Redacao Coringa
Redacao Coringa
Redacao Coringa
com
O livro da
REDAÇÃO
CORINGA
Você preparadx pra qualquer tema
POR LUMA
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Sumário
A razão...................................................................................................................04
A Fórmula da Redação Nota Mil.......................................................05
A importância do repertório coringa..............................................07
Sobre o tema da proposta.....................................................................08
Como montar seu modelo de redação coringa....................09
Parte A + Parte B..............................................................................................11
Parte C....................................................................................................................15
Argumentos coringa....................................................................................19
Parte D...................................................................................................................20
Parte E + F............................................................................................................24
Parte G...................................................................................................................28
Parte H....................................................................................................................31
Parte I......................................................................................................................35
Monte sua fórmula.......................................................................................38
Folha de redação..........................................................................................39
Sobre a coesão...............................................................................................40
Tabela de conectores.................................................................................41
Dúvidas frequentes......................................................................................42
30 redações-modelo..................................................................................43
Então é isso.....................................................................................................104
Ficha catalográfica.....................................................................................105
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A razão
Life is like a box of chocolates. You never know what
you're gonna get.
- Forrest Gump
Cê conhece essa frase? Ela diz que a vida é como uma caixa de bombom,
você nunca sabe o que vai encontrar.
Mesmo que a gente chute, "stlakeie" as redes sociais e assista a mil vídeos
no YouTube, não temos como adivinhar o tema. Sempre vai haver uma
chance (bem grande) de errarmos.
Me dei conta disso no Enem 2017. Eu fiz a prova em apoio aos meus
alunos e seguidores. O que eu não esperava era tomar o maior susto do
universo ao me deparar com o tema de redação.
Ele serve como uma saída pra quem está começando a estudar agora e
se sente perdido, bem como uma maneira de quem já manja se garantir.
Acredito, sim, que é importante se preparar para temas. Quem segue meu
canal sabe o quanto eu amo fazer vídeos de repertório.
Esse material é, portanto, uma alternativa, uma carta na manga pra você
sair do Enem 2018 ganhando.
Vamos juntos?
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A FÓRMULA DA
REDAÇÃO NOTA MIL
A maior parte das pessoas
INTRODUÇÃO
PARTE A + B
APRESENTAÇÃO DO TEMA divide a estrutura da redação
+ PROBLEMATIZAÇÃO em 3 partes: introdução,
desenvolvimento e conclusão.
PARTE C
TESE No entanto, apenas isso não
faz com que você saiba o que
escrever em cada frase
PARTE D
DESENVOLVIMENTO
PARTE G
APRESENTAÇÃO DA
escrever a redação: frase por
PROPOSTA DE INTERVENÇÃO frase.
PARTE H
As partes foram,
DETALHAMENTO DA
didaticamente, enumeradas
PROPOSTA DE INTERVENÇÃO
de A a I, pra ficar mais fácil de
PARTE I você usá-la depois.
FECHAMENTO DO TEXTO
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Esqueleto da redação
PARTE A Texto texto texto texto texto texto texto texto texto
texto texto texto texto texto texto texto. Texto texto texto
PARTE B texto texto texto texto texto texto texto texto texto texto
texto texto texto texto. Texto texto texto texto texto texto
PARTE C texto texto texto texto texto texto texto texto texto.
Texto texto texto texto texto texto texto texto texto
PARTE D
texto texto. Texto texto texto texto texto texto texto texto
texto texto texto texto texto texto texto texto texto texto
PARTE E
texto texto texto texto texto texto texto texto texto texto.
PARTE F Texto texto texto texto texto texto texto texto texto texto
texto texto texto texto texto texto texto texto texto texto
texto texto texto texto texto texto.
PARTE D Texto texto texto texto texto texto texto texto texto
texto texto. Texto texto texto texto texto texto texto texto
texto texto texto texto texto texto texto texto texto texto
PARTE E
texto texto texto texto texto texto texto texto texto texto.
Texto texto texto texto texto texto texto texto texto texto
PARTE F
texto texto texto texto texto texto texto texto texto texto
texto texto texto texto texto texto.
PARTE G Texto texto texto texto texto texto texto texto texto
texto texto. Texto texto texto texto texto texto texto texto
PARTE H texto texto texto texto texto texto texto texto texto texto
texto texto texto texto texto texto texto texto texto texto.
Texto texto texto texto texto texto texto texto texto texto
texto texto texto texto texto texto texto texto texto texto
texto. Texto texto texto texto texto texto texto texto texto
PARTE I texto texto texto texto texto texto texto texto.
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ESTRUTURA CORINGA
+ repertório coringa
Uma redação nota mil depende de 2 ingredientes:
estrutura e repertório.
Mas e o tema?
Esse conteúdo foi produzido pra que você não dependa
de tema, como já te contei.
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Psiu
Antes da gente partir para os modelos da Fórmula,
algumas ressalvas.
Sobre a paragrafação
Ao montar sua fórmula, é preciso que você tome
cuidado com o número de linhas de cada parágrafo.
Isso vai depender muito do tamanho de sua letra, mas,
de forma geral, essa é a paragrafação ideal:
Se você tem uma letra maior,
escolha os menores modelos 1º parágrafo: 6 - 7 linhas
da Fórmula. 2º parágrafo: 7 - 8 linhas
De qualquer maneira, 3º parágrafo: 7 - 8 linhas
possivelmente você precise 4º parágrafo: 8 - 9 linhas
fazer adequações após montá-
la.
Sobre autoria
Você pode estar se perguntando agora: "Luma, mas a
redação de todo mundo vai ficar igual?"
A ideia é que não:
1.. Porque cada um vai ter uma combinação de
modelos diferentes.
2. Porque eu recomendo que cada um faça alterações
que tornem o texto mais autoral.
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ESTRATÉGIA DE
ABERTURA +
PROBLEMATIZAÇÃO
PARTE A + PARTE B
Esqueleto da redação
PARTE A Texto texto texto texto texto texto texto texto texto
texto texto texto texto texto texto texto. Texto texto texto
PARTE B texto texto texto texto texto texto texto texto texto texto
texto texto texto texto. Texto texto texto texto texto texto
texto texto texto texto texto texto texto texto texto.
Texto texto texto texto texto texto texto texto texto
texto texto. Texto texto texto texto texto texto texto texto
texto texto texto texto texto texto texto texto texto texto
texto texto texto texto texto texto texto texto texto texto.
Texto texto texto texto texto texto texto texto texto texto
texto texto texto texto texto texto texto texto texto texto
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texto texto. Texto texto texto texto texto texto texto texto
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texto texto texto texto texto texto texto texto texto texto
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texto texto. Texto texto texto texto texto texto texto texto
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INTRODUÇÃO 1º PARÁGRAFO MODELO CORINGA
Parte A + B
ESTRATÉGIA DE ABERTURA + PROBLEMATIZAÇÃO
(DUAS FRASES)
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INTRODUÇÃO 1º PARÁGRAFO MODELO CORINGA
Parte A + B
APRESENTAÇÃO DO TEMA + PROBLEMATIZAÇÃO
(DUAS FRASES)
AB6 São Tomás de Aquino defendeu que todas as pessoas precisam ser
tratadas com a mesma importância. Porém, a questão da/do TEMA
contraria o ponto de vista do filósofo, uma vez que, no Brasil, esse
grupo é vítima de discriminação constante.
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TESE PARTE C
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Esqueleto da redação
Texto texto texto texto texto texto texto texto texto
texto texto texto texto texto texto texto. Texto texto texto
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texto texto texto texto. Texto texto texto texto texto texto
PARTE C texto texto texto texto texto texto texto texto texto.
Texto texto texto texto texto texto texto texto texto
texto texto. Texto texto texto texto texto texto texto texto
texto texto texto texto texto texto texto texto texto texto
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texto texto. Texto texto texto texto texto texto texto texto
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texto. Texto texto texto texto texto texto texto texto texto
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INTRODUÇÃO 1º PARÁGRAFO MODELO CORINGA
Parte C
TESE
(UMA FRASE)
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INTRODUÇÃO 1º PARÁGRAFO MODELO CORINGA
Parte C
TESE
(UMA FRASE)
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ARGUMENTOS CORINGAS
Escolha 2 e insira-os nas lacunas de argumento,
já na tese. Depois, mantenha os mesmos no
desenvolvimento (inclusive na mesma ordem).
Legado histórico
Falta de legislação
Insuficiência de leis/questões políticas
Formação familiar
Base educacional/falta de conhecimento
Impunidade
Lenta mudança na mentalidade social/questões
socioculturais
Individualismo
Receio de denunciar
Má influência midiática
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TÓPICO FRASAL DO
ARGUMENTO
PARTE D
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Esqueleto da redação
Texto texto texto texto texto texto texto texto texto
texto texto texto texto texto texto texto. Texto texto texto
texto texto texto texto texto texto texto texto texto texto
texto texto texto texto. Texto texto texto texto texto texto
texto texto texto texto texto texto texto texto texto.
PARTE D Texto texto texto texto texto texto texto texto texto
texto texto. Texto texto texto texto texto texto texto texto
texto texto texto texto texto texto texto texto texto texto
texto texto texto texto texto texto texto texto texto texto.
Texto texto texto texto texto texto texto texto texto texto
texto texto texto texto texto texto texto texto texto texto
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PARTE D Texto texto texto texto texto texto texto texto texto
texto texto. Texto texto texto texto texto texto texto texto
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Texto texto texto texto texto texto texto texto texto texto
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texto texto. Texto texto texto texto texto texto texto texto
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texto texto texto texto texto texto texto texto texto texto.
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texto. Texto texto texto texto texto texto texto texto texto
texto texto texto texto texto texto texto texto.
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DESENVOLVIMENTO 2º E 3º PARÁGRAFOS MODELO CORINGA
Parte D
TÓPICO FRASAL DO ARGUMENTO
(UMA FRASE)
Argumento 1 - parágrafo 2
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DESENVOLVIMENTO 2º E 3º PARÁGRAFOS MODELO CORINGA
Parte D
TÓPICO FRASAL DO ARGUMENTO
(UMA FRASE)
Argumento 2 - parágrafo 3
Além disso, cabe ressaltar que a/o ARGUMENTO 2 é um forte empecilho para a
D5 resolução do problema.
D6
Vale ressaltar, também, que a TEMA no país evidencia ARGUMENTO 2.
Além disso, a/o ARGUMENTO 2 é uma barreira no que tange a questão da/do
D8 TEMA.
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COMPROVAÇÃO DO
ARGUMENTO
+ CONEXÃO DO REPERTÓRIO
COM O TEMA
PARTE E + PARTE F
Aqui é onde a mágica acontece e seu texto toma forma.
Sim, estamos falando do corpo da redação e essa parte é
muito importante.
Logo após o tópico frasal do argumento, você precisa
comprová-lo, ou seja, explicar para o leitor o porquê disso
ser uma causa do problema. Temos aqui a PARTE E.
Você deve fazer isso por meio de repertório sociocultural.
Esqueleto da redação
Texto texto texto texto texto texto texto texto texto
texto texto texto texto texto texto texto. Texto texto texto
texto texto texto texto texto texto texto texto texto texto
texto texto texto texto. Texto texto texto texto texto texto
texto texto texto texto texto texto texto texto texto.
Texto texto texto texto texto texto texto texto texto
PARTE E texto texto. Texto texto texto texto texto texto texto texto
texto texto texto texto texto texto texto texto texto texto
texto texto texto texto texto texto texto texto texto texto.
