Aula de Bioeletrogenese Marcos Viana

Fazer download em pdf ou txt
Fazer download em pdf ou txt
Você está na página 1de 58

UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA

COMPLEXO HUPES – ESCOLA POLITÉCNICA


Curso de Especialização em Engenharia Clínica

CONDUTÂNCIA ELÉTRICA
NA MEMBRANA
Prof. Ms. Marcos Viana Bomfim
Depto. De Ciências da Vida
UNEB – Campus I – Salvador
Endereço eletrônico: [email protected]

Salvador – Bahia
agosto/2013
PRINCÍPIO DA HOMEOSTASE

Bioeletrogênese – Prof. Marcos Viana


CONDUTÂNCIA ELÉTRICA NA MEMBRANA

Transportes de Membrana
 Introdução
 Tipos:
- Difusão
- Transporte Ativo
 Difusão (Depende basicamente do gradiente de concentração)
X
Migração (Depende do gradiente eletroquímico)
Bioeletrogênese – Prof. Marcos Viana
CONDUTÂNCIA ELÉTRICA NA MEMBRANA

Bioeletrogênese – Prof. Marcos Viana


PROTEÍNAS INTRÍNSECAS

Bioeletrogênese – Prof. Marcos Viana


PROTEÍNAS EXTRÍNSECAS

Bioeletrogênese – Prof. Marcos Viana


DISPOSIÇÃO DOS FOSFOLIPÍDEOS NA
MEMBRANA CELULAR

Bioeletrogênese – Prof. Marcos Viana


FOSFOLIPÍDEOS

Bioeletrogênese – Prof. Marcos Viana


CONDUTÂNCIA ELÉTRICA NA MEMBRANA

Categorias de Difusão

1- Difusão no estado dissolvido através da porção


lipídica da membrana.
Ex: O2 , CO2, Etanol, Ácidos Graxos de cadeia
curta.
2- Difusão por poros da membrana.
Ex: Transporte de íons.
3- Difusão facilitada ou mediada por carreador.
Ex: Glicose, carbohidratos e aminoácidos.

Bioeletrogênese – Prof. Marcos Viana


CONDUTÂNCIA ELÉTRICA NA MEMBRANA

Fatores relacionados com a Difusão:

1- Diferença de concentração da substância


entre os dois lados da membrana (dC);
2- Espessura da membrana (dX);
3- Coeficiente de difusão (D);
4- Área de secção da membrana (S);
5- Temperatura ambiente (K)

Bioeletrogênese – Prof. Marcos Viana


CONDUTÂNCIA ELÉTRICA NA MEMBRANA

Migração
 Velocidade de migração de um íon
(Vm)
Vm = E x F = ddp x F/dX
Difusão X Migração
* Sentidos opostos (Predomínio)
* Mesmos sentidos (Eletrodifusão)

Bioeletrogênese – Prof. Marcos Viana


CONDUTÂNCIA ELÉTRICA NA MEMBRANA

Determinação da ddp entre os lados da


membrana
Equação de Nernst

ddp = (RT/zF) x log n C1/C2

Equação de Nernst Simplificada

ddp = - 61,5 log (Ci/Ce)


Bioeletrogênese – Prof. Marcos Viana
UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA
COMPLEXO HUPES – ESCOLA POLITÉCNICA - FMB
Curso de Especialização em Engenharia Clínica

POTENCIAL TRANSMEMBRANA

Prof. Ms. Marcos Viana Bomfim


Depto. De Ciências da Vida
UNEB – Campus I – Salvador
Endereço eletrônico: [email protected]

Salvador – Bahia
agosto/2013
POTENCIAL DE REPOUSO

Histórico:
• Teoria Iônica de Bernstein: “A membrana
celular seria seletivamente permeável ao
Potássio. O íon Potássio tenderia a se
difundir para fora da célula.
• Equação de Nernst E = RT log [i]a
zF [e]b
• Equaçãode Goldman:
ddp = RT log P [K+]e + P [Na+]e + P [Cl-]e
zF P [K+]i + P [Na+]i + P [Cl-]i

Bioeletrogênese – Prof. Marcos Viana


POTENCIAL DE REPOUSO

Histórico:
ESTUDOS APURADOS APÓS A DÉCADA DE 40:
1- Desenvolvimento de microeletrodos capazes de
serem introduzidos através da membrana celular,
sem lesar a célula;
2- Preparados obtidos de invertebrados (axônio
gigante de lula - 0,5 a 1 mm de diâmetro.

