Controle de Qualidade de Ingredientes de Rações

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Controle de qualidade de

ingredientes de rações

Universidade Federal do Ceará


Programa de pós-graduação em zootecnia
Disciplina: Tecnologia da produção de rações
Prof. Marcos Cláudio Pinheiro Rogério
Pontos críticos de controle

 Armazenamento das diferentes matérias-primas


 A qualidade final das dietas/rações depende diretamente
da qualidade individual das matérias primas
 Manutenção de arquivos com análises
bromatológicas
 Detecção de variações na composição dos alimentos,
classificando-os quanto aos melhores fornecedores,
épocas de produção, regiões, qualidade do solo, medidas
de manejo de fontes alimentares forrageiras
 Capacidade de moagem dos moinhos
 Fornecimento de quantidades suficientes em granulometria
adequada
Pontos críticos de controle

 Aferição e manutenção periódica de balanças


 Transferência de informações aos operários
 Evitam-se problemas de trocas de rações formuladas. O
manipulador da fábrica muitas vezes possui a fórmula
gravada na memória e continua fabricando as rações sem
observar as modificações sofridas
 Treinamento de operários sobre práticas de
fabricação, mantendo-os informados sobre os
resultados de análises, obtidos das amostras de
rações
Pontos críticos de controle

 Identificação correta de rações/volumosos


armazenados em silos ou a granel
 Manutenção e/ou regulagem de equipamentos
utilizados nos processos finais de produção, como
peletizadores e extrusores para que se mantenha a
qualidade de produção assegurada, não
esquecendo da sua demanda em energia elétrica
ou vapor, que as vezes, está inadequada ao que a
instalação pode fornecer
 Controle de roedores e/ou insetos
Efeito da estocagem dos alimentos ou
rações sobre o seu valor nutricional
 Perda de vitaminas – carotenos e xantofilas;
 destruição da riboflavina, piridoxina e vitamina C por
ação da luminosidade;
 redução do conteúdo de vitaminas A, D e E
 Tiamina é afetada pela estocagem prolongada
 Deterioração das gorduras, formando ácidos graxos
livres e peróxidos, resultantes da oxidação,
alterando a palatabilidade
 Deterioração de proteínas
 Destruição por insetos e fungos
Controle de roedores

 Problemas
 Consumo direto de alimentos
 100 roedores  consumo de 1,5 t de alimentos secos/ano
 Danos e contaminação de alimentos
 Danificam uma quantidade muito maior de alimento do que
efetivamente consomem
 Danos estruturais (teto, paredes, isolamento térmico)
 Doenças (ao homem e animais)
 Aumento dos custos decorrentes da necessidade de
controle/antiratização
Controle de roedores

 Objetivos
 Implementação de programas de desratização em fábricas
de rações
 Treinamento dos operários em medidas preventivas
 Avaliação da infestação (severidade e extensão do problema)
 Higiene e rativedação
 Tratamento não químico
 Ratoeiras, predadores naturais, armadilhas de cola, entelamento,
vedação de vãos e buracos, pintura de paredes, grades metálicas
 Tratamento químico
 Raticidas conforme a espécie e grau de infestação existente
Escolha do processamento dos alimentos
ou rações
 Depende:
 Custo do método
 adequação à espécie animal
 tipo de grão ou ração
 níveis nutricionais – fibra e gordura
 Inconvenientes:
 Aumento dos custos de energia, mão de obra especializada
 Redução do valor nutricional:
 Redução e destruição de vitaminas (descascamento, calor)
 Gelatinização do amido (uso de altas temperaturas)
 Alteração da velocidade de passagem pelo trato gastrointestinal
(mudança no tamanho da partícula)
 Tendem a aumentar o consumo (pode afetar a digestibilidade 
ruminantes)
Escolha do processamento dos alimentos
ou rações
 Vantagens:
 Melhora a aceitação pelo animal
 Facilita o manuseio e a armazenagem
 Podem melhorar o valor nutricional do alimento ou ração
 Processamento de grãos
 Alterações mecânicas:
 Descascamento
 Extrusão a seco
 Trituração a seco – moagem, quebra grosseira
 Trituração por pressão
Escolha do processamento dos alimentos
ou rações
 Processamento de grãos
 Tratamento pelo calor:
 Processamento por calor seco:
 Micronização (calor radiante  infravermelho) por curto espaço
de tempo e alta temperatura
 Pipocamento
 Tostagem
 Processamento por calor úmido:
 Autoclavagem
 Cocção por vapor em fluxo contínuo
 Extrusão úmida
 Laminação “Flakes”
 Úmida
 Pressão
 Peletização/Trituração
Escolha do processamento dos alimentos
ou rações
 Processamento de grãos
 Alteração por umidade:
 Massa de grãos
 Secagem por desidratação
 Grãos úmidos (colhidos precocemente)
 Grãos reconstituídos (25-30% de umidade)
 Alimentos líquidos
Tipos de processamentos principais