PARTE F Texto texto texto texto texto texto texto texto texto texto
texto texto texto texto texto texto texto texto texto texto
texto texto texto texto texto texto.
Texto texto texto texto texto texto texto texto texto
texto texto. Texto texto texto texto texto texto texto texto
PARTE E texto texto texto texto texto texto texto texto texto texto
texto texto texto texto texto texto texto texto texto texto.
Texto texto texto texto texto texto texto texto texto texto
PARTE F
texto texto texto texto texto texto texto texto texto texto
texto texto texto texto texto texto.
Texto texto texto texto texto texto texto texto texto
texto texto. Texto texto texto texto texto texto texto texto
texto texto texto texto texto texto texto texto texto texto
texto texto texto texto texto texto texto texto texto texto.
Texto texto texto texto texto texto texto texto texto texto
texto texto texto texto texto texto texto texto texto texto
texto. Texto texto texto texto texto texto texto texto texto
texto texto texto texto texto texto texto texto.
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DESENVOLVIMENTO 2º E 3º PARÁGRAFOS MODELO CORINGA
Parte E + F
COMPROVAÇÃO POR MEIO DE REPERTÓRIO
+ CONEXÃO DO REPERTÓRIO COM O TEMA
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DESENVOLVIMENTO 2º E 3º PARÁGRAFOS MODELO CORINGA
Parte E + F
COMPROVAÇÃO POR MEIO DE REPERTÓRIO
+ CONEXÃO DO REPERTÓRIO COM O TEMA
EF6 [Impunidade/injustiça]
Nessa perspectiva, a máxima de Martin Luther King de que "a injustiça
num lugar qualquer é uma ameaça à justiça em todo lugar" cabe
perfeitamente. Desse modo, tem-se como consequência a generalização
da injustiça e a prevalência do sentimento de insegurança coletiva no que
tange a/o TEMA.
[Receio de denunciar]
Sob essa lógica, o imperativo categórico, de Kant, preconiza que o
EF9 indivíduo deve agir apenas segundo a máxima que gostaria de ver
transformada em lei universal. No entanto, no que tange à questão da/do
TEMA há uma lacuna no dever moral quanto ao exercício da denúncia.
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APRESENTAÇÃO DA
PROPOSTA DE
INTERVENÇÃO
PARTE G
Assim como no desenvolvimento, a conclusão também tem
um tópico frasal. Trata-se da PARTE G, a apresentação da
proposta de intervenção.
Na verdade, essa parte não é obrigatória, ela não vale nota.
Mas acredito que seja importante por conectar o
desenvolvimento à conclusão.
Então a PARTE G é a primeira frase da conclusão, e nela
você vai anunciar que seu texto vai deixar de tratar da
discussão do problema e passar a tratar da solução.
A seguir, você terá acesso a 10 modelos coringa. Escolha o
seu e procure usar sempre o mesmo.
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Esqueleto da redação
Texto texto texto texto texto texto texto texto texto
texto texto texto texto texto texto texto. Texto texto texto
texto texto texto texto texto texto texto texto texto texto
texto texto texto texto. Texto texto texto texto texto texto
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Texto texto texto texto texto texto texto texto texto
texto texto. Texto texto texto texto texto texto texto texto
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Texto texto texto texto texto texto texto texto texto
texto texto. Texto texto texto texto texto texto texto texto
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Texto texto texto texto texto texto texto texto texto texto
texto texto texto texto texto texto texto texto texto texto
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PARTE G Texto texto texto texto texto texto texto texto texto
texto texto. Texto texto texto texto texto texto texto texto
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texto. Texto texto texto texto texto texto texto texto texto
texto texto texto texto texto texto texto texto.
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CONCLUSÃO 4º PARÁGRAFO MODELO CORINGA
Parte G
APRESENTAÇÃO DA PROPOSTA DE INTERVENÇÃO
(UMA FRASE)
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DETALHAMENTO DA
PROPOSTA DE
INTERVENÇÃO
PARTE H
Chegamos à PARTE H. Ela é o monstrão da redação porque
sozinha vale 200 pontos (competência 5).
Aqui, temos que tomar o máximo de cuidado e colocar o
máximo de nossa energia, para garantir o tão sonhado mil.
É no detalhamento que você, em duas frases, vai colocar os
seguintes itens:
Agente 1
Em parceria com agente 2
Quem especificamente
O que
Como
Para quem
Para que
A partir de 2017, o Enem passou a avaliar apenas UMA
proposta de intervenção bem detalhada, e não mais duas,
como era antes (uma pra cada argumento).
Essa proposta vai depender dos argumentos que você
escolheu. Mais especificamente, de um deles.
Ou seja, escolha uma das duas causas que você discutiu no
desenvolvimento pra propor intervenção, como nos
modelos a seguir.
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Esqueleto da redação
Texto texto texto texto texto texto texto texto texto
texto texto texto texto texto texto texto. Texto texto texto
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texto texto texto texto. Texto texto texto texto texto texto
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texto texto. Texto texto texto texto texto texto texto texto
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texto texto. Texto texto texto texto texto texto texto texto
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PARTE H texto texto texto texto texto texto texto texto texto texto
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texto texto texto texto texto texto texto texto texto texto
texto. Texto texto texto texto texto texto texto texto texto
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CONCLUSÃO 4º PARÁGRAFO MODELO CORINGA
Parte H
DETALHAMENTO DA PROPOSTA
(2 FRASES)
H1 [Legado histórico]
Faz-se necessário, pois, que o MEC em parceria com o PNLD (Programa
Nacional do Livro Didático) desenvolvam uma atualização nos livros didáticos de
História, por meio da sugestão de projetos que discutam o legado histórico
brasileiro relacionando-o a problemas atuais. Ademais, tais projetos poderiam
fomentar, até mesmo, a criação de uma Olimpíada de História para o século XXI,
para que a questão da/do TEMA seja compreendida em sua totalidade e possa
proporcionar avanços que o desamarrem de seu passado excludente.
[Falta de legislação]
H3 É fundamental, portanto, a criação de projetos de lei que contemplem a questão
da/do TEMA, pelas comissões da Câmara e do Senado, em parceria com
consultas públicas. Tais consultas devem ser amplamente divulgadas nas redes
sociais, para o público em geral ter acesso e se posicionar. Além disso, em tais
consultas, seria viável disponibilizar para download uma cartilha em PDF que
contemple os detalhes da lei proposta, para que o problema da/do TEMA não
só ganhe respaldo legal, como também o faça de maneira consciente por parte
da população.
[Formação familiar]
H5 É fundamental, portanto, a criação de ações que popularizem o efeito que os
antepassados têm sobre a forma de pensar da sociedade atual, pelo Ministério
da Cultura, em parceria com o Ministério Público. Tais ações devem se dar por
meio de vídeos nas redes sociais sobre a responsabilidade e a importância que a
família tem na formação de uma opinião coletiva e dos indivíduos enquanto
seres singulares, além de relatos de experiência, dados estatísticos, visando a
quebra de paradigmas socialmente alimentados.
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CONCLUSÃO 4º PARÁGRAFO MODELO CORINGA
Parte H
DETALHAMENTO DA PROPOSTA
(2 FRASES)
H6 [Impunidade/injustiça]
Para esse fim, é necessário que o Ministério da Justiça e o Ministério da Saúde,
juntos, realizem duplamente ações de punição e de atendimento psicológico
aos agressores e às vítimas. Enquanto este se daria em postos de saúde por
meio de acompanhamento de um profissional especializado em tratamento pós
trauma, aquele aconteceria por meio da agilização dos processos já abertos, a
fim de garantir que o cenário de impunidade/injustiça seja modificado.
[Lenta mudança na mentalidade social/questões socioculturais]
H7 Logo, é necessário que as prefeituras, em parceria com o governo do estado,
proporcionem a criação de oficinas educativas, a serem desenvolvidas nas
semanais culturais dos colégios estaduais. Esses eventos podem ser
organizados por meio de atividades práticas, como dramatizações, dinâmicas e
jogos, de modo a proporcionar a visualização do assunto, além de palestras de
sociólogos que orientem a/o TEMA para os jovens e suas famílias, com
embasamento científico, a fim de efetivar a elucidação da população sobre o
tema.
H8 [Individualismo/falta de empatia]
Então, é preciso que o Ministério da Educação, em parceria com o Conselho
Federal de Psicologia do Brasil, desenvolveram "workshops", em escolas, sobre
a importância da empatia para o enfrentamento de problemas sociais e para o
equilíbrio da sociedade. Tais atividades devem ser direcionadas aos alunos do
Ensino Médio, porém, o evento pode ser aberto à comunidade. Além disso,
podem ser ofertadas atividades práticas, como dinâmicas e dramatizações, a fim
de tratar o tema de forma lúdica, para que a empatia seja uma prática presente
em situações de/do/da TEMA.
[Receio de denunciar]
H9 Faz-se necessário, portanto, que o Ministério da Justiça em parceria com as
mídias de grande acesso divulguem amplamente os canais de denúncia, tanto
via telefone, quanto online, por meio de publicações nas redes sociais e
transmissões ao vivo, esclarecendo a importância das denúncias e a
possibilidade de fazê-la anonimamente. Nessas transmissões seria viável
convidar voluntários que foram beneficiados pelo exercício da denúncia a
relatarem sua experiência, a fim de desmistificar e superar o receio de denunciar
que muitas pessoas têm.
[Má influência midiática]
H10 Assim, especialistas no assunto, com o apoio de ONGs também especializadas,
devem desenvolver ações que revertam a má influência midiática sobre o/a
TEMA. Tais ações devem ocorrer nas redes sociais, por meio da produção de
vídeos que alertem sobre as reais condições da questão, comparando com o
tratamento que a mídia dá com relatos de pessoas que de fato vivenciaram tal
problema. É possível, também, criar uma "hashtag" para identificar a campanha e
ganhar mais visibilidade, a fim de conscientizar a população sobre as
consequências do tratamento que determinados canais de comunicação dão ao
assunto.
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FECHAMENTO
DO TEXTO
PARTE I
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Esqueleto da redação
Texto texto texto texto texto texto texto texto texto
texto texto texto texto texto texto texto. Texto texto texto
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texto texto. Texto texto texto texto texto texto texto texto
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PARTE I texto. Texto texto texto texto texto texto texto texto texto
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CONCLUSÃO 4º PARÁGRAFO MODELO CORINGA
Parte I
FECHAMENTO DO TEXTO
(UMA FRASE)
I1 Por fim, é preciso que a comunidade brasileira olhe para a problemática com
mais empatia, pois, como descreveu o poeta Leminski: "Em mim, eu vejo o
outro".
A partir dessas ações, espera-se promover uma melhora no que tange à questão
I3 da/do TEMA.
Por fim, é preciso que a comunidade brasileira olhe de forma mais otimista pra
I4 diferença, pois, como constatou Hannah Arendt: "A pluralidade é a lei a Terra".
I6 Por fim, é importante que o povo brasileiro se encare como responsável pelo
problema, pois, de acordo com Platão, o primeiro passo para mover o mundo é
mover a si mesmo.
37
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Mão na massa!
Chegou a hora de você montar seu texto, yayyyy!
Para fazer isso, você deve escolher um modelo de cada
parte da Fórmula.