CONCLUSÃO:
PR significativamente menor que o valor calculado
pela Equação de Goldman.

Bioeletrogênese – Prof. Marcos Viana


POTENCIAL DE REPOUSO

Histórico:
•[ ] extracelular (água do mar)
x
[ ] intracelular (axoplasma)
* Força intrínseca de origem metabólica????
* Métodos Isotópicos -
Temperaturas entre 0 e 5oC
Venenos metabólicos (cianeto, dinitrofenol);
BOMBA IÔNICA DE
SÓDIO/POTÁSSIO ATPase
(Bomba Eletrogênica)

Bioeletrogênese – Prof. Marcos Viana


POTENCIAL DE REPOUSO

EQUAÇÃO DE GOLDMAN MODIFICADA

ddp = RT log P [K+}e + P [Na+]e + P [Cl-]e + RTIbF2/E


zF P [K+}i + P [Na+]i + P [Cl-]i + RTIb/F2E

Bioeletrogênese – Prof. Marcos Viana


COMPOSIÇÃO IÔNICA NOS COMPARTIMENTOS
INTRA E EXTRACELULARES

Bioeletrogênese – Prof. Marcos Viana


POTENCIAL DE REPOUSO

Músculo Cardíaco

Íon [ ] extracelular [ ] intracelular Relação e / i


e (mM) i (mM)
K+ 4 150 0,027
Na+ 145 15 9,7
Cl- 120 5 24
Ca++ 2 10-4 2 x 104
Fonte: DE SPERELAKYS (1979) - In: GARCIA, E.A.C. Biofísica,1998.

Bioeletrogênese – Prof. Marcos Viana


POTENCIAL DE REPOUSO

Músculo Esquelético de Rã

Íon [ ] extracelular [ ] intracelular Relação e / i


e (mM) i (mM)
K+ 2,25 124,0 0,018
Ca++ 2,1 4,9 0,43
Na + 109,0 10,4 10,5
Cl- 77,5 1,5 51,7
Fonte: DE CONWAY (1957) - In: GARCIA, E.A.C. Biofísica,1998.

Bioeletrogênese – Prof. Marcos Viana


POTENCIAL DE REPOUSO

Axônio gigante de lula

Íon [ ] extracelular [ ] intracelular Relação e / i


e (mM) i (mM)
K+ 20,0 400,0 0,05
Na+ 440,0 50,0 8,8
Cl- 560,0 40 - 150 14 - 3,7
Ca++ 10,0 0,4 25,0
Fonte: DE HODGKIN (1958) - In: GARCIA, E.A.C. Biofísica,1998.

Bioeletrogênese – Prof. Marcos Viana


Distribuição Iônica intracelular e
mEq/L Extracelular
300 Meio Meio
250 extracelular intracelular

200 C
C A A
150 HCO3 HCO3

K
100 Na
Cl HPO4
PO4
SO4
50 K
Ác. Org.
Ca
Prot. Mg
Mg Prot.
Na

Bioeletrogênese – Prof. Marcos Viana


Equilíbrio de Gibbs-Donan: Estado de disposição dos
íons, para os quais a membrana seja ou não
permeável.

Fatores que contribuem para a gênese do


Potencial de Repouso
 Permeabilidade da membrana aos íons e
formação de baterias;
 A ação da Bomba de Na+/ K +/ATPase;
 Existência de maior quantidade de substâncias
com carga negativa no interior da célula

Bioeletrogênese – Prof. Marcos Viana


Fatores que contribuem para a gênese
do Potencial de Repouso
Permeabilidade da membrana aos íons e formação de baterias
* Na+ ( ddp de +86 mV - corrente de dentro para fora,
ou Seja, do polo negativo para o positivo);
* K+ ( ddp de - 100 mV - corrente de fora para dentro,
ou seja, do polo negativo para o positivo);
* Cl- ( ddp de - 89 a - 96 mV - corrente de fora para
dentro, ou seja, do polo negativo para o positivo).