 Extrusão
 Processo no qual o amido e o material protéico são
umedecidos e expandidos em tubo pela combinação de
umidade, pressão, calor, resultando em gelatinização do
amido, desnaturação exotérmica do material extrusado
 Requer alta pressão e temperatura acima de 120ºC,
resultando em aumento na exposição dos nutrientes
contidos no interior das células vegetais à ação do
processo digestivo dos animais. Este processo também
elimina muitos agentes bacterianos
 A câmara de extrusão recebe pressão para que o ar seja
expelido e o material comprido. Segue-se a injeção de
água para melhoria da textura e viscosidade
Tipos de processamentos principais
 Peletização
 Moldagem e aglomeração de partículas finamente divididas
formando um grânulo ou pélete. É um tipo de extrusão onde as
proteínas e açucares (carboidratos) tornam-se plásticos quando
aquecidos e diluídos com umidade.
 Redução do volume e espaço de estocagem
 Melhoria das características de alimentação: Resulta em
gelatinização dos nutrientes  melhoria da conversão
alimentar. O pélete reduz as perdas durante o processo
alimentar, ajuda a evitar alimentação seletiva e evita a
segregação dos ingredientes
 Melhoria do transporte a granel
 Redução de pó: Diminuição de perdas de partículas finas
durante o manuseio, e maior limpeza da área de trabalho.
Tipos de processamentos principais
 Peletização
 Umedecimento do ingrediente  processos de estocagem e
adição de lectina (ligante)  transporte por uma rosca até o
secador passando por vários tubos sofrendo aquecimento com
vapor em contracorrente. O ingrediente ao entrar em contato
com a tubulação quente, evapora a umidade presente
deixando-o com 18% de umidade em média
 Depois da secagem, o material entra direto na peletizadora
onde é distribuído uniformemente. Os rolos compressores
“forçam” a passagem através dos furos do anel, e as 2 facas na
parte externa cortam os peletes a medida que são produzidos
 A temperatura dentro das peletizadoras é de aproximadamente
50 a 60ºC
 Após a peletização, o ingrediente tem que passar por resfriador
e secador pela ação de ar em movimento. A movimentação é
obtida por exaustores
Escolha do processamento dos alimentos
ou rações
 Forragens
 Congelamento
 Irradiação
 Acidificação
 Adição de compostos enriquecedores
 Melhoria “by pass” ruminal
 Adição de nitrogênio não-protéico
 Tratamento com formaldeído
 Amonização
Pragas dos grãos armazenados
Sitophilus oryzae e Sitophilus zeamais
Nome Comum: Caruncho ou gorgulho do
arroz (S. oryzae) e Caruncho ou gorgulho
do milho (S. zeamais).
Ocorrência: Ocorrem em zonas tropicais e
temperadas. Causam enormes perdas no
Brasil. Além de arroz e milho podem
atacar outros cereais.
Ciclo de Vida Mínimo: 4 semanas.
Características Biológicas:
Ovos: São postos tanto em grãos
armazenados como em espigas no
campo por adultos coadores;
Larvas: Desenvolve-se dentro dos grãos;
Adultos: O S. oryzae e S. zeamais são
particamente idênticos. São comedores
vorazes com capacidade de vôo e não
suportam bem baixas temperaturas. Por
outro lado, quando os grãos esquentam, a
sua multiplicação se acelera rapidamente.
Pragas dos grãos armazenados
Rhizopertha dominica
Nome Comum: Besouro de cereais e