Preencha abaixo o número do modelo que você
escolheu:
38
FOLHA DE REDAÇÃO
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01
02
03
04
05
06
07
08
09
10
11
12
13
14
15
16
17
www.ofling.com
18
19
20
21
22
23
24
25
26
27
28
29
30
NOME COMPLETO
TEMA:
FÓRMULA: AB ___ + C ___ | D ___ + EF___ | D___ + EF___ | G___ + H___ + I___
SOBRE A COESÃO
COMPETÊNCIA 4
40
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Tabela de conectores
41
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Dúvidas frequentes
1. Posso montar quantas fórmulas eu quiser?
Sim. Mas, o ideal é que você monte uma e tente usá-la o
máximo de vezes possível. Isso porque é necessário que
você lembre dela na hora da prova.
2. Posso comprovar os argumentos por meio de outros
repertórios?
Sim. Você pode usar as partes EF como inspiração para
trazer ao texto outras alusões. Inclusive, seu texto ficará
mais autoral se você fizer isso.
3. Se eu seguir os modelos propostos aqui, minha nota
na Competência 1 está garantida?
Acredito que sim. Para isso, é preciso que você atente
para o momento do registro.e também para as
alterações que fizer.
4. Esses modelos valem pro Enem 2019?
Talvez. Ainda não sabemos o que mudará de um ano
para o outro. Eles foram criados tendo como base o
edital de 2018.
42
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Redações
MODELO
A seguir, vamos ver modelos de redação que foram
criados aqui usando os modelos da Fórmula
Coringa, para que você veja na prática como
funciona dentro dos temas.
43
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44
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REDAÇÃO CORINGA TEMA: PRECONCEITO LINGUÍSTICO
Redação 01
AB6 São Tomás de Aquino defendeu que todas as pessoas precisam ser
tratadas com a mesma importância. Porém, a questão do preconceito
linguístico contraria o ponto de vista do filósofo, uma vez que, no Brasil,
alguns grupos sociais são vítimas de discriminação constante. Nesse
contexto, percebe-se a configuração de um grave problema de contornos
C1 específicos, cuja diminuição é dificultada em virtude do legado histórico e
da falta de conhecimento.
D3 Em primeira análise, o legado histórico mostra-se como um dos desafios
à resolução do problema. De acordo com o pensamento de Claude Lévi-
EF1 Strauss, só é possível interpretar adequadamente as ações coletivas por
meio do entendimento dos eventos históricos. Nesse sentido, o
preconceito linguístico, mesmo que fortemente presente no século XXI,
apresenta raízes intrínsecas à história brasileira, o que dificulta ainda mais
sua resolução. Portanto, para sua diminuição, é preciso romper com esse
preconceito histórico, enraizado na mentalidade social.
D10 Além disso, outra dificuldade enfrentada é a questão da falta de
conhecimento. Nesse sentido, o filósofo Schopenhauer defende que os
EF5 limites do campo de visão de uma pessoa determinam seu entendimento
a respeito do mundo. Isso justifica outra causa do problema: se as pessoas
não têm acesso à informação séria sobre o preconceito linguístico sofrido
por alguns grupos sociais brasileiros, sua visão será limitada, o que
dificulta a erradicação do problema.
G1 Portanto, para que a diminuição do preconceito linguístico passe a fazer
parte da realidade brasileira, medidas precisam ser tomadas. Para que isso
H2 ocorra, o MEC juntamente o Ministério da Cultura devem desenvolver
palestras em escolas a serem webconferenciadas nas redes sociais
desses órgãos, por meio de entrevistas com vítimas do problema e
especialistas no assunto, com o objetivo de trazer mais lucidez sobre o
tema. Além disso, nesses eventos, é preciso discutir a compreensão dos
eventos históricos no combate ao preconceito linguístico, a fim de
erradicar esse problema. Por fim, é preciso que a comunidade brasileira
I4 olhe de forma mais otimista pra diferença, pois, como constatou Hannah
Arendt: "A pluralidade é a lei a Terra".
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REDAÇÃO CORINGA TEMA: ALIMENTAÇÃO ESCOLAR
Redação 02
AB9 O artigo 5º, da Constituição Federal de 1989, defende o direito pleno de
qualquer cidadão. No entanto, percebe-se uma lacuna na garantia desse
direito na questão da alimentação escolar, o que, além de grave, torna-se
um problema inconstitucional. Dessa forma, observa-se que os impactos
da má alimentação escolar refletem um cenário desafiador para a
C10 juventude brasileira, seja em virtude da insuficiência de leis, seja pela
impunidade.
D5 Nessa perspectiva, há a questão da insuficiência de leis, que influi
decisivamente na consolidação do problema. Conforme Aristóteles, a
EF3 política tem como função preservar o afeto entre as pessoas de uma
sociedade. Contrariamente, no Brasil, os impactos da má alimentação
escolar, como a desnutrição e a falta de estímulo à aprendizagem, não
encontram o respaldo político necessário para ser solucionado, o que
dificulta a resolução do problema.
D1 Além disso, os impactos da má alimentação escolar encontram terra
fértil na questão da impunidade. Nessa perspectiva, a máxima de Martin
EF6 Luther King de que "a injustiça num lugar qualquer é uma ameaça à justiça
em todo lugar" cabe perfeitamente. Desse modo, tem-se como
consequência a generalização da injustiça e a prevalência do sentimento
de insegurança coletiva no que tange à garantia de uma alimentação
escolar de qualidade para a juventude brasileira.
É evidente, portanto, que tais entraves precisam ser solucionados. Logo,
G3
é necessário que as famílias, em parceria com a liderança dos bairros,
H4 exijam do poder público o cumprimento do direito constitucional de
proteção a essas vítimas. Essa exigência deve se dar por meio da
produção de ofícios e cartas de reclamação coletiva com a descrição de
relatos de pessoas da comunidade que sofrem com esse problema, a
serem entregues nas prefeituras, para que os princípios constitucionais
sejam cumpridos. Dessa forma, o Brasil poderá superar os impactos da má
I2 alimentação escolar para a juventude.
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REDAÇÃO CORINGA TEMA: MÁ ALIMENTAÇÃO
Redação 03
AB5 A alimentação saudável encontra, no Brasil, uma série de empecilhos.
Essa constatação pode ser comprovada por meio de dados divulgados
pela Consumers International (CI), os quais demonstram que mais de 80%
dos brasileiros não reconhece que a má alimentação pode causar mais
mortes que álcool e doenças contagiosas. Com isso, surge a questão dos
C2 efeitos dos maus hábitos alimentares, que persiste intrínseco à realidade
brasileira, seja pelo individualismo seja pela base educacional.
D7 A princípio, o individualismo caracteriza-se como um complexo
dificultador. Na obra "Modernidade Líquida", Zygmunt Bauman defende
EF8 que a pós-modernidade é fortemente influenciada pelo individualismo. A
tese do sociólogo pode ser observada de maneira específica na realidade
brasileira, no que tange à consciência social sobre os efeitos dos maus
hábitos alimentares. Em virtude disso, há, como consequência, a falta de
empatia, pois, para se colocar no lugar do outro, é preciso deixar de olhar
apenas para si. Essa liquidez que influi sobre a questão dos efeitos dos
maus hábitos alimentares funciona como um forte empecilho para sua
resolução.
D6 Vale ressaltar, também, que os efeitos dos maus hábitos alimentares
para a sociedade, no país, evidencia a base educacional. Nesse sentido, o
EF5 filósofo Schopenhauer defende que os limites do campo de visão de uma
pessoa determinam seu entendimento a respeito do mundo. Isso justifica
outra causa do problema: se as pessoas não têm acesso à informação
séria sobre os efeitos dos maus hábitos alimentares, sua visão será
limitada, o que dificulta a erradicação do problema.
G4 Logo, medidas estratégicas são necessárias para alterar esse cenário.
Então, é preciso que o Ministério da Educação, em parceria com o
H8 Conselho Federal de Psicologia do Brasil, desenvolva "workshops", em
escolas, sobre a importância da empatia para o enfrentamento de
problemas sociais e para o equilíbrio da sociedade. Tais atividades devem
ser direcionadas aos alunos do Ensino Médio, porém, o evento pode ser
aberto à comunidade. Além disso, podem ser ofertadas atividades
práticas, como dinâmicas e dramatizações, a fim de tratar o tema de forma
lúdica, para que a empatia seja uma prática presente em situações de
conscientização sobre os efeitos dos maus hábitos alimentares para a
sociedade.
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REDAÇÃO CORINGA TEMA: DST'S ENTRE JOVENS
Redação 04
AB10 Segundo a Lei da Inércia, de Newton, a tendência de um corpo é
permanecer parado quando nenhuma força é exercida sobre ele. Fora da
Física, é possível perceber a mesma condição no que concerne ao
problema da transmissão de DST’s entre jovens no Brasil. Nesse contexto,
percebe-se a configuração de um grave problema de contornos
C1 específicos, que persiste em virtude de questões políticas e da má
influência midiática.
D1 Em primeiro plano, é preciso atentar para as questões políticas
presentes na problemática. Conforme Aristóteles, a política tem como
EF3 função preservar o afeto entre as pessoas de uma sociedade.
Contrariamente, no Brasil, a transmissão de DST’s entre jovens não
encontra o respaldo político necessário para ser solucionado, o que
dificulta a resolução do problema e favorece a sua persistência.
D2 Outrossim, a má influência midiática ainda é um grande impasse à
solução da questão. Conforme Pierre Bourdieu, o que foi criado para ser
EF10 instrumento de democracia não deve ser convertida em mecanismo de
opressão. Nessa perspectiva, pode-se observar que a mídia, em vez
promover debates que elevem o nível de informação da população sobre
a transmissão de DST’s, influencia na consolidação e persistência do
problema.
G2 Portanto, indubitavelmente, medidas são necessárias para resolver esse
problema. Assim, especialistas no assunto, com o apoio de ONGs também
H10 especializadas, devem desenvolver ações que revertam a má influência
midiática sobre a realidade da transmissão de DST’s entre jovens no Brasil.
Tais ações devem ocorrer nas redes sociais, por meio da produção de
vídeos que alertem sobre as reais condições da questão, comparando
com o tratamento que a mídia dá com relatos de pessoas que de fato
vivenciaram tal problema. É possível, também, criar uma "hashtag" para
identificar a campanha e ganhar mais visibilidade, a fim de conscientizar a
população jovem. Por fim, é importante que o povo brasileiro se encare
I6 como responsável pelo problema, pois, de acordo com Platão, o primeiro
passo para mover o mundo é mover a si mesmo.
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REDAÇÃO CORINGA TEMA: EXPLORAÇÃO SEXUAL DE MENORES
Redação 05
AB9 O artigo 5º, da Constituição Federal de 1989, defende o direito pleno de
qualquer cidadão. No entanto, percebe-se uma lacuna na garantia desse
direito na questão da persistência da exploração sexual de menores, o
que, além de grave, torna-se um problema inconstitucional. Nesse
C6 sentido, é preciso que estratégias sejam aplicadas para alterar essa
situação, que possui legado histórico e receio de denunciar.
D82 Convém ressaltar, a princípio, que o legado histórico é um fator
determinante para a persistência do problema. De acordo com o
EF1 pensamento de Claude Lévi-Strauss, só é possível interpretar
adequadamente as ações coletivas por meio do entendimento dos
eventos históricos. Nesse sentido, a persistência da exploração sexual de
menores, mesmo que fortemente presente no século XXI, apresenta
raízes intrínsecas à história brasileira, o que dificulta ainda mais sua
resolução.
