Proc Pericia Medica 138
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DIRETORIA DE BENEFÍCIOS
FUNDAMENTAÇÃO LEGAL:
Lei nº 8.213, de 24/7/1991 e alterações
posteriores;
Decreto nº 3.048, de 6/5/1999 e alterações
posteriores;
Resolução nº 161/INSS/DC, de 22/6/2004.
RESOLVE:
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b) a sugestão de limite superior a um ano está sujeita a homologação pelo
Serviço/Seção de Gerenciamento de Benefícios por Incapacidade-GBENIN;
c) será garantida a avaliação pericial ao segurado que, no limite fixado pelo Perito
Médico, considerar-se ainda incapacitado para o trabalho, bastando para tal a sua
manifestação por meio do Pedido de Prorrogação-PP;
I – REABILITAÇÃO PROFISSIONAL
a) havendo indicação de Reabilitação Profissional, o Perito Médico deverá fixar o
limite de 180 (cento e oitenta) dias;
b) sempre que necessário, para conclusão do programa de reabilitação profissional, o
limite de que trata a alínea anterior poderá ser prorrogado, por meio de exame
médico pericial, pelo mesmo período, por duas vezes consecutivas;
c) concluído o programa de reabilitação, com indicação de retorno ao trabalho, o
segurado será submetido à avaliação pericial para cessação do benefício;
d) havendo desligamento do programa de reabilitação, por impossibilidade de retorno
ao trabalho, o segurado será submetido à avaliação pericial, para definição quanto à
indicação de aposentadoria por invalidez;
e) as intercorrências médicas ou sócio-profissionais deverão ser analisadas em
conjunto, pelo Perito Médico e pelo orientador profissional, para decisão quanto à
manutenção ou interrupção do programa de reabilitação profissional;
f) nos casos de interrupção do programa de reabilitação, sem indicação de
aposentadoria por invalidez, o benefício deverá ser concluído como Revisão em dois
anos (R2) e será objeto de ações gerenciais pelo GBENIN;
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Art. 2º As conclusões de aposentadoria por invalidez (LI), Revisão com dois anos (R2)
auxílio-acidente e acréscimo de 25% estão sujeitas a homologação pelo GBENIN ou pelos servidores
Peritos Médicos com delegação de competência, conforme art. 4º da Resolução nº 161 INSS/DC, de
22/6/2004.
Art. 3º Poderá ser interposto Pedido de Prorrogação sempre que for reconhecida a
existência de incapacidade laborativa e que a Data de Cessação do Benefício-DCB for maior que a
Data da Realização do Exame-DRE que a fixou.
Parágrafo único. O Pedido de Prorrogação será apreciado por meio de novo exame
médico-pericial, que poderá ser realizado pelo mesmo profissional responsável pela avaliação anterior.
Art. 8º O Pedido de Reconsideração será apreciado por meio de novo exame médico-
pericial, realizado por profissional diferente daquele que proferiu a conclusão objeto do PR.
Parágrafo único. Havendo Pedido de Prorrogação, o prazo para o PR será de trinta dias,
contados da ciência da decisão do exame do PP.
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Art. 11. Nos casos em que for constatada a incapacidade decorrente de doença diversa
da geradora do benefício objeto do Pedido de Reconsideração ou Pedido de Prorrogação, o Perito
Médico deverá concluir com parecer favorável, com modificação do Código Internacional de Doenças-
CID, da Data do Início da Doença-DID e da Data do Início da Incapacidade-DII, justificando em
campo próprio, a razão da mudança, observando que:
I - se a DID e a DII forem menores ou iguais à DCB e desde que atendida a exigência
de carência, o benefício será restabelecido;
II - se a DII for maior que a DCB e desde que atendida a exigência administrativa de
carência, o PR ou PP será transformado em requerimento de novo benefício, sem
necessidade de outro exame médico-pericial;
III - se a DID e a DII forem maiores que a DCB e não atendido o requisito de
carência, o PR ou PP será transformado em requerimento de novo benefício, o qual
será indeferido por falta de período de carência, sem necessidade de outro exame
médico-pericial;
IV - no caso do inciso II, quando não houver retorno ao trabalho, caberá à empresa o
pagamento dos quinze primeiros dias de afastamento, considerando como ultimo dia
de trabalho a data da cessação do benefício.
Art. 12. Nos casos de indeferimento do Pedido de Reconsideração poderá ser interposto
recurso à Junta de Recursos da Previdência Social.
§ 2º Quando não tiver sido requerido o PR, o prazo para interposição do recurso será
contado a partir da data da ciência da conclusão contrária.
Art. 13. Este Ato revoga a Orientação Interna n° 130 INSS/DIRBEN, de 13 de outubro
de 2005 e a Orientação Interna n° 125 INSS/DIRBEN, de 29 de setembro de 2005 e tem caráter
restrito, destinando-se a disciplinar procedimentos operacionais, sendo a sua publicação exclusiva em
Boletim de Serviço-BS.