farinhas.
Ocorrência: Ocorrem em todas as
regiões do mundo. Ataca milho,
arroz, trigo, etc. Tanto os adultos
como as larvas alimentam-se
vorazmente.
Ciclo de Vida Mínimo: 25 dias.
Características Biológicas:
Ovos: Cada fêmea chega a ovipor
até 500 ovos;
Larvas: Penetram nos grãos,
podendo se alimentar, também, de
grãos quebrados e resíduos;
Pupas: Normalmente se
desenvolvem dentro dos grãos;
Adultos: Também se alimentam e
são bastante longevos comparados
a outros besouros.
Pragas dos grãos armazenados
Acanhocelides obtectus
Nome Comum: Caruncho do feijão.
Ocorrência: Ocorre em todas regiões
do Brasil. Danifica seriamente os
grãos de leguminosas. O ataque
pode iniciar-se no campo.
Ciclo de Vida Mínimo: 3 a 4 semanas.
Características Biológicas:
Ovos: São ovipostos tanto nas
vagens verdes no campo como nos
grãos armazenados;
Larvas: Desenvolve-se dentro do
grão, consumindo todo seu interior
até a epiderme;
Adultos: Vida curta e não se
alimentam.
Pragas dos grãos armazenados
Tribolium castaneum e Tribolium
confusum
Nome Comum: Besouro comum.
Ocorrência: Ocorre em todas as regiões
do mundo. Além de grãos ataca uma série
de outros produtos.
Ciclo de Vida Mínimo: 3 a 4 semanas.
Características Biológicas:
Ovos: Cada fêmea chega a ovipor
até 450 ovos sobre os grãos ou alimentos.
O período de postura pode se estender
por vários meses;
Larvas: Preferem atacar as partes
germinais dos grãos e grãos quebrados;
Adultos: O T. castaneum e T.
confusum são muito semelhantes. O
primeiro é um bom voador, enquanto o
segundo não voa. Por não possuírem
mandíbulas bem desenvolvidas dão
preferência a farinhas, farelos e outros
subprodutos. Podem viver por 28 meses
ou mais.
Pragas dos grãos armazenados
Cryptolestes ferrugineus
Nome Comum: Besouro de diversos
grãos.
Ocorrência: É encontrado em todas as
regiões do mundo. Geralmente é
uma praga secundária e atacam
grãos quebrados.
Ciclo de Vida Mínimo: 23 dias.
Características Biológicas:
Ovos: Geralmente são colocados
em fendas ou buracos dos grãos.
Adultos: Também se alimentam e
podem viver de 6 a 9 meses.
Pragas dos grãos armazenados
Sitotroga cerealella
Nome Comum: Traça dos cereais.
Ocorrência: Ocorre principalmente em
zonas tropicais constituindo-se em
uma séria praga do milho, trigo,
arroz e sorgo. Também ataca
cereais a campo.
Ciclo de Vida Mínimo: 4 semanas.
Características Biológicas:
Ovos: Os ovos são colocados na
superfície dos grãos;
Larva: Penetram nos grãos
permanecendo neles até emergirem
como adultos.
Adultos: Possuem vida curta. Não
se alimentam.
Pragas dos grãos armazenados
Plodia interpunctella
Nome Comum: Traça comum.
Ocorrência: Ocorre em todas regiões
do Brasil. principalmente em zonas
tropicais. Ataca milho, trigo, arroz,
sorgo, feijão, soja, farinhas, fubás e
doces secos.
Ciclo de Vida Mínimo: 26 dias.
Características Biológicas:
Ovos: Cada fêmea chega a ovipor
de 100 a 400 ovos perto dos grãos;
Larva: tecem fios à medida que se
alimentam, formando um casulo de
seda branca;
Adultos: Possuem vida curta. Não
se alimentam e possuem hábitos
noturnos. É considerado uma praga
de superfície, portanto não causam
grandes estragos em grãos
armazenados a granel.
Aditivos alimentares