D7 Outro ponto relevante, nessa temática, é o receio de denunciar. O
imperativo categórico, de Kant, preconiza que o indivíduo deve agir
EF9 apenas segundo a máxima que gostaria de ver transformada em lei
universal. No entanto, no que tange à questão da persistência da
exploração sexual infantil, há uma lacuna no dever moral quanto ao
exercício da denúncia.
G1 Portanto, para que a exploração sexual de menores deixe de fazer parte
da realidade brasileira, medidas precisam ser tomadas. Faz-se necessário,
H9 então, que o Ministério da Justiça em parceria com as mídias de grande
acesso divulguem amplamente os canais de denúncia, tanto via telefone,
quanto online, por meio de publicações nas redes sociais e transmissões
ao vivo, esclarecendo a importância das denúncias e a possibilidade de
fazê-lo anonimamente. Nessas transmissões seria viável convidar
voluntários que foram beneficiados pelo exercício da denúncia a
relatarem sua experiência, a fim de desmistificar e superar o receio de
denunciar que muitas pessoas têm. Por fim, é importante que o povo
I6 brasileiro se encare como responsável pelo problema, pois, de acordo
com Platão, o primeiro passo para mover o mundo é mover a si mesmo.
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REDAÇÃO CORINGA TEMA: GRAVIDEZ NA ADOLESCÊNCIA
Redação 06
AB3 Evasão escolar. Riscos para a saúde. Menores oportunidades. Esses são
impactos que caracterizam o problema da gravidez precoce na sociedade
brasileira, uma vez que tal acontecimento traz inúmeras consequências
para a vida dos adolescentes. Dessa forma, observa-se que a gravidez na
C10 adolescência reflete um cenário desafiador, seja em virtude da falta de
empatia, seja pela base educacional.
D8 Em primeiro plano, evidencia-se que a falta de empatia é um grande
responsável pela complexidade do problema. Na obra "Modernidade
EF8 Líquida", Zygmunt Bauman defende que a pós-modernidade é fortemente
influenciada pelo individualismo. A tese do sociólogo pode ser observada
de maneira específica na realidade brasileira, no que tange aos impactos
da gravidez precoce, pois o individualismo faz com que o adolescente se
sinta sozinho e desorientado, o que pode gerar evasão escolar, falta de
perspectiva e até mesmo impactos negativos para o crescimento da
criança. Portanto, essa liquidez que influi sobre a questão funciona como
um forte empecilho para sua resolução.
Em consequência disso, surge a questão da base educacional, que
D9 intensifica a gravidade do problema. Sendo assim, o filósofo
EF5 Schopenhauer defende que os limites do campo de visão de uma pessoa
determinam seu entendimento a respeito do mundo. Isso justifica outra
causa do problema: se os adolescentes não têm acesso à informação
séria sobre os impactos da gravidez precoce, sua visão será limitada, o
que dificulta a erradicação do problema.
Por tudo isso, faz-se necessária uma intervenção pontual no problema.
G9 Então, é preciso que o Ministério da Educação, em parceria com o
H8 Conselho Federal de Psicologia do Brasil, desenvolvam "workshops", em
escolas, sobre a importância da empatia para o enfrentamento de
problemas sociais e dos impactos da gravidez precoce. Tais atividades
devem ser direcionadas aos alunos do Ensino Médio, porém, o evento
pode ser aberto à comunidade jovem. Além disso, podem ser ofertadas
atividades práticas, como dinâmicas e dramatizações, a fim de tratar o
tema de forma lúdica, para que se dê a conscientização dos impactos que
tal acontecimento pode acarretar.
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REDAÇÃO CORINGA TEMA: DIAGNÓSTICO TARDIO DE AUTISMO
Redação 07
AB6 São Tomás de Aquino defendeu que todas as pessoas precisam ser
tratadas com a mesma importância. Porém, a questão das dificuldades
que decorrem do diagnóstico tardio de autismo contraria o ponto de vista
do filósofo, uma vez que, no Brasil, esse grupo é vítima de discriminação
C8 constante. Nesse contexto, torna-se evidente o legado histórico, bem
como questões socioculturais.
D4 Sob esse viés, pode-se apontar como um empecilho à consolidação de
uma solução, o legado histórico. De acordo com o pensamento de Claude
EF1 Lévi-Strauss, só é possível interpretar adequadamente as ações coletivas
por meio do entendimento dos eventos históricos. Nesse sentido, as
dificuldades decorrentes do diagnóstico tardio de autismo, mesmo que
fortemente presentes no século XXI, apresentam raízes intrínsecas à
história brasileira, o que dificulta ainda mais sua resolução.
D5 Além disso, cabe ressaltar que as questões socioculturais são um forte
empecilho para a resolução do problema. Conforme Durkheim, o fato
EF7 social é a maneira coletiva de pensar. Sob essa lógica, é possível perceber
que a questão das dificuldades que decorrem do diagnóstico tardio de
autismo na sociedade brasileira é fortemente influenciada pelo
pensamento coletivo, uma vez que, se as pessoas crescem inseridas em
um contexto social intolerante/opressor/injusto, a tendência é adotar
esse comportamento também, o que torna sua solução ainda mais
complexa.
G7 Convém, portanto, que, de modo urgente, medidas sejam tomadas.
Logo, é necessário que as prefeituras, em parceria com o governo do
H7 estado, proporcionem a criação de oficinas educativas, a serem
desenvolvidas nas semanais culturais dos colégios estaduais. Esses
eventos podem ser organizados por meio de atividades práticas, como
dramatizações, dinâmicas e jogos, de modo a proporcionar a visualização
do assunto, além de palestras de sociólogos que orientem sobre as
dificuldades decorrentes do diagnóstico tardio de autismo para os jovens
e suas famílias, com embasamento científico, a fim de efetivar a
I9 elucidação da população sobre o tema. Talvez, assim, seja possível
construir um país de que São Tomás de Aquino pudesse se orgulhar.
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REDAÇÃO CORINGA TEMA: CONSUMO CONSCIENTE
Redação 08
AB7 A partir da Revolução Industrial, diversos povos passaram por profundas
transformações não só econômicas como, principalmente, sociais. Embora
a sociedade brasileira atual apresente contornos específicos, ainda é
possível visualizar o legado presente na questão do consumo
inconsciente. Nesse sentido, os desafios para a construção do consumo
C4 consciente na sociedade brasileira advêm da lenta mudança na
mentalidade social e encontra espaço na má influência midiática.
D8 Em primeiro plano, evidencia-se que a lenta mudança na mentalidade
social é um grande responsável pela complexidade do problema.
EF7
Conforme Durkheim, o fato social é a maneira coletiva de pensar. Sob essa
lógica, é possível perceber que a questão dos desafios à construção do
consumo consciente no Brasil é fortemente influenciada pelo pensamento
coletivo, uma vez que, se as pessoas crescem inseridas em um contexto
social intolerante/opressor/injusto, a tendência é adotar esse
D8 comportamento também, o que torna sua solução ainda mais complexa.
Além disso, a má influência midiática é uma barreira no que tange à
EF10 questão da construção do consumo consciente no Brasil. Conforme Pierre
Bourdieu, o que foi criado para ser instrumento de democracia não deve
ser convertida em mecanismo de opressão. Nessa perspectiva, pode-se
observar que a mídia, em vez promover debates que elevem o nível de
informação da população, influencia na consolidação do problema.
G10 É necessário, portanto, que ações sejam desenvolvidas para a promoção
do consumo consciente no Brasil. Assim, especialistas no assunto, com o
H10 apoio de ONGs também especializadas, devem desenvolver ações que
revertam a má influência midiática sobre os desafios para a construção do
consumo consciente. Tais ações devem ocorrer nas redes sociais, por
meio da produção de vídeos que alertem sobre as reais condições da
questão, comparando com o tratamento que a mídia dá com relatos de
pessoas que de fato vivenciaram tal problema. É possível, também, criar
uma "hashtag" para identificar a campanha e ganhar mais visibilidade, a fim
de conscientizar a população sobre as consequências do tratamento que
determinados canais de comunicação dão ao assunto.
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REDAÇÃO CORINGA TEMA: DESPERDÍCIO DE ALIMENTOS
Redação 09
AB7 A partir da Revolução Industrial, diversos povos passaram por profundas
transformações não só econômicas como, principalmente, sociais. Embora
a sociedade brasileira atual apresente contornos específicos, ainda é
possível visualizar o legado presente na questão da persistência do
desperdício alimentar. Nesse contexto, percebe-se a configuração de um
C1 grave problema de contornos específicos, em virtude da impunidade e da
formação familiar.
D5 Nessa perspectiva, há a questão da impunidade, que influi
decisivamente na consolidação do problema. Nessa perspectiva, a
EF6 máxima de Martin Luther King de que "a injustiça num lugar qualquer é
uma ameaça à justiça em todo lugar" cabe perfeitamente. Desse modo,
tem-se como consequência a generalização da injustiça e a prevalência
do sentimento de insegurança coletiva no que tange à persistência do
desperdício alimentar na sociedade brasileira.
D2 Outrossim, a formação familiar ainda é um grande impasse para a
resolução da problemática. De acordo com o sociólogo Talcott Parsons, a
EF4 família é uma máquina que produz personalidades humanas. Por essa
ótica, a problemática do desperdício alimentar na sociedade brasileira
apresenta-se como um pensamento passado de geração em geração, o
que dificulta seu extermínio por forças externas, já que o problema
encontra-se dentro das casas das pessoas brasileiras e estende-se por
uma longa linha do tempo.
G3 É evidente, portanto, que tais entraves precisam ser solucionados. É
fundamental, portanto, a criação de ações que popularizem o efeito que
H5 os antepassados têm sobre a forma de pensar da sociedade atual, pelo
Ministério da Cultura, em parceria com o Ministério Público. Tais ações
devem se dar por meio de vídeos nas redes sociais sobre a
responsabilidade e a importância que a família tem na formação de uma
opinião coletiva e dos indivíduos enquanto seres singulares, além de
relatos de experiência, dados estatísticos, visando a quebra de
paradigmas socialmente alimentados. A partir dessas ações, espera-se
I3 promover uma melhora no que tange à questão da persistência do
desperdício alimentar no Brasil.
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REDAÇÃO CORINGA TEMA: DOAÇÃO DE ÓRGÃOS
Redação 10
AB2 De acordo com Aristóteles, "A base da sociedade é a justiça". Entretanto,
o contexto do Brasil do século XXI contraria-o, uma vez que as
dificuldades encontradas para a doação de órgãos demonstram-se como
uma questão de injustiça, o que desestrutura a base da sociedade
brasileira. Nesse contexto, no que tange à questão dessas dificuldades,
C3 percebe-se a configuração de um grave problema em virtude do legado
histórico e da falta de legislação.
D2 Convém ressaltar, a princípio, que o legado histórico é um fator
determinante para a persistência do problema. De acordo com o
EF1 pensamento de Claude Lévi-Strauss, só é possível interpretar
adequadamente as ações coletivas por meio do entendimento dos
eventos históricos. Nesse sentido, as dificuldades à doação de órgãos,
mesmo que fortemente presente no século XXI, apresenta raízes
intrínsecas à história brasileira, o que dificulta ainda mais sua resolução.
D3 Além do mais, ressalte-se que a falta de legislação também configura-
se como um entrave no que tange à questão das dificuldades existentes
EF2 para a doação de órgãos no Brasil. Segundo Umberto Eco, "para ser
tolerante é preciso fixar os limites do intolerável". Nesse sentido, percebe-
se uma lacuna, explicitada pela falta de uma legislação adequada. Assim,
sem base legal, ações de remediação são impossibilitadas, o que acaba
por agravar ainda mais as dificuldades que surgem para a efetivação da
doação de órgãos no Brasil.