Bioeletrogênese – Prof. Marcos Viana


Fatores que contribuem para a gênese
do Potencial de Repouso

 Permeabilidade da membrana aos íons e


formação de baterias.

Obs: Fenômeno responsável por 75 a 90% do Potencial


de Repouso.
Equação de Goldman: Associa os diversos íon
envolvidos na gênese do potencial de equilíbrio.

Bioeletrogênese – Prof. Marcos Viana


Fatores que contribuem para a gênese do
Potencial de Repouso

 A ação da Na+/ K+ ATPase


Tipos: - P (Intermediário fosforilado)
E1 - Na+, Mg++ e ATP
E2P - K+
* 10 a 20% do Potencial de Ação
* 3 Na+ para fora e 2 K+ para dentro

Bioeletrogênese – Prof. Marcos Viana


Fatores que contribuem para a gênese
do Potencial de Repouso

 A ação da Na+/ K+ ATPase

Tipos: - V (H+ ATPases)


Membranas de vacúolos citoplasmáticos

F (ATP sintetase)
Membrana interna das mitocôndrias
F0 (mais externa) = Passagem de H+
F1 (mais interna) = Síntese de ATP

Bioeletrogênese – Prof. Marcos Viana


Fatores que contribuem para a gênese
do Potencial de Repouso

Existência de maior quantidade de substâncias com


carga negativa no interior da célula.

* Proteínas com carga negativa (Aminoácidos com


cadeia lateral polar e iônica de carga negativa -
aminoácidos ácidos, como aspartato, glutamato,
tirosina, cisteína).

Bioeletrogênese – Prof. Marcos Viana


POTENCIAL DE REPOUSO
TRANSMEMBRANA

- + - +

+ + +
-
- -
+ +
- - -
+

-- - - -
+ + + - - -
+ +
+ + + +
0 0
- 90
Bioeletrogênese – Prof. Marcos Viana
VOLTAGEM TRANSMEMBRANA

Bioeletrogênese – Prof. Marcos Viana


POTENCIAL TRANSMEMBRANA- EXPERIMENTO

Bioeletrogênese – Prof. Marcos Viana


UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA
COMPLEXO HUPES – ESCOLA POLITÉCNICA - FMB
Curso de Especialização em Engenharia Clínica

POTENCIAL DE AÇÃO
Prof. Ms. Marcos Viana Bomfim
Depto. De Ciências da Vida
UNEB – Campus I – Salvador
Endereço eletrônico: [email protected]

Salvador – Bahia
agosto/2013
POTENCIAL DE AÇÃO

Introdução:

 Células capazes de responder a


diversos estímulos:

* Hormônios;
* Neurotransmissores;
* Físicos.

Bioeletrogênese – Prof. Marcos Viana


POTENCIAL DE AÇÃO

2- Canais Iônicos:

 Tipos de canais:
a) Canais de vazamento (“leakage channels”);
b) Canais dependentes:
- Quimiodependentes (Receptores de Ach);
- Voltagem-dependentes (Canais de Na+ e K+);

Bioeletrogênese – Prof. Marcos Viana


POTENCIAL DE AÇÃO

 “Para adentrar no canal, o íon hidratado deve


perder grande parte de suas moléculas de
solvatação, cujos dipolos elétricos devem ser
substituídos por grupamentos de átomos de
Oxigênio da própria parede interna do canal.
O íon vai continuar, dessa maneira, envolto
numa atmosfera”polar”.

Bioeletrogênese – Prof. Marcos Viana


POTENCIAL DE AÇÃO

A) Canais Quimiodependentes:
- Ligação da Ach na membrana
 Condutância de Na+ e K+;
- A Ach abre um único tipo de canal catiônico
(quase igualmente permeável ao Na+ e K+);
- A alteração na permeabilidade é feita pelo receptor
nicotínico.
-  [ ] de Ach  Abertura do canal
- Fluorofosfatos orgânicos (pesticidas e gases
neurotóxicos)
 Inibe Ach-esterase (fosforil-enzima estável).
Bioeletrogênese – Prof. Marcos Viana
POTENCIAL DE AÇÃO

B) Canais Voltagem dependentes:

1) Canais de Sódio;
2) Canais de Potássio;
3) Canais de Cálcio.