 São substâncias adicionadas intencionalmente às


rações com o objetivo de conservar, intensificar ou
modificar as suas propriedades químicas, sem
prejuízo ao seu valor nutritivo (Lei 6198 de
26/12/1974)
 Tipos de aditivos às rações
 Aditivos que influenciam a estabilidade do alimento, seu
processamento ou propriedades físicas e nutritivas
 Anti-fúngicos
 Anti-oxidantes
 Aglutinantes
Aditivos alimentares

 Tipos de aditivos às rações


 Aditivos que modificam o crescimento animal, a eficiência
alimentar, o metabolismo e seu desempenho
 Flavorizantes e aromatizantes
 Modificadores da digestão (enzimas, inibidores da produção
de metano, acidificantes orgânicos, compostos ionofóricos,
agentes defaunadores, tampões, probióticos, isoácidos,
indutores da salivação)
 Modificadores metabólicos (hormônios, agentes repartidores
de nutrientes  compostos β-adrenérgicos)
 Promotores de crescimento (antibióticos, quimioterápicos,
saponinas)
Aditivos alimentares

 Tipos de aditivos às rações


 Aditivos que modificam o estado de saúde do
animal
 Drogas
 Substâncias ambientalmente ativas
 Imunomoduladores
 Aditivos que alteram a aceitação do produto pelo
consumidor
 Xantofilas
 Saponinas
Aditivos alimentares

 Condições para uso de aditivos


 Intensidade de produção
 Forma de utilização
 Uso combinado de aditivos
 Período de carência
 Não deixarem resíduos nos produtos animais
 Serem biodegradáveis
 Relação custo: benefício
 Antibióticos
 Inibem ou destroem microorganismos agindo junto às
mucosas aumentando a capacidade digestiva e absortiva.
 Exemplos: bacitracina de zinco, avoparcina, colistina,
flavomicina, virginiamicina, licomicina, tilosina, enramicina
Aditivos alimentares

 Arsenicais
 Tem ação inibidora do desenvolvimento dos
microrganismos, ou ação sinérgica outros aditivos, como
por exemplo os anticoccidianos. O principal é o ácido 3-
nitro 4-hidróxi fenil arsônico, e o ácido arsanílico
 Compostos cúpricos
 Inibem o crescimento de microorganismos, sendo o
sulfato, carbonato e o óxido de cobre os mais utilizados
 Antifúgicos
 Inibem o desenvolvimento de fungos nas rações e
ingredientes de ração.
 Exemplos: ácido propiônico, violeta de genciana,
thiabendazole
Aditivos alimentares

 Agentes seqüestrantes de micotoxinas


 São substâncias que se ligam às toxinas produzidas por
fungos, inativando-as. As micotoxinas são substâncias
produzidas por fungos e que são bastante tóxicos para o
homem e os animais
 Principais micotoxinas são:
 Aflatoxinas: B1, B2, G1, G2, M1 – produzidas por Aspergillus
flavus e Penicillium, sendo bastante comuns
 Zearalenonas e Tricotecenos: produzidas por fungos do
gênero Fusarium
 Ocratoxinas: produzidas por Aspergillus ochraceus
 Exemplos: bentonitas,zeolitas, aluminossilicatos de cálcio
e sódio hidratados
Aditivos alimentares

 Antioxidantes
 Previne a produção de peróxidos e inativação de vitaminas
nas rações, além de prejudicar a qualidade dos alimentos,
pois farinhas de carne e ossos, de peixe, farelo de arroz
integral, soja integral extrusada ou tostada, tem em sua
composição lipídios de fácil oxidação
 Exemplos: etoxiquim, BHT (Butil hidróxi tolueno)

 Agentes anticoccidianos
 Previne o desenvolvimento de protozoários do gênero
Eimeria (maxima, acervulina, tenella) que parasitam o
intestino de aves criadas em condições de piso, tendo seu
uso obrigatório nestas condições e em pequenos
ruminantes
Aditivos alimentares
 Tranqüilizantes e anti-estressantes
 Utilizados antes e depois de atividades estressantes (transporte,
vacinação, transferência). A vitamina C e a suplementação
vitamínica em grandes quantidades funcionam nestes casos
 Aglutinantes
 Dão consistência às rações e mantém a qualidade dos pellets

 Exemplos: caolim, bentonita de sódio

 Vermífugos
 Exemplos: Levamisol, thiabendazole

 Enzimas
 Melhoram a digestibilidade de compostos para animais

 Exemplos: fitases, proteinases, carboidrases, pentosanases, etc.