Sendo assim, é indispensável a adoção de medidas capazes de
G6 assegurar a resolução do problema. Faz-se necessário, pois, que MEC em
H1 parceria com o PNLD (Programa Nacional do Livro Didático) desenvolvam
uma atualização nos livros didáticos de História, por meio da sugestão de
projetos que discutam o legado histórico brasileiro relacionando-o a
problemas atuais. Ademais, tais projetos poderiam fomentar, até mesmo, a
criação de uma Olimpíada de História para o século XXI, para que a
questão da doação de órgãos no Brasil seja compreendida em sua
totalidade e possa proporcionar avanços que o desamarrem de seu
passado excludente. A partir dessas ações, espera-se promover a
I10 construção de um Brasil melhor.
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REDAÇÃO CORINGA TEMA: MAUS TRATOS AOS ANIMAIS
Redação 11
AB2 De acordo com Aristóteles, "A base da sociedade é a justiça". Entretanto,
o contexto do Brasil do século XXI contraria-o, uma vez que os maus
tratos aos animais demonstram-se como uma questão de injustiça, o que
desestrutura a base da sociedade brasileira. Nesse sentido, é preciso que
C6 estratégias sejam aplicadas para alterar essa situação, que possui
impunidade e individualismo.
D6 Deve-se pontuar, de início, que a impunidade configura-se como um
grave empecilho no que diz respeito à busca de caminhos para combater
EF6 os maus tratos aos animais no Brasil. Nessa perspectiva, a máxima de
Martin Luther King de que "a injustiça num lugar qualquer é uma ameaça à
justiça em todo lugar" cabe perfeitamente. Desse modo, tem-se como
consequência a generalização da injustiça e a prevalência do sentimento
de insegurança coletiva no que tange aos caminhos para combater os
maus tratos aos animais na sociedade brasileira.
D10 Além disso, outra dificuldade enfrentada é a questão do individualismo.
Na obra "Modernidade Líquida", Zygmunt Bauman defende que a pós-
EF8 modernidade é fortemente influenciada pelo individualismo. A tese do
sociólogo pode ser observada de maneira específica na realidade
brasileira, no que tange aos caminhos para combater os maus tratos aos
animais. Em virtude disso, há, como consequência, a falta de empatia, pois,
para se colocar no lugar do outro, é preciso deixar de olhar apenas para si.
Essa liquidez que influi sobre a questão do combate aos maus tratos de
animais funciona como um forte empecilho para sua resolução.
Convém, portanto, que, de modo urgente, medidas sejam tomadas.
G7 Então, é preciso que o Ministério da Educação, em parceria com o
H8 Conselho Federal de Psicologia do Brasil, desenvolverem "workshops", em
escolas, sobre a importância da empatia para o enfrentamento de
problemas sociais e para o equilíbrio da sociedade. Tais atividades devem
ser direcionadas aos alunos do Ensino Médio, porém, o evento pdoe ser
aberto à comunidade. Além disso, podem ser ofertadas atividades
práticas, como dinâmicas e dramatizações, a fim de tratar o tema de forma
lúdica, para que a empatia seja uma prática presente em situações de
I7 maus tratos aos animais no Brasil. Dessa maneira, é possível que o
problema dos maus tratos aos animais permaneça no passado brasileiro.
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REDAÇÃO CORINGA TEMA: TRANSFOBIA/NOME SOCIAL
Redação 12
AB1 A Declaração Universal dos Direitos Humanos, de 1948, defende a
manutenção do respeito entre os povos de uma mesma nação. No
entanto, no cenário brasileiro atual, observa-se justamente o contrário,
quanto à questão da transfobia e da aceitação do nome social. Nesse
sentido, é preciso que estratégias sejam aplicadas para alterar essa
C6 situação, que persiste devido ao receio de denunciar e à lenta mudança
na mentalidade social.
D6 Deve-se pontuar, de início, que o receio de denunciar configura-se
como um desafio no que diz respeito à diminuição da transfobia e à
EF9 aceitação do nome social no Brasil. O imperativo categórico, de Kant,
preconiza que o indivíduo deve agir apenas segundo a máxima que
gostaria de ver transformada em lei universal. No entanto, no que tange à
questão de casos de transfobia no Brasil, entre eles, aqueles que
envolvem a discriminação do uso do nome social, há uma lacuna no dever
moral quanto ao exercício da denúncia.
Em segunda análise, a lenta mudança na mentalidade social apresenta-
D4
se como outro desafio. Conforme Durkheim, o fato social é a maneira
EF7 coletiva de pensar. Sob essa lógica, é possível perceber que a questão da
transfobia e da aceitação do nome social na sociedade brasileira é
fortemente influenciada pelo pensamento coletivo, uma vez que, se as
pessoas crescem inseridas em um contexto social intolerante, a tendência
é adotar esse comportamento também, o que torna sua solução ainda
mais complexa.
Portanto, para que esses desafios deixem de fazer parte da realidade
G1 brasileira, medidas precisam ser tomadas. Logo, é necessário que as
H7 prefeituras, em parceria com o governo do estado, proporcionem a
criação de oficinas educativas, a serem desenvolvidas nas semanas
culturais dos colégios estaduais. Esses eventos podem ser organizados
por meio de atividades práticas, como dramatizações, dinâmicas e jogos,
além de palestras de sociólogos que orientem sobre a questão da
transexualidade e do nome social para os jovens e suas famílias, com
embasamento científico, a fim de efetivar a elucidação da população
sobre o tema.
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REDAÇÃO CORINGA TEMA: OBESIDADE
Redação 13
AB5 O combate à obesidade encontra, no Brasil, uma série de empecilhos.
Essa constatação pode ser comprovada por meio de dados divulgados
pela OMS, os quais demonstram que mais da metade da população
brasileira está acima do peso. Nesse contexto, no que tange à busca de
caminhos para combater a problemática, percebe-se a configuração de
C3 um grave problema em virtude da formação familiar e da má influência
midiática.
D7 A princípio, a formação familiar caracteriza-se como um complexo
dificultador. De acordo com o sociólogo Talcott Parsons, a família é uma
EF4 máquina que produz personalidades humanas. Por essa ótica, os maus
hábitos alimentares e o sedentarismo apresentam-se como um
pensamento passado de geração em geração, o que dificulta seu
extermínio por forças externas. Sendo assim, o caminho inicial para
combater a obesidade no Brasil está em reverter esta mentalidade
prejudicial, enraizada nas famílias.
D10 Além disso, outra dificuldade enfrentada é a questão da má influência
midiática. Conforme Pierre Bourdieu, o que foi criado para ser instrumento
EF10 de democracia não deve ser convertida em mecanismo de opressão.
Nessa perspectiva, pode-se observar que a mídia, em vez promover
debates que elevem o nível de informação da população, influencia na
consolidação do problema, incentivando o consumo de alimentos
gordurosos e pouco nutritivos. Dessa forma, conscientizar a população
sobre essa grande influência da mídia nos hábitos alimentares é um dos
caminhos para solucionar a problemática.
G7 Convém, portanto, que, de modo urgente, medidas sejam tomadas.
Assim, especialistas no assunto, com o apoio de ONGs também
H10 especializadas, devem desenvolver ações que revertam a má influência
midiática sobre a questão da alimentação, auxiliando na conscientização
popular sobre a importância do combate à obesidade. Tais ações devem
ocorrer nas redes sociais, por meio da produção de vídeos que alertem
sobre as reais condições da questão, comparando com o tratamento que
a mídia dá com relatos de pessoas que de fato vivenciaram tal problema.
I2 Dessa forma, o Brasil poderá superar a obesidade.
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REDAÇÃO CORINGA TEMA: PEDOFILIA
Redação 14
AB5 O combate à pedofilia virtual encontra, no Brasil, uma série de desafios.
Essa constatação pode ser comprovada por meio de dados divulgados
pela BBC, os quais demonstram que o número de imagens pornográficas
de crianças, que circulam na internet, ultrapassa a casa dos milhões.
Diante dessa perspectiva, percebe-se a consolidação de um grave
C9 problema, em virtude da impunidade e do receio de denunciar.
D3 Em primeira análise, a impunidade mostra-se como um dos desafios à
resolução do problema. Nesse sentido, a máxima de Martin Luther King de
EF6 que "a injustiça num lugar qualquer é uma ameaça à justiça em todo lugar"
cabe perfeitamente. Desse modo, tem-se como consequência a
generalização da injustiça e a prevalência do sentimento de insegurança
coletiva, que se torna mais um desafio ao combate à pedofilia virtual no
Brasil.
D9 Em consequência disso, surge a questão do receio de denunciar, que
intensifica a gravidade do problema. Sob essa lógica, o imperativo
EF9 categórico, de Kant, preconiza que o indivíduo deve agir apenas segundo
a máxima que gostaria de ver transformada em lei universal. No entanto,
no que tange à questão da pedofilia virtual, há uma lacuna no dever moral
quanto ao exercício da denúncia, consolidando mais um desafio ao
combate da problemática.
G8 Torna-se evidente, portanto, que os caminhos para a luta contra a
pedofilia virtual no Brasil apresentam entraves que necessitam ser
H6 revertidos. Para esse fim, é necessário que o Ministério da Justiça e o
Ministério da Saúde, juntos, realizem duplamente ações de punição e de
atendimento psicológico aos agressores e às vítimas. Enquanto este se
daria em postos de saúde por meio de acompanhamento de um
profissional especializado em tratamento pós-trauma, aquele aconteceria
por meio da agilização dos processos já abertos, a fim garantir que o
cenário de impunidade seja modificado. Além disso, o Ministério da Justiça
em parceria com as mídias de grande acesso devem divulgar
amplamente os canais de denúncia, como o Disque 100, esclarecendo a
importância das denúncias e a possibilidade de fazê-lo anonimamente.
I2 Dessa forma, o Brasil poderá superar a pedofilia virtual.
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REDAÇÃO CORINGA TEMA: PESSOAS EM SITUAÇÃO DE RUA
Redação 15
AB6 São Tomás de Aquino defendeu que todas as pessoas precisam ser
tratadas com a mesma importância. Porém, a questão da marginalização
das pessoas em situação de rua contraria o ponto de vista do filósofo, uma
vez que, no Brasil, esse grupo é vítima de discriminação constante. Diante
C9 dessa perspectiva, percebe-se a consolidação de um grave problema, em
virtude da má influência midiática e da formação familiar.
D10 Mormente, ao analisar a marginalização das pessoas em situação de rua
no Brasil por um prisma midiático, nota-se forte influência desse fator na
EF10 problemática. Conforme Pierre Bourdieu, o que foi criado para ser
instrumento de democracia não deve ser convertida em mecanismo de
opressão. Nessa perspectiva, pode-se observar que a mídia, em vez
promover debates que elevem o nível de informação da população,
influencia na consolidação do problema.
D1 Além disso, a marginalização das pessoas em situação de rua encontra
terra fértil na formação familiar. De acordo com o sociólogo Talcott
EF4 Parsons, a família é uma máquina que produz personalidades humanas.
Por essa ótica, a problemática da marginalização das pessoas em situação
de rua, na sociedade brasileira, apresenta-se como um pensamento
passado de geração em geração, o que dificulta seu extermínio por forças
externas, já que o problema encontra-se dentro das casas das pessoas
brasileiras e estende-se por uma longa linha do tempo.
