Cartilha Arteterapia SUS
Cartilha Arteterapia SUS
Cartilha Arteterapia SUS
1. Introdução
2. Arteterapia: possibilidades de inserção no Sus
2.1.1. O arteterapeuta e a saúde da família _________________________________
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2.1.2. Arteterapia: Rede Cegonha _________________________________________
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2.1.3. Arteterapia: Saúde da Criança ______________________________________
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2.1.4. Arteterapia: Saúde dos Adolescentes e Programa de Saúde Escolar (PSE)- 5
2.1.5. Arteterapia: Saúde da Mulher _______________________________________ 5
2.1.6. Arteterapia: Saúde do Homem ______________________________________ 6
2.1.7. Arteterapia: Saúde e atenção integral ao idoso ________________________ 6
2.1.8. Arteterapia : Rede de Atenção Psicossocial ___________________________ 7
2.1.9. Arteterapia: âmbito Hospitalar ______________________________________ 8
2.1.10. Arteterapia: Rede Nacional de Atenção Integral à Saúde do Trabalho _____ 8
3. Arteterapia: métodos e processos
3.1.1. Diagnóstico ______________________________________________________
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3.2. Documentação do Percurso arteterapêutico _________________________________ 9
4. Arteterapia: insumos básicos ______________________________________________
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5. Arteterapia :diretrizes de pesquisa e políticas públicas ________________________
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6. Arteterapia: Associações de Classe ________________________________________
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7. Referências Bibliográficas ________________________________________________
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1. INTRODUÇÃO
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escolha de materiais, estilos, cores, formas, linhas e texturas. Este fazer criativo contribui
para fortalecer sentimentos de autonomia e dignidade, que podem ser fatores de
importância primordial na adoção, manutenção e fortalecimento de comportamentos
saudáveis e sentimentos positivos em relação a si mesmo, favorecendo a recuperação da
saúde.
Neste contexto poderá também contribuir com programas específicos relativos aos diversos
ciclos vitais, podendo inserir-se em diferentes redes e até no programa de envelhecimento
ativo, onde além de realizar atendimentos grupais ou individuais, poderá integrar equipes
de campanhas de cuidado integral, de esclarecimentos aos usuários, assim como na
colaboração de pesquisas em diferentes áreas, visando cooperar no cuidado integral.
Ampliando essas possibilidades, poderão contribuir também com as estratégias e ações dos
núcleos de apoio à Saúde da Família (NASF) que foram instituídos pela portaria GM n.154
de 24 de janeiro de 2008.
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2.2 REDE CEGONHA – PROGRAMA DE SAÚDE
Durante a gravidez , muitas mudanças acontecem no corpo da mulher, fazendo com que
esse período exija cuidados especiais. Em consonância com o MS que ressalta a
importância do Pré –natal e incentiva gestantes a buscarem o atendimento gratuito no SUS,
o profissional arteterapeuta poderá contribuir oferecendo atendimentos arteterapêuticos,
preferencialmente grupais, propiciando a expressão criativa de questões e temores naturais,
bem como assegurando um espaço de interlocução expressiva, priorizando mães
primíparas ou em processos de gestação de risco. As transformações corporais decorrentes
da gestação podem gerar um significativo fator de estresse para a mulher gestante, sendo
importante para sua saúde mental, que tenha assegurado espaços de compartilhamento
para expressar suas incertezas. Assim justifica-se a presença de um profissional
arteterapeuta, nas reuniões organizadas pela equipe de saúde para que as mulheres
gestantes compartilhem suas dúvidas, e recebam orientação específica. Esta participação
poderá contribuir para facilitar a comunicação entre todos os participantes, assegurando
uma forma inovadora e produtiva de comunicação através de imagens e materiais de artes.
Em complemento o arteterapeuta poderá oferecer em grupos arteterapêuticos específicos a
continuidade e aprofundamento deste suporte, e em casos a serem definidos, havendo
disponibilidade de tempo e espaço, proporcionar atendimento individual.
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arteterapêuticos de apoio à amamentação, já que esta primeira interação mãe e filho é
fundamental para facilitar um crescimento saudável.
