Mao Tsetung - Táticas Básicas
Mao Tsetung - Táticas Básicas
Mao Tsetung - Táticas Básicas
Táticas Básicas
Mao Tse-tung
1937
CAPÍTULO I
Observações Introdutórias
Capítulo II
Táticas
CAPÍTULO III
O OBJETIVO DA GUERRA
O objetivo final da guerrilha é certamente desarmar o inimigo,
destruir sua força de combate, recuperar os territórios que ele ocupou
e salvar nossos irmãos nos quais ele está pisando! Mas quando, devido
a circunstâncias objetivas e outros fatores de vários tipos, é impossível
atingir este objetivo, às vezes acontece que as áreas não afetadas pela
luta são controladas pelo inimigo com toda tranquilidade. Isto não
deveria acontecer. Devido a esta possibilidade, devemos pensar em
métodos para infligir danos econômicos e políticos nestas áreas e
destruir as instalações de comunicação, de modo que, embora o
inimigo tenha ocupado nosso território, isso não lhe seja útil e ele
decida retirar-se por sua própria iniciativa.
CAPÍTULO IV
ORGANIZAÇÃO
1. OPORTUNIDADES DE ORGANIZAÇÃO
2. FORMAS DE ORGANIZAÇÃO
3. NÚMERO DE TROPAS
4. TIPOS DE SOLDADOS
5. ARMAS
6. HOMENS E BAGAGEM
7. OBJETOS A SEREM
TRANSPORTADOS
1. Equipamentos e explosivos
para destruição de ferrovias,
linhas telefônicas e telegráficas,
arsenais, etc.
2. Medicamentos. Os
necessários em caso de
emergência devem ser
transportados de acordo com a
estação do ano, mas os
curativos, etc., devem ser
fornecidos de forma
permanente.
3. Uma bússola, e mapas da
área em que a unidade de
guerrilha opera.
4. Equipamento de rádio leve,
que é especialmente importante
para poder informar a todo
momento sobre a situação do
inimigo e ouvir os relatórios do
inimigo.
5. Uma certa quantidade de
moedas de ouro, para suprir
necessidades inesperadas e para
a compra de alimentos.
8. DISCIPLINA
a. A fim
de
prevenir
a
deserçã
o, cada
unidade
de
guerrilh
a deve
estabele
cer um
comitê
de
deserçã
o e cada
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de
confusã
o deve
organiza
r um
grupo de
dez.
b. O
comitê
contra a
deserçã
o deve
ser
compost
o de
sete a
nove
pessoas,
sendo
um
deles o
presiden
te e os
outros
membro
s. Deve
ser
compost
o por
quadros
de nível
inferior
que
possam
suportar
dificulda
des e
cujo
pensam
ento
seja
convent
ual,
assim
como
chefes
dos
grupos
de dez.
Os
grupos
de dez
são
compost
os de
dez
homens
no total,
sendo
um
deles o
chefe e
os
outros
membro
s. Eles
são
formado
s por
soldados
fiéis e
confiáve
is.
c. A
atividad
e geral
dos
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de dez
está
subordin
ada ao
comitê
contra a
deserçã
o. Em
matéria
militar,
ela está
subordin
ada ao
comand
ante da
unidade
e ao
comitê
contra a
deserçã
o. Em
outros
trabalho
s, ela
está
subordin
ada ao
departa
mento
de
treinam
ento
político.
Tanto
grupos
de dez
como
comitês
contra a
deserçã
o devem
aceitar a
orientaç
ão de
seu
comand
ante.
d. O
trabalho
do grupo
dos dez
deve
levar em
conta
todas as
ações e
convers
as dos
oficiais e
soldados
,
especial
mente
dos
"ociosos
do
acampa
mento"
e afins.
Os
element
os
instáveis
devem
ser
vigiados
secreta
mente,
mesmo
que
sejam
membro
s do
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dos dez
ou de
seus
amigos.
e. Reuni
ões
devem
ser
realizad
as uma
vez por
semana
para
revisar o
trabalho
e
informar
o
comand
ante e o
comitê
contra a
deserçã
o sobre
a
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em geral
em
todos os
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os. Após
cada
dificulda
de
extrema
ou
quando
nosso
exército
tiver
sofrido
uma
pequena
derrota
e estiver
perman
ecendo
em seu
acampa
mento
de base,
deve ser
dada
atenção
especial
a
atitudes
desfavor
áveis
que
possam
se
desenvo
lver
entre os
soldados
e a
convers
as que
possam
colocar
em
perigo o
moral
dos
soldados
.
f. O
trabalho
do
comitê
contra a
deserçã
o
consiste
acima
de tudo
em
rever o
trabalho
dos
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de dez e
em
admoest
á-los e
orientá-
los nos
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os
apropria
dos. O
comitê
também
pode
convoca
r
conferên
cias dos
chefes
de todos
os
grupos
de dez,
ou
conferên
cias
plenária
s de
todos os
membro
s dos
grupos,
para
discutir
o
progress
o do
trabalho
como
um
todo.