Logo, medidas estratégicas são necessárias para alterar esse cenário. É
G4
fundamental, portanto, a criação de ações que popularizem o efeito que
H5 os antepassados têm sobre a forma de pensar da sociedade atual, pelo
Ministério da Cultura, em parceria com o Ministério Público. Tais ações
devem se dar por meio de vídeos nas redes sociais sobre a
responsabilidade e a importância que a família tem na formação de uma
opinião coletiva e dos indivíduos enquanto seres singulares, além de
relatos de experiência, dados estatísticos, visando a quebra de
paradigmas socialmente alimentados. Por fim, é importante que o povo
I6 brasileiro se encare como responsável pelo problema, pois, de acordo
com Platão, o primeiro passo para mover o mundo é mover a si mesmo.
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REDAÇÃO CORINGA TEMA: RECICLAGEM
Redação 16
AB8 Em "O Auto da Barca do Inferno", Gil Vicente, o pai do teatro português,
tece uma crítica ao comportamento vicioso do século XVI. Fora da ficção,
o Brasil do século XXI demonstra as mesmas conotações no que se refere
à falta de reciclagem. Com efeito, evidencia-se a necessidade de
C7 promover melhorias no que tange à questão dos caminhos para promover
a reciclagem na sociedade brasileira, que persiste influenciada por
questões socioculturais, além do individualismo.
D10 Mormente, ao analisar os caminhos para promover a reciclagem no
Brasil por um prisma sociocultural, nota-se forte influência desse fator na
EF7 problemática. Conforme Durkheim, o fato social é a maneira coletiva de
pensar. Sob essa lógica, é possível perceber que a questão da promoção
da reciclagem na sociedade brasileira é fortemente influenciada pelo
pensamento coletivo, uma vez que, se as pessoas crescem inseridas em
um contexto social intolerante/opressor/injusto, a tendência é adotar
esse comportamento também, o que torna sua solução ainda mais
complexa.
Em consequência disso, surge a questão do individualismo, que
D9 intensifica a gravidade do problema. Na obra "Modernidade Líquida",
EF8 Zygmunt Bauman defende que a pós-modernidade é fortemente
influenciada pelo individualismo. A tese do sociólogo pode ser observada
de maneira específica na realidade brasileira, no que tange aos caminhos
para promover a reciclagem. Em virtude disso, há, como consequência, a
falta de empatia, pois, para se colocar no lugar do outro, é preciso deixar
de olhar apenas para si. Essa liquidez que influi sobre a questão da
promoção da reciclagem no Brasil funciona como um forte empecilho
para sua resolução.
G3 É evidente, portanto, que tais entraves precisam ser solucionados. Logo,
é necessário que as prefeituras, em parceria com o governo do estado,
H7 proporcionem a criação de oficinas educativas, a serem desenvolvidas nas
semanais culturais dos colégios estaduais. Esses eventos podem ser
organizados por meio de atividades práticas, como dramatizações,
dinâmicas e jogos, de modo a proporcionar a visualização do assunto,
além de palestras de sociólogos que orientem caminhos para promover a
reciclagem para os jovens e suas famílias, com embasamento científico, a
fim de efetivar a elucidação da população sobre o tema.
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REDAÇÃO CORINGA TEMA: RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS
Redação 17
AB6 Irresponsabilidade social. Problemas ambientais. Acúmulo de lixo. Esses
são contornos que caracterizam o problema do descarte de resíduos
sólidos urbanos na sociedade brasileira, uma vez que há uma série de
empecilhos para que tal processo ocorra de maneira adequada. Nesse
contexto, o correto descarte de resíduos sólidos urbanos é um desafio no
C3 Brasil e persiste devido, não só à insuficiência de leis, mas também à base
educacional.
D8 É indubitável, nesse contexto, que a questão da insuficiência de leis
esteja entre as causas do problema. Conforme Aristóteles, a política tem
EF10 como função preservar o afeto entre as pessoas de uma sociedade.
Contrariamente, no Brasil, o descarte adequado de resíduos sólidos
urbanos não encontra o respaldo político necessário para ser solucionado,
o que dificulta a resolução do problema.
Além disso, outra dificuldade enfrentada é a questão da base
educacional. Nesse sentido, o filósofo Schopenhauer defende que os
D5 limites do campo de visão de uma pessoa determinam seu entendimento
a respeito do mundo. Isso justifica outra causa do problema: se as pessoas
EF5 não têm acesso à informação séria sobre o descarte adequado de
resíduos sólidos urbanos, sua visão será limitada, o que dificulta a
erradicação do problema.
Por tudo isso, faz-se necessária uma intervenção pontual no problema.
É fundamental, portanto, a criação de projetos de lei que contemplem a
G6 questão do descarte adequado de resíduos sólidos urbanos pelas
comissões da Câmara e do Senado, em parceria com consultas públicas.
H7 Tais consultas devem ser amplamente divulgadas nas redes sociais, para
o público em geral ter acesso e se posicionar. Além disso, em tais
consultas, seria viável disponibilizar para download uma cartilha em PDF
que contemple os detalhes da lei proposta, para que o problema do
descarte desses resíduos não só ganhe respaldo legal, como também o
faça de maneira consciente por parte da população. Assim, ressalta-se a
relevância de resolver a problemática no momento atual, pois, como
I5 defende Martin Luther King: “Toda hora é hora de fazer o que é certo".
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REDAÇÃO CORINGA TEMA: SEDENTARISMO
Redação 18
AB4 O mito da caverna, de Platão, descreve a situação de pessoas que se
recusavam a observar a verdade em virtude do medo de sair de sua zona
de conforto. Fora da alusão, a realidade brasileira caracteriza-se com a
mesma problemática no que diz respeito aos caminhos para combater o
sedentarismo. Diante dessa perspectiva, percebe-se a consolidação de
C9 um grave problema, em virtude da formação familiar e da falta de
conhecimento.
D3 Em primeira análise, a formação familiar mostra-se como um dos
desafios à resolução do problema. De acordo com o sociólogo Talcott
EF4 Parsons, a família é uma máquina que produz personalidades humanas.
Por essa ótica, a problemática do sedentarismo apresenta-se como um
pensamento passado de geração em geração, o que dificulta seu
extermínio por forças externas, já que o problema encontra-se dentro das
casas das pessoas brasileiras. Dessa forma, para combater o sedentarismo
no Brasil, os caminhos devem estar centrados, inicialmente, na mudança
de mentalidade das famílias.
Outro ponto relevante, nessa temática, é a falta de conhecimento.
D7 Nesse sentido, o filósofo Schopenhauer defende que os limites do campo
EF5 de visão de uma pessoa determinam seu entendimento a respeito do
mundo. Isso justifica outra causa do problema: se as pessoas não têm
acesso à informação séria sobre sedentarismo, sua visão será limitada, o
que dificulta a erradicação do problema. Assim, os caminhos para
combater o sedentarismo devem estar centrados, também, na busca por
informação de qualidade sobre o tema.
G5 Torna-se imperativo, então, desenvolver medidas que ajam sobre o
problema. Para que isso ocorra, o MEC juntamente o Ministério da Cultura
H2 devem desenvolver palestras em escolas a serem webconferenciadas nas
redes sociais desses órgãos, por meio de entrevistas com vítimas do
problema e especialistas no assunto, com o objetivo de trazer mais
lucidez sobre o tema. Além disso, nesses eventos, é preciso discutir o
papel da família e da busca por informações coerentes no combate ao
sedentarismo, a fim de erradicar esse problema. Dessa maneira, que o
I7 sedentarismo permaneça no passado brasileiro.
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REDAÇÃO CORINGA TEMA: TRÁFICO DE PESSOAS
Redação 19
AB1 A Declaração Universal dos Direitos Humanos, de 1948, defende a
manutenção do respeito entre os povos de uma mesma nação. No
entanto, no cenário brasileiro atual, observa-se justamente o contrário,
quanto à questão do tráfico de pessoas. Dessa forma, observa-se que o
C10 combate ao tráfico de pessoas no Brasil reflete um cenário desafiador,
seja em virtude da falta de conhecimento, seja pela lenta mudança na
mentalidade social.
D3 Em primeira análise, a falta de conhecimento mostra-se como um dos
desafios à resolução do problema. Nesse sentido, o filósofo Schopenhauer
EF5 defende que os limites do campo de visão de uma pessoa determinam
seu entendimento a respeito do mundo. Isso justifica outra causa do
problema: se as pessoas não têm acesso à informação séria sobre o
combate ao tráfico de pessoas, sua visão será limitada, o que dificulta a
erradicação do problema.
D3 Além do mais, ressalte-se que a lenta mudança na mentalidade social
também configura-se como um entrave no que tange à questão dos
EF7 desafios para combater o tráfico de pessoas no Brasil. Conforme
Durkheim, o fato social é a maneira coletiva de pensar. Sob essa lógica, é
possível perceber que a questão do combate ao tráfico de pessoas é
fortemente influenciada pelo pensamento coletivo, uma vez que, se as
pessoas crescem inseridas em um contexto social opressor, a tendência é
adotar esse comportamento também, o que torna sua solução ainda mais
complexa.
G5 Torna-se imperativo, então, desenvolver medidas que ajam sobre o
problema. Para que isso ocorra, o MEC juntamente o Ministério da Cultura
H2 devem desenvolver palestras em escolas a serem webconferenciadas nas
redes sociais desses órgãos, por meio de entrevistas com vítimas do
problema e especialistas no assunto, com o objetivo de trazer mais
lucidez sobre o tema. Além disso, nesses eventos, é preciso discutir a
importância do conhecimento e da busca de informações sérias no
combate ao tráfico de pessoas no Brasil, a fim de erradicar esse problema.
I1 Por fim, é preciso que a comunidade brasileira olhe para a problemática
com mais empatia, pois, como descreveu o poeta Leminski: "Em mim, eu
vejo o outro".
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REDAÇÃO CORINGA TEMA: VACINAÇÃO
Redação 20
AB4 O mito da caverna, de Platão, descreve a situação de pessoas que se
recusavam a observar a verdade em virtude do medo de sair de sua zona
de conforto. Fora da alusão, a realidade brasileira caracteriza-se com a
mesma problemática no que diz respeito aos desafios para a
popularização da vacinação. Nesse sentido, é preciso que estratégias
C6 sejam aplicadas para alterar essa situação, que possui um legado histórico
e é sustentada pela falta de conhecimento.
D7 A princípio, o legado histórico caracteriza-se como um complexo
dificultador. De acordo com o pensamento de Claude Lévi-Strauss, só é
EF1 possível interpretar adequadamente as ações coletivas por meio do
entendimento dos eventos históricos. Nesse sentido, os desafios à
popularização da vacinação, mesmo que fortemente presentes no século
XXI, apresentam raízes intrínsecas à história brasileira, como por exemplo,
a Revolta da Vacina, ocorrida no Rio de Janeiro, no início do século XX,
fator que dificulta ainda mais sua resolução.
Além disso, os desafios para a popularização da vacinação no Brasil
D1
encontram terra fértil na falta de conhecimento da população. Nesse
EF5 sentido, o filósofo Schopenhauer defende que os limites do campo de
visão de uma pessoa determinam seu entendimento a respeito do mundo.
Isso justifica outra causa do problema: se as pessoas não têm acesso à
informação séria sobre vacinação, sua visão será limitada, o que se torna
um desafio à popularização desta.
