BÁ”, “B com E, BÉ” etc.)
existe a crença de que o aprendiz já compreenderia que as letras
substituem sons e que, memorizando “casadamente” os nomes das
letras, ele poderia ler sílabas. Depois de aprender muitas sílabas, o
principiante veria que, juntas, elas formariam palavras e ...um dia ele
leria textos (MORAIS, 2012, p.29).
pode ser lida. O trabalho escolar fica preso à leitura destas famílias silábicas
durante um bom tempo, até introduzir o uso de frases pequenas com a mesma
sonoridade. Somente depois, o discente teria contato com pequenos textos,
mesmo assim, tais escritos são formados por repetições da mesma
correspondência.
Subjacente a qualquer um desses métodos sintéticos, conclui-se,
portanto, que há a crença de que os educandos já teriam a capacidade de
compreender as unidades menores do sistema alfabético. Dessa forma, o
professor impõe atividades de cópias monótonas do gesto gráfico e
memorização destes, gerando um acúmulo exaustivo de informações.
o nome da roupa.
Deste modo, pode-se notar que o pensamento de Adam em relação ao
processo de ensino de alfabetização, referia-se ao fato de possibilitar à criança
o contato com as palavras, para em seguida trabalhar as letras. Em 1818, as
ideias de Adam evoluíram através de Jacotot, o qual enunciou que o início do
aprendizado de leitura e escrita
[...] não se limita na palavra. Ele vai além, afirmando que a
alfabetização deve partir de uma frase. Lança-se a frase (pois é ela
que dá o verdadeiro sentido da ideia) e analisa junto à criança os
elementos, destacando o mais importante, passando da análise para
a síntese. (JACOTOT apud FEIL, 1987, p.31).
3 CARTILHAS ALFABETIZADORAS
CAPÍTULO II
3. REFERÊNCIAS CONCEITUAIS
29
4 NÍVEIS DE LEITURA
5 NÍVEIS DE ESCRITA
Com base nas ideias de Morais, pode-se concluir que, embora o sujeito
tenha alcançado o quinto nível de escrita, este, descrito por Ferreiro e
Teberosky, existe, nesta ocasião, uma nova preocupação quanto à autonomia
desse aluno, no momento da escrita, em relação às regras ortográficas. A
imagem a seguir exemplifica uma escrita produzida por uma criança que se
encontra no quinto nível.
6 A SONDAGEM
CAPÍTULO III
A PESQUISA
3 A METODOLOGIA
4 O RESULTADO
E1 Juntando letras
E2 Juntando palavras
G1 e Pensando na palavra e
Manuseio de livros e letras escrevendo-a
E, G, H e I I2
G2 e Lendo livros
I2
H1 Juntando letras
J1 Prestando atenção na
C1 e
CeI Não especificou o método C2 Atividade de cartilha
I1 e I2 Parlenda e Atividade de
cartilha
D1,
D, E e H D2,
Método Tradicional e E1 e Atividade de cartilha
Construtivista E2
H1 e
H2 Parlenda e Atividade de
cartilha
F1 e
F Método Global F2 Atividade de cartilha
Método Global, Sintético, G1 e
G Analítico e outros G2 Atividade de cartilha
J1 Parlenda e Atividade de
J Método Construtivista cartilha
J2 Parlenda
criatividade também”.
Com base nos dados levantados neste quadro constata-se que todos os
educadores entrevistados dizem conhecer a “Psicogênese da Língua Escrita”
de Emilia Ferreiro e Ana Teberosky. Vale ressaltar que o fato de os professores
dizerem que já ouviram falar nesta perspectiva não significa que eles
conheçam todos os pensamentos contidos nesta tese.
Como se pode observar no quadro, 1 (um) professor não respondeu se
concorda com esta tese, deixando a questão em branco, e 1 (um) educador
respondeu à pergunta, porém não deixou claro se concorda ou não, como se
pode observar:
61
realidade educacional.
A quinta pergunta do questionário destinado somente para os
professores, refere-se a se o professor utiliza algum instrumento para levantar
dados sobre os níveis dos alunos, qual a periodicidade da aplicação deste
recurso e como ocorre a intervenção, após os resultados obtidos.
Aluno E1: “A professora apaga, pede para sentar e fazer tudo de novo”.
Pode-se notar que, apesar deste docente dizer que deixa seus alunos
perceberem o erro, esta afirmação não foi confirmada pelos alunos, visto que
as crianças demonstraram, pelas respostas, que seu professor reage
autoritariamente diante do erro.
Percebe-se, ainda, analisando o quadro, que 8 (oito) alunos disseram
que o educador apaga o erro e manda corrigi-lo; 5 (cinco) falam que o
professor faz a correção ou manda o aluno corrigir; 2 (dois) dizem que o
professor marca aonde está errado; 1 (um) enuncia que lhe é explicado o erro
para que possa corrigir; 1 (um) é colocado atrás da porta; 1 (um) diz que o
educador manda corrigir, sem mostrar o que ele errou; 1 (um) responde ao
professor se está certo ou errado o que ele escreveu; e 1 (um) o professor
corrigi sozinho.
66
Aluno C1: “Eu sempre sentei sozinho, porque a professora sempre quis
assim”.
Aluno D1: “Não sento com ninguém, não, a professora que decidi que a
gente tem que sentar assim”.
A, D, F, G F2 e
C1,
CeJ O agrupamento é modificado a C2, Não senta em
cada bimestre ou quando há J1 e agrupamentos
necessidade J2
H1 Professor muda porque
H O agrupamento é modificado quer
todas as semanas ou quando há H2 Muda para poder ajudar
necessidade os outros
Fonte: elaborado pelas pesquisadoras, 2013
CONCLUSÃO
REFERÊNCIAS
WEIZ, T. Os analfabetos funcionais são fruto de uma escola que produz não-
leitores. Nova Escola. São Paulo, n.251, p.35-37, Abril, 2012.
APÊNDICES
81
Atenciosamente
Franciele e Ruth
I – Da identificação:
Idade: ___________
Sua formação: ( ) Magistério ( ) CEFAM ( ) Normal Superior
( )Pedagogia
Tempo de atuação como professor: _____________________________
II – Das perguntas:
3 1 5 1
1 1 1 1 5
Sondagem
realizada a
cada dois
meses. Não
especificou a
intervenção
1
86
1 1 2 1 1
4 1 2 1
87
Agrupamentos Agrupamentos ,
baseados pelos baseados nas
níveis dos alunos dificuldades e
avanços, no
comportamento, na
opinião dos alunos, e
em seus níveis
1 1
5 2 2 1
1 2 1 1
Parlendas,
músicas, sequência
numérica, lista de
alunos e
quadrinhas
1
2 1 1 2
4 4 2 2 2 2
14 5 1
8 2 1 5 1 1
Pergunta se A professora
esta certo ou corrige sozinha
errado
1 1
90
Muda Não senta em Muda até não dar Muda para A professora muda,
quando há agrupamentos conversa poder ajudar mas o aluno não
brigas os outros sabe por quê
2 9 4 2 3
Alfabeto,
relógio,
calendário,
aniversariante
s do mês e
trabalho dos
alunos (não
permanente)
1