Resumos Fiscal Casalta Nabais
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Resumos Fiscal Casalta Nabais
Resumos Direito
Fiscal
José Casalta Nabais
4ª Edição
INTRODUÇÃO
Primeiro momento
Segundo momento
Critérios Económicos
Critério Financeiro
Critérios Jurídicos
Podem ser estaduais ou não estaduais consoante o seu titular activo seja o
Estado ou outros entes públicos territoriais, como as regiões autónomas e
as autarquias locais, ou entes públicos não territoriais.
Aqui é tida em conta a capacidade tributária activa, isto é, a qualidade de
sujeito activo ou de credor da correspondente relação jurídica fiscal.
1. A constituição
A CRP, exige por um lado, que ela vise a adaptação económica e da justiça
social e, por outro lado, a oneração dos consumos de luxo. Quanto à
primeira proposição, não há nada a assinalar a não ser para acentuar a
ideia de equilíbrio patente no preceito constitucional, a exigir que a
tributação do consumo sirva não só o desenvolvimento económico, mas
também a justiça social. Pelo que o legislador ao disciplinar a tributação do
consumo não pode deixar de fazer uma ponderação entre estes dois bens
jurídicos constitucionais.
Já a segunda proposição, trata-se de uma imposição constitucional que já
devia ter sido eliminada. Na verdade, a manutenção na CRP desta
imposição levanta a questão da sua crescente incompatibilidade com as
obrigações decorrentes da integração de Portugal na União Europeia. Pois,
proibindo esta a existência de taxas agravadas de IVA, o que teve como
consequência a abolição em 1995 da que existia entre nós, não vemos
como o legislador por cumprir tal imposição constitucional.
2. O direito comunitário
O direito da actual União Europeia constitui uma fonte cada vez mais
importante do direito fiscal. A este propósito, podemos mesmo falar de
direito comunitário fiscal, no qual se descortinam dois seguementos: o do
direito comunitário fiscal próprio e o do direito comunitário fiscal
interestadual.
3. As convenções internacionais
Com base nos art.ºs 227/1 i) e 232/1 CRP, apenas a primeira manifestação
de poder tributário regional, tem de ser exercido pelas assembleias
regionais, através de decretos-legislativos regionais.
5. Os regulamentos
6. Os contratos
7. A jurisprudência e a doutrina
3. As cláusulas anti-abuso
É pública dado a sua disciplina jurídica integrar o direito público, o que tem
tradução na presunção da legalidade do acto de liquidação ou acto
tributário que suporta a sua exigibilidade.
3.1.1 Contribuinte
Nos termos do art.º 19/1 LGT, art.º 16 CIRS e art.º 2/3 CIRC, o domicilio do
sujeito passivo é, salvo disposição em contrário:
Para as pessoas singulares, o local da residência habitual;
Para as pessoas colectivas, o local da sede ou direcção efectiva ou,
na falta, do seu estabelecimento estável – art.º 5º/1 CIRC -, em
Portugal.
4. A substituição tributária
Substituição total
Substituição parcial
Devemos dizer que ele se concretiza numa relação de tipo triangular entre
o substituto, a administração fiscal e o contribuinte ou substituído. Em
relação a esta relação temos, no que respeita à relação entre o credor
(fisco) e o devedor, em devedor primário, em primeira linha ou originário,
que é o substituto, e um devedor secundário, de segunda linha ou
responsável subsidiário, que é o substituído ou contribuinte. Depois, no
respeitante à relação entre o substituto e o substituído, temos um direito
de retenção e um direito de regresso do substituto face ao substituído ou
contribuinte – art.º 28 LGT.
5. A responsabilidade tributária
Segundo o art.º 41/1 LGT, qualquer pessoa pode pagar as dívidas fiscais
de outrem, muito embora as relações deste terceiro com o sujeito passivo
ou devedor do imposto sejam, por via de regra, regidas pelo direito
privado.
Está prevista no art.º 29/2 LGT que prescreve que as obrigações fiscais do
de cujus se transmitem aos respectivos sucessores – herdeiros ou
legatários. Porém, estes só são responsáveis pelas dívidas à Fazenda
Pública até às forças da herança ou do legado.
7.1 O cumprimento
7.2.1 Prescrição
Vem regulada nos art.ºs 48 e 49º LGT, sendo de referir que as dívidas
tributárias prescrevem, salvo disposto em lei especial, no prazo de 8 anos
Vêm previstas no art.º 40/2 LGT, sendo que apenas são admitidas nos
casos expressamente previstos na lei.
2. Os benefícios fiscais
1. Incidência
De acordo com o art.º 13 CIRS, são sujeitos passivos de IRS, por um lado,
as pessoas singulares residentes e, por outro, as pessoas singulares não
residentes:
Segundo os art.ºs 1 a 11º CIRS, o IRS incide sobre o valor anual dos
seguinte rendimentos, mesmo quando provenientes de actos ilícitos.
3. A taxa
4. Liquidação e cobrança