É evidente, portanto, que tais entraves precisam ser solucionados. Para
G3 que isso ocorra, o MEC, juntamente o Ministério da Cultura, devem
H2 desenvolver palestras em escolas para alunos, pais e funcionários, a
serem webconferenciadas nas redes sociais desses órgãos, por meio de
entrevistas com especialistas no assunto, com o objetivo de trazer mais
lucidez sobre o tema. Além disso, nesses eventos, é preciso discutir a
importância da vacinação para a sociedade brasileira, a fim de erradicar
esses desafios. Por fim, é importante que o povo brasileiro se encare
como responsável pelo problema, pois, de acordo com Platão, o primeiro
I6 passo para mover o mundo é mover a si mesmo.
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REDAÇÃO CORINGA TEMA: VIOLÊNCIA OBSTÉTRICA
Redação 21
AB6 São Tomás de Aquino defendeu que todas as pessoas precisam ser
tratadas com a mesma importância. Porém, a questão da violência
obstétrica contraria o ponto de vista do filósofo, uma vez que, no Brasil,
isso não ocorre. Com efeito, evidencia-se a necessidade de promover
C7 melhorias no que tange à questão da importância em debater esse tema,
que persiste influenciado por questões socioculturais, além do receio de
denunciar.
D6 Deve-se pontuar, de início, que as questões socioculturais configuram-
se como um grave empecilho no que diz respeito ao debate sobre
EF7 violência obstétrica no Brasil. Conforme Durkheim, o fato social é a
maneira coletiva de pensar. Sob essa lógica, é possível perceber que a
pouca importância atribuída às discussões sobre o tema é fortemente
influenciada pelo pensamento coletivo, uma vez que, se as pessoas
crescem inseridas em um contexto intolerante/opressor, a tendência é
adotar esse comportamento também.
Em consequência disso, surge a questão do receio de denunciar. O
D9
imperativo categórico, de Kant, preconiza que o indivíduo deve agir
EF9 apenas segundo a máxima que gostaria de ver transformada em lei
universal. No entanto, no que tange à questão da violência obstétrica, há
uma lacuna no dever moral quanto ao exercício da denúncia. Assim, o
debate sobre o tema, que seria uma solução para o problema, não
encontra espaço para ocorrer entre gestantes e mães.
Logo, medidas estratégicas são necessárias para alterar esse cenário.
G4 Faz-se necessário, portanto, que o Ministério da Justiça em parceria com
H9 as mídias de grande acesso divulguem amplamente os canais de
denúncia, tanto via telefone, quanto online, por meio de publicações nas
redes sociais e transmissões ao vivo, esclarecendo a importância das
denúncias e a possibilidade de fazê-lo anonimamente. Nessas
transmissões seria viável convidar voluntárias que foram beneficiadas pelo
exercício da denúncia a relatarem sua experiência, a fim de desmistificar e
superar o receio de denunciar que muitas mulheres que sofreram
I2 violência obstétrica têm. Dessa forma, o Brasil poderá superar a violência
obstétrica.
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REDAÇÃO CORINGA TEMA: HOMOFOBIA
Redação 22
AB2 De acordo com Aristóteles, "A base da sociedade é a justiça". Entretanto,
o contexto do Brasil do século XXI contraria-o, uma vez que a homofobia
demonstra-se como uma questão de injustiça, o que desestrutura a base
da sociedade brasileira. Nesse sentido, é preciso buscar caminhos para
C6 combater essa situação, que é influenciada pelo legado histórico e pela
falta de conhecimento.
D2 Convém ressaltar, a princípio, que o legado histórico é um fator
determinante para a persistência do problema. De acordo com o
EF1 pensamento de Claude Lévi-Strauss, só é possível interpretar
adequadamente as ações coletivas por meio do entendimento dos
eventos históricos. Nesse sentido, a homofobia, mesmo que fortemente
presente no século XXI, apresenta raízes intrínsecas ao passado brasileiro,
o que dificulta ainda mais sua resolução. Sendo assim, um dos caminhos
para combater a homofobia no Brasil é a compreensão de que tal
preconceito não deve persistir, mas permanecer no passado.
Outro ponto relevante, nessa temática, é a falta de conhecimento.
D7
Nesse sentido, o filósofo Schopenhauer defende que os limites do campo
EF5 de visão de uma pessoa determinam seu entendimento a respeito do
mundo. Isso justifica outra causa do problema: se as pessoas não têm
acesso à informação séria sobre homofobia, sua visão será limitada, o que
dificulta a erradicação do problema. Portanto, um caminho para o
combate à problemática no Brasil é incentivar a população a buscar
informações de fontes confiáveis, e assim, conhecer seriamente o
problema.
G5 Torna-se imperativo, então, desenvolver caminhos que ajam sobre o
problema. Para que isso ocorra, o MEC, juntamente o Ministério da Cultura,
H2 devem desenvolver palestras em escolas a serem webconferenciadas nas
redes sociais desses órgãos, por meio de entrevistas com vítimas do
problema e especialistas no assunto, com o objetivo de trazer mais
lucidez sobre o tema. Além disso, nesses eventos, é preciso discutir a
influência histórica e a busca por informações sérias no combate à
homofobia.
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REDAÇÃO CORINGA TEMA: QUESTÃO INDÍGENA
Redação 23
AB5 A valorização da cultura e do espaço dos indígenas encontra, no Brasil,
uma série de empecilhos. Essa constatação pode ser comprovada por
meio de dados divulgados pelo IBGE, os quais demonstram que o número
de indígenas no país, em 2010, chega a menos de 900 mil e que grande
parte das crianças não utiliza mais sua língua nativa. Diante dessa
C9 perspectiva, percebe-se a consolidação de um grave problema, em
virtude da lenta mudança na mentalidade social e da impunidade.
D6 Deve-se pontuar, de início, que a lenta mudança da mentalidade social
configura-se como um grave empecilho no que diz respeito à valorização
EF7 da cultura dos indígenas no Brasil. Conforme Durkheim, o fato social é a
maneira coletiva de pensar. Sob essa lógica, é possível perceber que a
desvalorização da cultura indígena no Brasil é fortemente influenciada
pelo pensamento coletivo, uma vez que, se as pessoas crescem inseridas
em um contexto social intolerante/opressor/injusto, a tendência é adotar
esse comportamento também, o que torna sua solução ainda mais
complexa.
Além disso, a impunidade é uma barreira no que tange à questão da
D8 valorização dos espaços dos indígenas brasileiros. Nessa perspectiva, a
EF6 máxima de Martin Luther King de que "a injustiça num lugar qualquer é
uma ameaça à justiça em todo lugar" cabe perfeitamente, pois muitos
indígenas perdem seus espaços para fazendeiros e para o agronegócio,
sem a possibilidade de efetivar seus direitos. Desse modo, tem-se como
consequência a generalização da injustiça no que tange à valorização e
demarcação desses espaços.
Logo, é necessário que as prefeituras, em parceria com o governo do
H7 estado, proporcionem a criação de oficinas educativas, a serem
desenvolvidas nas semanais culturais dos colégios estaduais. Esses
eventos podem ser organizados por meio de atividades práticas, como
dramatizações, dinâmicas e jogos, de modo a proporcionar a visualização
do assunto, além de palestras de sociólogos que orientem sobre a
valorização da cultura e dos espaços indígenas para os jovens e suas
famílias, com embasamento científico, a fim de efetivar a elucidação da
população sobre o tema.
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REDAÇÃO CORINGA TEMA: TRABALHO ESCRAVO
Redação 24
AB7 A partir da Revolução Industrial, diversos povos passaram por profundas
transformações não só econômicas como, principalmente, sociais. Embora
a sociedade brasileira atual apresente contornos específicos, ainda é
possível visualizar o legado presente na questão da persistência do
trabalho escravo. Nesse sentido, é preciso que estratégias sejam
C6 aplicadas para alterar essa situação, que possui como características a
falta de legislação e a impunidade.
D6 Deve-se pontuar, de início, que a falta de legislação configura-se como
um grave empecilho no que diz respeito à persistência do trabalho
EF2 escravo na sociedade moderna. Segundo Umberto Eco, "Para ser
tolerante é preciso fixar os limites do intolerável". Nesse sentido, percebe-
se uma lacuna, explicitada pela falta de uma legislação adequada. Assim,
sem base legal, ações de remediação são impossibilitadas, o que acaba
por agravar ainda mais a questão do trabalho escravo na sociedade
moderna.
D6 Vale ressaltar, também, que a persistência do trabalho escravo no país
evidencia a impunidade. Nessa perspectiva, a máxima de Martin Luther
EF6 King de que "a injustiça num lugar qualquer é uma ameaça à justiça em
todo lugar" cabe perfeitamente. Desse modo, tem-se como consequência
a generalização da injustiça e a prevalência do sentimento de insegurança
coletiva no que tange à questão do trabalho escravo.
Portanto, para que o trabalho escravo deixe de fazer parte da realidade
G1
brasileira, medidas precisam ser tomadas. É fundamental, portanto, a
H3 criação de projetos de lei que contemplem a questão da persistência do
trabalho escravo na sociedade moderna, pelas comissões da Câmara e do
Senado, em parceria com consultas públicas. Tais consultas devem ser
amplamente divulgadas nas redes sociais, para o público em geral ter
acesso e se posicionar. Além disso, em tais consultas, seria viável
disponibilizar para download uma cartilha em PDF que contemple os
detalhes da lei proposta, para que o problema do trabalho escravo não só
ganhe respaldo legal, como também o faça de maneira consciente por
I10 parte da população. A partir dessas ações, espera-se promover a
construção de um Brasil melhor.
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REDAÇÃO CORINGA TEMA: SAÚDE MENTAL
Redação 25
AB4 O mito da caverna, de Platão, descreve a situação de pessoas que se
recusavam a observar a verdade em virtude do medo de sair de sua zona
de conforto. Fora da alusão, a realidade brasileira caracteriza-se com a
mesma problemática, no que diz respeito ao tabu que se atribui à questão
da saúde mental. Nesse contexto, torna-se evidente a falta de legislação,
C8 bem como a formação familiar.
D10 Mormente, ao analisar o tabu que se atribui à saúde mental por um
prisma de insuficiência legislativa, nota-se forte influência desse fator na
EF2 problemática. Segundo Umberto Eco, "Para ser tolerante é preciso fixar os
limites do intolerável". Nesse sentido, percebe-se uma lacuna, explicitada
pela falta de uma legislação adequada. Assim, sem base legal, ações de
remediação são impossibilitadas, o que acaba por agravar ainda mais a
questão de se atribuir o status de “tabu” a um tema tão relevante para a
sociedade: a saúde mental.
D7 Outro ponto relevante, nessa temática, é a formação familiar. De acordo
com o sociólogo Talcott Parsons, a família é uma máquina que produz
EF4 personalidades humanas. Por essa ótica, a problemática da persistência
da saúde mental como um tabu para a sociedade apresenta-se como um
pensamento passado de geração em geração, o que dificulta seu
extermínio por forças externas, já que o problema encontra-se dentro das
casas das pessoas brasileiras e estende-se por uma longa linha do tempo.
Sendo assim, é indispensável a adoção de medidas capazes de
G6
assegurar a resolução do problema. É fundamental, portanto, a criação de
H5 ações que popularizem o efeito que os antepassados têm sobre a forma
de pensar da sociedade atual, pelo Ministério da Cultura, em parceria com
o Ministério Público. Tais ações devem se dar por meio de vídeos nas
redes sociais sobre a responsabilidade e a importância que a família tem
na formação de uma opinião coletiva e dos indivíduos enquanto seres
singulares, além de relatos de experiência, dados estatísticos, visando a
quebra de paradigmas socialmente alimentados, principalmente, os
I8 atribuídos à saúde mental. Dessa forma, talvez, o universo mítico da
caverna permaneça apenas na ficção.