Bioeletrogênese – Prof. Marcos Viana


POTENCIAL DE AÇÃO

Canais de Sódio

- Abertura dos canais (portões ou “gates);


- Possuem 3 x 5 nm / P = 0,04  P = 20
- Permite a passagem de outros cátions orgânicos
e inorgânicos (íon amônio, amino-guanidina,
inclusive o Potássio)
Portão de ativação: Abre-se quando se inicia a
despolarização.
Portão de inativação: Fecha-se no fim da fase de
ultrapassagem (início da repolarização).

Bioeletrogênese – Prof. Marcos Viana


GRADIENTE DE VOLTAGEM

Bioeletrogênese – Prof. Marcos Viana


DIREÇÃO DO GRADIENTE DE VOLTAGEM

Bioeletrogênese – Prof. Marcos Viana


VETOR DIRECIONAL ELÉTRICO DE UM CÁTION

Bioeletrogênese – Prof. Marcos Viana


VETOR DIRECIONAL ELÉTRICO DE UM ÂNION

Bioeletrogênese – Prof. Marcos Viana


POTENCIAL DE AÇÃO

Bloqueadores dos Canais de Sódio

• Tetrodotoxina (Veneno extraido do peixe baiacu, o


qual pode levar a paralisia respiratória);

• Saxitonina (produzido por um dinoflagelado)



Lamelibrânquios contaminados
Um mexilhão  morte de 50 seres humanos

Bioeletrogênese – Prof. Marcos Viana


POTENCIAL DE AÇÃO
Canais de Potássio
 Cem vezes mais permeáveis ao Potássio que ao
Sódio;
 A inativação desse canal se dá pela oclusão do poro
pelo modelo “bola e cadeia”.

Canais de Cálcio
 Canais do tipo L (lento): Só completam a sua
abertura tardiamente ao início do potencial de ação
(presentes nos músculos e coração);
 Canais do tipo N (neuronal) e T: (sistema condutor
cardíaco, musculatura lisa dos vasos sangüíneos e
adrenais).
Bioeletrogênese – Prof. Marcos Viana
POTENCIAL DE AÇÃO
(Células de Resposta Lenta)
mV

+ 30 3 Overshoot

0
Desplarizaçào
inicial 4 Repolarização
- 30 2

- 70
PRTM
- 90
1 5
- 120 Repouso Recuperação

Tempo
Bioeletrogênese – Prof. Marcos Viana
POTENCIAL DE AÇÃO
(Células de Resposta Lenta)
Início
1- Ligação de um neurotransmissor;
2- Ativação em “efeito dominó” dos canais voltagem-
dependentes;

Fase 1 (Despolarização)
1- Abertura dos canais de Sódio( alteração da ddp);
2- Avalanche de íons Na+ penetram no interior da célula;
3- O potencial de repouso sobe de - 90 para 0 mV;
4- Ocorre em menos de 1 ms

Bioeletrogênese – Prof. Marcos Viana


POTENCIAL DE AÇÃO
(Células de Resposta Lenta)

Fase 2(“Overshoot”)
1- Potencial continua subindo (vai de 0 a + 30 mV);
2- Continuidade do influxo de Na+;
3- Ao final desta fase o portão de inativação se fecha em
resposta a voltagem máxima alcançada;
Fase 3(Repolarização)
1- Potencial vai de + 30 até +40 mV até uma descida de
-30/-35 mV;
2- Fenômenos:
a) Fechamento dos portões de inativação
b) Abertura completa dos canais de K+
Bioeletrogênese – Prof. Marcos Viana
POTENCIAL DE AÇÃO
(Células de Resposta Lenta)
Fase 4 (Recuperação)
1- Vai de -30/-35 mV até -90 mV;
2- Queda lenta do potencial até o seu retorno ao valor
original;
3- Essa fase também é conhecida como pós potencial
negativo;
4- Saída mais lenta de K+.
Fase 5 (Hiperpolarização)
1- Permanência da abertura dos canais de K+;
2- O potencial cai ainda mais além do seu valor
original (-100mV);
3- É conhecida também como pós potencial positivo.
Bioeletrogênese – Prof. Marcos Viana
POTENCIAL DE AÇÃO
(Células de Resposta Rápida )
mV

