Algoritmos e Fluxogramas

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Algoritmos em linguagem informal, Pseudocódigo e Fluxogramas

Representação esquemática de algoritmos como sequências de ações: à esquerda, uma


sequência linear de ações (as ações seguem um só caminho possível); à direita, dois exemplos
de sequências não lineares (as ações a realizar podem seguir caminhos diferenciados,
consoante determinadas condições).

Consideremos os seguintes algoritmos que traduzem formas de resolução() de problemas da


nossa vida quotidiana.

A) Substituir uma lâmpada fundida B) Substituir um pneu furado


1. Preparar uma lâmpada nova; 1. Preparar o pneu sobresselente;
2. Retirar a lâmpada fundida; 2. Colocar o macaco na posição adequada;
3. Colocar a lâmpada nova; 3. Levantar o carro;
4. Ligar o interruptor. 4. Retirar o pneu furado;
5. Colocar o pneu sobresselente.

Sequências de operações como estas podem ser consideradas algoritmos formulados em


linguagem informal. Dizemos linguagem informal porque utilizamos a nossa linguagem natural
e não uma linguagem convencional com maior rigor.

Os algoritmos pensados para programas de computador exigem uma formulação com maior
rigor e para isso existem linguagens formais. As linguagens de programação, tal como as formas
de escrita convencionais utilizadas na Matemática ou em outras ciências, podem considerar-se
linguagens formais.

Em algoritmia, para além das linguagens de programação, são usadas outras linguagens e formas
de representação das instruções que indicamos nos algoritmos, designadamente:

• Pseudocódigo;
• Fluxogramas;
• outros tipos de diagramas.

Consideremos o seguinte algoritmo (em linguagem informal):

Calcular a área de um retângulo: Este algoritmo coloca-nos perante exemplos


1. Obter os valores do comprimento e de operações básicas de um sistema
da largura; informático:
2. Calcular: área = comprimento x 1. Input ou entrada de dados;
largura 2. Processamento interno (Cálculos);
3. Apresentar o valor da área 3. Output ou saída de dados.
Para uma formulação mais precisa deste algoritmo podemos utilizar, palavras convencionais
para representar as operações em causa, assim como variáveis para representar os dados. Por
exemplo:
• Operações: Ler; Escrever;
• Variáveis: Comp; Larg; Area.

E o algoritmo ficaria assim:

Variáveis Area, Comp, Larg : Inteiros; Neste caso estamos já a utilizar algo que
Início pode considerar-se uma linguagem
Ler (Comp, Larg); informal de alto nível, uma vez que
Area <-- Comp * Larg; recorremos a palavras e sinais
Escrever (Area); convencionais e com significados bem
Fim precisos.

Este tipo de linguagem informal, mas de alto nível - que se assemelha a uma linguagem de
programação (sem, contudo, o ser) - costuma ser denominado pseudocódigo. Diz-se
pseudocódigo porque tem em vista representar código sem o ser.

Uma outra forma representação de algoritmos é aquela que recorre a certo tipo de diagramas
- os fluxogramas. Estes utilizam formas gráficas com significados convencionais através dos
quais se representam as sequências de ações dos algoritmos. Vê as figuras.

O nosso algoritmo de cálculo da área de um retângulo poderia ser representado por um


fluxograma como o da figura em cima. No exemplo apresentado, estamos perante um algoritmo
muito simples que consiste simplesmente numa sequência linear de ações (umas após outras).
No entanto, em algoritmia e programação podemos ter outros tipos de sequências mais
complexas, não lineares (ficarão para ver num nível mais avançado).
Exemplo do código utilizado em Scratch para calcular a área do retângulo:

Dados de
entrada

Instruções de
Processamento

Resultados
pretendidos

Alguns dos símbolos mais utilizados nos Fluxogramas:

Existe um conjunto de símbolos convencionais para algoritmos destinados a programas de


computador.

Símbolo de início ou de fim


Usado para representar o início ou o fim das operações de um algoritmo ou bloco
de operações a considerar dentro de um algoritmo.

Símbolo de linha de fluxo


Estabelece a ligação entre as ações, indica o sentido da sequência dessas mesmas
ações.

Símbolos de entrada ou de saída de dados


Representa uma acão de entrada (input) ou saída (output) de dados no
sistema.

Símbolo de processamento interno


Representa uma operação de processamento interno, por exemplo, a atribuição de
um valor a uma variável, etc.

Símbolo de conector
Usado para representar a ligação ou conexão entre diferentes fluxos de ações
representadas num algoritmo.

Símbolo de decisão
Representa uma situação em que o algoritmo pode seguir por diferentes vias,
opções ou sequências de ações.

Símbolo de subalgoritmo
Representa um subalgoritmo, ou seja/ uma unidade mais pequena em que o
algoritmo foi decomposto; por outras palavras: uma rotina, procedimento ou
conjunto de instruções.

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