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REDAÇÃO CORINGA TEMA: O PAPEL DO IDOSO
Redação 26
AB9 O artigo 5º, da Constituição Federal de 1989, defende o direito pleno de
qualquer cidadão. No entanto, percebe-se uma lacuna na garantia desse
direito na questão do idoso, o que, além de grave, torna-se um problema
inconstitucional. Diante dessa perspectiva, percebe-se a consolidação de
C9 um grave problema, em virtude da lenta mudança na mentalidade social e
do individualismo.
D7 A princípio, a lenta mudança na mentalidade social caracteriza-se como
um complexo dificultador. Conforme Durkheim, o fato social é a maneira
EF7 coletiva de pensar. Sob essa lógica, é possível perceber que a questão do
descaso acerca das necessidades e direitos dos idosos brasileiros é
fortemente influenciada pelo pensamento coletivo, uma vez que, se as
pessoas crescem inseridas em um contexto social
intolerante/opressor/injusto, a tendência é adotar esse comportamento
também, o que torna sua solução ainda mais complexa.
D1 Além disso, a não compreensão das necessidades dos idosos brasileiros
encontra terra fértil na questão do individualismo. Na obra "Modernidade
EF8 Líquida", Zygmunt Bauman defende que a pós-modernidade é fortemente
influenciada pelo individualismo. A tese do sociólogo pode ser observada
de maneira específica na realidade brasileira, no que tange às questões
legais e sociais dos idosos. Em virtude disso, há, como consequência, a
falta de empatia, pois, para se colocar no lugar do outro, é preciso deixar
de olhar apenas para si. Essa liquidez que influi sobre a questão da
população mais velha, funciona como um forte empecilho para sua
resolução.
Por tudo isso, faz-se necessária uma intervenção pontual no problema.
G9 Então, é preciso que o Ministério da Educação, em parceria com o
H8 Conselho Federal de Psicologia do Brasil, desenvolvam "workshops", em
escolas, sobre a importância da empatia para o enfrentamento de
problemas sociais e para o equilíbrio da sociedade. Tais atividades devem
ser direcionadas aos alunos do Ensino Médio, porém, o evento pode ser
aberto à comunidade. Além disso, podem ser ofertadas atividades
práticas, como dinâmicas e dramatizações, a fim de tratar o tema de forma
lúdica, para que a empatia seja uma prática presente em situações de
desrespeito e desvalorização ao idoso na sociedade brasileira.
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REDAÇÃO CORINGA TEMA: CRISE HÍDRICA
Redação 27
AB5 A crise hídrica encontra, no Brasil, uma série de empecilhos. Essa
constatação pode ser comprovada por meio de dados divulgados pela
SABESP, os quais demonstram que o número percentual da reserva de
água no sistema Cantareira reduziu quase 100% num período de cinco
C5 anos. Nesse contexto, a crise hídrica é um desafio no Brasil e persiste
devido não só às questões políticas, mas também ao receio de denunciar.
D4 Sob esse viés, pode-se apontar como um empecilho à consolidação de
uma solução, as questões políticas. Conforme Aristóteles, a política tem
EF3 como função preservar o afeto entre as pessoas de uma sociedade.
Contrariamente, no Brasil, a crise hídrica não encontra o respaldo político
necessário para ser solucionada, o que dificulta a resolução do problema.
Sendo assim, os governantes devem voltar seu olhar à questão, a fim de
propor medidas que solucionem o problema.
D2 Outrossim, o receio de denunciar ainda é um grande impasse para a
resolução da problemática. Nessa perspectiva, o imperativo categórico, de
EF9 Kant, preconiza que o indivíduo deve agir apenas segundo a máxima que
gostaria de ver transformada em lei universal. No entanto, no que tange à
questão da crise hídrica, há uma lacuna no dever moral quanto ao
exercício da denúncia, já que a população, ao invés de denunciar
precocemente a situação hídrica de sua cidade, ou algum fator que
contribua para a persistência desse problema, não o faz como solução.
É evidente, portanto, que tais entraves precisam ser solucionados.
G3
Logo, é necessário que as famílias, em parceria com a liderança dos
H4 bairros, exijam do poder público o cumprimento do direito constitucional
de proteção aos recursos hídricos. Essa exigência deve se dar por meio da
produção coletiva de ofícios e cartas de reclamação, com a descrição de
relatos de pessoas da comunidade que sofrem com esse problema, a
serem entregues nas prefeituras, para que os princípios constitucionais
sejam cumpridos. A partir dessas ações, espera-se promover uma
I10
melhora no que tange à questão da crise hídrica brasileira.
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REDAÇÃO CORINGA TEMA: ARTE URBANA
Redação 28
AB3 Afronta à liberdade de expressão. Desvalorização da arte. Preconceito.
Essas são questões que caracterizam o problema da arte urbana na
sociedade brasileira, uma vez que estas manifestações artísticas,
características da nossa modernidade, são alvo de criminalização. Nesse
C6 sentido, é preciso que estratégias sejam aplicadas para alterar essa
situação, que enfrenta a má influência midiática e questões socioculturais.
D1 Em primeiro plano, é preciso atentar para a má influência midiática
presente na questão. Conforme Pierre Bourdieu, o que foi criado para ser
EF10 instrumento de democracia não deve ser convertida em mecanismo de
opressão. Nessa perspectiva, pode-se observar que a mídia, em vez de
promover debates que elevem o nível de informação da população,
influencia na consolidação do problema, salientando a equivocada
imagem de que arte urbana é crime.
D6 Vale ressaltar, também, que a criminalização da arte urbana no país
evidencia questões socioculturais. Conforme Durkheim, o fato social é a
EF7 maneira coletiva de pensar. Sob essa lógica, é possível perceber que a
questão da arte urbana, e sua perspectiva como crime, é fortemente
influenciada pelo pensamento coletivo, uma vez que, se as pessoas
crescem inseridas em um contexto social intolerante/opressor/injusto, a
tendência é adotar esse comportamento também, o que torna sua
solução ainda mais complexa.
Logo, medidas estratégicas são necessárias para alterar esse cenário.
G4
Assim, é necessário que as prefeituras, em parceria com o governo do
H7 estado, proporcionem a criação de oficinas educativas, a serem
desenvolvidas nas semanais culturais dos colégios estaduais. Esses
eventos podem ser organizados por meio de atividades práticas, como
dramatizações, dinâmicas e jogos, de modo a proporcionar a visualização
do assunto, além de palestras de sociólogos que orientem o real status da
arte urbana para os jovens e suas famílias, com embasamento científico, a
fim de efetivar a elucidação da população sobre o tema. Dessa maneira, é
I7 possível que o problema da criminalização da arte urbana permaneça no
passado brasileiro.
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REDAÇÃO CORINGA TEMA: CONSUMO DE DROGAS
Redação 29
AB8 Em "O Auto da Barca do Inferno", Gil Vicente, o pai do teatro português,
tece uma crítica ao comportamento vicioso do século XVI. Fora da ficção,
o Brasil do século XXI demonstra as mesmas conotações no que se refere
à persistência do consumo de drogas por jovens. Diante dessa
C9 perspectiva, percebe-se a consolidação de um grave problema, em
virtude da impunidade e da má influência midiática.
D9 É indubitável, nesse contexto, que a questão da impunidade esteja
entre as causas do problema. A máxima de Martin Luther King de que "a
EF6 injustiça num lugar qualquer é uma ameaça à justiça em todo lugar" cabe
perfeitamente, pois o consumo de drogas por jovens é encoberto por
adultos e pelos próprios adolescentes, que não sofrem as consequências
desses atos. Desse modo, tem-se como decorrência a persistência do
consumo de drogas lícitas e ilícitas, que pode acarretar em problemas de
saúde e até mesmo em dependência química.
D6 Vale ressaltar, também, que a persistência do consumo de drogas por
jovens no país evidencia a má influência midiática. Conforme Pierre
EF10 Bourdieu, o que foi criado para ser instrumento de democracia não deve
ser convertida em mecanismo de opressão. Nessa perspectiva, pode-se
observar que a mídia, em vez promover debates que elevem o nível de
informação dos jovens sobre o consumo de drogas, influencia na
persistência do problema.
Portanto, para que a persistência do consumo de drogas por jovens
G1
deixe de fazer parte da realidade brasileira, medidas precisam ser
H6 tomadas. Para esse fim, é necessário que o Ministério da Justiça e o
Ministério da Saúde, juntos, realizem ações de punição, fiscalização e de
atendimento psicológico aos jovens. Enquanto este se daria em postos de
saúde por meio de acompanhamento de um profissional especializado,
aquele aconteceria por meio da aplicação de multas e punições,
realizadas pela Polícia Federal, a adultos e aparelhos midiáticos, que
incentivem o consumo de tais substâncias pelos jovens. Dessa forma, o
I2 Brasil poderá superar o consumo precoce de drogas.
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REDAÇÃO CORINGA TEMA: HIV
Redação 30
AB5 A erradicação do HIV e da AIDS encontra, no Brasil, uma série de
empecilhos. Essa constatação pode ser comprovada por meio de dados
divulgados pela Revista Galileu, os quais demonstram que o número de
novos casos pouco variou desde 2005, o que não é apropriado, pois os
números deveriam diminuir a partir do surgimento de novas medidas
preventivas e da crescente onda de informações disponíveis. Nesse
C5 contexto, a erradicação do HIV e da AIDS é um desafio no Brasil e persiste
devido, não só ao legado histórico, mas também à base educacional.
Em primeiro plano, é preciso atentar para o legado histórico presente na
D1
questão. De acordo com o pensamento de Claude Lévi-Strauss, só é
EF1 possível interpretar adequadamente as ações coletivas por meio do
entendimento dos eventos históricos. Nesse sentido, os desafios para a
erradicação do HIV e da AIDS, mesmo que fortemente presentes no
século XXI, apresentam raízes intrínsecas ao passado brasileiro, o que
dificulta ainda mais sua resolução.
Outro ponto relevante, nessa temática, é a base educacional. Nesse
D7
sentido, o filósofo Schopenhauer defende que os limites do campo de
EF5 visão de uma pessoa determinam seu entendimento a respeito do mundo.
Isso justifica outra causa do problema: se as pessoas não têm acesso à
informação séria sobre HIV e AIDS, sua visão será limitada, o que dificulta
a erradicação do problema.
É evidente, portanto, que tais entraves precisam ser solucionados. Para
que isso ocorra, o MEC juntamente o Ministério da Cultura devem
G6 desenvolver palestras em escolas a serem webconferenciadas nas redes
H7 sociais desses órgãos, por meio de entrevistas com vítimas do problema e
especialistas no assunto, com o objetivo de trazer mais lucidez sobre o
tema. Além disso, nesses eventos, é preciso discutir a importância do
rompimento de paradigmas históricos no combate à HIV e AIDS, a fim de
erradicar esse problema. A partir dessas ações, espera-se promover uma
melhora no que tange à questão da erradicação do HIV e da AIDS na
I3 população brasileira.
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Então é isso!
Espero ter te ajudado a chegar mais
perto da redação nota mil.
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1ª edição | 2018
PRODUÇÃO E DIAGRAMAÇÃO
LUMA DITRICH
COLABORAÇÃO E REVISÃO
CAROLINE CARDOSO
PROIBIDO COMPARTILHAMENTO
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