1. Para
compensar a
insuficiência
de
suprimentos
de munição e
a má pontaria,
toda empresa
deve ter: de
três a nove
atiradores,
para serem
empregados
exclusivament
e para atirar
de emboscada
a longas
distâncias ou
para atirar em
alvos especiais
(oficiais
inimigos,
metralhadores
ou artilheiros,
correios, etc.).
2. O
comandante
de cada grupo
de tarefa e
grupo
pequeno deve
escolher
mensageiros
com olhos
particularment
e afiados para
servir como
observadores.
Normalmente,
um
comandante
de grupo de
tarefa deve ter
dois deles, e
um
comandante
de grupo
pequeno, um.
Estes homens
servem
exclusivament
e para
remediar a
insuficiência
de observação
no campo de
batalha.
3. Cada grupo
de tarefa e
pequeno
grupo de uma
unidade de
guerrilha deve
ter dois
enfermeiros,
que se
dedicam
exclusivament
e ao
atendimento
de emergência
de oficiais e
soldados
doentes e à
instrução em
higiene.
4. A fim de
obter
informações
confiáveis a
respeito da
disposição do
inimigo, para
poder opor-se
a ele sem
perder
nenhuma
oportunidade,
todas as
unidades de
guerrilha
devem
estabelecer
grupos de
batedores.
Normalmente,
será suficiente
que cada
unidade tenha
um pelotão,
cada grupo de
tarefa tenha
um
esquadrão, e
cada grupo
pequeno um
elemento
menor. Uma
rede de
escoteiros
locais também
deve ser
estabelecida
pelo grupo de
escoteiros
onde quer que
eles vão, ou
por escoteiros
escondidos
com
antecedência.
CAPÍTULO V
TAREFAS
O objetivo
principal da ação de
uma unidade de
guerrilha reside em
dar ao inimigo os
golpes mais fortes
possíveis em sua
moral, e em criar
desordem e agitação
em sua retaguarda,
em retirar sua força
principal para os
flancos ou para a
retaguarda, em parar
ou retardar suas
operações e,
finalmente, em
dissipar sua força de
combate para que as
unidades inimigas
sejam esmagadas
uma a uma e ele seja
precipitado em uma
situação onde, mesmo
por ações rápidas e
enganosas, ele não
possa avançar ou
recuar.
1. Destr
uir
ferrovias
e
rodovias
dentro
da área
de ação,
assim
como
estrutur
as
importa
ntes ao
longo
das
estradas
. As
linhas
telefônic
as e os
sistemas
telegráfi
cos são
especial
mente
importa
ntes.
2. Destr
uir os
depósito
s
principai
s ou
secundá
rios de
abasteci
mento
do
inimigo.
3. Destr
uir os
armazén
s de
alimento
s e
equipam
entos
militares
do
inimigo.
4. Ataca
r na
traseira
do
inimigo,
em seu
trem de
bagage
m, ou
em seus
correios
montad
os e não
montad
os,
assim
como
em seus
batedor
es
montad
os, etc.
Apreend
er
também
as
provisõe
s e
muniçõe
s que o
inimigo
está
trazendo
de trás
para a
frente.
5. Ataca
r os
grupos
de
tarefas
indepen
dentes
do
inimigo
e as
áreas
habitada
s que ele
ainda
não
tenha
ocupado
de
forma
sólida.
6. Mobili
zar e
organiza
r as
massas
populare
s em
todos os
lugares
e ajudá-
las em
sua
própria
autodefe
sa.
7. Destr
uir os
aeródro
mos e
depósito
s
militares
da força
aérea na
retaguar
da do
inimigo.
CAPÍTULO
VI
OPERAÇÕE
S
1. AÇÃO
1. O
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m
eir
o
pri
ncí
pi
o
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ão
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2. A
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2. O
USO DE
TÁTICA
S
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Devemos colocar em prática os princípios de não perturbar
iança na vitória.
Sobre o ataque:
ar com sua força principal, aniquilar toda sua força. Vamos ver quem pode entregar
Sobre a defesa:
culos naturais, e atirar com compostura. Quanto mais inimigo matarmos e ferirmos,
nvencível. Faremos uma batalha sangrenta até o fim por nosso povo e nosso país,
mos esmagar suas linhas em um ponto e romper as linhas".
s inimigos, vamos ver quem é mais corajoso"!
ara penetrar fundo. Não quebremos fileiras, não fiquemos para trás, não vacilemos,
A fim de evitar o aparecimento de atitudes de desprezar o inimigo
RSÃO
na ação militar.
Seção de guerrilha.
odemos pegar materiais de livros de piadas e coisas do gênero, mas eles não devem
as e às atrocidades do inimigo.
cio da página
nte comandadas por um capitão, a variar sua estrutura em cada país. (retornar ao texto)