O arteterapeuta terá uma efetiva contribuição a dar aos adolescentes e às equipes que os
atendem, participando em ações das equipes multidisciplinares no âmbito das instituições
de saúde e escolares vinculadas a estes programas.
Poderá realizar grupos arteterapêuticos com frequência regular, ou grupos específicos com
tempo breve, para proporcionar espaços de interlocução e expressão sobre os temas tão
atuais e preocupantes na adolescência como a dependência química e gravidez precoce, e
participar das reuniões sobre estas questões, a serem debatidas nas equipes
multidisciplinares. Os arteterapeutas também poderão prestar atendimento individual , caso
haja tempo e espaço disponíveis para esta estratégia de atendimento.
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saberes. Neste sentido, a inserção de práticas arteterapêuticas grupais pode contribuir para
a criação de um espaço no qual sejam compartilhadas dúvidas e orientações, contribuindo
para o aumento do grau de informação das mulheres em relação aos seu corpo e sua
saúde, ampliando sua capacidade de fazer escolhas adequadas ao seu contexto e
momento de vida, contribuindo, assim, para seu bem estar psíquico..
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proporcionar a possibilidade de ampliar o repertório de comunicação expressiva e a
compreensão sobre si, colabora de forma efetiva para a manutenção e fortalecimento de
algumas condições que favorecem o envelhecimento ativo. Contribuindo também ao que
preconiza o Conselho Nacional de Direitos da Pessoa Idosa., pelo fortalecimento e
cumprimento dos direitos da pessoa idosa ao cuidado integral de sua saúde, e também para
o que preconiza o plano de ação sobre a saúde dos idosos e envelhecimento ativo e
saudável (OPAS, 2009) no que tange à “manutenção da funcionalidade dos idosos que deve
ser objeto de programas de saúde”.
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O acompanhamento da expressão simbólica, configurada nas diversas produções artísticas
dos usuários, constitui-se em estratégia terapêutica eficaz para o planejamento coletivo de
intervenções psicossociais apropriadas, e neste sentido, o arteterapeuta, como integrante
de equipe multidisciplinar, poderá contribuir na elaboração e implementação de projetos
terapêuticos adequados aos diversos componentes da RAPS. Deste modo, a presença de
arteterapeutas nas diversas modalidades de Centros de Atenção Psicossocial, nas
Unidades de Acolhimento, no Serviço de Atenção em Regime Residencial, nos Serviços
Residenciais Terapêuticos, bem como em Programa de Desinstitucionalização e na
elaboração e implementação de Projetos Terapêuticos Singulares, contribuirá para a
humanização no atendimento à Saúde Mental e no fortalecimento da presença cidadã de
usuários da RAPS.
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3. ARTETERAPIA: MÉTODOS E PROCESSOS
3.1 DIAGNÓSTICO
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horária e parâmetros curriculares básicos, ministrados em treinamento específico, incluindo
estágio prático supervisionado. No exercício de sua prática, cabe aos arteterapeutas
criarem, conservarem, ativarem e ampliarem espaços de autonomia criativa, liberdade de
expressão, estimulando, assim, alternativas socialmente inovadoras e contributivas ao
desenvolvimento sustentável de comunidades.
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6. ARTETERAPIA: ASSOCIAÇÕES DE CLASSE
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Telefone: (51) 9321-5354
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Estado: RN
CEP: 59.062-460
Site: http://aspoart.blogspot.com.br/
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7. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BRASIL. Presidência da República. Casa Civil. Subchefia para Assuntos Jurídicos. Lei nº
8.842, de 4 de janeiro de 1994. Brasília: DF, 1994.
______. Presidência da República. Casa Civil. Subchefia para Assuntos Jurídicos. Lei
10741 de 1º de outubro de 2003. Brasília: DF, 2003.
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______. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção
Básica. Diretrizes do NASF: Núcleo de Apoio à Saúde da Família. Série A. Normas e
Manuais Técnicos. Cadernos de Atenção Básica, n. 27. Brasília: DF, 2010.
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DAPES- Departamento de Ações Programáticas e Estratégicas
Disponível em:
http://portalsaude.saude.gov.br/index.php/o-ministerio/principal/secretarias/sas/dapes
Acessado em: 13/06/2017.
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