As 14 Escolas Literárias
As 14 Escolas Literárias
As 14 Escolas Literárias
As primeiras escolas literárias tiveram início no Brasil durante o século XVI. Alguns
cronistas iniciaram as escrituras desse segmento, descrevendo sobre o país no momento
em que foi recém descoberto e passava por processo de colonização.
A literatura brasileira tem pouco mais de quinhentos anos. As escolas literárias surgiram
no continente europeu e lá já são milenares. No Brasil o processo foi mais tardio. O
primeiro momento em que as escolas literárias começaram a construção de conteúdo foi
a partir do Quinhentismo, quando aconteceram todas as manifestações do século XVI.
As escolas literárias no Brasil são divididas em dois grandes momentos: a Era Colonial
e a Era Nacional. Esses dois períodos ficaram marcados e separados pela emancipação
política do Brasil.
Humanismo – Esse período retrata o que o próprio nome diz: o homem e a sua
valorização. Surge mais atenção à natureza humana. A literatura mantém características
religiosas, mas vem pra dar atenção a uma das maiores criações de Deus, a humanidade.
Na Itália, destacam-se grandes artistas como: Dante Alighieri autor da Divina Comédia,
Giovanni Bocaccio e Francesco Petrarca. Em Portugal, destaca-se o teatro do poeta de
Gil Vicente autor de A Farsa de Inês Pereira.
Características do Classicismo:
• Universalismo
• Racionalismo
• Antropocentrismo
• Paganismo
• Neoplatonismo
• Referência à cultura grega
Arcadismo – Essa escola literária vem com a proposta de conectar o homem à natureza
através da arte. Sua essência é baseada no resgate da antiguidade clássica, que não
separava a arte da técnica. O processo não estaria ligado diretamente a habilidade, mas
sim ao saber fazer, e isso difundia-se.
Realismo – Primeiro ideal que aponta o homem como fruto do meio. Esse movimento
critica o capitalismo, a valorização extrema ao dinheiro, e busca descrever o homem de
forma real, como um ser que tem qualidades e defeitos. Entende-se que nem sempre o
mal faz parte do homem, mas sim do estimulo que ele recebe do meio.
Parnasianismo – Marcado por uma arte rebuscada e uma linguagem singular e mais
refinada, essa escola literária produzia rimas ricas. O parnasianismo é uma contradição
ao romantismo, ele busca retratar a realidade dos fatos sem enfeites e possibilidades. Os
poetas deixam de lado a emoção e a própria interpretação sobre os fatos, analisando de
uma maneira mais imparcial. A estética é muito valorizada nessa escola.
Simbolismo – Essa é uma época onde os conceitos de todas as escolas citadas começam
a se dissolver, já introduzindo o pré-modernismo. O simbolismo busca uma série de
novos conceitos sociais como a fé, a religião, as crenças.
Características gerais:
Pré Modernismo –Na busca por esses novos conceitos, o período foi marcado por
pensamentos convergentes, ecléticos, mas ainda sem nada formado. Notava-se um
esforço dos escritores e artistas da época em se tornarem mais modernos, porém os
perfis ainda eram muito engessados. Essa escola ficou entre o conservadorismo e a
renovação.
Principais autores: Augusto dos Anjos, Coelho Neto, Euclides da Cunha, Graça
Aranha, Lima Barreto, Monteiro Lobato e Raul de Leoni.
Modernismo – Entre as escolas literárias essa foi uma das que iniciaram com maior
marco e com maior traço característico de sua essência. Marcada pelo início da semana
de arte moderna, em 1922, o modernismo deu uma nova cara a linguagem, com muita
liberdade de criação sem apego ao passado. Um novo conceito artístico também surgiu.
Os artistas que mais exploraram essas possibilidades do modernismo foram Carlos
Drummond de Andrade e João Cabral de Melo Neto (um mais lírico, outro mais
objetivo, concreto), pelos romancistas de 30, na prosa intimista de Clarice Lispector.
Principais autores: Principais autores: Cristóvão Tezza, Chico Buarque, João Gilberto
Noll, Bernardo Carvalho, Dias Gomes, Gianfrancesco Guarnieri e Caio Fernando
Abreu.