+ 30
1
2 Pós-potencial
3
0 a precoce

- 30 P
0 Pós-potencial
R tardio
PSN
R
PL
- 70
PRTM PRE DD
- 90
b
4
- 120

Hiperpolarização

Bioeletrogênese – Prof. Marcos Viana


POTENCIAL DE AÇÃO
(Células de Resposta Rápida )

FASE ZERO (Despolarização rápida):


 Abertura rápida dos canais de sódio (< 1 ms);
 O potencial sobe de -90 para 0 mV (anilação da carga
interna negativa);
 Potencial sobe de 0 a +30 mV ( “Overshoot”, ultrapassagem
ou potencial em ponta).
 Resposta rápida (600 V/s) - Determina diretamente a
condutividade de uma célula ( quanto mais rápido a
velocidade de ascensão da fase zero, mais facilidade a célula
terá de transmitir o potencial de ação para outra célula;

Bioeletrogênese – Prof. Marcos Viana


POTENCIAL DE AÇÃO
(Células de Resposta Rápida )

FASE ZERO (Despolarização rápida):

 Fechamento rápido dos canais de sódio-


Portões de Inativação (proteção da célula
contra sobrecarga de sódio, bem como evitar a
penetração de água);
Obs: Já nessa fase a Bomba de sódio começa a
atuar.

Bioeletrogênese – Prof. Marcos Viana


POTENCIAL DE AÇÃO
(Células de Resposta Rápida )

FASE 1 (Repolarização rápida precoce):

 Fechamento dos canais de sódio;


 Conduz a curva para próximo de zero milivolt;
 Abertura completa dos canais de potássio, com
saída rápida (interior da célula volta a ficar
negativo);
 Mobilização de íons de fácil trânsito (K+ para fora; Cl-
para dentro);

Bioeletrogênese – Prof. Marcos Viana


POTENCIAL DE AÇÃO
(Células de Resposta Rápida )

FASE 2 (Repolarização lenta ou platô):

- Abertura dos canais de cácio


- A condutância a todos os íons é baixa:
Na+ (Inativação dos canais)
K+ (Sai da célula em pequena quantidade)
Cl- (Pequeno influxo)
- Bomba de sódio age intensamente;

Bioeletrogênese – Prof. Marcos Viana


POTENCIAL DE AÇÃO
(Células de Resposta Rápida )
FASE 3 (Repolarização rápida final):

- Sai bastante K + e entra bastante Cl - (lentamente);


- Mecanismo ativo da bomba

Íons Ca++ e Na+ são expulsos da célula


- Término do Período Refratário Efetivo;
- ,Início do Período Refratário Relativo (A célula vai
respondendo com curvas gradativamente normais
de PA a estímulos supraliminares;

Bioeletrogênese – Prof. Marcos Viana


POTENCIAL DE AÇÃO
(Células de Resposta Rápida )
FASE 3 (Repolarização rápida final):

 Recuperação dos canais de Cálcio e Sódio (Período


vulnerável de Wiggers (40 ms antes da onda “T”:
Fibrilação Ventricular/Parada cardíaca)
 No final da Fase 3:
- PeríodoSupra-normal (PSN) - Caracterizado pelo fato
de produzir respostas normais (curvas normais de
Potencial de Ação), mesmo em células doentes,
quando sobre ele cai um estímulo despolarizante.
Bioeletrogênese – Prof. Marcos Viana
POTENCIAL DE AÇÃO
(Células de Resposta Rápida )

FASE 4 (Repouso elétrico):

 A célula está repolarizada;


 Concentrações iônicas reestabelecidas
 A permeabilidade ao Potássio pode aumentar:
(Hiperpolarização ou Potencial Pós Positivo)

Bioeletrogênese – Prof. Marcos Viana


POTENCIAL DE AÇÃO

Período Refratário Absoluto ou Efetivo :


Aquele no qual a célula não responde a nenhum
outro estímulo. Vai desde o início da Despolarização
até a metade da fase de Repolarização rápida final .
Período Refratário Relativo :
Aquele no qual a célula se torna pouco responsiva
(só vai responder a estímulos mais fortes). Vai desde
o início da Repolarização até antes do início de uma
nova despolarização.

Bioeletrogênese – Prof. Marcos Viana


THE END

Bioeletrogênese – Prof. Marcos Viana

Você também pode gostar