Aditivos alimentares
 Flavorizantes
 Melhoram a aceitabilidade dos alimentos pelos animais,
principalmente após o desmame.
 Exemplos: melaço, gorduras, açúcar, leite, artificiais

 Quelatos
 Forma de ligação dos minerais com aminoácidos que visa
aumentar a disponibilidade destes.
 Pigmentantes
 Visam melhorar a coloração da carcaça e da gema dos ovos, e
com isso a aceitação pelo consumidor.
 Exemplos: carophyll, alfafa, folhas verdes.

 Repartidores de nutrientes:
 Substâncias que alteram o funcionamento do metabolismo
inibindo ou estimulando substâncias com função de transporte e
mobilização de nutrientes. Ex.: hormônios
Aditivos alimentares

 Ácidos orgânicos
 Tem como função a acidificação do meio intestinal e com
isso controlar microorganismos nocivos aos animais. Seu
uso é muito benéfico para suínos pós-desmame.
Exemplos: ácidos fumárico, cítrico, málico, propiônico
 Probióticos
 São leveduras ou lactobacilos atenuados com a função de
permitir o desenvolvimento de microorganismos benéficos,
num sistema de exclusão competitiva. Ex.: Leveduras de
destilarias de álcool (Bifidobacterium subtilis)
Aditivos alimentares
 Ionóforos
 Monensina sódica (RUMENSIN ©)
 Lasalocida sódica (TAUROTEC ©)
 Alteram os padrões de fermentação ruminal reduzindo bactérias G+
que produzem Ácido acético, Metano, Amônia e Lactato.
 Resultado do Uso:
 Aumento da eficiência de utilização do alimento
 Aumento do fluxo de proteína para o intestino
 Redução do risco de acidose ruminal
 Melhoria no metabolismo de glicose
 Elevação do peso das bezerras entre 6 a 14%
 Recomendação de Uso:
 200mg do princípio ativo (novilhas)
 300 mg do princípio ativo (vacas)
 Vacas: utilizar no pré parto até o pico da lactação.
Aditivos alimentares

 Culturas de levedura
 Normalmente são culturas fúngicas vivas, principalmente
se Saccharomyces cerevisiae comercializados com o meio
de cultura em que foram produzidas
 Resultados do Uso
 Utilizadas para estimular a flora bacteriana e estabilizar o
pH ruminal. O efeito principal se dá pela elevação da
concentração de bactérias celulolíticas
 Recomendação de Uso
 Vacas: Utilizar no pré parto até 100 dias de lactação
 Bezerras: Até dois meses de idade
 Dosagem: 10 a 60 g/animal/dia
Aditivos alimentares
 Probióticos: Bactérias ou microrganismos (Streptococcus e
Lactobacillus), selecionados para manter o equilíbrio do trato digestivo
do hospedeiro durante condições de estresse ou doença

 Niacina (Vitamina B2  Ácido Nicotínico ou Nicotinamida)


 Resultados do Uso
 Melhora o balanço energético no início da lactação
 Aumenta o nível de glicose sanguínea
 Diminuição dos corpos cetônicos no sangue
 Diminuição dos ácidos graxos livres por menor mobilização de gordura corpórea
 Aumentam a síntese de proteína microbiana
 Redução dos níveis sanguíneos de uréia
 Recomendação de Uso
 Recomendado para vacas de alta produção (> 8000 Kg de leite por lactação)
 Deve ser fornecida 1 a 2 semanas antes do parto até 10 a12 semanas pós-parto
 Dosagem: 6 a 8 g/vaca/dia
Aditivos alimentares
 Sais aniônicos: Sais como cloreto de amônio, sulfato de
amônia, sulfato de alumínio, sulfato de magnésio ou cloreto de
cálcio, tornam as rações ácidas
 Resultado do Uso:

 Diminuição da febre do leite


 Aumento da absorção do cálcio
 Tamponantes
 Ex.: BICARBONATO DE SÓDIO

 Evitam quedas acentuadas de pH


 Excesso de concentrado
 Pouca fibra na dieta
 Dietas com menos de 19% de FDA
 Concentrado finamente moído
 Estresse térmico

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